Educação Financeira para a Saúde no Futuro - 23.09.2013 - Demonstração
Economia pessoal e doméstica
Educação Financeira como responsabilidade social
Educação financeira, uma necessidade
De olho nas finanças: Termos mais utilizados
Vamos desmistificar os "Investimentos"?
Entendendo mais sobre Cartão de Crédito
Você sabia? Termos utilizados em Seguros
Mercado Financeiro
Comportamento dos investimentos
Dicas para iniciantes acertarem no investimento financeiro
Os cinco erros mais comuns cometidos por investidores
Você sabia? Termos do Mercado
Artigos
Parto no Rio de Janeiro: 93% são cesárias
Sistema de Saúde Oficial
O que diz a lei - Direito a Saúde
De Olho no SUS: Atendimento
O que acontece no SUS
Saúde Suplementar
ANS: Amplitude de atuação
Por dentro dos planos de saúde
Plano de saúde: Entendendo os conceitos
Legislação: O que trata de que?
Informes sobre Saúde Suplementar
Artigos sobre Planos de Saúde
A cultura do sistema em doses homeopáticas
Boas Práticas da Gestão
Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos
Obesidade
Uso de medicamentos no Brasil
Matérias da mídia - hoje
ONU: Novos casos de Aids caem 33% desde 2001

Parceiros institucionais convidados para o Saúde Futuro
InstitutoAgora

Unidas


Economia pessoal e doméstica
apoio
Banco Fator
InfoMoney


Educação Financeira como responsabilidade social
É importante mostrar como os colaboradores podem planejar sua vida financeira
Um problema enfrentado constantemente nas empresas do país é que os colaboradores, em sua maioria, estão endividados ou com problemas relacionados ao dinheiro e, quando a situação chega a esse ponto, o profissional fica desmotivado, o que leva ao aumento de faltas, diminuição da produtividade, dentre outros problemas que têm reflexo direto na rentabilidade das empresas.
Assim, é importante mostrar como os colaboradores podem planejar sua vida financeira para realizar sonhos, dentre esses, o da aposentadoria.
A área de Recursos Humanos é a grande responsável pela mudança dessa realidade. Muitas companhias concedem um grande número de benefícios e auxílios aos seus funcionários, buscando melhorar o ambiente de trabalho e, por consequência, a produtividade. No entanto, esquecem de um fator fundamental para o equilíbrio psicológico de seus profissionais: a saúde financeira. Inegavelmente, ela é essencial para o bem-estar das famílias e, naturalmente, é um aspecto importante na produtividade das empresas. Diversos estudos comprovam tal afirmação.
O professor E. Thomas Garman, da Virginia Tech University, nos Estados Unidos, vem desenvolvendo estudos nesse sentido e mostrando a importância do equilíbrio financeiro dos funcionários na produtividade das empresas. Suas pesquisas mostram que empregados com problemas financeiros são os que apresentam maiores índices de faltas e atrasos. Além disso, utilizam seu tempo (e recursos da empresa) para buscar soluções para os seus problemas de dinheiro.
Os problemas financeiros também são refletidos em furtos nas empresas, bem como numa maior demanda por adiantamentos e empréstimos. E pior, criam um círculo vicioso, já que, geralmente, esses funcionários são os que têm menor participação em programas de aposentadoria, gerando ainda mais estresse com a situação financeira.
Os estudos também mostram que uma espécie de "Programa de Educação Financeira" pode ajudar e muito. Dados do National Endowment for Financial Education mostram que algumas horas de educação financeira podem melhorar muito os hábitos de consumo e poupança dos trabalhadores.
Com ajuda das áreas de Recursos Humanos e Treinamento, é possível tratar o problema de maneira comportamental e combatendo a causa (falta de educação financeira) e não o efeito (falta de dinheiro e dívidas). Educar financeiramente significa entender que educação financeira não se trata de matemática e macro economia, mas de hábitos e costumes, isto é, mudança de comportamento de como enxergamos e lidamos com o dinheiro.
Nas empresas que trabalho observo depois do programa um resultado bastante positivo. As pessoas se mostram mais alegres e com maior qualidade de vida. Também foi perceptível o maior rendimento, pois, as pessoas voltaram a ter objetivos bastante claros a serem atingidos.
Veja algumas orientações para as empresas iniciarem um programa de educação financeira:
1. Programa de educação financeira para empresas não se resume a palestra de finanças pessoais, ou cursos de investimentos;
2. Educação Financeira deve ser tratada como responsabilidade social na empresa, devendo, assim, beneficiar funcionários, familiares, comunidade e empresa;
3. Adote critérios e oriente o funcionário antes de disponibilizar crédito consignado. É importante que o empréstimo seja consciente, que realmente vá ajudá-lo a solucionar o problema que o atormenta. Muitas vezes, é um alívio imediato, mas que, em poucos meses, se torna um problema ainda maior, principalmente porque seus ganhos líquidos mensais serão reduzidos em aproximadamente 30%;
4. Procure um programa estruturado de educação financeira que possa se adequar facilmente aos diferentes perfis de necessidade da empresa e dos funcionários;
5. Crie campanhas de conscientização e de mudança de hábitos e costumes em relação à utilização do dinheiro;
6. Antes de decidir por um programa de educação financeira, analise toda sua estrutura, como tempo, método, material de apoio e disponibilidade dos funcionários;
7. A educação financeira independe do salário do colaborador; os problemas podem ocorrer até mesmo nos maiores salários da empresa;
8. O problema da falta de educação financeira já está intrínseco em nossa sociedade, assim sendo, não é culpa do trabalhador;
9. A empresa que investe em um programa de educação financeira também ganha, visto que seus colaboradores trabalham com mais prazer, mais tranquilidade e buscando crescimento, pois retomam a consciência de ter objetivos;
10. Oriente os funcionários a combaterem a causa do problema financeiro e não apenas os efeitos.   (Reinaldo Domingos - Prrtal INC)

Educação financeira, uma necessidade
O século XX foi para todos nós o século da evolução técnico-tecnológica. No atual cenário econômico, advindo das transformações ocorridas o mercado financeiro, tornou-se algo economicamente mais expressivo do que um elemento de intermediação entre depósitos e investimentos. Passou a exercer papel importante na determinação dos níveis de crescimento de um país, das empresas e mesmo na composição do patrimônio de cada cidadão.
Se observarmos com atenção, veremos que há alguns anos atrás, a vida financeira do cidadão e da cidadã comum, restringia-se ao recebimento do salário, pagamento de contas diversas, planejamento da aposentadoria e, quando de um nível econômico maior, as pessoas se preocupavam com os investimentos.
Na atualidade, o comportamento é bem diferenciado. Somos levados a nos tornar administradores de nossas próprias finanças e a gerenciar nossos recursos junto ao mais diversificado mercado financeiro. Se formos levados a isso, o fazemos na busca constante de garantir os meios básicos de subsistência. Tudo que fazemos hoje é na busca da independência financeira de amanhã. Controlar despesas, poupar, planejar, gastar... Tudo em busca de uma independência econômica que nos auxilie no futuro e garanta a qualidade de vida.
Neste sentido, a Educação Financeira torna-se fundamental.  Segundo Cláudia Kodja, graduada em Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas e doutoura em História Econômica pela Universidade de São Paulo, “se as pessoas desconhecem os conceitos básicos ligados à poupança e ao crédito estão em enorme desvantagem e vulneráveis ao risco. A saída é a inclusão de matérias ligadas à Educação Financeira no currículo escolar. A atualidade deste tema é evidente, não apenas em países como o Brasil, que estão iniciando períodos de experimentação como em estruturas capitalistas dinâmicas”.
Desta maneira, ainda segundo Kodja, a formalização dos temas relacionados à educação financeira nos currículos das escolas é uma exigência dos tempos atuais, devido à importância assumida pelo sistema financeiro no cotidiano dos cidadãos. Especialmente em países cujas características de consumo anunciam uma evidente tendência à gasto e à escassez de poupança.
Em alguns estados do Brasil, em Escolas Públicas e Particulares, já existe a inclusão  do tema Educação Financeira. Esta inclusão acontece através de atividades transdisciplinares ou multidisciplinares, entretanto não existe ainda como componente   nas Matrizes Curriculares. Assim, siglas como Sistema Financeiro Nacional (SFN); Sistema de Registro Liquidações e Custódia (Selic) e  Comissão de Valores Mobiliários (CVM) farão parte dos currículos escolares numa ação por decreto, aprovada pelo governo federal em dezembro de 2011.
Vejo com simpatia esta ação, pois, segundo a Estratégia Nacional de Educação (Enef) as Escolas Públicas contarão com aulas de Educação Financeira incluídas no currículo básico.  Mas é preciso considerar que é necessário ter cautela e grandes investimentos  com a formação continuada dos profissionais de educação, que necessitarão de  preparo teórico e prático para trabalhar com esta temática de forma coerente.
É bem verdade que  a responsabilidade dos pais não diminuirá  frente a este processo de orientarem seus   filhos a lidar com  dinheiro, sejam crianças, adolescentes e jovens. É na família que as relações sobre limites,   responsabilidades,   planejamento financeiro e a importância de poupar devem se estabelecer. Sabemos que com planejamento é possível realizar os sonhos de consumo que são comuns a todas as pessoas. São os pais os primeiros educadores, a Escola, caberá sistematizar cientificamente tais  conhecimentos.  (Márcia Carvalho - Diário da Manhã)

De olho nas finanças: Termos mais utilizados
FMI
Fundo Monetário Internacional. Organização financeira internacional, criada em 1944, que reúne 184 países para proporcionar assistência financeira temporária a países em dificuldade.
FUNDING
Volume de recursos disponíveis para determinada operação financeira.
FUNDO DE INVESTIMENTO
Condomínio de investidores gerido por uma instituição financeira, que cobra uma taxa de administração pelo serviço. Há várias modalidades de fundo. Detalhes sobre elas podem ser obtidos no site da Anbima.
FUNDO DE PENSÃO
Nome dado às entidades fechadas de previdência privada. Atendem a empresas (seus funcionários) ou sindicatos (seus integrantes). Em geral, são fundos mais antigos.
G7
Grupo formado pelos dirigentes das sete mais importantes potências econômicas que se reúne para coordenar suas políticas econômicas e monetárias. Os países que fazem parte do G7 são: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. Devido à sua importância política e militar, a Rússia foi incluída em 1997 e o grupo passou a adotar a sigla de G8.
G8
Grupo das principais economias do mundo mais a Rússia.
G20
Grupo formado pelo G7 -as sete maiores economias do mundo--mais Brasil, Rússia, Argentina, Austrália, China, Índia, Indonésia, Coreia do Sul, México, Arábia Saudita, África do Sul e Turquia.
HEDGE
Mecanismo usado por investidores (individuais ou fundos) e empresas para se proteger do risco de oscilações de preços. Por exemplo, se uma empresa tem de pagar uma fatura em moeda estrangeira no prazo de 60 dias, pode fazer "hedge" comprando essa moeda hoje para evitar o risco de que, daqui a dois meses, o preço esteja mais alto, o que elevaria o custo final (em reais) dessa dívida.  (Dicionário Folha)

Vamos desmistificar os "Investimentos"?
Na hora de investir o seu dinheiro, o que considerar?
Maioria das pessoas procura o melhor retorno possível, mas isso deve ser definido em função do prazo, risco e liquidez do investimento
Depois de muito esforço e algumas tentativas fracassadas, você finalmente conseguiu estabelecer o hábito de poupar. Feliz com a conquista, você se sente inseguro e não sabe ao certo onde investir seu dinheiro. Afinal, o esforço envolvido foi grande e você teme perder aquilo que conseguiu juntar.
Porém, ao contrário do que muita gente acredita, não existe uma resposta única à questão, uma vez que a decisão de onde investir varia de acordo com o objetivo de cada um de nós.
Qual o seu objetivo de investimento?
Assim, antes de decidir como investir o seu dinheiro, você precisa ter em mente qual o seu objetivo: você quer comprar uma casa, pagar seus estudos, garantir um pé de meia para emergências? É com base em suas metas que poderá definir, por exemplo, o prazo pelo qual poderá manter o dinheiro aplicado. Prazo este que terá implicações sobre o risco e liquidez da sua aplicação.
Como? Simples: quanto mais tempo (prazo) você tiver para alcançar o seu objetivo, mais risco pode correr, pois caso venha a sofrer perdas, terá mais tempo para recuperá-las.
Raciocínio semelhante permite entender que, quanto maior o prazo, menor a necessidade de liquidez. Para quem não sabe, a liquidez de uma aplicação é determinada como sendo o tempo necessário para transformá-la em dinheiro. Portanto, quando o prazo é longo, você tem mais tempo para isso, e a necessidade de liquidez é menor.
Que tipo de risco quer correr?
É extremamente difícil chegar a uma medida de risco que valha para todas as pessoas, já que cada um encara riscos de uma forma distinta. Podemos usar esportes para ilustrar isso: para alguns, o mergulho pode parecer extremamente arriscado, enquanto que para outros é perfeitamente seguro.
Não bastasse isso, muitas vezes a percepção que o investidor tem de si não reflete o seu real perfil de risco. Assim, não são raros os casos de pessoas que se dizem conservadoras, mas que, na prática, adotam estratégias de investimento excessivamente agressivas, ou vive-versa.
De maneira geral, pode-se afirmar que, se você perde o sono com a oscilação de preço dos seus investimentos, e tem como maior preocupação a proteção do seu dinheiro, o melhor é optar por aplicações mais conservadoras, como a renda fixa, por exemplo. Por outro lado, se você está preparado para as oscilações do mercado e tem como objetivo fazer o seu dinheiro crescer, provavelmente se interessará por aplicações mais arriscadas, como é o caso da renda variável.
Qual a sua situação financeira e patrimonial?
Porém, ainda que o seu "apetite" para risco seja importante, ele não é o único fator a ser considerado na definição do tipo de risco que você pode correr. Na verdade, o fator mais importante na definição do risco ao qual você pode se expor é a sua situação financeira e patrimonial.
E aqui temos em mente não apenas o quanto você tem disponível para investir, mas também a forma como aplica o dinheiro que acumulou até o momento (o seu patrimônio). O valor a ser aplicado é importante, pois algumas aplicações exigem um valor mínimo de investimento, ou só se tornam lucrativas a partir de uma determinada quantia investida.
A análise da composição do seu patrimônio também é importante, porque determina o grau de liquidez das suas aplicações, o que lhe permite definir o espaço que possui para correr riscos. Quanto mais líquidas forem as suas aplicações, maior a sua flexibilidade para correr alguns riscos extras.
Por outro lado, se você já tem a maior parte do seu patrimônio investida em ativos de baixa liquidez, então deve optar por aplicações mais líquidas e de baixo risco. A lógica aqui é simples: se você precisar efetuar um resgate de emergência, não pode ter o dinheiro aplicado em ativos de longo prazo, ou que sofrem forte oscilação, pois você pode ser forçado a sacar com desconto ou quando a aplicação acumula perdas.
Que tipo de retorno você espera?
Quando o assunto é dinheiro, todos nós temos o mesmo objetivo: fazê-lo crescer o máximo possível! Exatamente por isso, ao escolher onde investir o seu dinheiro você não pode analisar exclusivamente o retorno que a aplicação oferece.
Este é um erro comum entre os investidores iniciantes. Animados com o bom desempenho do mercado acionário, alguns investidores colocam todo o seu dinheiro nestas aplicações, esquecendo-se que se trata de um investimento com alta volatilidade, indicado para quem investe no longo prazo. Passados alguns meses, necessitam sacar o dinheiro, são surpreendidos por um momento de queda da bolsa e forçados a realizar perdas.
Ao tomar esta decisão, o investidor se esqueceu que o retorno passado de uma aplicação NÃO pode ser considerado como garantia de rentabilidade futura. Ainda que não tenha errado ao tentar maximizar o retorno do seu investimento, sua análise deveria ter considerado apenas aplicações que se enquadram ao seu objetivo em termos de: valor aplicado, prazo, liquidez e risco. Somente uma análise dessas variáveis em conjunto permitirá que você tome uma decisão de investimento acertada.
Agora que está mais familiarizado com estes conceitos, é importante que não se esqueça de diversificar a forma como aplica o seu dinheiro. Desta forma, você consegue reduzir o risco dos seus investimentos obtendo a melhor relação de risco e retorno para você (Guia InfoMoney)

Entendendo mais sobre Cartão de Crédito
Parcelado Lojista
Forma de parcelamento entre portador do cartão e o estabelecimento comercial, que recebe o valor da transação em parcelas mensais. De sua parte o portador não tem
que arcar com encargos, ou juros. Vale notar que este parcelamento depende de acordo prévio entre o estabelecimento e a empresa-bandeira do cartão. Dependendo do
acordo estabelecido, o parcelamento pode ser feito em até 12 vezes, sem juros.
Parcerias
Por parcerias entendemos as empresas que atuam em outras áreas, mas que fazem acordos com os emissores de cartão para oferecer cartões com a sua marca, para
tanto os parceiros precisam oferecer algum tipo de facilidade/diferencial, seja na forma de produto ou serviço. Dentre as empresas que em geral atuam como parceiros
podemos citar: redes varejistas (ex. Pão de Açúcar), companhias aéreas e automobilísticas (ex. Fiat), entidades beneficentes (ex. Instituto Ayrton Senna), etc.
Período de carência
Nos casos de transferência de saldo de cartão refere-se ao período no qual o emissor oferece uma taxa mais atrativa ao portador do cartão para que este consiga quitar a
sua dívida. (Glossário - InfoMoney)
 

Você sabia? Termos utilizados em Seguros
EAPC: Entidade aberta de previdência complementar e a sociedade seguradora autorizada a operar planos de previdência complementar aberta. (Circular SUSEP 338/07).
EMOLUMENTOS: Conjunto de despesas adicionais que a Seguradora cobra do Segurado, correspondente às parcelas de impostos e outros encargos a que está sujeito o seguro. (Circular SUSEP 321/06).
ENCARGO DE SAÍDA: Importância resultante da aplicação de percentual, durante o período de diferimento, sobre valores resgatados ou portados. (Resolução CNSP 140/05).
ENDOSSO: Documento, emitido pela seguradora, por intermédio do qual são alterados dados e condições de uma apólice, de comum acordo com o segurado. (Resoluções CNSP 184/08).
ESPECIFICAÇÃO DA APÓLICE: Documento que faz parte integrante da apólice, no qual estão particularizadas as características do seguro contratado. (Circular SUSEP 321/06).
ESTIPULANTE: Pessoa física ou jurídica que propõe a contratação de plano coletivo, ficando investida de poderes de representação do segurado, nos termos da legislação e regulamentação em vigor, sendo identificada como estipulante-instituidor quando participar, total ou parcialmente, do custeio e como estipulante-averbador quando não participar do custeio. (Resolução CNSP 140/2005).
EVENTO: Toda e qualquer ocorrência ou acontecimento decorrente de uma mesma causa passível de ser garantido por uma apólice de seguro. (Circular SUSEP 321/06).
EVENTO GERADOR: [Para Previdência] Ocorrência da morte ou invalidez do participante durante o período de cobertura. (Resolução CNSP 201/2008). (Glossário - Susep)

Mercado Financeiro
   apoio
AssPreviSite
Banco Fator

Comportamento dos investimentos
(Informe Semanal)
Ibovespa fecha a sexta-feira em queda
O Ibovespa encerrou a sexta-feira em queda de 1,79%, acompanhando a tendência das principais bolsas internacionais.
Apesar do desempenho de sexta, o principal índice da bolsa brasileira acumulou alta de 0,58% na semana.  (JB Online)

Poupança favorece aplicação de pequeno valor
Com uma quantia de 5 mil reais para investir a gama de possibilidades fica pequena e correr risco com ela pode ser perigoso, afinal, pode ser que tudo seja perdido em uma “manobra errada”. O mais indicado, de modo geral, segundo a especialista, é colocar essa pequena quantia na poupança, pois apesar de seu baixo rendimento, de 0,5% ao mês ou 6,17% ao ano, ele oferece uma incrível facilidade no manejamento dos recursos, ou seja, você pode tirar e colocar a qualquer hora, sem burocracia e sem taxas, sem falar que o investimento também não cobra impostos.

Fundos imobiliários: queda generalizada dificulta vida do investidor
Quem quiser arriscar deve conhecer bem os ativos da carteira e não apostar em segmentos
A queda nos fundos de investimento imobiliário (FIIs) tem sido expressiva – os 111 que têm cotas negociadas em bolsa fecharam agosto com um valor de mercado 11% menor do que o patrimônio líquido de suas carteiras. No mesmo mês do ano passado, o valor de mercado era 10% maior.
Mas o que torna o cenário mais adverso para o investidor é que ficou mais difícil saber onde estão os bons e maus negócios nessa indústria.
De janeiro a agosto, o Ifix, índice da BM&F Bovespa que mede o desempenho dos FIIs negociados em bolsa, teve queda de 12,6%. Um levantamento feito pela gestora de recursos Rio Bravo, entretanto, mostra que o recuo não se limitou a alguns segmentos desse mercado, tendo se espalhado de fundos lastreados em shoppings a escritórios, passando pelos que possuem carteira diversificada.
Os FIIs de escritórios – que representam 40% do Ifix – acumularam uma queda média de 13% do início do ano até meados de agosto, quando termina o levantamento. O maior tombo, porém, foi entre os de rentabilidade garantida (veja lista abaixo): 18%. Os FIIs de shoppings perderam 8%.
“Não houve diferença muito grande [ entre os diversos tipos ], muito embora os shoppings tendem a sofrer um pouco menos”, afirma João Alberto Domenici, da equipe de gestão de investimentos da Rio Bravo.
O único segmento com rentabilidade positiva no ano no levantamento da Rio Bravo foi o dos fundos lastreados em agências bancárias, com uma alta de 9% entre janeiro e agosto. Esse segmento tem grande popularidade – o lançamento do BB Progressivo II (BBPO), em outubro de 2012, fez praticamente dobrar o número de  investidores em FIIs. Ainda assim, no fim do período o conjunto estava longe do patamar atingido no começo de fevereiro. (Vitor Sorano e Taís Laporta - Portal iG)

Dicas para iniciantes acertarem no investimento financeiro
O ‘sucesso’ no mundo dos investimentos passa pelos estudos, pois é fundamental estar educado financeiramente antes de correr algum risco.
Investidores de primeira viagem devem tomar alguns cuidados para não cometer erros típicos de iniciantes e, assim, perder dinheiro. É o que alertam especialistas no assunto, que destacam o pensamento no retorno a curto prazo e a concentração da verba em poucas aplicações como sinônimos de prejuízo certo.
O ‘sucesso’ no mundo dos investimentos passa pelos estudos, pois é fundamental estar educado financeiramente antes de correr algum risco. É o que aconselha o gerente de câmbio da TOV Corretora, Irlandes Braga. “Relatórios, textos sobre grandes investidores, livros de análise fundamentalista, relatórios anuais das empresas listadas na Bolsa de Valores são algumas das recomendações que faço para quem está iniciando no universo de aplicações financeiras”, destaca o executivo.
O agente autônomo de investimentos da Ação Investimentos, Gustavo Tapajós, também afirma que é preciso conhecer o perfil e os riscos dos produtos antes de aplicar algum dinheiro, seja em bolsa de valores ou qualquer outro título arriscado. “A partir do momento que conhece o risco de um produto, como renda variável, por exemplo, o investidor diminui a possibilidade de perda, pois saberá a estratégia que vai operar, o máximo que pode perder e o momento de sair”, afirma.
Não diversificar a carteira de investimentos também pode ser um problema. “No momento atual de alta do dólar, o investidor doméstico deve pulverizar as aplicações em médio e curto prazo na renda fixa e poupança, até que realmente haja definições na economia norte-americana”, explica Irlandes Braga. O gerente de câmbio explica que, com a alta do dólar, há uma fuga do capital estrangeiro para mercados mais seguros, o que impacta na Bolsa de Valores.
Atualmente, o investimento mais rentável é o próprio dólar, avalia Gustavo Tapajós. “Na Bolsa, há algumas empresas nacionais que se beneficiam, como a Vale, pois o minério de ferro é vendido em dólar para o exterior”, explica. Segundo o agente de investimentos, o setor primário e as grandes exportadoras são os principais beneficiados com a moeda americana em alta.
Já os mercados que dependem do consumo, como as grande redes varejistas, são as que mais sofrem, avalia Tapajós. “Além do dólar, a alta da inflação também impacta na economia com a queda do consumo”, ressalta.
Opções de longo prazo pedem 'paciência' de até 20 anos
Para quem quer assegurar a vida financeira de um filho ou mesmo já pensa na aposentadoria, há muitas opções de investimentos a longo prazo que podem trazer gratas surpresas em períodos como 20 anos, destacam especialistas.
Em simulação realizada pelo Conselho Regional de Economia do Amazonas (Corecon), uma família com renda mensal de R$ 3 mil que depositar mensalmente 10% dos rendimentos, ou R$ 300, na caderneta de poupança, terá acumulado R$ 115 mil após 20 anos.
“Se a mesma quantia for aplicada em investimentos como renda fixa ou ações da Bolsa de Valores, esse valor final pode triplicar”, afirma o presidente do Corecon/AM, Marcus Evangelista.
O economista recomenda que o investidor busque um consultor financeiro para auxiliar nas aplicações de acordo com a capacidade financeira e objetivos da família.
Em um ponto, os especialistas são categóricos, o importante é diversificar e não deixar as economias concentradas em uma única aplicação.
Ranking
O melhor investimento de agosto deste ano continuou sendo o ouro, seguido do dólar e da Bolsa de Valores. A poupança e os fundos de renda fixa estiveram na parte intermediária da tabela, com o rendimento básico atrelado à taxa básica de juros (Selic). (Beatriz Gomes - Portal DM 24)

Os cinco erros mais comuns cometidos por investidores
Você confiaria sua saúde a um médico que obteve o diploma através de um curso por correspondência? Não se preocupe em responder essa questão absurda, pois ela é apenas uma forma de comparação com a realidade de muitos investidores - os que acham que um pouco de estudo é suficiente para exercer com eficiência a arte de investir.
O processo de aprendizado de quem almeja investir com segurança deve ser semelhante ao de um processo de graduação. Não é somente a leitura de alguns livros e a participação em uma palestra ou curso introdutório que o deixará capacitado.
Separei cinco erros que reparo no dia a dia dos investidores. Alguns chegam até a ser óbvios, mas nem por isso menos importantes.
1) Cuidado com o perfil da operação e o controle do tempo
Imagine um investidor que monta uma operação complexa, que necessita de uma atenção maior. Mas ele trabalha o dia todo e não tem condições de acompanhar o mercado em tempo integral. São grandes as chances de ele não conseguir alcançar seu objetivo. Antes de adotar estratégias mais agressivas, é preciso saber qual é sua disponibilidade de tempo para a operação.
2) Escolha de ativos
A pergunta clássica de muitos investidores: que ativos eu devo comprar? A resposta é muito simples: priorize a segurança e fuja dos micos. Com exceção de alguns poucos que, uma vez ou outra, conseguem fazer pequenas fortunas com operações arriscadíssimas, a tendência de quem opera micos é se dar mal.
Aquele amigo seu que diz ter ganhado horrores com a MICO3, nunca vai dizer o quanto ele perdeu com a MICO4. E pode ter certeza de que não foi pouco!
O melhor a fazer é focar nas "blue chips". Pode ter certeza que a tarefa será infinitamente mais controlável e previsível.
3) Montagem da operação
Erros durante a montagem da operação são muito comuns. A boa notícia é que são fáceis de evitar. Ao responder as seguintes questões pode-se, tranquilamente, bloquear todas as possibilidades de cometer um grande equívoco.
- Você vai comprar a ação a quanto?
- Já sabe onde vai posicionar o "stop loss" e o "stop gain"?
- Sabe explicar por que montou a operação dessa forma?
Quando tem essas respostas em mente o investidor deixa de ser um "torcedor" e dá o primeiro passo para chegar ao nível da estratégia. É claro que as perguntas não vão fazer com que as perdas acabem. Mas quando tiver que assumir um prejuízo, será algo já dentro de um limite estipulado. Ou seja, nada de emoção descontrolada.
Importante lembrar que o investidor precisa ser fiel à sua estratégia. Ou seja, a partir do momento em que tem as respostas para as três perguntas, precisa ir com elas até o fim.
4) Gerenciamento de risco
Uma tática muito utilizada pelos estrategistas é analisar o "beta" do ativo antes de operar. O "beta" é uma simples e eficiente forma de gerenciamento de risco que aponta o comportamento do papel em relação ao Ibovespa. Um ativo de "beta" igual a quatro, por exemplo, andará 4 vezes mais que o Ibovespa - para cima ou para baixo. Fique atento a esse indicador para evitar surpresas.
Mas a lição sobre gerenciamento de risco que fica é que na bolsa não existe quem não perca dinheiro, mas quem ganha mais do que perde. Esse investidor está sempre preocupado em montar uma operação de acordo com os caminhos apresentados para evitar os três erros anteriores.
5) Não acompanhar as operações de forma irracional
A linha entre a racionalidade e a emoção é tênue e de mão única. Uma vez feita uma bobagem não resta outra alternativa a não ser assumir o prejuízo. É nesse momento que surgem os "investidores" que abandonam a bolsa e passam a chamá-la de cassino.
As histórias de gente que quebrou investindo em ações existem, claro. Mas você pode ter certeza de que essas pessoas entraram no mercado pela porta dos fundos: com CPF, RG e nenhum (ou pouco) conhecimento. Para elas, a infinita estrada do aprendizado foi uma mera ruela - e sem saída.
A lição é que deixar de investir na bolsa é perder uma grande oportunidade. Quando o investidor segue o caminho certo (apresentado aqui em resumo), certamente terá um bom retorno, pois fez a blindagem emocional e ficou apto a acompanhar seus investimentos de forma absolutamente racional.    (Marcelo Coutinho)

Você sabia? Termos do Mercado
Empresa Constituidora (patrocinadora)
Termo que denomina as empresas que propõe a contratação de planos coletivos de previdência e que participam total, ou parcialmente, do custeio das contribuições ao plano. A empresa fica investida de poderes de representação exclusivos para a contratação do seguro.
Empresa Júnior
Empresa criada dentro de faculdade, universidade ou escola técnica, constituída por alunos orientados por professores para a realização de atividades empresariais contratadas por clientes reais. Ao oferecerem serviços de consultoria e assistência gratuitos (ou a custos muito baixos), estas empresas ajudam no desenvolvimento das micro e pequenas empresas do país
Encargos Contratuais
Termo genérico usado para designar os encargos cobrados pelo emissor, que incluem além do custo do financiamento, a remuneração de administração do financiamento e da garantia. Cobrados em geral na forma de um percentual sobre a dívida acumulada pelo crédito rotativo, estes encargos só são devidos a partir do dia seguinte ao do vencimento da fatura. Na fatura mensal, vêm discriminados os Encargos Contratuais do Período e os Encargos Máximos para o Próximo Período. Dessa forma, é possível o titular saber antecipadamente o percentual máximo que irá pagar, caso decida financiar suas compras
Endividamento
Ocorre quando a pessoa, ou empresa, pega emprestado o dinheiro que necessita. Neste caso, é importante ficar atento aos juros que serão cobrados por quem empresta e a capacidade de pagamento de quem está pegando o dinheiro emprestado. No caso de pessoas físicas, é recomendável que as parcelas dos empréstimos tomados nunca ultrapassem 25% da renda mensal familiar, para que as finanças não saiam do controle
(Glossário - InfoMoney)


Artigos
apoio
AssPreviSite
Agência Globo

Parto no Rio de Janeiro: 93% são cesárias
Nas maternidades particulares da cidade do Rio, praticamente não nascem mais crianças de parto normal. Segundo a Secretaria municipal de Saúde, 93% dos partos realizados nos hospitais privados são cesarianas, quando a Organização Mundial de Saúde recomenda que esse percentual não ultrapasse os 15%. Já nas unidades públicas do município, o índice é de 36%. Com isso, a capital tem, juntando maternidades particulares e públicas, 57% de cesarianas, contra 52% em todo o Brasil.
Entre os hospitais públicos do município, a Maternidade Maria Amélia Buarque de Hollanda, no Centro, é a que tem a menor taxa de cesarianas da cidade: 18%. Inaugurada em maio de 2012, a unidade já é referência e tem atraído até grávidas com planos de saúde. Após uma experiência traumática no nascimento do primeiro filho, hoje com 5 anos, a arquiteta Ana Karina Costa Amaral, de 36 anos, abandonou a médica do plano de saúde, já na 41ª semana de gestação, para ter a pequena Luiza na nova maternidade.
— A médica pediu dinheiro por fora para acompanhar o meu trabalho de parto. Chegamos a aceitar, mas no final da gestação ela disse que a criança estava muito alta e que a cesariana seria necessária. Nunca mais voltei ao consultório dela, e minha filha nasceu de parto normal, no hospital público, com 42 semanas de gestação, sem qualquer problema — contou.
O tema preocupa especialistas e ganhou as telas de cinema. Em cartaz desde agosto, o filme “O renascimento do parto”, de Érica de Paula e Eduardo Chauvet, retrata o número alarmante de cesarianas no Brasil e mostra as consequências clínicas e psicológicas para os bebês, que cada vez mais nascem prematuros. Através de relatos de especialistas na área, o longa promove uma reflexão sobre o futuro de uma civilização nascida sem os chamados “hormônios do amor”, liberados, segundo médicos, apenas em condições específicas do trabalho de parto.
Médico alerta para perigos da prematuridade
Especializado em neonatologia, o pediatra José Vicente de Vasconcelos, da Maternidade Leila Diniz, na Barra da Tijuca, alerta que a prematuridade provocada pela cesariana pode causar problemas respiratórios no bebê. A OMS considera prematuras crianças que nascem antes de 37 semanas completas — e é comum o agendamento de cesarianas já a partir da 37ª semana.
— A prematuridade leva a muitos riscos, como o de doenças respiratórias, que podem exigir internação e afastar a mãe do bebê. Ele demora mais para começar a se alimentar. Além disso, há o perigo de infecção hospitalar. O trabalho de parto é importante porque o bebê, quando passa pelo canal de parto, elimina o excesso de líquido dos pulmões. Na cesariana, isso não acontece. O bebê nasce cheio de líquido nos pulmões e, muitas vezes, tem dificuldade para respirar. São muitos os riscos, mas infelizmente temos uma epidemia de cesarianas, que só deveriam ser adotadas quando há perigo para a mãe e a criança — alerta.
Aline Sudo, consultora de amamentação, conta que bebês que nascem de cesariana apresentam mais dificuldades para mamar no peito:
— No parto normal, o bebê já está pronto para começar a mamar na hora em que nasce. Na cesariana, como é marcada, muitas vezes o bebê ainda não está pronto e pode ter algum transtorno na hora de fazer contato com a mãe.
O índice de cesarianas em todo o estado chegou a 62% em 2012. Subsecretária de Atenção à Saúde da Secretaria estadual de Saúde, a médica sanitarista Mônica Almeida disse que o problema muitas vezes é provocado pela falta de leitos de maternidade, principalmente na Baixada Fluminense.
— O médico, então, é obrigado a marcar dia e hora, para não correr o risco de, na hora do parto, não haver vaga para a paciente — contou.
Após uma experiência traumática em duas cesarianas, Júlia Araújo dos Santos, de 23 anos, moradora de Duque de Caxias, decidiu buscar atendimento na maternidade carioca Maria Amélia Buarque de Hollanda.
— Uma amiga indicou esta maternidade e disse que o atendimento é igual ao de hospital particular. É o meu primeiro dia aqui, mas já percebi que é muito melhor do que lá perto de casa — comentou Júlia, que está com 39 semanas de gravidez.
O secretário municipal de Saúde, Hans Dohmann, reconhece que ainda há casos de grávidas que peregrinam em busca de atendimento, mas afirma que são pacientes de outros municípios. Segundo ele, o projeto Cegonha Carioca tem conseguido assegurar o atendimento às gestantes da capital. Sobre os altos índices de cesariana, o secretário destacou que a decisão “soberana e legítima é sempre do médico”.
— Ainda temos um espaço para caminhar até alcançar as recomendações da Organização Mundial de Saúde, mas já estamos próximos. Um trabalho de educação dos profissionais de saúde e das gestantes, que muitas vezes preferem a cesariana, é que vai nos aproximar das recomendações — acredita.
De acordo com a vice-presidente do Cremerj, a obstetra Vera Ferreira, o médico marca a data para garantir a internação, inclusive porque há falta de leitos também na rede privada:
— Nos municípios menores, o problema é a fala de profissionais, e os médicos acabam marcado cesariana nos dias em que têm certeza de que a equipe estará completa. Outra questão é a baixa remuneração. Um parto normal demora em média 12 horas, e o profissional recebe cerca de R$ 300 para acompanhar todo esse tempo e os dias seguintes. Fora isso, tem o próprio desejo da mulher de fazer cesariana. O Cremerj não defende isso e tem a preocupação de sempre informar que o parto normal é a primeira via.

Sistema de Saúde Oficial
apoio
AssPreviSite
MPS

O que diz a lei - Direito a Saúde
Legislação do sistema de saúde
Realização de transplante
Os transplantes ou enxertos de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano só poderão ser realizados por estabelecimento de saúde, público ou privado, e por equipes médico-cirúrgicas especializadas, autorizados pelo SUS.
Amparo legal:
- Lei nº 9.434, de 04 de fevereiro de 1997, Cap. I, Artigo 2º.
Doação e retirada de órgãos (adultos)
A retirada de tecidos, órgãos e partes do corpo de pessoas mortas, para serem transplantados, dependerá da autorização por escrito do cônjuge ou parente, maior de idade. Após a doação, o corpo do doador deverá ser reconstruído. O doador vivo ou seus responsáveis legais que autorizarem a doação podem, a qualquer momento, antes do transplante, cancelar a doação.
Amparo legal:
- Lei nº 9.434, de 04 de fevereiro de 1997, Artigos 4º, 8º e 9º, Parágrafo 5º;
- Lei nº 10.211, de 23 de março de 2001;
- Decreto nº 2.268, de 30 de junho de 1997, Artigo 15, Parágrafo 7º
e Artigo 19, Parágrafo 4º;
- Portaria nº 2.600/GM, de 30 de outubro de 2009, Anexo XIII, Item 4.6.
Doação e retirada de órgãos (menor de idade ou incapaz)
A retirada de tecidos, órgãos e partes do corpo de menor de idade ou juridicamente incapaz, poderá ser feita desde que permitida pelos pais ou pelos responsáveis legais.
Amparo legal:
- Lei nº 9.434, de 04 de fevereiro de 1997, Artigos 5º;
- Lei nº 10.211, de 23 de março de 2001;
- Decreto nº 2.268, de 30 de junho de 1997, Artigo 19, Parágrafo 4º;
- Portaria nº 2.600/GM, de 30 de outubro de 2009, Anexo XIII, Item 4.6.  (Portal da Saúde)

De Olho no SUS: Atendimento
Medicamento Fracionado
Medicamentos fracionados são remédios fabricados em embalagens especiais e vendidos na medida exata que você precisa. Por exemplo, se você precisa tomar 4 comprimidos, não precisa mais comprar a caixa com 6. Agora, as farmácias e as drogarias de todo o Brasil poderão oferecer remédios na quantidade exata que seu médico recomendou.
Benefícios
Comprando medicamentos fracionados:
- Você compra remédios apenas na quantidade que precisa;
- Você economiza no tratamento;
- Você evita os riscos de intoxicação pelo consumo das sobras de medicamentos estocados em casa;
- Você e o Brasil reduzem desperdício.
Lista de medicamentos fracionados
Vários remédios já são vendidos fracionados. Você encontra antibióticos, expectorantes, anti-hipertensivos, diuréticos, inibidores de alfa-redutase, antilipêmicos e antiulcerosos.E, em breve, muitos outros poderão ser comprados em frações. Medicamentos que não exigem receita, também poderão ser fracionados.
Veja relação no link
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/4f4d620047457f218abede3fbc4c6735/tabela+SITE_240211.pdf?MOD=AJPERES
Benefícios
Comprando medicamentos fracionados:
- Você compra remédios apenas na quantidade que precisa;
- Você economiza no tratamento;
- Você evita os riscos de intoxicação pelo consumo das sobras de medicamentos estocados em casa;
- Você e o Brasil reduzem desperdício.
Como comprar?
Para comprar medicamento fracionado, basta apresentar a receita em uma drogaria ou farmácia habilitada. O remédio será fracionado sob supervisão e responsabilidade do farmacêutico.  (Portal da Saúde)

O que acontece no SUS
Pesquisa vai avaliar uso de medicamentos no Brasil
Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos  mostrará como o brasileiro consome remédios e o acesso à política de assistência farmacêutica naAtenção Básica
O Ministério da Saúde lançou na quinta-feira (19) uma pesquisa inédita no país sobre o acesso da população a medicamentos. A Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM) vai entrevistar, a partir de segunda-feira, 38,4 mil pessoas, em 245 municípios brasileiros, sobre temas como o uso de remédios, acesso aos produtos no Sistema Único de Saúde (SUS), uso racional de medicamentos e a automedicação. O público entrevistado será dividido por gênero, escolaridade e em sete faixas etárias - desde crianças a idosos. As informações serão transmitidas em tempo real por tablets e a previsão é que, no início de 2014, os dados do inquérito estejam finalizados.
Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, os resultados da pesquisa vão possibilitar conhecer os hábitos da população e possibilitar o uso racional de medicamentos. Só nos últimos cinco anos, houve quase 60 mil internações por intoxicação medicamentosa. “A pesquisa vai oferecer um diagnóstico sobre a relação da população com o remédio e mostrar o que ainda podemos melhorar. Já aumentamos a oferta de remédios e o orçamento para a compra de medicamentos subiu quase seis vezes nos últimos dez anos. Queremos garantir que toda a população saiba que o tratamento está à disposição e como fazê-lo da forma mais segura possível”, afirmou.
Ainda segundo Gadelha, o medicamento é um bem somente se for usado de forma adequada.  “Queremos mostrar para as pessoas que a saúde é composta por uma série de bons hábitos, desde uma boa alimentação a prática regular de exercícios. Precisamos evitar que o brasileiro continue com esta ideia de que somente o medicamento que traz saúde e a qualidade de vida. A saúde é um conjunto de ações”, destacou o secretário.
APURAÇÃO – Os 140 entrevistadores estarão em campo nesta segunda-feira (23) para coletar os dados que serão analisados por professores-pesquisadores de 12 instituições parceiras do Ministério: Universidades Federais do Rio Grande do Sul (UFRGS), Minas Gerais (UFMG), Ceará (UFC), Brasília (UnB), Santa Catarina (UFSC), Bahia (UFBA), São Paulo (Unifesp), Pelotas (UFPel) e Campinas (Unicamp), Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
A coordenação dos trabalhos será de responsabilidade das Universidades Federais do Rio Grande do Sul (UFRGS) e de Minas Gerais (UFMG). “É muito importante as universidades estarem trabalhando junto com o Ministério da Saúde para a melhoria do Sistema Único de Saúde, o SUS”, disse o vice-reitor da UFRGS, Rui Oppermann.
A pesquisa também vai revelar como ocorre o acesso a esses produtos no SUS, pelo programa Farmácia Popular e pelas drogarias privadas; se as pessoas seguem as prescrições médicas e se persistem no tratamento com medicamentos; se há variação no acesso aos remédios de acordo com condições sociais, econômicas e demográficas; e a avaliação dos serviços de assistência farmacêutica na Atenção Básica e uso racional de medicamentos da população.
O levantamento vai contar um investimento de R$ 9,4 milhões e vai mostrar como é a utilização dos medicamentos para as doenças mais comuns e para as doenças crônicas.
ENTREVISTA - A pesquisa será dividida em duas etapas. A primeira, que começa na próxima semana, será realizada nos domicílios dos 26 estados e no Distrito Federal. Os entrevistadores, identificados com crachás e com a carta de apresentação do Ministério da Saúde, vão questionar sobre os hábitos e, inclusive, verificar quais os medicamentos que a população possui em casa.
O questionário será respondido em um tablet e, em caso de haver conexão 3G no município, será transmitido em tempo real para o instituto de pesquisa. Quando esse tipo de conexão não estiver disponível, o entrevistador enviará os dados assim que tiver acesso à internet.
A segunda parte da PNAUM será a aplicação de questionário nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nos locais de entrega dos medicamentos nesses serviços. Nesta etapa, secretários de saúde, coordenadores municipais da assistência farmacêutica, responsáveis pela distribuição de medicamentos nas farmácias ligadas ao SUS, médicos e usuários também serão entrevistados. O enfoque será o funcionamento dos serviços de assistência farmacêutica.  (Agência Saúde)



Saúde Suplementar
apoio
AssPreviSite
ANS

ANS: Amplitude de atuação
(Informe Semanal)
Ingresso em Planos Coletivos
Planos Coletivos são planos de saúde contratados por uma empresa ou instituição para seus funcionários, com ou sem seus respectivos grupos familiares.
Plano Coletivo Empresarial – requisitos
Ser vinculado por relação empregatícia a uma empresa ou instituição, com ou sem seus respectivos grupos familiares.
Ingressar em plano coletivo empresarial com mais de 30 beneficiários em até 30 dias da celebração do contrato coletivo ou de sua vinculação à pessoa jurídica contratante.
Plano Coletivo por Adesão – requisitos
Ser vinculado a uma pessoa jurídica de caráter profissional, classista ou setorial, com ou sem seus respectivos grupos familiares (Resolução Normativa nº 195).
Ingressar no plano coletivo por adesão em até 30 dias da celebração do contrato coletivo ou no aniversário do contrato, desde que o beneficiário tenha se vinculado à associação após o aniversário e a proposta de adesão seja formalizada até 30 dias da data de aniversário do contrato. (Planos de saúde: Guia prático - ANS)

Por dentro dos planos de saúde
Garantia de atendimento aos consumidores de planos de saúde nos prazos previstos em lei
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou a resolução normativa RN nº 259 que define prazos máximos para o atendimento dos consumidores pelos planos de saúde
Confira os prazos para ser atendido por seu plano de saúde no link
http://www.ans.gov.br//index.php/aans/central-de-atendimento/
index.php/945-tempo-de-atendimento-a-norma-ainda-nao-esta-em-vigor
Médicos, hospitais, laboratórios e clínicas NÃO são obrigados a obedecer os prazos para atendimento estabelecidos pela ANS
Quem deve respeitar esses prazos é a operadora de planos de saúde. Isso significa garantir acesso a PELO MENOS UM prestador de serviço de saúde habilitado para prestar o atendimento solicitado no prazo legal, e não necessariamente a um profissional ou estabelecimento de saúde específico escolhido por você. Portanto, se o profissional de saúde ou a clínica, laboratório ou hospital de sua escolha não puder atendê-lo dentro do prazo estipulado pela ANS, e for seu desejo ser atendido somente por este profissional ou estabelecimento, você deve aguardar o período estipulado por ele. Caso você abra mão de ser atendido por este prestador de serviço de saúde, a operadora do seu plano deverá indicar outro profissional ou estabelecimento de saúde para realizar o atendimento dentro do prazo definido na norma. Para isso, o plano deve oferecer um número de profissionais e serviços coerente com o perfil e a quantidade de seus beneficiários. Além disso, a operadora que comercializa o plano deve planejar a expansão de sua rede conveniada de forma a atendê-los. A norma, portanto, não interfere na autonomia do médico ou de qualquer outro profissional de saúde quanto à marcação de consulta e ao gerenciamento de sua agenda.
E se o plano não me atender no prazo, o que devo fazer?
Caso não consiga agendar o atendimento que precisa, inicialmente, você deve entrar em contato com a operadora de seu plano de saúde e solicitar que ela efetue o agendamento. A operadora deverá fornecer um número de protocolo e providenciar o atendimento. A norma prevê inclusive alguns casos que envolvem o custeio por parte da operadora do transporte do paciente ou reembolso.
Feito isso, caso mesmo assim a operadora não efetue o agendamento dentro do prazo estabelecido pela norma, você pode fazer uma denúncia à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) por um dos seguintes canais: Disque ANS, tel. 0800 701 9656, de 2ª a 6ª feira, exceto feriados nacionais, das 8h às 20h; formulário de atendimento disponível para reclamação à direita, nesta página; ou pessoalmente, em um dos 12 Núcleos da ANS existentes em todas as regiões do país. (Central de Atendimento da ANS)

Plano de saúde: Entendendo os conceitos
DLP – Doenças ou Lesões Preexistentes – Sigla usada pelasoperadoras de saúde e o setor de saúde suplementar paraidentificar as doenças ou lesões das quais os beneficiáriosde planos já são portadores antes da contratação do plano.
Doença Transmissível – É qualquer doença causada por um agente infeccioso específico, ou seus produtos tóxicos, que se manifesta pela transmissão desse agente ou de seus produtos, de uma pessoa ou animal infectados; ou de um reservatório a um hospedeiro suscetível, direta ou indiretamente, por meio de um hospedeiro intermediário, de natureza vegetal ou animal, de um vetor ou do meio ambiente inanimado. Sinônimo: doença infecciosa.
DST – Doenças Sexualmente Transmissíveis. Exemplos: gonorreia, sífilis, HPV, herpes genital.
Economia da Saúdee – Refere-se aos estudos sobre gasto e financiamento em saúde, alocação e utilização de recursos, avaliação econômica (análise custo–efetividade e custo–benefício) de programas, procedimentos, intervenções e políticas públicas, eficiência e custos na prestação de serviços, análise da demanda e utilização de serviços, processos de reforma setorial, organização dos serviços e modalidades de pagamento, análise de funcionamento e das falhas de mercado no setor saúde.
Eficácia em Saúde – Resultados ou consequências de um tratamento, medicamento, tecnologia ou programa de saúde de um ponto de vista estritamente técnico ou numa situação de utilização ideal. É a capacidade de produzir o efeito desejado.
Eficiência em Saúde – Relação entre os recursos utilizados e os resultados obtidos em determinada atividade.
A produção eficiente é aquela que maximiza os resultados obtidos com um dado nível de recursos ou minimiza os recursos necessários para obter determinado resultado. É a relação entre o impacto real e os custos de produção.  (Dicionário de Termos Técnicos ABRAMGE)

Legislação: O que trata de que?
Regulamentação - Documentos Gerais
(Informe Semanal)
PORTARIA CONJUNTA Nº 2 DO MINISTÉRIO DA FAZENDA  Dispondo sobre parcelamento de débitos para com a Fazenda Nacional, de que trata a Medida Provisória nº 303, de 29 de junho de 2006
http://www.abramge.com.br/Regulamentacao/17_pc2_mf_06.doc
RESOLUÇÃO Nº 36 DO MINISTÉRIO DA FAZENDA  RESOLUÇÃO Nº 36 DO MINISTÉRIO DA FAZENDA, de 19/07/2006, dispondo sobre o desligamento do Programa de Recuperação Fiscal - REFIS para fins de pagamento ou de parcelamento de débitos nos termos dos arts. 1º, 8º e 9º da Medida Provisória nº 303, de 29 de junho de 2006.
http://www.abramge.com.br/Regulamentacao/18_r36_mf_06.doc
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC DA ANVISA Nº 93  RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC DA ANVISA Nº 93, de 26/05/2006, dispondo sobre o Manual Brasileiro de Acreditação de Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde e as Normas para o Processo de Avaliação
http://www.abramge.com.br/Regulamentacao/19_rdc93_2006.doc
RESOLUÇÃO Nº 06 DO CONSELHO NACIONAL DE TÉCNICOS EM RADIOLOGIA  RESOLUÇÃO Nº 06 DO CONSELHO NACIONAL DE TÉCNICOS EM RADIOLOGIA, de 31/05/2006, dispondo sobre a Reformulação do Código de Ética dos Profissionais das Técnicas Radiológicas. Revoga a Resolução CONTER nº 01, de 02/12/1987 e seu anexo.
http://www.abramge.com.br/Regulamentacao/20_cntr_6.doc   (Regulamentações - ABRAMGE)

Informes sobre Saúde Suplementar
Destaques do sistema
(Informe Semanal)
Justiça admite extensão de plano médico a ex-empregado
Atualmente, a legislação garante tanto ao empregado demitido sem justa causa bem como ao aposentado que mantenham os planos de saúde empresariais após o seu desligamento, desde que assumam o pagamento integral das mensalidades.
A condição imposta pela lei para usufruir deste benefício é de que o ex-empregado tenha contribuído com o pagamento das mensalidades. No caso do empregado demitido sem justa causa, este poderá permanecer no plano empresarial por um período mínimo de seis meses e máximo de 24 meses contados a partir do seu desligamento. Quanto ao aposentado, se esta contribuição se deu por período superior a dez anos, lhe é garantido o direito de permanecer no plano por período indeterminado.
No entanto, uma questão que vem ganhando grande relevância diz respeito à noção do que se considera "contribuição" para fins de garantia do direito previsto em lei e como interpretar o direito do ex-empregado (demitido ou aposentado) que goza de planos de saúde custeados integralmente pelo empregador, sem desconto fixo em folha do empregado ou, no máximo, arcam com a chamada coparticipação apenas quando da efetiva realização de exames, consultas e procedimentos.
Os planos e seguros saúde, de modo geral, buscam desqualificar quaisquer descontos pagos pelos beneficiários fazendo contraposição entre a expressão “contribuição” e “coparticipação”, se amparando na disposição do § 6º, do artigo 30, da Lei 9.656/98, segundo o qual: “(...) nos planos coletivos custeados integralmente pela empresa, não é considerada contribuição a coparticipação do consumidor, única e exclusivamente, em procedimentos, como fator de moderação, na utilização dos serviços de assistência médica ou hospitalar”.
Vale dizer, os planos e seguros saúde sustentam que a própria lei lhes daria respaldo para negar aos ex-empregados (demitidos ou aposentados) a manutenção dos contratos quando os mesmos sejam custeados integralmente pelo empregador ou, alegam ainda, que eventual coparticipação não tem a natureza de "contribuição" para justificar a garantia de extensão do contrato prevista em lei.
Contudo, esta linha de raciocínio não tem prevalecido no Judiciário.
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, por exemplo, tem reiteradamente decidido que o custeio integral do serviço de saúde pelo empregador não afasta o entendimento de que o empregado também contribuiu, ainda que indiretamente, pois se trata de prestação in natura que integra a remuneração.
Por ocasião do julgamento da Apelação 0025375-44.2010.8.26.0554, se assentou que “(...) o sistema de coparticipação não deixa de configurar a contraprestação, logo não desnaturando as exigências do artigo 31 da Lei 9.656/98, isso porque houve o efetivo pagamento pelo apelante por mais de dez anos, para que posteriormente tivesse direito à manutenção do seu plano de saúde. Ademais, ainda que assim não fosse, a contribuição existe, na medida em que o segurado recebia o benefício como forma de salário indireto”.
Também quando do julgamento da Apelação Cível 301.610-4/3- 00, decidiu a Corte Paulista que: “A exceção excludente, na interpretação dada pela apelante ao § 6º do art. 30, aplicável ao artigo 31, todos da Lei 9.656/98. A falta de clareza na redação do parágrafo invocado, por si, já beneficia o consumidor, que, por força da norma protetiva do Código de Defesa do Consumidor, não pode ter contra si a interpretação de textos legais. Se se aceitar a argumentação do apelante, ter-se-á que aceitar a inutilidade quase total do ‘caput’, já que nenhum aposentado poderia gozar da continuação se não houvesse pago a prestação juntamente com o empregador. E como a grande maioria é subsidiada exclusivamente pela empresa o aposentado ficaria à míngua de qualquer assistência médica na velhice e depois de ter contribuído, direta ou indiretamente, ao longo da vida toda. Afirma-se que direta ou indiretamente o aposentado contribuiu enquanto empregado porque já se decidiu que o plano de saúde oferecido pela empregadora nada mais é do que o pagamento salarial indireto, a justificar a conclusão de que o empregado não contribuiu diretamente, mas o fez indiretamente porque a contribuição integrava o seu salário” (destacamos).
Nessa mesma linha de raciocínio, assentou ainda “(....) ser irrelevante o fato de a ex-empregadora arcar com a totalidade do valor do plano de seus empregados, os quais, quando muito, apenas suportariam com parcela simbólica do prêmio, já que tal subsídio assume o caráter de salário indireto” (Apelação 0024447-39.2011.8.26.0011).
Como se vê, o Judiciário vem interpretando de forma extensiva a palavra “contribuição”, para admitir como tal tanto o pagamento direto, feito pelo empregado mediante desconto em folha de pagamento, quanto à contribuição indireta, caracterizando-se esta segunda modalidade na hipótese de o empregador arcar integralmente com o pagamento do plano de saúde como forma indireta de remuneração para o empregado (salário indireto), motivo pelo qual um mero jogo de palavras calcado no §6º, do artigo 30, da Lei 9.656/98 não pode obstar a manutenção pelos ex-empregados (demitidos ou aposentados) dos planos de saúde de que eventualmente tenham usufruído durante a vigência do contrato de trabalho.
Portanto, diante da negativa de planos ou seguros saúde em manterem a extensão do contrato ao ex-empregado (demitido ou aposentado), cabe recorrer ao Judiciário para garantir tal direito.
Luciano Correia Bueno Brandão é advogado titular do Escritório Bueno Brandão Advocacia, especializado em Direito à Saúde. Membro da Associação dos Advogados de São Paulo (AASP) e membro efetivo da Comissão de Estudos sobre Planos de Saúde e Assistência Médica da OAB, secção São Paulo.   (Luciano Correia Bueno Brandão - Consultor Jurídic)

Planos devolveram volume recorde ao SUS
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou  durante sessão temática do Senado sobre financiamento da saúde, o volume recorde de ressarcimento das operadoras de plano de saúde ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Até agosto deste ano, os planos de saúde devolveram R$ 84,8 milhões ao SUS. O montante já é maior que os ressarcimentos anuais registrados desde 2000 pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Segundo o ministro, estimativas indicam que mais de 50 milhões de brasileiros, que têm planos de saúde, utilizam o SUS, seja nas ações de atenção, de vigilância, vacinação e prevenção. Somente nos últimos dois anos, foram ressarcidos R$ 154,4 milhões, maior valor desde quando foi criada a ANS, em 2000. De 2001 a 2010, o valor do ressarcimento foi de R$ 92,14 milhões.
 “As pessoas com planos de saúde têm direito a utilizar o SUS, e a lei também nos autoriza a buscar o ressarcimento destes atendimentos. Para isso, realizamos mudanças na área da gestão, melhorando o controle com o número do cartão SUS e com utilização de ferramentas de tecnologia da informação”, explicou Padilha. Segundo ele, estas medidas contribuíram para a recuperação destes recursos.
Durante a sessão, o ministro lembrou que nenhum país com mais de 100 milhões de habitantes tem um sistema público universal e gratuito, desafio construído pelo Congresso Nacional por meio da reforma constitucional de 1988. No entanto, reforçou que, para garantir saúde pública universal e gratuita para os cerca de 200 milhões de brasileiros, é preciso pensar numa fonte de recursos permanente e estável para o setor.
EMENDA- O ministro elogiou a regulamentação da Emenda Constitucional 29, destacando que a União deve aplicar na saúde o valor empenhado no ano anterior, mais a variação nominal do PIB. Já os estados e o Distrito Federal devem investir 12% de sua receita, enquanto os municípios 15%, no mínimo. “Este foi um ganho importante para a saúde porque determinou o que são ações e serviços, estabelecendo, como regra permanente, que todos os três níveis de Governo terão que cumprir enquanto esta regulamentação existir”, observou o ministro.
A sessão contou com as participações da ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, e do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL). Também participaram das discussões, o presidente e o relator da Comissão de Financiamento do Sistema de Saúde do Brasil, respectivamente senadores Vital do Rêgo e Humberto Costa (PT-PE); além dos presidentes do Conselho Nacional de Saúde, Maria do Socorro de Souza, e do Movimento Saúde + 10, Ronald Ferreira dos Santos.
A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, também reconheceu a necessidade de ampliar o financiamento da Saúde.  “Uma coisa nos une: a necessidade de melhorar a prestação dos serviços de saúde. Isso passa por gestão e por ampliação do financiamento da saúde. Precisamos achar o caminho possível, no curto, no médio e no longo prazo”, frisou a ministra, destacando a importância de debates para que este caminho seja encontrado.
RESSARCIMENTO - Os atendimentos realizados na rede pública de saúde geram um conjunto de Autorização de Internação Hospitalar (AIH) trimestral. As AIH são enviadas para a ANS, que faz a comparação com seu cadastro de beneficiários. Os atendimentos de beneficiários de plano de saúde, realizados na rede pública, geram uma cobrança, por parte da ANS, para as operadoras. Os pagamentos efetuados para à Agência são repassados ao Fundo Nacional de Saúde (FNS).  (CBN Notícias)

Artigos sobre Planos de Saúde
(Informe Semanal)
Aposta na Justiça para barrar planos
ANS quer prosseguir com suspensão de venda de 212 convênios
Apenas 10% dos planos satisfazem consumidor
Presidente da Agência Nacional de Saúde diz que atendimento das operadoras ainda deixa a desejar. Por isso, afirma que o órgão não descansará enquanto não convencer a Justiça de que a suspensão das más prestadoras de serviços é importante para garantir a qualidade
Em meio à batalha judicial iniciada pelos grandes planos de saúde para reverter as punições que suspendem a venda de convênios no país, o presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), André Longo, diz que o órgão brigará na Justiça, sem trégua, para manter o atual método de cálculo e avaliação das infrações. A intenção é prosseguir com a suspensão da venda de 212 planos de 21 operadoras, que não conseguiram atender seus consumidores dentro de prazos estabelecidos pela legislação e acumulam reclamações como a negativa de cobertura. A medida está sub judice, o que prejudica os consumidores, que continuam comprando planos de péssima qualidade e, pior, pagando caro. “Podemos e devemos reverter esse processo na Justiça”, sustenta o executivo.
Para ele, processos para melhorar a qualidade dos convênios estão sendo intensificados. Nos próximos dias, a ANS divulgará o resultado de projeto piloto que mede a satisfação dos consumidores com seus convênios médicos. O levantamento revela que, das 89 operadoras que participaram do processo, apenas nove conseguiram ficar na faixa de maior satisfação do consumidor. Ou seja, apenas 10% entregam plenamente o que prometem. A agência também divulgará um mapeamento sobre a oferta de planos individuais e familiares no mercado nacional, já que esse segmento — ao contrário dos contratos coletivos — tem preços controlados e vem sendo alvo de desinteresse das empresas que estão deixando de comercializar o produto. O caso mais recente de saída desse mercado foi a Golden Cross, que repassou todos os cliente individuais para a Unimed-Rio. A intenção é mostrar que a oferta está firme. “Não há desabastecimento”, defende Longo.
Veja, a seguir, os principais trechos da entrevista.
Operadoras de grande porte, entre elas, a Amil e a Sul América, recorreram à Justiça pedindo a revisão do modelo de cálculo utilizado pela ANS para suspender a venda de planos de saúde. A agência pretende mudar essa fórmula?
Não. Podemos e devemos reverter esse processo na Justiça. É preciso dizer que esse é um modelo que aposta no protagonismo do consumidor. É o usuário que informa à agência quando as regras não são cumpridas, tanto os prazos para atendimento quanto a negativa de cobertura. Esse modelo foi discutido com o setor antes de entrar em vigor. O que ocorre é que ele criou uma dificuldade para as operadoras, mas é um monitoramento muito importante para garantir que o consumidor tenha o que contratou. A judicialização desse processo nos preocupa, porque pode gerar uma instabilidade, afetando a mediação de conflitos que hoje atingem quatro a cada cinco demandas que chegam à agência. O monitoramento é para todos, pequenos e grandes, mas colocou duas grandes operadoras em evidência. Todos precisam ampliar seus esforços para atender a demanda de seus clientes. A suspensão atinge aqueles que são reincidentes na falha.
Qual o ponto de maior conflito no modelo de cálculo?
As operadoras têm prazo para responder e enviar documentos à agência. Mas, muitas vezes, as respostas são imprecisas, sem clareza. As empresas alegam que, mesmo com essas falhas, as reclamações não poderiam ser computadas no índice da ANS. Esse é um dos pontos que estão sendo discutidos judicialmente. É importante deixar claro que isso é muito ruim, pois deve haver um estímulo para que as respostas ocorram de forma adequada.
A ANS realizou projeto piloto para medir a satisfação do brasileiro com a sua operadora.
Quais foram as respostas desse programa?
Vamos anunciar esses resultados com detalhes nos próximos dias. Participaram do monitoramento piloto 89 operadoras, que representam mais de 17 milhões de usuários. Foram realizadas mais de 60 mil entrevistas. Nove empresas estão no maior patamar, de muita satisfação do consumidor, as outras ficaram na faixa da satisfação.
No passado, a ANS já considerou autorizar índices de reajustes maiores ou menores, de acordo com
a qualidade do serviço prestado pela operadora. Essa proposta ainda permanece?
Estamos investindo para acelerar os processo de qualidade, para depois pensarmos em colocar os resultados para influenciar os preços dos planos. Hoje, o consumidor já pode avaliar a qualidade da operadora para exercer a portabilidade (levar o convênio para outra empresa). O índice de reclamações é um bom indicador para medir essa satisfação do usuário. No último índice, de agosto, por exemplo, entre as operadoras mais reclamadas, 12 estão com medida cautelar e sete operadoras de grande porte estão suspensas.
Em qual medida o rol de novos procedimentos que entra em vigor em 2014, incluindo coberturas como medicamentos para câncer, vai repercutir no índice de reajuste dos planos de saúde?
Vamos avaliar essas repercussões ao longo do ano de 2014, para compor o índice de aumento de 2015. O último rol teve um impacto próximo a 1%. O maior efeito virá da inclusão de medicamentos para o câncer, mas, em muitos casos, o que ocorrerá é a substituição de drogas venosas pelo medicamento oral, além da redução dos gastos com internações. Operadoras que já trabalham com os medicamentos estimam os gastos em reais por usuário/ano. O impacto não deve ser muito maior que o do último rol.
Qual o futuro dos planos individuais?
Especialistas apontam que, após 2020, as mensalidades terão os
preços insuportáveis para o consumidor, e a longevidade do brasileiro vai pesar nos custos da carteira.
O que preocupa o setor é a sustentabilidade, o alto custo da tecnologia e o pacto intergeracional. Em 2030, a população brasileira com mais de 60 anos vai duplicar e, em 2050, triplicar. No ano de 2023, triplicará, também, a população com mais de 80 anos. Nessa faixa etária, reduz-se a capacidade de pagamento do consumidor. Nesse caso, o que precisamos fazer é reforçar o modelo de assistência e de prevenção. Estamos aguardando que a Susep (Superintendência de Seguros Privados) autorize a oferta de um produto (VGBL) aos usuários de planos de saúde. Uma espécie de poupança que serviria para arcar com as mensalidades após os 60 anos. O que ainda está em estudo é o grau de isenção fiscal desse produto, que poderá ser portado pelo consumidor quando ele mudar de operadora.
Muitas operadoras já deixaram de comercializar planos individuais, que têm reajustes controlados pela ANS, priorizando os planos coletivos, com maior liberdade para aumento de preços. Já existe desabastecimento no mercado de planos individuais?
Não há desabastecimento. A ANS realizou um estudo sobre a oferta de planos individuais em todo o país e vai divulgá-lo em breve. O levantamento aponta para um equilíbrio. Nos últimos cinco anos, a população cresceu na ordem de 5,4% e os planos individuais, 9,3%. Cooperativas médicas ainda investem fortemente nesse produto. Quem deixou de comercializá-lo, em parte, foram algumas seguradoras, que têm um foco mais econômico (olham mais para os sinistros, ou total de uso dos convênios) e menos assistencial.
Liberou geral
A guerra de liminares entre as operadoras de plano de saúde e a Agência Nacional de Saúde (ANS) se arrasta há quase um mês. A reguladora havia suspendido a comercialização de 212 convênios no fim de agosto. Mas, após o comunicado oficial, as operadoras que estavam na lista de más prestadoras de serviços entraram com recurso judicial para impedir a decisão. Como ainda não conseguiu convencer a Justiça de que está protegendo o consumidor, a ANS liberou todos os convênios com problemas, inclusive os que haviam sido suspensos anteriormente, a voltarem ao mercado. No país, 48,6 milhões de pessoas têm planos de assistência médica.
Sem controle
O caso mais recente de desistência em operar com planos de saúde individuais, cujos reajustes são controlados pela Agência Nacional de Saúde (ANS), é o da Golden Cross. A empresa repassou a sua carteira de clientes para a Unimed-Rio. As companhias justificam que esse modelo de convênio têm custos mais elevados em relação aos coletivos, que podem elevar os preços sem controle. A carteira da Golden, com 60 mil clientes, será incorporada pela Unimed-Rio a partir de 1º de outubro. A operação incluiu beneficiários de todo o país.  (Marinella Castro - Portal Uai)

A cultura do sistema em doses homeopáticas
(Informe Semanal)
Trechos da literatura do segmento de saúde suplementar
Livro: Plano de Cuidado para idosos na Sáude Suplementar - Agência Nacional de Saúde Suplementar-ANS
Elaboração técnica: Francisco Edilberto Gomes Bonfim, Karla Santa Cruz Coelho, Maria Tereza Pasinato, Martha Regina de Oliveira e Renato Veras.
Plano de Cuidado para idosos na Sáude Suplementar
O envelhecimento populacional e o aumento da prevalência de doenças crônicas no setor suplementar de saúde brasileiro: uma oportunidade para a mudança de modelo assistencial
4. O Plano de Cuidado do Idoso na Saúde Suplementar: Proposta para um Nvo Modelo Assistencial
(segunda parte do capítulo)
Para a implantação das mudanças necessárias no modelo, torna-se necessário responder a uma questão central: como promover a saúde e prevenir a incapacidade, através da integração de ações de promoção da saúde, prevenção dos riscos e atenção à saúde em todos os níveis de complexidade?
Para responder a essa questão, delineou-se o conceito de plano de cuidado na saúde suplementar. Este engloba os conceitos de linha de cuidado e plano terapêutico. Dessa forma, o plano de cuidado incorpora a avaliação do beneficiário desde sua entrada no sistema, com a estratificação realizada a partir de seu risco e estado funcional e a definição da melhor linha de cuidado como o caminho a ser percorrido. Esse caminho inclui: procedimentos necessários, hierarquização de rede, programas de promoção da saúde e prevenção dos riscos e doenças adequados e integrados aos cuidados, entre outros.
Para a definição de um plano de cuidados, é importante responder às seguintes perguntas: “quais os problemas de saúde do paciente – o quê?”; “quais as intervenções mais apropriadas – como?”; “quais as justificativas para mudança – por quê?”; “quais profissionais precisam fazer parte desse cuidado – por quem?; “em quais serviços de saúde – onde?”; “com que ordem de organização?
Com uma figura com areferências hierarquizadas e organizadaso modelo procura sintetizar as inter-relações entre as diversas ações emprendidas pela ANS na última década, de forma a situá-las entre as questões demandadas para a constituição de um modelo assistencial que abarque a construção de planos de cuidado para sua população de beneficiários.
A proposta procura ultrapassar o desafi o de ter uma assistência integral à saúde, com a reorganização dos processos de trabalho na rede. Com isso, um ponto chave para a mudança do modelo assistencial reside na entrada do benefi ciário no sistema, pois é nesse momento que se dará a avaliação da saúde dos benefi ciários, que no caso dos idosos envolve desde aspectos epidemiológicos, passando por aspectos nutricionais e de suporte familiar. Nesse sentido, destacamos a relevância da ferramenta aprimorada pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) – a Avaliação Geriátrica Ampla (AGA).
A proposta dessa ferramenta é realizar a avaliação integral do paciente idoso. Não se trata de uma consulta de geriatria, mas de uma avaliação complexa, na qual se avaliam o risco e todas as consequências dessa avaliação.
Na bibiliografia internacional, existem vários propostas que focam em modelos diferenciados de atenção aos idosos, como o Guide Care Model3, formulado pela Johns Hopkins School of Medicine; o GRACE (The Geriatric Resources for Assesssment and Care of Elders), desenvolvido pela Indiana University School of Medicine e o PACE (Program of All Inclusive Care for the Elderly 4 ) (Béland; Hollander, 2011). Os três modelos realizam o planejamento do cuidado, baseado em estratificação de risco, o diagnóstico multidimensional, a definição de metas terapêuticas e de intervenções preventivas, curativas, paliativas e reabilitadoras, associadas à implementação de um plano de cuidados, através da reorganização da atenção à saúde (Boult; Wieland, 2010).
Um modelo de assistência à saúde do idoso deve procurar preservar e recuperar a capacidade funcional, pois parte-se do pressuposto de que todos os idosos devem ser acompanhados e o risco de fragilização deve ser monitorado em todos os níveis de complexidade – desde aquele com ações a serem adotadas para os idosos saudáveis e independentes até o estágio que exige maior cuidado, com idosos fragilizados e dependentes. Promover a integração da atenção à saúde do idoso em todos os níveis significa apostar na independência e autonomia como um valor inerente à qualidade de vida dos idosos.
Os idosos mais doentes, mais fragilizados, com menor capacidade funcional, são os que têm a maior probabilidade de adoecer agudamente. Surge daí a necessidade de uma forma não só de identificar os idosos fragilizados ou com riscos de fragilização, mas também de se criar categorias diferenciadas de risco, para possibilitar uma nítida separação entre aqueles de maior risco e, portanto, com necessidade de intervenção imediata. A fragilidade é um conceito importante para avaliar a saúde do idoso, sendo definida como uma vulnerabilidade que o indivíduo apresenta aos desafios do próprio ambiente. Esta condição é observada em pessoas muito idosas ou naquelas mais jovens, que apresentam uma combinação de doenças ou limitações funcionais que reduzem sua capacidade de adaptar-se ao estresse causado por doenças agudas, hospitalização ou outras situações de risco.
A maioria das doenças crônicas que acometem o indivíduo idoso tem na própria idade o principal fator de risco. Envelhecer sem nenhuma doença crônica é mais exceção do que regra. No entanto, a presença de uma doença crônica não implica que o idoso não possa gerir sua própria vida e realizar as atividades do cotidiano de forma totalmente independente. A maioria dos idosos, principalmente os idosos mais jovens, é, na verdade, absolutamente capaz de decidir sobre seus interesses e organizar-se sem nenhuma necessidade de outros. De acordo com os mais modernos conceitos gerontológicos, o idoso que mantém sua autodeterminação e prescinde de qualquer ajuda ou supervisão para realizar suas atividades diárias deve ser considerado um idoso saudável, ainda que seja portador de uma ou mais doenças crônicas. Decorre daí o conceito de capacidade funcional, ou seja, a capacidade de manter as habilidades físicas e mentais necessárias para uma vida independente e autônoma (Gordilho et al., 2000).
Dessa forma, a avaliação funcional é básica para precisar um diagnóstico, um prognóstico e um julgamento clínico adequado para um planejamento assistencial efetivo. A prática médica mostra que a diminuição da capacidade funcional do idoso é que o tornará dependente de um nível mais complexo de assistência. Essa diminuição poderá ser ocasionada pela evolução da própria patologia de base, por sua má administração e sequelas, ou pela inadequada assistência recebida, seja familiar, social ou institucional. Nesse contexto, o conceito de capacidade funcional deve ser entendido como o elemento central para o manejo de uma nova política de cuidado para o idoso.
Do ponto de vista do sistema de saúde, a capacidade funcional surge como o conceito de saúde mais adequado para instrumentar e operacionalizar uma política de atenção à saúde do idoso. Ações de promoção de saúde, assistenciais e de reabilitação em saúde devem objetivar melhorar a capacidade funcional, ou no mínimo manter a capacidade funcional e, sempre que possível, recuperar a capacidade funcional perdida pelo idoso.
A prevenção de riscos e doenças na idade avançada tem um caráter distinto das demais faixas etárias. O objetivo é elevar a qualidade de vida e, para tal, deve-se organizar uma estrutura distinta daquelas existentes para as demais faixas etárias.
Dessa forma, uma política de saúde do idoso deve ter como objetivo maior a manutenção da máxima capacidade funcional do indivíduo que envelhece, pelo maior tempo possível. Isto significa valorizar a autonomia ou autodeterminação e a manutenção da independência física e mental do idoso. Sabe-se que tanto as doenças físicas como as mentais podem levar à dependência e, consequentemente, à perda da capacidade funcional.
As dependências física e mental são importantes fatores de risco para mortalidade, mais do que as próprias doenças que levaram à dependência, já que nem todo doente se torna dependente. Dentro desse contexto, estabelecem-se novas prioridades e novas ações de saúde, que deverão nortear as políticas de saúde.  (Término da segunda parte do capítulo 4)

Boas Práticas da Gestão
A Qualidade da Atenção à Saúde
Desde a gestão 2004-2006, a Agência Nacional de Saúde Suplementar propõe novos modelos assistenciais, de acordo com um marco regulatório definido pela compreensão de que esse setor é, antes de tudo, um lugar de produção da saúde.
Pesquisa feita por MALTA et al (2005) sobre os modelos assistenciais desenvolvidos pelas operadoras identificou que as operadoras de planos de saúde, cada uma com suas especificidades, representam certos modelos de organização de serviços de saúde que podem ser regulados pelo Estado, de forma a darem maiores garantias assistenciais a seus beneficiários. Também foi identificada como uma perspectiva real nessa pesquisa, a possibilidade de as operadoras se constituírem enquanto promotoras e gestoras do cuidado em saúde, e que isso pode ser regulado.
Essas novas possibilidades que se apresentam constituem-se no que Merhy (2002) tem denominado de reestruturação produtiva na saúde, marcada muito mais pela modelagem que opera a produção das ações de saúde pelas chamadas tecnologias leves ou não dependentes dos equipamentos, do que pelas mudanças resultantes da introdução de novos equipamentos no setor. Esse movimento já foi compreendido e reinterpretado, por exemplo, pela proposta da Atenção Gerenciada (Managed Care) desenvolvida nos EUA desde a década de 80 como parte do projeto do capital financeiro para reformar a saúde, inventando também novas formas de trabalhar a gestão do cuidado pela otimização da relação custo versus qualidade (UGÁ et al 2002; IRIART 2000, 2003).
Mas a estratégia da Atenção Gerenciada não é o único caminho trilhado nessa direção. Já podem ser identificadas experiências públicas que também têm apostado nesse novo desenho para a área de saúde por meio da priorização do território das tecnologias leves numa perspectiva mais ampla e centrada na lógica do beneficiário.
Como Merhy constata, algumas dessas práticas podem ser aproveitadas, não para o aprisionamento do trabalho médico e maior controle desse, como preconizado pela Atenção Gerenciada, mas para a implementação de novas formas de operar, centradas nas ferramentas leves do trabalho em saúde. Novas práticas produtoras e promotoras de saúde estão sendo experimentadas em algumas instituições públicas. Essas experiências também ocorrem - como pode ser identificado na pesquisa citada anteriormente – nas operadoras de autogestão e, de forma mais isolada, em outras operadoras.
Para a busca da qualificação da atenção no setor da saúde suplementar, é necessário que a ANS desencadeie processo de monitoramento e avaliação na perspectiva da atenção à saúde, de forma a instituir novo modelo de regulação com novos processos e práticas de micro e macrorregulação que induzam à reversão da atual lógica de organização e funcionamento do setor.
A regulação pública inicial do setor da Saúde Suplementar centrou-se em regular a saúde financeira das operadoras, o direito dos beneficiários e a questão dos produtos. Embora importante, não foi suficiente para compor a regulação na perspectiva da produção da saúde. Para isso foi necessário apostar em um novo enfoque regulador que considere: a operadora como gestora do cuidado em saúde e, portanto, responsável pelos resultados e pela qualidade da atenção prestada; que a construção de uma atenção à saúde deva ser direcionada para a realização da integralidade da atenção; que esta integralidade pressuponha a produção das ações de saúde nos territórios da promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde dos beneficiários; e que o setor da saúde suplementar tenha uma agenda partilhada e articulada com o SUS.
Tendo em vista que a regulação exercida pela ANS tem ocorrido especialmente na macrorregulação, defende-se uma nova perspectiva no processo regulador do Estado, qual seja a necessidade de atuar regulando a produção do cuidado em saúde.
Para adentrar o universo das modelagens assistenciais praticadas pelas operadoras e assim incorporar também a regulação de nível micropolítico, desvendando as relações entre operadoras, prestadores e beneficiários, torna-se necessário entender melhor as especificidades inerentes ao processo de trabalho em saúde.
O processo de trabalho em saúde difere do consumo de serviços em geral, porque, no setor saúde, o beneficiário não se porta como um consumidor comum diante da mercadoria, pois está desprovido de conhecimentos técnicos e não detém informações suficientes para a tomada de decisão sobre o que irá consumir. Outra especificidade existente nesse processo é a sua finalidade, ou seja, a ação cuidadora em saúde, ter como objeto o indivíduo ou grupos: doentes, sadios ou expostos a riscos. Acrescese a isso o fato de que os meios de trabalho correspondem aos saberes, equipamentos e instrumentos utilizados e o produto final corresponde à própria ação de atenção à saúde, a qual é produzida e consumida de forma concomitante (MALTA 2001; MALTA & MERHY 2003).
Entender e operar nesse espaço - do processo de trabalho em saúde enquanto micropolítica - pode ser o lugar estratégico da mudança. Esse movimento visa criar novos formatos do trabalho em saúde, que devem ser pautados pela necessidade de responder ao sofrimento dos beneficiários, buscando articular novas formas de prestação de atenção que possa lhes dar proteção ou resolução dos seus problemas. (Término do tópico)
(Fonte - Programa de Qualificação da Saúde Suplementar- ANS)



Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos
apoio
Home Doctor
Home Doctor

Obesidade
Mais da metade da população brasileira tem excesso de peso
Dados inéditos do Ministério da Saúde revelam que, pela primeira vez, o percentual de pessoas com excesso de peso supera mais da metade da população brasileira. A pesquisa Vigitel 2012 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) mostra que 51% da população (acima de 18 anos) está acima do peso ideal. Em 2006, o índice era de 43%. Entre os homens, o excesso de peso atinge 54% e entre as mulheres, 48%.
O estudo inédito também revela que a obesidade cresceu no país, atingindo o percentual de 17% da população. Em 2006, quando os dados começaram a ser coletados pelo Ministério, o índice era de 11%. O aumento atinge tanto a população masculina quanto a feminina. Na primeira edição da pesquisa, 11% dos homens e 11% das mulheres estavam obesos. Atualmente, 18% das mulheres estão obesas. Entre os homens, a obesidade é de 16%.
O estudo retrata os hábitos da população e é um importante instrumento para desenvolver políticas públicas de saúde e estimular os hábitos saudáveis. Nesta edição, foram entrevistados 45,4 mil pessoas em todas as capitais e no Distrito Federal, entre julho de 2012 a fevereiro de 2013.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que os dados servem de alerta para que toda a sociedade se articule para controlar o aumento da obesidade e do sobrepeso no país. “Os dados reforçam que a hora é agora. Se não tomarmos – o conjunto da sociedade, familiares, trabalho, agentes de governo -, as medidas necessárias, se não agirmos agora, corremos o risco de chegar a patamares de obesidade como os do Chile e dos Estados Unidos. Por isso temos que agir fortemente”, disse.
ALIMENTAÇÃO – Apesar de a obesidade estar relacionada a fatores genéticos, há importante influência significativa do sedentarismo e de padrões alimentares inadequados no aumento dos índices brasileiros. Forte aliado na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, o consumo de frutas e hortaliças está sendo deixado de lado por uma boa parte dos brasileiros.
Apenas 22,7% da população ingerem a porção diária recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de cinco ou mais porções ao dia. Outro indicador que preocupa é o consumo excessivo de gordura saturada: 31,5% da população não dispensam a carne gordurosa e mais da metade (53,8%) consome leite integral regularmente. Os refrigerantes também têm consumidores fieis – 26% dos brasileiros tomam esse tipo de bebida ao menos cinco vezes por semana.
FASES DA VIDA – Se na faixa etária entre 18 e 24 anos, 28% da população está acima do peso ideal, a proporção quase dobra na faixa etária dos 35 anos aos 44 anos, atingindo 55%.  O percentual de obesidade acompanha este crescimento e mais que dobra se comparados os dois períodos: 7% para 19%, respectivamente. Com o passar dos anos, os brasileiros também tendem a diminuir a prática da atividade física: 47% dos jovens com idade entre 18 a 24 anos se exercitam regularmente. E entre 35 a 44 anos, o índice cai para 31%.
O Vigitel 2012 mostra ainda que o envelhecimento da população reflete positivamente na alimentação do brasileiro. Se entre os 18 e 24 anos mais da metade dos homens brasileiros come carne com gordura regularmente (48%), este índice cai para 27% entre aqueles que já passaram dos 65 anos. O fenômeno se repete com o consumo de refrigerante. Entre os jovens com idade entre 18 e 24 anos, 36 % declararam tomar regularmente a bebida. Aos 65 anos, o percentual cai para menos de um terço, ficando em 12%.
Em contrapartida, há aumento de consumo de frutas e hortaliças nas faixas etárias superiores. Entre os 18 e 24 anos, 17% comem cinco porções/dia e 24% cinco porções semanais. Aos 65 anos, os percentuais aumentam para 28% e 46%, respectivamente.
ESCOLARIDADE -O Vigitel 2012 permite ainda conhecer os hábitos dos brasileiros conforme o sexo e a escolaridade. Frutas e hortaliças estão presentes regularmente no cardápio de 45% dos brasileiros que concluíram, no mínimo, 12 anos de estudo. O percentual reduz para 29% entre as pessoas que estudaram até, no máximo, oito anos.
Se levarmos em consideração a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 400 gramas diárias de frutas e hortaliças, as proporções vão para 31% para quem tem 12 anos e mais de escolaridade e 18% para quem não conclui o ensino fundamental ou tem menos de oito anos de escolaridade.
A gordura saturada também é mais comum na mesa das pessoas com menos estudo: 32% comem carne com excesso de gordura e 53% bebem leite integral regularmente.  Já entre a população com maior escolaridade, os percentuais registrados estão abaixo da média nacional, com 27% e 47%, respectivamente.
A pesquisa revela também que 45% da população com mais de 12 anos de estudo praticam algum tipo de atividade física (no horário livre de lazer). O percentual diminui para menos de um quarto da população (21%) para quem estudou até oito anos. Os homens (41%) são mais ativos que as mulheres (26%). A frequência de exercícios físicos no horário de lazer entre mulheres com mais de 12 anos de estudo (37%) é o único indicador da população feminina que figura acima da média nacional (33%). (Programa Voce Saudável - ANS)

Uso de medicamentos no Brasil
O Ministério da Saúde lançou na última quinta-feira (19) uma pesquisa inédita no país sobre o acesso da população a medicamentos. A Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM) vai entrevistar, a partir de segunda-feira (23), 38,4 mil pessoas, em 245 municípios brasileiros, sobre temas como o uso de remédios, acesso aos produtos no Sistema Único de Saúde (SUS), uso racional de medicamentos e a automedicação. O público entrevistado será dividido por gênero, escolaridade e em sete faixas etárias – desde crianças a idosos. As informações serão transmitidas em tempo real por tablets e a previsão é que, no início de 2014, os dados do inquérito estejam finalizados.
Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, os resultados da pesquisa vão possibilitar conhecer os hábitos da população e possibilitar o uso racional de medicamentos. Só nos últimos cinco anos, houve quase 60 mil internações por intoxicação medicamentosa. "A pesquisa vai oferecer um diagnóstico sobre a relação da população com o remédio e mostrar o que ainda podemos melhorar. Já aumentamos a oferta de remédios e o orçamento para a compra de medicamentos subiu quase seis vezes nos últimos 10 anos. Queremos garantir que toda a população saiba que o tratamento está à disposição e como fazê-lo da forma mais segura possível", afirmou.
Ainda segundo Gadelha, o medicamento é um bem somente se for usado de forma adequada.  "Queremos mostrar para as pessoas que a saúde é composta por uma série de bons hábitos, desde uma boa alimentação a prática regular de exercícios. Precisamos evitar que o brasileiro continue com esta ideia de que somente o medicamento que traz saúde e a qualidade de vida. A saúde é um conjunto de ações", destacou o secretário.
Os 140 entrevistadores estarão em campo para coletar os dados que serão analisados por professores-pesquisadores de 12 instituições parceiras do Ministério: Universidades Federais do Rio Grande do Sul (UFRGS), Minas Gerais (UFMG), Ceará (UFC), Brasília (UnB), Santa Catarina (UFSC), Bahia (UFBA), São Paulo (Unifesp), Pelotas (UFPel) e Campinas (Unicamp), Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
A coordenação dos trabalhos será de responsabilidade das Universidades Federais do Rio Grande do Sul (UFRGS) e de Minas Gerais (UFMG). A pesquisa também vai revelar como ocorre o acesso a esses produtos no SUS, pelo programa Farmácia Popular e pelas drogarias privadas; se as pessoas seguem as prescrições médicas e se persistem no tratamento com medicamentos; se há variação no acesso aos remédios de acordo com condições sociais, econômicas e demográficas; e a avaliação dos serviços de assistência farmacêutica na Atenção Básica e uso racional de medicamentos da população.   (Portal Saúde)



Matérias da mídia - hoje
apoio
AssPreviSite


ONU: Novos casos de Aids caem 33% desde 2001
Relatório divulgado nesta segunda-feira pela ONU (Organização das Nações Unidas) mostra uma redução de 33% de novos infectados pela Aids em todo o mundo entre 2001 e 2012, incluindo crianças e adultos.
O resultado mantém a tendência de queda que vem ocorrendo desde 1997, conforme relatórios divulgados pela ONU neste período.
Em 2011, por exemplo, o órgão estimava em 2,5 milhões de novos infectados. O relatório liberado hoje diz que esse número caiu para 2,3 milhões pessoas infectadas em 2012. A ONU ressalta que em pelo menos 26 países o percentual caiu mais de 50%.
A Unaids, órgão da ONU que cuida do combate à Aids, celebra a redução de novos infectados entre crianças. Ao todo, 260 mil crianças contraíram Aids no ano passado, uma queda de 52% desde 2001.
De acordo com o relatório, hoje cerca de 35 milhões de pessoas vivem com Aids no mundo.
O documento ressalta que o aumento do acesso ao tratamento têm dado mais sobrevida aos infectados, o que faz crescer o número de pessoas registradas com Aids. Segundo a ONU, a expectativa é que em 2015 ao menos 15 milhões estejam recebendo tratamento. Até o fim de 2012, o número era de 9,7 milhões.
A ONU comemora também a redução no número de mortes, em torno de 30% em relação a 2005. Em 2012, 1,6 milhão de pessoas morreram por causa da Aids, ante 2,1 milhões sete anos antes. (Folhapress)

contatos por email: assprevisite1@assprevisite.com.br
Material de uso exclusivo interno nas empresas cadastradas no AssPreviSite.
Elaborado pela Equipe AssPreviSite - WebMaster-administrador@assprevisite.com.br