O conteúdo completo do Clipping Diário estará disponível em torno das 9h desta manhã.
Forluz:
Novo sistema automatiza processos da área de riscos
Garantir a consistência
de dados, mitigar riscos e assegurar a eficiência operacional dos
processos: estes são os objetivos atendidos pelo novo sistema da
Assessoria de Riscos da Forluz, que começa a funcionar em setembro.
Segundo o gerente da área,
Antônio Carlos Bastos d'Almeida, o projeto do FBI (Forluz Business
Intelligence), alinhado com os objetivos estratégicos da Forluz,
foi iniciado há cerca de nove meses para automatizar a produção
de 42 relatórios, que são apresentados mensalmente ao Comitê
de Investimentos. "Este processo manual demanda uma semana de atenção
da nossa equipe e, com o novo sistema, pretendemos transformar esta medida
de dias para horas".
Antônio Carlos explica
que estes documentos contêm o monitoramento de riscos de crédito
e de mercado e são de fundamental importância para o acompanhamento
e a tomada de decisões do Comitê. A nova ferramenta irá
agregar e organizar estas informações de forma automática,
reforçando a confiabilidade dos dados obtidos, já que inibe
a possibilidade de falha humana.
O novo recurso proporciona
mais segurança à Fundação, cada vez mais blindada
dos riscos inerentes à gestão de uma entidade fechada de
previdência complementar. Recentemente, a Forluz conquistou a certificação
em sua gestão de riscos, com base em requisitos totalmente aderentes
à ISO 31000, norma internacional de gestão de riscos, utilizada
por mais de 60 países. (Forluz/AssPreviSite)
Prece:
Entidade implanta Comitê de Auditoria
Os
participantes dos planos da PRECE agora podem contar com mais um mecanismo
de controle interno de governança na Entidade: o Comitê de
Auditoria. Essa medida é convergente com as melhores práticas
de gestão atualmente presente nos maiores Fundos de Pensão
do País.
A
existência deste Comitê, previsto no Estatuto Social da PRECE,
prescindia de uma Instrução Normativa que regulasse o seu
funcionamento. Assim sendo, em julho de 2017, o Conselho Deliberativo da
Entidade aprovou os requisitos mínimos para a criação
do referido Comitê, bem como sua composição, competências,
limites e funcionamento do sistema de avaliações periódicas,
atividades que são compatíveis com a manutenção
dos padrões de qualidade e excelência exigidos e praticados
pela PRECE.
Para
compor o Comitê de Auditoria e assessorar ao Conselho Deliberativo
em suas reuniões, foi contratado o economista José Roberto
Ferreira, ex-Diretor-Superintendente PREVIC e renomado especialista na
área. Tal contratação vem ao encontro da execução
de uma política de governança calcada na tecnicidade e no
aprimoramento dos controles internos, condição essencial
para que a instituição promova com segurança as medidas
necessárias para o seu fortalecimento.
A
execução das diversas atividades previstas e contempladas
no escopo dessa contratação têm como objetivo primordial
a garantia da segurança institucional e a eficiência operacional
da PRECE, consequência natural do nosso permanente compromisso em
aperfeiçoar a gestão de seus recursos e possibilitar o alcance
da excelência no atendimento aos seus patrocinadores, participantes
e assistidos. (Prece/AssPreviSite)
Fundação
CEEE: Seminário Caminhos para o Futuro - 4ª edição
Em
um contexto de transformações dos instrumentos de proteção
social, é necessária uma postura diferente das pessoas com
relação às finanças e à carreira profissional.
Quem quer garantir um futuro com manutenção dos níveis
de consumo atuais e ainda proporcionar um melhor aproveitamento da vida,
cada vez mais longa, terá que revisar seus planos e reavaliar os
mecanismos de poupança previdenciária que dispõe.
Adotar um modelo de planejamento inteligente, com uma forma diferente de
lidar com os conceitos de trabalho e aposentadoria, abre uma nova perspectiva
para as pessoas viverem com mais qualidade. Neste ambiente, também
surgem novas oportunidades para as organizações revisarem
seus papéis e proporem soluções de previdência
em seu pacote de benefícios, participando do planejamento do futuro
de seus colaboradores e associados.
É
com este enfoque que a Fundação CEEE está realizando
a 4ª edição do Seminário Caminhos para o Futuro,
debatendo o tema “Previdência complementar: o valor do seu amanhã”.
O seminário está agendado para o dia 31 de agosto, no Centro
de Eventos do Barra Shopping Sul, em Porto Alegre, a partir das 13h30min,
com inscrições gratuitas pelo site
www.fundacaoceee.com.br/seminario/caminhos
Palestrantes
O
Seminário Caminhos para o Futuro vai propor uma reflexão
sobre previdência complementar e economia comportamental, com a participação
de especialistas renomados nessas áreas do conhecimento. Neste ano,
o evento terá a participação do consultor e escritor
Gustavo Cerbasi, maior referência em inteligência financeira
do Brasil, autor dos livros “Casais inteligentes enriquecem juntos” e “Adeus,
aposentadoria”. Especialista em Finanças pela Stern School of Business,
da New York University e pela Fundação Instituto de Administração
(FIA), Cebasi é Mestre em Administração e Finanças
pela FEA/USP e formado em Administração Pública pela
Fundação Getulio Vargas (FGV).
Outro
palestrante da tarde será o economista Bernardo Nunes, que pesquisa
sobre como as pessoas se preparam e se adaptam para a aposentadoria. É
um entusiasta da combinação entre ciência comportamental,
análise de dados e inovações digitais para entender
o comportamento do consumidor. Bernardo é Doutor em Economia pela
Universidade de Stirling, Mestre em Finanças pela Nova School of
Business and Economics e Mestre em Economia do Desenvolvimento pela UFRGS.
Serviço
Caminhos
para o Futuro – 4ª edição – Previdência complementar:
o valor do seu amanhã.
Data:
31 de agosto 2017 – das 13h30min às 18h
Local:
Centro de Eventos – Barra Shopping Sul
Av.
Diário de Notícias, 300 – Bairro Cristal – Porto Alegre –
RS (Fundação CEEE/AssPreviSite)
Funpresp:
Workshop de Previdência Complementar do Servidor
As
seis etapas do III Workshop de Previdência Complementar do Servidor
Público Federal, organizado pela Funpresp e pelo Ministério
do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, já começou.
A inscrição gratuita pode ser realizada via formulário
online.
NDepois
de São Paulo, nsta quarta-feira, dia 23, acontece no Rio de Janeiro,
seguido de Recife (30/08), Belo Horizonte (13/09) e Porto Alegre (21/09).
A etapa de Brasília (27/09) terá local confirmado em breve.
O
evento é voltado para servidores das áreas de Gestão
de Pessoas dos órgãos patrocinadores. Eles poderão
se atualizar e reforçar o conhecimento a respeito da Previdência
do servidor público. “Queremos deixar as informações
sobre Previdência o mais acessível possível aos servidores.
O RH é a porta de entrada do tema nos órgãos. Por
isso, esses profissionais são peças-chave na difusão
da educação previdenciária”, comenta Fátima
Gomes, gerente de Comunicação e Relacionamento da Funpresp.
Podem
participar pró-reitores e diretores de Gestão de Pessoas
de Instituições Federais de Ensino; gerentes e técnicos
das áreas de Gestão de Pessoas dos órgãos setoriais
e seccionais integrantes do SIPEC.
Os
servidores públicos federais e participantes da Funpresp também
podem comparecer no período da tarde, pois o turno da manhã
será exclusivo para abordagem de assuntos operacionais das áreas
de Recursos Humanos.
A
inscrição é feita por formulário online até
o dia anterior ao evento – link abaixo.
Programação
Os
eventos são realizados entre 8h20 e 17h, divididos em quatro painéis.
O primeiro vai abordar pontos de interesse da área de RH sobre o
RPPS e migração de regime. No segundo painel, serão
explicadas as rotinas operacionais do SIAPE. No período da tarde,
os temas serão “A Funpresp e a Previdência Complementar do
Servidor Público Federal” e “Regulamento do Plano de Benefícios
da Funpresp”.
Para
conferir o calendário, a programação e para realizar
a inscrição. utilize o link
https://www.funpresp.com.br/portal/wp-content/uploads/2017/08/Funpresp_-WorkshopPrevidencia-_PaperPDF_v2.pdf
(Funoresp/AssPreviSite)
RS:
Hoje as PECs devem ser votadas em segundo turno
Sem
projetos trancando a pauta de votação da Assembleia Legislativa,
pode voltar à pauta de hoje a apreciação, em segundo
turno, de duas Propostas de Emenda à Constituição
(PEC) remanescentes do pacote de reestruturação do Estado,
apresentado pelo governador José Ivo Sartori (PMDB) há quase
um ano. Aprovadas em primeiro turno antes do recesso parlamentar, um das
propostas substitui a licença-prêmio no serviço público
estadual pela licença-capacitação (PEC 242), e a outra
proíbe o uso do tempo correspondente a licenças não
tiradas pelos servidores para o cálculo da aposentadoria (PEC 261).
Outras matérias de origem do próprio legislativo podem entrar
em pauta. Outras três PECs precisam ser apreciadas ainda em primeiro
turno, e, segundo o governo, não devem ser votadas nesta semana.
São elas a PEC 258, que extingue os adicionais por tempo de serviço
do funcionalismo; a PEC 257, que revoga a determinação constitucional
de pagar a folha do Executivo até o último dia útil
do mês e o 13º salário até 20 de dezembro; e a
PEC 256, que extingue a remuneração dos servidores públicos
cedidos às entidades de classe. Essa última é a que
encontra maior resistência na Casa, inclusive entre os deputados
independentes, votos necessários ao governo para avançar
a pauta - uma PEC precisa de 33 votos em dois turnos. Para fazer frente
a essa dificuldade, no início do mês, o Executivo protocolou,
em regime de urgência, o Projeto de Lei (PL) nº 148/2017, que
pode ser aprovado com maioria simples, em substituição à
PEC. A nova proposta limita a cedência remunerada a sindicatos, por
exemplo, a um servidor por categoria, e tranca a pauta a partir de 1 de
setembro. Segundo fontes do governo, a PEC 256 poderá ser retirada
da pauta da Assembleia - para se concretizar essa vontade, será
preciso que o governo encaminhe um requerimento que deverá ser acolhido
pelo Parlamento. Também está prevista para hoje a apresentação,
na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ),
do relatório do deputado Lucas Redecker (PSDB) ao projeto que pede
ao legislativo autorização para a realização
de plebiscito que decidirá sobre a privatização ou
federalização de três estatais do setor energético
- as companhias Estadual de Energia Elétrica (CEEE), Riograndense
de Mineração (CRM) e de Gás do Rio Grande do Sul (Sulgás).
A expectativa da base governista é que algum parlamentar da oposição
peça vistas do relatório. Uma proposta que foi alvitrada
pelo deputado Marcel van Hattem (PP), de incluir na consulta o Banrisul
e a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), não consta na
iniciativa do Executivo e poderá surgir como emenda parlamentar
em plenário. Caso Van Hattem apresente a proposta, o líder
do governo Gabriel Souza (PMDB) já orientou votação
contrária. Além dessas pautas, esta semana ainda deve ser
entregue à Assembleia Legislativa o projeto de reestruturação
do Instituto de Previdência do Estado (IPE). A proposta, apresentada
pelo governo na semana passada, divide o órgão em duas autarquias:
o IPE Prev, que fica com a responsabilidade de gerir o Regime Próprio
de Previdência Social (RPPS) dos servidores estaduais, e o IPE Saúde,
responsável pela assistência à saúde do funcionalismo
e seus beneficiários. Serão dois projetos de lei complementar
e três projetos de lei. (Bruna Suptitz - JC Online)
PR:
Previdência do Município
O
Tribunal de Contas do Estado acatou recurso do ex-presidente da Câmara
Municipal de Curitiba e ex-vereador Paulo Salamuni (PV), contra decisão
anterior da Corte que havia julgado irregulares a prestação
de contas da administração do Legislativo da Capital de 2013.
A Segunda Câmara do TCE-PR havia desaprovado as contas de Salamuni
por falta de repasse de contribuições ao regime próprio
de previdência social (RPPS).
Falha
Na
análise das contas de 2013, o TCE detectou a diferença de
R$ 79.497,24 entre o montante devido e o efetivamente recolhido ao Instituto
de Previdência dos Servidores do Município de Curitiba (IPMC)
e à Paranaprevidência. No recurso, Salamuni alegou que o valor
tido como o total a ser pago pela CMC, a título de contribuição
patronal, estava incorreto. Segundo Paulo Salamuni, uma falha nos arquivos
do software da Câmara de Curitiba permitiu que a base de cálculo
que incide sobre o valor devido de repasse ao IPCM ficasse maior do que
o real. (Bem araná)
ASCPrev:
Campanha para o Dia das Crianças
Comissão
do Programa A Escolha Certa prepara campanha para o Dia das Crianças
O
planejamento das ações para a campanha de Dia das Crianças
e a criação de materiais para incentivar a adesão
foram pauta da reunião da Comissão responsável pelo
Programa de Educação Financeira e Previdenciária A
Escolha Certa. O encontro aconteceu no dia 17 de agosto, na sede da ASCPrev,
em Florianópolis/SC.
Na
ocasião, os membros da Comissão também deram continuidade
ao planejamento das próximas atividades, como a reformulação
do site e palestras, além de falar sobre os trabalhos em andamento,
como Concurso de Dia dos Pais.
A
Comissão A Escolha Certa é formada por profissionais das
Entidades que integram a ASCPrev e se reúnem frequentemente para
discutir as próximas ações do programa de educação
financeira e previdenciária, como produção de conteúdo
em texto, imagem e vídeo, concursos culturais, palestras e eventos.
(ASCPrev/AssPreviSite)
Seminário
sobre invetimentos
Foram
abertas ontem as inscrições para o 6º Seminário
o Desafio da Gestão de Investimentos na Previdência Complementar
Fechada, evento que vai acontecer em São Paulo nos dias 31 de agosto
e 1º de setembro e cuja óbvia relevância decorre não
apenas do quase trilhão de reais que o sistema administra, mas também
do momento em que acontece: é que está na hora de os gestores
começarem a desenhar as suas políticas de alocação
de recursos para 2018.
O
seminário chama a atenção também pelas circunstâncias
singulares que os mercados atravessam, cercados que estão de incertezas
que para serem superadas precisam e muito do compartilhamento de análises
e diferentes visões trazidas pelos especialistas. São patrocinadores
a Mauá Investimentos, Franklin Templeton | Vinci Partners | Bradesco
| BNP Paribas | StepStone | F3 Capital | Aditus, Hancock Timber | Private
Equity Bay e Porto Seguro Investimentos | Way Investimentos. A programação
pode ser melhor conhecida em : http://www.abrapp.org.br/Eventos/Paginas/Evento-Detalhes.aspx?cid=53
(Abrapp/AssPreviSite)
Ideas:
Introdução à Previdência – Módulo I e
II
A
capacitação de técnicos e gestores das Entidades Fechadas
de Previdência Complementar (EFPC) representa fator estratégico
no sucesso dos negócios ligados à Previdência Complementar.
O pleno entendimento dos elementos fundamentais relacionados ao Modelo
Previdenciário, sua regulamentação, suas bases técnicas,
sobretudo atuariais, sua dinâmica processual e suas correlações
com outras áreas afins, constitui exigência básica
para os profissionais atuam neste mercado. Com o objetivo de estudar e
discutir esse tema o IDEAS promoverá este curso em 2 Módulos
com condições excepcionais de horário e preço.
Publico alvo: Conselheiros, Dirigentes, Gerentes e Técnicos das
EFPC, Consultores e demais profissionais dedicados ao segmento de Previdência
Complementar. O curso pode ser feito de forma integrada através
dos 2 módulos ou de forma fracionada por cada um deles.Você
pode consultar os programas completos no nosso site – www.ideas.org.br
- Local: Centro – Rio de Janeiro – Módulo I - Data:14/09/2017 –
Módulo II- Data:27/09/2017 - Carga Horária de cada módulo:
8 horas - Horário: 08:30h às 18:00h - Maiores informações:
ideas@ideas.org.br - Tel. (21) 2223-0369 - Este programa contará
pontos para o processo de RE-CERTIFICAÇÃO DO ICSS.
(Ideas/AssPreviSite)
Livro:
Gestão Estratégica de Fundos de Pensão
Autores:
Abrapp
Resumo
do Livro: A arte do general, sentido original da palavra stratègós,
do grego antigo, remete-nos ao conceito de Estratégia, cuja definição,
no nosso tempo, é tão diversificada quantos são os
autores que as formulam. Hambrick (1983) afirma que a estratégia
é um conceito multidimensional e situacional e isso dificulta uma
definição de consenso. Podemos ficar, porém, sem receio,
com a definição de Chandler (1962) para quem Estratégia
é a determinação dos objetivos básicos de longo
prazo de uma empresa, a adoção das ações adequadas
e o comprometimento de recursos para atingi-los. Estratégia, portanto,
compreende a definição dos objetivos e dos meios. Na gestão
das organizações, os processos de definição
dos objetivos, dos meios e das formas de atingi-los não podem ser
desligados, mas devem ser pensados como um conjunto de processos integrados
e coerentes. Esta visão inspira a presente obra elaborada por especialistas
que, a convite da Abrapp, focalizam a Gestão Estratégica
de Fundos de Pensão nas suas diversas áreas - Governança,
Atuária, Jurídica, Benefícios e, também, Aspectos
Gerais, para abarcar atividades não tipificadas nas áreas
especificas. Desse modo, a Abrapp prossegue no seu intenso esforço
editorial visando colocar nas mãos das associadas os conceitos mais
modernos e as técnicas mais apropriadas para incrementar o arsenal
de recursos de que precisam para continuar crescendo de forma auto-sustentada.
Esta
publicação está disponível no maior acervo
do país especializado em Previdência Complementar, CDI - Centro
de Informação e Documentação "Oswaldo Herbster
de Gusmão" da Abrapp.
Veja
essas e outras publicações através do link: http://sistemas.abrapp.org.br/publicacoes/UI/Default.aspx
(Abrapp/AssPreviSite)
Manual
do Conselheiro das Entidades Fechadas de Previdência Complementar
Autor:
CERES
Resumo
do Livro: É uma publicação de leitura simples, com
apresentação dos conceitos e fundamentos, com exemplos práticos,
que um gestor precisa conhecer para bem desempenhar a sua função,
nas áreas previstas na legislação: financeira, administrativa,
contábil, jurídica, previdência complementar, fiscalização,
atuarial e auditoria. Escrito por diferentes autores, principalmente pelos
Conselheiros, Dirigentes, Analistas e outros colaboradores da Ceres, visa
a oferecer aos conselheiros de Fundos de Pensão uma síntese
de informações relevantes para o desempenho da função.
Vale lembrar que este Manual insere-se na direção da certificação
de dirigentes determinada pela legislação e associa-se ao
desenvolvimento do Programa de Educação Financeira e Previdenciária,
desde muito estimulada pela Superintendência Nacional de Previdência
Complementar (Previc), como um processo sistemático de seleção,
indicação, acompanhamento e avaliação dos conselheiros,
em que se valorizam a experiência profissional, o comprometimento
com as estratégias institucionais, a avaliação individual
de desempenho e o aprimoramento técnico continuado, como preconiza
a legislação vigente. Finalmente, espera-se que este Manual
alcance não somente os Conselheiros das EFPC, mas também
os dirigentes, técnicos, formuladores de políticas de previdência
social e demais interessados na gestão de Fundos de Pensão.
Esta
publicação está disponível no maior acervo
do país especializado em Previdência Complementar, CDI - Centro
de Informação e Documentação "Oswaldo Herbster
de Gusmão" da Abrapp.
Veja
essas e outras publicações através do link: http://sistemas.abrapp.org.br/publicacoes/UI/Default.aspx
(Abrapp/AssPreviSIte)
Livro:
Governança nas EFPC: Estrutura Mínima e Melhores Práticas
Autor:
Comissão Técnica Nacional de Governança
Resumo
do Livro: É de extrema importância o papel desempenhado
pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar - EFPC, considerando
seu caráter social e por serem grandes formadores de poupança
estável e de longo prazo. Diante disso, a administração
das EFPC deve ser norteada pela consciência do dever fiduciário,
dos princípios éticos e de integridade, lealdade, prudência
e transparência, bem como pelo desejo de contribuir para a perenidade
da EFPC. Adicionalmente, as decisões devem ser orientadas no exclusivo
interesse dos planos de benefícios previdenciários, e consequentemente,
dos participantes, assistidos e patrocinadores.
Esta
publicação está disponível no maior acervo
do país especializado em Previdência Complementar, CDI - Centro
de Informação e Documentação "Oswaldo Herbster
de Gusmão" da Abrapp.
Veja
essas e outras publicações através do link:http://sistemas.abrapp.org.br/publicacoes/UI/Default.aspx
(Abrapp/AssPreviSIte)
Participantes
de audiência consideram inconstitucional a reforma
Participantes
de audiência pública realizada nesta segunda-feira (21) pela
CPI da Previdência classificaram a reforma proposta pelo governo
de inconstitucional e pediram medidas eficazes de combate à sonegação.
Kléber
Cabral, vice-presidente da Associação Nacional dos Auditores
Fiscais da Receita Federal do Brasil (Unafisco), afirmou que há
uma sonegação no Brasil em torno de 27% do valor que deveria
ser arrecadado, o que dá um valor total de R$500 bilhões.
Para Kléber, a própria legislação favorece
o crime, já que trata a sonegação como um fato de
menor importância e gera o sentimento de impunidade tributária.
—
Temos uma legislação de 1995 – já faz 22 anos — que
é a raiz de muitos problemas, porque extinguiu a punibilidade com
o pagamento. A atividade sonegadora é uma atividade de risco calculado.
O pior que pode acontecer é ter que pagar os tributos e as multas
— explicou.
Kléber
também criticou a quantidade de programas de parcelamentos especiais
(Refis) e explicou que cada programa pode causar perdas de até R$
50 bilhões por ano aos cofres públicos. O vice-presidente
da Unafisco criticou ainda as leis que tratam da repatriação
de recursos. Segundo ele, essas leis também são exemplos
de benesses tributárias que o Estado dá, premiando o mau
contribuinte.
—
Inclusive porque as alíquotas cobradas foram inferiores às
que eram cobradas das pessoas físicas e jurídicas que cumpriam
as suas obrigações tributárias. Então, além
da anistia penal, havia uma vantagem econômica. Isso é, de
fato, o Estado usando a pedagogia às avessas, deseducando o contribuinte
— protestou.
Grandes
empresas
José
Bezerra da Rocha, vice-presidente da Associação Nacional
dos Técnicos de Fiscalização Federal Agropecuária
destacou que os trabalhadores brasileiros não podem ser omissos
no debate sobre a reforma. Caso contrário, vão estar sujeitos
a pagar as duras penas da mudança. José também ressaltou
que o servidor público não colaborou com o déficit
da previdência e disse que o governo precisa cobrar de quem realmente
deve ao Brasil, que são as grandes empresas.
—
Tem cem grandes empresas aí que são responsáveis por
70% da dívida do INSS. Ora, se isso é verdade e é
verdade, por que não se trabalha uma legislação que
vá buscar a recuperação dessa dívida? É
interessante manter esse status e prejudicar o brasileiro? — indagou.
Proporcionalidade
Mauro
José da Silva, diretor de Estudos Técnicos da Unafisco, destacou
que a reforma fere o principio da proporcionalidade ao realizar mudanças
previdenciárias com retirada de direitos sem antes apresentar alternativas
menos danosas à sociedade.
Segundo
ele, a CPI está trazendo inúmeros fatos que mostram que medidas
menos lesivas aos direitos sociais não foram tomadas e que, por
isso, a PEC 287/2016 teria um "DNA inconstitucional".
A
falta de investimento no combate à sonegação, a falta
de agilidade na cobrança dos devedores da previdência, a concessão
de novos Refis e o desvio de recursos das contribuições para
a seguridade social são alguns exemplos citados pelo diretor da
Unafisco para confirmar que a proposta fere o princípio da proporcionalidade.
Fábio
Zambitte, advogado especialista em Direito Previdenciário, discordou
dos demais debatedores e destacou que, independente do modelo ser superavitário
ou deficitário, a reforma é necessária em razão
dos aspectos demográficos. Segundo ele, o Brasil passa por um envelhecimento
populacional rápido, aliado a uma retração de natalidade
severa e isso, com o tempo, causará um colapso no sistema previdenciário.
—
É a hora de arrumar a casa, de fazer algum tipo de reforma. Acho
que não cabe ao Brasil esperar a questão demográfica
agravar-se para aí, sim, todo mundo aqui concluir que há
um déficit da Previdência brutal e então fazer uma
reforma, porque o custo de transição vai ser muito maior.
Essa é a questão — disse.
Capitalização
referencial
O
diretor da Unafisco, Mauro José, afirmou que a sustentabilidade
de um sistema previdenciário não pode ser medida pelo critério
déficit/superávit. Mauro defendeu a capitalização
referencial para o Regime Próprio de Previdência e afirmou
que o modelo é mais justo na medição dessa sustentabilidade.
A
capitalização referencial caracteriza-se pela existência
de contas individuais, onde são controladas as contribuições
dos trabalhadores e empregadores, adicionando-se juros formando um patrimônio
para efeito referencial. Na aposentadoria, o valor acumulado na conta referencial
é convertido em um fluxo de pagamento dos benefícios usando
uma fórmula baseada na expectativa de vida.
Saúde
ocupacional
Luiz
Roberto Pires Domingues Júnior, auditor de Atividades Urbanas especialidade
Vigilância Sanitária, defendeu a implantação
do Implantação do Sistema Integrado de Saúde Ocupacional
do Servidor Público Federal, com as mesmas regras da iniciativa
privada nas questões de segurança ocupacional.
Entre
as finalidades do sistema estão a uniformização de
procedimentos administrativo-sanitário na área de gestão
de recursos humanos e a promoção da saúde ocupacional
do servidor. Luiz citou dados que revelam que os servidores públicos
adoecem mais do que os trabalhadores do Regime Geral de Previdência
Social (RGPS). Segundo ele, a saúde e segurança do servidor
precisam ser cuidadas, já que afetam diretamente a previdência.
—
O que é que o Regime Geral faz que o Regime Próprio não
faz, para ter essa diferença? Políticas de saúde e
segurança do trabalhador. Ações efetivas e manutenção
da qualidade de vida no ambiente de trabalho — disse. (Senado Notícias)
Meirelles
reitera que espera aprovação de reforma em 2017
O
ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reiterou nesta segunda-feira,
21, a confiança na aprovação da reforma da Previdência
neste ano, embora tenha reconhecido que o tema é “controverso”.
Após participar de almoço na editora Abril, na capital paulista,
Meirelles disse ver em mais de 50% a chance de a proposta de mudança
nas aposentadorias passar até o fim do ano no Congresso e reafirmou
que a matéria deverá avançar junto com a reforma tributária,
próxima frente a ser atacada pelo governo.
“Vai
haver debate grande. É controverso, mas é importante para
o País que o problema seja enfrentado. Não adianta não
fazer agora e ter que fazer daqui dois anos, ou fazer uma reforma muito
mitigada, podendo ter que fazer outra depois”, comentou o titular do ministério
da Fazenda.
Meirelles
disse também trabalhar com a perspectiva de aprovação
da nova taxa de juros cobrada do BNDES, a TLP, que visa a eliminar os subsídios
implícitos nos financiamentos do banco. Ele adiantou ainda que a
proposta do novo Refis deve caminhar na Câmara em uma ou duas semanas.
O
novo Refis, no qual o governo espera levantar R$ 10 bilhões, e a
reoneração da folha de pagamento, junto com a relicitação
das hidrelétricas da Cemig, dão, conforme Meirelles, segurança
de que o governo conseguirá cumprir com as metas fiscais anunciadas
recentemente.
Meirelles
fez os comentários pouco antes de o desembargador Souza Prudente,
do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), decidir
suspender por liminar o leilão das usinas de Jaguara, São
Simão, Miranda e Volta Grande, da Cemig, que aconteceria na terça-feira,
22. A Advocacia-Geral da União (AGU) informou ao Broadcast Político
(serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) que deve
recorrer ainda nesta segunda-feira.
O
ministro garantiu que aumentos de impostos estão fora de cogitação
no momento e avaliou que a economia brasileira voltou a crescer em ritmo
normal de processos de recuperação. Ele destacou que o crescimento
indicado pelo IBC-BR no segundo trimestre é um dado importante porque
muitos economistas previam um resultado negativo no período. “O
País está claramente crescendo e vamos entrar em 2018 crescendo
a um ritmo entre 2,5% e 3% ao ano”, assinalou Meirelles.
Sobre
as especulações de que pode lançar candidatura à
Presidência no ano que vem, o ministro respondeu que está
“totalmente concentrado” na tarefa atual. “O importante é que o
Brasil volte a crescer, volte a criar empregos e etc. Essa é a minha
responsabilidade e estou trabalhando 100% do tempo nela.” (Agência
Estado)
Reforma
impedirá colapso das contas públicas
Ministro
da Fazenda voltou a dizer que a economia está em recuperação
e que acredita na aprovação da reforma da Previdência.
O
ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, voltou a dizer nesta segunda-feira
(21) que economia está em recuperação, mas alertou
que o país precisa da reforma da Previdência para impedir
o colapso das contas públicas.
“Eu
acredito na aprovação da reforma. Evidentemente que vai haver
um debate muito grande, é controverso, mas é importante para
o país, é importante que de fato seja enfrentado logo esse
problema. Não adianta não fazer a reforma da Previdência
agora e ter que fazer daqui a dois anos ou fazer uma reforma muito, digamos,
mitigada, que modifique só uma pequena coisa e depois daqui a dois
anos tem que fazer, é inevitável”, afirmou. (G1)
Votar
na Previdência tira voto: mito ou realidade?
No
momento em que o Congresso hesita em votar a reforma da Previdência,
um estudo feito por Pedro Fernando Nery, publicado agora em agosto, procura
identificar o impacto do voto - favorável ou contra a reforma -
nas chances de reeleição de um parlamentar. E procura avaliar
se é consistente o slogan da Frente Parlamentar Mista em Defesa
da Previdência Social, que diz: "se votar, não volta".
O
estudo (veja íntegra aqui) toma como base a votação
da reforma da Previdência do governo Fernando Henrique Cardoso, que
ocorreu justamente em 1998, ano da eleição. Pedro Fernando
Nery é consultor legislativo do Senado, mestre em economia pela
Universidade de Brasília.
A
principal votação em primeiro turno no Senado ocorreu em
fevereiro daquele ano. Na Câmara, o destaque sobre a idade mínima
de 60 anos anos para homens e 55 para mulheres foi votado em maio daquele
ano, a cinco meses da eleição.
Quem
acompanhou a discussão e votação naquela época
certamente irá concordar que a resistência era mais forte
e mais organizada do que agora, com poder de vocalização
mais intenso.
A
reforma geral da Previdência foi aprovada. Mas o destaque que estabelecia
a idade mínima de 65 anos foi rejeitada por um voto, o deputado
Antonio Kandir, do PSDB, partido do presidente Fernando Henrique.
O
resultado da pesquisa é surpreendente. Na votação
da reforma geral, 345 deputados votaram a favor. Desses, 303 se candidataram
a um novo mandato em outubro daquele ano, dos quais 208 se reelegeram.
Ou seja, 69% . Olhando para aqueles que votaram contra a reforma: do total
de 152 que disseram não à reforma 128 se candidataram e apenas
64 se reelegeram. O equivalente a apenas 50% (veja no gráfico abaixo,
extraído do estudo de Fernando Nery):
Na
votação do destaque sobre a idade mínima, que volta
a estar em foco na proposta que está no Congresso, o resultado não
difere muito. Dos 307 que votaram a favor da idade mínima 265 se
candidataram à reeleição dos quais 191 se reelegeram.
Ou seja,72%. Votaram contra 148 deputados, dos quais 131 se candidataram
à reeleição e apenas 65 conseguiram renovar o mandato.
Exatamente a mesma proporção anterior, de 50%.
Pedro
Fernando Nery enfatiza um ponto importante: do resultado da pesquisa não
se deve inferir que o parlamentar foi reeleito porque votou a favor da
reforma da Previdência. E que não se reelegeu porque votou
contra. Mas pode-se afirmar com segurança que o voto a favor da
reforma não reduz a chance de releição, como mostra
o estudo.
Outros
fatores são relevantes. Ele cita estudo sobre as eleições
de 1998 e de 2002, de autoria de dois cientistas políticos,
Carlos Pereira e Lúcio Rennó, publicado em 2007. Fatores
positivos para a reeleição: gastos de campanha, pertencer
à base do governo, liberação de emendas. Desses, o
mais importante, segundo conclusão do estudo, foi a liberação
integral da emenda do parlamentar. Uma execução de 100% do
valor da emenda aumentou em 25% a chance de releição do parlamentar.
Fatores
negativos para a reeleição do parlamentar: número
de mudanças de partido durante o mandato; concentração
de votos numa determinada área; e participação em
comissão especial. (João Borges - G1)
BPC
LOAS - Sem contribuir, idosos e deficientes podem receber SM
Idosos
a partir dos 65 anos e portadores de necessidades especiais (físicas,
motoras ou intelectuais) de qualquer idade podem receber do INSS um salário
mínimo mensal, atualmente em R$ 937, sem nunca ter contribuído
para a Previdência Social.
Isso
acontece por a Constituição Federal de 1988 ter instituído
para esse grupo de pessoas um benefício assistencial, que está
previsto no inciso V do artigo 203 como uma forma de materialização
da assistência social.
Este
é o Benefício de Prestação Continuada da Lei
Orgânica da Assistência Social Lei nº 8.742/93, que está
garantido aos cidadãos que comprovarem o preenchimento de alguns
requisitos.
Certo,
mas quais são estes requisitos?
No
caso do benefício para os idosos, além do critério
da idade (65 anos), há a condição de ter renda familiar
por pessoa inferior a um quarto do salário mínimo vigente,
ou seja, R$ 234,25. O idoso também não pode receber qualquer
outro benefício da Seguridade Social ou de outro regime, inclusive
o seguro-desemprego.
Já
para o deficiente obter esse auxílio, é preciso estar impossibilitado
de participar de forma ativa na sociedade e em igualdade de condições
com as demais pessoas (independente se sua deficiência for física,
motora ou intelectual). Nesses casos, os beneficiários passam por
perícia. Também é analisado o critério de renda
nos mesmos moldes do benefício para idosos.
Embora
o limite de renda por pessoa seja bastante rigoroso já há
entendimento recente do Supremo Tribunal Federal em que permite que seja
ultrapassado o limite de 1/4 do salário mínimo desde que
o requerente demonstre que gasta com medicação, insumos,
alimentação dentre outros, ampliando o acesso ao benefício.
Destaca-se
que por ser um benefício da assistência social não
gera direito à pensão por morte aos dependentes e nem 13º
salário.
Assim,
recomenda-se que haja acompanhamento por Advogado tendo em vista os vários
requisitos que devem ser preenchidos para a obtenção do benefício
evitando assim complicações futuras. (Wemerson Leandro
de Luna - JusBrasil)
Pente-fino
no LOAS corta 60 mil aposentadorias
Na
primeira revisão em benefícios, Governo Federal detectou
irregularidades e suspendeu o pagamento de aposentadorias aos idosos e
deficientes. Economia será de R$ 670 milhões já neste
mês
Benefícios
, que tem valor de um salário mínimo, serão cortados
pelo INSS já no pagamento de agosto, que começa no próximo
dia 25. Revisão vai até final do ano
Em
busca de receitas e maior eficiência nos programas sociais, o governo
deu início a um primeiro pente-fino no BPC (Benefício de
Prestação Continuada), direcionado a idosos e deficientes
de baixíssima renda, e encontrou 60 mil benefícios irregulares.
Os
cancelamentos gerarão uma economia inicial estimada em R$ 670 milhões.
O
Ministério do Desenvolvimento Social encontrou 17 mil pagamentos
a pessoas que já morreram. Esses casos totalizam R$ 190 milhões
por ano e já foram cancelados. Em outro cruzamento de dados, foram
identificadas 43 mil pessoas que recebem o recurso mesmo possuindo renda
maior que o valor fixado para entrar no programa.
Uma
redução ainda maior de custos é esperada em 2018,
quando peritos verificarão in loco as condições físicas
e de moradia dos beneficiários.
Pelas
regras, têm direito a um salário mínimo deficientes
incapacitados e pessoas acima de 65 anos, nos dois casos com renda familiar
inferior a um quarto do piso.
O
programa, que atende hoje a 2,48 milhões de deficientes e 1,99 milhão
de idosos, custa R$ 50 bilhões e não era revisado desde 2008.
As
fiscalizações que vêm sendo realizadas em programas
como auxílio-doença, Bolsa Família e aposentadoria
por invalidez são consideradas pelo Ministério do Planejamento
uma das fontes de receita para ajudar no cumprimento da meta fiscal.
Essas
varreduras, que geraram uma receita adicional superior a R$ 7 bilhões
neste ano, chegaram ao BPC.
Entre
julho e agosto, o Ministério do Desenvolvimento Social enviou cartas
aos favorecidos pedindo que atualizem seus cadastros. A expectativa é
que, até novembro, R$ 480 milhões em incentivos sejam cancelados.
“As
revisões têm como objetivo dar mais eficiência ao gasto
social, que cresceu muito nos últimos anos sem revisões aprofundadas.
Há casos em que a doença não é incapacitante,
e em que o usuário, na verdade, é candidato ao Bolsa Família,
não ao BPC”, diz o secretário executivo da pasta, Alberto
Beltrame.
A
diferença para as contas públicas é grande. O Bolsa
Família paga, em média, R$ 181. O BPC concede R$ 937.
O
Desenvolvimento Social aguarda o fim do pente-fino do auxílio-doença
para dar início à etapa mais aprofundada de revisão
no BPC.
“Estamos
nos organizando para racionalizar as visitas, focando somente nos casos
em que é mais provável que a situação tenha
mudado desde a concessão do benefício.”
As
visitas vão avaliar não somente as condições
financeiras do beneficiário, mas também sua situação
social, moradia, transporte e oportunidades de trabalho.
“Ser
cadeirante em São Paulo é diferente de ser cadeirante no
interior da Paraíba. São essas diferenças que a checagem
também vai abordar”, disse Beltrame.
Prazo
para beneficiário de auxílio-doença atender
convocação do INSS se encerra hoje
Os
beneficiários do auxílio-doença convocados pelo Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS) em 1º de agosto têm só
até hoje para agendar a perícia de revisão do benefício.
Foram chamados 55.152 pessoas que não foram localizados pelo INSS
por alguma inconsistência no endereço.
A
lista dos convocados está disponível no site do Ministério
do Desenvolvimento Social (MDS) e no Diário Oficial da União
(DOU). Para o beneficiário conferir se o nome consta na lista do
DOU, no campo de busca do site ele deve digitar o nome, selecionando
apenas a seção 3 e a data de 1º de agosto.
Caso
tenha sido convocada, a pessoa deverá entrar em contato exclusivamente
com a central de atendimento, ligando para o número 135. Não
é preciso ir até uma agência do INSS para fazer a marcação
da perícia. Pelo 135, também é possível atualizar
o endereço.
Na
ocasião da perícia, deverá ser apresentada toda a
documentação médica que justifique o recebimento do
benefício, como atestados, laudos, receitas e exames. O segurado
que estiver internado ou enfermo e não puder comparecer, deverá
requerer a perícia domiciliar ou hospitalar. A solicitação
deve ser feita em uma agência do INSS por um representante, com documento
médico indicando a condição de impossibilidade.
Se
o beneficiário não entrar em contato ou não comparecer
na data agendada, o auxílio-doença será bloqueado.
A partir do bloqueio, ele tem 60 dias para marcar a perícia.
(Folhapress)
RS:
PF investiga venda de dados de aposentados do INSS e funcionários
Com
uma câmera escondida, a reportagem do Jornal Nacional flagrou um
homem oferecendo informações em troca de dinheiro. Pena por
compartilhar ou vender dados sigilosos podem chegar a 12 anos de prisão.
21/08/2017
20h55 Atualizado há 10 horas
Dados
sigilosos são vendidos para bancos, financeiras e até advogados
A
Polícia Federal investiga um esquema de venda de informações
sigilosas sobre aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS),
engenheiros e funcionários demitidos de empresas. Os dados são
vendidos para bancos, financeiras e advogados, de acordo com o delegado
Sérgio Busato.
"Muito
comum que advogados tenham interesse nesses dados pra poder ajuizar ações.
É muito comum que financeiras tenham interesse nesses dados pra
oferecer empréstimos consignados para esses servidores. Tem um mercado
clandestino grande pra esses dados e por isso que tem esse tipo de oferta",
explica o delegado.
Com
uma câmera escondida, a reportagem do Jornal Nacional flagrou um
homem oferecendo informações em troca de dinheiro. De um
telefone com prefixo de Goiás, ele se identifica como Will e promete
nomes, endereços e telefones. Os preços variam por lotes,
ou até mesmo por unidade.
Repórter
- Como que a gente procede a negociação pra gente pra conseguir
aquele banco de dados?
Will
- Ah, sim. Deixa eu pegar e abrir aqui. Só um instante. Caxias do
Sul?
Repórter
- Isso.
Will
- 277 registros, R$ 831. É só realizar o depósito,
eu posso, ou transferência. Eu posso enviar os dados bancários
por e-mail agora.
Will
afirma ter acesso a dados sigilosos de todo o país. "Por exemplo,
vende muito aqui para Rio de Janeiro, São Paulo, Minas", enumera.
Repórter
- Ah, daí você consegue a lista de todos os funcionários
de uma determinada empresa?
Will
- Rio Grande do Sul, unidade tal, tem quantos funcionários? Ah,
tem 5 mil. Então, aí, com certeza, o doutor me passa o CNPJ,
eu consulto, e aí vai constar lá os 5 mil funcionários.
Então... Ativos e desligados. Vai tudo junto.
Repórter
- E quanto que custa esse banco de dados?
Will
- Essa, ela tá R$ 3 mil.
Repórter
- R$ 3 mil por empresa?
Will
- Não, é por CNPJ.
A
reportagem solicitou uma amostra com nomes de pessoas que tiveram a revisão
da aposentadoria negada pelo INSS, e ouviu uma mulher cujos dados estavam
na lista. Ela pediu para não ser identificada e disse ter se assustado
ao saber que informações como banco em que recebe a aposentadoria
estavam à venda.
"Fiquei
indignada, porque imaginamos que os dados que nós fornecemos às
instituições, às empresas, são de forma sigilosa",
desabafou.
Compartilhar
ou vender informações sigilosas é crime de corrupção,
com penas que podem chegar a 12 anos de prisão. Se houver algum
funcionário público envolvido, ele ainda responde por violação
de sigilo.
"Qualquer
tipo de comercialização de dados sigilosos é uma ilicitude
que deve ser investigada e coibida", afirma Busato. "São dados privados,
dados das pessoas, que não podem ser negociados sem que haja uma
autorização judicial", acrescenta.
O
presidente da seccional do Rio Grande do Sul da Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB), Ricardo Breier, também destaca a gravidade da infração.
Ele afirma que a entidade atuará para tentar coibir o uso das informações
por profissionais registrados.
"É
algo grave que representa corrupção no país, está
entranhado em todos os segmentos dos setores e as instituições
têm que agir e a OAB vai agir na sua competência", afirma.
O
INSS declarou que qualquer denúncia será apurada, e se houver
algum funcionário envolvido, ele fica sujeito a processo disciplinar.
O Ministério Público do Trabalho (MPT) informou que mais
de 100 entidades têm acesso à relação anual
de informações da pasta, que cada pessoa autorizada a entrar
no banco de dados é identificada e assina um termo de responsabilidade,
e que vai pedir identificação da Polícia Federal se
o uso indevido de informações for confirmado. (Giovani Grizotti
e Jonas Campos - RBS)
'Reformados',
da PF, ataca fraudes em aposentadoria militar
Investigação
da Polícia Federal e do Exército descobre esquema de atestados
médicos falsos em quarteis do Sul
A
Polícia Federal, Polícia Judiciária Militar, Ministério
Público Militar e Advocacia-Geral da União deflagram, na
manhã desta segunda-feira, 21, a Operação Reformados,
para combater um esquema voltado para a obtenção fraudulenta
de licenças e reformas (aposentadorias) de militares, especialmente
dos militares temporários.
Em
nota, a PF informou que policiais federais e militares do Exército
Brasileiro cumprem um mandado de prisão preventiva, três mandados
de condução coercitiva e dois mandados de busca e apreensão
nas cidades de Canoas e Novo Hamburgo.
Segundo
a PF, a fraude consistia na apresentação de atestados médicos
ideologicamente falsos, com indicação de doenças psiquiátricas
e outros artifícios, para iludir a Administração Militar,
a Justiça Federal e a Justiça Militar. O objetivo era manter
militares temporários vinculados ao Exército para supostos
tratamentos de saúde e, posteriormente, para obtenção
da reforma militar. Um escritório de advocacia de Canoas ‘promovia
o suporte para a propositura de ações judiciais que sacramentavam
as fraudes’.
Durante
as investigações, diligências flagraram pessoas com
diagnósticos incapacitantes para a vida militar, por problemas físicos
ou psíquicos, em uma rotina normal de vida, inclusive com ocupações
remuneradas, confirmando a fraude na obtenção das decisões
judiciais por licença médica ou reforma militar.
Os
crimes investigados são estelionato e falsidade ideológica,
consistentes na encenação perante juntas médicas militares,
propositura de ações com atestados médicos ideologicamente
falsos, entre outros possíveis. As investigações seguem
para apurar o prejuízo causado e o número exato de pessoas
envolvidas nas fraudes.
COM
A PALAVRA, O CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO EXÉRCITO
“O
Centro de Comunicação Social do Exército informa que
o Exército Brasileiro, o Ministério Público Militar,
a Polícia Federal e a Advocacia-Geral da União deflagraram,
na manhã de hoje (21/08), a Operação Reformados, para
combater esquema criminoso voltado para a obtenção fraudulenta
de reintegrações e reformas judiciais de militares, especialmente
dos militares temporários.
A
Polícia Judiciária Militar, em conjunto com a Polícia
Federal, cumpriu dois mandados de busca e apreensão, um mandado
de prisão preventiva e três mandados de condução
coercitiva nas cidades de Canoas e Novo Hamburgo, determinados pela Justiça
Militar.
A
fraude consistia na apresentação de atestados médicos
ideologicamente falsos, com indicação de doenças psiquiátricas
e outros artifícios, para iludir a Administração Militar,
a Justiça Federal e a Justiça Militar. O objetivo era obter
a reintegração judicial às Forças Armadas de
militares temporários licenciados, para suposto tratamento de saúde
e posterior reforma, com perceção vitalícia de vencimentos.
Um escritório de advocacia estabelecido no município de Canoas
promovia o suporte para a propositura de ações judiciais
que sacramentavam as fraudes.
Durante
as investigações, diligências flagraram pessoas com
diagnósticos incapacitantes, por problemas físicos ou psíquicos,
em uma rotina normal de vida, inclusive com ocupações remuneradas,
indicando fraude para a obtenção de decisões judiciais.
O contingente de reintegrados judiciais no Rio Grande do Sul alcança
a cerca de 500 casos, com quase uma quarta parte alegando problemas psiquiátricos,
e custa aos cofres públicos aproximadamente R$ 20 milhões
de reais ao ano, pagos pelos contribuintes.
Os
crimes investigados são estelionato e falsidade ideológica,
com encenação perante juntas médicas militares, propositura
de ações com atestados médicos ideologicamente falsos,
entre outros possíveis. As investigações seguem para
apurar o prejuízo causado e o número exato de pessoas envolvidas
nas fraudes.
Cumpre
destacar, ainda, que o Exército não compactua com qualquer
tipo de irregularidade praticada no seu meio e tomará todas as medidas
previstas para que tais fatos sejam esclarecidos e adotará as providências
necessárias para sanar as irregularidades detectadas durantes as
investigações.”
CENTRO
DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO EXÉRCITO
EXÉRCITO
BRASILEIRO
BRAÇO
FORTE – MÃO AMIGA (Fausto Macedo e Julia Affonso - Agência
Estado)
Ministro:
São falsas notícias de que o mínimo será reduzido
O
ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, publicou vídeo no Twitter
para dizer que são falsas as notícias na internet de redução
do salário mínimo.
"Não
é verdade que o governo reduziu o salário mínimo",
disse, acrescentando que o valor em vigor neste ano é de R$ 937
e para 2018 valerá o que está na lei. "O valor definitivo
só será conhecido em dezembro quando teremos um número
mais preciso sobre a inflação de 2017", explicou.
Na
última terça-feira, o governo divulgou nova previsão
para o salário mínimo no próximo ano. O valor de R$
979 que consta na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) passará
para R$ 969 durante a elaboração do Orçamento.
Por
lei, até 2019, o salário mínimo será definido
com base no crescimento da economia de dois anos antes mais a inflação
pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano
anterior. Como o Produto Interno Bruto recuou 3,6% em 2016, a correção
do salário mínimo de 2018 levará em conta somente
a inflação. O reajuste menor ocorre pela redução
na expectativa para a inflação para este ano. (Agência
Brasil)
Além
da queda da taxa de desemprego
A
taxa de desemprego é um dos principais indicadores para medir o
dinamismo de uma economia. Segundo a metodologia do IBGE utilizada em sua
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD
Contínua), que leva em consideração a definição
da Organização Internacional do Trabalho (OIT), para ser
considerado desempregado o indivíduo não deve estar ocupado
no período da entrevista e ter exercido algum tipo de procura por
trabalho nos últimos 30 dias anteriores a pesquisa. Somente aqueles
que vendem sua força de trabalho para alguma atividade produtiva
são considerados para cálculo do desemprego, excluindo-se,
portanto, dessa contagem, os trabalhadores autônomos (conta-própria)
e empregadores.
A
taxa de desemprego (desocupação) é calculada a partir
da razão entre população desocupada (aqui, considerado
sinônimo de desemprego) e força de trabalho, onde nesta última
estão as pessoas ocupadas e as desocupadas.
Com
base nessas definições é possível destacar
dois pontos importantes: 1. A dificuldade da mensuração exata
do desemprego pois uma simples mudança de atitude do indivíduo
(por exemplo, deixar de procurar um emprego) pode torná-lo inativo
(indivíduo fora da força de trabalho) ao invés de
desempregado. 2. Dado que a taxa de desemprego é calculada de forma
relativa, sua variação está diretamente relacionada
a variação da população ocupada e, por consequência,
da força de trabalho. Portanto, uma queda da taxa de desemprego
se dá pela queda relativa da população desocupada
em relação à população ocupada.
Em
períodos de crise é comum observar o aumento do desemprego
e a redução do emprego. Fazendo um diagnóstico recente
da economia brasileira observa-se que a taxa de desemprego atingiu seu
ápice no primeiro trimestre de 2017 (cerca de 13,7% - um aumento
de 100% nos últimos 2,5 anos), e, desde então vem apresentando
uma tendência de queda (situou-se em 13,0% no final do primeiro semestre
de 2017), lenta, mas gradual. A queda do desemprego neste último
semestre é, sem dúvida, um indicador positivo para a economia
que pode sugerir um início de recuperação da atividade
econômica. No entanto, para comemorar a redução do
desemprego é preciso analisar em um contexto mais amplo.
Partindo-se
da composição do emprego conforme a posição
na ocupação percebe-se, neste primeiro semestre da economia,
que: 1. Houve uma variação positiva das ocupações
empregador (1,5%) e conta-própria (1,8%). Por sinal, a categoria
empregador subiu mais de 13% nos últimos 12 meses. Tais categorias,
como citado acima, estão fora do cálculo do desemprego, contribuindo
apenas para o somatório da população ocupada, o que
pode, de certa forma, sobrestimar a redução da taxa de desemprego.
2. Houve uma variação positiva do número de trabalhadores
empregados no setor privado sem carteira (4,3%) e queda do número
de trabalhadores empregados no setor privado com carteira assinada (-0,2%).
Estes números indicam um aumento da precarização das
relações de trabalho, dado que há mais trabalhadores
sem carteira, por conta própria e empregador, que não têm
garantias trabalhistas.
Em
suma, a redução da taxa de desemprego é benéfica
para a economia, mas deve ser observada com relativa moderação.
No início da retomada do crescimento econômico é relativamente
comum que o mercado de trabalho se ajuste distante da forma considerada
mais adequada. A necessidade do trabalhador em encontrar uma fonte regular
de rendimento é o seu caminho mais curto de sair da situação
de extrema vulnerabilidade.
Concluindo,
o aumento do ritmo da atividade econômica é primordial para
a redução do desemprego. E a criação de postos
de trabalhos qualificados, com aumento de renda real, continua sendo fundamental
para a melhoria das condições de vida do trabalhador.
(Paulo Aguiar do Monte - Pernambuco.Com)
A
arte de lidar com o dinheiro
Ainda
não temos, no Brasil, a cultura da Educação Financeira
e Previdenciária. Educação Financeira para não
passar apuros no presente e Previdenciária para não passar
apuros no futuro. As duas caminham juntas, porque quem não se organiza,
fecha o mês no vermelho ou, na melhor das hipóteses, paga
as contas do mês, mas não consegue poupar.
A
Educação Financeira ensina a fazer e cumprir um orçamento,
a planejar, e saber a importância e o valor do dinheiro.
Ter
uma vida financeira organizada começa com a avaliação
das despesas e receitas mensais. Parece óbvio, mas a maioria das
pessoas não sabe quanto gasta a cada mês!
O
segundo passo é fazer uma “reengenharia das dívidas”, se
houver. Isto nada mais é do que listar seus empréstimos no
cartão de crédito, na conta corrente e todos os outros, com
os prazos e juros de cada um. Somá-los e trocá-los por um
novo empréstimo, único, com prazo maior e juros menores.
Renegociar
dívidas é coisa normal hoje em dia. Uma conversa sincera
com o credor vai trazer boas surpresas. Afinal, para ele é melhor
receber alguma coisa, que coisa nenhuma.
Depois
do orçamento organizado, com as dívidas sob controle, é
imprescindível adotar novos hábitos de consumo e cortar gastos.
Fuja
dos supérfluos. Diminuir o pacote de TV a cabo, comprar só
o necessário no mercado, falar um minuto por ligação
é o suficiente no celular. Cortar jantares e baladas por um tempo,
usar o carro só para o indispensável, diminuir um dia de
diarista, por exemplo. Isto pode fazer falta, mas não para viver.
Acredite: é possível reduzir uns 15% do gasto mensal com
estas pequenas atitudes.
E
quando tiver que gastar, gaste com sabedoria!
Compre
à vista, mas se não tiver todo o dinheiro, nunca financie
em mais de 3 vezes. Assim, é fácil controlar e a dívida
vai embora logo.
Quem
é autônomo ou tem remuneração variável
precisa ter disciplina para não gastar antes de receber. Organize
suas despesas fixas – as despesas mensais e indispensáveis – para
que não sejam maiores que a receita fixa com a qual se pode contar.
O dinheiro extra ou aquele que vem das comissões deve ter como finalidade
cobrir os gastos esporádicos.
Organizada
a vida financeira, chega a hora de aprender a poupar. Com uma reserva financeira
para os gastos imprevistos, evitam-se novas dívidas. E com o planejamento
é possível garantir o futuro, através de uma Previdência
Privada, por exemplo (REnato Follador - Tribuna)
Seguro
de pessoas deve crescer no segundo semestre
Com
base em alguns sinais favoráveis da economia, como os índices
de confiança, a taxa de inflação e os juros, o segmento
tem mostrado o seguro de pessoas como o caminho para a retomada do crescimento
do setor em 2017.
Segundo
dados apresentados na Carta de Conjuntura do Sindicato dos Corretores no
Estado de São Paulo (Sincor-SP), do mês de julho, o ramo teve
variação de 11% na comparação de faturamento
entre os anos 2016 e 2017.
De
acordo com a publicação, o ramo acumulou R$ 15 bilhões
de faturamento frente a R$ 16,6 bilhões, até junho deste
ano. Já na separação por ramos, os elementares – onde
estão incluídos os seguros de auto, residencial e empresarial
– também apresentaram alta, mas foram fortemente influenciados pela
queda do seguro DPVAT.
Em
2016, o faturamento do setor foi de R$ 32,7 bilhões frente a 33,5
bilhões em 2017, registrando 3% de variação. Quando
extraído o seguro DPVAT, a variação percentual do
ramo sobe para 6%. Se somadas, as receitas de pessoas e ramos elementares
o faturamento alcança 7% de variação.
“O
seguro de pessoas provavelmente será um dos grandes caminhos para
a retomada do crescimento do setor em 2017. Os bons números devem
crescer consideravelmente, em breve, com as oportunidades e divulgação
dos seguros de vida e o interesse da população em se garantir
com a previdência privada”, destaca o presidente da entidade, Alexandre
Camillo.
Já
nos produtos do tipo VGBL, um gênero com características mais
financeiras, de acumulação, a evolução continua
favorável quando avaliado o comportamento dos últimos anos,
estabelecendo 5% de variação, com R$ 53,2 bilhões
em 2016, e R$ 56 bilhões em 2017.
O
segmento de capitalização segue a toada que acompanha o setor
há dois anos, seguindo o fenômeno de outros ativos populares
da economia como a caderneta de poupança. A receita de capitalização
em 2017 (até maio) atingiu R$ 9,8 bilhões de faturamento
ficando – 5% na referência com 2016 quando o faturamento foi de R$
10,2 bilhões.
Por
outro lado, nos últimos anos, o mercado de resseguro teve um comportamento
bem mais favorável, com taxas positivas, superando inclusive a inflação,
quando se faz uma análise de valores acumulados. Foram R$ 100,9
bilhões em 2016 e R$ 106,1 bi, em 2017, variando 5%.
(Revista Apólice)
Jucá
defende votar meta fiscal até o fim de agosto
O
líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), defendeu
ontem que a proposta de revisão da meta fiscal de 2017 e 2018 seja
votada pelo Congresso até o final de agosto. O projeto de lei que
eleva para R$ 159 bilhões as metas fiscais para 2017 e 2018, foi
enviado pelo governo ao Congresso no dia 17. "Queremos votar a meta até
o final do mês. O governo precisa destravar os ministérios,
precisamos ter uma condição de liberar os gastos públicos,
investimento em setores estratégico e, portanto, importante que
a meta seja votada para depois se ter o gasto", disse Jucá antes
de reunião no Palácio do Planalto. Para acelerar a votação
da nova meta fiscal na Comissão Mista do Orçamento, Jucá
disse que está negociando com o Planalto a edição
de um projeto de lei que restabeleça alguns pontos da Lei de Diretrizes
Orçamentárias de 2018 vetados pelo governo. "Está
sendo feita uma negociação. Alguns vetos a Comissão
do Orçamento reclamou, e com razão. Acho que foi preciosismo
vetar alguns pontos e, portanto, está sendo renegociado que o governo
mande um PL reinserindo alguns vetos que foram colocados para a LDO de
2018", disse o líder do governo no Senado. Na semana passada, o
governo divulgou o aumento da meta de déficit fiscal do Governo
Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) para
R$ 159 bilhões este ano e para 2018. A alteração das
metas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) precisa ser
aprovada pelo Congresso Nacional. Originalmente, a meta de déficit
estava fixada em R$ 139 bilhões para este ano e em R$ 129 bilhões
para 2018. No entanto, a arrecadação ainda em queda, e uma
série de frustrações de receitas dificultam o cumprimento
da meta original. (JC Online)
O
setor público não cabe no PIB
Foi
uma semana didática. Mostrou o mundo como ele é: sórdido!
Revelou o pragmático (primeiro o “meu”); o falso indignado (quero
o “Fora Temer”, mas dou número no plenário); o hipócrita
(não tenho nada contra Temer. Sou contra as reformas e defensor
do corporativismo); o principista irresponsável (sou a favor dos
“princípios”: às favas com as consequências); o cínico
(somos governo pela governabilidade, mas ninguém é de ferro
e 2018 está aí) e, finalmente, o oportunista inconformado,
cuja resposta varia com a informação supostamente majoritária
(a “pinguela” ruiu e quando se vê diante da “verdade do painel” sentencia:
foi uma vitória de Pirro!).
O
Brasil está fiscalmente quebrado! O seu setor público não
cabe no PIB. No período de 2010 a 2013, a relação
entre a dívida bruta e o PIB ficou praticamente estável:
52%. Vamos terminar 2017 com 75%.
Um
crescimento de 13% ao ano! No mesmo período, o superávit
primário médio de 2,4% do PIB foi transformado num déficit
primário de 2,1%, o que está produzindo um aumento explosivo
da relação entre a dívida e o PIB.
Esse
desastre foi resultado de uma confluência de causas: 1. A recessão
promovida pela política econômica do período de 2012
a 2015, que reduziu a receita. 2. O incontrolável aumento das despesas,
inclusive a promovida por uma desastrada “reforma” da Previdência.
Vamos
precisar de uma política séria de recuperação
da receita (pela volta de algum crescimento e melhor distribuição
de carga fiscal) e de um rígido controle das despesas por alguns
anos.
Desde
a posse de Temer, em maio de 2016, com a mudança da política
econômica e a recuperação da credibilidade fiscal,
se deu suporte à ação cuidadosa do Banco Central para
baixar a taxa de juros e ajudar na redução do custo da dívida.
Há
sinais claros, ainda que tênues, de que a economia se recupera lentamente,
o que deverá ser confirmado agora que a Câmara se recusou
a autorizar a continuidade do processo derivado de uma delação
superpremiada.
É
preciso insistir: isso não “inocenta” Temer da investigação!
A partir de 1º de janeiro de 2019, ele terá de defender-se
na Justiça de primeiro grau, com o mesmo direito de presunção
de inocência e plena liberdade de defesa de qualquer cidadão
brasileiro, com exceção do delator, o capo di tutti capi,
que se diverte em Nova York.
A
situação fiscal continua péssima e alterar a “meta”
do déficit primário (159 bilhões de reais) sem as
“reformas” e com aumento de imposto, insistindo que é impossível
reduzir as despesas, não fará bem à credibilidade
da política econômica diante do afrouxamento dos aumentos
salariais dos servidores públicos justificados como “cumprimento
da promessa do governo anterior”.
A
Nação não aguenta mais ter de sacrificar os investimentos
em saúde, em educação, em pesquisa científica,
em infraestrutura, enfim, o próprio desenvolvimento no altar dos
“sagrados” salários do alto funcionalismo corporativista e suas
generosas aposentadorias.
É
preciso enfrentar com urgência e determinação o caos
jurídico da “cascata”, que destruiu toda a racionalidade da política
salarial do servidor público.
Para
começar, seria bom adiar os aumentos já concedidos para 2018
(já terão o ganho de menor inflação) e determinar
que toda remuneração recebida, de qualquer fonte (com exceção
dos expressamente constitucionais) acima do “teto”, resultados da hermenêutica
“criativa” (à qual se dedicam, às vezes, os próprios
Tribunais Superiores), seja imediatamente suspensa. É hora de radicalizar
para salvar o País!
O
Brasil, aliás, não é uma exceção. Ainda
agora, o ministro das Finanças da Inglaterra, Philip Hammond, enfrenta
a insegura primeira-ministra Thereza May, que quer eliminar o congelamento
a 1% do aumento salarial do funcionalismo que ganha acima de 21 mil libras
anuais, iniciado em 2011, depois da gastança promovida pelo governo
“socialista” (1997-2010).
Como
a inflação de 2011 a 2017 tem sido, em média, de 2%,
isso significa uma diminuição dos salários reais do
alto funcionalismo, reduzindo a distância entre o valor atual da
remuneração (salário + vantagens) entre o setor público
e o privado. O mesmo aconteceu e acontece, ainda, em outros países
nos quais o Estado teve de ser posto de volta dentro do PIB. (Antonio
Delfim Netto - Carta Capital)
Mercado
eleva expectativa de inflação de 2017
Segundo
relatório Focus, previsão de IPCA para este ano oscilou de
3,50% para 3,51%. Mudança na previsão inflacionária
ocorreu depois que governo aumentou tributos de combustíveis.
Os
analistas do mercado financeiro subiram pela quinta semana seguida sua
estimativa de inflação para 2017, informou nesta segunda-feira
(21) o Banco Central no relatório conhecido como Focus.
De
acordo com o levantamento do BC, a inflação deste ano deve
ficar, na média, em 3,51%. A pesquisa ouviu mais de 100 instituições
financeiras na semana passada.
No
relatório anterior, feito com base nas previsões coletadas
pelo Banco Central na semana retrasada, os economistas estimavam que a
inflação ficaria em 3,50%.
A
mudança na previsão de inflação deste ano teve
início depois que o governo elevou a tributação de
PIS/Cofins sobre combustíveis para tentar aumentar a arrecadação
e alcançar a meta fiscal de 2017.
Embora
os especialistas tenham ficado um pouco mais pessimistas, a nova previsão
mantém a inflação abaixo da meta central para o ano,
que é de 4,5%.
A
meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário
Nacional (CMN) e deve ser perseguida pelo Banco Central, que, para alcançá-la,
eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).
A
meta central de inflação não é atingida no
Brasil desde 2009. À época, o país ainda sentia os
efeitos da crise financeira internacional de forma mais intensa.
Para
2018, a previsão do mercado financeiro para a inflação
ficou estável em 4,20% na última semana. O índice
segue abaixo da meta central (que também é de 4,5%) e do
teto de 6% fixado para o período.
PIB
e juros
Para
o Produto Interno Bruto (PIB) de 2017, o mercado financeiro manteve sua
estimativa de crescimento em 0,34%. Para 2018, os economistas das instituições
financeiras mantiveram a estimativa de expansão da economia em 2%.
O
mercado financeiro também manteve sua previsão para a taxa
básica de juros da economia, a Selic, em 7,5% ao ano para o fechamento
de 2017. Atualmente, a taxa está em 9,25% ao ano.
Ou
seja, os analistas estimaram uma continuidade da redução
dos juros neste ano.
Para
o fechamento de 2018, a estimativa dos economistas dos bancos para a taxa
Selic ficou estável em 7,5% ao ano. Com isso, previram que os juros
ficarão estáveis no ano que vem.
Câmbio,
balança e investimentos
Na
edição desta semana do relatório Focus, a projeção
do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2017 caiu de
R$ 3,25 para R$ 3,23. Para o fechamento de 2018, a previsão dos
economistas para a moeda norte-americana recuou de R$ 3,40 para R$ 3,39.
A
projeção do boletim Focus para o resultado da balança
comercial (resultado do total de exportações menos as importações)
em 2017 subiu de US$ 61 bilhões para US$ 61,9 bilhões de
resultado positivo. Para o próximo ano, a estimativa dos especialistas
do mercado para o superávit recuou de US$ 48,5 bilhões para
US$ 48 bilhões.
A
previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros
diretos no Brasil, em 2017, permaneceu em US$ 75 bilhões. Para 2018,
a estimativa dos analistas caiu de US$ 76,75 bilhões para US$ 75
bilhões. (Alexandro Martello - G1)
Interesse
de grupo chinês pela Fiat pode esbarrar em Trump
O
interesse da montadora chinesa Great Wall pela Fiat Chrysler acontece em
um momento de urgência para a companhia italiana, que busca fechar
um acordo com um comprador antes da aposentadoria de seu presidente-executivo,
Sergio Marchionne, daqui a dois anos.
Marchionne,
que salvou a Fiat praticamente da falência em 2004 e depois foi responsável
pela fusão em 2009 com a Chrysler (criando a sétima maior
montadora global), defende há bastante tempo que o setor precisa
passar por uma consolidação para sobreviver aos enormes investimentos
que serão necessários com novas tecnologias como carros elétricos
e autônomos.
O
fato de os principais acionistas da empresa, a família Elkann, estarem
diversificando seus negócios pode ser outro motivo de pressão
para a Fiat buscar um interessado.
E,
ainda que alguns analistas acreditem que a oferta da Great Wall possa não
ser grande o suficiente para levar todas as marcas da Fiat (que vão
de Jeep a Maserati), a proposta chinesa pode ser a melhor alternativa,
ainda mais depois que negociações com a americana GM e a
alemã Volks não deram frutos.
"A
China é basicamente a última esperança para Marchionne
fechar um negócio", disse um analista que cobre montadoras do país
asiático.
Ao
mesmo tempo, as montadoras chinesas, que enfrentam um mercado interno cada
vez mais competitivo e com possível consolidação,
também estão em busca de crescimento internacional.
"Para
um comprador chinês, essa pode ser a única chance para disputar
com os grandes times", disse Philippe Houchois, analista da consultoria
Jefferies. "Não há muitos ativos no mundo global das montadoras
com um vendedor disposto."
A
Great Wall, sétima maior montadora chinesa, manifestou nesta segunda-feira
(21) seu interesse pela Fiat Chrysler, mas, segundo os italianos, ela não
entrou em contato.
Qualquer
negociação, seja envolvendo só uma das marcas, seja
por toda a Fiat, vai enfrentar duas grandes barreiras: política
e financeira.
No
lado político, a questão passa pela necessidade de o governo
de Donald Trump aceitar que uma empresa chinesa assuma a Chrysler, um símbolo
americano.
A
questão do avanço chinês (segunda maior economia global)
tem rachado o governo americano e foi um dos motivos que levaram à
saída recente de Steve Bannon, estrategista-chefe da Casa Branca.
Pelo
lado financeiro, o valor das duas empresas é similar: as ações
da chinesa valem US$ 18 bilhões, e as da Fiat, US$ 17 bilhões
–ela tem uma dívida de US$ 4 bilhões.
Um
negócio desse tamanho certamente precisaria do aval do governo chinês.
(Folhapress)
Bolsa
fecha em queda de 0,12%
O
mercado brasileiro de ações teve diferentes referências
para operar, ora em alta, ora em queda.
Os
negócios ocorreram sob influência das commodities, do vencimento
de opções sobre ações e do noticiário
doméstico.
O
Índice Bovespa chegou a subir 0,51% pela manhã, mas virou
e chegou a cair até 0,29% à tarde, como reflexo do noticiário
envolvendo Jucá. No fechamento, o indicador marcou 68 634,64 pontos,
em baixa de 0,12%.
Os
negócios totalizaram R$ 11,8 bilhões. O sinal negativo da
bolsa foi determinado em boa parte pelas ações da Petrobras.
Petrobras ON e PN terminaram o dia com baixas de 1,71% e 1,91%, respectivamente.
(Ag^^encias)
Dólar
avança ante real com cautela política e econômica
O
dólar subiu com força nesta tarde de segunda-feira, 21, diante
de duas notícias desfavoráveis para o governo. A principal
delas foi a denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR)
contra o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR),
acusado por crimes na Operação Zelotes, que apura fraudes
no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). O movimento comprador,
porém, se firmou um pouco antes em meio ao revés da equipe
econômica depois que um desembargador do TRF-1 suspendeu o leilão
de usinas da Cemig.
Jucá
era investigado por suposto favorecimento ao Grupo Gerdau em uma medida
provisória, em troca de doações eleitorais.
“A
denúncia contra Jucá pode complicar no momento em que o governo
está tentando votar duas pautas importantes: a TLP (Taxa de Longo
Prazo) e a Previdência. Uma questão política neste
momento atrapalha a pauta econômica, seja porque tira o foco ou porque
o governo perde tempo para tratar desses assuntos”, disse o diretor de
gestão de renda fixa e multimercados da Quantitas, Rogério
Braga.
A
denúncia contra Jucá foi o que provocou uma alta mais acentuada
na moeda americana, mas desde o início da tarde o dólar começou
a avançar com mais força. O motivo para isso foi a suspensão
do leilão das usinas de Jaguara, São Simão, Miranda
e Volta Grande, da Cemig.
Segundo
especialistas do mercado, a decisão eleva a pressão em cima
da equipe econômica. A briga judicial da Cemig com a União
pressionou o dólar para cima, uma vez que está no centro
do debate sobre o cumprimento da meta fiscal deste ano. A equipe econômica
incluiu nas contas de 2017 a previsão de arrecadar R$ 11 bilhões
com a venda das usinas.
“O
mercado interpreta mal esse tipo de informação porque entende
que a equipe econômica não está conseguindo levar para
frente essa pauta e, se começar a sofrer muitas derrotas, pode gerar
um desconforto quanto à manutenção da equipe”, pontuou
Braga, da Quantitas.
O
diretor da corretora Mirae, Pablo Spyer, apontou também para a queda
de mais de 2% do petróleo como fator de alta do dólar.
Durante
a manhã, a moeda americana operou próximo à estabilidade,
com os investidores em compasso de espera pelo parecer da Medida Provisória
777, que trata da nova TLP para os contratos do BNDES, que deverá
ser votada na comissão especial mista amanhã.
No
mercado à vista, o dólar terminou em alta de 0,79%, aos R$
3,1697. O giro financeiro somou US$ 1,08 bilhão. Na mínima,
a moeda ficou em R$ 3,1370 (-0,25%) e, na máxima, aos R$ 3,1728
(+0,88%).
No
mercado futuro, o dólar para setembro subiu 0,51%, aos R$ 3,1715.
O volume financeiro movimentado somava cerca de US$ 11,93 bilhões.
Durante o pregão, a divisa oscilou de R$ 3,1440 (-0,36%) a R$ 3,1800
(+0,77%). (Agências)
UniAbrapp:
Abertura para o novo
A
programação da Unibrapp traz novidades já em 30 de
agosto, em São Paulo, onde será ministrado o novo módulo
de estratégia e gestão da Trilha de Governança, o
curso: Ferramentas para o Tratamento da Reputação na Era
da Transparência e Riscos. O título diz tudo e já mostra
um evento impregnado dos desafios que ameaçam a imagem.
No
comando estarão dois nomes de peso no Sistema, a advogada Aparecida
Pagliarini e a Mestre em Gestão da Comunicação com
ênfase em Governança Corporativa, Tânia Baitello. O
treinamento abordará não só os critérios para
elaboração e revisão periódica do Código
de Condutas, mas, também, o papel do Comitê encarregado da
sua gestão e aplicação e dos colegiados responsáveis
pela gestão e fiscalização da entidade, já
que são eles o espelho que reflete as ações desenvolvidas.
A participação concede 8 créditos para o PEC do ICSS
e, para obter mais informações, acesse: http://www.uniabrapp.org.br/gov_estrategia2.htm
Tecnologia
da informação - O mês de setembro também está
repleto de boas notícias, começando pelo lançamento
de uma grade completa, envolvendo os cursos da Trilha de Tecnologia da
Informação. A TI tornou-se elemento essencial em todos os
mercados e o nosso Sistema não fica fora desse processo. Hoje, a
TI é forte instrumento de apoio à governança, aos
controles, à comunicação e relacionamento, à
eficiência operacional da entidade e à sua evolução
competitiva, especialmente considerando que as novas gerações
já trazem a tecnologia como parte de sua rotina. Por várias
características históricas-estruturais e, ainda hoje, por
limitação de investimentos no próprio negócio,
as EFPCs de forma geral sofrem com algumas carências nesse campo.
Além disso, a TI possibilita também soluções
de baixo custo e alto impacto, essenciais para a conservação
e fomento do Sistema. Para mais informações sobre a Trilha
completa, acesse: http://www.uniabrapp.org.br/tri_ti.htm
O
primeiro módulo da Trilha de TI, o curso: TI a um 1-Click, será
ministrado no dia 14 de setembro, na sede da UniAbrapp, em São Paulo,
pelo especialista Glauco Milhomem Balthar, e fornecerá conceitos
e um panorama de como as áreas ou processos de TI estão estruturados.
Ao mesmo tempo em que mostrará aos alunos os diversos aspectos de
TI, que envolvem infraestrutura, aplicações, processos e
governança. Acesse http://www.uniabrapp.org.br/ti_fundamentos.htm
e inscreva-se.
Embalando
esta maré de lançamentos, a Trilha de Atuária agregará
um novo módulo à sua grade, o curso: Descomplicando a Matemática
Financeira para as EFPC – com HP12C, que será apresentado no dia
26 de setembro, pela especialista Claudia Campestrini. O treinamento fornecerá
os conceitos básicos da matemática financeira, relacionados
às práticas rotineiras das EFPC e evidenciando o valor
do dinheiro no tempo (valor presente e valor futuro); os regimes financeiros:
juros simples e juros compostos; taxas equivalentes: nominal, efetiva e
real; rendas certas: imediatas e diferidas, antecipada e postecipada; sistemas
de amortizações: progressivo (sistema price) e constante;
além de casos práticos. A participação confere
8 créditos para o PEC do ICSS. Para mais informações,
acesse: http://www.uniabrapp.org.br/atu_fundamentos2.htm
Acesse
o calendário completo e confira todos os cursos disponíveis
em http://www.uniabrapp.org.br/agenda.htm (Jorge
Wahll - Diário da Previdência Complementar FEcahda-21.08)
Mudança
na lei de planos de saúde pode reduzir direitos
Liberar reajuste de contrato
individual e cobertura só regional estão em debate
A proposta de mudança
na lei que rege os planos de saúde (nº 9656/98) que sairá
da Comissão Especial da Câmara dos Deputados, reunindo 141
projetos em trâmite no Congresso, pode ser um retrocesso nos direitos
para os usuários de saúde suplementar. Este é o temor
de diversas entidades voltadas à proteção do consumidor
que acompanham o debate sobre o tema. Apesar de quase 100% dos projetos
apresentados pelos parlamentares, de 2001 para cá, tratarem de adaptações
para atender às necessidades dos consumidores, até agora
as discussões na comissão têm se restringido a corte
de direitos. Discute-se redução no rol de procedimentos cobertos
obrigatoriamente pelos planos de saúde, cobertura apenas regional,
aumento da participação do usuário no pagamento de
procedimentos, liberação de reajustes para planos individuais
e até a impossibilidade da aplicação do Código
de Defesa do Consumidor (CDC).
— Quase 100% dos projetos
tratam de expansão de direitos, sessões sem limites de fisioterapia,
fonoaudiologia, nutrição e psicologia, cobertura de transplantes,
atendimentos de urgência e emergência sem restrições
e transparência nos valores pagos por procedimentos. A questão
é que a produção legislativa não está
sendo levada em conta — alerta Lígia Bahia, professora da UFRJ e
membro da Comissão de Políticas Planejamento e Gestão
da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).
Segundo Lígia, toda
a discussão da comissão tem como base o projeto de plano
popular do governo.
— E as posições
defendidas por parlamentares que estão participando da discussão
trazem pontos muito preocupantes, sob o pretexto de construção
de um plano que caiba no bolso — diz a professora.
SECRETARIA DO CONSUMIDOR
FOI BARRADA
A preocupação
se baseia nas discussões que tomaram conta das sete audiências
públicas sobre o tema, já que ainda não há
rascunho do relatório disponível. Nesta terça-feira,
acontece a última audiência, mas a Secretaria Nacional do
Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça, órgão
máximo sistema de defesa dos consumidores, teve sua participação
negada. O titular da secretaria oficiou, na última quinta-feira,
o presidente da Comissão, deputado Hiran Gonçalves (PP-RR)
e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (PMDB-RJ), sobre a baixa participação
dos consumidores no debate.
— Estamos acompanhando atentamente
os trabalhos da comissão, através da assessoria parlamentar
do ministro da Justiça (Torquato Jardim) e estou levando diretamente
a ele a nossa preocupação com o retrocesso da legislação
— afirmou Arthur Rollo, titular da Senacon.
O presidente da comissão
e o relator Rogério Marinho (PSDB-RN) também receberam ofício
pedindo o adiamento da votação do relatório e a disponibilização
do rascunho do documento. Assinam o pedido a Abrasco, o Instituto Brasileiro
de Defesa do Consumidor (Idec), o Núcleo de Defesa do Consumidor
(Nudecon) da Defensoria do Rio, a Comissão Especial de Defesa do
Consumidor da OAB/CF, o Movimento das Donas de Casa de Minas Gerais (MMDC/MG)
e a Procons Brasil.
— O que está sendo
proposto, até agora, é um retrocesso do tamanho do universo.
Não se deve voltar atrás nos parâmetros que estão
postos. É razoável oferecer outros tipos de planos, mas desde
que as novas regras sejam acordadas e não impostas pelo lobby das
empresas — diz Claudia Silvano, presidente da Procons Brasil.
José Cechin, diretor
executivo da FenaSaúde (entidade que reúne algumas das maiores
operadoras do setor), alega que a lei tem 19 anos e muita coisa aconteceu,
especialmente na saúde. Ele acrescenta que é preciso contemplar
os “vários países” que existem dentro do Brasil.
— Não precisa falar
em Amazônia, há locais no interior de São Paulo que
não têm a mesma infraestrutura da capital. Não tem
equipamentos para fazer uma cirurgia robótica, por exemplo, e nem
o profissional habilitado para executar o procedimento. Por que não
oferecer um plano que respeite essa infraestrutura local? — questiona.
Cechin afirma que a FenaSaúde
nunca defendeu redução de cobertura:
— Não há interesse
em oferecer um plano de atenção primária, só
com consultas. Essa lacuna as clínica populares já preencheram.
A ideia é ter planos com coparticipação uniformizada;
com franquia, em que o consumidor aceite pagar os primeiros mil reais de
despesa para ter uma mensalidade mais barata. Assim como planos regionalizados.
Responsável por formular
um parecer e unificar todos os projetos em uma única lei de planos
de saúde, Marinho afirmou que prefere não se antecipar à
discussão. Ele disse que ainda analisa as propostas e que tem escutado
as partes interessadas no tema. Segundo o deputado, a expectativa é
que o relatório seja lido na comissão até o dia 30.
Se for aprovado, como tramita em regime de urgência, vai direto para
votação no plenário da Câmara.
Fontes ligadas à
comissão especial dizem que o relator ainda não bateu o martelo
sobre a liberação dos reajustes dos planos individuais.
UM TEMA DE DIFÍCIL
TRAMITAÇÃO, DIZ DEPUTADO
Presidente da comissão
que analisa o assunto, Gonçalves vislumbra uma tramitação
difícil para a lei de planos de saúde. Além da complexidade
do tema, há uma série de parlamentares com interesses diferentes
sobre o assunto.
— São mais de cem
projetos apensados, tratando de pontos de vista e objetos diferentes dentro
do mesmo assunto — ressalta o parlamentar.
Ele afirmou que, dada a
urgência da tramitação, a comissão tem tentado
"andar o mais rapidamente possível". Para Gonçalves, um ponto
importante é que se garanta o ressarcimento ao SUS, que não
é feito com eficiência:
—Queremos elaborar um texto
compatível com o que pensa a Justiça (há uma ação
de inconstitucionalidade em curso).
A Agência Nacional
de Saúde Suplementar (ANS) disse que não se manifestaria
sobre o tem (LUCIANA CASEMIRO e BÁRBARA NASCIMENTO - G1)
Idec
tem sugestões para a nova lei dos planos
Idec sugere questões
que devem ser consideradas na nova lei dos planos de saúde
Instituto aponta ainda argumentos
discutidos nas audiências da comissão especial da Câmara
Está marcada para
esta terça-feira a última audiência para discussão
e leitura do relatório da nova Lei dos Planos de Saúde pela
comissão Especial da Câmara dos Deputados. A proposta de mudança
na lei que rege os planos de saúde (nº 9656/98) reúne
141 projetos em trâmite no Congresso e vem sendo considerada um retrocesso
nos direitos para os usuários de saúde suplementar por diversas
entidades voltadas à proteção do consumidor que acompanham
o debate sobre o tema. Na semana passada, inclusive, vários desses
órgãos, entre eles o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor
(Idec), pediram o adiamento da leitura e, consequentemente, da votação
do relatório.
Completando 30 anos, o Idec
esteve presente nas primeiras movimentações sociais, já
em 1993, por um marco legal dos planos de saúde. Houve inclusive
um ato de seus associados em 14 de maio de 1997 em favor de uma lei de
planos de saúde. Promulgada a lei, a luta continuou. Em 2003 o Idec
foi convocado a depor nas CPI dos planos de saúde. No relatório
final a CPI solicitou medidas urgentes ao governo federal e à ANS,
propondo o indiciamento e a continuidade das investigações
pelo Ministério Público. Propôs também alterações
na legislação vigente, uma delas, inclusive, está
apensa aos 140 projetos de lei agora em apreciação pela Comissão
Especial ( PL 2934/2004).
- Plano de saúde
é uma bandeira antiga do Idec. A possibilidade de perda de direitos
conquistados, nesses 30 anos de estrada, é um alerta para necessidade
de persistência não apenas na conquista como também
na manutenção dos direitos dos consumidores. - afirma Ana
Carolina Navarrete, pesquisadora em saúde do instituto.
Segundo ela, o Idec preparou
um material no qual levanta cinco questões que devem ser levadas
em consideração pelos deputados: a natureza de relação
de consumo, a necessidade de regulação dos contratos coletivos
quanto a reajuste e rompimento unilateral, o estímulo à prevenção
sem violação ao direito de livre escolha do consumidor, a
forma de interpretar a judicialização e a integralidade do
atendimento, ao invés de subsegmentação.
Além disso, completa
a pesquisadora, o instituto levantou os seis principais argumentos discutidos
ao longo das audiências públicas (descritos abaixo).
- Pela baixa representatividade
das entidades de defesa do consumidor, esses argumentos privilegiaram uma
perspectiva parcial do setor, de modo que procuramos informar os deputados
com o outro lado da moeda - completa Ana Carolina.
O mercado está em
crise e é preciso equilibrá-lo?
Falso: O mercado de planos
de saúde está sofrendo perda no número de usuários
desde 2014, o que não necessariamente está levando a uma
baixa relevante nos ganhos das operadoras. Segundo dados da ANS, o número
de usuários caiu de 50,2 milhões, em setembro de 2014, para
48,3 milhões, em setembro de 2016. Segundo dados mais recentes da
agência, a queda continua, contando o mercado com 47,38 milhões
em junho deste ano, uma queda em torno de 5%. Apesar dessa queda, as operadoras
de planos de saúde não deixaram de arrecadar proporcionalmente
menos. Ainda de acordo com dados da ANS, houve um crescimento nominal de
12,67% (R$ 161,38 bilhões) em relação a 2015 no montante
das mensalidades arrecadadas. As despesas tiveram um crescimento maior,
de 14,13% em relação a 2015 (R$ 137,05 bilhões) mas
ainda assim a diferença entre receitas e despesas foi positiva,
totalizando R$ 24,33 bilhões.
Já a diferença
entre receitas de mensalidade e despesas de atendimento médico-hospitalar
das operadoras não teve variação significativa de
2014 a 2016. A sinistralidade (que mede o lucro das operadoras) sofreu
aumento, passando de 0,85% para 0,86% (quanto maior o número, menor
o lucro das operadoras), mas esse aumento foi ligeiro, de 0,01 ponto percentual.
Quando analisamos estes dados com o momento econômico brasileiro,
de projeções de crescimento econômico do PIB da ordem
de 0,2%, os números passam a fazer sentido não como uma crise
no setor, mas como um revés cíclico e alinhado ao momento
econômico brasileiro.
"Isso se falarmos no setor
como um todo. Se considerarmos, por exemplo, algumas operadoras isoladamente,
veremos que a Prevent Senior está em franco crescimento, utilizando
estratégias na contramão do dogma de se evitar contratos
individuais e selecionar riscos, e, no período considerado de crise,
apresenta um crescimento de 21% em sua carteira, passando de 270 mil para
327 mil beneficiários" - diz o documento do Idec, segundo o qual,
em 2017, essa mesma empresa reajustou seus contratos com um percentual
de 6,55%, a metade do que fora autorizado pela ANS (ou seja, sua sinistralidade
é menor, sendo seus lucros maiores):
"Em outras palavras, é
possível encontrar soluções dentro do próprio
jogo de mercado, sem que o Estado precise interferir alterando a legislação
hoje em vigor. Basta as operadoras e agência reguladora apostarem
em outras fórmulas, além do foco na comercialização
de contratos coletivos e exclusão de grupos vulneráveis."
O Rol de cobertura aumenta
os custos do setor?
Não necessariamente:
A função do Rol não é de aumentar a cobertura
dos planos, mas sim, fixar parâmetros mínimos do que deve
ser oferecido, atualizando os procedimentos de acordo com o avanço
da medicina, esclarece o instituto. O rol, ao contrário do que pode
parecer, não é completo e deixa de lado os procedimentos
mais caros, que são os transplantes de fígado e pulmão,
hoje oferecidos pela rede pública. Sem essa atualização,
a decisão de como incorporar tecnologia na saúde suplementar
ficaria exclusivamente na mão de um agente no sistema: as operadoras.
Isso, segundo o Idec, é problemático porque quem detém
mais condições de avaliar tecnologia são as autoridades
sanitárias como a ANS, ANVISA e CONITEC.
"A incorporação
tecnológica, seja no sistema público ou no mercado, é
custosa, mas pode ser atenuada com o aprofundamento da discussão
sobre patentes e propriedade industrial, além de um modelo de gestão
dos custos de saúde mais eficiente. Isso porque o aumento dos custos
na saúde depende não apenas de como a tecnologia é
incorporada, mas da forma como o plano de saúde é utilizado.
A redução dos custos assistenciais pode ser impactada a partir
de modelos que privilegiem a prevenção e modifiquem a estrutura
do fee for service (uma forma de remunerar o prestador que gera desperdício)".
Por fim, diz o relatório
do Idec, é preciso lembrar que o rol é construído
com ampla participação social, inclusive das operadoras e
só admite inclusões lastreadas na chamada "medicina baseada
em evidência", ou seja, procedimentos e medicamentos que aliaram
pesquisa científica e prática clínica, com eficácia
e custo-benefício comprovados.
Judicialização
é ruim e o CDC aumenta o problema
Falso: O termo foi criado
para falar de como cidadãos vêm cada vez mais tentando resolver
através do Poder Judiciário problemas que antes eram resolvidos
exclusivamente na esfera administrativa – ou não resolvidos de maneira
nenhuma, apenas procrastinados. No caso dos planos de saúde, o próprio
setor somente foi regulamentado depois de pressão social, inclusive
por meio de ações judiciais.
"A judicialização
é um termômetro confiável de problemas de dimensão
difusa que não seriam detectados de outro modo. Para os planos de
saúde, a judicialização tem sido um forte indicativo
de vazios regulatórios da ANS", aponta o Idec, que mostra que um
estudo feito pela Faculdade de Medicina da USP mapeou os principais temas
discutidos no judiciário sobre planos de saúde. A pesquisa
concluiu que, com exceção dos temas “negativa de cobertura”
e “reajuste por mudança de faixa etária”, os demais temas
mais discutidos nas decisões analisadas eram todos relacionados
a aspectos próprios da regulamentação de planos coletivos,
mais flexíveis do que a dos individuais. A pesquisa concluiu que
o fato de a ANS não interferir em temas relacionados a reajustes
e resilição de contratos coletivos não só tem
estimulado a coletivização do setor como também está
trazendo grande impacto nos conflitos judiciais.
O Idec reforça que
o Código de Defesa do Consumidor não estimula a judicialização.
Pelo contrário, graças à coletivização
de demandas e a mecanismos extrajudiciais de solução de controvérsias
nele previstos, como o Termo de Ajustamento de Conduta, tem sido possível
solucionar de forma mais célere diversos problemas, completa.
"Este Código é
uma das leis mais bem elaboradas do mundo, tendo recebido inspiração
da Assembleia-Geral da Organização das Nações
Unidas, e de modelos como o alemão e o português. Em realidade,
o CDC e a ampliação de mecanismos de acesso à justiça
descortinaram uma realidade latente de violações de direitos.
É esse descumprimento de leis (aí incluídas o CDC)
que estimulam a judicialização, e não o código.
De fato, contratos com regras que não sejam claras para o consumidor,
que tratem de conceitos indeterminados potencializam a insegurança
jurídica e a conseqüente judicialização da saúde.
No caso dos planos de saúde, é preciso olhar a judicialização
não como problema, mas como sintoma de causas maiores e difusas",
diz o instituto, segundo quem ela deve ser balizada e aprimorada, para
eliminar casos excêntricos (pedidos sem qualquer respaldo jurídico)
ou ações movidas por agentes em conflito de interesses (como
no caso de lobbies não explícitos).
Usuário deveria contratar
o que consegue pagar
Não necessariamente:
Seria realmente muito bom se a pessoa pudesse dizer para a operadora: "quero
pagar até R$ 300 reais num plano de saúde" e a operadora
oferecesse um produto que "cabe" no bolso das pessoas. O problema, diz
o Idec, é que, diferente do que acontece com telefonia, ou produtos
num supermercado, e mesmo com um seguro de carro, o consumidor não
tem condições técnicas de avaliar quais serão
os problemas de saúde que ele vai ter.
"Mesmo que a pessoa tenha
convicção que não terá problemas psiquiátricos,
por exemplo, não existe garantia de que ela não vai desenvolver
essas condições. Essa característica inclusive é
reconhecida por economistas como inerente ao mercado de planos de saúde.
O nome desse fenômeno é assimetria de informação.
De uma certa maneira já é possível hoje escolher os
procedimentos por bloco (segmentação), em que a pessoa pode
contratar um plano que cubra só consultas e exames (ambulatorial),
só internações (hospitalar) e parto (obstétrica)
ou tudo junto (referência). O que não é possível
hoje é a pessoa escolher qual doença vai ser coberta, e quais
tratamentos vão ser oferecidos para ela".
O Brasil já viveu
uma situação parecida com essa de escolher quais doenças
ou tratamentos seriam cobertos (o que é chamado de subsegmentação),
mas dois eram os grandes problemas: no caso da escolha da doença,
o consumidor não tinha como prever o que iria contrair no futuro,
gerando situações de muita iniquidade. No caso da escolha
do tratamento, os problemas enfrentados eram limitações em
dias de internação, ou, ainda, um problema na atualização
dos tratamentos, em que os procedimentos previstos em contrato não
eram renovados de acordo com o avanço da medicina.
É por isso que propostas
como a de planos acessíveis têm poucas condições
de reduzir os custos em saúde – no máximo vão repassá-los
para o SUS, que já tem seus recursos restritos, ressalta o Idec:
"Tratam-se de planos que
abandonam o usuário na hora do aperto, já não excluindo
doenças como antigamente, mas excluindo os procedimentos caros que
tratem a doença. Por exemplo, o plano que cobre câncer não
cobre quimioterapia, porque não há nesse município
ou porque tenha sido subsegmentado, ou deixa de cobrir hemodiálise.
Justamente o fim desse tipo de exclusão foi uma das grandes vitórias
da lei de 1998. O mesmo vale para a regionalização do atendimento
(oferecer apenas os procedimentos disponíveis no local). A maioria
dos planos de saúde hoje é composta de planos de abrangência
municipal ou de grupos de municípios. Conforme se verifica da tabela
abaixo, os planos de abrangência “grupo de municípios” são
os mais incidentes (algo em torno de 47,78%), seguidos pelos de abrangência
nacional (30%) e municipal (9,96%). Isso significa que a possibilidade
de limitar geograficamente o tipo de atendimento impactará necessariamente
em um número considerável de pessoas."
A situação
piora se olharmos para os planos de saúde mais baratos encontrados
no mercado. Como verificado em uma pesquisa do Idec realizada este ano7
entre os planos mais baratos comercializados em São Paulo, mais
de 92,4% são de abrangência local: grupo de municípios
(76,3%) ou municipal (16,1%). Limitar cobertura ao disponível geograficamente
representaria, necessariamente, redução de cobertura para
a maioria dos casos. Se levarmos em conta as desigualdades regionais brasileiras,
a medida também não seria favorável. Apenas aumentaria
o gap entre os estados.
Planos individuais estão
sumindo pois dão prejuízo
Falso: Os planos individuais
são mais sustentáveis no longo prazo, tanto da perspectiva
do consumidor quanto da operadora. Da perspectiva do consumidor, a existência
de um teto para os reajustes fixado ela ANS dá estabilidade na escalada
de preços e se torna compatível com a capacidade de pagamento
das famílias brasileiras. Da perspectiva das operadoras, a relação
contratual direta neste caso evita rompimentos contratuais decorrentes
de situações ligadas ao desemprego, tornando a relação
menos suscetível a reveses econômicos de curta duração
(o contrário do acontece com os coletivos empresariais). Além
disso, acrescenta o Idec, estes planos contam com maior número de
idosos, o que em tese aumentaria os custos. Contudo, existe também
um maior número de jovens (na pirâmide de linha verde a base
– dos 0 a 20 anos é mais larga), o que pode levar a um equilíbrio
maior entre as faixas etárias nos contratos, permitindo que os mais
jovens não deixem as carteiras envelhecerem. Isso sem falar que
uma operadora de planos de saúde8 tem apostado no atendimento a
idosos e tem se saído bem durante o momento econômico corrente,
com baixos índices de sinistralidade e expansão da carteira
de clientes.
Investir em formas de prevenção
é o caminho?
Verdadeiro: O investimento
em consultas e exames preventivos tem grandes condições de
reduzir custos em saúde. Essa é inclusive uma diretriz importante
do Sistema Único de Saúde. Hoje, a ANS estimula o cadastramento
de programas que privilegiem a promoção da saúde a
prevenção de riscos, agravos e doenças a compressão
da morbidade; a redução dos anos perdidos por incapacidade
e o aumento da qualidade de vida dos indivíduos e populações.
Mas é possível avançar através do monitoramento
das necessidades dos beneficiários e inovação nas
formas de remuneração das operadoras pelos prestadore
(G1)
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