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Clipping Assistencial - 30.09.2014
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Destaques do dia
Planos de saúde
FenaSaúde cria Guia do Consumidor
Custos judiciais geram altas em planos de saúde
Descredenciamento com prazo de adaptação
ANS: Workshops para promoção da saúde e prevenção
17º. Congresso Unidas
Asap: Outubro - Novo evento em S.Paulo
Metrus: Novidade no cuidado com a saúde
Economus Família: 2ª Via de Boleto é disponibilizada
Geap: Aniversário de 69 anos
Unimed Nordeste RS: Controlando a glicose
Suíços recusam sistema de saúde pública
Plano deve importar remédio, mesmo sem registro
Condenação: Negativa para tratamento emergencial
Saúde de executivos brasileiros vai mal
IGP-M sobe 0,2% em setembro
BC projeta recuo da inflação em 2015
Bolsa fecha com perda de 4,5%
Dólar tem alta de 1,71%
Bolsa cai e dólar sobe com alta de Dilma
SP: S.Casa gasta mal e tem alta taxa de mortalidade
SP: Governo vai fazer 'intervenção branca' na Santa Casa
SP: Estado assumirá custos da Santa Casa
SP: Perda da visão após cirurgia de catarata em Barueri
SP: Fórum contra obesidade em Rio Preto
PR: Dicas de cuidados com o coração
SC: Campanha para incentivar a doação de órgãos
RS: R$ 11,5 milhões para hospitais universitários
RS: Voluntários para tratamento de hepatite C
RJ: Tomógrafo móvel em Queimados
RJ: Hospital Municipal Jorge Júlio Costa Santos Joca
RJ: Diminui procura por vacina contra HPV
ES: Atendimento toxicológico de Vitória
MG: PPP para ampliar rede de saúde de BH
MG: Imunização contra catapora em Campo Belo
MS: Disponibilizados 40 leitos de UTI
MT: Júlio Müller terá R$ 879,5 mil
MT: Campanha Outubro Rosa vai começar
BA: Inaugurações no Roberto Santos
AL: Indenização a paciente que teve cirurgia negada
PE: São José terá que indenizar paciente
CE: Câncer de mama - Incidência deve ter aumento
MA: Inaugurado Centro de Especialidades Médicas
VGBL Saúde depende da isenção fiscal
Células-tronco: muita esperança, pouco progresso
A doação de órgãos avança
Vida saudável afasta risco de doenças cardiovasculares
Campanha contra o câncer de mama
Diretrizes para diagnóstico do câncer de cólon e reto
Amil: biometria facial para pacientes
Unidas: Gestão em OPME
Curso de Gestão Estratégica na Autogestão



O Dia da Saúde - Nossa Leitura

A regulamentação da 13.002/2014 está em andamento.  A ANS realizou na última quinta-feira, no Rio de Janeiro, o primeiro encontro do Grupo de Trabalho para a regulamentação da Lei 13.003/2014, que estabelece a contratualização entre operadoras de planos de saúde e os prestadores de saúde. Foram apresentadas as contribuições e sugestões enviadas por representantes de instituições ligadas ao setor de saúde suplementar, como associações de operadoras e prestadores de serviços de saúde.  Os temas definidos com os participantes para a construção dos artigos da lei foram:
- a necessidade de adaptação à nova lei dos contratos vigentes;
- os critérios de equivalência para substituição de prestadores;
- a elaboração das formas e dos conteúdos dos contratos estabelecidos entre as partes;
- a definição do ano/calendário, o modo que se dará a utilização do índice de reajuste definido pela ANS;
- a definição desse índice pela agência reguladora; e
- as formas de comunicação com os beneficiários no que se refere a exclusão e inclusão de prestadores pelos planos.

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Sistema de Saúde Suplementar e a gestão das operadoras
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Planos de saúde
Motor da expansão da saúde suplementar (SS), os planos coletivos surgiram nos anos 1950 como modelo de assistência à indústria nascente no país. Com a Lei 9.656/98, eles passaram a abranger as modalidades por adesão -- a entidade de classe torna-se estipulante junto aos associados -- e de contratos para pequenas e médias empresas. Isso contribuiu para que profissionais sem vínculo empregatício pudessem ter acesso à assistência. O avanço da economia, da renda e do emprego formal também reforçou esse processo.
Os números do setor mostram a crescente importância que os planos coletivos ganharam na SS, contribuindo decisivamente para que essa também ocupasse papel mais relevante no sistema brasileiro de assistência. Em número de beneficiários, entre 2004 e 2013, a modalidade cresceu 48,55% (50,3 milhões de pessoas), enquanto os planos coletivos aumentaram 73%, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Diferentemente do que se supõe, os planos coletivos não estão levando as operadoras a abandonar o mercado de planos individuais. Estes têm crescido de forma constante (27% entre 2004 e 2013) e, embora haja entre as operadoras aquelas que optaram por concentrar-se no segmento dos planos coletivos, grande número delas continua oferecendo planos individuais aos consumidores.
A disseminação dos planos coletivos deve-se aos custos assistenciais que são divididos entre os participantes dos contratos, o que garante mais competitividade quando comparados a outras opções com cobertura e qualidade equivalentes. Os críticos desses planos alegam que o fato de não terem seus reajustes fixados pela ANS expõe os consumidores a aumentos indiscriminados. Na verdade, os reajustes dos coletivos não são ditados pelas operadoras nem os consumidores estão submetidos a um mercado cartelizado -- há mais de mil operadoras. Os índices de correção são estabelecidos anualmente, a partir da livre negociação entre operadoras e contratantes dos planos, tendo como referência as condições contratuais. Cabe à ANS monitorar esses reajustes e intervir quando necessário.
No caso dos produtos para pequenas e médias empresas, foi criado o mecanismo de pool de risco para apuração dos reajustes de preços do segmento, de contratos com até 30 vidas, o que permitiu diluir os custos e os riscos entre um número muito maior de beneficiários. Na negociação com as operadoras, as contratantes se valem da representação de grande número de beneficiários para obter melhores condições.
Quanto à regulação, planos coletivos e individuais estão submetidos às mesmas normas e fiscalização. Ambos atendem às coberturas assistenciais obrigatórias e os prazos máximos de atendimento determinados pela ANS, sendo passíveis das mesmas punições por descumprimento de prazos ou negativas de atendimento. As penalidades vão desde a suspensão temporária da comercialização até a intervenção da agência reguladora na operadora. Os planos coletivos são, portanto, uma opção confiável e segura de serviço de assistência e uma importante via de acesso da população à saúde.  (Arlindo de Almeida - Portal Uai)

FenaSaúde cria Guia do Consumidor
A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) apresenta o Guia do Consumidor, que esclarece as principais questões referentes aos planos de saúde. Desenvolvido pela própria entidade, a iniciativa faz parte de uma série de ações da Federação para melhorar o entendimento do setor, complexo em termos de regras e normativos.
O conteúdo traz as regras válidas na prestação do serviço de saúde suplementar do país, de acordo com a legislação em vigor e com as normas editadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Temas como vigência de carências, redes de atendimento, procedimentos cobertos, reajustes de mensalidade, reembolso, portabilidade e tipos de planos quanto à cobertura assistencial também foram abordados.
“Percebemos a necessidade de criar um guia que seja útil e claro para o cidadão, evitando jargões do setor e tirando dúvidas comuns que envolvem os contratos,” explica José Cechin, diretor-executivo da FenaSaúde. Segundo ele, a entidade espera que o documento seja uma importante ferramenta para disseminar informações sobre o funcionamento do sistema privado de saúde, com agilidade e transparência.
A versão digital do guia pode ser obtida gratuitamente via download, no hotsite Plano de Saúde – O que Saber (http://www.planodesaudeoquesaber.com.br/public/data/guia/guia-fenasaude.pdf).  (Revista Apólice/CQCS)

Custos judiciais geram altas em planos de saúde
Nos últimos tempos os planos de saúde vêm sofrendo com o aumento de sinistros, de custos e, sobretudo, em razão de um alto volume de condenações judiciais. Segundo o advogado Mauro Scheer Luís, do escritório Scheer & Advogados Associados, os principais motivos causadores desses processos são: aumentos tidos como abusivos, cancelamentos de contratos, não cobertura de procedimentos, não atendimento nos prazos estipulados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), entre outros.
“Sabemos que as operadoras de saúde ainda precisam melhorar muito a prestação do serviço, mas também é necessário discutir o fato de que a pressão ocasionada pelos custos judiciais está fazendo com que os novos planos de saúde tenham preços cada vez mais altos”, diz o advogado. Segundo Scheer, isso ocorre porque as operadoras precisam repor de alguma forma as perdas que estão sendo ocasionadas por decisões judiciais.
O especialista cita como exemplo o serviço de “home care”. Este serviço não consta do rol obrigatório da ANS, porém as operadoras vêm perdendo na Justiça praticamente todos os pedidos nesse sentido. O mesmo está ocorrendo com procedimentos e métodos novos, ainda não aprovados pela ANS.
Outro exemplo frequente é a questão de urgência/emergência, para a qual não é fixada carência quando o consumidor adquire um plano de saúde. “Ocorre que muitos juízes vêm entendendo que qualquer problema de saúde pode ser caracterizado como emergência e urgência. É o caso de um paciente que tem um câncer e precisa de tratamento imediato. A doença, em tese, entra como doença pré-existente. Mas, pelo fato do tratamento ter que ser imediato, muitos juízes consideram esses casos como urgência/emergência, embora exista no contrato uma carência legal a ser cumprida”, explica o especialista em direito empresarial.
Justamente por se tratar da saúde da população o tema é muito delicado e complexo. Porém, em alguns casos, um paciente que paga apenas uma mensalidade de R$ 100,00 pode vir a necessitar de um tratamento de urgência/emergência que acarreta num desembolso de R$ 1 milhão por parte da operadora de saúde, dependendo do tratamento realizado. Um caso como este é, sem dúvida, um gerador do encarecimento dos novos planos de saúde.
“Por todas essas razões é fundamental que as operadoras ofereçam contratos cada vez mais claros e minuciosos e, ainda, devem estudar com frequência as principais causas de desembolso por ordem judicial, justamente para fazer frente a esses custos por meio da prevenção”, conclui o advogado, que ainda esclarece que tem conseguido reduzir muito os custos judiciais a partir de prevenção.  (Sandra Polo - Segs)

Descredenciamento com prazo de adaptação
Plano de saúde não pode descredenciar clínica sem prazo de adaptação
No caso de descredenciamento de clínica que tenha relevante função para a sociedade, deve ser determinado um prazo razoável para a sua adaptação e a de seus pacientes à nova realidade. Assim determina a Ementa 7 do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). A orientação foi elaborada após a 13ª Câmara Cível da corte julgar o caso de uma clínica especializada em oncologia credenciada à Unimed do Rio de Janeiro.
A clínica atende pacientes do Rio de Janeiro. Mas a Unimed está em processo de verticalização de suas atividades, ou seja, o hospital está rescindindo contrato com terceiros para oferecer o serviço dentro da sua própria estrutura.
Ao ser informada sobre o seu descredenciamento, a clínica alegou que o abrupto descredenciamento prejudica o tratamento dos pacientes e entrou na Justiça para restabelecer o vínculo. A discussão chegou ao TJ-RJ.
Representado pelo advogado José Del Chiaro, a clínica alegou que, pelo seu porte e movimento diário, pode ser comparada a um hospital. Além disso, alegou prestar serviço de importância para a sociedade, já que presta tratamento contra o câncer e que os consumidores deveriam ser notificados sobre o descredenciamento, seguindo regra da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
O advogado ainda afirmou que o rompimento do contrato vai gerar a redução de aproximadamente 80% da receita da clínica, o que resultará na demissão de funcionários e prejudicar os clientes. ?A clínica presta serviço dentro de uma perspectiva médica e sanitária que tem valor social inestimável, situação que deve influenciar a interpretação dos deveres contratuais?, diz.
Em resposta, a Unimed-Rio explicou que a clínica é credenciada a outros 73 planos de saúde e que, por isso, não sofrerá perda substancial de receita. Disse também que o contrato foi firmado por tempo indeterminado, o que autoriza a rescisão a qualquer momento, mediante denúncia prévia. E que a ANS deliberou que não há obrigação de informar previamente aos consumidores sobre o descredenciamento, tampouco de indicar uma clínica equivalente.
A cooperativa ainda alegou que, se for obrigada a encaminhar novos pacientes para a clínica, seu Centro de Excelência Oncológica não terá o volume mínimo necessário para suportar os custos.
Mas o relator da decisão no TJ-RJ, desembargador Gabriel de Oliveira Zefiro, entendeu que o descredenciamento em relação a um plano da abrangência da Unimed é sempre capaz de causar ?desalinho na atividade empresarial desenvolvida pela clínica, mesmo estando credenciada junto a outros planos?.
Ele estipulou prazo de um ano para que haja a ruptura total do contrato. Nesse período, o contrato continuará produzindo seus efeitos, a fim de que não só a Unimed, mas também todos os pacientes por ela atendidos, ?possam se adequar à nova realidade?. Em caso de descumprimento, a multa diária é de R$ 20 mil. (Jornal Monitor MErcantil)

ANS: Workshops para promoção da saúde e prevenção
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) promove até o fevereiro de 2015 workshops regionais de Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças na Saúde Suplementar (Promoprev) para estimular avanços no modelo assistencial das operadoras de planos privados de assistência à saúde. O primeiro encontro com representantes das operadoras ocorreu em Recife, em 29 de julho. Campinas sediou o segundo, em 02 de setembro.
“O objetivo da ANS é oferecer suporte teórico e operacional às operadoras para um melhor planejamento e gerenciamento nos programas de promoção da saúde e de redução de riscos e doenças”, explica a Gerente de Monitoramento Assistencial da ANS, Kátia Audi. “Nossa ideia é otimizar a gestão em saúde a partir da perspectiva do envelhecimento saudável e da melhoria da qualidade de vida dos beneficiários”.
Os próximos encontros serão em Brasília e em Belo Horizonte (em outubro), Manaus, Fortaleza e Rio de Janeiro (com datas a confirmar ainda neste semestre). (ANS)

17º. Congresso Unidas
30 de novembro a 02 de dezembro de 2014-08-06
Windsor Barra Hotel – Rio de Janeiro - RJ
Inovação da Gestão em Saúde e Tendências para o Futuro
Inscrições através do link
http://unidas.org.br/17congresso/inscricao.php   (AssPreviSite)

Asap: Outubro - Novo evento em S.Paulo
Workshop para aprofundar o Caderno Gestão de Doenças Crônicas
21/10/2014 às 08:30
Tivoli Mofarrej São Paulo
Alameda Santos, 1437 - Cerqueira César, São Paulo
Lançado durante congresso internacional da ASAP, em abril de 2014, o caderno Gestão de Doenças Crônicas aborda o tema em todos os seus vieses, inclusive apresentando os benefícios que a iniciativa pode trazer para os cidadãos e para as empresas, levando à melhoria da condição de saúde e, consequentemente, ao aumento da produtividade.
Como fazer, por que investir em programas que cuidem e monitorem as pessoas identificadas dentro de uma população, como cuidar, como medir os resultados e, finalmente, conhecer os benefícios que a iniciativa pode trazer para os cidadãos e para as empresas?
Doenças crônicas  levam à deterioração da saúde, são dolorosas às vezes, dispendiosas sempre, e não têm cura. Grande parte da população mundial sofre com estes males, que são fruto da desinformação ou de escolhas equivocadas, custosas para a sociedade em geral. No Brasil, os custos com estas doenças já correspondem a 70% dos gastos totais com saúde, segundo o Ministério da Saúde.  (Asap/AssPreviSite)

Metrus: Novidade no cuidado com a saúde
Inovação e tecnologia para você cuidar de sua saúde
 A partir de 20 de outubro o Metrus vai oferecer mais uma novidade no cuidado com a saúde de seus beneficiários.
O programa + Saúde, que já promove ações com foco em prevenção de doenças e promoção de qualidade de vida, apresenta o Plantão + Saúde, um canal direto para você tirar suas dúvidas com médicos, enfermeiros e uma equipe multidisciplinar qualificada. E mais, você também vai conhecer o Portal + Saúde, site feito para você, com ferramentas específicas para a gestão da sua saúde.
Saiba como os novos programas vão funcionar:
PLANTÃO + SAÚDE
De onde você estiver, se precisar de informações ou orientações sobre saúde, basta ligar para o número que você já conhece: 0800 16 05 98.
Por meio dele, uma equipe de profissionais formada por médicos, enfermeiros, farmacêuticos, psicólogos e nutricionistas estará preparada para lhe atender.
O novo canal de comunicação vai funcionar como um tira-dúvidas, um serviço de aconselhamento telefônico em saúde que vai lhe ajudar com questões sobre alimentação, explicar termos médicos, auxiliar nas dúvidas sobre pedidos e preparos para exames, prestar assistência psicológica, além de ajudar com as dúvidas sobre medicamentos, como informações de bula, efeitos colaterais etc.
O atendimento é realizado por uma central específica, na qual você fala diretamente com o especialista de que precisa.
Desenvolvido inicialmente para os participantes do programa Viver Bem – monitoramento de doentes crônicos – o Plantão + Saúde, a partir de agora, está disponível para todos os beneficiários.
Ligue, forneça os dados que forem solicitados e tire suas dúvidas!*
O serviço estará à disposição nos seguintes horários:
•Orientação médica: Atendimento 24h – incluindo fins de semana e feriados.
•Orientação com outros profissionais: Atendimento de 2ª a 6ª feira, das 8h às 18h (exceto em feriados).
Você poderá utilizar a caixa postal eletrônica se ligar fora do horário de atendimento. Deixe sua mensagem, com nome e telefone, e a equipe entrará em contato com você.
* Lembre-se, o contato telefônico com a equipe do Plantão + Saúde não substitui suas consultas médicas e não é o canal ideal para atendimento de urgência e emergência. Para dúvidas sobre a rede credenciada e processos administrativos do Metrus, continue contando com a Central de Relacionamento, no 0800 16 05 98.
PORTAL + SAÚDE
Sabe quando você faz um exame e depois não se lembra mais onde guardou? Pois é, você não vai mais precisar procurar nem refazer! No novo Portal + Saúde você vai poder salvar em arquivos virtuais todos os exames que fizer, mantendo uma espécie de “biblioteca pessoal de exames” e, inclusive, compartilhar os arquivos com o seu médico.
Essa é uma das facilidades do site desenvolvido para a gestão da sua saúde e a de sua família.
Com seu login pessoal, você terá acesso a uma página com ferramentas para monitorar a evolução do seu quadro clínico.
O Portal foi elaborado por médicos e profissionais especializados, com detalhes que permitem saber como está sua saúde agora e como ela estará nos próximos anos, de acordo com seus hábitos e estilo de vida, a partir dos dados que você cadastrar.
Você vai poder acompanhar seu peso, altura, índice de massa corpórea, pressão arterial e comparar, pelos índices e gráficos, seu histórico pessoal de saúde. Essas informações atualizadas também irão ajudá-lo a ter um atendimento mais personalizado quando entrar em contato com o Plantão + Saúde.
Além disso, você ainda pode utilizar a agenda para cadastrar compromissos, como consultas e exames marcados.
Você vai encontrar o link para o Portal + Saúde a partir de outubro no site do Metrus. Ele estará disponível para todos os beneficiários do Metrus Saúde. Uma maneira simples de organizar suas informações de saúde e melhorar sua qualidade de vida.  (Metrus/AssPreviSite)

Economus Família: 2ª Via de Boleto é disponibilizada
Para facilitar o acesso aos beneficiários do plano Economus Família foi elaborada ferramenta de consulta do Nosso Número para a geração da 2ª via de boleto no site do Banco do Brasil.
Para acessar basta clicar no link abaixo e inserir o número do seu CPF e seguir as instruções.
Consulte o Nosso Número para gerar 2ª via de boleto através do link
http://www.economus.com.br/economus_familia/cnn/
Para mais informações sobre o Plano Economus Família clique no link
http://www.economus.com.br/economus_familia/   (Economus/AssPreviSite)

Geap: Aniversário de 69 anos
A passagem do aniversário da Geap, que ontemcompletou 69 anos, foi comemorada por gestores e funcionários das gerências regionais da operadora, bem como conselhos de Administração (Conad) e Fiscal (Confis) e Diretoria Executiva. Na Direx, em Brasília, o diretor Executivo interino, Francisco Monteiro Neto, abriu a solenidade parabenizando os trabalhadores pelos avanços obtidos pela empresa: “buscamos incansavelmente a superação de desafios e estamos aprimorando a qualidade dos serviços prestados. Cumprimentamos a cada um de vocês que contribuem diariamente para que esta meta seja alcançada”.
O diretor de Administração e Finanças, Antonio Gomes de Farias Neto, relembrou a história de criação de Geap, que desde 1945 dedica-se à saúde dos servidores públicos federais: “Já enfrentamos e superamos dificuldades, sem nunca envergar. Hoje, com uma gestão conduzida por conselheiros comprometidos e quatro diretores experientes nas gerências regionais e pautados pelo Planejamento Estratégico, conseguimos fortalecer a Geap e ampliar nossa carteira de assistidos, acolhendo todos os beneficiários”.
Membro do Conselho de Administração da operadora, Roberto Machado, participou das comemorações e relembrou a missão de cunho social da empresa. “A ideia motriz da Geap sempre foi a assistência patronal, ou seja, o cuidado e o amparo da instituição para com seus funcionários. Nada mais sublime do que atender os servidores públicos federais, que possuem uma missão igualmente nobre de servir à população”, destacou.   (Geap)

Unimed Nordeste RS: Controlando a glicose
A Medicina Preventiva da Unimed Nordeste-RS vai promover em Carlos Barbosa, no dia 7 de outubro, uma oficina de nutrição para diabéticos. Das 14h às 15h30min, a nutricionista Karen Pissetti apresentará alternativas ao consumo de açúcar e carboidratos. A entrada é franca. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (54) 3461-4588 e (54) 3289-9300. (Unimeds)

Suíços recusam sistema de saúde pública
Os eleitores suíços recusaram no domingo 28 de setembro a criação de um sistema de saúde pública que terminaria com o atual sistema de saúde privado obrigatório. Nos últimos dez anos, essa foi a terceira tentativa de reforma de um sistema baseado em mais de 60 planos de saúde da iniciativa privada.
A última proposta, lançada por partidos de centro-esquerda, pacientes e grupos de consumidores, pretendia substituir as mais de 60 seguradoras privadas por um sistema único público que administrasse o seguro de saúde básico obrigatório.
Os defensores da iniciativa argumentaram que o sistema atual é muito caro e desvantajoso para os consumidores, pois não há uma concorrência real entre as seguradoras. Além disso, eles acusaram as companhias de seguros de tentar atrair clientes jovens e saudáveis, o que prejudica o princípio da solidariedade com os mais velhos e doentes que rege o sistema.
Os promotores da iniciativa disseram também que seria possível economizar até 350 milhões de francos (372 milhões de dólares) com a administração, além de reduzir a despesa total da saúde em cerca de 10% ao longo dos próximos anos.
No entanto, a maioria dos partidos políticos, do governo e da comunidade empresarial recomendou a rejeição da iniciativa, argumentando que a Suíça tem um dos sistemas de saúde mais bem-sucedidos do mundo.
Os adversários da iniciativa alertaram contra uma organização burocrática ineficiente se os cidadãos não fossem mais livres para decidir sobre a seguradora de saúde de sua escolha.
Aumento dos custos
O pagamento do seguro de saúde básico tornou-se obrigatório para os residentes suíços em 1994.
As mensalidades dos planos de saúde aumentaram constantemente nas últimas décadas. Os gastos com a saúde atingiram um total de 68 bilhões de francos suíços, pouco mais de um terço só com o seguro básico.
Na quinta-feira (25), o ministro do interior Alain Berset, cuja pasta inclui as questões de saúde, anunciou um aumento médio de 4% nas mensalidades dos planos de saúde obrigatórios no próximo ano.
Segundo Berset, o aumento é o resultado do progresso tecnológico e do envelhecimento da população e é provável que continue no futuro.
Os partidários da instituição de um único plano de saúde por estado da Confederação Suíça para o seguro obrigatório de base disseram que este último aumento mostra as graves falhas no sistema de saúde suíço.
Divisão linguística
Claude Longchamp, especialista do instituto de pesquisas e sondagens de opinião GfS Bern diz que a maioria dos cidadãos (61,9% votaram contra a reforma) prefere o status quo, se preocupando principalmente com o aumento contínuo das mensalidades e uma possível redução nos serviços de saúde.
Como previsto pelo instituto, os eleitores de língua alemã, que formam a maioria da Suíça, recusaram a iniciativa, enquanto que as regiões de língua francesa e italiana aprovaram na sua maioria.
O resultado está em consonância com as votações anteriores sobre questões sociais, quando os grupos linguísticos minoritários do país se mostraram favoráveis em dar ao Estado um papel maior em matéria de saúde.
O assunto em questão provocou debates acalorados entre apoiadores e adversários da iniciativa antes do dia da votação. As companhias de seguros de saúde foram acusadas de usar o dinheiro dos assegurados para financiar uma campanha de propaganda contra a iniciativa.
O comparecimento às urnas no domingo ficou em torno de 45%, apesar de amplo interesse público no assunto.
Os eleitores suíços recusaram no domingo 28 de setembro a criação de um sistema de saúde pública que terminaria com o atual sistema de saúde privado obrigatório. Nos últimos dez anos, essa foi a terceira tentativa de reforma de um sistema baseado em mais de 60 planos de saúde da iniciativa privada.
Os suíços continuam preferindo pagar planos de saúde privados do que uma conta só para o Estado.
A última proposta, lançada por partidos de centro-esquerda, pacientes e grupos de consumidores, pretendia substituir as mais de 60 seguradoras privadas por um sistema único público que administrasse o seguro de saúde básico obrigatório.
Os defensores da iniciativa argumentaram que o sistema atual é muito caro e desvantajoso para os consumidores, pois não há uma concorrência real entre as seguradoras. Além disso, eles acusaram as companhias de seguros de tentar atrair clientes jovens e saudáveis, o que prejudica o princípio da solidariedade com os mais velhos e doentes que rege o sistema.
Os promotores da iniciativa disseram também que seria possível economizar até 350 milhões de francos (372 milhões de dólares) com a administração, além de reduzir a despesa total da saúde em cerca de 10% ao longo dos próximos anos.
No entanto, a maioria dos partidos políticos, do governo e da comunidade empresarial recomendou a rejeição da iniciativa, argumentando que a Suíça tem um dos sistemas de saúde mais bem-sucedidos do mundo.
Os adversários da iniciativa alertaram contra uma organização burocrática ineficiente se os cidadãos não fossem mais livres para decidir sobre a seguradora de saúde de sua escolha.
Aumento dos custos
O pagamento do seguro de saúde básico tornou-se obrigatório para os residentes suíços em 1994.
As mensalidades dos planos de saúde aumentaram constantemente nas últimas décadas. Os gastos com a saúde atingiram um total de 68 bilhões de francos suíços, pouco mais de um terço só com o seguro básico.
Na quinta-feira (25), o ministro do interior Alain Berset, cuja pasta inclui as questões de saúde, anunciou um aumento médio de 4% nas mensalidades dos planos de saúde obrigatórios no próximo ano. (Fernando Hirschy - SWI)


Informações jurídicas, decisões e tributação
TempoCRC
Plano deve importar remédio, mesmo sem registro
Embora o Ministério da Saúde proíba o fornecimento de medicamentos sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, produtos com esse perfil podem ser importados para consumo particular. E, se um plano de saúde assume a obrigação de prestar assistência à saúde de um cliente, cabe à empresa bancar a droga. Esse foi o entendimento da 10ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo ao determinar que a operadora Amil custeie um medicamento.
O plano de saúde já havia sido condenado em primeira instância a fornecer um remédio chamado Brentuximab Vedotin (Adcetris) para um paciente que tem linfoma de Hodgkin, um tipo de câncer. Segundo o advogado Julius Conforti, do Araújo, Conforti e Jonhsson Sociedade de Advogados, o jovem de 24 anos havia passado por três tipos diferentes de quimioterapia convencional, com medicamentos comercializados no Brasil, e a sessões de radioterapia, mas a doença continuava a progredir.
No ano passado, ele já havia conseguido uma liminar favorável para ter acesso ao medicamento. A ré tentava derrubar a decisão e se dizia proibida por lei de fornecer a droga, porque importar produto sem registro na Anvisa consistiria em infração sanitária. Além disso, disse que o fornecimento não está incluso no contrato do plano.
Para o desembargador Elcio Trujilo, relator do caso, ?a recusa [da empresa] representa restrição a direito fundamental inerente à natureza da relação?. Como a própria Anvisa permite que pessoas físicas importem produtos para uso individual, ele avaliou que não havia problema na compra do medicamento.
Ele apontou ainda dois entendimentos consolidados no TJ-SP: segundo a Súmula 95, a prescrição médica impede que se negue cobertura a medicamentos associados a tratamento quimioterápico. A Súmula 102 rejeita o argumento de que tratamentos com natureza experimental não podem ser custeados. (Jornal Monitor Mercantil)

Condenação: Negativa para tratamento emergencial
Após negar autorização para tratamento emergencial, plano de saúde é condenado
O plano de saúde Sul América foi condenado pelo Juiz de Direito da 14ª Vara Cível de Brasília a arcar com custos financeiros relativos a realização de tratamento emergencial em UTI e a pagar danos morais a família de paciente já falecida que teve negada a autorização para o tratamento.
A paciente havia sido encaminhada ao Hospital Santa Marta no dia 14 de maio de 2013 com quadro clínico grave de hipertensão arterial, diabetes, insuficiência cardíaca e coronária, carecendo de cuidados especiais, pois ainda sofria de demência vascular com constantes crises psicóticas, tendo sido transferida à Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
A seguradora apresentou contestação na qual alegou que a requerente não teria cumprido o prazo de carência para a realização de tal procedimento e, por isso, não poderia liberar a realização com respaldo no reembolso ou pagamento. O plano alegou o princípio pacta sunt servanda, defendendo o cumprimento do contrato nos exatos termos em que fora avençado.
O juiz decidiu que quando o estado de saúde do beneficiário do plano é emergencial que enseje risco a sua vida ou a lesões irreparáveis, é obrigatória a cobertura dos tratamentos que forem dispensados ao paciente e quanto aos danos morais decidiu que “é inegável o sofrimento e a angústia da paciente segurada, a quem foi negada a autorização para realizar tratamento emergencial, em UTI. Há, sim, abalo emocional pela negativa de autorização, quando o esperado seria que a seguradora oferecesse os meios rápidos e adequados para o atendimento necessário”. Ainda cabe recurso da sentença. (TJ-DF)



Mercado de trabalho e benefícios
BRC saude
         www.brcsaude.com.br
Saúde de executivos brasileiros vai mal
Estresse e baixa qualidade de vida afetam bem estar de gestores brasileiros. Levantamento do Núcleo de Prevenção da Omint ouviu cerca de 22 mil profissionais
Estresse e baixa qualidade de vida estão afetando a saúde dos executivos brasileiros, conforme revelou um levantamento da Omint divulgado esta semana, e que avaliou as condições de saúde de 20 mil executivos durante o primeiro semestre de 2014. Dos 20 problemas mais comuns apresentados por esta população (profissionais que vão da média gerência à alta gestão), 11 são consequências de uma vida estressada e hábitos de vida pouco ou nada saudáveis.
Segundo Caio Soares, diretor médico da Omint e coordenador da pesquisa, se o estresse das longas jornadas de trabalho contribui para um número maior de executivos com sintomas de ansiedade, depressão, insônia, enxaqueca, tensões musculares e problemas nas costas e pescoço, o pouco cuidado com a alimentação e o sedentarismo faz com que quatro das principais doenças causadoras de doenças cardíacas apareçam no ranking das chamadas “doenças corporativas”. São elas a hipertensão, diabetes, colesterol e o excesso de peso (4º lugar no ranking).
Soares explica que a resposta para o atual quadro da saúde nas empresas brasileiras é reflexo dos hábitos não saudáveis: 94,31% dos executivos afirmaram não manter uma alimentação equilibrada. O índice de sedentários é de 41,72%, enquanto 33,04% afirmaram ter um nível de estresse muito alto. O número de fumantes, que era de 18% desta população em 2004, vem caindo gradativamente e hoje é de 11,46%.
Diagnóstico
Pouco menos da metade dos executivos avaliados (40%) apresentam índice de massa corpórea (IMC) acima do recomendado (maior que 25). Os que registraram pressão superior a 14 por 9 somaram 6%. Para Soares, isso não significa que ainda estejam obesos, mas é um sinal de alerta. O quadro, diz, pode melhorar muito com mudanças gradativas na rotina e um equilíbrio maior do tempo entre trabalho, atividades físicas, lazer e família.
A pesquisa constatou que 30,13% dos executivos estão tentando se alimentar melhor, enquanto que 39% afirma estar pensando muito no assunto recentemente. A motivação para incluir atividade física na rotina, porém, é ainda maior. 41%% afirmaram estar tentando incluir o exercício físico em algum momento do dia, enquanto 42%% está pensando no assunto. Entre os fumantes, apenas 9 % está tentando parar, embora 47% afirmaram pensar muito no assunto.
Ranking das doenças mais comuns apresentadas pelos executivos (com percentual de executivos que apresentaram o diagnóstico)
Rinite - 30,60%
Alergia de Pele - 20,62%
Ansiedade - 18,66%
Excesso de Peso - 18,07%
Dor de Cabeça Frequente - 17,74%
Dor no pescoço ou ombros - 16,37%
Problemas de visão - 15,19%
Asma/Bronquite - 13,08%
Insônia - 10%
Pressão alta - 8,28%
Dor nos Braços/Mãos - 8,13%
Dor Crônica nas Costas - 7,76%
Depressão - 6,76%
Tireóide - 4%
Gastrite Crônica - 3,51%
Diabetes - 1,92%
Úlcera - 1,5%
Audição - 1,4%
Artrose ou Artrite - 1%
Osteoporose - 0,2%  (Saúde Business)



Informações de Economia e Finanças
IdealCare
IGP-M sobe 0,2% em setembro
A inflação no atacado voltou a subir em setembro, diante de um movimento forte de alta das proteínas animais, o que interrompeu sequência de quatro quedas consecutivas do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M). O indicador encerrou o mês com alta de 0,2%, após variação negativa de 0,27% em agosto, de acordo com dados divulgados ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Apesar da reversão de tendência, o economista André Braz, da FGV, não acredita que o índice encerrará o ano acima dos 3,54% acumulados nos doze meses encerrados em setembro.
Mesmo com pressão adicional do câmbio, que ontem encerrou o dia cotado a R$ 2,45, maior patamar desde dezembro de 2008, os preços no atacado devem seguir bem comportados, já que o cenário para commodities no mercado internacional, principalmente para grãos, segue bastante favorável.
A alta das proteínas animais entre agosto e setembro explica em boa parte a evolução do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que passou de deflação de 0,45% para alta de 0,13% no período, diz Braz. Este movimento, diz, está relacionado à demanda externa firme, em função do embargo americano à Rússia, o que acaba se refletindo em aumento das exportações brasileiras e preço maior no mercado doméstico.
O impacto está sendo sentido nas diferentes etapas de produção. Em estágio inicial, os suínos passaram de alta de 5,45% para aumento de 10,75% entre agosto e setembro, enquanto as aves deixaram deflação de 1,27% para alta de 2,36% no período. O preço dos bovinos também acelerou, de avanço de 0,02% para aumento de 3,82% na comparação mensal, segundo a FGV.
As variações positivas levaram os preços dos produtos agrícolas a aumentar 0,10% neste mês, deixando para trás deflação de 0,93% observada em agosto. A alta só não foi maior, segundo o economista da FGV, porque a soja acentuou a tendência de queda já observada em agosto, quando registrou deflação de 1,65%, e teve recuo de 3,49% nesta leitura. "A área plantada de soja foi ampliada, tomando espaço que é do milho, o que, combinado com boa perspectiva de safra nos EUA, contribuiu para essa evolução", afirmou Braz.
Ainda por causa do aumento das carnes, os preços industrializados subiram 0,14%, após queda de 0,27% em agosto. As altas mais importantes foram de carnes bovinas (que passaram de 3,34% para 4,66%) e aves (-0,71% para 2,26%).
O cenário mais favorável para commodities no mercado externo também contribuiu para avanço moderado dos preços dos industrializados, já que o minério de ferro se manteve em campo negativo, embora com deflação ligeiramente menor (-5,56% para -5,46%).
Para Braz, é por causa da tendência de queda de commodities relevantes, como soja e minério de ferro, que a forte desvalorização do câmbio nas últimas semanas deve chegar com intensidade moderada aos preços no atacado. "Tem como a desvalorização do real ser parcialmente compensada por demandadoméstica fraca e grãos em baixa", afirmou. Neste cenário, diz, dificilmente o IGP-M acumulado em 12 meses vai acelerar no restante do ano e não deve encerrar 2014 acima de 3,5%.
O repasse à inflação ao consumidor também tende a ser limitado, diz Braz, concentrado em itens mais sensíveis à variação do câmbio, como o trigo, que impacta pães e massas. Entre agosto e setembro, esse efeito ainda não foi visível, mas o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acelerou, ao deixar alta de 0,02% para aumento de 0,42%. Braz ressalta que o avanço de alimentação, que deixou queda de 0,11% e subiu 0,4% no período, também esteve relacionado com o aumento de 2,68% das carnes bovinas, em linha com o que ocorreu no atacado. Sem esse avanço, diz o economista, a alta do grupo teria ficado em 0,2%.
Além dessa pressão, outros grupos também aceleraram na passagem mensal. É o caso de transporte, que passou de queda de 0,03% para alta de 0,37%, por causa do aumento do etanol e da gasolina. Já educação, leitura e recreação acelerou de 0,13% para alta de 0,87%, em função dos aumentos de passagens aéreas (12,49%) e hotéis (0,13%).
Segundo Braz, essa altas mostram que há aumento entre os grupos que compõem o IPC, mas concentrado em alguns poucos itens, o que torna o cenário um pouco menos preocupante.  (Tainara Machado - Valor Online)

BC projeta recuo da inflação em 2015
Enquanto mercado espera alta de 6,3% no próximo ano, autoridade monetária prevê que avanço ceda para 5,8%
Previsões coincidem no índice deste ano, 6,3%; diretor da instituição não descarta aumento de juros, hoje em 11%
Mais otimista que os analistas de mercado, o Banco Central projeta um recuo da inflação no próximo ano, mesmo admitindo impactos da recente alta da cotação do dólar nos preços.
Segundo os dados apresentados nesta segunda (29), no Relatório Trimestral de Inflação, o IPCA, índice que serve de referência para as metas oficiais, deverá fechar 2014 em 6,3% e 2015 em 5,8%.
As estimativas de bancos e consultorias para este ano estão em torno da mesma taxa calculada pelo BC. Para o primeiro ano do próximo governo, porém, o mercado prevê a repetição da taxa em 6,3%.
Mesmo com a estagnação da economia, a inflação futura deverá ser pressionada por reajustes hoje represados de preços como os da gasolina. O próprio BC aponta que os preços monitorados pelo governo tendem a subir mais daqui para a frente.
Desde o início do governo Dilma Rousseff, a inflação tem superado as expectativas do BC e do mercado --o segundo, ao menos, tem errado por uma margem menor.
A projeção do BC para 2015 pressupõe a permanência de sua taxa de juros nos atuais 11% ao ano. Entre os analistas privados, já se imagina que o dólar --que nesta segunda subiu 1,69% e fechou a R$ 2,457-- possa encarecer os produtos importados e forçar uma alta dos juros.
"O realinhamento de preços administrados e, principalmente, a depreciação da taxa de câmbio ora em curso podem demandar aperto adicional da política monetária", afirmou relatório distribuído pelo Itaú Unibanco.
Para o diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton, o impacto do câmbio na inflação existe, mas é "bem menor" atualmente do que foi "há dez, 15 anos".
Ele não descartou a hipótese de uma mudança futura dos juros. "Se o cenário da inflação exigir, a política monetária deve ser e será acionada tempestivamente."
PIB
A estimativa do BC para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto, a renda gerada no país) neste ano foi reduzida de 1,6% para 0,7%; exatamente uma semana antes, o Ministério do Planejamento havia calculado 0,9%.
Os números são bem superiores às expectativas recém-divulgadas de bancos e consultorias, que apontam uma expansão de 0,29%.
Não há ainda uma previsão oficial para 2015, mas o BC projeta que, no período de quatro trimestres até junho, o PIB terá crescido 1,2%.
É o pior início de mandato desde que o tucano Fernando Henrique Cardoso foi reeleito, em 1998, e o Plano Real entrou em colapso com o salto da dívida pública e o esgotamento das reservas em dólar. Em junho de 1999, a economia acumulava queda de 0,6% em quatro trimestres.  (GUSTAVO PATU e SOFIA FERNANDES - Folha de S.Paulo)

Bolsa fecha com perda de 4,5%
A possibilidade de chance de vitória da presidente Dilma Rousseff (PT) já no primeiro turno das eleições, no próximo domingo, provocou forte ajuste no mercado financeiro ontem.
A bolsa brasileira devolveu boa parte do "rali eleitoral" observado desde meados de março. O Ibovespa levou seu maior tombo em três anos e retornou ao nível de pontos de meados de julho, quando o país ainda tentava entender a vexatória derrota da seleção para a Alemanha na Copa do Mundo.
A pressão que se instalou logo na abertura dos negócios empurrou o dólar ao maior patamar em quase seis anos, para perto de R$ 2,48. O real foi, novamente, a moeda que mais perdeu valor frente ao dólar, de uma lista de 34 divisas.
O Ibovespa caiu 4,52%, aos 54.625 pontos, com forte volume de R$ 8,324 bilhões. Foi o maior tombo do índice desde 22 de setembro de 2011 - pico da crise financeira da Grécia -, quando a bolsa recuou 4,82%.
A ações do "kit eleição" - formado por bancos e estatais, sensíveis à corrida presidencial - lideraram as perdas. Petrobras PN (-11,17%, a R$ 18,60) foi a maior baixa do dia e teve seu maior recuo desde 12 de novembro de 2008 (-13,74%). Em seguida apareceram Petrobras ON (-10,44%, a R$ 17,75), Banco do Brasil ON (-8,54%, a R$ 27,28), Itaú PN (-7,00%, a R$ 35,06), Bradesco PN (-7,03%, a R$ 35,69) e Eletrobras ON (-6,13%, a R$ 6,88).
Na BM&F, as taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros (DI) dispararam, com investidores revertendo as posições montadas quando a aposta era de vitória da oposição na corrida presidencial e, consequentemente, de mudança na política econômica.
A expectativa era de que, numa eventual vitória, a oposição tomasse medidas mais ortodoxas, com maior rigor fiscal e monetário, abrindo espaço para juros menores no futuro. Esse otimismo havia feito a taxa do DI com vencimento em janeiro com 2021 - o mais longo e o segundo em termos de liquidez na BM&F - cair até 10,82% no dia 2 de setembro.
Na mesma data, o Ibovespa registrava sua pontuação máxima neste ano, de 61.895 pontos, acumulando ganhos de 37,6% desde o início do rali eleitoral, em março.
A possibilidade de uma guinada na economia começou a ser abalada nas últimas semanas, à medida que se esfarelava o favoritismo de Marina Silva (PSB). E ruiu de vez no último fim de semana, após a pesquisa Datafolha apontar chances reais de vitória de Dilma em primeiro turno.
O contrato de DI para janeiro de 2021 subiu de 11,77% para 12,38%. Foi a primeira vez que o contrato fechou acima de 12% desde 5 de junho. O dólar fechou com valorização de 1,71%, a R$ 2,455, no nível mais elevado desde 9 de dezembro de 200, auge da crise financeira global.
"O mercado está precificando a vitória de Dilma no primeiro turno. A campanha dela é forte, tem uma boa comunicação. E ela está no poder. É muito difícil não se reeleger. É quase um plebiscito", comenta o estrategista da CM Capital Markets, Marco Aurélio Barbosa.
Para ele, a bolsa deve continuar devolvendo o rali eleitoral dos últimos meses ao longo desta semana, conforme as próximas pesquisas confirmarem as chances de vitória de Dilma Rousseff no primeiro turno. "Se na segunda-feira (6) acordarmos com segundo turno, aí poderemos ter uma recuperação. Será outra eleição. Dilma e Marina terão tempos iguais na televisão. Será uma disputa mais equilibrada."
A possibilidade de vitória de Dilma em primeiro turno começou a ser desenhada na sexta-feira à noite com a pesquisa Datafolha. O levantamento mostrou uma recuperação consistente nas últimas semanas da candidata à reeleição, bem como uma queda também consistente nas preferências de voto de Marina Silva (PSB).
Bastaria Dilma conquistar cinco pontos percentuais - ou seus principais oponentes perderem o mesmo tanto - nesta semana para a disputa ser encerrada no domingo. Nas duas últimas semanas, a presidente evoluiu cerca de três pontos por semana, em média, segundo o Datafolha.
Pesquisa do instituto MDA divulgada ontem à tarde trouxe vantagem ainda maior para Dilma (47,7%) em um eventual segundo turno contra Marina (38,7%). No primeiro turno, Dilma aparece com 40,4%, Marina com 25,2% e Aécio Neves (PSDB) com 19,8%.
Além do Datafolha, havia expectativa de que a revista "Veja" trouxesse no fim de semana reportagem "bombástica" sobre esquemas de propina e lavagem de dinheiro na Petrobras, que pudessem interferir na corrida presidencial. No entanto, a matéria não teve esse poder e representou uma grande "frustração" para os investidores, destacou a Guide Investimentos em nota.
Apenas sete ações resistiram em alta, com destaque para Cielo ON (2,15%), BB Seguridade ON (1,92%) e exportadoras. (Téo Takar, José de Castro e Antonio Perez, colaboraram Lucinda Pinto e Aline Cury Zampieri - Valor Online)

Dólar tem alta de 1,71%
O pregão de ontem no mercado de câmbio doméstico foi marcado por superlativos. A pressão que se instalou logo na abertura empurrou o dólar ao maior patamar em quase seis anos, para perto de R$ 2,48. No pico registrado no dia, a alta foi a mais forte desde março de 2012. O real foi, novamente, a moeda que mais perdeu diante do dólar, considerando uma lista de 34 divisas.
O dólar fechou com valorização de 1,71%, a R$ 2,4555. É o nível mais forte desde 9 de dezembro de 2008, logo após o estouro da crise financeira internacional.
"O mercado já embute nos preços o risco de a [presidente] Dilma [Rousseff] vencer no primeiro turno. Acho pouco provável, mas na dúvida o pessoal se posiciona para esse cenário", diz o estrategista-chefe de câmbio para mercados emergentes do banco Brown Brothers Harriman, Ilan Solot. O estrategista diz acreditar que o Banco Central atuará no mercado para conter a depreciação do real. "Mas eu sei que isso não é consenso. Tem gente falando que ele vai deixar ajustar ainda mais", afirma Solot.
Em mais um sinal de que o mercado teme que o ceticismo com a recuperação da credibilidade possa afetar as condições de liquidez, as taxas de cupom cambial decolaram, batendo máximas não vistas em pelo menos um mês. O cupom cambial é a taxa de juros em dólar no mercado interno e permite que o investidor estrangeiro compare rentabilidades de aplicações nos mercados internacional e doméstico.
A taxa do cupom cambial com vencimento em abril de 2015 fechou em 1,29% ao ano (1,06% na sessão anterior), na maior alta diária desde junho de 2013. O cupom cambial para julho de 2015 saltou a 1,48% (1,27% na sexta-feira) e registrou a variação mais forte desde agosto de 2013, mês em que a autoridade monetária teve de anunciar um programa de swaps cambiais para aplacar a demanda por proteção cambial.
"Isso é um prenúncio do que pode acontecer se o governo atual for reeleito e não falar o que o mercado quer ouvir", diz o diretor de gestão de recursos da Ativa Corretora, Arnaldo Curvello.
O mercado aguarda ainda para hoje a divulgação de nova pesquisa Datafolha encomendada pelo jornal "Folha de S.Paulo" e pela "TV Globo". Também nesta terça-feira, o Ibope reporta resultados de nova sondagem para Presidência da República encomendada pelo jornal "O Estado de S. Paulo" e pela "TV Globo".
"O que vai definir o rumo do câmbio nesta semana serão as pesquisas", diz o gerente-geral de tesouraria do Banco Daycoval, Gustavo Godoy. "Mas o que vimos [ontem] principalmente na abertura mostra que o mercado perdeu um pouco do racional", acrescenta. O profissional da área de estratégia de câmbio diz que a disparada do dólar tem claros sinais de "overshooting" - ou seja, quando o preço de um ativo sobe de forma exagerada. "Não compre a história de dólar a R$ 2,60, R$ 2,70. Esse movimento vai voltar", afirma.
A puxada das cotações aqui também teve impulso do exterior, onde divisas de risco sofreram fortes depreciações.  (José de Castro - Valor Online)

Bolsa cai e dólar sobe com alta de Dilma
Ações da Petrobras, um dos alvos preferenciais da especulação do mercado, tiveram uma das maiores quedas, de 11%
Mercado passou a especular que petista poderia indicar quem seria o substituto de Mantega na Fazenda
O susto do mercado financeiro com o avanço da presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, nas últimas pesquisas derrubou a Bolsa de Valores e fez o dólar subir nesta segunda (29).
O mercado de ações caiu mais de 4% --a maior baixa num único dia em três anos. O dólar subiu mais de 10%. Do início do mês para cá, saltou de R$ 2,20 para R$ 2,44, a maior cotação desde dezembro de 2008, no auge da crise financeira global.
O pessimismo foi detonado por uma reviravolta na avaliação de investidores sobre o cenário eleitoral. Até a última sexta-feira, muitos acreditavam que Marina Silva (PSB) tinha boas chances de vencer num segundo turno.
Pesquisa Datafolha de sexta-feira, mostrando que a vantagem de Dilma havia aumentado, jogou de um balde de água fria no mercado e provocou uma onda de adaptação das apostas ao novo cenário.
O mercado financeiro não gosta da gestão de Dilma na economia. Considera que sua política intervencionista provocou crescimento baixo com inflação elevada.
"O país está com crescimento zero, inflação a 6% e a presidente diz que está tudo bem. Só podemos acreditar que não mudará nada num segundo mandato", diz o presidente de um banco estrangeiro no Brasil.
Para investidores e analistas, a permanência de Dilma no cargo por mais quatro anos poderia significar a continuação deste cenário. Por isso, apostam, se ela for reeleita, as empresas e a moeda brasileira vão perder valor. Assim, a Bolsa cairia e o dólar subiria.
Antecipando-se a esta expectativa, investidores já começaram a vender ações, prevendo que vão cair mais, e a aplicar em dólar.
VIRADA
Consultorias especializadas em tentar quantificar as chances de vitória dos candidatos pendiam para Marina Silva até sexta. O pêndulo voltou para Dilma nesta semana. Isso alimenta até apostas de que a petista poderia vencer já no primeiro turno.
Com o quadro eleitoral mais disputado, os investimentos sofrem forte oscilação. A Petrobras, usada pelo governo para segurar o preço da gasolina e para incentivar a indústria nacional, é um dos alvos preferenciais da especulação no mercado.
Na sexta, quando investidores achavam que Marina ia subir no Datafolha, o papel da estatal subiu mais de 5%. Depois da pesquisa, caiu 11%.
O mesmo aconteceu com os preços de outras ações, do dólar e dos juros.
Diante da rejeição a Dilma, o mercado passou a especular que ela poderia fazer um aceno indicando quem seria o substituto de Guido Mantega na Fazenda. Seria uma tentativa de acalmar os investidores, e o nome aventado foi o do empresário Josué Gomes da Silva, filho do ex-vice-presidente José Alencar.
Dono da indústria têxtil Coteminas e candidato ao Senado pelo PMDB de Minas Gerais, Josué foi sondado no começo do ano por emissários da presidente. Queriam que ele assumisse o Desenvolvimento, mas o plano completo era que mais tarde fosse transferido para a Fazenda.
"É especulação. Não acredito que a presidente tomaria qualquer decisão relativa ao ministério antes de eleita. Dilma é mineira e os mineiros não passam o carro na frente dos bois", disse Josué à Folha. (DAVID FRIEDLANDER, ÉRICA FRAGA e MARIANA CARNEIRO - Folha de S.Paulo)



Atendimento, Rede Hospitalar, SUS e a Saúde nos estados
GpoStaCelina
SP: S.Casa gasta mal e tem alta taxa de mortalidade
A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo administra mal os seus recursos financeiros e também tem um alto índice de mortalidade quando comparada a hospitais semelhantes.
Os dados foram constatados em auditoria realizada pela Secretaria de Estado da Saúde, Ministério da Saúde, Secretaria Municipal e Conselho Estadual de Saúde. A auditoria foi uma condição estabelecida pela Secretaria da Saúde para repassar mais verbas à Santa Casa de São Paulo, que em julho fechou as portas de seu pronto-socorro alegando problemas financeiros.
No ano passado, a Santa Casa recebeu R$ 422 milhões em recursos dos governos federal e estadual para pagamento de procedimentos de média e alta complexidades. Porém, a instituição só realizou procedimentos médicos que somaram R$ 155,7 milhões, ou seja, uma diferença de 171%. Esse percentual é superior à defasagem de 60% da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS).
Hospital de São Paulo recebeu R$ 422 milhões dos governos federal e estadual, mas usou só R$ 155,7 milhões
A Santa Casa de São Paulo, maior complexos hospitalar filantrópico do país, registrou prejuízo de R$ 168 milhões no ano passado. Em 2009 - quando o atual provedor, Kalil Rocha Abdalla, assumiu - o prejuízo era de R$ 12,8 milhões. Hoje, a dívida chega a R$ 450 milhões, sendo que há cinco anos, era de R$ 146 milhões. Com isso, o patrimônio líquido da Santa Casa caiu de R$ 220,3 milhões caiu para R$ 323 mil em 2013.
Os problemas não se limitam às questões financeiras. Segundo a auditoria, entre os pacientes com embolia pulmonar atendidos na Santa Casa de São Paulo, a taxa de mortalidade foi de 58,3%, mais que o dobro da média dos hospitais ligados a universidades de medicina. Entre os casos de acidente vascular cerebral, o índice de mortalidade chegou a 28,5%, ante à média de 17,3% das 47 instituições de saúde avaliadas.
As denúncias sobre a gestão pouco transparente na Santa Casa de São Paulo foram levantadas pelo médico José Luiz Setúbal - da família fundadora do Itaú e presidente do conselho do Hospital Infantil Sabará. Ele montou uma chapa de oposição à Abdalla, que está em seu terceiro mandato. Mas Setúbal não obteve maioria dos votos e se desligou da instituição, na qual atuava como conselheiro.
O objetivo de Setúbal era atuar em parceria com uma consultoria internacional, sendo que o nome mais cotado era o da McKinsey, que já havia feito inclusive, uma análise prévia da situação do complexo. "Serão cinco semanas de diagnóstico, cinco semanas de planejamento e de dois a seis meses para implementar um plano de ação. Acreditamos que um dos grandes problemas da atual gestão são os métodos ultrapassados e a falta de instrumentos modernos de gestão", disse Setúbal, em entrevista concedida ao Valor em fevereiro. Do outro lado, Abdalla dizia que Setúbal queria transformar a Santa Casa em um banco.
Questionada se haveria mudanças no comando da instituição, a Secretaria da Saúde informou que essa é uma decisão que cabe à mesa diretora da Santa Casa.  (Beth Koike - Valor Online)

SP: Governo vai fazer 'intervenção branca' na Santa Casa
Secretaria Estadual de Saúde criou comissão para acompanhar administração do complexo hospitalar
Em cinco anos, atual direção quase esgotou os recursos, segundo auditoria; instituição não se manifestou
O governo paulista anunciou nesta segunda-feira (29) que vai montar uma comissão para acompanhar a gestão da Santa Casa de São Paulo.
A medida é uma espécie de intervenção na administração do complexo e uma forma de garantir a continuidade dos repasses, embora o secretário de Estado de Saúde, David Uip, negue que seja uma intervenção formal.
Uma reunião com gestores da Santa Casa está marcada para esta terça-feira (30) para definir os detalhes de como a comissão funcionará.
Segundo a Folha apurou, essa "intervenção branca" é uma forma de o Estado participar da gestão sem que precise assumir também as dívidas, estimadas em R$ 1 bilhão, caso optasse pela intervenção oficial --o valor inclui dívidas bancárias, com fornecedores e possível passivo trabalhista.
Esse mecanismo foi a saída encontrada pelo governo para manter repasses ao complexo hospitalar mesmo após ter encontrado graves problemas de gestão.
Uma possibilidade, segundo a Folha apurou, seria condicioná-los à saída do provedor Kalil Abdalla. A ideia foi descartada pelo secretário.
"Isso é problema da Santa Casa e de quem de direito. Não opino sobre provedor", afirmou Uip, ao ser questionado sobre Abdalla.
O provedor perdeu o diálogo com o governo após fechar o pronto-socorro central por 28 horas, em julho, alegando falta de verbas para comprar materiais e medicamentos.
O que pesou nessa "intervenção branca" é o fato de o secretário ter aprovado a nomeação do novo superintendente, Irineu Massaia, 38.
"Estou otimista com os novos gestores. [...] Eu conheci o doutor Irineu recentemente. É despojado de qualquer sentimento de revanchismo. Só o fato de ter assumido demonstra que é um grupo corajoso e altruísta", afirmou.
A Santa Casa tem uma gestão profissional, comandada pelo superintendente, e outra voluntária, encabeçada pelo provedor.
Assim, além de verbas para custeio, o governo deve liberar recursos para que Massaia possa contratar funcionários para ajudá-lo a compor os quadros para a nova superintendência.
As medidas foram anunciada durante apresentação do resultado da auditoria que, conforme a Folha revelou, mostra que a gestão Abdalla esgotou quase todos os recursos do hospital em cinco anos.
Entre 2009 e 2013, o patrimônio líquido da entidade caiu de R$ 220 milhões para R$ 323 mil (ou 0,15% do valor).
Para Uip, os números da Santa Casa são "alarmantes". "A perda de patrimônio é evidente. Os problemas de gestão são evidentes. Estamos muito preocupados", disse.
"A Santa Casa depende 100% de dinheiro de empréstimo. Então caminha para insolvência a curto prazo."
A auditoria foi anunciada em 24 de julho, logo após o fechamento do pronto-socorro.
OUTRO LADO
Procurada, a Santa Casa não se manifestou sobre os resultados da auditoria e a comissão. Abdalla também não respondeu aos recados deixados em seu celular.
Em entrevista anterior, ele negava má gestão do hospital. "Temos certeza da lisura da contabilidade", disse.
A auditoria foi formada por representantes da Santa Casa e dos governos estadual, federal e municipal, além do Conselho Estadual de Saúde.
Auditoria prova repasses, diz Uip; ministério contesta
O secretário estadual de Saúde, David Uip, afirmou nesta segunda (29) que o governo federal cometeu "irresponsabilidade" ao declarar que São Paulo deixou de repassar R$ 74 milhões à Santa Casa.
Em julho, logo após o fechamento do pronto-socorro central por 28 horas, Estado e Ministério da Saúde trocaram acusações sobre os repasses ao complexo.
Nesta segunda, Uip afirmou que o resultado final da auditoria comprova que todos os recursos disponibilizados pela União foram enviados à instituição.
"Os dados estão claros, inclusive auditados por todos os poderes. Continuo esperando retratação do Ministério da Saúde porque o Estado se sente ofendido."
O ministério contesta. Diz que o Estado mistura verbas de "incentivo" a hospitais de ensino, por exemplo, com as de atendimento do SUS --o que não seria o correto, afirma.
"Pelos dados que temos de documentos oficiais, continuamos com a convicção de que os recursos não foram repassados", disse o secretário de atenção à saúde, Fausto Pereira dos Santos, em resposta ao governo paulista.
Santos diz que ainda não tem conhecimento do resultado da auditoria, mas nega ter havido consenso entre integrantes da comissão sobre os dados.
Para ele, os dados foram divulgados previamente por motivação política. Alega que o tema seria discutido na quinta.
'Intervenção branca' na Santa Casa
Qual o objetivo da comissão?
Segundo o governo paulista, responsável pelo grupo, o intuito é acompanhar a gestão da Santa Casa de São Paulo
Como ela vai funcionar?
Os detalhes serão acertados, mas pelo menos quatro pessoas da equipe técnica da secretaria de Saúde devem atuar
R$ 220 milhões
era o patrimônio líquido da entidade em 2009
R$ 323 mil
era o patrimônio líquido da entidade em 2013
99,85%
foi a queda de 2009 para 2013   (NATÁLIA CANCIAN, ROGÉRIO PAGNAN e  THAIS BILENKY - Folha de S.Paulo)

SP: Estado assumirá custos da Santa Casa
Comissão técnica irá acompanhar o dia a dia da instituição.
Patrimônio despencou 98,5% em quatro anos.
Após relatório que divulgou o rombo no patrimônio na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, a Secretaria Estadual de Saúde anunciou na tarde de ontem que irá assumir os custos da instituição. Segundo o secretário estadual, David Uip, a secretaria irá se responsabilizar com os gastos de custeio - insumos e medicamentos - e Recursos Humanos.
"Estamos assumindo o repasse do que for necessário para custeio e RH, garantindo à população que nada faltará", disse. "Lógico que com a nova gestão, vamos fazer um plano de reorganização, um plano entendendo as necessidades atuais de recursos humanos".
Outra medida anunciada pelo secretário foi a criação de uma comissão formada por até quatro integrantes que irá acompanhar o dia-a-dia da gestão da Santa Casa. O grupo atuará a partir desta terça-feira (30).
Ao ser questionado sobre os valores desses novos repasses, Uip afirmou que irá se reunir nesta terça-feira com a Santa Casa, que irá apresentar um plano de gastos. Atualmente, o repasse mensal do Estado é de R$ 14 milhões, somados ao R$ 20 milhões do Ministério da Saúde.
Nesta terça, Uip anunciou que estima que as dívidas da instituição teriam chegado a R$450 milhões. “Até o final de 2013 estava em torno de 430 milhões, agora está em torno de 450 milhões a dívida da Santa Casa”. O relatório sobre a situação financeira da Santa Casa de Misericórdia de São Paulox aponta que dívida da instituição saltou de R$ 146,1 milhões em dezembro de 2009 para R$ 433,5 milhões em dezembro de 2013. No  mesmo período, o prejuízo da instituição saltou de R$ 12,8 milhões para R$ 167,9 milhões.
O resultado do documento aponta ainda que seu patrimônio líquido - que não inclui os imóveis - caiu 98,5% em quatro anos, e passou de R$ 220,3 milhões em 2009 para R$ 323 mil em 2013.
A auditoria foi realizada após o fechamento do pronto-socorro da Santa Casa, em 22 de julho, por dívida com os fornecedores. Ela foi realizada por uma comissão técnica instituída pela Secretaria de Estado da Saúde, com representantes do Ministério da Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde e do Conselho Estadual de saúde.
Para apurar os motivos do rombo no patrimônio da Santa Casa, uma auditoria independente foi contratada e apresentará os resultados no dia 1º de dezembro deste ano. O Ministério Público também atua na investigação da gestão da Santa Casa.
No período analisado, entre 2009 e 2013, os empréstimos e financiamentos da instituição cresceram 256%, indo de R$ 101,5 milhões para R$ 361,6 milhões.
O secretário ainda disse que o Hospital São Paulo, hospital universitário da Unifesp, também está em crise financeira. “Fui procurado pela reitora da Unifesp e pelo diretor do Hospital São Paulo, nos dizendo que o Hospital São Paulo estava em vias de fechar”. Segundo Uip, o governo repassou R$ 5 milhões para a instituição.
Repasse do Ministério da Saúde
Em julho deste ano, o Ministério da Saúde alegou que mais de R$ 70 milhões repassados pelo governo federal em 2013 e neste ano não chegaram à Santa Casa. O secretário afirma que o relatório confirma que todos os repasses foram feitos. “Foi de absoluta irresponsabilidade o que o Ministério da Saúde e a Santa Casa vieram a público apresentar, que o estado deixaria de repassar 74 milhões. Nós entendemos que foi de total irresponsabilidade por conta que os dados estão claros, agora auditados, inclusive por representantes de todos os poderes”, disse Uip.
De acordo com o relatório, “conclui-se que os incentivos Fideps, IntegraSUS e Expansão da Oferta foram incorporados ao teto financeiro da média e alta complexidades, por meio de convênios firmados entre a Secretaria de Estado de Saúde e a Santa Casa e a Santa Casa para atendimento aos pacientes do SUS”.  De acordo com a auditoria, isso significa que o governo de São Paulo não deixou de repassar os recursos federais.
“Eu continuo esperando a retratação do Ministério da Saúde porque o Estado de São Paulo se sente ofendido por conta de afirmações que foram irresponsáveis”, disse o secretário.
Em nota, o Ministério da Saúde afirma que “a secretaria não esperou a conclusão do relatório da comissão técnica, que deverá ser finalizada nesta quinta (2)”. “Trata-se de uma desnecessária e inoportuna politização do debate que em nada ajuda a buscar soluções adequadas para o atendimento à população.”
O ministério acrescenta que, em 2013, “cerca de R$ 54,1 milhões de recursos federais que deveriam ser repassados para a Santa Casa não foram alocados para a entidade”. No primeiro semestre, ainda de acordo com a pasta, total chega a R$ 20,6 milhões. “São R$ 291.390.567,11 transferidos pelo Ministério da Saúde e R$ 237.265.012 recebidos pela Santa Casa de recursos federais, em 2013. Em 2014, os valores são R$ 126.375.127 e R$ 105.761.932, respectivamente.”
Baixa produtividade e alta mortalidade
Levantamento com informações do DataSuS, baseado em dados do Ministério da Saúde, mostra que a Santa Casa recebeu 2,7 vezes mais do que atendeu em 2013. Em 2013, a instituição realizou 5,3 consultas por dia, enquanto a média dos demais hospitais de ensino foi de 14,5. O número de cirurgias foi de 1,4 por dia, contra 2,3 nos outros hospitais.
O estudo aponta ainda um alto índice de mortalidade. Entre os pacientes com embolia pulmonar, a taxa foi de 58,3%, enquanto a média dos hospitais de ensino é de 24,9%. Entre os que tiveram Acidente Vascular Cerebral (AVC), a mortalidade chegou a 28,5%, contra 17,3% das outras instituições.
Segundo o secretário, o alto índice de mortalidade se deve ao atendimento de doenças mais complexas. “A Santa Casa atende alta complexidade, por isso tem alto número de mortalidade. As doenças são mais graves”, justificou. (Paula Paiva Paulo - G1)

SP: Perda da visão após cirurgia de catarata em Barueri
Moradores da cidade conseguiam ler, escrever, dirigir e trabalhar
A sala de cirurgia esconde um mistério. Vinte e três pessoas com catarata passaram por ela em um mesmo dia com uma só esperança: voltar a enxergar como antes. Agora, 12 delas dizem que estão cegas de um olho.
O mutirão da cirurgia de catarata aconteceu no dia 6 de agosto no Hospital Municipal de Barueri, na Grande São Paulo. A intenção da prefeitura era melhorar a visão de um grupo de moradores da cidade, a maioria com mais de 60 anos, que tinha a doença, mas ainda conseguia ler, escrever, dirigir e até trabalhar. Só que, depois da cirurgia, a vida dessas pessoas mudou para pior. A catarata é uma doença que acontece quando o cristalino, a lente natural dos nossos olhos, vai escurecendo e fica opaco.
A cirurgia, considerada simples, consiste em trocar o cristalino embaçado por uma lente artificial. Segundo documentos da investigação do hospital, os problemas começaram ainda durante as cirurgias.
Dezoito pacientes reclamaram de muita dor. Nos dias seguintes, o próprio médico que fez a operação, doutor André Vidoris, detectou um problema ainda mais grave: um ferimento na córnea em 20 dos 23 pacientes. Das 23 pessoas que fizeram a cirurgia da catarata em Barueri, o Fantástico conseguiu reunir 11 delas. Todas têm mais de 60 anos e tinham problemas sérios de visão. Fizeram a cirurgia na esperança de enxergar melhor. Como o aposentado José de Souza Santos.
Fantástico: Como é que o senhor enxergava antes da cirurgia?
José de Souza Santos: Dava para ler, escrever, dirigir. Dava para levar uma vida mais ou menos normal. Agora não dá, porque esse cegou de uma vez.
Fantástico: O senhor não enxerga nada?
José de Souza Santos: Nada, nada, nada.
Fantástico: O senhor não vê um vulto, um clarão, nada.
José de Souza Santos: Se botar a mão aqui aí fica escuro aí não enxerga nada.
Fantástico: O senhor sentiu dor na hora da cirurgia?
José de Souza Santos: Senti.
Fantástico: Como é que foi essa dor?
José de Souza Santos: Aquela pontada assim. Parece que quando ele colocou a lente no olho aqui e empurrou, doeu que eu gritei.
Aparecido Apolinário da Silva: Eu falei, doutor, está doendo. Ele falou, não, isso aí é normal. Aí já saí da mesa ali. E continuou doendo. E os outros continuaram fazendo a operação.
Fantástico: E hoje como é que o senhor está enxergando?
Aparecido: Não estou enxergando nada. Tampo essa aqui, eu não vejo o senhor.
A maioria dos pacientes já se aposentou. Mas não era o caso do motorista Xisto Garcia Lopes, de 65 anos. “Quarenta e sete anos só de motorista, fazendo São Paulo - Rio. Estou pendurado. E eu não sou aposentado, eu trabalho ainda. Eu sei que eu pus um dedo, mas se você pôr aí, eu não vejo. Levei já uns quatro, cinco tombos. Quando eu pensei que estava no último degrau, estava faltando um para descer”, conta o motorista.
Até o fim do mês passado, o Hospital Municipal de Barueri era administrado por uma organização social chamada Pró-saúde. A investigação da empresa descartou contaminação do material usado nas cirurgias.
“Existe um processo biológico, um processo físico que mostra se esses materiais realmente estavam esterilizados. E nós temos essa comprovação de que os processos estavam validados, estavam ok”, diz Alba Lucia Muniz, da Pró-saúde.
O dano na córnea dos pacientes foi causado, segundo o hospital, por um problema chamado síndrome tóxica do segmento anterior.
O Fantástico conversou com um especialista, que não trabalha com a equipe de Barueri, para explicar.
“Síndrome tóxica do segmento anterior é uma complicação rara, mas possível de acontecer depois da cirurgia da catarata. Ela decorre da irritação das estruturas do olho quando entra, durante a cirurgia, produtos químicos, às vezes, restos de sabão e substâncias de limpeza, ou mesmo outras substâncias que não deveriam estar presentes nos líquidos que o cirurgião utiliza durante a cirurgia para retirar a catarata e colocar depois a lente intraocular”, explica Rubens Belfort Jr, professor de Oftalmologia da Escola Paulista de Medicina.
Para o subsecretário de saúde de Barueri, a principal suspeita é uma alteração em algum dos anestésicos usados. “Você tem 18 pacientes que você anestesia e que se queixam de dor intensa e passa. E depois você vai avaliar 18 de 12 e eles apresentam uma síndrome tóxica. Aí a gente é obrigado a começar pensando por aqui”, diz Eduardo Gomes de Menezes, subsecretário de saúde de Barueri.
Na listagem de produtos usados na cirurgia estão três anestésicos. Um deles é produzido pela indústria farmacêutica Alcon. Os outros dois pela Cristália. As duas empresas mandaram notas informando que fizeram testes e não detectaram qualquer problema nas anestesias usadas em Barueri.
O médico que fez a cirurgia também se manifestou por nota. Ele diz que aguarda a apuração dos fatos.
O subsecretário de saúde não acredita em erro do cirurgião. “Se você tem uma pessoa que erra e sabe que foi, ela vai tentar, de alguma forma, acobertar ou levantar o mínimo de poeira possível. Não vai notificar a diretoria que isso aconteceu e pedir apuração. Estamos dando toda a assistência para aqueles que tiveram um desfecho mais difícil de perda de visão possam ser encaminhados para o transplante de córnea e ter a situação deles amenizada”, diz o subsecretário de saúde.
Enquanto aguardam, os pacientes precisam da ajuda da família para tudo. “Estou sendo carregada pela mão das filhas”, conta a aposentada Terezinha Ângelo de Menezes.
Seu Antônio, aos 78 anos, lamenta não só a falta da visão, mas também a perda do único passatempo que tinha. “Antes a gente brincava até de 'voleizinho' adaptado. Era a única diversão que a gente tinha. Mas infelizmente a vida é assim, né. Nem tudo dá certinho”, lamenta ele.  (G1)

SP: Fórum contra obesidade em Rio Preto
Evento será realizado no próximo dia 9 e abordará o tema com palestras.
Fórum contará com participação de especialista da Unesp.
As inscrições para o 1º Fórum Obesidade e Educação, promovido pelo Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, em São José do Rio Preto (SP), foram prorrogadas até o próximo dia 6 de outubro.
O evento será realizado no próximo dia 9, no auditório da Unilago, e tem o objetivo de sensibilizar os participantes sobre a obesidade, situação que vem aumentando significativamente em âmbito nacional. “A ideia é que seja discutido sobre indicadores municipais, ações e estratégias propostas pelos próprios participantes em prol do aprimoramento da assistência a este problema", afirma a coordenadora de Vigilância Nutricional da Secretaria de Saúde, Andrea Paes.
Os interessados podem se inscrever direto no conselho, por meio do telefone (17) 3211-1850. As vagas são limitadas. O Fórum contará com a participação da professora Maria Rita Marques de Oliveira, docente da Unesp, no Instituto de Biociências de Botucatu (SP) e Programa de Pós-Graduação em Alimentos e Nutrição da Faculdade de Ciências Farmacêuticas - Campus de Araraquara (SP). Além da palestra, o Fórum contará ainda com oficinas que abordarão a obesidade dentro de temas como prevenção e controle da obesidade; promoção de modos de vida saudáveis e atenção à saúde do indivíduo com sobrepeso e obesidade. (G1)

PR: Dicas de cuidados com o coração
Comente 0 2Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia apontam que cerca de 17 milhões de pessoas no Brasil são afetadas, anualmente, por doenças cardiovasculares e as mortes chegam a 300 mil. A realidade já é ruim, mas as previsões são piores ainda: de acordo com um estudo da Universidade de Columbia (EUA), no ano de 2040, o Brasil será o primeiro país do mundo em mortalidade cardiovascular, estimando-se um aumento de 250% de mortes.
Para lembrar o Dia Mundial do Coração, que é comemorado em 29 de setembro, a Sociedade Paranaense de Cardiologia promove, nesta terça-feira (30), uma ação de conscientização sobre os riscos cardíacos. Em Curitiba, o evento ocorre na Praça Rui Barbosa, das 9 às 17h. O tema da campanha deste ano é “Amor pela vida é... Cuidar do seu coração”.
No evento, a população receberá informações sobre prevenção de doenças cardíacas, orientação de residentes de Cardiologia, de cardiologistas, estudantes de Medicina da Liga de Cardiologia e profissionais do DEMP - Departamento de Estudo Multiprofissional da Sociedade Paranaense de Cardiologia, e poderá aferir a pressão arterial. A cada dois minutos, uma pessoa sofre infarto e a cada minuto, um brasileiro morre.
A cartilha da Sociedade Brasileira de Cardiologia, que será distribuída na ação, mostra que quase metade das pessoas que morrem em decorrência de doenças cardíacas está na faixa etária dos 15 aos 69 anos. O material também apresenta que pelo menos 80% das mortes prematuras poderiam ser evitadas com hábitos saudáveis, como: alimentação balanceada, atividade física regular, eliminação do tabaco e o álcool e controle da pressão arterial.  (Bem Paraná)

SC: Campanha para incentivar a doação de órgãos
Nos dias de hoje já é comum ouvirmos falar sobre doação de órgãos, muito diferente de alguns anos atrás, onde este tipo de atitude ainda era vista como um desrespeito para muitos familiares que tinham seu familiar diagnosticado com morte encefálica.
A morte encefálica acontece quando todas as funções do cérebro param. O sangue que vem do corpo e preenche o cérebro, é bloqueado, onde acontece a morte do cérebro. O processo é irreversível e é considerado a definição legal de morte. Antes da morte encefálica ser declarada, os profissionais que ajudam a cuidar  do paciente tentam todas as possibilidades para que o pior não aconteça, mas assim que o diagnóstico de morte encefálica é constatado por um neurologista; após realizar inúmeros exames, não há nenhuma possibilidade de recuperação.
Dar adeus para um ente querido, que teve morte encefálica, é sempre uma situação dolorosa, a pessoa parece estar em sono profundo, isso acontece porque o ventilador mecânico leva ar aos pulmões e o monitor pode constatar que o coração ainda bate, o corpo pode estar quente, e a pele pode parecer estar com uma coloração normal, mas realmente a pessoa não tem mais vida.
Para trazer conscientização às pessoas sobre o assunto, Instituições e Comissões trabalham incessantemente para que as pessoas tenham consciência sobre a importância da doação de órgãos. As histórias de doadores e receptores de órgãos são sempre situações difíceis, pois perder um familiar nunca será uma situação confortável, e estar á espera de transplante é diariamente um sofrimento que só aumenta. A pessoa luta para estar viva, para ter um coração novo ou voltar a enxergar, e isso depende de outra pessoa, que ela nem conhece.
Foi o que aconteceu com o Isaque Daniel da Silva de 35 anos, natural do Rio Grande do Sul, mas que mora atualmente em Forquilhinha; há quatro anos ele começou a perder a visão.
“Comecei a enxergar pouco, e achava que era apenas falta de vista, mas a situação se agravou e fiquei preocupado quando precisei parar de trabalhar. Procurei um oftalmologista e ele constatou que eu tinha um problema chamado ceracotone. Comecei a usar lente para tentar corrigir o problema, mas não adiantou, e para que eu pudesse voltar a enxergar seria necessário um transplante de córneas. Foi onde me indicaram o transplante. Consultei com o médico especialista de Criciúma que faz transplante de córneas na região, Dr. Marcos Pizolatti, fizemos todos os procedimentos necessários e ele me colocou na fila de espera. Foram seis meses, mas o meu dia chegou e minha gratidão não tem medida. Fiz a cirurgia com o Dr. Pizolatti no HSJosé, dia 30 de agosto de 2014, um sábado, domingo eu já estava de alta. Ainda estou em fase de adaptação, mas já consigo enxergar normalmente. Acho que enxergo melhor do que antes do transplante. Minha visão esta ótima. Minha família toda vai ser doadora de órgãos a partir de agora”, declara Isaque.
Seja um doador de órgãos
A legislação brasileira estipula que a captação de órgãos só pode ser autorizada pelos familiares até quarto grau de parentesco. Por isso, é importante que o assunto seja divulgado e discutido de forma incansável entre as pessoas, para que todas as dúvidas sejam esclarecidas, e para que desperte na população, a vontade de ser um doador, e o mais importante que comunique à família sobre o desejo.
O dia do Doador foi instituído afim de incentivar cada vez mais a aceitação.  Atualmente só em Santa Catarina 919 pessoas aguardam um órgão para seguir em frente com sua vida (córneas, rim, fígado, coração, medula, pele e ossos). “As pessoas não precisam ter medo, precisamos conscientizar a população sobre o quanto é importante ser um doador. Lidar com a dor, todos sabemos que não é fácil, perder uma pessoa é doloroso demais, mas salvar uma, duas ou mais vidas certamente traz um conforto ao coração”, ressalta a coordenadora da CIHDOTT, enfermeira Daniela Luiz Rocha.
Em 2013, a CIHDOTT do HSJosé abriu 19 protocolos e efetivou 11  captações múltiplas. Este ano já foram abertos 17 protocolos e efetivados apenas cinco captações de múltiplos órgãos, só no HSJosé. Desde agosto deste ano a Comissão do HSJosé intensificou o trabalho de conscientização para captação de córneas, desde então, 14 captações já foram efetivadas. (Jane Tibincoski - Difusora)

RS: R$ 11,5 milhões para hospitais universitários
Verba consta em programa de reestruturação de instituições universitárias.
Capital e outros três municípios foram beneficiados, diz governo federal.
O Ministério da Saúde anunciou ontem a liberação de R$ 11,5 milhões para quatro hospitais universitários do Rio Grande do Sul. O objetivo, de acordo com o governo federal, é permitir a aquisição de equipamentos, como aparelhos para exames de imagem, realizar pequenas reformas ou comprar materiais de limpeza, entre outros itens.
Entre as unidades contempladas está o Hospital das Clínicas de Porto Alegre, instituição onde a emergência seguia superlotada nesta segunda-feira. Segundo a assessoria do hospital, nesta tarde havia 130 pacientes no setor de adultos onde há apenas 41 vagas.
Na lista também estão o Hospital Escola de Pelotas, na Região Sul, o Hospital Universitário de Santa Maria, na Região Central, além do Hospital Dr. Miguel Riet Corrêa Júnior, de Rio Grande, também no Sul do estado. Os valores, conforme o Ministério da Saúde, são definidos junto com as instituições e levam em conta os indicadores e metas de desempenho de cada local.
Os recursos foram pleiteado pelas quatro instituições dentro do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários (REHUF), desenvolvido e financiado em parceria com o Ministério da Educação. A portaria que liberou os recursos para o estado já foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). (RBS)

RS: Voluntários para tratamento de hepatite C
O principal remédio usado no tratamento da hepatite C agora é produzido no Brasil e promete gerar menos efeitos colaterais.
A medicação está em fase de testes em um hospital da Região Norte do Rio Grande do Sul. .
Antes, o medicamento para combater o vírus era importado. Além de caro, tinha acesso restrito. Agora, o projeto de interferon brasileiro pode facilitar o tratamento para milhares de pessoas. A doença é infecciosa. O contágio acontece através de sangue, materiais contaminados ou por relações sexuais. Cerca de 95% dos casos não apresenta sintomas, e quando o diagnóstico chega, quase sempre é tarde demais.
“A tendência desse interferon, que vai ter resultados pelo menos iguais aos remédios importados, mas com a grande vantagem de ter sintomas colaterais infinitamente menores que aqueles sintomas que muitas vezes judiam do paciente, que é febre, dor, muscular, calafrios. O que ocorreu em 67% dos pacientes com este novo interferon veio pra 3,4%”, disse a gastroenterologista Araby Nacul.
Vinte centros de saúde em todo o país iniciaram os testes. Em Passo Fundo, único centro fora de capitais, 45 voluntários já integram o programa. A meta é recrutar 100 pacientes para iniciar o tratamento que pode durar mais de um ano.
A procura é por pacientes entre 18 e 70 anos com diagnóstico de hepatite C e que não tenham feito nenhum tratamento contra a doença.
“Nós fizemos uma pequena conversa com ele por telefone. A partir daí, são feitos os exames de sangue, os exames físicos pra saber se o paciente tem todos os critérios para entrar no estudo”, explicou a gerente da unidade de pesquisa clínica do hospital, Keyla Deucher.
“O índice de cura, dependendo do tipo de vírus, ele varia de 40% a 95% das vezes. O mais importante: quanto mais breve for realizado o tratamento, com menos cicatrizes ficará nesse fígado. Assim, esses índices são maiores”, completou a gerente.
São 750 pacientes, em todo o país, que devem participar dos primeiros testes com interferon brasileiro. Após o tratamento o paciente ainda será observado por mais 24 semanas para avaliar a qualidade de vida depois da cura.
O empresário Roger Adolfo Lara levou um susto ao saber que portava o vírus. “Tu não vai no médico esperando receber um resultado desses. Quando o médico chama e diz que está com hepatite C, e o que é, e qual o caminho pra trilhar, é um impacto muito grande”, contou.
Da mesma forma, o aposentado Edison Xarão viu a rotina alterada. “Era muita dor no corpo que sentia, alimentação já não fazia bem, então resolvi fazer uns exames e foi constado que eu tinha hepatite C”, lembrou.
A doença ataca o fígado. Com diagnóstico tardio pode evoluir para cirrose ou câncer e o destino do paciente será a fila do transplante. Outro drama é descobrir que o tratamento é caro e só os casos mais graves conseguem assistência de graça, do governo federal. Por isso, um novo tratamento para a hepatite C entrou em teste e pode ser a esperança para mais de 3 milhões de pessoas infectadas em todo o país. (RBS)

RJ: Tomógrafo móvel em Queimados
O serviço de Tomografia Computadorizada Móvel da Secretaria de Estado de Saúde chega a Queimados. Além dos moradores da região, também serão beneficiadas as populações dos seguintes municípios: Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Belford Roxo, Japeri, Seropédica e Mesquita.
O Tomógrafo Móvel ficará estacionado na Praça dos Eucaliptos até o dia 18 de outubro. O horário de atendimento será de segunda à sexta-feira, das 8h às 18h30, e aos sábados e feriados, das 8h às 15h.
Agendamento - Os exames nas unidades móveis da Secretaria de Estado de Saúde são agendados através das secretarias municipais, que recebem o pedido médico do paciente e encaminham a planilha com as demandas para o serviço da SES. Também cabe aos municípios informarem aos pacientes sobre a data, hora, local e condutas preparatórias ao procedimento.
O paciente que possui aparelho de celular recebe essas informações via torpedo telefônico até 48 horas antes do dia marcado. Após um período de até 15 dias úteis, os laudos são entregues a Secretaria de Saúde do município onde o paciente reside.
Rapidez - O serviço foi criado para atender aos moradores de cidades em que não há esse tipo de exame na rede pública ou onde o serviço existente não é capaz de suprir a demanda. Instalado numa carreta especial, fabricada e montada por uma empresa norte-americana, o equipamento é capaz de realizar um exame de corpo inteiro em 30 segundos, enquanto os aparelhos convencionais levam entre 20 e 40 minutos.
Mais de 145 mil exames - O serviço itinerante de unidades móveis de imagem da Secretaria de Estado de Saúde já realizou mais de 145 mil exames. O Tomógrafo Móvel foi criado em 2009, sendo o primeiro de diagnóstico por imagem do país a percorrer os municípios levando possibilidade de tratamento aos usuários do SUS. Em março de 2011, a SES passou a contar com a segunda unidade itinerante. Os dois equipamentos já realizaram 101.586 exames. A SES também disponibiliza o serviço de Ressonância Magnética Móvel, que já atendeu mais de 27.132 pacientes, e o serviço móvel de Mamografia/Ultrassonografia, com mais de 112.872 exames realizados.
Economia de mais de R$ 42 milhões - Inaugurado em 2009, o Serviço Móvel de Imagem da Secretaria de Estado de Saúde já rendeu economia de mais de R$ 42 milhões aos cofres dos municípios de todo o estado do Rio, que puderam investir esses recursos na ampliação da oferta de saúde para a população local. Com os dois Tomógrafos Móveis, a Ressonância Magnética Móvel e o Mamógrafo Móvel percorrendo todas as regiões do Rio de Janeiro nestes cinco anos, as prefeituras deixaram de ter que pagar pelos exames na rede conveniada para atender à demanda da população local. Exames de diagnóstico fazem parte das atribuições dos municípios dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) e são fundamentais para detectar doenças no estágio inicial e assim garantir sucesso no tratamento. (Cremerj)

RJ: Hospital Municipal Jorge Júlio Costa Santos Joca
CREMERJ se reúne com secretário de saúde de Belford Roxo
O CREMERJ se reuniu na última quarta-feira, 24, com o secretário municipal de Saúde de Belford Roxo, Marco Aurélio Pereira, convocado para tratar das denúncias feitas por médicos sobre a precariedade da situação de trabalho e de atendimento no Hospital Municipal Jorge Júlio Costa Santos Joca.
O encontro realizado na seccional do Conselho, em Nova Iguaçu, foi dirigido pelo vice-presidente Nelson Nahon, que esteve acompanhado do coordenador do CREMERJ no município, José Estevam da Silva Filho.
“Como já tínhamos conhecimento da precariedade do quadro, julgamos mais produtivo nos reunir com o secretário para tomar conhecimento dos planos e das providencias que estão sendo tomadas”, afirmou Estevam, que aproveitou a ocasião para tratar também de questões envolvendo a atenção primária do município, avaliada como fraca.
O secretário, que tomou posse em abril, reconheceu a precariedade do cenário encontrado e apresentou documentos oficiais que listam as providências que estão sendo implementadas não apenas em relação ao hospital denunciado, como para ampla melhoria do sistema básico de saúde do sexto mais populoso município do Estado do Rio de Janeiro.
A reforma e o reaparelhamento do hospital se encontram em andamento, com o cuidado de não prejudicar o atendimento à população. As melhorias já foram concluídas no centro cirúrgico e na recepção. No momento, estão sendo realizadas obras na enfermaria e em frente à unidade.
Além disso, a Secretaria estabeleceu como meta até 2015 a elevação, de 36% para 60%, da cobertura básica no município.
Marco Aurélio Pereira prometeu a construção de dez novas Unidades Básicas de Saúde (UBS), ampliação de outras três e reforma de cinco já existentes. Além disso, revelou que está nos seus planos a construção de cinco academias da saúde.
Com o objetivo de reduzir as filas, foi informado que a regulação interna está sendo descentralizada, com a implantação de vários polos de atendimento interligados. Outra novidade anunciada foi a pactuação selada com a Comissão Intergestora Regional, visando ao atendimento de pacientes oncológicos em Volta Redonda, que possui bons serviços na área e capacidade de absorção. Além disso, segundo ele, a frota de veículos da Secretaria está sendo renovada.
"Com relação à classificação de risco, nenhum paciente em Belford Roxo é redirecionado. Quem se dirigir a uma UPA tem que receber atendimento médico, nem que isso demore duas horas", garantiu.
A insegurança enfrentada pelas equipes da secretaria também foi tema do encontro. Marco Aurélio Pereira  atribui o problema ao reforço da segurança pública na capital e a consequente migração dos criminosos para a Baixada.  Já tivemos unidades fechadas por ordem de bandidos e vários casos de assaltos e violência contra integrantes de nossas equipes, disse, acrescentando que foi solicitado policiamento ostensivo à Secretaria Estadual de Segurança Pública.
O secretário comentou que a judicialização da saúde tem sido outra fonte de preocupação. "Em cinco meses, fui cinco vezes ao Ministério Público",  disse.
Ao final da reunião, Nelson Nahon afirmou que o CREMERJ acompanhará de perto a execução das promessas, além de informar os médicos sobre a disposição do secretário em resolver os problemas denunciados.
Marco Aurélio Pereira, disse, por sua vez, que classificava como "muito bom o convite do CREMERJ para a reunião, porque a iniciativa ajuda o município a tomar as providências necessárias". (Cremerj)

RJ: Diminui procura por vacina contra HPV
Com informações da Agência Brasil Enviar a um amigo Imprimir A procura pela segunda dose da vacina contra o papiloma vírus humano (HPV) em meninas de 11 a 13 anos diminuiu em relação à primeira fase da campanha, lançada em março deste ano.
De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, apenas 15% do público-alvo procurou pela segunda dose. No mesmo período de vacinação da primeira fase esse índice foi de 59,9%.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, este é um problema que está ocorrendo em âmbito nacional, e não somente no Rio de Janeiro.
Para a Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde do Rio, a diminuição na procura pode ter ocorrido a partir das notícias sobre reações adversas que a vacina causaria, com internações de várias meninas após a aplicação da vacina HPV.
Os sintomas das meninas internadas incluíram paralisia das pernas, falta de sensibilidade nos membros e dores de cabeça.
Já foram documentadas reações similares em outros países onde a vacina está sendo aplicada.
Antes do início da campanha, especialistas contestaram a estratégia agressiva do Ministério da Saúde, levando a vacinação até as escolas para cobertura de uma faixa etária muito jovem para uma doença que é sexualmente transmissível: (Diário da Saúde)

ES: Atendimento toxicológico de Vitória
Uso incorreto de produtos coloca a vida de crianças em risco.
Remédios e produtos químicos devem ser colocados fora de alcance.
Acidentes com remédios e produtos de limpeza estão entre as principais causas de intoxicação de crianças no Espírito Santo, segundo informou o Centro de Atendimento Toxilógico de Vitória (Toxcen).  De acordo com o diretor do órgão, Nixon Sesse, a equipe que compõe a central recebe uma média 50 ligações diariamente.
O diretor do Toxcen destaca ações que devem ser evitadas para prevenir acidentes. "Evite reutilizar embalagens, principalmente de produtos alimentícios, como por exemplo a embalagem do refrigerante. Quando a gente coloca um outro produto, que seja o cloro que seja a soda cáustica, as crianças não sabem que aquilo ali é um produto de limpeza. Para ela é um produto saboroso, que é o refrigerante do nosso dia a dia", explicou.
Além disso, o major Corpo de Bombeiros, Carlos Wagner Borges, explica que outras atitudes simples podem ajudar a tornar a rotina mais segura. "Deve-se ter todo um procedimento que evite danos a criança, principalmente com exposição a medicamentos, a material de limpeza e à própria limpeza do ambiente que a criança circula, para evitar a entrada de animais peçonhentos e para evitar a facilidade no manuseio de produtos químicos. Porque quando a criança tem acesso fácil a esse tipo de produto, ela tende a fazer a utilização e a ingestão, muitas vezes causando um danos irreparáveis", disse.
Além disso, os pais devem ter atenção e ligar para o Toxcen antes de tomar qualquer atitude. Para evitar que esse e outros tipos de acidentes ocorram dentro de casa, o Corpo de Bombeiros passou a disponibilizar vídeos na internet, onde dá dicas simples que garantem a segurança dentro do ambiente doméstico. Entre os temas abordados estão as queimaduras na cozinha, objetos cortantes e queimaduras com fogo. (Gazeta)

MG: PPP para ampliar rede de saúde de BH
A Prefeitura de Belo Horizonte planeja lançar em outubro o edital para uma PPP (parceria público-privada) no segmento de saúde.
O objetivo é a ampliação do número de unidades de atendimento básico e a substituição de postos que estão em situação inadequada.
O investimento será de aproximadamente R$ 200 milhões, segundo informou a prefeitura em nota.
O pacote incluirá a troca de 60 das 147 unidades de saúde que existem hoje na capital mineira. Além disso, mais 17 deverão ser implantadas em áreas que se expandiram.
A construção de um laboratório central de materiais e esterilização também fará parte do projeto, de acordo com dados da Secretaria da Saúde de Belo Horizonte.
As obras dos prédios e a compra de equipamentos, bem como os serviços de manutenção dos imóveis, deverão ser feitos pela empresa que vencer a licitação.
As atividades médicas e assistenciais permanecerão sob a responsabilidade da administração municipal.
Detalhes como o formato de remuneração do parceiro privado e o prazo do contrato não foram informados.
Antes da área de saúde, a Prefeitura de Belo Horizonte havia recorrido ao setor privado para expandir a sua rede de educação.
Após vencer a licitação, em 2012, a Inova BH, empresa da Odebrecht Properties, assumiu a construção e a gestão por 20 anos de cerca de 50 escolas, com um investimento de R$ 250 milhões. (Maria Cristina Frias - Folha de S.Paulo)

MG: Imunização contra catapora em Campo Belo
A Vigilância Epidemiológica de Campo Belo (MG) começou ontem a imunizar alunos das creches da cidade contra catapora. A medida foi tomada após duas crianças de uma mesma creche morrerem com suspeita de terem sofrido complicações da doença. A Superintendência Regional de Saúde confirmou que Campo Belo enfrenta um surto de catapora.
A prefeitura adquiriu no fim da semana cerca de duas mil doses para realizar o trabalho de imunização. A Secretaria de Saúde de Campo Belo informou que mais doses da vacina devem ser entregues hoje pelo laboratório..
A creche onde as duas crianças morreram foi reaberta nesta segunda-feira (29) depois de ter ficado cinco dias fechada.
Mortes
Quézia Silva de Oliveira, de 1 ano e 2 meses, e Carolaine Silva de Oliveira, de 3 anos, morreram entre terça (23) e quarta-feira (24). A Superintendência Regional de Saúde, que investiga a morte de duas crianças, suspeita que elas tenham sido vítimas de complicações de meningite e de catapora. As vítimas frequentavam a Creche Justino Obers, no Bairro São Benedito, onde outras crianças já tiveram a doença.
Quézia morreu de meningite, mas, segundo a Secretaria de Saúde, a doença surgiu após uma complicação do quadro de catapora. A criança chegou a ser levada à unidade de pronto-atendimento da cidade por duas vezes, mas não melhorou. Ela foi internada dois dias depois, mas não resistiu e morreu quando seria transferida para um hospital de Belo Horizonte.
Em 2012, também houve um surto de catapora em Campo Belo e uma criança morreu. (G1)

MT: Júlio Müller terá R$ 879,5 mil
O Ministério da Saúde liberou R$ 879,5 mil para o Hospital Universitário Julio Müller, localizado em Cuiabá (MT).
O recurso é destinado às ações que integram o Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários (REHUF), desenvolvido e financiado em parceria com o Ministério da Educação. Para todo país, o recurso total é de R$ 150,4 milhões. Os valores são definidos junto com as instituições e levam em conta os indicadores e metas de desempenho de cada local. Com esse incentivo, os hospitais universitários podem adquirir equipamentos como aparelhos para exames de imagem, realizar pequenas reformas ou comprar materiais de limpeza, entre outros itens.
Essa é a quarta vez só neste ano que essas instituições de todo país recebem esse tipo de reforço financeiro. (Diário de Cuiabá)

MT: Campanha Outubro Rosa vai começar
A frente de batalha contra o câncer de mama vai se empenhar este ano para massificar a divulgação do autoexame entre homens e mulheres
A frente de batalha contra o câncer de mama, o de maior incidência de mortalidade por câncer nas mulheres no mundo - segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca) - tem hora e data marcada pra começar na capital mato-grossense: 1º de outubro de 2014, no Santuário Nossa Senhora Auxiliadora, às 19h30.
Como parte da 5ª edição da Campanha Outubro Rosa, realizada pela MTmamma Amigos do Peito, a associação de apoio a pessoas em tratamento e pós-tratamento do câncer de mama, vai iluminar o Santuário com a cor rosa para alertar a sociedade sobre os riscos da doença e a importância da detecção precoce do nódulo, o que aumenta em mais de 85% a chances de cura do câncer.
Na Campanha Outubro Rosa 2014, a MTmamma promove durante todo o mês uma série de eventos na cidade com objetivo de chamar a atenção para um problema que, a cada ano,tem um número maior de casos.O lema da campanha deste ano é Pare! Examine! Observe!Se toque! “Nosso maior empenho, este ano, é massificar a divulgação do autoexame entre mulheres e homens. Um gesto simples que pode salvar a vida, principalmente, da mulher, pois, desta forma ela pode detectar o nódulo, buscar atendimento médico, exames específicos como a mamografia e dar início ao tratamento com mais possibilidade de cura”, ressalta a presidente em exercício da MTmamma, Raquel Cintra.
Para o diretor clínico da MTmamma,o mastologista Marcelo Mendes, as orientações de exame físico das mamas são necessárias em qualquer idade durante uma consulta ginecológica de rotina e a mamografia anual a partir dos 40 anos.
No Brasil, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de mama também é o que mais atinge as mulheres. Este anoa estimativa de 57.120 novos casos da neoplasia diagnosticados no país. Deste total, 610 serão contabilizados, em Mato Grosso e, a maioria deles, 470, em Cuiabá. O Inca aponta que a idade continua sendo um dos mais importantes fatores de risco com cerca de quatro em cada cinco casos registrados após os 50 anos de idade.
Segundo Mendes, é preciso desmistificar algumas questões sobre o câncer de mama. “Muitos acreditam ainda no lema ‘se procurar acha, então melhor deixar quieto’, o que retrata falta de informação, crença em tabus e preconceitos que não condizem com a realidade. Existem mitos com relação ao câncer de mama que devemos esclarecer: a doença não é hereditária, portanto todas as mulheres têm risco, não importa se houve algum caso em família. A amamentação não evita a doença, mesmo mulheres que tiveram vários filhos foram diagnosticadas e tratadas; hábitos saudáveis de vida são importantes, assim como os exames de rotina, um não exclui o outro”, assegura Mendes. “Cultivar hábitos saudáveis de alimentação, evitar o sedentarismo e alimentar a ‘alma’, cada qual com suas convicções, reforçando uma visão da vida menos materialista e mais ‘espiritualista’, também contribui para nossa saúde integral” destaca o mastologista. (Diário de Cuiabá)

MS: Disponibilizados 40 leitos de UTI
Leitos serão adaptados no Hospital Regional em Campo Grande.
Medida visa superar déficit de vagas.
Para tentar solucionar o déficit de vagas em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), serão disponibilizados 40 leitos no Hospital Regional Rosa Pedrossian, em Campo Grande. A medida foi tomada em reunião pelos secretários municipal e estadual de Saúde no dia de ontem.
Conforme divulgado pela assessoria de imprensa da prefeitura da capital sul-mato-grossense, a previsão é que esse leitos já estejam disponíveis a partir do dia 13 de outubro.
Com a adequação, o hospital deixará de atender a demanda espontânea de casos que não sejam considerados de urgência e emergência, por meio da classificação que os avaliam como pacientes fichas azuis e verdes. Esses pacientes deverão se dirigir aos Centros Regionais de Saúde (CRSs) do Coophavila II ou Aero Rancho, unidades que são próximas ao Hospital Regional.
Os leitos que passarão por adequação para atender urgência e emergência estão atualmente estruturados em: 24 leitos da ala verde; 12 da amarela e quatro da vermelha, somando os 40 que serão adequados para atender casos graves.
Outras nove vagas para UTI também estão previstas. Essa adequação está programada para os próximos meses, visto que a estrutura física e de profissionais que o espaço exige é mais amplo. (G1)

BA: Inaugurações no Roberto Santos
Prédio anexo e UPA do Hospital Roberto Santos são inaugurados
Cerimônia ocorreu na manhã desta segunda-feira (29), em Salvador.
Unidade 24h tem capacidade para atender 11 mil pacientes por mês.
Foram inaugurados na manhã desta segunda-feira (29), em Salvador, o prédio anexo e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS). A UPA 24h tem capacidade para atender 11 mil pacientes por mês e vai concentrar casos de urgência e emergência. Já no novo ambulatório de especialidades, que funcionará no prédio anexo, vão ser realizadas 30 mil consultas e quatro mil exames e pequenos procedimentos.
Além do novo ambulatório, o prédio anexo também contará com a parte administrativa, o setor de ensino e pesquisa, equipado com biblioteca, laboratório e auditório, além de dormitório para residentes.
De acordo com o governo, a transferência desses serviços para o prédio permitiu a liberação de uma área de 2.400m² para a expansão dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital.
As novas instalações receberam o investimento de R$ 22,2 milhões. A cerimônia de inauguração contou com a participação do governador Jaques Wagner, do secretário estadual da Saúde, Washington Couto, e de representantes do setor, além de médicos e funcionários do hospital. (G1)

AL: Indenização a paciente que teve cirurgia negada
 O plano de saúde Excelsior Med Ltda. - Saúde Excelsior deve pagar indenização por danos morais no valor de R$ 20 mil a um cliente que teve procedimento cirúrgico negado. A empresa terá ainda que pagar multa de R$ 28 mil pelo tempo que ficou sem cumprir a liminar que determinava a realização da cirurgia. A decisão é da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL).
 De acordo com os autos, o paciente realizou consulta oftalmológica na qual se constatou a necessidade de intervenção cirúrgica para correção de ptose palpebral (queda da pálpebra superior). O plano de saúde, no entanto, negou o procedimento, alegando que ele teria caráter meramente estético e não funcional.
Inconformado, o paciente ingressou na Justiça contra a Excelsior Med. Liminar foi concedida determinando a realização da cirurgia, no prazo de 48 horas, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00. O procedimento acabou sendo realizado 28 dias após a decisão judicial.
O Juízo da 1ª Vara Cível de Maceió, ao sentenciar o feito, condenou a empresa a pagar R$ 20 mil a título de reparação moral, além de multa de R$ 28 mil pelos dias em que a liminar ficou sem cumprimento. Objetivando reverter a decisão, a Excelsior Med ingressou com apelação no TJ/AL.
Ao analisar o caso, na última quarta-feira (24), a 1ª Câmara Cível negou provimento ao recurso, mantendo inalterada a decisão de 1º Grau. De acordo com o relator do processo, desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas, a resolução normativa nº 262/11 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) traz a ptose palpebral como um dos procedimentos de realização obrigatória por parte das empresas operadoras dos planos de saúde.
Ainda segundo o desembargador, é inadmissível que a apelante se negue a prestar o serviço cirúrgico, uma vez comprovada a necessidade do procedimento. “O autor vivenciou a angústia de ter agravada a sua condição física, sofrimento esse experimentado inclusive após a concessão da liminar do juízo a quo para a realização da referida cirurgia, já que a apelante procrastinou a realização do procedimento, mesmo sob decisão judicial. Resta inequívoca, portanto, a sua obrigação em indenizar pelos danos morais sofridos pelo paciente em virtude das atitudes irregulares da operadora de planos de saúde Excelsior Med Ltda”.(Primeira Edição)

PE: São José terá que indenizar paciente
O Hospital Memorial São José, no bairro da Boa Vista, área central do Recife, foi condenado a pagar mais de R$ 45 mil em indenizações a uma paciente que teve atendimento médico negado.
A unidade de saúde terá de pagar R$ 20 mil por danos morais e ressarcir a autora da queixa em R$ 25.423,50 relativos ao valor gasto por ela em procedimentos médicos. Os valores serão atualizados com juros e correção monetária. Ambas as partes ainda podem recorrer da decisão, que foi publicada no Diário de Justiça Eletrônico, na última quinta-feira (25).
A mulher, que possuía um contrato com o plano de saúde Unimed Guararapes, foi internada no hospital com complicações no sistema cardiovascular, e o médico que a atendeu recomendou a realização de angioplastia e cateterismo cardíaco com urgência. Entretanto, apesar de possuir a autorização do custeio dos procedimentos por parte do plano de saúde, o Hospital Memorial São José recusou-se a realizá-los alegando que a Unimed já possuía uma grande dívida com a unidade.
A urgência da situação fez com que a mulher custeasse o procedimento médico particular, enquanto o plano só ficou encarregado das despesas inerentes ao tratamento. A autora da ação quer, não só a condenação da instituição de saúde, como também da Unimed Guararapes, para pagamento de indenização por danos morais e materiais.
O Hospital Memorial São José, em contrapartida, diz não ser responsável pelo episódio e pede a extinção do processo sem resolução do mérito ou a improcedência dos pedidos autorais. A Unimed Guararapes não chegou a apresentar defesa no prazo legal. (Diário de Pernambuco)

CE: Câncer de mama - Incidência deve ter aumento
Em 2014, a expectativa é que 2.068 mulheres sejam diagnosticadas com câncer de mama. Um número que, segundo o presidente do Comitê Estadual do Controle do Câncer, Luiz Porto, cresce 5% em relação ao do ano passado e é responsável por colocar a doença no topo do ranking de incidência em mulheres. Mais de 50% dos casos são descobertos em estado avançado, o que diminui as possibilidades de cura e sobrevida.
O medo, tanto da mamografia quanto do tratamento e até mesmo da próprio câncer, é o grande vilão. "No Ceará, a mamografia foi ampliada. Conseguimos novos mamógrafos, o que por muito tempo foi um problema. Agora, o que falta é a mulher vir fazer o exame. Fazemos 300 mil mamografias anuais, um número baixo. Mas as mulheres têm medo de descobrir o câncer", relata Luiz Porto. Com esse cenário, a campanha mundial Outubro Rosa, que começa amanhã, tem o objetivo de alertar e incentivar as mulheres para o exame das mamas.
Conforme Lilian Beltrão, secretária-adjunta da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), o Ceará recebeu seis equipamentos de radioterapia que irão suprir o déficit para o tratamento. O próximo ponto para melhorar o tratamento é resolver as cirurgias oncológicas, que ainda são insuficientes. "Em relação aos mamógrafos, temos quase 60 no SUS. Eles estão ociosos porque as mulheres não vão fazer os exames. O que precisamos é estimular as unidades cadastradas a fazerem cirurgias oncológicas. Elas estão fazendo menos que o estabelecido", prometeu.
Quem já recebeu o diagnóstico e venceu o câncer de mama, como a dona de casa Maria Helena Dias, 64, sabe que informação é uma grande aliada. Aos 57 anos, ela descobriu o primeiro câncer - ainda em estágio inicial porque fazia regularmente os exames de prevenção. "Para mim, não houve dificuldade. Consegui ser bem atendida e fiz todo o tratamento pelo SUS. Mas sempre fiz exames periódicos, que me ajudaram a descobrir cedo", comenta.
Na última edição do Outubro Rosa, Erlene Barbosa, 44, descobriu o câncer de mama. "Vi as ações do Outubro Rosa e resolvi fazer o exame. Recebi o diagnóstico em outubro e em janeiro já tinha feito a mastectomia. Descobri o câncer um mês antes de saber que seria avó. Minha neta foi um estímulo a mais para lutar", emociona-se.
A partir de amanhã, várias ações acontecerão com o objetivo de colocar o câncer de mama em foco. O início da campanha Outubro Rosa será marcado pela Iluminação Rosa que será projetada no prédio do Hospital Haroldo Juaçaba (HHJ), mantido pelo Instituto do Câncer do Ceará (ICC). Blitze informativas acontecerão durante todo o mês no ICC, além de um workshop.
Mobilização
O evento de maior destaque, promovido pela Rede Mama, durante o mês é a VI Caminhada Rosa, que acontece no dia 19, às 7h, na Beira-Mar. A expectativa é reunir 5 mil pessoas.
No dia 28, haverá a tradicional bicicletada, que sairá do Fórum Clóvis Beviláqua, e reunirá cerca de 300 ciclistas. "O objetivo é incentivar a atividade física como fator preponderante para evitar o aparecimento do câncer", ressalta Nilda. O Piquenique Rosa, no dia 11, será no Passeio Público, às 8h, com a banda Damas Cortejam. Palestras acontecerão durante o mês.
No Brasil, a mamografia bienal para mulheres entre 50 a 69 anos e o exame clínico das mamas anualmente a partir dos 40 anos é a estratégia recomendada para a detecção precoce do câncer de mama em mulheres com risco padrão. Para as mulheres de grupos considerados de risco elevado (com história familiar de câncer de mama em parentes de primeiro grau), recomenda-se o exame clínico da mama e a mamografia, anualmente, a partir de 35 anos.
Programação
1/10
Iluminação Rosa projetada no prédio do Hospital Haroldo Juaçaba
11/10
Piquenique Rosa no Passeio Público
19/10
Caminhada Rosa na Beira-Mar
28/10
Biciletada Rosa
Mais informações
Rede Mama
(85) 3521.1537/ 9656.4117
www.redemamaceara.com.br  (Karine Zaranza – Diário do Nordeste)

MA: Inaugurado Centro de Especialidades Médicas
No local, também, será a nova sede do Laboratório Central de Saúde Publica do Maranhão (Lacen).
Ontem a governadora Roseana Sarney e o secretário de Estado de Saúde, em exercício, José Marcio Leite, inauguraram o Centro de Especialidades Médicas e Diagnóstico do Diamante, prédio do antigo PAM Diamante. No local, também, será a nova sede do Laboratório Central de Saúde Publica do Maranhão (Lacen). Com essa obra, já são 61 unidades do Programa Saúde é Vida entregues pelo governo do Estado, em São Luís e no interior do Maranhão, que se somam a dez Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), sendo cinco na capital e as demais no interior.
“O PAM Diamante, com sua nova estrutura, foi planejado para complementar a rede de hospitais da nossa cidade”, disse a governadora. Roseana Sarney aproveitou para anunciar que nesta terça-feira (30) inaugura a 11ª UPA, desta vez, beneficiando moradores do bairro Vila Luizão e adjacência. “De 2009 até este ano, apenas com os hospitais de 20 e 50 leitos, já temos 48 em pleno funcionamento. O Maranhão ganhou mais 1.130 leitos. Em São Luís, o número de médicos subiu de 730 para 948. No interior do Estado, este número subiu de 230 para 707 médicos”, enumerou a governadora ao falar do sucesso do Programa Saúde é Vida. Ela ressaltou, ainda, que outras três unidades do programa – nos municípios de Nova York, São João do Paraíso e Bequimão - estão em pleno funcionamento e prontas para serem inauguradas. (iMirante)


Artigos, Comentários, Entrevistas e Opiniões sobre o Segmento de Saúde
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VGBL Saúde depende da isenção fiscal
Em análise na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 7052/14, de autoria do deputado federal e presidente licenciado da Fenacor, Armando Vergílio (SDD-GO), tem como objetivo viabilizar, sob o aspecto fiscal, a estruturação do VGBL Saúde. Uma das frentes do projeto é estimular os empregadores a participarem do custeio total ou parcial de planos de seguros com cobertura por sobrevivência em favor de seus empregados.
Para tanto, o valor destinado pelo empregador para o custeio do seguro terá os mesmos estímulos assegurados às contribuições para os planos de benefícios de previdência privada. Significa que o valor investido no VGBL Saúde não será considerado remuneração para efeitos trabalhistas, previdenciários e de contribuição sindical, nem integrará a base de cálculo para as contribuições do FGTS.
Segundo Armando Vergílio, o objetivo é possibilitar às empresas oferecer mais uma opção de benefício aos seus empregados e colaboradores, até como meio de atrair ou reter mão de obra qualificada. Já para os empregados, o projeto estabelece normas que poderão incentivar a formação de poupança para suprir os gastos com saúde na fase da aposentadoria.
“Esse é um produto diferenciado, voltado para quem almeja acumular recursos e, dessa forma, poder fazer frente a despesas futuras, especialmente aquelas relacionadas ao pagamento de contraprestação de plano privado de assistência à saúde ou de seguro saúde”, explica Armando Vergílio.
A advogada Ivy Cassa, presidente do Grupo de Trabalho de Previdência Privada da Associação Internacional de Direito de Seguro (AIDA), analisou o projeto e chama a atenção para um ponto que pode suscitar uma interpretação divergente. “Uma possível interpretação do projeto é no sentido de que os recursos aportados pelo empregador deveriam ter destinação específica para saúde, ao passo que os aportados pelos empregados poderiam ser usados tanto para saúde quanto para outras finalidades”, destaca.
Para ela, esse ponto, talvez, ainda necessite de melhor esclarecimento. “Se for esse o entendimento, fica a dúvida, por exemplo, a respeito de como será feito esse controle por parte da Susep e, além disso, em caso de falecimento do participante, se essa destinação específica também ficaria "carimbada" na reserva para os seus herdeiros ou beneficiários”, observa.
Renúncia fiscal
Na longa trajetória do VGBL Saúde, desde a sua concepção até hoje, o principal obstáculo sempre foi a isenção fiscal. Mas, o deputado Armando Vergílio garante que este não será entrave à aprovação PL 7052/14, já que não será necessária a renúncia fiscal do governo. Segundo ele, “não há renúncia fiscal, pois, como não existem, atualmente, seguros de vida com cobertura por sobrevivência, cujo custeio seja feito, total ou parcialmente, por empresas, em favor de seus empregados e dirigentes, a arrecadação, qualquer que seja, é nula”.
Ele acrescenta, ainda, que o projeto de lei não traz nenhuma despesa orçamentária para o governo e tampouco estabelece qualquer ponto controverso relevante. Sua certeza se baseia em dois fortes argumentos. O primeiro é que o VGBL Saúde poderá desonerar o Estado na medida em que permitir maior disponibilidade de recursos para atendimento a terceiros mais necessitados, sem renda suficiente para enfrentar o pagamento das referidas contraprestações.
Outro argumento é o social, já que o projeto prevê instrumentos para amenizar os gastos dos indivíduos com a saúde, cuja maior parcela se concentra na faixa etária de 66 anos em diante, idade em que, em geralmente, essas despesas podem consumir até 80% da renda. “Ao chegar à terceira idade, essa massa de brasileiros fragilizados – tanto do ponto de vista financeiro quanto na sua saúde – é excluída de seu plano de saúde coletivo e obrigada a arcar com os altos custos de um plano individual, caso não queira se submeter a um sistema público insuficiente”, diz.
Para Armando Vergílio, é preciso que a sociedade disponha, desde agora, de instrumentos que possam amenizar os gastos dos indivíduos com a saúde. “Um desses instrumentos, sem dúvida, é o seguro de vida, cujo foco está direcionado para a proteção social”, afirma. “Portanto, esta é uma proposta com inúmeras vantagens, inclusive para os cofres públicos, desonerando, por decorrência, o governo federal e o SUS”, conclui (Márcia Alves - Segs)

Células-tronco: muita esperança, pouco progresso
Edgar Irastorza tinha apenas 31 anos quando seu coração parou de bater, em outubro de 2008. Administrador imobiliário em Miami e dançarino de break, ele teve um ataque cardíaco. Minutos depois, estava sem pulsação.
Ele sobreviveu ao ataque, mas a cicatriz no coração reduziu a capacidade de bombeamento do órgão. Ele não conseguia segurar os filhos no colo. Não conseguia mais dançar. E ia dormir se perguntando se iria acordar.
O desespero foi o que motivou Irastorza a se voluntariar para que células-tronco fossem injetadas no seu coração. "Eu acreditei nos meus médicos e na ciência por trás deles, e disse: 'Esta é a minha única chance'", afirmou.
Nos últimos cinco anos, ao estudar células-tronco em laboratórios, animais e pacientes, pesquisadores trouxeram para mais perto da realidade as promessas vagas e grandiosas sobre terapias com células-tronco.
Mas o progresso tem sido lento, embora os pesquisadores estejam aprendendo sobre qual o melhor meio de usar as células-tronco, que tipos usar e como transferi-las -descobertas que não são notavelmente transformadoras, mas progressivas e pragmáticas.
Cerca de 4.500 testes envolvendo células-tronco estão em andamento nos EUA, para tratar pacientes com doença cardíaca, cegueira, Parkinson, Aids, diabetes, cânceres e lesões na medula espinhal, entre outras condições.
Estudos sugerem que a terapia de células-tronco pode ser realizada, segundo a médica Ellen Feigal, do Instituto de Medicina Regenerativa da Califórnia, que concedeu mais de US$ 2 bilhões (R$ 4,8 bilhões) para pesquisas com células-tronco desde 2006.
Além de continuar as pesquisas sobre a segurança da prática, "o que queremos saber é: vai funcionar, e será melhor do que o que já existe por aí?", disse Feigal.
Células-tronco retiradas de um embrião podem se transformar em qualquer um dos 200 tipos de células do corpo. A ideia básica das terapias é simples: injete-as em um cérebro cujas células estejam morrendo e células substitutas poderão crescer.
O mesmo se daria com músculos, sangue e ossos. Teoricamente, células-tronco podem fazer reparos, conduzir a um novo crescimento e substituir partes.
Mas os comentários em público podem dar a entender que a pesquisa com células-tronco está mais avançada do que a realidade demonstra, disse o médico Charles Murry, codiretor do Instituto para Células-Tronco e Medicina Regenerativa na Universidade de Washington, em Seattle.
De fato, poucas terapias além dos transplantes de medula se mostraram eficazes, disse ele.
Mas as células-tronco estão oferecendo novas ferramentas aos pesquisadores. Usando células criadas a partir de pacientes com enfermidades específicas, é possível reproduzir e estudar doenças em laboratório.
Kevin Eggan, do Instituto de Célula-Tronco de Harvard, usa esses avanços para estudar a esclerose lateral amiotrófica (ELA), ou doença de Lou Gehrig.
Em 2008, ele extraiu células de pele de mulheres que estavam morrendo pelo mesmo tipo de ELA e as transformou em células-tronco, com base em pesquisas do japonês Shinya Yamanaka.
Quando depois ele as implantou em células nervosas, percebeu que elas não se comunicavam com as outras de modo apropriado, o que provavelmente causava a degeneração que caracteriza a esclerose lateral amiotrófica.
Ele reproduziu essas células nervosas e testou componentes de drogas para ver quais poderiam corrigir o problema. E descobriu uma candidata que será testada ainda este ano.
Ainda falta definir o modo mais viável de administrar as células-tronco. Os cientistas presumem, por exemplo, que o coração de um paciente irá se regenerar melhor por si só se nele forem injetadas suas próprias células-tronco.
Mas o estudo para o qual Irastorza se voluntariou na Universidade de Miami mostrou que os resultados eram semelhantes com células de outros pacientes, pois os organismos não as atacavam.
Se isso for endossado, significa que pacientes futuros não vão precisar de imunossupressores e que células-tronco poderão ser produzidas em grande quantidade -e a um custo menor.
O tratamento de Irastorza começou com a retirada de um pouco de sua medula óssea. Pesquisadores colheram células que supostamente seriam células-tronco da medula e as enxertaram no coração de Irastorza.
Cerca de um terço do ventrículo esquerdo tinha sido destruído pelo ataque cardíaco. É impossível saber se as descendentes das células da medula se tornaram células do músculo cardíaco ou se a sua reconstituição foi desencadeada por outro motivo, mas hoje os médicos dizem que seu coração já está um terço normalizado.
Para Irastorza, foi o suficiente para que ele voltasse a dançar. "Minha qualidade de vida mudou da água para o vinho."
Por que não há muitas histórias de sucesso? "O progresso vem aos trancos e barrancos", disse o médico David Scadden, do Instituto de Célula-Tronco de Harvard, comparando a interrupção dos avanços à "guerra contra o câncer", declarada em 1971.
"Ninguém diria que o objetivo foi amplamente alcançado, mas muitos estão vivos hoje por causa dela e houve triunfos muito reais. Daqui a 20 anos, acho que a medicina e a saúde humana terão sido transformadas por isso."  (KAREN WEINTRAUB - The New York Times/Folha de S.Paulo)



Notícias de Interesse do Mercado de Saúde
MedLar
A doação de órgãos avança
Nos últimos seis anos, houve no Brasil um aumento de 89,7% nos doadores efetivos de órgãos, informa o Ministério da Saúde. O número de pessoas que realmente doaram órgãos passou de 1.350 em 2008 para 2.562 em 2014. Tal crescimento é resultado de uma longa e bem-sucedida campanha de incentivo à doação, bem como de uma melhora no sistema de saúde para agilizar o diagnóstico de morte encefálica e conseguir manter os órgãos viáveis para o transplante. Ainda há muito o que avançar, mas a situação atual demonstra que o esforço por comunicar melhor à sociedade a importância de doar órgãos e por tornar o atendimento médico mais eficiente está no caminho certo. E, coisa rara no Brasil, mostra que esse esforço superou mandatos eleitorais, mantendo-se imune às vicissitudes partidárias.
Já houve diversas tentativas de estimular as doações. Num passado recente, estabeleceu-se, por exemplo, a "doação presumida". Nas carteiras de identidade e de motorista constaria a opção de doar (ou não) os órgãos após a morte e, na sua ausência, se presumia que se tratava de um doador. Esse sistema acabou no ano 2000.
O atual baseia-se na decisão da família. É ela quem dá o consentimento para a retirada dos órgãos do paciente que, com a morte encefálica diagnosticada, apresenta uma situação de viabilidade para o transplante de órgãos. É por essa razão que a atual campanha do Ministério da Saúde tem como objetivo incentivar que as pessoas queiram ser doadoras e que manifestem à família a sua disposição. A mensagem é "Seja doador de órgãos e avise sua família. Sua família é a sua voz". O Ministério lançou também um aplicativo com interface para a rede social Facebook, que notifica familiares quando uma pessoa se declara doadora de órgãos. Atualmente, o porcentual de autorização de familiares é de 56% - acima de outros países da América Latina: Argentina (52,8%), Uruguai (52,6%) e Chile (51,1%) - e o Ministério quer melhorá-lo.
Com o aumento das doações de órgãos, a lista de pessoas que esperam por um transplante - que em 2008 era de 64.774 - agora é de 37.336 pessoas. Disparada em primeiro lugar está a lista de espera de pacientes com doença renal crônica (24.687 pessoas). Em seguida vêm as pessoas que necessitam de transplante de fígado (2.063) e de rim e pâncreas (648 pacientes).
O desafio não está apenas em obter o consentimento das famílias. A saúde pública precisa estar apta para captar os órgãos. Em boa parte dos casos de doação de órgãos, o possível doador sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) ou um traumatismo cranioencefálico, com evolução para a morte encefálica. Nos dois casos, o seu atendimento passa pelos serviços de emergência. E, como esses serviços ainda enfrentam sérios problemas no atendimento, não poucas vezes a deficiência no atendimento emergencial limita o número de transplantes. Dessa forma, o gargalo está no processo de diagnóstico de morte encefálica e na manutenção da viabilidade dos órgãos dos potenciais doadores. Mas isso tem um efeito positivo: um sério esforço por aumentar o número de doações é também um sério esforço por melhorar o sistema de saúde como um todo.
Num país com as dimensões do Brasil, e com suas acentuadas diferenças regionais, outro desafio sempre presente é melhorar a distribuição dos órgãos doados, facilitando o acesso ao transplante em todas as regiões. São ainda muito díspares os índices entre as unidades da Federação.
Em 2010, o objetivo era alcançar 10 doadores por milhão de população (pmp) e se chegou bem próximo: 9,9 pmp. Em 2014, a meta são 14 doadores pmp, índice similar ao de países que são referência no transplante de órgãos. Diante dos bons resultados, a meta para 2019 é ainda mais ambiciosa: ter 19 doadores por milhão.
Reconhecer esses avanços é uma questão de justiça, especialmente com o Sistema Único de Saúde (SUS), já que 95% das cirurgias de transplantes são feitas no SUS. O serviço público no Brasil também sabe ser eficiente, e muitas vezes - como se vê aqui - o é.  (O Estado de  S.paulo)

Vida saudável afasta risco de doenças cardiovasculares
No Dia Mundial do Coração, comemorado ontem (29), a Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro (Socerj) lembra que as doenças cardiovasculares são as que mais matam no mundo moderno.
O diretor da Socerj, Serafim Borges, informou à Agência Brasil que entre 300 mil e 400 mil mortes ocorrem por ano no Brasil devido a doenças cardiovasculares. Elas incluem a doença isquêmica do coração, que é o infarto agudo do miocárdio, e as doenças cerebrovasculares, os chamados acidentes vasculares cerebrais (AVC).
Para reduzir esse risco, Borges disse que o mais importante é que as pessoas tenham vida saudável, com atividades física e alimentação adequada. “E aqueles que já tenham doenças em desenvolvimento, como hipertensão e diabetes, deverão controlá-las melhor”. Acrescentou que outros fatores de risco controláveis são o fumo e o excesso de bebida alcoólica.
Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão, um em cada três brasileiros em idade adulta sofre com a pressão arterial elevada. No Brasil, a mortalidade relacionada à doença arterial coronariana oscila entre 11,3 e 2,5 óbitos por 100 mil habitantes.
O cardiologista Serafim Borges informou que a atividade física reduz em até 45% a mortalidade cardiovascular. “Ela dá, realmente, uma proteção grande”. Por isso, reiterou que é importante que as pessoas saiam do sedentarismo e tenham, dentro do possível, uma alimentação adequada, com corte de gorduras animais saturadas, evitando o que possa trazer problemas ao sistema cardiovascular.
Acrescentou que um ritmo de vida saudável pressupõe também descanso adequado, “principalmente a hora do sono, que é uma hora sagrada”. Mesmo com a vida moderna agitada, é preciso tentar arrumar um espaço para fazer essas coisas, completou. “Não pode haver desculpas do tipo estou trabalhando muito, não tenho tempo. Você tem que arrumar um tempo para o seu coração”.
Ele reconheceu que as doenças genéticas ligadas ao coração são mais complicadas e difíceis de prevenir e requerem acompanhamento especializado. Acrescentou que a atividade física dessas pessoas deve ser sempre supervisionada.
A Socerj está participando da campanha do Dia Mundial do Coração, em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia. (Agência Brasil/ Visão Nacional)

Campanha contra o câncer de mama
O Congresso Nacional participa novamente do Outubro Rosa, movimento mundial de conscientização sobre a importância da detecção precoce do câncer de mama. O slogan da campanha - “Acenda sua consciência” - é uma referência à iluminação rosa que o Congresso receberá nesta quarta-feira (1º).
O ato é uma iniciativa da Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, em parceria com a Procuradoria da Mulher do Senado Federal.
Realizado em vários países, o movimento remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama. O evento iniciou-se na década de 1990, nos Estados Unidos, e chegou ao Brasil em 2008, por iniciativa da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama).
O movimento prevê ações durante todo o mês em várias cidades do País. Em Brasília, outros monumentos serão iluminados por iniciativa do Governo do Distrito Federal e do governo federal, que, assim como a Câmara e o Senado, preveem uma programação especial durante o mês.
Confira a programação de eventos no Congresso:
Dia 1º de outubro: Iluminação do Congresso Nacional.
Dia 16 de outubro: Quintas femininas – debate sobre “Câncer de mama: informação transparente, decisão consciente”, no plenário 2, da ala Nilo Coelho, no Senado a partir das 10 horas.
Saiba mais sobre a campanha e as atividades no site: http://www.outubrorosa.org.br/  (Diário)

Diretrizes para diagnóstico do câncer de cólon e reto
Câncer é tratável e, na maioria dos casos, curável, ao ser detectado precocemente. Orientações incluem critérios de tratamento
Considerando a necessidade de se atualizarem os parâmetros sobre o câncer de cólon e reto no Brasil, o Ministério da Saúde aprovou as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas - Carcinoma Colorretal, para pacientes com a doença.
O câncer colorretal abrange tumores que acometem um segmento do intestino grosso (o cólon) e o reto. É tratável e, na maioria dos casos, curável, ao ser detectado precocemente, quando ainda não se espalhou para outros órgãos. Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso. Uma maneira de prevenir o aparecimento dos tumores seria a detecção e a remoção dos pólipos antes de eles se tornarem malignos.
A aprovação das diretrizes diagnósticas e terapêuticas foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (29) e o documento está disponível no site da pasta.
As diretrizes contêm os critérios de diagnóstico, tratamento e mecanismos de regulação, controle e avaliação. Elas são de caráter nacional e devem ser utilizadas pelas Secretarias de Saúde dos estados e das cidades na regulação do acesso assistencial, autorização, registro e ressarcimento dos procedimentos correspondentes. Dia a Dia)



Gestão, Produtos e Serviços
Amil: biometria facial para pacientes
Mais de um milhão de beneficiários da Amil já tiveram seus rostos registrados em um sistema de reconhecimento facial. A marca foi alcançada em um ano de uso da tecnologia, que, além de confirmar a identidade do paciente, permite a conexão direta de seu cadastro com seu prontuário médico.
A empresa afirmou que o software foi desenvolvido internamente. O projeto contou com investimento de R$ 1,5 bilhão.
A biometria facial está instalada em cerca de 280 unidades credenciadas, entre consultórios médicos e unidades médicas avançadas, permitindo uma integração desses locais com o prontuário médico do paciente.
Até o momento, a tecnologia detectou que em menos de 0,5% dos casos o registro não estava compatível com o beneficiário cadastrado no novo sistema de identificação facial.
"A biometria facial garante fidelidade em relação ao prontuário médico. Ou seja, a certeza de que os procedimentos corretos serão indicados para a pessoa certa, de acordo com seu histórico clínico”, explica Telmo Pereira, diretor de tecnologia da Amil.
A Amil oferece planos de assistência médico-hospitalar e odontológica. Hoje, é a maior empresa de saúde suplementar do Brasil de acordo com a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), com mais de 6,9 milhões de beneficiários.
A companhia possui uma rede credenciada que conta com mais de 2,1 mil hospitais, 27 mil consultórios e clínicas médicas e 7,7 mil laboratórios e centros de diagnóstico por imagem. (Júlia Merker - Baguete)



Desenvolvimento e Treinamento
Unidas: Gestão em OPME
03 de outubro de 2014
SEDE UNIDAS NACIONAL
Alameda Santos, 1.000 - 8° andar - Cerqueira César - São Paulo
Curso de grande procura entre profissionais de auditoria e setores operacionais de cadastramento e compra, de operadoras e hospitais, por se tratar de produtos que causam um dos maiores impactos econômicos nas contas hospitalares.
OBJETIVOS
Apresentar o funcionamento de um setor de OPME, equipe envolvida, cadastramento de fornecedores, modelos de negociação, padronização dos materiais e também os principais produtos utilizados em procedimentos de alto custo de diversas especialidades médicas.
PÚBLICO-ALVO
Médicos, enfermeiros e farmacêuticos auditores, administradores, profissionais compradores, membros de equipes de cadastramento, faturamento, atendimento e auditoria em saúde de hospitais, clínicas, operadoras e demais profissionais envolvidos com OPME.
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas presenciais com apresentação oral, apresentação de vídeos e workshop prático de materiais.
 RESULTADOS ESPERADOS
O curso visa incentivar a busca de conhecimento nesta área, com o intuito de facilitar as atividades profissionais diárias, resultando desta forma, maior agilidade nos processos, melhor gerenciamento dos custos, menor índice de glosas e contestações entre as partes envolvidas.
Informações
Tel: (11) 3289-0855  (Unidas/AssPreviSite)

Curso de Gestão Estratégica na Autogestão
22 de outubro de 2014
SEDE UNIDAS NACIONAL
Alameda Santos, 1.000 - 8° andar - Cerqueira César - São Paulo
OBJETIVO DO TREINAMENTO:
Sensibilizar os trabalhadores das autogestões para as novas exigências e inovações inerentes ao setor privado de saúde e sua interface com a gestão e conquista de resultados.
PÚBLICO ALVO:
Gestores das empresas de autogestão.
Informações
Tel: (11) 3289-0855  (Unidas/AssPreviSite)



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