Previdência
- Clipping de Notícias - 07.06.2011
Notícias dos principais jornais sobre
o segmento de Previdência em seu e-mail diariamente
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O Dia da Previdência - Nossa Leitura
Educação Previdenciária. Os fundos de pensão foram chamados para o desenvolvimento de um projeto institucional que compatibiliza o perfil dos planos de previdência com a necessidade de maior e melhor entendimento dos participantes sobre o que de melhor pode ser estabelecido pelo sistema financeiro e previdenciário para o seu futuro. O Sistema todo se mobiliza com ações voltadas a atender este importante processo de desenvolvimento da poupança e previdência de nosso país. Dentro deste relevante contexto o AssPreviSite se propõe a oferecer um canal suplementar as iniciativas das EFPCs de formar uma nova cultura previdenciária de seus participantes e dos próprios funcionários da(s) patrocinadora(s). Já somos parceiros de quase 20 entidades num trabalho que já vem sendo realizado a mais de um ano. Solicite demonstração deste canal informativo complementar as suas estratégias de educação previdenciária, sem qualquer compromisso, pelo e-mail assprevisite1@uol.com.br
O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 1,5830, com alta de 0,44% em relação ao fechamento da sexta-feira. Na Bolsa de Valores de S.Paulo o Ibovespa fechou a segunda-feira em queda de 1,98%, com o volume financeiro no patamar de R$ 6 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York fechou o dia em queda de 0,50% e a Nasdaq caiu 1,11%,.
AssPreviSite
Sistema
brasileiro tem maior crescimento do mundo
Nos últimos dez anos,
o mercado brasileiro de fundos de pensão foi o que mais cresceu
entre o grupo dos 13 maiores mercados do mundo, seguido pela Austrália
e África do Sul, concluiu o Estudo Global de Ativos dos Fundos de
Pensão 2011, da consultoria Towers Watson.
Segundo a pesquisa, em 2010,
os US$ 26,496 trilhões de ativos administrados pelos 13 maiores
mercados de fundos de pensão do mundo aumentaram em média
12%, cinco pontos percentuais abaixo dos 17% observados em 2009. A relação
entre ativos e Produto Interno Bruto (PIB) cresceu de 71% em 2009, para
76% em 2010. Apesar da evolução, o percentual ficou ainda
abaixo dos 78% de 2007, um ano antes da crise econômica de proporção
global. No Brasil, os US$ 342 bilhões de ativos administrados por
369 fundos de pensão correspondiam, em 2010, a 17% do PIB nacional.
A PREVI, maior fundo de
pensão da América Latina, tem peso significativo na performance
brasileira dos fundos de pensão. Sozinha, de 2000 a 2010, rendeu
633,78%, bem acima da meta atuarial de 352,51%, bem como dos indicadores
Ibovespa, que rendeu 305,50% e da Taxa Média Selic, com 389,35%.
A Towers Watson aponta,
ainda, que há uma clara tendência mundial de estabelecimento
de fundos de Contribuição Definida (CD), mas que, no entanto,
os ativos dos planos de Benefício Definido (BD) são ainda
muito mais expressivos. Esse fato ilustra bem o que acontece na própria
PREVI, que tem como plano aberto a novas adesões o PREVI Futuro,
que cresce exponencialmente com uma taxa média de 91% de adesão
e que acumula, em pouco mais de dez anos, um patrimônio R$ 2,3 bilhões.
Já o Plano 1, o mais antigo, fechado para novas adesões desde
1998, acumula o maior patrimônio administrado pela Entidade, de R$
152 bilhões. Entre os 13 maiores mercados de fundos de pensão
do mundo, nos últimos dez anos houve um aumento de nove pontos percentuais
de planos CD, que passaram de 35% em 2000 para 44% do total de planos em
2010.
Já com relação
à valorização do patrimônio, os planos CD apresentaram
desempenho maior do que os planos BD. De 2000 a 2010, os planos CD tiveram
uma performance de 7,5% ao ano, bem acima da média de 2,9% dos planos
BD. Apesar de ter um total de ativos bem menor do que o Plano 1, o PREVI
Futuro tem um patrimônio bem representativo. Se fosse considerado
um fundo de pensão, estaria classificado entre os 34 maiores do
Brasil.
A Towers Watson é
uma empresa global, referência em serviços profissionais,
com foco em gerenciamento efetivo de pessoas, riscos e finanças.
(Previ/AssPreviSite)
Quem
tem medo da transparência?
Diz um velho ditado que
as coisas aparecem de onde menos se espera. Nos últimos dias, o
dito popular mostrou sua atualidade.
Estamos falando da Resolução
CNPC nº 5, de 18.04.2011, que alterou alguns poucos artigos da Resolução
CGPC 8. A nova redação permite que, nas entidades de previdência
sujeitas à Lei Complementar 109, as alterações estatutárias
e regulamentares podem ser encaminhadas à análise da PREVIC
com a comprovação de que foi dada ciência aos patrocinadores
e instituidores do inteiro teor das mudanças, com prazo de resposta
entre 30 e 60 dias para sua manifestação.
Por sugestão da ANAPAR,
foi introduzida a exigência de que as entidades comuniquem aos participantes
e assistidos o inteiro teor das mudanças com antecedência
mínima de 60 dias do envio das alterações para aprovação
da PREVIC. A comunicação pode ser feita através de
um dos meios de comunicação usualmente utilizados pela entidade
de previdência.
O objetivo da nova exigência
é permitir que os participantes tomem conhecimento prévio
das alterações introduzidas no estatuto de sua entidade ou
no seu plano de benefícios, já que muitas vezes estas alterações
são feitas à sua revelia. É muito comum os participantes
tomarem conhecimento de alterações profundas nos planos de
benefícios somente após sua aprovação pela
PREVIC, principalmente nas entidades enquadradas na Lei Complementar 109.
Nestas, muitas vezes as mudanças atendem ao interesse exclusivo
das patrocinadoras, já que elas costumam indicar a maioria dos conselheiros
deliberativos e a totalidade dos diretores.
A nova redação
da resolução não exige que os participantes dêem
anuência às alterações estatutárias e
regulamentares, já que a competência para estas mudanças
é do conselho deliberativo da entidade. No entanto, nada impede
que os participantes saibam das mudanças antes de serem implantadas.
Desta maneira, eles podem manifestar sua discordância e procurar,
através de suas entidades de classe, negociar melhorias junto às
patrocinadoras. Afinal de contas, o plano de benefícios é
um contrato previdenciário entre duas partes – patrocinadores e
participantes – e uma entidade de previdência não deve alterar
este contrato à revelia das partes contratantes.
De onde menos se espera
– A Resolução CNPC foi aprovada por unanimidade, com a presença
e o voto dos representantes das entidades de previdência e dos patrocinadores
e instituidores. Mas coube a uma consultoria questionar a resolução,
avaliando que a publicidade prévia aos participantes prejudicaria
os próprios participantes, por “prejudicar o andamento dos processos”.
De onde menos se espera, veio o ataque a este pequeno avanço em
busca de maior transparência na relação das entidades
com seus participantes.
A consultoria em questão
é conhecida no mercado por desenhar planos de contribuição
definida meramente financeiros, sem benefícios de risco, com benefícios
calculados por tempo determinado ou por elevados percentuais de saldo de
conta, com planos de custeio prevendo módicas contribuições
de 1% sobre a remuneração do participante. Talvez, por isto
mesmo, seja desconfortável divulgar previamente aos participantes
planos sem nenhum caráter previdenciário... (Anapar)
Aposentadoria
no BB pode ir a R$ 81 mil
Executivos do Banco do Brasil
querem que a Previ triplique o atual teto do benefício, de R$ 27
mil. A meta é manter ganhos da ativa
Os dirigentes do Banco do
Brasil pretendem triplicar o teto de aposentadorias pagas pela Previ, o
bilionário fundo de pensão dos funcionários da instituição:
de R$ 27 mil para R$ 81 mil. Na prática, eles querem garantir como
benefício, após pendurarem as chuteiras, pelo menos o valor
que recebem atualmente na ativa, de até R$ 40 mil, que é
o salário do presidente do BB, Aldemir Bendine.
Tirarão proveito
das mudanças - se aprovadas - os 27 diretores, os nove vice-presidentes,
além do presidente. Porém, se seus vencimentos aumentarem
daqui para a frente, a aposentadoria também acompanhará a
correção, ou seja, o teto será elástico.
Conforme informações
obtidas pelo Correio, o limite atual de R$ 27 mil alcança até
o salário de gerente-geral. Todos os outros 37 cargos de direção
têm remuneração acima desse valor.
O pedido da diretoria do
BB foi encaminhado em abril deste ano à Superintendência Nacional
de Previdência Complementar (Previc), do Ministério da Previdência
Social, que regulamenta e fiscaliza o setor. Ainda não há
decisão do órgão, que já havia recebido esse
pedido no ano passado, mas o pleito foi retirado pelo comando do banco
estatal. A possibilidade de se triplicar o teto de R$ 27 mil já
causou reação dos dirigentes da Previ eleitos pelos empregados,
que são contra.
A aposentadoria paga pelo
maior fundo de pensão do país, que tem R$ 152 bilhões
em caixa, corresponde a 90% da média dos últimos 36 salários
mensais atualizados, após 30 anos de serviço, prazo válido
para homens e mulheres. O argumento dos altos executivos do banco, quase
todos, funcionários de carreira, é de que eles se aposentarão
com valor abaixo do que ganham na ativa, se mantido o atual teto de R$
27 mil, que foi fixado em 2008. O que, para eles, não é justo.
Divergências
Funcionário de carreira
há 29 anos, Aldemir Bendine está na presidência do
BB há dois anos com total apoio do ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Permanecendo mais um ano à frente da maior instituição
financeira da América Latina, terá direito a ter a aposentadoria
calculada sobre a remuneração atual, em torno de R$ 40 mil
por mês, caso a proposta de elevação do teto seja aprovada.
Hoje, seu benefício pago pela Previ seria de R$ 27 mil.
Os executivos do Banco do
Brasil alegam que poucos receberiam acima do limite atual, pois a média
de permanência nas diretorias, nas vice-presidências e na presidência
do BB é de dois anos, em média. Assim, não haveria
motivo para tanta revolta, na avaliação deles. Além
da aposentadoria da Previ, os empregados do BB recebem o benefício
do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), de até R$ 3.689,66,
uma vez que são contratados pelo regime celetista e contribuintes
obrigatórios da Previdência Social. Procurada, a Previ informou
que não se manifestará sobre o assunto "nesse momento". A
diretoria do BB também não quis comentar o tema.
Os demais funcionários
do banco não estão nada satisfeitos com a proposta de elevar
o teto das aposentadorias para até R$ 81 mil. Argumentam que nenhum
deles repassa recursos à Previ há três anos. Logo,
não têm direito de calcular a aposentadoria com base na remuneração
atual, já que não contribuíram sobre os valores mais
altos, enquanto ocuparam os cargos. O recolhimento, tanto da parte do empregado
quanto do patrocinador, o BB, foi suspenso por haver dinheiro demais no
caixa do fundo de pensão.
Distribuição
dos lucros
O patrimônio da Previ
atingiu R$ 152 bilhões após três anos seguidos de superavit,
ou seja, conseguiu rendimentos acima das metas atuariais definidas a cada
ano para pagamento dos benefícios a seus associados. Por isso, o
fundo de pensão começou a distribuir R$ 7,5 bilhões
dos resultados a 87 mil participantes ativos e 37 mil inativos. Serão,
na média, R$ 1.220 para cada um, ao longo de cinco anos. O Banco
do Brasil, como patrocinador da fundação, já recebeu
R$ 7,5 bilhões. (ANA D, ANGELO - Correio Braziliense)
Funcef:
Prêmio Destaque Agência Estado Projeções
A FUNCEF ganhou o prêmio
Destaque Agência Estado Projeções, nas categorias Top
Geral (10º lugar) e Top Básico (4º lugar), como instituição
que apresentou projeções de indicadores econômicos
mais próximas do efetivo resultado em 2010. A Fundação
foi a primeira entidade fechada de previdência complementar a ser
laureada nesta premiação, em que concorrem 90 grandes instituições
brasileiras entre bancos, gestores de recursos de terceiros, corretoras,
consultorias e instituições de ensino.
Os bons resultados obtidos
na FUNCEF nos últimos anos são fruto de projeções
econômicas assertivas. É possível planejar os investimentos
e alocar os recursos respaldados em números que refletem o comportamento
da economia no País, bem como prospectar oportunidades e definir
estratégias.
O presidente da FUNCEF,
Carlos Alberto Caser recebeu o prêmio desta 5ª edição,
no dia 1º de junho, em São Paulo. Também estiveram
presentes à cerimônia o diretor de Investimentos Demósthenes
Marques, o gerente de Macroalocação de Recursos e Cenários,
Reinaldo Soares de Camargo e o analista Marcelo Omati, bem como o presidente
do Banco Central, Alexandre Tombini.
Projeções
em 2011 – A equipe de profissionais da área de Investimentos da
Fundação segue firme no propósito de garantir o equilíbrio
das projeções em 2011. Tanto que, neste primeiro trimestre,
a FUNCEF ficou em 1º lugar no ranking da Agência Estado (AE)
em projeções da taxa Selic.
A Agência Estado estabeleceu
duas categoria para a premiação: a Top 10 Geral, que considera
as projeções para sete indicadores: IPCA, IGP-M, Selic, câmbio,
saldo da balança comercial, relação dívida/PIB
e PIB, e a Top 10 Básico, que leva em conta as projeções
para juros, câmbio e inflação.
TOP 5 BACEN – A FUNCEF
figurou seis vezes em 2010 no Top 5 do Banco Central, ranking desenvolvido
para aferir a precisão das projeções no sistema de
expectativas do BACEN e incentivar e premiar a qualidade e a excelência
das projeções.
A Fundação
alcançou a primeira colocação na lista das instituições
financeiras que melhor previram a taxa de câmbio em longo prazo e
foi a segunda que melhor projetou a mesma taxa em médio prazo. O
objetivo dessas previsões é balizar as tomadas de decisão
relacionadas aos investimentos e aos reajustes de benefícios dos
participantes. (Diário dos Fundos de Pensão)
Previ:
Carim realiza 9ª convocação
Em 2/6, todos os 338 participantes
habilitados que registraram sua manifestação até 1/6
foram convocados. Se você encontrou seu imóvel, manifeste-se
pelo Autoatendimento no site PREVI ou pela Central 0800-729-0505 e aguarde
sua convocação! (Previ/AssPreviSite)
Ceres:
Plano de Continuidade de Negócios
A Ceres está desenvolvendo
o seu Plano de Continuidade de Negócios (PCN) e uma importante etapa
desse Plano foi concluída no último dia 24: a celebração
do Convênio de Cooperação Técnica entre a Embrapa
e a Ceres.
Publicado no Diário
Oficial da União em 31 de maio de 2011, esse acordo permite, entre
outras ações e compromissos, a hospedagem de equipamentos
de informática da Ceres na sala cofre do Departamento de Tecnologia
da Informação da Embrapa.
“Com isso, já está
em pleno funcionamento a transferência de dados entre a Ceres e a
sala cofre na Embrapa, por meio de um link seguro, que visa manter sempre
atualizadas e salvaguardadas as informações cruciais para
o funcionamento da Ceres, no caso de acidentes inesperados que possam impactar
negativamente o negócio da Fundação”, afirma o Gerente
de Tecnologia da Informação da Ceres, Paulo Gaudard.
Segundo Gaudard, esse é
mais um passo muito importante no que se refere à segurança
da informação da Ceres. (Ceres/AssPreviSite)
Fusan:
Blog supera 30 mil acessos
O blog da Fundação
Sanepar de Previdência e Assistência Social – Fusan, lançado
no dia 27 de setembro último, já ultrapassou 30 mil acessos,
o que representa uma média de 200 acessos diários. Este sucesso
deve-se às publicações diárias sobre temas
relacionados à saúde, previdência e finanças,
além da oportunidade que o participante tem de deixar seu comentário
abaixo de cada matéria postada. Acesse, www.fundacoessanepar.blogspot.com
e confira o blog que já é um sucesso! (Diário
dos Fundos de Pensão)
Iprev:
Perícia em 3,3 mil aposentados de SC
Florianópolis - Pressionado
por reportagens, Estado decide cumprir a lei que exige avaliações
médicas regularesOs indícios de irregularidades nas aposentadorias
por invalidez da Assembleia Legislativa apontados em reportagens do Diário
Catarinense e da RBS TV levaram o Instituto de Previdência de Santa
Catarina (Iprev) a tirar do papel o que a legislação manda
fazer desde 2008: perícias médicas regulares em todos os
beneficiados.
O presidente do órgão,
Adriano Zanotto (PMDB), anunciou, ontem, que vão ser examinados
todos os cerca de 3,3 mil inválidos dos poderes Executivo, Legislativo
e Judiciário, do Tribunal de Contas (TCE) e do Ministério
Público (MP-SC).
Os exames vão ficar
por conta da Junta Médica do Estado, ligada à Secretaria
de Administração. O Iprev não tem equipe própria
de perícia, o que dificulta o cumprimento da determinação
expressa na própria lei que criou o órgão, em 2008.
Dois anos depois, um decreto deixou ainda mais claro o dever do instituto
de periciar os inválidos em períodos que vão de dois
a cinco anos. Os primeiros nomes já foram enviados para os peritos
do Estado – são os 952 aposentados do governo estadual que têm
menos de 60 anos.
– Quem tem acima de 60 anos,
por força do Estatuto do Servidor, não posso mais chamar
para o trabalho. Vou primeiro chamar aqueles que posso convocar de volta.
Aqueles outros vamos reavaliar também. Se tiver alguém com
doença incapacitante que tenha isenção de Imposto
de Renda e de contribuição previdenciária, se verificarmos
que ele se recuperou, mesmo não podendo voltar ao serviço
público, vai voltar a contribuir com o Estado como todo cidadão
– diz Zanotto.
Antes dos exames, os beneficiados
precisam ser avisados pelo Iprev que vão ser convocados. O órgão
também pretende divulgar nota pedindo para que os servidores atualizem
endereços. A expectativa é de que as primeiras perícias
sejam realizadas no final do mês. Quem faltar, terá o salário
bloqueado pelo Iprev.
Foco das denúncias,
a Assembleia terá seus inválidos convocados assim que concluir
o envio dos nomes. São 210 beneficiados, que representam quase metade
dos 455 aposentados da folha de pagamento do Legislativo. No início
da noite de ontem, foram encaminhadas ao Iprev as informações
dos inativos de 1988 a 2011 – equivalente a 87 aposentados. Segundo a AL,
será necessária mais uma semana para enviar os nomes anteriores
a 1988, que estão com os processos microfilmados.
Com isso, ainda não
chegaram ao Iprev os dados sobre os 75 inválidos em 1982 – ano do
maior surto de invalidez da AL. Na edição de domingo, reportagem
do DC relembrou o caso e o processo judicial que questiona essas aposentadorias
há 27 anos. Segundo a ação, as aposentadorias foram
concedidas com base apenas em laudos de médicos pessoais e beneficiaram
pessoas ligadas à então mesa diretora do Legislativo.
Em 2009, o juiz Hélio
do Valle Pereira avaliou que a denúncia era pertinente, mas arquivou
o processo porque o governo se recusou a ceder a junta médica para
fazer as perícias. Zanotto diz que agora a legislação
garante ao Iprev a possibilidade de convocar os médicos do Estado
e que já teve autorização do secretário de
Administração, Milton Martini (PMDB).
– O Iprev, por força
de lei, vai designar a perícia do Estado. Na época dessa
sentença não tinha esse decreto. É diferente. A indignação
era procedente – afirma Zanotto. (UPIARA BOSCHI - Diário Catarinense)
Fundos:
MP quer anular licença a Belo Monte
Condições
não foram cumpridas, diz órgão
O Ministério Público
Federal no Pará pediu ontem à Justiça a anulação
da licença de instalação do Ibama que permite a construção
da usina de Belo Monte, na região de Altamira (PA).
A licença foi concedida
na semana passada à Nesa (Norte Energia S.A.), consórcio
responsável por tocar a obra.
Na 11ª ação
ajuizada contra a usina, a Procuradoria diz que as condicionantes previstas
na licença prévia não foram cumpridas e que a atuação
do Ibama foi ilegal.
Também acusa a Funai
(Fundação Nacional do Índio) de atuar "contra os indígenas"
que vivem fora de aldeias, por não ter apresentado a eles um programa
ambiental específico.
A primeira licença
do Ibama definiu 40 condições socioambientais para a execução
da obra, como estudos de impactos e investimento em saúde, saneamento
e educação, mais 26 referentes a indígenas afetados
na região.
Para o presidente do Ibama,
Curt Trennepohl, nem todas precisavam ser realizadas antes da nova licença.
Ele não informou, porém, quais seriam necessárias.
A ministra Izabella Teixeira
(Meio Ambiente) defendeu ontem a concessão, pelo Ibama, da licença
de instalação para a usina de Belo Monte. Segundo a ministra,
"o presidente do Ibama assinou a licença a partir de uma deliberação
de técnicos. A licença está robusta, com critérios
técnicos, jurídicos e legais". (FELIPE LUCHETE - Folha
de S.Paulo)
Salvador,
dia 10: Como usar mais e melhor o IDG
Acontece em Salvador na
próxima sexta-feira (10), uma apresentação das muitas
possibilidades de as associadas melhor explorarem as informações
que o IDG II (Indicadores de Desempenho da Gestão) oferece. É
fato que a ferramenta, que a ABRAPP disponibiliza sem ônus para o
seu quadro associativo, tem incorporado muitos aprimoramentos no últimos
dois anos e divulgar esses aperfeiçoamentos é uma preocupação
constante da Comissão Técnica Ad Hoc do IDG II, que promove
esse tipo de evento, como fez no Rio de Janeiro há duas semanas,
exatamente para permitir que as imensas potencialidades desse novo
instrumental sejam melhor compreendidas.
As inscrições
podem ser feitas até a próxima quarta-feira (08), através
dos telefones (11) 3043-8783/8784 e 8785 ou e-mail abrappatende@abrapp.org.br
As inscrições são gratuitas.
Reuniões desse tipo
vêm sendo realizadas nos últimos anos. E são esperadas
não só as associadas que já utilizam o IDG II, mas
também as que estão interessadas em se beneficiar dele.
Paulo Ricardo Peixoto da
Silva, Coordenador da Comissão Técnica Ad Hoc do IDG II,
nota que os fundos de pensão são entidades muito peculiares,
porque convivem com os seus clientes (participantes) por muito mais tempo
do que as demais organizações em geral. “Assim, os termos
de comparação com o mercado são muito restritos. A
forma de minimizar isso é uma boa base de informação
das entidades que compõem o segmento. É a isso que se propõe
o IDG II, fornecer um sistema que permita comparabilidade entre as entidades
que participam do segmento”, observa Paulo. Ele acrescenta: “ Os encontros
dos gestores do IDG II são fundamentais para se afinarem conceitos
e funcionalidades que irão permitir uma adequada leitura dos indicadores
de gestão gerados no sistema”.
No entender de Paulo, “de
um modo geral todos os indicadores (informações) gerados
no sistema são importantes, porém, os que se referem ao "Limite
de Taxa de Administração" e "Limite de Taxa de Carregamento",
para as entidades regidas pela Lei Complementar 108, que devem optar por
um desses limitadores, o comparativo ganha uma importância maior”.
Ele arremata observando
que “para as entidades como um todo, os indicadores de rentabilidade e
os que relacionam despesas com recursos garantidores também são
importantes”. (Diário dos Fundos de Pensão)
Pesquisa
Salarial: Inscrições até sexta
As associadas que ainda
não se inscreveram na Pesquisa Salarial 2011 têm até
a próxima sexta-feira, dia 10, para fazê-lo através
do e-mail abrappatende@abrapp.org.br e telefones (11) 3043-8783/8784/8785.
Trata-se de uma iniciativa fruto dos esforços da Comissão
Técnica Nacional de Recursos Humanos e que está sendo operacionalizada
pela empresa HayGroup.
Até agora 63 associadas
já se inscreveram. Como das vezes anteriores, participar não
custa nada às entidades.
Esta é uma edição
especial - uma vez que a pesquisa não estava prevista para acontecer
neste ano – e que tem como foco os 60 cargos considerados mais
estratégicos. Atendendo as sugestões apresentadas pelas associadas
que participaram da pesquisa em 2010, a versão deste ano foi totalmente
reformulada, de maneira que os cargos e salários reflitam, com maior
propriedade, o universo das entidades pesquisadas. A versão de 2011
servirá, inclusive, como projeto-piloto para que no ano que vem
tenhamos uma pesquisa com ainda maior abrangência de cargos e melhorias
do processo como um todo. (Diário dos Fundos de Pensão)
Segurados:
Revisão de benefício na Justiça
Os segurados que receberam
ou ainda recebem auxílio-doença nos últimos dez anos
têm direito de requerer na Justiça a revisão de seus
benefícios. A chamada revisão de exclusão de 20% dos
menores salários é possível por conta de uma regra
de cálculo com base em decreto de 1994, mudada pelo Instituto Nacional
do Seguro Social (INSS). O advogado e membro da Comissão do Direito
Previdenciário da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção
Sorocaba, Eduardo Alamino da Silva, 27 anos, explica que o erro é
reconhecido numa circular divulgada em setembro passado pela Previdência
Social. Mesmo os aposentados por invalidez que recebiam o benefício
podem pedir a revisão.
O advogado revela que a
sistemática de cálculo para obter a média do benefício
envolvia 80% de todos os recolhimentos dos últimos três anos,
quando deveria basear-se nas contribuições de valores mais
altos. Se a pessoa contribui com base no teto (em torno de R$ 3,6 mil),
mas fica desempregado e recolhe três meses baseados no salário
mínimo, na hora do cálculo devem ser desconsiderados, dentro
dos 20%, os valores mais baixos, no caso os mínimos, exemplifica.
Em regra, o INSS mudou a forma de cálculo a partir de 1999, tendo
reconhecido o erro em setembro do ano passado, por meio de um memorando,
informa ele.
Alamino explica que até
então o juiz entendia que o segurado não tinha direito, mas
a circular mudou esse entendimento. Apesar disso ainda é necessário
procurar um profissional do direito. Se o valor for inferior a sessenta
salários mínimos o segurado pode recorrer junto ao Juizado
Especial Federal (JEF). A partir desse valor vai para a justiça
comum. Ele conta que o segurado tem o valor do benefício atualizado,
e após os cálculos recebe os últimos cinco anos, além
do período do processo. O advogado cita um caso de pensão
por morte em que foi solicitada a revisão, pois antes da concessão
a pessoa recebia auxílio-doença, de forma a refletir no valor
final da pensão, esclarece.
Os segurados que receberam
auxílio-doença e agora estão aposentados também
podem requerer a revisão por causa do erro que acabou por influenciar
a média final do benefício, observa ele. O advogado calcula
que o Fórum local distribua em torno de 14 mil processos por ano,
sendo a maior parte relativos a auxílio-doença, dos quais
20% pedindo a revisão do benefício, esclarece. Alamino informa
que a maior parte dos processos com julgamento favorável encontram-se
atualmente em fase de cálculos. Somente a advogada Marta Borges
está com cerca de 10 mil processos com pedido de revisão.
Mais de 17%
Marta Borges acredita que
Sorocaba tenha cerca de 50 mil segurados com direito a revisão do
auxílio-doença. "Doze por centro da população
é segurada e recebe auxílio-doença", calcula. A advogada
revela que houve três sentenças favoráveis no Sul do
país, de forma a abrir precedentes e a de certa forma já
mudar o entendimento do magistrado. Ela informa que os processos não
são demorados e podem durar uma média de dois anos. Marta
comenta que existem ganhos que ultrapassam os 17%.
O aposentado Sebastião
San Martin, 66, Vila Progresso, foi um dos segurados a requerer revisão
de seu benefício. Em abril de 2005 ele passou por perícia
médica e teve concedido o auxílio-doença. Após
várias consultas no INSS teve cessado o benefício há
cerca de um ano, mas agora conseguiu aposentar-se. "Sempre trabalhei em
serviço pesado, e agora com artrose nas duas pernas não tenho
como voltar," justifica. Mas foi no JEF para os cálculos da aposentadoria
que ficou sabendo do direito à revisão. Martin entrou na
Justiça há dois anos e não sabe quanto e nem quando
vai receber.
Ele explica que seu benefício
está em fase de cálculos e o advogado informou que seu benefício
será atualizado e em até noventa dias deve receber as diferenças.
O aposentado ainda explica que a informação obtida junto
a seu advogado é que receberá ao todo sete anos de atrasados,
incluindo o período do processo. "Vai me ajudar muito esse dinheiro.
Eu ganho o salário mínimo. E se é um direito então
tem que correr atrás," conclui. (Telma Silvério - Cruzeiro
do Sul)
Folha
de maio será encerrada nesta terça
Recebem os segurados que
têm cartão com final 5 ou 0
O Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS) deposita, nesta terça-feira (7), o pagamento
para aposentados, pensionistas e demais segurados que recebem acima do
salário mínimo e têm cartão com final 5 ou 0,
desconsiderando-se o dígito. Neste mesmo dia, o instituto deposita
os benefícios dos segurados que recebem um salário mínimo
e têm cartão com final 0, desconsiderando-se o dígito.
Neste mês, a folha
de maio pagou mais de 28 milhões de benefícios em todo o
país. Desses, 19.997.687 referem-se a benefícios urbanos
e 8.436.197 a benefícios rurais. Neste mês a Previdência
está investindo R$ 16.723.075.526,57 no pagamento de benefícios
urbanos e R$ 4.153.154.821,01 no pagamento de benefícios rurais,
totalizando mais de R$ 20 bilhões no pagamento de benefícios
aos segurados de todo o país.
Cronograma – Os segurados
do INSS podem acompanhar o calendário de pagamentos de 2011 pelo
site da Previdência Social. Basta acessar o ícone “Agência
Eletrônica: Segurado” e seguir as datas pela tabela de pagamento
de benefícios de 2011. Cartazes com o cronograma também foram
distribuídos à rede bancária e às Agências
de Previdência Social.
Dúvidas sobre as
datas do pagamento também podem ser esclarecidas com os operadores
da Central 135. A ligação é gratuita a partir de telefones
fixos ou públicos e tem custo de chamada local, quando feita de
celular. (Lígia Borges - AgPrev)
Residente
no exterior poderá contribuir para a Previdência
A Câmara analisa o
Projeto de Lei 213/11, do deputado Sandes Júnior (PP-GO), que faculta
a todo brasileiro residente no exterior, a partir dos 16 anos de idade,
a possibilidade de filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social
(RGPS). A proposta altera as Leis 8.212/91 e 8.213/91, que regulamentam
o RGPS.
O deputado lembra que há
um grande contingente de brasileiros fora do País sem “amparo previdenciário”.
Alguns cidadãos brasileiros que residem no exterior, segundo Sandes
Junior, têm direito ao seguro se estão a serviço de
empresas nacionais ou do governo. O parlamentar argumenta que a maioria,
no entanto, não dispõe de qualquer seguro previdenciário.
Ele explica que a contribuição
desses segurados será facultativa e terá alíquota
de 20% sobre o respectivo salário de contribuição
ou de 11% sobre o limite mínimo desse salário, caso opte
pela exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por
tempo de contribuição. “O objetivo é proteger esses
brasileiros e suas famílias, que estão sujeitos aos mesmos
riscos sociais de quem mora no Brasil”.
Tramitação
A proposta tramita conjuntamente
com o Projeto de Lei 6861/06 e outras duas propostas. Os projetos serão
analisados pelas comissões de Trabalho, de Administração
e Serviço Público; de Seguridade Social e Família;
e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes
de serem votadas pelo Plenário. (Agência Câmara)
A
Reforma Tributária e a Seguridade Social
O fluxo financeiro da Previdência
Social é composto por Orçamento Fiscal, Orçamento
da Seguridade Social e Orçamento das estatais. Para cada orçamento,
a Constituição fixou as fontes de custeio.Notem os senhores
que a proposta da Reforma Tributária somente quer eliminar o Orçamento
da Seguridade Social. Porque será?
Ora veja só: Os artigos
194 a 204 e 250 da Constituição de 1988, estabeleceram o
“Orçamento da Seguridade Social”. Orçamento este que nunca
foi deficitário. Diz o artigo 250 da CF que o governo poderá
criar um fundo administrado de forma Quadripartite com membros do governo,
dos empresários, dos trabalhadores e dos aposentados. Esse fundo
não foi criado.
A lei garante que se faltar
recursos no orçamento da Seguridade Social, o governo deverá
transferir o valor necessário do orçamento fiscal, mas o
que vem ocorrendo é justamente o contrário. São efetuadas
transferências do Orçamento da Seguridade Social, para cobrir
os rombos do orçamento fiscal. Os governantes sabem que estão
agindo em desacordo com a Constituição. O dinheiro depositado
pelos trabalhadores, empresários e por toda a sociedade brasileira
para serem utilizados na saúde, na assistência e na previdência,
vem sendo sistematicamente desviado para outros fins, ferindo os princípios
constitucionais.
Diante deste panorama cheio
de irregularidades, surgiu a proposta da Reforma tributária. Querem
transformar todas as contribuições sociais no “Imposto sobre
valor agregado” IVA-F. Se isto ocorrer ADEUS ORÇAMENTO DA SEGURIDADE
SOCIAL – ADEUS AOS PROCEDIMENTOS INCONTITUCIONAIS E AS TRANSFERÊNCIAS
ILEGAIS, EIS QUE FICARÁ TUDO REGULARIZADO DO PONTO DE VISTA CONSTITUCIONAL.
Aqui também tem uma pergunta que ainda não foi devidamente
esclarecida. Já que todas as Contribuições Sociais
serão transformadas em impostos, porque a “CIDE” – Contribuição
de Intervenção no Domínio Econômico – não
será incorporada como Imposto? Já pensaram nas conseqüências
desta reforma?
Hoje, a saúde, assistência
e a Previdência Social têm o seu próprio orçamento
totalmente transferido para o Orçamento fiscal. Se ocorrer
a aprovação da proposta da Reforma Tributária, como
foi apresentada e que agora vem sendo apresentada em partes, a situação
das três áreas envolvidas passarão a competir com os
demais ministérios e secretarias. Já pensaram na saúde,
competindo com Minas e Energia, com Transportes e outros?
Estamos lutando é
pela não aprovação das partes da Reforma Tributária
e para criar mecanismo de proteção do Orçamento da
Seguridade Social, como ele está hoje. A Idéia do Banco da
Seguridade Social, com administração Quadripartite, parte
do pressuposto de que os quatro segmentos juntos darão maior transparência
nos atos administrativos. Mas também não é uma idéia
fechada, pois estamos com as discussões em aberto.
Lembrem-se Os impostos e
contribuições que pagamos são para construir um ambiente
saudável e uma vida plena para todos os cidadãos, principalmente
para aqueles que mais precisarem.
Abaixo alguns artigos da
nossa Constituição (www.planalto.gov.br)
Art. 3º Constituem
objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir
uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento
nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização
e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de
todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação.
Art. 6º São
direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação,
o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência
social, a proteção à maternidade e à infância,
a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010)
Art. 7º São
direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que
visem à melhoria de sua condição social:... XXIV –
aposentadoria
Art. 193. A ordem social
tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça
sociais.
Art. 194. A seguridade social
compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos
Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos
relativos à saúde, à previdência e à
assistência social. Parágrafo único. Compete ao Poder
Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base
nos seguintes objetivos:... IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;
V - eqüidade na forma de participação no custeio; VI
- diversidade da base de financiamento; VII - caráter democrático
e descentralizado da administração, mediante gestão
quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores,
dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
Art. 195. A seguridade
social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta,
nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
e das seguintes contribuições sociais:
I - do empregador,
da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou
creditados, a qualquer título, à pessoa física que
lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) b) a receita
ou o faturamento; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20,
de 1998) c) o lucro; (Incluído pela Emenda Constitucional nº
20, de 1998)
II - do trabalhador e dos
demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição
sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência
social de que trata o art. 201; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 20, de 1998)
III - sobre a receita de
concursos de prognósticos. IV - do importador de bens ou serviços
do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
§ 1º - As receitas
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à
seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não
integrando o orçamento da União.
§ 3º - A pessoa
jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como
estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público
nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.
(Vide Medida Provisória nº 526, de 2011)
§ 4º - A lei poderá
instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção
ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154,
I.
§ 7º - São
isentas de contribuição para a seguridade social as entidades
beneficentes de assistência social que atendam às exigências
estabelecidas em lei.
§ 8º O produtor,
o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal,
bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades
em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão
para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota
sobre o resultado da comercialização da produção
e farão jus aos benefícios nos termos da lei. (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
§ 9º As contribuições
sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter
alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão
da atividade econômica, da utilização intensiva de
mão-deobra, do porte da empresa ou da condição estrutural
do mercado de trabalho. (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 47, de 2005)
§ 10. A lei definirá
os critérios de transferência de recursos para o sistema único
de saúde e ações de assistência social da União
para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e dos Estados
para os Municípios, observada a respectiva contrapartida de recursos.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
§ 11. É vedada
a concessão de remissão ou anistia das contribuições
sociais de que tratam os incisos I, a, e II deste artigo, para débitos
em montante superior ao fixado em lei complementar. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 20, de 1998) (Alcides dos Santos
Ribeiro - Cobap)
Rescisão:
Créditos laborais
Empresa não pode
descontar empréstimo de funcionário na rescisão
A Gerdau Aços Longos
foi condenada a devolver o valor referente a empréstimo imobiliário
contraído por um ex-empregado. A empresa quitou antecipadamente
no momento da rescisão contratual. O TST (Tribunal Superior do Trabalho)
decidiu que não é possível compensar dívidas
não trabalhistas com valores provenientes do trabalho.
De acordo com o ministro
Mauricio Godinho Delgado, relator do recurso, a ordem jurídica fixa
garantias e proteções das verbas salariais “quando confrontadas
com eventual assédio dos próprios credores do empregado”.
Delgado explica que não é possível compensação
de “dívidas não trabalhistas do empregado com os créditos
laborais”.
Sem vaga no semiaberto,
condenado aguarda solto ou em prisão domiciliar
Para a 6ª Turma do
TST, a decisão anterior agiu em desacordo com a Súmula 18
do TST. Segundo essa súmula, a compensação, no acerto
rescisório, está restrita às dívidas de natureza
trabalhista e, mesmo assim, não pode ultrapassar o teto máximo
de um mês da remuneração do trabalhador, conforme o
artigo 477, parágrafo 5º, da CLT.
De acordo com os autos,
a empresa alegou que o desconto se referia a um empréstimo contraído
pelo trabalhador para aquisição de casa própria. Ela
disse ainda que a quitação, em caso de demissão,
estava prevista no contrato firmado. O acordo foi firmado no dia 15 de
maio de 2001, no valor de R$ 7.572,00, em 60 parcelas, de no mínimo
20% do salário mensal do mutuário, sendo o desligamento do
trabalhador considerado como vencimento antecipado, conforme a cláusula
7ª do contrato.
Após a dispensa,
o trabalhador, que tinha na Gerdau a função de operador de
processo da laminação II, ajuizou reclamação
requerendo, entre vários itens, a devolução dos R$
4.589,47 dele descontados das verbas trabalhistas no acerto rescisório,
a título de quitação antecipada do empréstimo
imobiliário. O pedido foi deferido pela 1ª Vara do Trabalho
de Sapucaia do Sul, provocando recurso da Gerdau ao TRT-RS.
Ao examinar o caso, o TRT
deu provimento ao recurso da empresa, devido à existência
de autorização do autor para que fossem realizados os descontos
e considerando que o empréstimo foi em benefício do reclamante.
Por essas razões, resolveu, então, absolver a ré da
condenação à devolução do valor da quitação
do empréstimo. Nesse momento foi a vez do trabalhador apelar ao
TST, alegando que o desconto foi irregular, porque o montante é
superior ao valor de uma remuneração. (Última
Instãncia)
Programa
do Empreendedor Individual
Ministro se reúne
com entidades parceiras do Programa do Empreendedor Individual
Encontro será nesta
terça-feira, no Ministério da Previdência, às
10h30
O ministro da Previdência
Social, Garibaldi Alves Filho, coordena, nesta terça-feira (7),
às 10h30, reunião com entidades parceiras do Programa do
Empreendedor Individual, na sede do MPS, em Brasília. Até
o dia 5 de junho, 1.196.998 pessoas haviam formalizado sua atividade, segundo
a Receita Federal do Brasil (RFB).
Reunião Empreendedor
Individual
Data: 07/06/2011
Hora: 10h30
Local: Ministério
da Previdência Social – auditório do 9º andar.
(Ligia Borges - AgPrev)
5ª
Conseguro: Painéis discutem presente e futuro do mercado
Com 500 participantes já
confirmados na 5ª Conseguro- as inscrições agora só
podem ser feitas no local- é grande a expectativa do mercado em
torno dos assuntos que serão debatidos durante os 12 painéis
do mais importante evento do mercado segurador brasileiro, que tem início
neste quarta-feira e se estende até quinta-feira (8 e 9), no Centro
de Convenções Brasil 21, em Brasília. São temas
estratégicos ou sensíveis para o crescimento sustentado do
mercado brasileiro, incluindo-se aí as novas regras de solvência;
microsseguros e os seguros populares; o acesso da nova classe média
ao seguro; os impactos das mudanças do perfil demográfico
da população brasileira; a correlação entre
as obras de infraestrutura, o boom da construção de moradias
e o seguro garantia; o meio ambiente e o seguro de catástrofes;
além das perspectivas para os seguros de saúde, vida e previdência.
Entre os palestrantes, especialistas
e executivos nacionais e internacionais: Daniel Goldberg (executivo, Morgan
Stanley Brasil e ex-secretário de Direito Econômico do Ministério
da Justiça); Robert Kerzner (Limra – Limra, Loma & LL Global);
Eduardo Gianetti da Fonseca (economista); Hennie Bester (consultor do CENFRI
- Centre for Financial Regulation and Inclusion); Rolf Steiner (vice-presidente
senior da Swiss Re Brasil); Washington Novaes (jornalista); Michaela Koller
(executiva, CEA- European Insurance and Reinsurance Federation); Patrick
Kennedy (democrata, ex-congressista dos EUA); Alexandre Malucelli (executivo,
Grupo J. Malucelli); Roberto Macedo (economista, professor da USP e da
FAAP, ex-secretário de Política Econômica do Ministério
da Fazenda); Eike Batista (Grupo EBX) e Steven Levitt (autor do livro Freakonomics).
O diretor da CNSeg e coordenador
da 5ª Conseguro, Pedro Bulcão, explica que as palestras e debates
oferecerão perspectivas sobre os desafios e oportunidades para o
mercado segurador brasileiro. “O Brasil está mudando rapidamente
e a ascensão social vivida por milhões de brasileiros é
uma fantástica prova disso. Mas, será preciso qualificar
essa ascensão, gerando poupança, segurança, saúde
e bem-estar para essas famílias. Esse papel é da indústria
de seguros e é disso que vamos tratar no evento, entre outros assuntos”,
afirma Bulcão. “Em outras palavras, vamos debater como o setor de
seguros deve se preparar para servir à futura sociedade brasileira”,
completa.
“Um dos maiores desafios
hoje do mercado segurador é o combate à desinformação.
O mercado segurador brasileiro está atento às mudanças
da sociedade para aperfeiçoar a prestação de seus
serviços e poder atendê-la cada vez melhor”, assegura Jorge
Hilário Gouvêa Vieira, presidente da CNSeg.
A 5ª Conseguro é
promovida pela CNSeg, com o apoio da FenSeg (Federação Nacional
de Seguros Gerais), FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência
Privada e Vida), FenaSaúde (Federação Nacional de
Saúde Suplementar) e FenaCap (Federação Nacional de
Capitalização). (Fenaseg)
Mercado
projeta crescimento cada vez menor em 2012
O mercado financeiro projeta
um crescimento da economia cada vez menor em 2012: a estimativa é
de que o Produto Interno Bruto (PIB) suba 4,1% no próximo ano, em
vez de 4,20% projetado pela pesquisa Focus na semana passada. Neste ano,
a taxa de crescimento permanece em 4%. Analistas esperam também
um crescimento da produção industrial menor este ano- 3,73%
na semana passada para atuais 3,5%- e recuo de 4,60% para 4,5%, em 2012.
Já a relação entre a dívida líquida
do setor público e o PIB foi corrigida de 39,20% para 39,15% neste
ano, e permanece em 38% no próximo ano.
A cotação
do dólar até o fim do ano situa-se em R$ 1,61 neste ano,
e em R$ 1,70, em 2012. A previsão para o superávit comercial
(saldo positivo de exportações menos importações)
continua em US$ 20 bilhões neste ano, e avançou de US$ 10
bilhões para US$ 10,1 bilhões a estimativa de 2012.
Outro indicador importante,
o de transações correntes (registro das transações
de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior),
mantém a estimativa em US$ 60 bilhões neste ano e em US$
70 bilhões, no próximo ano.
Em relação
ao Investimento Estrangeiro Direto (IED,recursos que vão para o
setor produtivo do País), o montante estimado é de US$ 50
bilhões até o fim do ano e de US$ 45 bilhões, em 2012.
(Fenaseg)
Crescimento
dos seguros de pessoas
Ramo de pessoas já
contribui com quase a metade da receita do setor
A participação
dos seguros de pessoas na receita global do mercado subiu de 43,2% para
47,8% entre o primeiro quadrimestre de 2009 e o mesmo período, no
atual exercício. Segundo levantamento feito pela Confederação
Nacional de Seguros (CNSeg), no final dos quatro primeiros meses do ano
passado, esse percentual era de 46,3%.
O VGBL é o grande
responsável pelo bom desempenho desse segmento do mercado, tendo
gerado 64,7% da receita do ramo de pessoas acumulada de janeiro a abril
de 2009 e 67% no primeiro quadrimestre de 2011. Contudo, não há
um crescimento constante, vista que em abril do ano passado essa participação
era de 68,5%.
A CNSeg apurou ainda que
a
participação da previdência aberta (sem o VGBL) no
faturamento total do mercado vem caindo progressivamente. Era de 9,1% em
abril de 2009; caiu para 8,3% ao final do primeiro quadrimestre de 2010;
e voltou a apresentar queda, para 7,6%, nos quatro primeiros meses deste
ano.
Os seguros gerais também
vêm registrando queda na sua participação, que passou
de 37,1% para 34,7% e, finalmente, para 34% nos três períodos
analisados pela confederação. (CQCS)
Copom
deve elevar Selic para 12,25% ao ano
Analistas do mercado financeiro
consultados pelo Banco Central esperam por elevação de 0,25
ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, na reunião
do Comitê de Política Monetária (Copom) marcada para
hoje e amanhã. Atualmente, a taxa básica está em 12%
ao ano.
No final de 2011, a expectativa
é que a Selic fique em 12,50% ao ano. Ou seja, a expectativa dos
analistas é que o Copom eleve a taxa duas vezes em 0,25 ponto percentual.
Para o fim de 2012, a projeção é de 12,25% ao ano.
Neste ano, a taxa subiu
0,50 ponto nas reuniões do Copom em janeiro e em março. Em
abril deste ano, houve alta de 0,25 ponto percentual.
A Selic, que serve de referência
para as demais taxas de juros da economia, é usada pelo BC como
um instrumento para controlar a demanda por bens e serviços.
Com a economia aquecida,
a tendência é aumento da renda e do consumo. Assim, cresce
a procura por bens e serviços e há dificuldade da indústria,
do comércio e do setor de serviços de suprir o consumidor
na mesma proporção do aumento da demanda. Como o crescimento
da demanda e da oferta não têm o mesmo ritmo, os preços
sobem, gerando inflação. Nesse cenário, o Copom do
BC costuma elevar a Selic, o que torna o crédito mais caro, estimula
a poupança e assim contém a expansão da demanda.
(Agência Brasil)
Juros:
Não faz nenhum sentido
Não faz nenhum sentido
a previsão de alta da taxa básica de juros, amanhã,
de 12% para 12,25% ao ano
Seguem quatro notícias
dos últimos dias. Elas são muito relevantes e não
podem ser ignoradas. Demonstram o acerto na previsão do ministro
Guido Mantega e do presidente do BC, Alexandre Tombini, com os números
da economia.
A primeira diz que o PIB
cresceu 1,3% no primeiro trimestre, mas esse ritmo é passado. Em
abril, a produção industrial caiu 2,1% (maior queda em 40
meses). Entre os setores mais atingidos, chamou a atenção
o recuo de 2,9% na produção de máquinas e de equipamentos,
um indicador preocupante, porque tem a ver com investimentos produtivos.
A segunda notícia
informa que a União, os Estados e os municípios conseguiram
obter superavit primário de R$ 57,3 bilhões no primeiro quadrimestre,
atingindo quase a metade da meta fiscal estabelecida para todo o ano, de
R$ 117 bilhões.
Esse superavit representa
a economia que o setor público conseguiu fazer de janeiro a abril
para pagar os juros da dívida trilionária.
A terceira revela que o
índice de confiança dos industriais caiu pelo quinto mês
seguido. Esse indicador antecedente, da FGV, mostra que a atividade da
indústria brasileira, pela expectativa das empresas, deve esfriar
mais nos próximos meses.
A quarta notícia
é sobre preços. O IGP-M, primeiro índice da inflação
de maio já divulgado, recuou para 0,43%, depois de ter atingido
picos de 1,45% em novembro e de 1% em fevereiro. No atacado (IPA-M), a
variação de preços foi zero no mês passado.
O IPCA, índice oficial da inflação, que será
divulgado nesta semana, havia subido para o nível próximo
de 0,8% entre janeiro e abril e deve ter baixado para cerca de 0,5% em
maio, segundo as previsões.
Essas quatro informações
nos dizem, em resumo, que a economia está desaquecendo rapidamente
e vai desaquecer ainda mais nos próximos meses; que a contenção
de gastos do setor público vai bem e que não há o
decantado descontrole fiscal; e que a inflação está
em queda.
Juntam-se a esse cenário
as péssimas previsões para a economia mundial, que vive um
novo momento de desaquecimento na Europa, nos EUA e nos países emergentes,
incluindo China e Índia.
Olhando para isso tudo,
não faz nenhum sentido a quinta informação, também
frequente no noticiário econômico, que dá como certa
a alta da Selic, amanhã, em 0,25 ponto percentual, de 12% para 12,25%
ao ano. É no mínimo inoportuno que, em nome de um teórico
objetivo de trazer a inflação para a meta no fim de 2012,
a taxa básica de juros seja novamente elevada.
Isso vai complicar ainda
mais a desastrosa derrocada da taxa cambial. O dólar derrete a olhos
vistos à medida que mais e mais recursos estrangeiros entram no
país para obter os ganhos apetitosos proporcionados pela remuneração
de títulos públicos -enquanto os títulos do governo
americano pagam 3% ao ano, os do Brasil oferecem 12%.
No outro lado do balcão
está o Tesouro Nacional, que paga a conta dos juros desses papéis.
Só no primeiro quadrimestre, os gastos com os juros alcançaram
R$ 78 bilhões, consumindo todo o superavit primário e deixando
deficit nominal de R$ 20 bilhões. Para ter uma ideia do estrago
que os juros fazem nos cofres públicos, basta lembrar que nos 12
meses encerrados em abril essa conta representou R$ 214 bilhões.
É bom lembrar também
que a progressiva e persistente valorização do real em relação
ao dólar é uma das causas da redução da confiança
da indústria. É cada vez mais difícil competir com
itens importados, que ficam mais baratos à medida que o dólar
perde valor.
Defensores da continuidade
do arrocho monetário observam que ele só poderá terminar
no momento em que for atingido o mercado de trabalho. Os últimos
dados do Ministério do Trabalho mostram que ainda houve contratações
de 272 mil pessoas com carteira assinada em abril e que, em maio, o número
deve ser até maior.
Isso é mau sinal,
dizem os defensores do arrocho, porque a continuidade do aumento dos empregos
provoca altas da renda e do consumo e, mais à frente, da inflação.
Ou seja, por esse raciocínio, só estaremos felizes e seguros
quando começar a voltar a ameaça do desemprego. Isso não
faz nenhum sentido. (BENJAMIN STEINBRUCH - Folha de S.Paulo)
IPCA
deve atingir 6,22% até dezembro
Pela quinta vez consecutiva,
analistas do mercado financeiro baixaram a projeção da inflação
oficial para este ano. Segundo pesquisa semanal divulgada pelo Banco Central,
a inflação projetada pelo Índice de Preços
ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu ligeiramente de 6,23% para 6,22%. Há
quatro semanas, o mercado estimava o IPCA em 6,33%. Para o próximo
ano, a projeção para o IPCA foi mantida em 5,10%. Mesmo com
a expectativa de desaceleração dos analistas, a taxa estimada
permanece bem acima do centro da meta de inflação, de 4,5%.
Essa meta, válida para 2011 e 2012, tem ainda margem de 2 pontos
percentuais para mais ou para menos, ou seja, o limite inferior é
2,5% e o superior é 6,5%.
O levantamento do BC trata
das projeções para outros índices de inflação.
No caso do Índice de Preços ao Consumidor da Fundação
Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), a taxa declinou de
5,92% (na semana passada) para 5,83% até dezembro (segundo a pesquisa
Focus divulgada nesta segunda-feira). Para 2012, a projeção
segue em 4,79%. Para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade
Interna (IGP-DI), a taxa projetada até dezembro é de 6,79%
(anteriormente era de 6,84%). No caso do Índice Geral de Preços
de Mercado (IGP-M), a estimativa baixou de 6,80% para 6,70%. Para 2012,
a projeção para esses dois índices continua em 5%.
(Fenaseg)
Mercado
reduz previsão de inflação em 2011
O mercado financeiro reduziu
levemente a projeção para a inflação em 2011,
segundo o boletim Focus, divulgado ontem pelo Banco Central (BC). De acordo
com a pesquisa, a expectativa para a inflação oficial neste
ano recuou de 6,23% para 6,22%, em um patamar ainda distante do centro
da meta de inflação, que é de 4,50%. A meta tem margem
de tolerância de dois pontos porcentuais para cima ou para baixo.
Os analistas mantiveram
a projeção para a inflação em 2012 em 5,10%.
No caso da inflação de curto prazo, o mercado manteve em
0,48% a previsão para o Índice de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA) de maio de 2011. Para a inflação de junho, a
taxa prevista passou de 0,11% para 0,10%.
O mercado financeiro manteve
a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)
em 2011, em 4,00%, segundo o boletim Focus. Para o ano que vem, a projeção
para o crescimento da economia recuou de 4,20% para 4,10%. A estimativa
para o crescimento da produção industrial em 2011 passou
de 3,73% para 3,50%. Para 2012, a projeção para a expansão
da indústria recuou de 4,60% para 4,55%.
Juros e dólar
De acordo com a pesquisa
Focus, os analistas também mantiveram a previsão para a Selic
(a taxa básica de juros da economia) para o fim de 2011, em 12,50%
ao ano. Atualmente, a taxa está em 12,00% ao ano. A projeção
para a Selic no fim de 2012 seguiu em 12,25% ao ano.
Para o mercado de câmbio,
os analistas preveem que o dólar encerre 2011 em R$ 1,61, o mesmo
patamar estimado na semana anterior. A projeção do câmbio
médio no decorrer de 2011 seguiu em R$ 1,61. Para o fim de 2012,
a previsão para o câmbio permaneceu em R$ 1,70.
Contas externas
O mercado financeiro manteve
a previsão para o déficit nas contas externas em 2011. A
previsão para o déficit em conta corrente neste ano está
em US$ 60,00 bilhões. Para 2012, o déficit em conta corrente
do balanço de pagamentos seguiu em US$ 70,00 bilhões.
Já a previsão
de superávit comercial em 2011 seguiu em US$ 20,00 bilhões.
Para 2012, a estimativa para o saldo da balança comercial subiu
de US$ 10,00 bilhões para US$ 10,10 bilhões. Analistas também
mantiveram a estimativa de ingresso de Investimento Estrangeiro Direto
(IED) em 2011, em US$ 50 bilhões. Para 2012, a previsão seguiu
em US$ 45,00 bilhões. (Agência Estado)
Inflação
dará trégua ao BC nas próximas divulgações
Mas economistas ainda preveem
altas nos juros
Começa hoje, com
a divulgação da inflação oficial do mês
de maio, a temporada de trégua para o Banco Central no que diz respeito
à escalada de preços. De maio a julho, segundo economistas,
a inflação mês a mês ficará mais baixa.
Eles alertam, no entanto, que isso não indica que o problema foi
superado.
As apostas para a inflação
medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo),
que serve de referência para o governo, giram em torno de 0,40%,
abaixo da alta de abril (0,77%). O recuo se deve à queda de preços
de combustíveis e alimentos.
Estimativa divulgada ontem
por economistas do Itaú indica que a queda das cotações
de matérias-primas no exterior também ajudam a reduzir os
preços no Brasil.
Para o banco, já
em maio, será possível notar o recuo nos preços de
alimentos e bebidas que têm mais relação com cotações
internacionais.
O Itaú avalia que
esses efeitos serão mais perceptíveis nos próximos
trimestres.
Esse é um dos motivos
que explicam a redução das expectativas de inflação
para o ano. Na pesquisa semanal Focus divulgada ontem pelo BC, economistas
baixaram sua previsão para a inflação do ano pela
quinta vez seguida, para 6,22%.
O valor está abaixo
do limite da meta oficial do governo (6,5%), mas acima da previsão
do BC (5,9%).
JUROS
Por isso as estimativas
também são que o BC decidirá por um novo aumento na
taxa básica de juros da economia, a Selic, na reunião do
Copom (Comitê de Política Monetária) que acontece amanhã
e na quarta-feira.
Espera-se uma alta de 0,25
ponto percentual, o que elevaria a taxa a 12,25% ao ano.
Segundo o economista Fábio
Ramos, da Quest Investimentos, a queda no preço das commodities
"estancou a alta da inflação em 2012", mas as apostas não
estão totalmente controladas.
"Estamos esperando dados
que confirmem a desaceleração da economia", diz. O desaquecimento
desestimula remarcações de preços.
Ramos alerta que a inflação,
neste momento em baixa, vai alimentar a pressão política
para que o BC faça só uma elevação na Selic.
Mas, na sua avaliação,
o BC não deveria parar por aí. "São necessárias
duas ou mais altas para consolidar [o recuo] das expectativas", diz.
"Levar a inflação
[em 12 meses] de 7% em agosto para 4,5% no ano que vem será difícil.
O BC deve manter o discurso duro", concorda Elson Telles, da corretora
Máxima. (MARIANA CARNEIRO e EDUARDO CUCOLO - Folha de S.Paulo)
Mais
criatividade para o controle da inflação
Cada vez mais o Brasil se
afasta do padrão internacional de taxas básicas de juros
relativamente moderadas, transformando-se no campeão inquestionável
dos juros mais altos do planeta. A elevação dos juros é
uma prática usual em termos de política monetária
para a redução do ritmo da atividade econômica e da
inflação. Quanto a isso não há o que questionar.
O problema é o nível que as taxas de juros alcançaram
no Brasil, que não tem paralelo na economia mundial.
A atuação
do Banco Central (BC) sobre a taxa básica de juros do país
(Selic) nesse momento é bastante questionável se o que se
deseja é a redução do consumo e, consequentemente,
da atividade econômica e da inflação. Inclusive porque
as taxas de juros utilizadas pelos consumidores são muito mais elevadas
que a Selic. Além disso, seu efeito sobre a atividade econômica
leva vários meses.
Há formas mais diretas
de se atuar na ponta do consumo, como por sinal o próprio BC já
vem atuando desde o final do ano passado, como no caso da elevação
dos depósitos compulsórios dos bancos, que reduzem o volume
de recursos disponíveis para empréstimos e elevam a taxa
de juros ao consumidor.
Embora parte do aumento
da inflação nos últimos meses possa estar associada
a um crescimento da demanda interna, que responde à elevação
dos juros, importante parcela está ligada ao aumento do preço
das commodities internacionais, incluindo os alimentos que têm peso
elevado no IPCA. Os preços administrados possuem regras definidas
de indexação e também têm tido importante contribuição
para a inflação recente. Qual seria a contribuição
de um aumento da Selic sobre tais itens? Provavelmente nenhuma.
O atual processo de elevação
da taxa básica de juros deveria ser encerrado imediatamente
Ao fixar a taxa básica
em nível extremamente elevado, representando um verdadeiro "outlier"
na conjuntura internacional, o BC estimula a entrada de capitais especulativos
no país, como já vem ocorrendo há vários anos.
Isso favorece a valorização do real, prejudicando as exportações
e aumentando as importações.
Assim, o atual déficit
em conta corrente tenderia a crescer ainda mais. Talvez o único
efeito favorável da valorização do real seja seu reflexo
sobre a inflação, através da queda dos preços
dos produtos importados.
Há críticas
generalizadas que aparecem na mídia sobre os gastos exagerados do
governo e a necessidade de redução do déficit público.
Certamente a qualidade do gasto público no Brasil pode e deve ser
questionada. Entretanto, é preciso também não esquecer
que, apesar do grande esforço fiscal, o superávit primário
do governo acaba se transformando em déficit por conta do enorme
volume de pagamento de juros da dívida pública. Essa questão
praticamente não representa uma preocupação importante
para críticos dos gastos públicos.
Nos últimos 12 meses,
a Selic subiu mais de três pontos percentuais. Isso representa algo
como R$ 50 bilhões de pagamentos adicionais de juros ao ano se considerarmos
seu efeito sobre o conjunto da dívida pública. Por sinal,
trata-se do mesmo valor dos cortes no orçamento deste ano anunciado
pelo governo Dilma, e pouco menos do que o volume de novos aportes ao BNDES
para incentivar os investimentos reconhecidamente necessários ao
país.
Quando feita a comparação
do que o Brasil desperdiça com o pagamento dos altos juros da dívida
pública com os demais gastos do governo fica ainda mais clara a
necessidade do BC mudar sua atuação no sentido de trocar
novas elevações da Selic por formas alternativas de política
monetária, como as chamadas "medidas macroprudenciais", buscando
se aproximar do padrão internacional de taxas de juros.
Um exemplo é suficiente
para ilustrar a situação. Basta considerar o principal programa
da área social do governo: o programa Bolsa Família. Cada
ponto a menos na taxa básica de juros seria suficiente para cobrir
as despesas anuais do PBF e ainda sobrariam alguns bilhões de reais
a cada ano.
Poder-se-ia argumentar que
o BC é obrigado a seguir as expectativas e demandas do mercado no
sentido de elevação dos juros básicos da economia
sob o risco de ter dificuldades de rolagem da dívida pública.
Ora, se os capitais internacionais estão interessados em aplicar
em títulos públicos brasileiros, por que razão os
investidores nacionais não o fariam? Quais seriam as alternativas
melhores do que uma aplicação praticamente sem risco que
paga atualmente 12% ao ano em reais, uma das moedas que mais se valorizam
no mundo? Mesmo com a redução da Selic as aplicações
em títulos públicos ainda continuariam a ser um investimento
excepcional.
Outro ponto que poderia
ser acrescentado à análise é a exagerada preocupação
com o ritmo da atividade econômica que precisaria ser reduzido para
favorecer o combate à inflação. Quanto a isso, já
existem diversos indicadores da indústria e do comércio que
mostram um nítido arrefecimento da economia nos últimos meses.
As expectativas para o crescimento econômico em 2011 estão
baixando rapidamente. Os 7,5% de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)
em 2010 foram excepcionais e ocorreram a partir de uma base extremamente
deprimida por conta da recessão de 2009.
Quando considerados os dois
últimos anos o crescimento médio não passa de 3,5%,
portanto, abaixo da média dos oito anos do governo Lula. Dessa forma,
a preocupação deveria se deslocar para a rápida desaceleração
da economia e não o contrário.
Em resumo, o atual processo
de elevação da taxa básica de juros deveria ser encerrado
imediatamente, ao mesmo tempo em que o BC deveria procurar ser mais criativo,
aprofundando formas alternativas de política monetária (com
taxas de juros civilizadas), que conduzam os preços para o centro
da meta inflacionária a médio prazo, sem grandes prejuízos
para o crescimento da economia. O novo BC parece querer caminhar nesse
sentido, mas ainda se mostra muito tímido. (João Saboia
- Valor Online)
Mercado Financeiro
www.itauinstitucionais.com.br
O
pessimismo veio para ficar ou é algo passageiro?
Há poucas semanas,
o Valor publicou ótima matéria, assinada pelas repórteres
Daniele Camba e Beatriz Cutait, em que mostra a mudança de expectativas
de instituições do mercado para o Ibovespa no final do ano.
Seria interessante fazermos uma análise dos números ali apresentados.
Foram consultadas dezessete
instituições. Apesar de o número não ser estatisticamente
relevante, podemos ter uma boa ideia com essa amostra. No fim do ano passado,
a média das estimativas apontava para um Ibovespa em 83.200 pontos
ao final de 2011 (uma expectativa de alta de 20%), com desvio-padrão
de 4.300 pontos.
Agora em maio, cinco daquelas
instituições não responderam a enquete das jornalistas,
pois estavam com o número sob revisão. As doze que responderam
derrubaram a média do indicador para 78.600 pontos em dezembro (5,8%
abaixo da estimativa anterior), com um aumento de desvio-padrão
para 5.200 pontos.
Curioso notar que somente
três das dezessete instituições (17%) tinham projeções
iniciais abaixo de 80 mil pontos. Portanto, supondo que essa sondagem represente
- minimamente que seja - a expectativa do mercado, constata-se que havia
um enorme otimismo para a bolsa em 2011, sobretudo considerando o ano sem
graça que fora 2010. Mas o fato é que o otimismo foi abatido
em apenas poucos meses, como mostram as estatísticas acima, pois
somente quatro instituições mantiveram suas pontuações
esperadas inalteradas; as demais as revisaram para baixo!
É evidente que fazer
projeções para o Ibovespa, uma carteira teórica composta
de quase 70 ações, é uma tarefa dificílima.
Muitos as fazem por múltiplos P/L, outros pelo "valuation" justo,
mas não temos como fazer uma espécie de relatório
Focus para a bolsa.
Da mesma forma, não
há como acreditar que ter uma estimativa média possa vir
a se tornar uma profecia autorrealizável, como eventualmente possa
ocorrer num sistema de metas de inflação.
São infinitas as
variáveis, domésticas e externas, que afetam o desempenho
da bolsa e das empresas, como riscos sistêmicos e empresariais.
Mas o que estará
ocorrendo com o mercado local, agora? Semana passada, um aluno me questionou
sobre este momento pessimista. "Será que veio para ficar?"
Ao longo dos últimos
três anos, o que mais ouvi foram análises advogando teses
sobre o tal "decoupling" dos emergentes, em função da crise
de 2008 e seus efeitos sobre os países centrais.
Quem acompanha minhas intervenções
aqui neste espaço há de se recordar que sempre discordei
dessas avaliações. Parece que o presidente Obama comunga
desse pensamento, ao afirmar, há poucos dias, que EUA e Europa não
perderão espaço com a ascensão desses países.
Voltando ao assunto, nos
primeiros cinco meses de 2011, a bolsa brasileira realmente descolou das
bolsas internacionais, que sobem. Portanto foi um "decoupling" reverso,
fruto das incertezas em relação à inflação,
que está "furando" o teto da meta e das ingerências políticas
sobre empresas de capital aberto (a anti-governança).
Como salientei em artigo
anterior, investir em ações é questão de avaliar
preço e risco. Nos últimos anos considerei pouco atraente
o posicionamento em bolsa, face aos enormes riscos que antevia vis-à-vis
um juro extremamente convidativo. Mostrei, naquele texto, que o investidor
que optou pelo CDI não tem do que reclamar.
Neste momento, quais seriam
prós e contras para se investir na bolsa?
- Prós: preços
relativamente baixos e muitas notícias ruins já conhecidas
podem ensejar perspectivas interessantes, caso, circunstancialmente, os
eventos caminhem de forma um pouco mais favorável, sobretudo se
a batalha contra a inflação for vencida.
- Contras: sérios
problemas políticos na base aliada e as renovadas preocupações
com economia global, que continua sem empuxo.
Finalizando, é sempre
bom frisar que investir em bolsa recursos do orçamento doméstico
de curto prazo é terminantemente desaconselhável. Se o leitor
considerar interessante o momento, o ideal é que consulte profissionais
especializados ou que as aplicações sejam realizadas por
meio de fundos ou clubes de investimentos em ações.
(Alexandre Espirito Santo - Valor Online)
Curso Seguro
D&O
Estão abertas as
inscrições para o curso Seguro D&O, oferecido pela Escola
Nacional de Seguros no Rio de Janeiro e em São Paulo. Ao concluir
o curso, o aluno será capaz de entender a amplitude da responsabilidade
dos administradores, identificar as situações a que eles
estão expostos e as características básicas desse
tipo de seguro.
O subscritor Marcos Fugise,
que irá lecionar na capital paulista, explica que o Seguro D&O
(Directors and Officers) é mais indicado às empresas com
alta exposição ao risco, como as de capital aberto no Brasil
e no exterior, e as que atuam em mercados de alta volatilidade, como os
de telecom, petróleo e farmacêutico. “Nos últimos dez
anos, a procura por este seguro aumentou exponencialmente, devido à
difusão e propagação das suas coberturas, às
mudanças nas leis brasileiras, ao aumento da consciência litigiosa
do mercado e à mudança de postura dos órgãos
reguladores, cada vez mais atuantes”, afirma Fugise.
Para o professor, este é
um nicho que vale a pena os corretores investirem. “Trata-se de um mercado
que vem crescendo muito nos últimos anos e existem várias
empresas brasileiras comprando este seguro pela primeira vez”. Já
para as seguradoras, ele orienta ser necessário saber trabalhar
com esse seguro antes de pensar em abrir uma operação. “No
passado, existia uma impressão equivocada de que o Seguro D&O
não gerava sinistro. Segundo a Susep, o ano de 2010 foi recordista
de sinistro na história do D&O no Brasil e as seguradoras que
trabalham com esta modalidade pagaram cerca de R$ 63 milhões em
indenizações neste período”, alerta.
Para participar do curso,
é necessário que o aluno tenha o mínimo de dois anos
de experiência na área de seguros. As aulas começam
no dia 4 de julho, no Rio de Janeiro, e no dia 18 do mesmo mês, em
São Paulo. Nas duas cidades, o investimento é de R$ 370,00.
Mais informações no www.funenseg.org.br. (Funenseg)