A regulamentação da 13.002/2014
está em andamento. A ANS realizou na última
quinta-feira, no Rio de Janeiro, o primeiro encontro do Grupo de Trabalho
para a regulamentação da Lei 13.003/2014, que estabelece
a contratualização entre operadoras de planos de saúde
e os prestadores de saúde. Foram apresentadas as contribuições
e sugestões enviadas por representantes de instituições
ligadas ao setor de saúde suplementar, como associações
de operadoras e prestadores de serviços de saúde. Os
temas definidos com os participantes para a construção dos
artigos da lei foram:
- a necessidade de adaptação à nova lei dos
contratos vigentes;
- os critérios de equivalência para substituição
de prestadores;
- a elaboração das formas e dos conteúdos dos
contratos estabelecidos entre as partes;
- a definição do ano/calendário, o modo que
se dará a utilização do índice de reajuste
definido pela ANS;
- a definição desse índice pela agência
reguladora; e
- as formas de comunicação com os beneficiários
no que se refere a exclusão e inclusão de prestadores pelos
planos.
AssPreviSite
FenaSaúde
cria Guia do Consumidor
A
Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde)
apresenta o Guia do Consumidor, que esclarece as principais questões
referentes aos planos de saúde. Desenvolvido pela própria
entidade, a iniciativa faz parte de uma série de ações
da Federação para melhorar o entendimento do setor, complexo
em termos de regras e normativos.
O
conteúdo traz as regras válidas na prestação
do serviço de saúde suplementar do país, de acordo
com a legislação em vigor e com as normas editadas pela Agência
Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Temas como vigência de
carências, redes de atendimento, procedimentos cobertos, reajustes
de mensalidade, reembolso, portabilidade e tipos de planos quanto à
cobertura assistencial também foram abordados.
“Percebemos
a necessidade de criar um guia que seja útil e claro para o cidadão,
evitando jargões do setor e tirando dúvidas comuns que envolvem
os contratos,” explica José Cechin, diretor-executivo da FenaSaúde.
Segundo ele, a entidade espera que o documento seja uma importante ferramenta
para disseminar informações sobre o funcionamento do sistema
privado de saúde, com agilidade e transparência.
A
versão digital do guia pode ser obtida gratuitamente via download,
no hotsite Plano de Saúde – O que Saber (http://www.planodesaudeoquesaber.com.br/public/data/guia/guia-fenasaude.pdf).
(Revista Apólice/CQCS)
Custos
judiciais geram altas em planos de saúde
Nos
últimos tempos os planos de saúde vêm sofrendo com
o aumento de sinistros, de custos e, sobretudo, em razão de um alto
volume de condenações judiciais. Segundo o advogado Mauro
Scheer Luís, do escritório Scheer & Advogados Associados,
os principais motivos causadores desses processos são: aumentos
tidos como abusivos, cancelamentos de contratos, não cobertura de
procedimentos, não atendimento nos prazos estipulados pela Agência
Nacional de Saúde Suplementar (ANS), entre outros.
“Sabemos
que as operadoras de saúde ainda precisam melhorar muito a prestação
do serviço, mas também é necessário discutir
o fato de que a pressão ocasionada pelos custos judiciais está
fazendo com que os novos planos de saúde tenham preços cada
vez mais altos”, diz o advogado. Segundo Scheer, isso ocorre porque as
operadoras precisam repor de alguma forma as perdas que estão sendo
ocasionadas por decisões judiciais.
O
especialista cita como exemplo o serviço de “home care”. Este serviço
não consta do rol obrigatório da ANS, porém as operadoras
vêm perdendo na Justiça praticamente todos os pedidos nesse
sentido. O mesmo está ocorrendo com procedimentos e métodos
novos, ainda não aprovados pela ANS.
Outro
exemplo frequente é a questão de urgência/emergência,
para a qual não é fixada carência quando o consumidor
adquire um plano de saúde. “Ocorre que muitos juízes vêm
entendendo que qualquer problema de saúde pode ser caracterizado
como emergência e urgência. É o caso de um paciente
que tem um câncer e precisa de tratamento imediato. A doença,
em tese, entra como doença pré-existente. Mas, pelo fato
do tratamento ter que ser imediato, muitos juízes consideram esses
casos como urgência/emergência, embora exista no contrato uma
carência legal a ser cumprida”, explica o especialista em direito
empresarial.
Justamente
por se tratar da saúde da população o tema é
muito delicado e complexo. Porém, em alguns casos, um paciente que
paga apenas uma mensalidade de R$ 100,00 pode vir a necessitar de um tratamento
de urgência/emergência que acarreta num desembolso de R$ 1
milhão por parte da operadora de saúde, dependendo do tratamento
realizado. Um caso como este é, sem dúvida, um gerador do
encarecimento dos novos planos de saúde.
“Por
todas essas razões é fundamental que as operadoras ofereçam
contratos cada vez mais claros e minuciosos e, ainda, devem estudar com
frequência as principais causas de desembolso por ordem judicial,
justamente para fazer frente a esses custos por meio da prevenção”,
conclui o advogado, que ainda esclarece que tem conseguido reduzir muito
os custos judiciais a partir de prevenção. (Sandra
Polo - Segs)
Descredenciamento
com prazo de adaptação
Plano
de saúde não pode descredenciar clínica sem prazo
de adaptação
No
caso de descredenciamento de clínica que tenha relevante função
para a sociedade, deve ser determinado um prazo razoável para a
sua adaptação e a de seus pacientes à nova realidade.
Assim determina a Ementa 7 do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro
(TJ-RJ). A orientação foi elaborada após a 13ª
Câmara Cível da corte julgar o caso de uma clínica
especializada em oncologia credenciada à Unimed do Rio de Janeiro.
A
clínica atende pacientes do Rio de Janeiro. Mas a Unimed está
em processo de verticalização de suas atividades, ou seja,
o hospital está rescindindo contrato com terceiros para oferecer
o serviço dentro da sua própria estrutura.
Ao
ser informada sobre o seu descredenciamento, a clínica alegou que
o abrupto descredenciamento prejudica o tratamento dos pacientes e entrou
na Justiça para restabelecer o vínculo. A discussão
chegou ao TJ-RJ.
Representado
pelo advogado José Del Chiaro, a clínica alegou que, pelo
seu porte e movimento diário, pode ser comparada a um hospital.
Além disso, alegou prestar serviço de importância para
a sociedade, já que presta tratamento contra o câncer e que
os consumidores deveriam ser notificados sobre o descredenciamento, seguindo
regra da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
O
advogado ainda afirmou que o rompimento do contrato vai gerar a redução
de aproximadamente 80% da receita da clínica, o que resultará
na demissão de funcionários e prejudicar os clientes. ?A
clínica presta serviço dentro de uma perspectiva médica
e sanitária que tem valor social inestimável, situação
que deve influenciar a interpretação dos deveres contratuais?,
diz.
Em
resposta, a Unimed-Rio explicou que a clínica é credenciada
a outros 73 planos de saúde e que, por isso, não sofrerá
perda substancial de receita. Disse também que o contrato foi firmado
por tempo indeterminado, o que autoriza a rescisão a qualquer momento,
mediante denúncia prévia. E que a ANS deliberou que não
há obrigação de informar previamente aos consumidores
sobre o descredenciamento, tampouco de indicar uma clínica equivalente.
A
cooperativa ainda alegou que, se for obrigada a encaminhar novos pacientes
para a clínica, seu Centro de Excelência Oncológica
não terá o volume mínimo necessário para suportar
os custos.
Mas
o relator da decisão no TJ-RJ, desembargador Gabriel de Oliveira
Zefiro, entendeu que o descredenciamento em relação a um
plano da abrangência da Unimed é sempre capaz de causar ?desalinho
na atividade empresarial desenvolvida pela clínica, mesmo estando
credenciada junto a outros planos?.
Ele
estipulou prazo de um ano para que haja a ruptura total do contrato. Nesse
período, o contrato continuará produzindo seus efeitos, a
fim de que não só a Unimed, mas também todos os pacientes
por ela atendidos, ?possam se adequar à nova realidade?. Em caso
de descumprimento, a multa diária é de R$ 20 mil. (Jornal
Monitor MErcantil)
ANS:
Workshops para promoção da saúde e prevenção
A
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) promove até
o fevereiro de 2015 workshops regionais de Promoção da Saúde
e Prevenção de Riscos e Doenças na Saúde Suplementar
(Promoprev) para estimular avanços no modelo assistencial das operadoras
de planos privados de assistência à saúde. O primeiro
encontro com representantes das operadoras ocorreu em Recife, em 29 de
julho. Campinas sediou o segundo, em 02 de setembro.
“O
objetivo da ANS é oferecer suporte teórico e operacional
às operadoras para um melhor planejamento e gerenciamento nos programas
de promoção da saúde e de redução de
riscos e doenças”, explica a Gerente de Monitoramento Assistencial
da ANS, Kátia Audi. “Nossa ideia é otimizar a gestão
em saúde a partir da perspectiva do envelhecimento saudável
e da melhoria da qualidade de vida dos beneficiários”.
Os
próximos encontros serão em Brasília e em Belo Horizonte
(em outubro), Manaus, Fortaleza e Rio de Janeiro (com datas a confirmar
ainda neste semestre). (ANS)
17º.
Congresso Unidas
30
de novembro a 02 de dezembro de 2014-08-06
Windsor
Barra Hotel – Rio de Janeiro - RJ
Inovação
da Gestão em Saúde e Tendências para o Futuro
Inscrições
através do link
http://unidas.org.br/17congresso/inscricao.php
(AssPreviSite)
Asap:
Outubro - Novo evento em S.Paulo
Workshop
para aprofundar o Caderno Gestão de Doenças Crônicas
21/10/2014
às 08:30
Tivoli
Mofarrej São Paulo
Alameda
Santos, 1437 - Cerqueira César, São Paulo
Lançado
durante congresso internacional da ASAP, em abril de 2014, o caderno Gestão
de Doenças Crônicas aborda o tema em todos os seus vieses,
inclusive apresentando os benefícios que a iniciativa pode trazer
para os cidadãos e para as empresas, levando à melhoria da
condição de saúde e, consequentemente, ao aumento
da produtividade.
Como
fazer, por que investir em programas que cuidem e monitorem as pessoas
identificadas dentro de uma população, como cuidar, como
medir os resultados e, finalmente, conhecer os benefícios que a
iniciativa pode trazer para os cidadãos e para as empresas?
Doenças
crônicas levam à deterioração da saúde,
são dolorosas às vezes, dispendiosas sempre, e não
têm cura. Grande parte da população mundial sofre com
estes males, que são fruto da desinformação ou de
escolhas equivocadas, custosas para a sociedade em geral. No Brasil, os
custos com estas doenças já correspondem a 70% dos gastos
totais com saúde, segundo o Ministério da Saúde.
(Asap/AssPreviSite)
Metrus:
Novidade no cuidado com a saúde
Inovação
e tecnologia para você cuidar de sua saúde
A
partir de 20 de outubro o Metrus vai oferecer mais uma novidade no cuidado
com a saúde de seus beneficiários.
O
programa + Saúde, que já promove ações com
foco em prevenção de doenças e promoção
de qualidade de vida, apresenta o Plantão + Saúde, um canal
direto para você tirar suas dúvidas com médicos, enfermeiros
e uma equipe multidisciplinar qualificada. E mais, você também
vai conhecer o Portal + Saúde, site feito para você, com ferramentas
específicas para a gestão da sua saúde.
Saiba
como os novos programas vão funcionar:
PLANTÃO
+ SAÚDE
De
onde você estiver, se precisar de informações ou orientações
sobre saúde, basta ligar para o número que você já
conhece: 0800 16 05 98.
Por
meio dele, uma equipe de profissionais formada por médicos, enfermeiros,
farmacêuticos, psicólogos e nutricionistas estará preparada
para lhe atender.
O
novo canal de comunicação vai funcionar como um tira-dúvidas,
um serviço de aconselhamento telefônico em saúde que
vai lhe ajudar com questões sobre alimentação, explicar
termos médicos, auxiliar nas dúvidas sobre pedidos e preparos
para exames, prestar assistência psicológica, além
de ajudar com as dúvidas sobre medicamentos, como informações
de bula, efeitos colaterais etc.
O
atendimento é realizado por uma central específica, na qual
você fala diretamente com o especialista de que precisa.
Desenvolvido
inicialmente para os participantes do programa Viver Bem – monitoramento
de doentes crônicos – o Plantão + Saúde, a partir de
agora, está disponível para todos os beneficiários.
Ligue,
forneça os dados que forem solicitados e tire suas dúvidas!*
O
serviço estará à disposição nos seguintes
horários:
•Orientação
médica: Atendimento 24h – incluindo fins de semana e feriados.
•Orientação
com outros profissionais: Atendimento de 2ª a 6ª feira, das 8h
às 18h (exceto em feriados).
Você
poderá utilizar a caixa postal eletrônica se ligar fora do
horário de atendimento. Deixe sua mensagem, com nome e telefone,
e a equipe entrará em contato com você.
*
Lembre-se, o contato telefônico com a equipe do Plantão +
Saúde não substitui suas consultas médicas e não
é o canal ideal para atendimento de urgência e emergência.
Para dúvidas sobre a rede credenciada e processos administrativos
do Metrus, continue contando com a Central de Relacionamento, no 0800 16
05 98.
PORTAL
+ SAÚDE
Sabe
quando você faz um exame e depois não se lembra mais onde
guardou? Pois é, você não vai mais precisar procurar
nem refazer! No novo Portal + Saúde você vai poder salvar
em arquivos virtuais todos os exames que fizer, mantendo uma espécie
de “biblioteca pessoal de exames” e, inclusive, compartilhar os arquivos
com o seu médico.
Essa
é uma das facilidades do site desenvolvido para a gestão
da sua saúde e a de sua família.
Com
seu login pessoal, você terá acesso a uma página com
ferramentas para monitorar a evolução do seu quadro clínico.
O
Portal foi elaborado por médicos e profissionais especializados,
com detalhes que permitem saber como está sua saúde agora
e como ela estará nos próximos anos, de acordo com seus hábitos
e estilo de vida, a partir dos dados que você cadastrar.
Você
vai poder acompanhar seu peso, altura, índice de massa corpórea,
pressão arterial e comparar, pelos índices e gráficos,
seu histórico pessoal de saúde. Essas informações
atualizadas também irão ajudá-lo a ter um atendimento
mais personalizado quando entrar em contato com o Plantão + Saúde.
Além
disso, você ainda pode utilizar a agenda para cadastrar compromissos,
como consultas e exames marcados.
Você
vai encontrar o link para o Portal + Saúde a partir de outubro no
site do Metrus. Ele estará disponível para todos os beneficiários
do Metrus Saúde. Uma maneira simples de organizar suas informações
de saúde e melhorar sua qualidade de vida. (Metrus/AssPreviSite)
Economus
Família: 2ª Via de Boleto é disponibilizada
Para
facilitar o acesso aos beneficiários do plano Economus Família
foi elaborada ferramenta de consulta do Nosso Número para a geração
da 2ª via de boleto no site do Banco do Brasil.
Para
acessar basta clicar no link abaixo e inserir o número do seu CPF
e seguir as instruções.
Consulte
o Nosso Número para gerar 2ª via de boleto através do
link
http://www.economus.com.br/economus_familia/cnn/
Para
mais informações sobre o Plano Economus Família clique
no link
http://www.economus.com.br/economus_familia/
(Economus/AssPreviSite)
Geap:
Aniversário de 69 anos
A
passagem do aniversário da Geap, que ontemcompletou 69 anos, foi
comemorada por gestores e funcionários das gerências regionais
da operadora, bem como conselhos de Administração (Conad)
e Fiscal (Confis) e Diretoria Executiva. Na Direx, em Brasília,
o diretor Executivo interino, Francisco Monteiro Neto, abriu a solenidade
parabenizando os trabalhadores pelos avanços obtidos pela empresa:
“buscamos incansavelmente a superação de desafios e estamos
aprimorando a qualidade dos serviços prestados. Cumprimentamos a
cada um de vocês que contribuem diariamente para que esta meta seja
alcançada”.
O
diretor de Administração e Finanças, Antonio Gomes
de Farias Neto, relembrou a história de criação de
Geap, que desde 1945 dedica-se à saúde dos servidores públicos
federais: “Já enfrentamos e superamos dificuldades, sem nunca envergar.
Hoje, com uma gestão conduzida por conselheiros comprometidos e
quatro diretores experientes nas gerências regionais e pautados pelo
Planejamento Estratégico, conseguimos fortalecer a Geap e ampliar
nossa carteira de assistidos, acolhendo todos os beneficiários”.
Membro
do Conselho de Administração da operadora, Roberto Machado,
participou das comemorações e relembrou a missão de
cunho social da empresa. “A ideia motriz da Geap sempre foi a assistência
patronal, ou seja, o cuidado e o amparo da instituição para
com seus funcionários. Nada mais sublime do que atender os servidores
públicos federais, que possuem uma missão igualmente nobre
de servir à população”, destacou. (Geap)
Unimed
Nordeste RS: Controlando a glicose
A
Medicina Preventiva da Unimed Nordeste-RS vai promover em Carlos Barbosa,
no dia 7 de outubro, uma oficina de nutrição para diabéticos.
Das 14h às 15h30min, a nutricionista Karen Pissetti apresentará
alternativas ao consumo de açúcar e carboidratos. A entrada
é franca. Mais informações podem ser obtidas pelos
telefones (54) 3461-4588 e (54) 3289-9300. (Unimeds)
Suíços
recusam sistema de saúde pública
Os
eleitores suíços recusaram no domingo 28 de setembro a criação
de um sistema de saúde pública que terminaria com o atual
sistema de saúde privado obrigatório. Nos últimos
dez anos, essa foi a terceira tentativa de reforma de um sistema baseado
em mais de 60 planos de saúde da iniciativa privada.
A
última proposta, lançada por partidos de centro-esquerda,
pacientes e grupos de consumidores, pretendia substituir as mais de 60
seguradoras privadas por um sistema único público que administrasse
o seguro de saúde básico obrigatório.
Os
defensores da iniciativa argumentaram que o sistema atual é muito
caro e desvantajoso para os consumidores, pois não há uma
concorrência real entre as seguradoras. Além disso, eles acusaram
as companhias de seguros de tentar atrair clientes jovens e saudáveis,
o que prejudica o princípio da solidariedade com os mais velhos
e doentes que rege o sistema.
Os
promotores da iniciativa disseram também que seria possível
economizar até 350 milhões de francos (372 milhões
de dólares) com a administração, além de reduzir
a despesa total da saúde em cerca de 10% ao longo dos próximos
anos.
No
entanto, a maioria dos partidos políticos, do governo e da comunidade
empresarial recomendou a rejeição da iniciativa, argumentando
que a Suíça tem um dos sistemas de saúde mais bem-sucedidos
do mundo.
Os
adversários da iniciativa alertaram contra uma organização
burocrática ineficiente se os cidadãos não fossem
mais livres para decidir sobre a seguradora de saúde de sua escolha.
Aumento
dos custos
O
pagamento do seguro de saúde básico tornou-se obrigatório
para os residentes suíços em 1994.
As
mensalidades dos planos de saúde aumentaram constantemente nas últimas
décadas. Os gastos com a saúde atingiram um total de 68 bilhões
de francos suíços, pouco mais de um terço só
com o seguro básico.
Na
quinta-feira (25), o ministro do interior Alain Berset, cuja pasta inclui
as questões de saúde, anunciou um aumento médio de
4% nas mensalidades dos planos de saúde obrigatórios no próximo
ano.
Segundo
Berset, o aumento é o resultado do progresso tecnológico
e do envelhecimento da população e é provável
que continue no futuro.
Os
partidários da instituição de um único plano
de saúde por estado da Confederação Suíça
para o seguro obrigatório de base disseram que este último
aumento mostra as graves falhas no sistema de saúde suíço.
Divisão
linguística
Claude
Longchamp, especialista do instituto de pesquisas e sondagens de opinião
GfS Bern diz que a maioria dos cidadãos (61,9% votaram contra a
reforma) prefere o status quo, se preocupando principalmente com o aumento
contínuo das mensalidades e uma possível redução
nos serviços de saúde.
Como
previsto pelo instituto, os eleitores de língua alemã, que
formam a maioria da Suíça, recusaram a iniciativa, enquanto
que as regiões de língua francesa e italiana aprovaram na
sua maioria.
O
resultado está em consonância com as votações
anteriores sobre questões sociais, quando os grupos linguísticos
minoritários do país se mostraram favoráveis em dar
ao Estado um papel maior em matéria de saúde.
O
assunto em questão provocou debates acalorados entre apoiadores
e adversários da iniciativa antes do dia da votação.
As companhias de seguros de saúde foram acusadas de usar o dinheiro
dos assegurados para financiar uma campanha de propaganda contra a iniciativa.
O
comparecimento às urnas no domingo ficou em torno de 45%, apesar
de amplo interesse público no assunto.
Os
eleitores suíços recusaram no domingo 28 de setembro a criação
de um sistema de saúde pública que terminaria com o atual
sistema de saúde privado obrigatório. Nos últimos
dez anos, essa foi a terceira tentativa de reforma de um sistema baseado
em mais de 60 planos de saúde da iniciativa privada.
Os
suíços continuam preferindo pagar planos de saúde
privados do que uma conta só para o Estado.
A
última proposta, lançada por partidos de centro-esquerda,
pacientes e grupos de consumidores, pretendia substituir as mais de 60
seguradoras privadas por um sistema único público que administrasse
o seguro de saúde básico obrigatório.
Os
defensores da iniciativa argumentaram que o sistema atual é muito
caro e desvantajoso para os consumidores, pois não há uma
concorrência real entre as seguradoras. Além disso, eles acusaram
as companhias de seguros de tentar atrair clientes jovens e saudáveis,
o que prejudica o princípio da solidariedade com os mais velhos
e doentes que rege o sistema.
Os
promotores da iniciativa disseram também que seria possível
economizar até 350 milhões de francos (372 milhões
de dólares) com a administração, além de reduzir
a despesa total da saúde em cerca de 10% ao longo dos próximos
anos.
No
entanto, a maioria dos partidos políticos, do governo e da comunidade
empresarial recomendou a rejeição da iniciativa, argumentando
que a Suíça tem um dos sistemas de saúde mais bem-sucedidos
do mundo.
Os
adversários da iniciativa alertaram contra uma organização
burocrática ineficiente se os cidadãos não fossem
mais livres para decidir sobre a seguradora de saúde de sua escolha.
Aumento
dos custos
O
pagamento do seguro de saúde básico tornou-se obrigatório
para os residentes suíços em 1994.
As
mensalidades dos planos de saúde aumentaram constantemente nas últimas
décadas. Os gastos com a saúde atingiram um total de 68 bilhões
de francos suíços, pouco mais de um terço só
com o seguro básico.
Na
quinta-feira (25), o ministro do interior Alain Berset, cuja pasta inclui
as questões de saúde, anunciou um aumento médio de
4% nas mensalidades dos planos de saúde obrigatórios no próximo
ano. (Fernando Hirschy - SWI)
Condenação:
Negativa para tratamento emergencial
Após
negar autorização para tratamento emergencial, plano de saúde
é condenado
O
plano de saúde Sul América foi condenado pelo Juiz de Direito
da 14ª Vara Cível de Brasília a arcar com custos financeiros
relativos a realização de tratamento emergencial em UTI e
a pagar danos morais a família de paciente já falecida que
teve negada a autorização para o tratamento.
A
paciente havia sido encaminhada ao Hospital Santa Marta no dia 14 de maio
de 2013 com quadro clínico grave de hipertensão arterial,
diabetes, insuficiência cardíaca e coronária, carecendo
de cuidados especiais, pois ainda sofria de demência vascular com
constantes crises psicóticas, tendo sido transferida à Unidade
de Terapia Intensiva (UTI).
A
seguradora apresentou contestação na qual alegou que a requerente
não teria cumprido o prazo de carência para a realização
de tal procedimento e, por isso, não poderia liberar a realização
com respaldo no reembolso ou pagamento. O plano alegou o princípio
pacta sunt servanda, defendendo o cumprimento do contrato nos exatos termos
em que fora avençado.
O
juiz decidiu que quando o estado de saúde do beneficiário
do plano é emergencial que enseje risco a sua vida ou a lesões
irreparáveis, é obrigatória a cobertura dos tratamentos
que forem dispensados ao paciente e quanto aos danos morais decidiu que
“é inegável o sofrimento e a angústia da paciente
segurada, a quem foi negada a autorização para realizar tratamento
emergencial, em UTI. Há, sim, abalo emocional pela negativa de autorização,
quando o esperado seria que a seguradora oferecesse os meios rápidos
e adequados para o atendimento necessário”. Ainda cabe recurso da
sentença. (TJ-DF)
BC
projeta recuo da inflação em 2015
Enquanto
mercado espera alta de 6,3% no próximo ano, autoridade monetária
prevê que avanço ceda para 5,8%
Previsões
coincidem no índice deste ano, 6,3%; diretor da instituição
não descarta aumento de juros, hoje em 11%
Mais
otimista que os analistas de mercado, o Banco Central projeta um recuo
da inflação no próximo ano, mesmo admitindo impactos
da recente alta da cotação do dólar nos preços.
Segundo
os dados apresentados nesta segunda (29), no Relatório Trimestral
de Inflação, o IPCA, índice que serve de referência
para as metas oficiais, deverá fechar 2014 em 6,3% e 2015 em 5,8%.
As
estimativas de bancos e consultorias para este ano estão em torno
da mesma taxa calculada pelo BC. Para o primeiro ano do próximo
governo, porém, o mercado prevê a repetição
da taxa em 6,3%.
Mesmo
com a estagnação da economia, a inflação futura
deverá ser pressionada por reajustes hoje represados de preços
como os da gasolina. O próprio BC aponta que os preços monitorados
pelo governo tendem a subir mais daqui para a frente.
Desde
o início do governo Dilma Rousseff, a inflação tem
superado as expectativas do BC e do mercado --o segundo, ao menos, tem
errado por uma margem menor.
A
projeção do BC para 2015 pressupõe a permanência
de sua taxa de juros nos atuais 11% ao ano. Entre os analistas privados,
já se imagina que o dólar --que nesta segunda subiu 1,69%
e fechou a R$ 2,457-- possa encarecer os produtos importados e forçar
uma alta dos juros.
"O
realinhamento de preços administrados e, principalmente, a depreciação
da taxa de câmbio ora em curso podem demandar aperto adicional da
política monetária", afirmou relatório distribuído
pelo Itaú Unibanco.
Para
o diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton, o
impacto do câmbio na inflação existe, mas é
"bem menor" atualmente do que foi "há dez, 15 anos".
Ele
não descartou a hipótese de uma mudança futura dos
juros. "Se o cenário da inflação exigir, a política
monetária deve ser e será acionada tempestivamente."
PIB
A
estimativa do BC para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto, a renda
gerada no país) neste ano foi reduzida de 1,6% para 0,7%; exatamente
uma semana antes, o Ministério do Planejamento havia calculado 0,9%.
Os
números são bem superiores às expectativas recém-divulgadas
de bancos e consultorias, que apontam uma expansão de 0,29%.
Não
há ainda uma previsão oficial para 2015, mas o BC projeta
que, no período de quatro trimestres até junho, o PIB terá
crescido 1,2%.
É
o pior início de mandato desde que o tucano Fernando Henrique Cardoso
foi reeleito, em 1998, e o Plano Real entrou em colapso com o salto da
dívida pública e o esgotamento das reservas em dólar.
Em junho de 1999, a economia acumulava queda de 0,6% em quatro trimestres.
(GUSTAVO PATU e SOFIA FERNANDES - Folha de S.Paulo)
Bolsa
fecha com perda de 4,5%
A
possibilidade de chance de vitória da presidente Dilma Rousseff
(PT) já no primeiro turno das eleições, no próximo
domingo, provocou forte ajuste no mercado financeiro ontem.
A
bolsa brasileira devolveu boa parte do "rali eleitoral" observado desde
meados de março. O Ibovespa levou seu maior tombo em três
anos e retornou ao nível de pontos de meados de julho, quando o
país ainda tentava entender a vexatória derrota da seleção
para a Alemanha na Copa do Mundo.
A
pressão que se instalou logo na abertura dos negócios empurrou
o dólar ao maior patamar em quase seis anos, para perto de R$ 2,48.
O real foi, novamente, a moeda que mais perdeu valor frente ao dólar,
de uma lista de 34 divisas.
O
Ibovespa caiu 4,52%, aos 54.625 pontos, com forte volume de R$ 8,324 bilhões.
Foi o maior tombo do índice desde 22 de setembro de 2011 - pico
da crise financeira da Grécia -, quando a bolsa recuou 4,82%.
A
ações do "kit eleição" - formado por bancos
e estatais, sensíveis à corrida presidencial - lideraram
as perdas. Petrobras PN (-11,17%, a R$ 18,60) foi a maior baixa do dia
e teve seu maior recuo desde 12 de novembro de 2008 (-13,74%). Em seguida
apareceram Petrobras ON (-10,44%, a R$ 17,75), Banco do Brasil ON (-8,54%,
a R$ 27,28), Itaú PN (-7,00%, a R$ 35,06), Bradesco PN (-7,03%,
a R$ 35,69) e Eletrobras ON (-6,13%, a R$ 6,88).
Na
BM&F, as taxas dos contratos futuros de Depósitos Interfinanceiros
(DI) dispararam, com investidores revertendo as posições
montadas quando a aposta era de vitória da oposição
na corrida presidencial e, consequentemente, de mudança na política
econômica.
A
expectativa era de que, numa eventual vitória, a oposição
tomasse medidas mais ortodoxas, com maior rigor fiscal e monetário,
abrindo espaço para juros menores no futuro. Esse otimismo havia
feito a taxa do DI com vencimento em janeiro com 2021 - o mais longo e
o segundo em termos de liquidez na BM&F - cair até 10,82% no
dia 2 de setembro.
Na
mesma data, o Ibovespa registrava sua pontuação máxima
neste ano, de 61.895 pontos, acumulando ganhos de 37,6% desde o início
do rali eleitoral, em março.
A
possibilidade de uma guinada na economia começou a ser abalada nas
últimas semanas, à medida que se esfarelava o favoritismo
de Marina Silva (PSB). E ruiu de vez no último fim de semana, após
a pesquisa Datafolha apontar chances reais de vitória de Dilma em
primeiro turno.
O
contrato de DI para janeiro de 2021 subiu de 11,77% para 12,38%. Foi a
primeira vez que o contrato fechou acima de 12% desde 5 de junho. O dólar
fechou com valorização de 1,71%, a R$ 2,455, no nível
mais elevado desde 9 de dezembro de 200, auge da crise financeira global.
"O
mercado está precificando a vitória de Dilma no primeiro
turno. A campanha dela é forte, tem uma boa comunicação.
E ela está no poder. É muito difícil não se
reeleger. É quase um plebiscito", comenta o estrategista da CM Capital
Markets, Marco Aurélio Barbosa.
Para
ele, a bolsa deve continuar devolvendo o rali eleitoral dos últimos
meses ao longo desta semana, conforme as próximas pesquisas confirmarem
as chances de vitória de Dilma Rousseff no primeiro turno. "Se na
segunda-feira (6) acordarmos com segundo turno, aí poderemos ter
uma recuperação. Será outra eleição.
Dilma e Marina terão tempos iguais na televisão. Será
uma disputa mais equilibrada."
A
possibilidade de vitória de Dilma em primeiro turno começou
a ser desenhada na sexta-feira à noite com a pesquisa Datafolha.
O levantamento mostrou uma recuperação consistente nas últimas
semanas da candidata à reeleição, bem como uma queda
também consistente nas preferências de voto de Marina Silva
(PSB).
Bastaria
Dilma conquistar cinco pontos percentuais - ou seus principais oponentes
perderem o mesmo tanto - nesta semana para a disputa ser encerrada no domingo.
Nas duas últimas semanas, a presidente evoluiu cerca de três
pontos por semana, em média, segundo o Datafolha.
Pesquisa
do instituto MDA divulgada ontem à tarde trouxe vantagem ainda maior
para Dilma (47,7%) em um eventual segundo turno contra Marina (38,7%).
No primeiro turno, Dilma aparece com 40,4%, Marina com 25,2% e Aécio
Neves (PSDB) com 19,8%.
Além
do Datafolha, havia expectativa de que a revista "Veja" trouxesse no fim
de semana reportagem "bombástica" sobre esquemas de propina e lavagem
de dinheiro na Petrobras, que pudessem interferir na corrida presidencial.
No entanto, a matéria não teve esse poder e representou uma
grande "frustração" para os investidores, destacou a Guide
Investimentos em nota.
Apenas
sete ações resistiram em alta, com destaque para Cielo ON
(2,15%), BB Seguridade ON (1,92%) e exportadoras. (Téo Takar, José
de Castro e Antonio Perez, colaboraram Lucinda Pinto e Aline Cury Zampieri
- Valor Online)
Dólar
tem alta de 1,71%
O
pregão de ontem no mercado de câmbio doméstico foi
marcado por superlativos. A pressão que se instalou logo na abertura
empurrou o dólar ao maior patamar em quase seis anos, para perto
de R$ 2,48. No pico registrado no dia, a alta foi a mais forte desde março
de 2012. O real foi, novamente, a moeda que mais perdeu diante do dólar,
considerando uma lista de 34 divisas.
O
dólar fechou com valorização de 1,71%, a R$ 2,4555.
É o nível mais forte desde 9 de dezembro de 2008, logo após
o estouro da crise financeira internacional.
"O
mercado já embute nos preços o risco de a [presidente] Dilma
[Rousseff] vencer no primeiro turno. Acho pouco provável, mas na
dúvida o pessoal se posiciona para esse cenário", diz o estrategista-chefe
de câmbio para mercados emergentes do banco Brown Brothers Harriman,
Ilan Solot. O estrategista diz acreditar que o Banco Central atuará
no mercado para conter a depreciação do real. "Mas eu sei
que isso não é consenso. Tem gente falando que ele vai deixar
ajustar ainda mais", afirma Solot.
Em
mais um sinal de que o mercado teme que o ceticismo com a recuperação
da credibilidade possa afetar as condições de liquidez, as
taxas de cupom cambial decolaram, batendo máximas não vistas
em pelo menos um mês. O cupom cambial é a taxa de juros em
dólar no mercado interno e permite que o investidor estrangeiro
compare rentabilidades de aplicações nos mercados internacional
e doméstico.
A
taxa do cupom cambial com vencimento em abril de 2015 fechou em 1,29% ao
ano (1,06% na sessão anterior), na maior alta diária desde
junho de 2013. O cupom cambial para julho de 2015 saltou a 1,48% (1,27%
na sexta-feira) e registrou a variação mais forte desde agosto
de 2013, mês em que a autoridade monetária teve de anunciar
um programa de swaps cambiais para aplacar a demanda por proteção
cambial.
"Isso
é um prenúncio do que pode acontecer se o governo atual for
reeleito e não falar o que o mercado quer ouvir", diz o diretor
de gestão de recursos da Ativa Corretora, Arnaldo Curvello.
O
mercado aguarda ainda para hoje a divulgação de nova pesquisa
Datafolha encomendada pelo jornal "Folha de S.Paulo" e pela "TV Globo".
Também nesta terça-feira, o Ibope reporta resultados de nova
sondagem para Presidência da República encomendada pelo jornal
"O Estado de S. Paulo" e pela "TV Globo".
"O
que vai definir o rumo do câmbio nesta semana serão as pesquisas",
diz o gerente-geral de tesouraria do Banco Daycoval, Gustavo Godoy. "Mas
o que vimos [ontem] principalmente na abertura mostra que o mercado perdeu
um pouco do racional", acrescenta. O profissional da área de estratégia
de câmbio diz que a disparada do dólar tem claros sinais de
"overshooting" - ou seja, quando o preço de um ativo sobe de forma
exagerada. "Não compre a história de dólar a R$ 2,60,
R$ 2,70. Esse movimento vai voltar", afirma.
A
puxada das cotações aqui também teve impulso do exterior,
onde divisas de risco sofreram fortes depreciações.
(José de Castro - Valor Online)
Bolsa
cai e dólar sobe com alta de Dilma
Ações
da Petrobras, um dos alvos preferenciais da especulação do
mercado, tiveram uma das maiores quedas, de 11%
Mercado
passou a especular que petista poderia indicar quem seria o substituto
de Mantega na Fazenda
O
susto do mercado financeiro com o avanço da presidente Dilma Rousseff,
candidata à reeleição pelo PT, nas últimas
pesquisas derrubou a Bolsa de Valores e fez o dólar subir nesta
segunda (29).
O
mercado de ações caiu mais de 4% --a maior baixa num único
dia em três anos. O dólar subiu mais de 10%. Do início
do mês para cá, saltou de R$ 2,20 para R$ 2,44, a maior cotação
desde dezembro de 2008, no auge da crise financeira global.
O
pessimismo foi detonado por uma reviravolta na avaliação
de investidores sobre o cenário eleitoral. Até a última
sexta-feira, muitos acreditavam que Marina Silva (PSB) tinha boas chances
de vencer num segundo turno.
Pesquisa
Datafolha de sexta-feira, mostrando que a vantagem de Dilma havia aumentado,
jogou de um balde de água fria no mercado e provocou uma onda de
adaptação das apostas ao novo cenário.
O
mercado financeiro não gosta da gestão de Dilma na economia.
Considera que sua política intervencionista provocou crescimento
baixo com inflação elevada.
"O
país está com crescimento zero, inflação a
6% e a presidente diz que está tudo bem. Só podemos acreditar
que não mudará nada num segundo mandato", diz o presidente
de um banco estrangeiro no Brasil.
Para
investidores e analistas, a permanência de Dilma no cargo por mais
quatro anos poderia significar a continuação deste cenário.
Por isso, apostam, se ela for reeleita, as empresas e a moeda brasileira
vão perder valor. Assim, a Bolsa cairia e o dólar subiria.
Antecipando-se
a esta expectativa, investidores já começaram a vender ações,
prevendo que vão cair mais, e a aplicar em dólar.
VIRADA
Consultorias
especializadas em tentar quantificar as chances de vitória dos candidatos
pendiam para Marina Silva até sexta. O pêndulo voltou para
Dilma nesta semana. Isso alimenta até apostas de que a petista poderia
vencer já no primeiro turno.
Com
o quadro eleitoral mais disputado, os investimentos sofrem forte oscilação.
A Petrobras, usada pelo governo para segurar o preço da gasolina
e para incentivar a indústria nacional, é um dos alvos preferenciais
da especulação no mercado.
Na
sexta, quando investidores achavam que Marina ia subir no Datafolha, o
papel da estatal subiu mais de 5%. Depois da pesquisa, caiu 11%.
O
mesmo aconteceu com os preços de outras ações, do
dólar e dos juros.
Diante
da rejeição a Dilma, o mercado passou a especular que ela
poderia fazer um aceno indicando quem seria o substituto de Guido Mantega
na Fazenda. Seria uma tentativa de acalmar os investidores, e o nome aventado
foi o do empresário Josué Gomes da Silva, filho do ex-vice-presidente
José Alencar.
Dono
da indústria têxtil Coteminas e candidato ao Senado pelo PMDB
de Minas Gerais, Josué foi sondado no começo do ano por emissários
da presidente. Queriam que ele assumisse o Desenvolvimento, mas o plano
completo era que mais tarde fosse transferido para a Fazenda.
"É
especulação. Não acredito que a presidente tomaria
qualquer decisão relativa ao ministério antes de eleita.
Dilma é mineira e os mineiros não passam o carro na frente
dos bois", disse Josué à Folha. (DAVID FRIEDLANDER, ÉRICA
FRAGA e MARIANA CARNEIRO - Folha de S.Paulo)
SP:
Governo vai fazer 'intervenção branca' na Santa Casa
Secretaria
Estadual de Saúde criou comissão para acompanhar administração
do complexo hospitalar
Em
cinco anos, atual direção quase esgotou os recursos, segundo
auditoria; instituição não se manifestou
O
governo paulista anunciou nesta segunda-feira (29) que vai montar uma comissão
para acompanhar a gestão da Santa Casa de São Paulo.
A
medida é uma espécie de intervenção na administração
do complexo e uma forma de garantir a continuidade dos repasses, embora
o secretário de Estado de Saúde, David Uip, negue que seja
uma intervenção formal.
Uma
reunião com gestores da Santa Casa está marcada para esta
terça-feira (30) para definir os detalhes de como a comissão
funcionará.
Segundo
a Folha apurou, essa "intervenção branca" é uma forma
de o Estado participar da gestão sem que precise assumir também
as dívidas, estimadas em R$ 1 bilhão, caso optasse pela intervenção
oficial --o valor inclui dívidas bancárias, com fornecedores
e possível passivo trabalhista.
Esse
mecanismo foi a saída encontrada pelo governo para manter repasses
ao complexo hospitalar mesmo após ter encontrado graves problemas
de gestão.
Uma
possibilidade, segundo a Folha apurou, seria condicioná-los à
saída do provedor Kalil Abdalla. A ideia foi descartada pelo secretário.
"Isso
é problema da Santa Casa e de quem de direito. Não opino
sobre provedor", afirmou Uip, ao ser questionado sobre Abdalla.
O
provedor perdeu o diálogo com o governo após fechar o pronto-socorro
central por 28 horas, em julho, alegando falta de verbas para comprar materiais
e medicamentos.
O
que pesou nessa "intervenção branca" é o fato de o
secretário ter aprovado a nomeação do novo superintendente,
Irineu Massaia, 38.
"Estou
otimista com os novos gestores. [...] Eu conheci o doutor Irineu recentemente.
É despojado de qualquer sentimento de revanchismo. Só o fato
de ter assumido demonstra que é um grupo corajoso e altruísta",
afirmou.
A
Santa Casa tem uma gestão profissional, comandada pelo superintendente,
e outra voluntária, encabeçada pelo provedor.
Assim,
além de verbas para custeio, o governo deve liberar recursos para
que Massaia possa contratar funcionários para ajudá-lo a
compor os quadros para a nova superintendência.
As
medidas foram anunciada durante apresentação do resultado
da auditoria que, conforme a Folha revelou, mostra que a gestão
Abdalla esgotou quase todos os recursos do hospital em cinco anos.
Entre
2009 e 2013, o patrimônio líquido da entidade caiu de R$ 220
milhões para R$ 323 mil (ou 0,15% do valor).
Para
Uip, os números da Santa Casa são "alarmantes". "A perda
de patrimônio é evidente. Os problemas de gestão são
evidentes. Estamos muito preocupados", disse.
"A
Santa Casa depende 100% de dinheiro de empréstimo. Então
caminha para insolvência a curto prazo."
A
auditoria foi anunciada em 24 de julho, logo após o fechamento do
pronto-socorro.
OUTRO
LADO
Procurada,
a Santa Casa não se manifestou sobre os resultados da auditoria
e a comissão. Abdalla também não respondeu aos recados
deixados em seu celular.
Em
entrevista anterior, ele negava má gestão do hospital. "Temos
certeza da lisura da contabilidade", disse.
A
auditoria foi formada por representantes da Santa Casa e dos governos estadual,
federal e municipal, além do Conselho Estadual de Saúde.
Auditoria
prova repasses, diz Uip; ministério contesta
O
secretário estadual de Saúde, David Uip, afirmou nesta segunda
(29) que o governo federal cometeu "irresponsabilidade" ao declarar que
São Paulo deixou de repassar R$ 74 milhões à Santa
Casa.
Em
julho, logo após o fechamento do pronto-socorro central por 28 horas,
Estado e Ministério da Saúde trocaram acusações
sobre os repasses ao complexo.
Nesta
segunda, Uip afirmou que o resultado final da auditoria comprova que todos
os recursos disponibilizados pela União foram enviados à
instituição.
"Os
dados estão claros, inclusive auditados por todos os poderes. Continuo
esperando retratação do Ministério da Saúde
porque o Estado se sente ofendido."
O
ministério contesta. Diz que o Estado mistura verbas de "incentivo"
a hospitais de ensino, por exemplo, com as de atendimento do SUS --o que
não seria o correto, afirma.
"Pelos
dados que temos de documentos oficiais, continuamos com a convicção
de que os recursos não foram repassados", disse o secretário
de atenção à saúde, Fausto Pereira dos Santos,
em resposta ao governo paulista.
Santos
diz que ainda não tem conhecimento do resultado da auditoria, mas
nega ter havido consenso entre integrantes da comissão sobre os
dados.
Para
ele, os dados foram divulgados previamente por motivação
política. Alega que o tema seria discutido na quinta.
'Intervenção
branca' na Santa Casa
Qual
o objetivo da comissão?
Segundo
o governo paulista, responsável pelo grupo, o intuito é acompanhar
a gestão da Santa Casa de São Paulo
Como
ela vai funcionar?
Os
detalhes serão acertados, mas pelo menos quatro pessoas da equipe
técnica da secretaria de Saúde devem atuar
R$
220 milhões
era
o patrimônio líquido da entidade em 2009
R$
323 mil
era
o patrimônio líquido da entidade em 2013
99,85%
foi
a queda de 2009 para 2013 (NATÁLIA CANCIAN, ROGÉRIO
PAGNAN e THAIS BILENKY - Folha de S.Paulo)
SP:
Estado assumirá custos da Santa Casa
Comissão
técnica irá acompanhar o dia a dia da instituição.
Patrimônio
despencou 98,5% em quatro anos.
Após
relatório que divulgou o rombo no patrimônio na Santa Casa
de Misericórdia de São Paulo, a Secretaria Estadual de Saúde
anunciou na tarde de ontem que irá assumir os custos da instituição.
Segundo o secretário estadual, David Uip, a secretaria irá
se responsabilizar com os gastos de custeio - insumos e medicamentos -
e Recursos Humanos.
"Estamos
assumindo o repasse do que for necessário para custeio e RH, garantindo
à população que nada faltará", disse. "Lógico
que com a nova gestão, vamos fazer um plano de reorganização,
um plano entendendo as necessidades atuais de recursos humanos".
Outra
medida anunciada pelo secretário foi a criação de
uma comissão formada por até quatro integrantes que irá
acompanhar o dia-a-dia da gestão da Santa Casa. O grupo atuará
a partir desta terça-feira (30).
Ao
ser questionado sobre os valores desses novos repasses, Uip afirmou que
irá se reunir nesta terça-feira com a Santa Casa, que irá
apresentar um plano de gastos. Atualmente, o repasse mensal do Estado é
de R$ 14 milhões, somados ao R$ 20 milhões do Ministério
da Saúde.
Nesta
terça, Uip anunciou que estima que as dívidas da instituição
teriam chegado a R$450 milhões. “Até o final de 2013 estava
em torno de 430 milhões, agora está em torno de 450 milhões
a dívida da Santa Casa”. O relatório sobre a situação
financeira da Santa Casa de Misericórdia de São Paulox aponta
que dívida da instituição saltou de R$ 146,1 milhões
em dezembro de 2009 para R$ 433,5 milhões em dezembro de 2013. No
mesmo período, o prejuízo da instituição saltou
de R$ 12,8 milhões para R$ 167,9 milhões.
O
resultado do documento aponta ainda que seu patrimônio líquido
- que não inclui os imóveis - caiu 98,5% em quatro anos,
e passou de R$ 220,3 milhões em 2009 para R$ 323 mil em 2013.
A
auditoria foi realizada após o fechamento do pronto-socorro da Santa
Casa, em 22 de julho, por dívida com os fornecedores. Ela foi realizada
por uma comissão técnica instituída pela Secretaria
de Estado da Saúde, com representantes do Ministério da Saúde,
da Secretaria Municipal de Saúde e do Conselho Estadual de saúde.
Para
apurar os motivos do rombo no patrimônio da Santa Casa, uma auditoria
independente foi contratada e apresentará os resultados no dia 1º
de dezembro deste ano. O Ministério Público também
atua na investigação da gestão da Santa Casa.
No
período analisado, entre 2009 e 2013, os empréstimos e financiamentos
da instituição cresceram 256%, indo de R$ 101,5 milhões
para R$ 361,6 milhões.
O
secretário ainda disse que o Hospital São Paulo, hospital
universitário da Unifesp, também está em crise financeira.
“Fui procurado pela reitora da Unifesp e pelo diretor do Hospital São
Paulo, nos dizendo que o Hospital São Paulo estava em vias de fechar”.
Segundo Uip, o governo repassou R$ 5 milhões para a instituição.
Repasse
do Ministério da Saúde
Em
julho deste ano, o Ministério da Saúde alegou que mais de
R$ 70 milhões repassados pelo governo federal em 2013 e neste ano
não chegaram à Santa Casa. O secretário afirma que
o relatório confirma que todos os repasses foram feitos. “Foi de
absoluta irresponsabilidade o que o Ministério da Saúde e
a Santa Casa vieram a público apresentar, que o estado deixaria
de repassar 74 milhões. Nós entendemos que foi de total irresponsabilidade
por conta que os dados estão claros, agora auditados, inclusive
por representantes de todos os poderes”, disse Uip.
De
acordo com o relatório, “conclui-se que os incentivos Fideps, IntegraSUS
e Expansão da Oferta foram incorporados ao teto financeiro da média
e alta complexidades, por meio de convênios firmados entre a Secretaria
de Estado de Saúde e a Santa Casa e a Santa Casa para atendimento
aos pacientes do SUS”. De acordo com a auditoria, isso significa
que o governo de São Paulo não deixou de repassar os recursos
federais.
“Eu
continuo esperando a retratação do Ministério da Saúde
porque o Estado de São Paulo se sente ofendido por conta de afirmações
que foram irresponsáveis”, disse o secretário.
Em
nota, o Ministério da Saúde afirma que “a secretaria não
esperou a conclusão do relatório da comissão técnica,
que deverá ser finalizada nesta quinta (2)”. “Trata-se de uma desnecessária
e inoportuna politização do debate que em nada ajuda a buscar
soluções adequadas para o atendimento à população.”
O
ministério acrescenta que, em 2013, “cerca de R$ 54,1 milhões
de recursos federais que deveriam ser repassados para a Santa Casa não
foram alocados para a entidade”. No primeiro semestre, ainda de acordo
com a pasta, total chega a R$ 20,6 milhões. “São R$ 291.390.567,11
transferidos pelo Ministério da Saúde e R$ 237.265.012 recebidos
pela Santa Casa de recursos federais, em 2013. Em 2014, os valores são
R$ 126.375.127 e R$ 105.761.932, respectivamente.”
Baixa
produtividade e alta mortalidade
Levantamento
com informações do DataSuS, baseado em dados do Ministério
da Saúde, mostra que a Santa Casa recebeu 2,7 vezes mais do que
atendeu em 2013. Em 2013, a instituição realizou 5,3 consultas
por dia, enquanto a média dos demais hospitais de ensino foi de
14,5. O número de cirurgias foi de 1,4 por dia, contra 2,3 nos outros
hospitais.
O
estudo aponta ainda um alto índice de mortalidade. Entre os pacientes
com embolia pulmonar, a taxa foi de 58,3%, enquanto a média dos
hospitais de ensino é de 24,9%. Entre os que tiveram Acidente Vascular
Cerebral (AVC), a mortalidade chegou a 28,5%, contra 17,3% das outras instituições.
Segundo
o secretário, o alto índice de mortalidade se deve ao atendimento
de doenças mais complexas. “A Santa Casa atende alta complexidade,
por isso tem alto número de mortalidade. As doenças são
mais graves”, justificou. (Paula Paiva Paulo - G1)
SP:
Perda da visão após cirurgia de catarata em Barueri
Moradores
da cidade conseguiam ler, escrever, dirigir e trabalhar
A
sala de cirurgia esconde um mistério. Vinte e três pessoas
com catarata passaram por ela em um mesmo dia com uma só esperança:
voltar a enxergar como antes. Agora, 12 delas dizem que estão cegas
de um olho.
O
mutirão da cirurgia de catarata aconteceu no dia 6 de agosto no
Hospital Municipal de Barueri, na Grande São Paulo. A intenção
da prefeitura era melhorar a visão de um grupo de moradores da cidade,
a maioria com mais de 60 anos, que tinha a doença, mas ainda conseguia
ler, escrever, dirigir e até trabalhar. Só que, depois da
cirurgia, a vida dessas pessoas mudou para pior. A catarata é uma
doença que acontece quando o cristalino, a lente natural dos nossos
olhos, vai escurecendo e fica opaco.
A
cirurgia, considerada simples, consiste em trocar o cristalino embaçado
por uma lente artificial. Segundo documentos da investigação
do hospital, os problemas começaram ainda durante as cirurgias.
Dezoito
pacientes reclamaram de muita dor. Nos dias seguintes, o próprio
médico que fez a operação, doutor André Vidoris,
detectou um problema ainda mais grave: um ferimento na córnea em
20 dos 23 pacientes. Das 23 pessoas que fizeram a cirurgia da catarata
em Barueri, o Fantástico conseguiu reunir 11 delas. Todas têm
mais de 60 anos e tinham problemas sérios de visão. Fizeram
a cirurgia na esperança de enxergar melhor. Como o aposentado José
de Souza Santos.
Fantástico:
Como é que o senhor enxergava antes da cirurgia?
José
de Souza Santos: Dava para ler, escrever, dirigir. Dava para levar uma
vida mais ou menos normal. Agora não dá, porque esse cegou
de uma vez.
Fantástico:
O senhor não enxerga nada?
José
de Souza Santos: Nada, nada, nada.
Fantástico:
O senhor não vê um vulto, um clarão, nada.
José
de Souza Santos: Se botar a mão aqui aí fica escuro aí
não enxerga nada.
Fantástico:
O senhor sentiu dor na hora da cirurgia?
José
de Souza Santos: Senti.
Fantástico:
Como é que foi essa dor?
José
de Souza Santos: Aquela pontada assim. Parece que quando ele colocou a
lente no olho aqui e empurrou, doeu que eu gritei.
Aparecido
Apolinário da Silva: Eu falei, doutor, está doendo. Ele falou,
não, isso aí é normal. Aí já saí
da mesa ali. E continuou doendo. E os outros continuaram fazendo a operação.
Fantástico:
E hoje como é que o senhor está enxergando?
Aparecido:
Não estou enxergando nada. Tampo essa aqui, eu não vejo o
senhor.
A
maioria dos pacientes já se aposentou. Mas não era o caso
do motorista Xisto Garcia Lopes, de 65 anos. “Quarenta e sete anos só
de motorista, fazendo São Paulo - Rio. Estou pendurado. E eu não
sou aposentado, eu trabalho ainda. Eu sei que eu pus um dedo, mas se você
pôr aí, eu não vejo. Levei já uns quatro, cinco
tombos. Quando eu pensei que estava no último degrau, estava faltando
um para descer”, conta o motorista.
Até
o fim do mês passado, o Hospital Municipal de Barueri era administrado
por uma organização social chamada Pró-saúde.
A investigação da empresa descartou contaminação
do material usado nas cirurgias.
“Existe
um processo biológico, um processo físico que mostra se esses
materiais realmente estavam esterilizados. E nós temos essa comprovação
de que os processos estavam validados, estavam ok”, diz Alba Lucia Muniz,
da Pró-saúde.
O
dano na córnea dos pacientes foi causado, segundo o hospital, por
um problema chamado síndrome tóxica do segmento anterior.
O
Fantástico conversou com um especialista, que não trabalha
com a equipe de Barueri, para explicar.
“Síndrome
tóxica do segmento anterior é uma complicação
rara, mas possível de acontecer depois da cirurgia da catarata.
Ela decorre da irritação das estruturas do olho quando entra,
durante a cirurgia, produtos químicos, às vezes, restos de
sabão e substâncias de limpeza, ou mesmo outras substâncias
que não deveriam estar presentes nos líquidos que o cirurgião
utiliza durante a cirurgia para retirar a catarata e colocar depois a lente
intraocular”, explica Rubens Belfort Jr, professor de Oftalmologia da Escola
Paulista de Medicina.
Para
o subsecretário de saúde de Barueri, a principal suspeita
é uma alteração em algum dos anestésicos usados.
“Você tem 18 pacientes que você anestesia e que se queixam
de dor intensa e passa. E depois você vai avaliar 18 de 12 e eles
apresentam uma síndrome tóxica. Aí a gente é
obrigado a começar pensando por aqui”, diz Eduardo Gomes de Menezes,
subsecretário de saúde de Barueri.
Na
listagem de produtos usados na cirurgia estão três anestésicos.
Um deles é produzido pela indústria farmacêutica Alcon.
Os outros dois pela Cristália. As duas empresas mandaram notas informando
que fizeram testes e não detectaram qualquer problema nas anestesias
usadas em Barueri.
O
médico que fez a cirurgia também se manifestou por nota.
Ele diz que aguarda a apuração dos fatos.
O
subsecretário de saúde não acredita em erro do cirurgião.
“Se você tem uma pessoa que erra e sabe que foi, ela vai tentar,
de alguma forma, acobertar ou levantar o mínimo de poeira possível.
Não vai notificar a diretoria que isso aconteceu e pedir apuração.
Estamos dando toda a assistência para aqueles que tiveram um desfecho
mais difícil de perda de visão possam ser encaminhados para
o transplante de córnea e ter a situação deles amenizada”,
diz o subsecretário de saúde.
Enquanto
aguardam, os pacientes precisam da ajuda da família para tudo. “Estou
sendo carregada pela mão das filhas”, conta a aposentada Terezinha
Ângelo de Menezes.
Seu
Antônio, aos 78 anos, lamenta não só a falta da visão,
mas também a perda do único passatempo que tinha. “Antes
a gente brincava até de 'voleizinho' adaptado. Era a única
diversão que a gente tinha. Mas infelizmente a vida é assim,
né. Nem tudo dá certinho”, lamenta ele. (G1)
SP:
Fórum contra obesidade em Rio Preto
Evento
será realizado no próximo dia 9 e abordará o tema
com palestras.
Fórum
contará com participação de especialista da Unesp.
As
inscrições para o 1º Fórum Obesidade e Educação,
promovido pelo Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional,
em São José do Rio Preto (SP), foram prorrogadas até
o próximo dia 6 de outubro.
O
evento será realizado no próximo dia 9, no auditório
da Unilago, e tem o objetivo de sensibilizar os participantes sobre a obesidade,
situação que vem aumentando significativamente em âmbito
nacional. “A ideia é que seja discutido sobre indicadores municipais,
ações e estratégias propostas pelos próprios
participantes em prol do aprimoramento da assistência a este problema",
afirma a coordenadora de Vigilância Nutricional da Secretaria de
Saúde, Andrea Paes.
Os
interessados podem se inscrever direto no conselho, por meio do telefone
(17) 3211-1850. As vagas são limitadas. O Fórum contará
com a participação da professora Maria Rita Marques de Oliveira,
docente da Unesp, no Instituto de Biociências de Botucatu (SP) e
Programa de Pós-Graduação em Alimentos e Nutrição
da Faculdade de Ciências Farmacêuticas - Campus de Araraquara
(SP). Além da palestra, o Fórum contará ainda com
oficinas que abordarão a obesidade dentro de temas como prevenção
e controle da obesidade; promoção de modos de vida saudáveis
e atenção à saúde do indivíduo com sobrepeso
e obesidade. (G1)
PR:
Dicas de cuidados com o coração
Comente
0 2Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia apontam que cerca de 17
milhões de pessoas no Brasil são afetadas, anualmente, por
doenças cardiovasculares e as mortes chegam a 300 mil. A realidade
já é ruim, mas as previsões são piores ainda:
de acordo com um estudo da Universidade de Columbia (EUA), no ano de 2040,
o Brasil será o primeiro país do mundo em mortalidade cardiovascular,
estimando-se um aumento de 250% de mortes.
Para
lembrar o Dia Mundial do Coração, que é comemorado
em 29 de setembro, a Sociedade Paranaense de Cardiologia promove, nesta
terça-feira (30), uma ação de conscientização
sobre os riscos cardíacos. Em Curitiba, o evento ocorre na Praça
Rui Barbosa, das 9 às 17h. O tema da campanha deste ano é
“Amor pela vida é... Cuidar do seu coração”.
No
evento, a população receberá informações
sobre prevenção de doenças cardíacas, orientação
de residentes de Cardiologia, de cardiologistas, estudantes de Medicina
da Liga de Cardiologia e profissionais do DEMP - Departamento de Estudo
Multiprofissional da Sociedade Paranaense de Cardiologia, e poderá
aferir a pressão arterial. A cada dois minutos, uma pessoa sofre
infarto e a cada minuto, um brasileiro morre.
A
cartilha da Sociedade Brasileira de Cardiologia, que será distribuída
na ação, mostra que quase metade das pessoas que morrem em
decorrência de doenças cardíacas está na faixa
etária dos 15 aos 69 anos. O material também apresenta que
pelo menos 80% das mortes prematuras poderiam ser evitadas com hábitos
saudáveis, como: alimentação balanceada, atividade
física regular, eliminação do tabaco e o álcool
e controle da pressão arterial. (Bem Paraná)
SC:
Campanha para incentivar a doação de órgãos
Nos
dias de hoje já é comum ouvirmos falar sobre doação
de órgãos, muito diferente de alguns anos atrás, onde
este tipo de atitude ainda era vista como um desrespeito para muitos familiares
que tinham seu familiar diagnosticado com morte encefálica.
A
morte encefálica acontece quando todas as funções
do cérebro param. O sangue que vem do corpo e preenche o cérebro,
é bloqueado, onde acontece a morte do cérebro. O processo
é irreversível e é considerado a definição
legal de morte. Antes da morte encefálica ser declarada, os profissionais
que ajudam a cuidar do paciente tentam todas as possibilidades para
que o pior não aconteça, mas assim que o diagnóstico
de morte encefálica é constatado por um neurologista; após
realizar inúmeros exames, não há nenhuma possibilidade
de recuperação.
Dar
adeus para um ente querido, que teve morte encefálica, é
sempre uma situação dolorosa, a pessoa parece estar em sono
profundo, isso acontece porque o ventilador mecânico leva ar aos
pulmões e o monitor pode constatar que o coração ainda
bate, o corpo pode estar quente, e a pele pode parecer estar com uma coloração
normal, mas realmente a pessoa não tem mais vida.
Para
trazer conscientização às pessoas sobre o assunto,
Instituições e Comissões trabalham incessantemente
para que as pessoas tenham consciência sobre a importância
da doação de órgãos. As histórias de
doadores e receptores de órgãos são sempre situações
difíceis, pois perder um familiar nunca será uma situação
confortável, e estar á espera de transplante é diariamente
um sofrimento que só aumenta. A pessoa luta para estar viva, para
ter um coração novo ou voltar a enxergar, e isso depende
de outra pessoa, que ela nem conhece.
Foi
o que aconteceu com o Isaque Daniel da Silva de 35 anos, natural do Rio
Grande do Sul, mas que mora atualmente em Forquilhinha; há quatro
anos ele começou a perder a visão.
“Comecei
a enxergar pouco, e achava que era apenas falta de vista, mas a situação
se agravou e fiquei preocupado quando precisei parar de trabalhar. Procurei
um oftalmologista e ele constatou que eu tinha um problema chamado ceracotone.
Comecei a usar lente para tentar corrigir o problema, mas não adiantou,
e para que eu pudesse voltar a enxergar seria necessário um transplante
de córneas. Foi onde me indicaram o transplante. Consultei com o
médico especialista de Criciúma que faz transplante de córneas
na região, Dr. Marcos Pizolatti, fizemos todos os procedimentos
necessários e ele me colocou na fila de espera. Foram seis meses,
mas o meu dia chegou e minha gratidão não tem medida. Fiz
a cirurgia com o Dr. Pizolatti no HSJosé, dia 30 de agosto de 2014,
um sábado, domingo eu já estava de alta. Ainda estou em fase
de adaptação, mas já consigo enxergar normalmente.
Acho que enxergo melhor do que antes do transplante. Minha visão
esta ótima. Minha família toda vai ser doadora de órgãos
a partir de agora”, declara Isaque.
Seja
um doador de órgãos
A
legislação brasileira estipula que a captação
de órgãos só pode ser autorizada pelos familiares
até quarto grau de parentesco. Por isso, é importante que
o assunto seja divulgado e discutido de forma incansável entre as
pessoas, para que todas as dúvidas sejam esclarecidas, e para que
desperte na população, a vontade de ser um doador, e o mais
importante que comunique à família sobre o desejo.
O
dia do Doador foi instituído afim de incentivar cada vez mais a
aceitação. Atualmente só em Santa Catarina 919
pessoas aguardam um órgão para seguir em frente com sua vida
(córneas, rim, fígado, coração, medula, pele
e ossos). “As pessoas não precisam ter medo, precisamos conscientizar
a população sobre o quanto é importante ser um doador.
Lidar com a dor, todos sabemos que não é fácil, perder
uma pessoa é doloroso demais, mas salvar uma, duas ou mais vidas
certamente traz um conforto ao coração”, ressalta a coordenadora
da CIHDOTT, enfermeira Daniela Luiz Rocha.
Em
2013, a CIHDOTT do HSJosé abriu 19 protocolos e efetivou 11
captações múltiplas. Este ano já foram abertos
17 protocolos e efetivados apenas cinco captações de múltiplos
órgãos, só no HSJosé. Desde agosto deste ano
a Comissão do HSJosé intensificou o trabalho de conscientização
para captação de córneas, desde então, 14 captações
já foram efetivadas. (Jane Tibincoski - Difusora)
RS:
R$ 11,5 milhões para hospitais universitários
Verba
consta em programa de reestruturação de instituições
universitárias.
Capital
e outros três municípios foram beneficiados, diz governo federal.
O
Ministério da Saúde anunciou ontem a liberação
de R$ 11,5 milhões para quatro hospitais universitários do
Rio Grande do Sul. O objetivo, de acordo com o governo federal, é
permitir a aquisição de equipamentos, como aparelhos para
exames de imagem, realizar pequenas reformas ou comprar materiais de limpeza,
entre outros itens.
Entre
as unidades contempladas está o Hospital das Clínicas de
Porto Alegre, instituição onde a emergência seguia
superlotada nesta segunda-feira. Segundo a assessoria do hospital, nesta
tarde havia 130 pacientes no setor de adultos onde há apenas 41
vagas.
Na
lista também estão o Hospital Escola de Pelotas, na Região
Sul, o Hospital Universitário de Santa Maria, na Região Central,
além do Hospital Dr. Miguel Riet Corrêa Júnior, de
Rio Grande, também no Sul do estado. Os valores, conforme o Ministério
da Saúde, são definidos junto com as instituições
e levam em conta os indicadores e metas de desempenho de cada local.
Os
recursos foram pleiteado pelas quatro instituições dentro
do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários
(REHUF), desenvolvido e financiado em parceria com o Ministério
da Educação. A portaria que liberou os recursos para o estado
já foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).
(RBS)
RS:
Voluntários para tratamento de hepatite C
O
principal remédio usado no tratamento da hepatite C agora é
produzido no Brasil e promete gerar menos efeitos colaterais.
A
medicação está em fase de testes em um hospital da
Região Norte do Rio Grande do Sul. .
Antes,
o medicamento para combater o vírus era importado. Além de
caro, tinha acesso restrito. Agora, o projeto de interferon brasileiro
pode facilitar o tratamento para milhares de pessoas. A doença é
infecciosa. O contágio acontece através de sangue, materiais
contaminados ou por relações sexuais. Cerca de 95% dos casos
não apresenta sintomas, e quando o diagnóstico chega, quase
sempre é tarde demais.
“A
tendência desse interferon, que vai ter resultados pelo menos iguais
aos remédios importados, mas com a grande vantagem de ter sintomas
colaterais infinitamente menores que aqueles sintomas que muitas vezes
judiam do paciente, que é febre, dor, muscular, calafrios. O que
ocorreu em 67% dos pacientes com este novo interferon veio pra 3,4%”, disse
a gastroenterologista Araby Nacul.
Vinte
centros de saúde em todo o país iniciaram os testes. Em Passo
Fundo, único centro fora de capitais, 45 voluntários já
integram o programa. A meta é recrutar 100 pacientes para iniciar
o tratamento que pode durar mais de um ano.
A
procura é por pacientes entre 18 e 70 anos com diagnóstico
de hepatite C e que não tenham feito nenhum tratamento contra a
doença.
“Nós
fizemos uma pequena conversa com ele por telefone. A partir daí,
são feitos os exames de sangue, os exames físicos pra saber
se o paciente tem todos os critérios para entrar no estudo”, explicou
a gerente da unidade de pesquisa clínica do hospital, Keyla Deucher.
“O
índice de cura, dependendo do tipo de vírus, ele varia de
40% a 95% das vezes. O mais importante: quanto mais breve for realizado
o tratamento, com menos cicatrizes ficará nesse fígado. Assim,
esses índices são maiores”, completou a gerente.
São
750 pacientes, em todo o país, que devem participar dos primeiros
testes com interferon brasileiro. Após o tratamento o paciente ainda
será observado por mais 24 semanas para avaliar a qualidade de vida
depois da cura.
O
empresário Roger Adolfo Lara levou um susto ao saber que portava
o vírus. “Tu não vai no médico esperando receber um
resultado desses. Quando o médico chama e diz que está com
hepatite C, e o que é, e qual o caminho pra trilhar, é um
impacto muito grande”, contou.
Da
mesma forma, o aposentado Edison Xarão viu a rotina alterada. “Era
muita dor no corpo que sentia, alimentação já não
fazia bem, então resolvi fazer uns exames e foi constado que eu
tinha hepatite C”, lembrou.
A
doença ataca o fígado. Com diagnóstico tardio pode
evoluir para cirrose ou câncer e o destino do paciente será
a fila do transplante. Outro drama é descobrir que o tratamento
é caro e só os casos mais graves conseguem assistência
de graça, do governo federal. Por isso, um novo tratamento para
a hepatite C entrou em teste e pode ser a esperança para mais de
3 milhões de pessoas infectadas em todo o país. (RBS)
RJ:
Tomógrafo móvel em Queimados
O
serviço de Tomografia Computadorizada Móvel da Secretaria
de Estado de Saúde chega a Queimados. Além dos moradores
da região, também serão beneficiadas as populações
dos seguintes municípios: Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Belford
Roxo, Japeri, Seropédica e Mesquita.
O
Tomógrafo Móvel ficará estacionado na Praça
dos Eucaliptos até o dia 18 de outubro. O horário de atendimento
será de segunda à sexta-feira, das 8h às 18h30, e
aos sábados e feriados, das 8h às 15h.
Agendamento
- Os exames nas unidades móveis da Secretaria de Estado de Saúde
são agendados através das secretarias municipais, que recebem
o pedido médico do paciente e encaminham a planilha com as demandas
para o serviço da SES. Também cabe aos municípios
informarem aos pacientes sobre a data, hora, local e condutas preparatórias
ao procedimento.
O
paciente que possui aparelho de celular recebe essas informações
via torpedo telefônico até 48 horas antes do dia marcado.
Após um período de até 15 dias úteis, os laudos
são entregues a Secretaria de Saúde do município onde
o paciente reside.
Rapidez
- O serviço foi criado para atender aos moradores de cidades em
que não há esse tipo de exame na rede pública ou onde
o serviço existente não é capaz de suprir a demanda.
Instalado numa carreta especial, fabricada e montada por uma empresa norte-americana,
o equipamento é capaz de realizar um exame de corpo inteiro em 30
segundos, enquanto os aparelhos convencionais levam entre 20 e 40 minutos.
Mais
de 145 mil exames - O serviço itinerante de unidades móveis
de imagem da Secretaria de Estado de Saúde já realizou mais
de 145 mil exames. O Tomógrafo Móvel foi criado em 2009,
sendo o primeiro de diagnóstico por imagem do país a percorrer
os municípios levando possibilidade de tratamento aos usuários
do SUS. Em março de 2011, a SES passou a contar com a segunda unidade
itinerante. Os dois equipamentos já realizaram 101.586 exames. A
SES também disponibiliza o serviço de Ressonância Magnética
Móvel, que já atendeu mais de 27.132 pacientes, e o serviço
móvel de Mamografia/Ultrassonografia, com mais de 112.872 exames
realizados.
Economia
de mais de R$ 42 milhões - Inaugurado em 2009, o Serviço
Móvel de Imagem da Secretaria de Estado de Saúde já
rendeu economia de mais de R$ 42 milhões aos cofres dos municípios
de todo o estado do Rio, que puderam investir esses recursos na ampliação
da oferta de saúde para a população local. Com os
dois Tomógrafos Móveis, a Ressonância Magnética
Móvel e o Mamógrafo Móvel percorrendo todas as regiões
do Rio de Janeiro nestes cinco anos, as prefeituras deixaram de ter que
pagar pelos exames na rede conveniada para atender à demanda da
população local. Exames de diagnóstico fazem parte
das atribuições dos municípios dentro do Sistema Único
de Saúde (SUS) e são fundamentais para detectar doenças
no estágio inicial e assim garantir sucesso no tratamento. (Cremerj)
RJ:
Hospital Municipal Jorge Júlio Costa Santos Joca
CREMERJ
se reúne com secretário de saúde de Belford Roxo
O
CREMERJ se reuniu na última quarta-feira, 24, com o secretário
municipal de Saúde de Belford Roxo, Marco Aurélio Pereira,
convocado para tratar das denúncias feitas por médicos sobre
a precariedade da situação de trabalho e de atendimento no
Hospital Municipal Jorge Júlio Costa Santos Joca.
O
encontro realizado na seccional do Conselho, em Nova Iguaçu, foi
dirigido pelo vice-presidente Nelson Nahon, que esteve acompanhado do coordenador
do CREMERJ no município, José Estevam da Silva Filho.
“Como
já tínhamos conhecimento da precariedade do quadro, julgamos
mais produtivo nos reunir com o secretário para tomar conhecimento
dos planos e das providencias que estão sendo tomadas”, afirmou
Estevam,
que aproveitou a ocasião para tratar também de questões
envolvendo a atenção primária do município,
avaliada como fraca.
O
secretário, que tomou posse em abril, reconheceu a precariedade
do cenário encontrado e apresentou documentos oficiais que listam
as providências que estão sendo implementadas não apenas
em relação ao hospital denunciado, como para ampla melhoria
do sistema básico de saúde do sexto mais populoso município
do Estado do Rio de Janeiro.
A
reforma e o reaparelhamento do hospital se encontram em andamento, com
o cuidado de não prejudicar o atendimento à população.
As melhorias já foram concluídas no centro cirúrgico
e na recepção. No momento, estão sendo realizadas
obras na enfermaria e em frente à unidade.
Além
disso, a Secretaria estabeleceu como meta até 2015 a elevação,
de 36% para 60%, da cobertura básica no município.
Marco
Aurélio Pereira prometeu a construção de dez novas
Unidades Básicas de Saúde (UBS), ampliação
de outras três e reforma de cinco já existentes. Além
disso, revelou que está nos seus planos a construção
de cinco academias da saúde.
Com
o objetivo de reduzir as filas, foi informado que a regulação
interna está sendo descentralizada, com a implantação
de vários polos de atendimento interligados. Outra novidade anunciada
foi a pactuação selada com a Comissão Intergestora
Regional, visando ao atendimento de pacientes oncológicos em Volta
Redonda, que possui bons serviços na área e capacidade de
absorção. Além disso, segundo ele, a frota de veículos
da Secretaria está sendo renovada.
"Com
relação à classificação de risco, nenhum
paciente em Belford Roxo é redirecionado. Quem se dirigir a uma
UPA tem que receber atendimento médico, nem que isso demore duas
horas", garantiu.
A
insegurança enfrentada pelas equipes da secretaria também
foi tema do encontro. Marco Aurélio Pereira atribui o problema
ao reforço da segurança pública na capital e a consequente
migração dos criminosos para a Baixada. Já tivemos
unidades fechadas por ordem de bandidos e vários casos de assaltos
e violência contra integrantes de nossas equipes, disse, acrescentando
que foi solicitado policiamento ostensivo à Secretaria Estadual
de Segurança Pública.
O
secretário comentou que a judicialização da saúde
tem sido outra fonte de preocupação. "Em cinco meses, fui
cinco vezes ao Ministério Público", disse.
Ao
final da reunião, Nelson Nahon afirmou que o CREMERJ acompanhará
de perto a execução das promessas, além de informar
os médicos sobre a disposição do secretário
em resolver os problemas denunciados.
Marco
Aurélio Pereira, disse, por sua vez, que classificava como "muito
bom o convite do CREMERJ para a reunião, porque a iniciativa ajuda
o município a tomar as providências necessárias". (Cremerj)
RJ:
Diminui procura por vacina contra HPV
Com
informações da Agência Brasil Enviar a um amigo Imprimir
A procura pela segunda dose da vacina contra o papiloma vírus humano
(HPV) em meninas de 11 a 13 anos diminuiu em relação à
primeira fase da campanha, lançada em março deste ano.
De
acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro,
apenas 15% do público-alvo procurou pela segunda dose. No mesmo
período de vacinação da primeira fase esse índice
foi de 59,9%.
Segundo
a Secretaria Municipal de Saúde, este é um problema que está
ocorrendo em âmbito nacional, e não somente no Rio de Janeiro.
Para
a Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental
da Secretaria de Estado de Saúde do Rio, a diminuição
na procura pode ter ocorrido a partir das notícias sobre reações
adversas que a vacina causaria, com internações de várias
meninas após a aplicação da vacina HPV.
Os
sintomas das meninas internadas incluíram paralisia das pernas,
falta de sensibilidade nos membros e dores de cabeça.
Já
foram documentadas reações similares em outros países
onde a vacina está sendo aplicada.
Antes
do início da campanha, especialistas contestaram a estratégia
agressiva do Ministério da Saúde, levando a vacinação
até as escolas para cobertura de uma faixa etária muito jovem
para uma doença que é sexualmente transmissível: (Diário
da Saúde)
ES:
Atendimento toxicológico de Vitória
Uso
incorreto de produtos coloca a vida de crianças em risco.
Remédios
e produtos químicos devem ser colocados fora de alcance.
Acidentes
com remédios e produtos de limpeza estão entre as principais
causas de intoxicação de crianças no Espírito
Santo, segundo informou o Centro de Atendimento Toxilógico de Vitória
(Toxcen). De acordo com o diretor do órgão, Nixon Sesse,
a equipe que compõe a central recebe uma média 50 ligações
diariamente.
O
diretor do Toxcen destaca ações que devem ser evitadas para
prevenir acidentes. "Evite reutilizar embalagens, principalmente de produtos
alimentícios, como por exemplo a embalagem do refrigerante. Quando
a gente coloca um outro produto, que seja o cloro que seja a soda cáustica,
as crianças não sabem que aquilo ali é um produto
de limpeza. Para ela é um produto saboroso, que é o refrigerante
do nosso dia a dia", explicou.
Além
disso, o major Corpo de Bombeiros, Carlos Wagner Borges, explica que outras
atitudes simples podem ajudar a tornar a rotina mais segura. "Deve-se ter
todo um procedimento que evite danos a criança, principalmente com
exposição a medicamentos, a material de limpeza e à
própria limpeza do ambiente que a criança circula, para evitar
a entrada de animais peçonhentos e para evitar a facilidade no manuseio
de produtos químicos. Porque quando a criança tem acesso
fácil a esse tipo de produto, ela tende a fazer a utilização
e a ingestão, muitas vezes causando um danos irreparáveis",
disse.
Além
disso, os pais devem ter atenção e ligar para o Toxcen antes
de tomar qualquer atitude. Para evitar que esse e outros tipos de acidentes
ocorram dentro de casa, o Corpo de Bombeiros passou a disponibilizar vídeos
na internet, onde dá dicas simples que garantem a segurança
dentro do ambiente doméstico. Entre os temas abordados estão
as queimaduras na cozinha, objetos cortantes e queimaduras com fogo. (Gazeta)
MG:
PPP para ampliar rede de saúde de BH
A
Prefeitura de Belo Horizonte planeja lançar em outubro o edital
para uma PPP (parceria público-privada) no segmento de saúde.
O
objetivo é a ampliação do número de unidades
de atendimento básico e a substituição de postos que
estão em situação inadequada.
O
investimento será de aproximadamente R$ 200 milhões, segundo
informou a prefeitura em nota.
O
pacote incluirá a troca de 60 das 147 unidades de saúde que
existem hoje na capital mineira. Além disso, mais 17 deverão
ser implantadas em áreas que se expandiram.
A
construção de um laboratório central de materiais
e esterilização também fará parte do projeto,
de acordo com dados da Secretaria da Saúde de Belo Horizonte.
As
obras dos prédios e a compra de equipamentos, bem como os serviços
de manutenção dos imóveis, deverão ser feitos
pela empresa que vencer a licitação.
As
atividades médicas e assistenciais permanecerão sob a responsabilidade
da administração municipal.
Detalhes
como o formato de remuneração do parceiro privado e o prazo
do contrato não foram informados.
Antes
da área de saúde, a Prefeitura de Belo Horizonte havia recorrido
ao setor privado para expandir a sua rede de educação.
Após
vencer a licitação, em 2012, a Inova BH, empresa da Odebrecht
Properties, assumiu a construção e a gestão por 20
anos de cerca de 50 escolas, com um investimento de R$ 250 milhões.
(Maria Cristina Frias - Folha de S.Paulo)
MG:
Imunização contra catapora em Campo Belo
A
Vigilância Epidemiológica de Campo Belo (MG) começou
ontem a imunizar alunos das creches da cidade contra catapora. A medida
foi tomada após duas crianças de uma mesma creche morrerem
com suspeita de terem sofrido complicações da doença.
A Superintendência Regional de Saúde confirmou que Campo Belo
enfrenta um surto de catapora.
A
prefeitura adquiriu no fim da semana cerca de duas mil doses para realizar
o trabalho de imunização. A Secretaria de Saúde de
Campo Belo informou que mais doses da vacina devem ser entregues hoje pelo
laboratório..
A
creche onde as duas crianças morreram foi reaberta nesta segunda-feira
(29) depois de ter ficado cinco dias fechada.
Mortes
Quézia
Silva de Oliveira, de 1 ano e 2 meses, e Carolaine Silva de Oliveira, de
3 anos, morreram entre terça (23) e quarta-feira (24). A Superintendência
Regional de Saúde, que investiga a morte de duas crianças,
suspeita que elas tenham sido vítimas de complicações
de meningite e de catapora. As vítimas frequentavam a Creche Justino
Obers, no Bairro São Benedito, onde outras crianças já
tiveram a doença.
Quézia
morreu de meningite, mas, segundo a Secretaria de Saúde, a doença
surgiu após uma complicação do quadro de catapora.
A criança chegou a ser levada à unidade de pronto-atendimento
da cidade por duas vezes, mas não melhorou. Ela foi internada dois
dias depois, mas não resistiu e morreu quando seria transferida
para um hospital de Belo Horizonte.
Em
2012, também houve um surto de catapora em Campo Belo e uma criança
morreu. (G1)
MT:
Júlio Müller terá R$ 879,5 mil
O
Ministério da Saúde liberou R$ 879,5 mil para o Hospital
Universitário Julio Müller, localizado em Cuiabá (MT).
O
recurso é destinado às ações que integram o
Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários
(REHUF), desenvolvido e financiado em parceria com o Ministério
da Educação. Para todo país, o recurso total é
de R$ 150,4 milhões. Os valores são definidos junto com as
instituições e levam em conta os indicadores e metas de desempenho
de cada local. Com esse incentivo, os hospitais universitários podem
adquirir equipamentos como aparelhos para exames de imagem, realizar pequenas
reformas ou comprar materiais de limpeza, entre outros itens.
Essa
é a quarta vez só neste ano que essas instituições
de todo país recebem esse tipo de reforço financeiro. (Diário
de Cuiabá)
MT:
Campanha Outubro Rosa vai começar
A
frente de batalha contra o câncer de mama vai se empenhar este ano
para massificar a divulgação do autoexame entre homens e
mulheres
A
frente de batalha contra o câncer de mama, o de maior incidência
de mortalidade por câncer nas mulheres no mundo - segundo o Instituto
Nacional do Câncer (Inca) - tem hora e data marcada pra começar
na capital mato-grossense: 1º de outubro de 2014, no Santuário
Nossa Senhora Auxiliadora, às 19h30.
Como
parte da 5ª edição da Campanha Outubro Rosa, realizada
pela MTmamma Amigos do Peito, a associação de apoio a pessoas
em tratamento e pós-tratamento do câncer de mama, vai iluminar
o Santuário com a cor rosa para alertar a sociedade sobre os riscos
da doença e a importância da detecção precoce
do nódulo, o que aumenta em mais de 85% a chances de cura do câncer.
Na
Campanha Outubro Rosa 2014, a MTmamma promove durante todo o mês
uma série de eventos na cidade com objetivo de chamar a atenção
para um problema que, a cada ano,tem um número maior de casos.O
lema da campanha deste ano é Pare! Examine! Observe!Se toque! “Nosso
maior empenho, este ano, é massificar a divulgação
do autoexame entre mulheres e homens. Um gesto simples que pode salvar
a vida, principalmente, da mulher, pois, desta forma ela pode detectar
o nódulo, buscar atendimento médico, exames específicos
como a mamografia e dar início ao tratamento com mais possibilidade
de cura”, ressalta a presidente em exercício da MTmamma, Raquel
Cintra.
Para
o diretor clínico da MTmamma,o mastologista Marcelo Mendes, as orientações
de exame físico das mamas são necessárias em qualquer
idade durante uma consulta ginecológica de rotina e a mamografia
anual a partir dos 40 anos.
No
Brasil, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca),
o câncer de mama também é o que mais atinge as mulheres.
Este anoa estimativa de 57.120 novos casos da neoplasia diagnosticados
no país. Deste total, 610 serão contabilizados, em Mato Grosso
e, a maioria deles, 470, em Cuiabá. O Inca aponta que a idade continua
sendo um dos mais importantes fatores de risco com cerca de quatro em cada
cinco casos registrados após os 50 anos de idade.
Segundo
Mendes, é preciso desmistificar algumas questões sobre o
câncer de mama. “Muitos acreditam ainda no lema ‘se procurar acha,
então melhor deixar quieto’, o que retrata falta de informação,
crença em tabus e preconceitos que não condizem com a realidade.
Existem mitos com relação ao câncer de mama que devemos
esclarecer: a doença não é hereditária, portanto
todas as mulheres têm risco, não importa se houve algum caso
em família. A amamentação não evita a doença,
mesmo mulheres que tiveram vários filhos foram diagnosticadas e
tratadas; hábitos saudáveis de vida são importantes,
assim como os exames de rotina, um não exclui o outro”, assegura
Mendes. “Cultivar hábitos saudáveis de alimentação,
evitar o sedentarismo e alimentar a ‘alma’, cada qual com suas convicções,
reforçando uma visão da vida menos materialista e mais ‘espiritualista’,
também contribui para nossa saúde integral” destaca o mastologista.
(Diário de Cuiabá)
MS:
Disponibilizados 40 leitos de UTI
Leitos
serão adaptados no Hospital Regional em Campo Grande.
Medida
visa superar déficit de vagas.
Para
tentar solucionar o déficit de vagas em Unidades de Terapia Intensiva
(UTIs), serão disponibilizados 40 leitos no Hospital Regional Rosa
Pedrossian, em Campo Grande. A medida foi tomada em reunião pelos
secretários municipal e estadual de Saúde no dia de ontem.
Conforme
divulgado pela assessoria de imprensa da prefeitura da capital sul-mato-grossense,
a previsão é que esse leitos já estejam disponíveis
a partir do dia 13 de outubro.
Com
a adequação, o hospital deixará de atender a demanda
espontânea de casos que não sejam considerados de urgência
e emergência, por meio da classificação que os avaliam
como pacientes fichas azuis e verdes. Esses pacientes deverão se
dirigir aos Centros Regionais de Saúde (CRSs) do Coophavila II ou
Aero Rancho, unidades que são próximas ao Hospital Regional.
Os
leitos que passarão por adequação para atender urgência
e emergência estão atualmente estruturados em: 24 leitos da
ala verde; 12 da amarela e quatro da vermelha, somando os 40 que serão
adequados para atender casos graves.
Outras
nove vagas para UTI também estão previstas. Essa adequação
está programada para os próximos meses, visto que a estrutura
física e de profissionais que o espaço exige é mais
amplo. (G1)
BA:
Inaugurações no Roberto Santos
Prédio
anexo e UPA do Hospital Roberto Santos são inaugurados
Cerimônia
ocorreu na manhã desta segunda-feira (29), em Salvador.
Unidade
24h tem capacidade para atender 11 mil pacientes por mês.
Foram
inaugurados na manhã desta segunda-feira (29), em Salvador, o prédio
anexo e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Hospital Geral Roberto
Santos (HGRS). A UPA 24h tem capacidade para atender 11 mil pacientes por
mês e vai concentrar casos de urgência e emergência.
Já no novo ambulatório de especialidades, que funcionará
no prédio anexo, vão ser realizadas 30 mil consultas e quatro
mil exames e pequenos procedimentos.
Além
do novo ambulatório, o prédio anexo também contará
com a parte administrativa, o setor de ensino e pesquisa, equipado com
biblioteca, laboratório e auditório, além de dormitório
para residentes.
De
acordo com o governo, a transferência desses serviços para
o prédio permitiu a liberação de uma área de
2.400m² para a expansão dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva
(UTI) do hospital.
As
novas instalações receberam o investimento de R$ 22,2 milhões.
A cerimônia de inauguração contou com a participação
do governador Jaques Wagner, do secretário estadual da Saúde,
Washington Couto, e de representantes do setor, além de médicos
e funcionários do hospital. (G1)
AL:
Indenização a paciente que teve cirurgia negada
O
plano de saúde Excelsior Med Ltda. - Saúde Excelsior deve
pagar indenização por danos morais no valor de R$ 20 mil
a um cliente que teve procedimento cirúrgico negado. A empresa terá
ainda que pagar multa de R$ 28 mil pelo tempo que ficou sem cumprir a liminar
que determinava a realização da cirurgia. A decisão
é da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça
de Alagoas (TJ/AL).
De
acordo com os autos, o paciente realizou consulta oftalmológica
na qual se constatou a necessidade de intervenção cirúrgica
para correção de ptose palpebral (queda da pálpebra
superior). O plano de saúde, no entanto, negou o procedimento, alegando
que ele teria caráter meramente estético e não funcional.
Inconformado,
o paciente ingressou na Justiça contra a Excelsior Med. Liminar
foi concedida determinando a realização da cirurgia, no prazo
de 48 horas, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00. O procedimento
acabou sendo realizado 28 dias após a decisão judicial.
O
Juízo da 1ª Vara Cível de Maceió, ao sentenciar
o feito, condenou a empresa a pagar R$ 20 mil a título de reparação
moral, além de multa de R$ 28 mil pelos dias em que a liminar ficou
sem cumprimento. Objetivando reverter a decisão, a Excelsior Med
ingressou com apelação no TJ/AL.
Ao
analisar o caso, na última quarta-feira (24), a 1ª Câmara
Cível negou provimento ao recurso, mantendo inalterada a decisão
de 1º Grau. De acordo com o relator do processo, desembargador Washington
Luiz Damasceno Freitas, a resolução normativa nº 262/11
da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) traz a ptose
palpebral como um dos procedimentos de realização obrigatória
por parte das empresas operadoras dos planos de saúde.
Ainda
segundo o desembargador, é inadmissível que a apelante se
negue a prestar o serviço cirúrgico, uma vez comprovada a
necessidade do procedimento. “O autor vivenciou a angústia de ter
agravada a sua condição física, sofrimento esse experimentado
inclusive após a concessão da liminar do juízo a quo
para a realização da referida cirurgia, já que a apelante
procrastinou a realização do procedimento, mesmo sob decisão
judicial. Resta inequívoca, portanto, a sua obrigação
em indenizar pelos danos morais sofridos pelo paciente em virtude das atitudes
irregulares da operadora de planos de saúde Excelsior Med Ltda”.(Primeira
Edição)
PE:
São José terá que indenizar paciente
O
Hospital Memorial São José, no bairro da Boa Vista, área
central do Recife, foi condenado a pagar mais de R$ 45 mil em indenizações
a uma paciente que teve atendimento médico negado.
A
unidade de saúde terá de pagar R$ 20 mil por danos morais
e ressarcir a autora da queixa em R$ 25.423,50 relativos ao valor gasto
por ela em procedimentos médicos. Os valores serão atualizados
com juros e correção monetária. Ambas as partes ainda
podem recorrer da decisão, que foi publicada no Diário de
Justiça Eletrônico, na última quinta-feira (25).
A
mulher, que possuía um contrato com o plano de saúde Unimed
Guararapes, foi internada no hospital com complicações no
sistema cardiovascular, e o médico que a atendeu recomendou a realização
de angioplastia e cateterismo cardíaco com urgência. Entretanto,
apesar de possuir a autorização do custeio dos procedimentos
por parte do plano de saúde, o Hospital Memorial São José
recusou-se a realizá-los alegando que a Unimed já possuía
uma grande dívida com a unidade.
A
urgência da situação fez com que a mulher custeasse
o procedimento médico particular, enquanto o plano só ficou
encarregado das despesas inerentes ao tratamento. A autora da ação
quer, não só a condenação da instituição
de saúde, como também da Unimed Guararapes, para pagamento
de indenização por danos morais e materiais.
O
Hospital Memorial São José, em contrapartida, diz não
ser responsável pelo episódio e pede a extinção
do processo sem resolução do mérito ou a improcedência
dos pedidos autorais. A Unimed Guararapes não chegou a apresentar
defesa no prazo legal. (Diário de Pernambuco)
CE:
Câncer de mama - Incidência deve ter aumento
Em
2014, a expectativa é que 2.068 mulheres sejam diagnosticadas com
câncer de mama. Um número que, segundo o presidente do Comitê
Estadual do Controle do Câncer, Luiz Porto, cresce 5% em relação
ao do ano passado e é responsável por colocar a doença
no topo do ranking de incidência em mulheres. Mais de 50% dos casos
são descobertos em estado avançado, o que diminui as possibilidades
de cura e sobrevida.
O
medo, tanto da mamografia quanto do tratamento e até mesmo da próprio
câncer, é o grande vilão. "No Ceará, a mamografia
foi ampliada. Conseguimos novos mamógrafos, o que por muito tempo
foi um problema. Agora, o que falta é a mulher vir fazer o exame.
Fazemos 300 mil mamografias anuais, um número baixo. Mas as mulheres
têm medo de descobrir o câncer", relata Luiz Porto. Com esse
cenário, a campanha mundial Outubro Rosa, que começa amanhã,
tem o objetivo de alertar e incentivar as mulheres para o exame das mamas.
Conforme
Lilian Beltrão, secretária-adjunta da Secretaria da Saúde
do Estado (Sesa), o Ceará recebeu seis equipamentos de radioterapia
que irão suprir o déficit para o tratamento. O próximo
ponto para melhorar o tratamento é resolver as cirurgias oncológicas,
que ainda são insuficientes. "Em relação aos mamógrafos,
temos quase 60 no SUS. Eles estão ociosos porque as mulheres não
vão fazer os exames. O que precisamos é estimular as unidades
cadastradas a fazerem cirurgias oncológicas. Elas estão fazendo
menos que o estabelecido", prometeu.
Quem
já recebeu o diagnóstico e venceu o câncer de mama,
como a dona de casa Maria Helena Dias, 64, sabe que informação
é uma grande aliada. Aos 57 anos, ela descobriu o primeiro câncer
- ainda em estágio inicial porque fazia regularmente os exames de
prevenção. "Para mim, não houve dificuldade. Consegui
ser bem atendida e fiz todo o tratamento pelo SUS. Mas sempre fiz exames
periódicos, que me ajudaram a descobrir cedo", comenta.
Na
última edição do Outubro Rosa, Erlene Barbosa, 44,
descobriu o câncer de mama. "Vi as ações do Outubro
Rosa e resolvi fazer o exame. Recebi o diagnóstico em outubro e
em janeiro já tinha feito a mastectomia. Descobri o câncer
um mês antes de saber que seria avó. Minha neta foi um estímulo
a mais para lutar", emociona-se.
A
partir de amanhã, várias ações acontecerão
com o objetivo de colocar o câncer de mama em foco. O início
da campanha Outubro Rosa será marcado pela Iluminação
Rosa que será projetada no prédio do Hospital Haroldo Juaçaba
(HHJ), mantido pelo Instituto do Câncer do Ceará (ICC). Blitze
informativas acontecerão durante todo o mês no ICC, além
de um workshop.
Mobilização
O
evento de maior destaque, promovido pela Rede Mama, durante o mês
é a VI Caminhada Rosa, que acontece no dia 19, às 7h, na
Beira-Mar. A expectativa é reunir 5 mil pessoas.
No
dia 28, haverá a tradicional bicicletada, que sairá do Fórum
Clóvis Beviláqua, e reunirá cerca de 300 ciclistas.
"O objetivo é incentivar a atividade física como fator preponderante
para evitar o aparecimento do câncer", ressalta Nilda. O Piquenique
Rosa, no dia 11, será no Passeio Público, às 8h, com
a banda Damas Cortejam. Palestras acontecerão durante o mês.
No
Brasil, a mamografia bienal para mulheres entre 50 a 69 anos e o exame
clínico das mamas anualmente a partir dos 40 anos é a estratégia
recomendada para a detecção precoce do câncer de mama
em mulheres com risco padrão. Para as mulheres de grupos considerados
de risco elevado (com história familiar de câncer de mama
em parentes de primeiro grau), recomenda-se o exame clínico da mama
e a mamografia, anualmente, a partir de 35 anos.
Programação
1/10
Iluminação
Rosa projetada no prédio do Hospital Haroldo Juaçaba
11/10
Piquenique
Rosa no Passeio Público
19/10
Caminhada
Rosa na Beira-Mar
28/10
Biciletada
Rosa
Mais
informações
Rede
Mama
(85)
3521.1537/ 9656.4117
www.redemamaceara.com.br
(Karine Zaranza – Diário do Nordeste)
MA:
Inaugurado Centro de Especialidades Médicas
No
local, também, será a nova sede do Laboratório Central
de Saúde Publica do Maranhão (Lacen).
Ontem
a governadora Roseana Sarney e o secretário de Estado de Saúde,
em exercício, José Marcio Leite, inauguraram o Centro de
Especialidades Médicas e Diagnóstico do Diamante, prédio
do antigo PAM Diamante. No local, também, será a nova sede
do Laboratório Central de Saúde Publica do Maranhão
(Lacen). Com essa obra, já são 61 unidades do Programa Saúde
é Vida entregues pelo governo do Estado, em São Luís
e no interior do Maranhão, que se somam a dez Unidades de Pronto
Atendimento (UPAs), sendo cinco na capital e as demais no interior.
“O
PAM Diamante, com sua nova estrutura, foi planejado para complementar a
rede de hospitais da nossa cidade”, disse a governadora. Roseana Sarney
aproveitou para anunciar que nesta terça-feira (30) inaugura a 11ª
UPA, desta vez, beneficiando moradores do bairro Vila Luizão e adjacência.
“De 2009 até este ano, apenas com os hospitais de 20 e 50 leitos,
já temos 48 em pleno funcionamento. O Maranhão ganhou mais
1.130 leitos. Em São Luís, o número de médicos
subiu de 730 para 948. No interior do Estado, este número subiu
de 230 para 707 médicos”, enumerou a governadora ao falar do sucesso
do Programa Saúde é Vida. Ela ressaltou, ainda, que outras
três unidades do programa – nos municípios de Nova York, São
João do Paraíso e Bequimão - estão em pleno
funcionamento e prontas para serem inauguradas. (iMirante)
Células-tronco:
muita esperança, pouco progresso
Edgar
Irastorza tinha apenas 31 anos quando seu coração parou de
bater, em outubro de 2008. Administrador imobiliário em Miami e
dançarino de break, ele teve um ataque cardíaco. Minutos
depois, estava sem pulsação.
Ele
sobreviveu ao ataque, mas a cicatriz no coração reduziu a
capacidade de bombeamento do órgão. Ele não conseguia
segurar os filhos no colo. Não conseguia mais dançar. E ia
dormir se perguntando se iria acordar.
O
desespero foi o que motivou Irastorza a se voluntariar para que células-tronco
fossem injetadas no seu coração. "Eu acreditei nos meus médicos
e na ciência por trás deles, e disse: 'Esta é a minha
única chance'", afirmou.
Nos
últimos cinco anos, ao estudar células-tronco em laboratórios,
animais e pacientes, pesquisadores trouxeram para mais perto da realidade
as promessas vagas e grandiosas sobre terapias com células-tronco.
Mas
o progresso tem sido lento, embora os pesquisadores estejam aprendendo
sobre qual o melhor meio de usar as células-tronco, que tipos usar
e como transferi-las -descobertas que não são notavelmente
transformadoras, mas progressivas e pragmáticas.
Cerca
de 4.500 testes envolvendo células-tronco estão em andamento
nos EUA, para tratar pacientes com doença cardíaca, cegueira,
Parkinson, Aids, diabetes, cânceres e lesões na medula espinhal,
entre outras condições.
Estudos
sugerem que a terapia de células-tronco pode ser realizada, segundo
a médica Ellen Feigal, do Instituto de Medicina Regenerativa da
Califórnia, que concedeu mais de US$ 2 bilhões (R$ 4,8 bilhões)
para pesquisas com células-tronco desde 2006.
Além
de continuar as pesquisas sobre a segurança da prática, "o
que queremos saber é: vai funcionar, e será melhor do que
o que já existe por aí?", disse Feigal.
Células-tronco
retiradas de um embrião podem se transformar em qualquer um dos
200 tipos de células do corpo. A ideia básica das terapias
é simples: injete-as em um cérebro cujas células estejam
morrendo e células substitutas poderão crescer.
O
mesmo se daria com músculos, sangue e ossos. Teoricamente, células-tronco
podem fazer reparos, conduzir a um novo crescimento e substituir partes.
Mas
os comentários em público podem dar a entender que a pesquisa
com células-tronco está mais avançada do que a realidade
demonstra, disse o médico Charles Murry, codiretor do Instituto
para Células-Tronco e Medicina Regenerativa na Universidade de Washington,
em Seattle.
De
fato, poucas terapias além dos transplantes de medula se mostraram
eficazes, disse ele.
Mas
as células-tronco estão oferecendo novas ferramentas aos
pesquisadores. Usando células criadas a partir de pacientes com
enfermidades específicas, é possível reproduzir e
estudar doenças em laboratório.
Kevin
Eggan, do Instituto de Célula-Tronco de Harvard, usa esses avanços
para estudar a esclerose lateral amiotrófica (ELA), ou doença
de Lou Gehrig.
Em
2008, ele extraiu células de pele de mulheres que estavam morrendo
pelo mesmo tipo de ELA e as transformou em células-tronco, com base
em pesquisas do japonês Shinya Yamanaka.
Quando
depois ele as implantou em células nervosas, percebeu que elas não
se comunicavam com as outras de modo apropriado, o que provavelmente causava
a degeneração que caracteriza a esclerose lateral amiotrófica.
Ele
reproduziu essas células nervosas e testou componentes de drogas
para ver quais poderiam corrigir o problema. E descobriu uma candidata
que será testada ainda este ano.
Ainda
falta definir o modo mais viável de administrar as células-tronco.
Os cientistas presumem, por exemplo, que o coração de um
paciente irá se regenerar melhor por si só se nele forem
injetadas suas próprias células-tronco.
Mas
o estudo para o qual Irastorza se voluntariou na Universidade de Miami
mostrou que os resultados eram semelhantes com células de outros
pacientes, pois os organismos não as atacavam.
Se
isso for endossado, significa que pacientes futuros não vão
precisar de imunossupressores e que células-tronco poderão
ser produzidas em grande quantidade -e a um custo menor.
O
tratamento de Irastorza começou com a retirada de um pouco de sua
medula óssea. Pesquisadores colheram células que supostamente
seriam células-tronco da medula e as enxertaram no coração
de Irastorza.
Cerca
de um terço do ventrículo esquerdo tinha sido destruído
pelo ataque cardíaco. É impossível saber se as descendentes
das células da medula se tornaram células do músculo
cardíaco ou se a sua reconstituição foi desencadeada
por outro motivo, mas hoje os médicos dizem que seu coração
já está um terço normalizado.
Para
Irastorza, foi o suficiente para que ele voltasse a dançar. "Minha
qualidade de vida mudou da água para o vinho."
Por
que não há muitas histórias de sucesso? "O progresso
vem aos trancos e barrancos", disse o médico David Scadden, do Instituto
de Célula-Tronco de Harvard, comparando a interrupção
dos avanços à "guerra contra o câncer", declarada em
1971.
"Ninguém
diria que o objetivo foi amplamente alcançado, mas muitos estão
vivos hoje por causa dela e houve triunfos muito reais. Daqui a 20 anos,
acho que a medicina e a saúde humana terão sido transformadas
por isso." (KAREN WEINTRAUB - The New York Times/Folha de S.Paulo)
Vida
saudável afasta risco de doenças cardiovasculares
No
Dia Mundial do Coração, comemorado ontem (29), a Sociedade
de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro (Socerj) lembra que as doenças
cardiovasculares são as que mais matam no mundo moderno.
O
diretor da Socerj, Serafim Borges, informou à Agência Brasil
que entre 300 mil e 400 mil mortes ocorrem por ano no Brasil devido a doenças
cardiovasculares. Elas incluem a doença isquêmica do coração,
que é o infarto agudo do miocárdio, e as doenças cerebrovasculares,
os chamados acidentes vasculares cerebrais (AVC).
Para
reduzir esse risco, Borges disse que o mais importante é que as
pessoas tenham vida saudável, com atividades física e alimentação
adequada. “E aqueles que já tenham doenças em desenvolvimento,
como hipertensão e diabetes, deverão controlá-las
melhor”. Acrescentou que outros fatores de risco controláveis são
o fumo e o excesso de bebida alcoólica.
Segundo
a Sociedade Brasileira de Hipertensão, um em cada três brasileiros
em idade adulta sofre com a pressão arterial elevada. No Brasil,
a mortalidade relacionada à doença arterial coronariana oscila
entre 11,3 e 2,5 óbitos por 100 mil habitantes.
O
cardiologista Serafim Borges informou que a atividade física reduz
em até 45% a mortalidade cardiovascular. “Ela dá, realmente,
uma proteção grande”. Por isso, reiterou que é importante
que as pessoas saiam do sedentarismo e tenham, dentro do possível,
uma alimentação adequada, com corte de gorduras animais saturadas,
evitando o que possa trazer problemas ao sistema cardiovascular.
Acrescentou
que um ritmo de vida saudável pressupõe também descanso
adequado, “principalmente a hora do sono, que é uma hora sagrada”.
Mesmo com a vida moderna agitada, é preciso tentar arrumar um espaço
para fazer essas coisas, completou. “Não pode haver desculpas do
tipo estou trabalhando muito, não tenho tempo. Você tem que
arrumar um tempo para o seu coração”.
Ele
reconheceu que as doenças genéticas ligadas ao coração
são mais complicadas e difíceis de prevenir e requerem acompanhamento
especializado. Acrescentou que a atividade física dessas pessoas
deve ser sempre supervisionada.
A
Socerj está participando da campanha do Dia Mundial do Coração,
em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia. (Agência Brasil/
Visão Nacional)
Campanha
contra o câncer de mama
O
Congresso Nacional participa novamente do Outubro Rosa, movimento mundial
de conscientização sobre a importância da detecção
precoce do câncer de mama. O slogan da campanha - “Acenda sua consciência”
- é uma referência à iluminação rosa
que o Congresso receberá nesta quarta-feira (1º).
O
ato é uma iniciativa da Secretaria da Mulher da Câmara dos
Deputados, em parceria com a Procuradoria da Mulher do Senado Federal.
Realizado
em vários países, o movimento remete à cor do laço
rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama.
O evento iniciou-se na década de 1990, nos Estados Unidos, e chegou
ao Brasil em 2008, por iniciativa da Federação Brasileira
de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde
da Mama (Femama).
O
movimento prevê ações durante todo o mês em várias
cidades do País. Em Brasília, outros monumentos serão
iluminados por iniciativa do Governo do Distrito Federal e do governo federal,
que, assim como a Câmara e o Senado, preveem uma programação
especial durante o mês.
Confira
a programação de eventos no Congresso:
Dia
1º de outubro: Iluminação do Congresso Nacional.
Dia
16 de outubro: Quintas femininas – debate sobre “Câncer de mama:
informação transparente, decisão consciente”, no plenário
2, da ala Nilo Coelho, no Senado a partir das 10 horas.
Saiba
mais sobre a campanha e as atividades no site: http://www.outubrorosa.org.br/
(Diário)
Diretrizes
para diagnóstico do câncer de cólon e reto
Câncer
é tratável e, na maioria dos casos, curável, ao ser
detectado precocemente. Orientações incluem critérios
de tratamento
Considerando
a necessidade de se atualizarem os parâmetros sobre o câncer
de cólon e reto no Brasil, o Ministério da Saúde aprovou
as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas - Carcinoma Colorretal,
para pacientes com a doença.
O
câncer colorretal abrange tumores que acometem um segmento do intestino
grosso (o cólon) e o reto. É tratável e, na maioria
dos casos, curável, ao ser detectado precocemente, quando ainda
não se espalhou para outros órgãos. Grande parte desses
tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que
podem crescer na parede interna do intestino grosso. Uma maneira de prevenir
o aparecimento dos tumores seria a detecção e a remoção
dos pólipos antes de eles se tornarem malignos.
A
aprovação das diretrizes diagnósticas e terapêuticas
foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira
(29) e o documento está disponível no site da pasta.
As
diretrizes contêm os critérios de diagnóstico, tratamento
e mecanismos de regulação, controle e avaliação.
Elas são de caráter nacional e devem ser utilizadas pelas
Secretarias de Saúde dos estados e das cidades na regulação
do acesso assistencial, autorização, registro e ressarcimento
dos procedimentos correspondentes. Dia a Dia)
Curso
de Gestão Estratégica na Autogestão
22
de outubro de 2014
SEDE
UNIDAS NACIONAL
Alameda
Santos, 1.000 - 8° andar - Cerqueira César - São Paulo
OBJETIVO
DO
TREINAMENTO:
Sensibilizar
os trabalhadores das autogestões para as novas exigências
e inovações inerentes ao setor privado de saúde e
sua interface com a gestão e conquista de resultados.
PÚBLICO
ALVO:
Gestores
das empresas de autogestão.
Informações
Tel:
(11) 3289-0855 (Unidas/AssPreviSite)