O Dia da Saúde - Nossa Leitura
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de acesso ao clipping (link) começa ainda no período da madrugada.
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junto à informática e a liberação dos processos
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o AssPreviSite passou a ser: assprevisite1@assprevisite.com.br
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de proceder ao recadastramento dos e-mails dos dirigentes, gestores e profissionais
desta empresa junto ao AssPreviSite para o recebimento regular de nossos
informativos.
Agradecemos as providencias e a colaboração neste
processo de transição.
AssPreviSite
As
armadilhas dos planos de saúde
Desde 2007, 10 milhões
de brasileiros contrataram planos particulares – que nem sempre entregam
o que prometem. Por isso, o governo puniu 268 deles
Nada preocupa mais os
brasileiros do que saúde. Ao menos desde 2008, a questão
é o primeiro lugar no ranking das aflições nacionais,
à frente de assuntos não menos tormentosos, como educação
e segurança. Assim, é natural que, com a estabilidade da
economia e o aumento renda da população, os brasileiros tenham
saído em disparada na busca pela contratação de planos
de saúde particulares. Só nos últimos cinco anos,
10 milhões de pessoas fugiram do sistema público para comprar
um plano privado. Hoje, um em cada quatro brasileiros tem um convênio
particular — é um contingente de quase 50 milhões de pessoas,
o equivalente à população da Espanha.
Para responderem a essa
gigantesca demanda, as operadoras tiveram de se adequar rapidamente — e
hoje está claro que, em alguns casos, elas se adaptaram rápido
demais. Na tentativa de atender à enxurrada de novos clientes, lançando
planos mais simples e a preços mais acessíveis, muitas empresas
acabaram afrouxando a qualidade dos serviços. Um levantamento da
Associação Brasileira de Medicina de Grupo com quase metade
dos planos do país constatou que, entre 2009 e 2011, o número
de clientes dos convênios particulares aumentou 13% (mais de 2 milhões
de pessoas), enquanto a quantidade de médicos credenciados subiu
apenas 6% e a de leitos em hospitais, 3%. Não é preciso muita
matemática nem conhecimento de causa para adivinhar o que ocorreu
em seguida: nesses dois anos, as reclamações sobre os serviços
subiram 112%.
O desempenho do governo
federal no campo da saúde não é visto com bons olhos.
Segundo divulgou o Datafolha no início deste ano, quatro em cada
dez brasileiros consideram que, nessa área, a gestão Dilma
Rousseff exibe a sua pior performance. Ao menos nesse caso, no entanto,
ela não esperou a situação se tornar crítica
para começar a agir. Em fevereiro de 2011, o Ministério da
Saúde lançou um programa para monitorar o serviço
oferecido pelas empresas e punir as que não cumprirem metas mínimas.
Até então, havia apenas um índice de qualidade dos
planos, que não previa sanção alguma para as ineficientes
e, no máximo, servia de bússola para os usuários.
Desde o ano passado, no
entanto, as empresas têm um prazo para marcar consultas e obrigações
como fornecer ao usuário na cidade em que ele comprou o plano de
saúde todos os serviços previstos em contrato. Mais importante:
as reclamações dos clientes passaram a servir de parâmetro
para as punições, que vão desde a proibição
de vender novos planos até, em casos extremos, a intervenção
do governo nas administradoras. Depois de um período de adaptação,
o primeiro resultado prático veio à tona na semana passada.
O governo divulgou uma relação de 268 planos de saúde,
pertencentes a 37 operadoras, que a partir de agora estão impedidos
de atrair novos clientes, dado que não demonstraram capacidade de
atender satisfatoriamente os atuais. A próxima avaliação
sai em outubro. Os planos que melhorarem suas avaliações
poderão voltar a vender contratos. Os que mantiverem a nota ruim
estarão sujeitos a sanções mais drásticas,
como uma intervenção. “É uma medida pedagógica.
Quem não investir para superar seus problemas continuará
sofrendo punições”, diz o ministro da Saúde, Alexandre
Padilha.
A oferta de novos planos
de saúde hoje é vital para o Brasil. “Se ela não existisse,
apenas uma ínfima parte da população continuaria tendo
acesso a certos tratamentos”, afirma José Marcus Rotta, presidente
da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia. "Mas é preciso encontrar
um equilíbrio entre a saúde financeira dos planos, a dos
pacientes e as condições de trabalho dos médicos",
diz. Neste momento, o aperto na fiscalização às empresas
se justifica. São muitas ainda as zonas cinzentas que permitem aos
planos dificultar a vida de seus clientes. Queixas de procedimentos negados
e cirurgias atrasadas são as mais comuns — o tipo de dor de cabeça
que as pessoas pensaram que evitariam ao contratar um plano particular.
A melhor saída, de acordo com entidades de defesa do consumidor
e advogados que atuam na área, é recorrer à Justiça
— o Procon-SP admite que sua taxa de sucesso na resolução
desse tipo de caso é baixa. Um número crescente de brasileiros
está sacrificando parte do orçamento familiar para garantir
um melhor atendimento na área de saúde. É justo exigir
que os prestadores desse serviço correspondam ao esforço.
(Portal da Revista Veja)
Unimed
Santos: Divulgação de programas preventivos
Em 50 minutos de programação,
equipe também orientou sobre cuidados essenciais para manter a saúde
A Rádio Primeira
FM, primeira emissora pública educativa do Litoral Paulista, abriu
espaço para que a equipe da Medicina Preventiva da Unimed Santos
apresentasse os programas que desenvolve e orientasse a população.
Durante os 50 minutos de programação, o alerta ficou claro:
os cuidados preventivos, essenciais para uma vida saudável, devem
ser incorporados à rotina, desde a juventude.
Participaram a coordenadora
de Medicina Preventiva da Unimed Santos, Deborah de Barros Oliva Carvalho
e dois integrantes da equipe multiprofissional sob seu comando: o médico
Roberto Debski e o educador físico Fábio Tanil Montrezol.
Em um bate-papo com o jornalista Edgard Boturão, os convidados deram
ênfase aos cuidados que são considerados os pilares da qualidade
de vida: alimentação saudável, prática de atividade
física e gerenciamento do estresse.
“Oferecemos aos nossos beneficiários
programas que associam o conceito de vida saudável à prevenção
de doenças”, explicou Deborah Carvalho. Segundo enfatizou, é
difícil difundir a cultura da prevenção, mas a Medicina
Preventiva da Unimed Santos vem obtendo sucesso nas ações
de promoção da saúde e gerenciamento de doentes crônicos.
“O estilo de vida responde
por 53% da nossa qualidade de vida. A influência da genética
é de apenas 17%. Ou seja, nossa saúde depende muito de nós
mesmos”, reforçou.
Em relação
ao estresse, considerado o mal do século, o médico Roberto
Debski orientou: se não dá para fugir das tensões
do dia a dia e da sobrecarga de afazeres na vida pessoal e profissional,
é preciso gerenciar o estresse.
“Existem técnicas
que ajudam, entre elas a meditação”, ressaltou. Lembrou,
ainda, que a Unimed Santos oferece o programa Ansiedade, Depressão
e Estresse (Ande), criado para proporcionar orientação prática
para combater estes males.
O educador físico
Fábio Montrezol também deu o seu recado e frisou: a prática
regular de atividade física, além de melhorar a saúde
e o condicionamento físico, proporciona a oportunidade de socialização,
que também repercute positivamente na qualidade de vida.
A Unimed Santos oferece
programas de prevenção há mais de uma década
e, há quatro anos, ampliou as ações. Foi quando inaugurou
a Unidade de Medicina Preventiva, na Av. Washington Luiz, 409, Boqueirão.
(Leda Mondin - Unimeds)
INPAO
Dental recebe status Verde da ANS
O INPAO Dental, operadora
pioneira em assistência odontológica no Brasil, recebeu recentemente
o status Verde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS),
o que significa que a companhia é de baixo risco assistencial. A
classificação é fruto do Painel de Indicadores do
Monitoramento Assistência, que acompanhou a atuação
das operadoras de saúde entre os dias 19 de março e 18 de
junho deste ano.
O objetivo desse monitoramento
é acompanhar indiretamente a evolução do risco assistencial
das operadoras através da identificação de indícios
de anormalidades administrativas e assistenciais. As operadoras são
classificadas em quatro faixas de risco que variam de acordo com a nota
final obtida: Vermelho (alto), Laranja (moderado), Amarelo (pré-moderado)
e Verde, (baixo) que é considerada a de menor risco.
A classificação
do INPAO Dental entre as operadoras melhores avaliadas se deve a alguns
fatores, como o Índice zero de reclamações registradas
e ao prazo de pagamento à rede credenciada, que não apenas
atende, mas é inferior ao prazo determinado pela ANS.
“Essa medida da agência
reguladora é uma garantia a mais que é dada aos beneficiários
e uma maneira de ajudá-los a reconhecer quem são as melhores
companhias do setor. Para nós, essa classificação
apenas ratifica a seriedade e a qualidade do trabalho que desenvolvemos
aqui”, comemora José Henrique de Oliveira, diretor de Operações
e Credenciamento da operadora.
A metodologia, aplicada
desde junho/2011, avalia trimestralmente as operadoras através de
um conjunto de 20 indicadores sendo que as demandas por negativa de cobertura
(NIPs) têm um peso significativo na composição da nota
final da operadora.
O INPAO Dental é
a operadora pioneira de assistência odontológica no Brasil.
Fundado em 1964, atualmente é uma das principais companhias do segmento,
com mais de 250 mil beneficiários em todo território nacional.
Sua rede credenciada é composta por mais de 13.400 cirurgiões
dentistas em mais de 600 cidades em 23 estados brasileiros (Fator Brasil)
Pela saúde
dos idosos
Os planos de saúde
estão entre os recordistas de reclamações junto aos
órgãos de defesa do consumidor. Isso tem gerado a criação
de inúmeros mecanismos de proteção para a população.
Entre os problemas enfrentados, destacam-se a limitação do
tempo de internação, a restrição à cobertura
de doenças, o aumento de mensalidades e a demora na autorização
de exames.
De todos esses transtornos,
o que mais causa apreensão, por questões óbvias, é
a espera pela autorização de exames de maior complexidade,
já que esse inconveniente gera riscos. E não são poucos
os casos em que os usuários têm que recorrer à Justiça
para garantir seus direitos e evitar maiores danos à saúde.
Os idosos são as
maiores vítimas desses transtornos, o que é um contrassenso,
pois suas mensalidades são as mais caras. As empresas costumam tratar
a necessidade de proteção à terceira idade com um
peso. De modo geral, elas atrelaram os valores dos planos à idade.
Ou seja, na prática, quando mais idoso for o cidadão, mais
ele vai pagar pela sua saúde.
Para tentar proteger o direito
do idoso, definido pela legislação como aquele com idade
acima de 60 anos, apresentamos um projeto de lei na Assembleia Legislativa
que obriga os planos da saúde a autorizar todos os exames, que necessitam
de análise prévia, num prazo máximo de 24 horas, contados
a partir do acionamento da empresa pelo paciente.
A ideia, em princípio,
não é punir ninguém, mas delimitar prazo mínimo
para a autorização de exames de maior complexidade. Afinal
de contas, o idoso, além de merecer o mínimo de respeito,
precisa ter seus direitos resguardados. O tempo não pode ser sinônimo
de um fardo para a população mais idosa. (Gustavo Tutuca
- O Dia)
Os
desafios do home care ainda são grandes
Veja como o grupo Hospitalar
Santa Celina enxerga os entraves regulatórios, trabalhistas e culturais
do modelo, que ganha notoriedade no País como serviço complementar
à assistência hospitalar
São inúmeros
os fatores que justificam o modelo home care de assistência no Brasil.
Podemos elencar alguns como: o envelhecimento da população,
que está relacionado com o aumento das doenças crônicas;
o aumento do custo de tecnologias diagnósticas e de tratamento,
tendo em vista que o modelo reduz custos com hospitalização;
o aumento do interesse do cidadão pelo gerenciamento de sua própria
saúde; entre outros. Apesar da desospitalização por
meio do home care estar ganhando força, as empresas ainda se deparam
com desafios regulatórios e culturais.
Atualmente, não há
regulamentação específica que obrigue o plano de saúde
a prover cobertura aos serviços de home care. Dessa forma, fica
a critério da operadora autorizar ou não o atendimento em
domicílio. “Por não sermos regulamentados pela Agência
Nacional de Saúde Suplementar, o home care não aprece na
lista das operadoras para o beneficiário. No entanto, os pacientes
já estão começando a cobrar isso”, conta a CEO do
Grupo Hospitalar Santa Celina, Ana Elisa Siqueira, enfatizando que o segmento
já enfrenta problemas com ações na justiça
por causa da resolução 211 da ANS, que deixa muita brecha
para que a fonte pagadora não autorize os mesmos recursos que teria
que autorizar em regime de internamento hospitalar.
Riscos
Para se proteger de tal
possibilidade, as empresas de home care costumam fechar um contrato de
gestão de riscos com os planos como, por exemplo, estabelecer alta
em até 120 dias para um paciente. Caso contrário, parte dos
custos será da instituição de atendimento em domicílio.
“Muitos pacientes acabam entrando com uma liminar para permanecerem com
o home care. E geralmente o Juiz concede ganho de causa”, afirma a CEO.
Para se ter uma ideia, a
economia para as operadoras com a utilização do serviço
gira em torno de 30%, podendo chegar até 50%; incluindo reduções
com diárias hospitalares e taxas embutidas, material e medicamentos,
entre outros. “Quando você interna em um hospital, não sabe
quanto vai gastar. No home care, durante a avaliação do paciente,
os gastos já são orçados previamente”, ressalta a
executiva do grupo, fundado em 1998.
A partir deste modelo, as
vantagens para o hospital estariam na transferência daqueles pacientes
de longa permanência que já não representam um ganho
financeiro para a instituição devido à redução
das margens.
Para Ana Elisa, a questão
cultural, que já foi um impasse maior, começa a mudar. “Os
médicos estão entendendo que somos serviços complementares.
Muitos hospitais enfrentam o problema da superlotação e o
home care entra de forma complementar”, comenta, alertando que ainda assim
é comum encontrar médicos inseguros, que acham que vão
perder o paciente.
CLT ou cooperado?
Além da falta de
regulamentação pela ANS, o ministério não reconhece
o profissional cooperado – modelo utilizado pelas empresas do segmento
devido às características do serviço pulverizado,
em que os profissionais se deslocam o tempo todo para realizarem os atendimentos.
“O Ministério quer o regime CLT, que inviabiliza o modelo. Isso
é uma briga entre o sindicato do home care e o governo, mas está
para ser sancionada pela presidente Dilma uma lei que autoriza com que
essas empresas trabalhem com cooperativas”, diz.
TI e Logística
TI e logística são
desafios intrínsecos ao modelo assistencial, diferente dos outros
aspectos relacionados a forma como o sistema de saúde está
estruturado. Se estas não forem bem geridas, segundo Ana Elisa,
o negócio não acontece.
Com sede em São Paulo
e filiais no Rio de Janeiro, Interior de SP, Baixada Santista e Vale do
Paraíba, o grupo Santa Celina precisa administrar por mês
em torno de 800 leitos hospitalares, incluindo, por exemplo, em média,
10 mil seções de fisioterapia em 30 dias.
Para controlar todos os
processos, a companhia desenvolveu um sistema de gestão próprio,
mantendo a área de TI, suprimentos e logística dentro da
empresa. (Verena Souza - Saúde Business Web)
Patamar
africano quando se trata da saúde
O Brasil ainda está
longe de ser um país desenvolvido ou de ter um bom Índice
de Desenvolvimento Humano, mesmo que almeje o desenvolvimento econômico
e esteja a caminho de se tornar uma potência. A Organização
Mundial da Saúde aponta que a média de gastos mundiais com
saúde gira em torna de 14,3%. Hoje, gastamos no Brasil 5,9% , em
2000 era pior: 4,1%. Mesmo que essa taxa tenha crescido 1,8% em 12 anos,
os valores estão muito abaixo da média internacional e podem
ser comparados aos da África. O correspondente do jornal Estado
de S. Paulo Jamil Chade publicou matéria muito detalhada em maio
deste ano, mostrando que nos países desenvolvidos um terço
dos custos da saúde é pago pelos cidadãos, no Brasil
56% do que se gasta nessa área sai do bolso dos contribuintes, situação
semelhante à que ocorre em somente 30 dos 193 países-membros
da ONU. O estudo da OMS revela, ainda, que os gastos médios dos
governos, nos países europeus, com cada cidadão chegam a
ser dez vezes superiores aos do Brasil. Em alguns casos, como Luxemburgo,
gasta-se mais de US$ 6,9 mil por cidadão, quase 25 vezes o valor
no Brasil. Mesmo na Grécia, que vive uma crise econômica
hoje, são destinados seis vezes mais recursos a cada cidadão
do que no Brasil. Outro dado que mostra como é alarmante a situação
da saúde pública no País é a média brasileira
de 26 leitos hospitalares por 10 mil habitantes é igual à
de Tonga e do Suriname. 80 países ostentam um índice melhor
que o nosso. Na Europa, a oferta média de leitos é três
vezes maior. A boa notícia no levantamento da OMS é que o
Brasil conta com 17,6 médicos para cada 10 mil habitantes, enquanto
a média mundial é de 14 para 10 mil. O problema aqui não
é de escassez de médicos, mas de concentração
desses profissionais nos grandes centros urbanos e em área mais
nobres por falta ou precariedade das condições de trabalho
em boa parte do País. De qualquer forma, na Europa, a média
sobe para 30 para 10 mil, enquanto na África fica em 2 médicos
para 10 mil habitantes. A situação da falta de leitos não
é muito diferente na área privada da saúde. Os grandes
hospitais, que têm em média 400 leitos, não têm
vagas para a demanda atual de doentes. Alheios a isso, os planos de saúde
continuam vendendo e firmando contratos em que prometem internações
em hospitais. O cenário é de pacientes aguardando em cadeiras
de rodas pelos corredores, pacientes adultos internados em alas infantis
ou pacientes que tiveram alta da UTI, ocupando leitos de terapia intensiva
porque não há quartos. No dia 10 de julho deste ano a Agência
Nacional de Saúde Suplementar (ANS) suspendeu a comercialização
de 268 planos de saúde de 37 operadoras, reincidentes no não
cumprimento da Resolução Normativa nº 259, que determina
prazos máximos de atendimento para consultas, exames e cirurgias.As
operadoras foram notificadas e fica proibida a venda de produtos a partir
de 13/07/2012 até a próxima avaliação trimestral,
que será divulgada em setembro. São medidas como esta que
cabem à agência reguladora. Ainda precisaremos aguardar pra
saber se as operadoras, dentre eles a Unimed Paulistana, que possui uma
das maiores carteiras do mercado, vão agir de forma ética
e se a ANS adotará a fiscalização necessária.
Só é difícil entender porque grandes operadoras como
a Amil e a Unimed Paulistana são proprietárias de hospitais.
Algumas alegam que a aquisição foi uma fatalidade, que não
fazia parte do plano estratégico, como afirmou um diretor da AMIL
na Hospitalar 2012, e que essa foi a saída encontrada para vencer
o problema da escassez de leitos, etc. Outras, dizem poder controlar melhor
os preços e não sofrer abusos por parte de instituições
prestadoras de serviço. De qualquer forma, precisa ficar claro o
papel social de cada um desses atores no cenário da saúde
pra que não prevaleça a promiscuidade nas funções
desempenhadas ou a ganância pelo monopólio do mercado.
Mesmo com a ascensão da classe média, que permitiu o maior
acesso à saúde e com os grandes investimentos dos hospitais
privados, o número de leitos ainda é insuficiente. Segundo
dados da Associação Nacinal de Hospitais Privados (ANAPH),
houve um aumento de leitos de 38,4% (7,6 mil) nos últimos
três anos , mas o número de pacientes também cresceu
para 50% (2,1milhões). Por essas e outras razões, não
causa surpresa que o Brasil ocupe a 84.ª posição na
lista ONU (publicada em novembro de 2011) com a classificação
do IDH de seus membros. Entre os países latino-americanos, com a
Argentina em primeiro e o Uruguai em segundo lugares, o Brasil está
em 14.º, atrás das ilhas caribenhas Antígua e Barbuda,
Trinidad e Tobago, Dominica e Santa Lúcia e ainda terá de
percorrer um longo caminho e melhorar questões básicas de
infraestrutura para vencer a maratona da saúde e da dignidade.
(Renata Vilhena Silva - Saúde Business Web)
Bolsa:
Fed deixa em aberto novos estímulos
"A Europa tem que fazer
um ajuste fiscal e terá que ter um Banco Central que tome conta
de tudo", diz o economista
Discurso de Bernanke não
trouxe novidades negativas e investidores esperam por novos estímulos.
No entanto, situação na Europa continua a penalizar. Índice
paulista sobe 0,85%.
O discurso de Ben Bernanke,
presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), movimentou
as principais bolsas mundiais na terça-feira (17/7).
No Brasil, após ficar
volátil durante o dia, o Ibovespa conseguiu fechar em alta de 0,95%,
aos 53.909 pontos. O giro financeiro ficou em R$ 4,91 bilhões.
Em discurso no Congresso,
o chairman do BC americano pontuou no início de sua fala que a economia
mundial está enfraquecida e isso fez a bolsa brasileira registrar
perdas.
"No começo, a fala
sobre as ações dos bancos na Europa e a taxa libor pesou
um pouco, mas depois os investidores refletiram melhor e a bolsa se recuperou",
analisa Clodoir Vieira, economista da Souza Barros.
Segundo o economista, o
presidente da autoridade monetária "fica em cima do muro e não
diz se a economia vai melhorar ou piorar. No entanto, ele disse que o risco
de inflação nos Estados Unidos está baixo, o que sinaliza
que a economia vai continuar desaquecida".
Por outro lado, apesar do
tom pessimista no início do discurso, Bernanke não mostrou
nenhuma novidade em relação à situação
econômica e ainda sinalizou que está disposto a liberar novas
medidas de estímulo.
Com isso, as bolsas americanas
fecharam com avanço. O índice Dow Jones registrou alta de
0,62%; o S&P 500 teve acréscimo de 0,74%; e o Nasdaq acelerou
0,45%.
Outro ponto que colaborou
para os ganhos foi que a confiança do setor de construção
dos Estados Unidos melhorou em julho.
Já na Europa, as
notícias não foram positivas. O discurso de Bernanke mostrou
que a crise na Zona do Euro ainda pode piorar. No entanto, a instituição
acredita que as autoridades europeias têm recursos suficientes para
resolver a crise.
Segundo o economista, "a
Europa tem que fazer um ajuste fiscal e terá que ter um Banco Central
que tome conta de tudo, mas fazer isso gera uma situação
muito complicada, pois tira a independência de cada país",
explica.
Com isso, o índice
CAC 40, da França, perdeu 0,09%; na Alemanha, o DAX subiu 0,18%;
enquanto no Reino Unido, o FTSE 100 desvalorizou 0,59%.
Destaques
Entre as maiores altas,
as ações da Cyrela (CYRE3) e da Light (LIGT3) lideraram,
com acréscimos de 5,45% e 5,34%, respectivamente. Já entre
as maiores baixas, os papéis da Dasa (DASA3) perderam 3,29% e os
da Tim (TIMP3) recuaram 1,21%.
As ações da
Localiza (RENT3) chegaram a figurar entre os melhores desempenhos, mas,
ao final do pregão, os papéis subiram 3,85%. Ontem a empresa
divulgou o balanço do segundo trimestre e, apesar de ter reportado
queda de 85% no lucro, o resultado veio em linha com o esperado.
Câmbio
No mercado de câmbio,
o dólar comercial fechou em baixa de 0,73% em relação
ao real, cotado a R$ 2,0200 na compra e R$ 2,0220 na venda. (Niviane
Magalhães - Brasil Econômico)
Bovespa
fecha em alta de 0,95%
Ontem a bolsa brasileira
teve alta, seguindo o movimento dos mercados dos Estados Unidos, após
declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco
central norte-americano), Ben Bernanke.
O Ibovespa subiu 0,95%,
a 53.909 pontos, após oscilar entre uma queda de 0,53%, na mínima
do dia, e uma alta de 1,19%, na máxima. O giro financeiro do pregão
foi de R$ 4,94 bilhões.
Em Nova York, o Dow Jones
ganhou 0,62%, enquanto o S&P 500 subiu 0,74%.
"O mercado (brasileiro)
seguiu bem o movimento lá de fora. No primeiro momento, abriu em
alta com o resultado do leilão da Espanha, que captou um pouco mais
do que o pretendido e o custo caiu consideravelmente. Então, o mercado
abriu com alta, mas já esperando o Bernanke", afirmou o estrategista-chefe
do Banco WestLB, Luciano Rostagno.
Segundo ele, as declarações
iniciais do presidente do Fed não animaram ou trouxeram novidades,
mas quando Bernanke passou a ser questionado por senadores, o cenário
mudou, com sinais de que os mesmos apoiam novas medidas.
Bernanke, deu poucas indicações
novas sobre se a autoridade monetária está avançando
na direção de uma nova rodada de estímulo monetário,
repetindo a promessa de agir se necessário.
Mas durante declarações
ao Comitê Bancário do Senado dos EUA, senadores como o democrata
Chuck Schumer, de Nova York, pediu ao Fed para elevar o seu apoio para
o crescimento.
Na Espanha, o yield para
o título da dívida de 12 meses foi de 3,918%, abaixo da taxa
de 5,074% vista no mês passado, que havia sido a maior em 15 anos.
O yield para o título de 18 meses foi de 4,242%, comparado aos 5,107%
registrados em junho.
Entre as ações
do Ibovespa, as construtoras exerceram a principal influência positiva,
com a Cyrela registrando a maior alta do índice, de 5,45%, a R$
13,92. A MRV Engenharia ganhou 5,19%, a R$ 10,34 reais, enquanto Gafisa
subiu 3,56%, a R$ 2,33.
A Gol teve ganhos de 5,18%,
a R$ 8,73, influenciada pelos resultados operacionais de junho, quando
a empresa teve taxa de ocupação no sistema total de 70,5%,
aumento de 5 pontos percentuais na comparação com o mesmo
mês do ano passado.
As ações da
Localiza subiram 3,85%, a R$ 30,22 reais, após a empresa ter apurado
alta de 7,5% no Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros,
impostos, depreciação e amortização), ante
mesmo período de 2011, para R$ 215,7 milhões.
Por outro lado, os papéis
de maior peso no índice tiveram queda, com a preferencial da Vale
em baixa de 0,1%, a R$ 38,74, e a da Petrobras registrando recuo de 0,52%,
a R$ 19,25. (Reuters/Folhapress)
Dólar
tem maior queda do mês
Alinhado à melhora
de humor do ambiente externo, o dólar encerrou o pregão de
ontem em baixa. A moeda americana fechou com queda de 0,74%, a R$ 2,022
na venda, na cotação mínima do dia. Tal variação
percentual é maior desde o começo do mês.
O giro estimado para o interbancário
ficou em US$ 2,2 bilhões. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F),
o dólar para agosto apontava queda de 0,61%, a R$ 2,028, antes do
ajuste final.
Para um tesoureiro, o câmbio
local, assim como as bolsas e o câmbio externo, responde à
fala do presidente do Fed (Federal Reserve, banco central americano) Ben
Bernanke.
Ao deixar claro que a velocidade
de recuperação é baixa e há dificuldade na
redução do desemprego, Bernanke deixou subentendido que novas
medidas de estímulo devem ser anunciadas até o fim do ano,
na interpretação do especialista.
Vale lembrar que a primeira
reação ao pronunciamento do presidente do Fed no Senado dos
Estados Unidos foi negativa, impulsionando o dólar para cima e as
bolsas de valores para baixo. No entanto, no decorrer da tarde, o entendimento
de que a porta para novas medidas de estímulo está aberta
ganhou corpo.
Segundo Bernanke, há
dois riscos principais à economia dos EUA. Primeiro, a crise na
zona do euro. Segundo, o cenário fiscal doméstico. De acordo
com Bernanke, se os políticos não chegarem a um acordo para
lidar com o fim de uma série de programas de estímulo fiscal
que acaba em janeiro de 2013, a economia vai enfrentar uma recessão
e deixar de gerar empregos.
Uma possível avaliação
desse pronunciamento é que o Fed não pode resolver a questão
fiscal nem a crise da Europa com mais expansão monetária.
O Fed não pode imprimir euros para ajudar os bancos e governos do
outro lado do Atlântico, nem pode fazer frente a uma contração
fiscal nas proporções estimadas para o começo de 2013.
No câmbio externo,
o euro reverteu perdas para fechar com alta de 0,15%, a US$ 1,229. Já
o Dollar Index, que mede o desempenho da divisa americana ante uma cesta
de moedas, reverteu ganho de 0,5% e termina o dia com queda de 0,10%, a
83,06 pontos.
Entre as moedas emergentes,
o dólar australiano, o peso mexicano e o rand sul-africano também
ganham da moeda americana. (Folhapress)
SP:
Hospital da Luz - Cirurgias intrauterinas
Para oferecer o serviço,
a instituição investiu na contratação de uma
equipe multidisciplinar especializada em medicina fetal, composta por cinco
médicos e seis auxiliares, que formam o grupo da Terapêutica
Fetal
O Hospital da Luz, localizado
na Vila Mariana (SP), inicia este mês a realização
de procedimentos intrauterinos. Para oferecer o serviço, a instituição
investiu na contratação de uma equipe multidisciplinar especializada
em medicina fetal, composta por cinco médicos e seis auxiliares,
que formam o grupo da Terapêutica Fetal. A importância do acompanhamento
médico durante a gestação é fundamental para
detectar possíveis ocorrências que, com este tipo de intervenção,
podem ser solucionadas antes do parto.
As anomalias fetais podem
ser classificadas em dois grandes grupos: as que colocam em risco a sobrevida
neonatal e as que podem ser tratadas posteriormente. No primeiro grupo,
a realização de procedimentos intrauterinos é fundamental
para o desenvolvimento de órgãos vitais comprometidos pela
malformação. Desta forma, visa à melhora das condições
neonatais e, por consequência, a sobrevida.
De acordo com o coordenador
do grupo da Terapêutica Fetal do Hospital da Luz, Mauricio Saito
o período adequado na solicitação do exame ultrassonográfico
morfológicom entre 18 2 22 semanas, é importante para o diagnóstico.
O Hospital da Luz realiza
em média 150 partos por mês com algum grau de risco e está
devidamente preparado para procedimentos de grande porte, como cirurgias
cardíacas infantis e neurológicas pediátricas. Segundo
gerente médico da instiuição, Maurício Saito,
atender mulheres com gestação de alto risco, facilita
a condução do tratamento e a rapidez em identificar qual
é o problema que o feto possui. (Saúde Business
Web)
SP:
Hospital de Barretos - Parceria com Qiagen
O objetivo é proporcionar
o atendimento às mulheres que vivem em áreas precárias
e de escasso cuidado médico
A QIAGEN e o Hospital de
Câncer de Barretos uniram forças para combater o HPV e seus
efeitos. O projeto é apoiado pela QIAGEN Foundation e envolve uma
unidade móvel que percorre Estados como: Goiás, Mato Grosso
do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Pará. O objetivo é
proporcionar o atendimento às mulheres que vivem em áreas
precárias e de escasso cuidado médico.
Agregado ao atendimento
itinerante, no próprio Hospital de Barretos, são também
atendidas mulheres de todo o Brasil, que vem das mais diversas regiões
e podem ser beneficiadas pela tecnologia do teste molecular da QIAGEN,
o careHPV. Ao todo o projeto tem o intuito de beneficiar cerca de
cinco mil mulheres, sendo três mil na unidade móvel, que circulará
por cinco estados, e duas mil no ambulatório de prevenção
do Hospital de Câncer de Barretos.
De acordo com o vice-presidente
da QIAGEN América Latina este teste é uma ferramenta para
enfrentar os desafios da prevenção de câncer para muitas
mulheres de países em desenvolvimento, particularmente aquelas que
vivem em áreas onde os cuidados médicos são raros
e de difícil acesso.
O teste Papanicolau ou citologia,
o mais utilizado no País, é um teste visual, ou seja, o diagnóstico
é dado pela interpretação visual do técnico
ou médico patologista na leitura da lâmina. Um dos problemas
desse diagnóstico é que ele identifica o risco quando a lesão
já está instalada e ainda há um alto índice
de probabilidade de erro. Já o teste molecular por captura híbrida,
o careHPV, da QIAGEN, possibilita detectar o risco que o paciente tem de
desenvolver a lesão por HPV antes mesmo que ela se instale na mulher,
permitindo um diagnóstico e um tratamento precoce.
É importante lembrar
que, após os 30 anos, as mulheres devem fazer o teste por captura
híbrida, considerado padrão ouro no diagnóstico de
HPV. Mundialmente, segundo dados da Organização Mundial de
Saúde, OMS, em cerca de 530.000 mulheres diagnosticadas com câncer
de útero, a cada ano em todo o mundo, 275.000 morrem da doença.
(Saúde Business Web)
SP:
Paciente morre à espera de ambulância
Samu de Ribeirão
Preto é acusado de não enviar resgate porque mulher tinha
convênio privado
Telefonista do Samu disse
a TV que médico se recusou a enviar veículo; promotor abriu
inquérito civil
A paciente Eliane Cristina
Maciel Martins, 29, morreu anteontem num posto de saúde de Ribeirão
Preto (a 313 km de São Paulo) à espera de uma ambulância
que a levasse para um hospital.
A Secretaria Municipal da
Saúde, o Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São
Paulo) e o Ministério Público abriram investigação
para apurar possível negligência do Samu (Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência) e do São Francisco,
o plano de saúde dela.
O Samu, ligado ao SUS e
gerenciado pelo município, é acusado de ter se recusado a
enviar uma ambulância porque a paciente possuía convênio
particular.
"O SUS deve atender universalmente
a todos os pacientes", afirmou o promotor Sebastião Sérgio
da Silveira, que instaurou inquérito civil.
O caso ocorreu na UBDS (Unidade
Básica Distrital de Saúde) Quintino Facci 2. Eliane deu entrada
no posto com crise hipertensiva grave, em decorrência de insuficiência
renal crônica, segundo a prefeitura. Por conta da gravidade do quadro,
deveria ser levada para um hospital.
Depois de duas horas de
espera pela ambulância que a levaria para o hospital São Francisco,
pertencente ao plano particular, a paciente morreu.
Em entrevista à EPTV,
afiliada à Rede Globo, o telefonista do Samu Gerson Ferreira de
Carvalho afirmou que um médico do próprio serviço
de atendimento recusou o envio da ambulância porque Eliane tinha
convênio médico.
O São Francisco informou,
em nota, que acionou seu resgate assim que solicitado pela UBDS, mas, no
caminho, a ambulância foi dispensada pelo posto municipal, pois Eliana
havia morrido.
A informação
contradiz o que informa, também em nota, o secretário da
Saúde, Stênio Miranda. O texto não cita a ambulância
solicitada ao São Francisco e diz que a remoção de
Eliane seria indicada "se apresentasse condições mínimas
de estabilidade clínica para que o transporte não representasse
aumento do risco para sua integridade".
A Folha procurou o secretário,
mas ele disse que se pronunciaria apenas pela nota. Segundo a prefeitura,
a UBDS dispunha de todos os equipamentos para o atendimento.
Segundo Isac Jorge Filho,
conselheiro do Cremesp em Ribeirão, a conduta dos médicos
do Samu e do São Francisco serão investigadas.
Procurada pela Folha, a
família de Eliane não quis se manifestar. O telefonista Carvalho
não foi localizado.
Secretaria afirma que
atendimento necessário foi feito
Em nota, a Secretaria da
Saúde de Ribeirão informou que Eliane Cristina Maciel Martins
recebeu todos os atendimentos necessários quando chegou à
UBDS.
"Lastimavelmente, a condição
de estabilização não foi obtida pelas medidas adotadas
e não houve possibilidade nem indicação de removê-la
para outro local", afirmou.
Ela deu entrada na unidade
de saúde com um quadro de crise hipertensiva grave, em decorrência
de uma insuficiência renal crônica. Segundo a prefeitura, morreu
após sofrer parada cardíaca e edema agudo no pulmão.
Conforme a pasta, se constatada
irregularidade no serviço, será aberta sindicância.
O relatório sairá em 15 dias.
Em nota, o São Francisco,
convênio da paciente, disse que uma ambulância foi mandada
"o mais rápido possível" quando solicitada.
"A UBDS é dotada
das condições necessárias aos procedimentos de urgência
e emergência. Ainda assim, acionou o São Francisco Resgate",
disse a empresa. (Folha de S.Paulo)
SP:
Médico nega ambulância, paciente falece
Promotoria investiga morte
de jovem após médico negar ambulância em Ribeirão
O Ministério Público
abriu um inquérito ontem para investigar a morte de uma jovem de
29 anos depois que o médico responsável pela regulação
do Samu recusou uma ambulância para que ela fosse transferida da
unidade básica de saúde para um hospital particular em Ribeirão
Preto (SP).
Segundo denuncia do telefonista
do setor de regulação do Samu, Gerson Ferreira de Carvalho,
o médico negou o pedido porque descobriu que a paciente tinha convênio
médico e, na avaliação dele, deveria ser socorrida
por uma ambulância particular.
Para o promotor Sebastão
Sérgio da Silveira, a mulher deveria ter recebido atendimento de
urgência na unidade de saúde e depois ser transferida para
o hospital privado. "O SUS é universal, ele foi criado para atender
todas as pessoas. Então qualquer pessoa, detentora ou não
de plano de saúde, tem direito de ser atendido pelo SUS", disse.
Silveira solicitou um relatório
à Secretaria Municipal da Saúde com o nome de todos os envolvidos
no caso para que sejam intimados a depor. O promotor afirmou ainda que
investigará porque o hospital São Francisco não enviou
a ambulância.
"Esse atendimento é
complexo: tem um médico numa ponta, tem o médico na regulação
e tem outro médico no hospital. Então a gente precisa ver
onde houve o problema e o motivo pelo qual a paciente não foi atendida
no prazo que deveria", afirmou.
Cremesp
O Conselho Regional de Medicina
do Estado de São Paulo (Cremesp) também abrirá sindicância
para apurar se houve desvio de conduta do médico responsável
pela regulação do Samu. De acordo com Isaac Jorge Filho,
conselheiro do Cremesp em Ribeirão, a investigação
interna pode resultar na cassação do registro do profissional.
Um delegado nomeado pelo
Cremesp terá 60 dias - prazo prorrogável para 90 dias - para
ouvir os envolvidos e enviar um relatório a uma câmara interna
de conselheiros que decidirá por abrir um processo ou pelo arquivamento.
O caso
Eliane Cristina Maciel Martins
morreu na segunda-feira (16) após sofrer uma parada cardíaca.
Ela sofria de insuficiência renal crônica e ficou duas horas
na Unidade Básica de Saúde da Prefeitura aguardando transporte
até o Hospital São Francisco, com o qual ela tinha convênio.
O telefonista do setor de
regulação do Samu, Gerson Ferreira de Carvalho, intermediou
o diálogo entre o médico responsável pelo serviço
e a unidade de saúde municipal. "Ele [o médico regulador]
retirou o pedido [de socorro] e orientou a paciente a acionar o São
Francisco para o resgate", contou.
Carvalho disse que resolveu
denunciar o caso à imprensa porque sabia que havia uma ambulância
do Samu disponível para atender a paciente e, mesmo assim, o socorro
foi negligenciado. Segundo ele, a ambulância do convênio foi
acionada logo em seguida, mas não chegou a tempo.
Prefeitura
A Prefeitura de Ribeirão
Preto, responsável pela regulação do Samu na cidade,
informou em nota que a paciente foi atendida pela equipe médica
da Unidade Básica Distrital de Saúde (UBDS) Quintino e recebeu
tratamento adequado para as condições que apresentava.
A nota informa ainda que
uma Comissão de Averiguação da Secretaria da Saúde
terá 15 dias para investigar os fatos. "Se o relatório indicar
irregularidade dos serviços prestados e atitude imperita, imprudente
ou negligente dos nossos servidores será constituída Comissão
de Sindicância."
São Francisco
O Hospital São Francisco
comunicou, em nota, que a ambulância do convênio foi acionada
logo que recebeu o chamado da unidade de saúde da Prefeitura, mas
o atendimento não foi realizado porque a paciente já estava
morta. (Portal G1 SP)
SP:
Falta de remédios gratuitos em Rio Preto
Uma paciente precisa de
um suplemento alimentar que está em falta.
Secretaria de Saúde
afirma que 90% dos casos são atendidos.
Pacientes que precisam retirar
medicamentos de alto custo de graça no Departamento Regional de
Saúde, de São José do Rio Preto (SP), estão
reclamando da falta de vários remédios.
Um dos pacientes é
a filha da dona de casa Vilma Francisca de Toledo. Ela vem de Tabapuã
(SP) buscar um suplemento alimentar para a filha, de 18 anos, que tem deficiência
física e motora. Segundo a dona de casa, o medicamento que é
distribuído de graça pelo estado está em falta. “Não
posso ir embora sem este suplemento. Trago a receita com quatro itens diferentes.
Se faltar um, outro pode substituir, mas não tem nenhum deles”,
afirma a dona de casa.
O suplemento é a
única fonte de alimentação da jovem. Sem o produto,
ela corre o risco de ter complicações de saúde. “Às
vezes dou alimento pela boca para ela não perder a coordenação
motora. Mas os médicos falam para não fazer isso porque ela
pode aspirar e o alimento vai para o pulmão. Então dependo
deste suplemento”, diz.
No começo do mês,
o Tem Notícias mostrou o drama de famílias que dependem da
rede pública de saúde. Muitos pacientes recorrem à
Justiça para receber medicamentos: é o caso da auxiliar de
enfermagem Regina da Silva, que ganhou uma ação contra o
estado e o direito de retirar de graça fralda descartável
e leite especial. Mas ela diz que nem sempre a decisão judicial
é cumprida. “Fiquei seis meses sem o leite e três meses sem
a fralda. É um total descaso com a população”, diz
a mulher.
Segundo o Conselho Municipal
de Saúde, há quase cinco mil ações que obrigam
o estado a fornecer de graça vários tipos de medicamentos
e suplementos. A Secretaria de Saúde informou que 90% dos casos
são atendidos.
Sobre a reclamação
da Vilma, que precisa de alimento para filha, a assessoria de imprensa
da secretaria estadual de saúde informou que houve um problema com
o fornecedor, que já foi solucionado. A filha dela deve receber
até esta quarta-feira (18) o suplemento alimentar. (Portal G1 SP)
PR:
Gripe A - Mortes no Sul são investigadas
Técnicos do Ministério
da Saúde estão no Rio Grande do Sul para descobrir as razões
das 29 mortes provocadas pelo vírus H1N1 no estado. No Paraná,
há 23 óbitos
, especial para a Gazeta
do Povo Fale conosco Comunicar erros RSS Imprimir Enviar por email Receba
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Desde segunda-feira, técnicos da Secretaria de Vigilância
em Saúde do Ministério da Saúde (MS) estão
no Rio Grande do Sul para investigar os 29 casos de mortes por gripe A
(H1N1) registrados apenas neste ano no estado. De acordo com dados do MS,
o Rio Grande do Sul foi o segundo estado com mais casos de óbitos
em decorrência da doença até o dia 10 de julho. Apesar
de a Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) ter confirmado
que até o dia 16 de julho 23 pessoas já haviam morrido em
função do H1N1, não há previsão de que
os técnicos realizem uma inspeção no estado.
No mês passado, a
mesma análise do governo federal foi feita em Santa Catarina, que
até dia 10 de julho registrava 52 óbitos causados por gripe
A. Após a visita, os técnicos chegaram a três conclusões.
A primeira é que as vítimas apresentavam outras doenças,
como cardiopatias, pneumopatias, obesidade ou diabete. A segunda é
que a maioria dos pacientes tinha de 40 a 59 anos e a terceira, que metade
dos mortos começou a tomar o medicamento antiviral Tamiflu (Oseltamivir),
utilizado no tratamento da gripe A, mais de cinco dias após o início
dos sintomas.
No Paraná, desde
janeiro, 760 pessoas contraíram o vírus H1N1, segundo a Sesa.
Os dados do MS, entretanto, mostram que foram 224 casos. A diferença
se dá pelos períodos analisados e porque a secretaria contabiliza
todos os casos que foram diagnosticados em exames laboratoriais, enquanto
o ministério registra apenas aqueles mais graves, em que há
internação.
Para o supervisor de vigilância
em saúde da Sesa, Sezifredo Paz, o fato de o estado não ser
vistoriado diretamente pelo governo federal não prejudica o trabalho
de controle realizado na área da saúde. “O que os técnicos
estão fazendo no Rio Grande do Sul nós já realizamos
aqui há muito tempo, que é investigar os casos e os óbitos
causados pela doença”, ressalta.
Estratégias diferentes
Até agora, o Sul
concentra 77% de todos os diagnósticos de H1N1 detectados no Brasil
neste ano, e isso tem uma explicação. “Devido às condições
climáticas que tornam o inverno rigoroso, a população
se torna mais vulnerável a contrair o vírus da influenza
A”, justifica a chefe do Serviço de Controle de Infecção
do Hospital Nossa Senhora das Graças, Viviane Maria Dias.
Segundo ela, as circunstâncias
exigiriam uma estratégia de vacinação específica
para esta região do país. “Como nos outros lugares a incidência
não é tão grave, nossos jovens acabam sofrendo, pois
são eles os mais afetados ao não serem imunizados”, afirma.
No Paraná, mais de 40% dos casos registrados até agora incluem
pessoas de 20 a 49 anos, que estão fora do grupo de risco que foi
estipulado pelo ministério e recebeu doses gratuitas da vacina na
rede pública.
O supervisor de vigilância
em saúde do Paraná afirma que em 2011 o estado enviou ao
MS um pedido de antecipação da vacina para o mês de
fevereiro e também de ampliação da oferta do produto
para que outros grupos (como o de pessoas de 2 a 20 anos e o de pacientes
crônicos) fossem imunizados, mas a resposta foi negativa. “Não
tivemos um retorno formal, mas, em reuniões, eles deixaram claro
que isso não seria possível.” O ministério informa
que, devido à capacidade operacional de produção da
vacina, seria impossível beneficiar toda a população
e antecipar a entrega das doses.
Tratamento
Tamiflu ainda não
está à venda nas farmácias do Paraná
Na semana passada, o Ministério
da Saúde liberou a comercialização do antiviral Oseltamivir
(comercialmente conhecido como Tamiflu e que é usado no combate
à gripe A) sem necessidade de retenção do receituário.
O intuito foi facilitar a comercialização do medicamento,
que também é distribuído gratuitamente na rede pública.
Contudo, o presidente do
Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos
do Paraná, Edenir Zandoná Júnior, afirma que as principais
distribuidoras do estado ainda não oferecem o Tamiflu. Ele afirma
que em breve as farmácias passarão a vendê-lo normalmente
com a apresentação da receita simples pelo paciente. (Angieli
Maros - Gazeta do Povo)
SC:
Unidade de radioterapia em Camboriú
A CORB Radioterapia vai
inaugurar uma unidade em Balneário Camboriú. Em breve a clínica
atenderá pacientes de convênios e particulares das cidades
próximas do litoral norte catarinense. A iniciativa tem o objetivo
de beneficiar não só os moradores do município, mas
todos que antes tinham que se deslocar até cidades vizinhas para
fazer os tratamentos.
Em Blumenau os atendimentos
também são feitos pelo Sistema Único de Saúde
(SUS). Segundo o radioncologista da CORB, Omar Sulivan Ruzza Filho, já
em em Balneário Camboriú, inicialmente, esse público
não será atendido, porque é necessário o credenciamento
da clínica pelo Ministério da Saúde através
das Secretarias de Saúde do Estado e do Município. E ressalta
que tão logo se tenha esse credenciamento será possível
ampliar o número de pacientes beneficiados.
A instituição
conta com aparelhos fabricados na Inglaterra e com de tratamento de diferentes
tipos de câncer. Omar Filho conta que o atendimento se destina a
todas as pessoas portadoras de câncer em qualquer idade, que tenha
indicação de Radioterapia, seja associado à quimioterapia
e ou à cirurgia.
A clínica, cuja construção
já está concluída em Balneário Camboriú,
terá um equipamento de radioterapia. O Acelerador Linear possui
colimador multi- folhas (multi-leaf), Sistema de Planejamento para Radioterapia
Conformada 3D, IMRT e Radiocirurgia. Essa tecnologia já está
sendo instalada na unidade e logo estará disponível aos pacientes.
Mas enquanto a instalação do Acelerador Linear não
é concluída, já estará sendo realizado o atendimento
de consultas e avaliações para indicação de
Radioterapia.
Os casos com indicação
de Radioterapia serão encaminhados para tratamentos na clínica
de Blumenau que opera com todos os equipamentos e que poderão ou
não, após instalação e testes do Acelerador
Linear da Corb de Balneário Camboriú, retornarem para continuidade
do tratamento na nova Clínica.
Facilitar o acesso aos tratamentos
é algo importante para o bem estar de quem sofre com a doença.
E são muitos os que necessitam desse tipo de especialização.
A radioterapia, isolada, associada à quimioterapia ou aliada à
cirurgia, é indicada em 60% a 70% de todos os casos de câncer,
que é a 2ª maior causa de morte no Brasil. O Instituto Nacional
De Câncer (INCA) estima que cerca de 520 mil novos casos sejam diagnosticados
no país somente este ano. (Saúde Business Web)
SC:
Já são 18 os casos de gripe A em Joinville
Dez suspeitas ainda estão
em análise. No Estado, 635 pessoas foram contaminadas
Até ontem, a Secretaria
de Saúde havia confirmado 18 casos de gripe A em Joinville. Outras
dez situações ainda aguardam os resultados de exame para
que a comprovação da doença seja feita. Trinta e três
casos que estavam sob suspeita foram descartados após o resultado
dos exames.
Na cidade mais populosa
do Estado, até o momento, um caso de morte pelo vírus H1N1
foi registrado. Outros dois óbitos estão em análise
– um deles é de um homem de 43 anos e o outro, de uma adolescente
de 16. A confirmação está prevista para chegar em
no máximo dez dias.
Em Santa Catarina, segundo
o relatório divulgado no dia 10 de julho, já são 635
casos confirmados de gripe A provocada pelo vírus H1N1 e 139 por
outros subtipos. Por enquanto, 283 situações suspeitas aguardam
resultado de exames.
Com relação
às mortes, são 56 casos registrados no Estado. Os últimos
deles foram detectados em Canoinhas, Joinville, Içara e Criciúma
e são de pessoas com mais de 40 anos. Nas quatro vítimas,
foi diagnosticado algum tipo de doença de fígado, da tireoide,
do sistema imunológico ou do pulmão. (A Notícia)
RS:
Centenário - Negligência em atendimento
A Fundação
Hospital Centenário, de São Leopoldo, deverá indenizar
em R$ 51 mil, por danos morais, mulher que perdeu o marido por negligência
no atendimento de emergência. Os Desembargadores da 10ª Câmara
Cível do TJRS confirmaram a condenação de 1º
Grau, considerando que houve omissão no procedimento de triagem,
já que a vítima apresentava sinais visíveis de infarto.
Ainda, a esposa receberá pensionamento mensal correspondente a 2/3
do salário mínimo, até a data em que a vítima
completaria 72 anos de idade. Será também ressarcida em R$
1,5 mil a título de danos materiais, por despesas decorrentes do
falecimento.
O caso
A autora narrou que, por
volta das 5h30min, esteve no hospital Centenário de São Leopoldo
em busca de atendimento emergencial para o seu marido, que se sentia mal
e suava muito. Passadas mais de duas horas, levou o esposo ao posto de
saúde, onde foi atendido e novamente encaminhado ao Hospital Centenário.
Lá chegando, o paciente sofreu uma parada cardiorrespiratória
e não resistiu
Sentença
Na Comarca de São
Leopoldo, a Juíza Maria Elisa Schilling Cunha julgou o pedido procedente,
condenando o hospital. Segundo a magistrada, o relatório cronológico
elaborado pela perícia criminalística demonstrou claramente
o péssimo atendimento, por parte dos prepostos do hospital, aos
pacientes que chegavam ao setor de emergência. Especificamente no
caso da vítima, afirmou estar clara a negligência, porquanto
sequer foi realizado o exame prévio a fim de constatar a efetiva
urgência de atendimento.
Apelação
O Hospital Centenário
apelou ao TJRS, alegando superlotação e que a esposa demorou
para procurar atendimento junto às unidades de saúde. No
seu voto o relator da apelação, Desembargador Jorge Alberto
Schreiner Pestana, reiterou os fundamentos da sentença, mantendo
a condenação:
A negligência imputada
ao demandado, a partir da omissão do seu corpo técnico em
proceder a triagem do falecido a fim de constatar a situação
de urgência que por ele era experimentada, assim como o fato de negar-lhe
atendimento sem ao menos verificar suas reais condições,
colocando-o na fila de espera para depois, ao ser atendido em outra unidade
de saúde, ser deslocado novamente às dependências do
nosocômio recorrente para lá vir a falecer, está plenamente
caracterizada pela prova produzida nos autos. (Fandango)
RJ:
Atendimento em forma de protesto no Iaserj
Apesar de ordem de desocupação,
médicos mantêm atendimentos no Iaserj
Mesmo com a desocupação
do Hospital Central do Instituto de Assistência aos Servidores do
Estado do Rio (Iaserj) e com as condições precárias
de atendimento, médicos e funcionários se recusam a interromper
as atividades, como forma de protesto.
Na segunda-feira, primeiro
dia após a interrupção dos serviços, o Centro
de Tratamento de Feridas recebeu 19 pessoas que estavam agendadas. Segundo
a Secretaria Estadual de Saúde, eles estão descumprindo decisão
judicial, que determina o encerramento do atendimento. O órgão
afirma que o prédio continuará sendo desmontado e, se necessário,
convocará a polícia.
A secretaria garante ainda
que todos os pacientes com exames e consultas marcados estão sendo
procurados para reagendamento. O atendimento será feito no Iaserj
Maracanã, semana que vem.
Ontem, funcionários
e pacientes que procuraram o hospital protestaram contra o fechamento.
Com problema crônico de varizes, Eleise Fernandes, 57 anos, conseguiu
atendimento. “Os médicos são muito bons. Não quero
que feche isso aqui de jeito nenhum”, declarou.
A desocupação
foi iniciada na noite de sábado. “Nós identificamos nas redes
sociais um incitamento para uma manifestação violenta contra
a transferência. O nosso intuito foi preservar a saúde dos
pacientes”, explicou o secretário estadual de Saúde, Sérgio
Côrtes.
“Tiraram os pacientes daqui
à noite, para ninguém ver e com escolta policial”, reclamou
a aposentada Odília Sampaio, 76 anos.
Área abrigará
campus do Inca
O terreno do Hospital Central
do Iaserj foi cedido pelo estado ao Instituto Nacional do Câncer
(Inca) em 2008. No local, será construído, em três
anos, o campus integrado do Inca, onde funcionará centro de assistência,
ensino, pesquisa e informação epidemiológica.
O novo campus vai aumentar
a capacidade de internação em 22%; em 68% o número
de leitos de terapia intensiva e semi-intensiva; em 45% o atendimento de
quimioterapia e em 40% o de radioterapia. (O Dia Online)
RJ:
Cremerj vai apurar desativação do Iaserj
Médicos falam em
irresponsabilidade do estado; secretário de Saúde denuncia
que houve incitação à manifestação pela
internet
O Conselho Regional de Medicina
do Rio (Cremerj) vai abrir uma sindicância para apurar as circunstâncias
em que estão sendo feitas as transferências de pacientes do
Hospital Central do Instituto de Assistência aos Servidores do Estado
do Rio de Janeiro (Iaserj), que será desativado. O Conselho vai
ouvir a comissão de ética do hospital para verificar se houve
alguma infração. O objetivo é saber se os familiares
foram comunicados da medida e se algum paciente internado foi posto em
risco.
Nesta segunda-feira, o secretário
estadual de Saúde, Sérgio Cortês, disse, na sede do
Inca, que a transferência de pacientes do Iaserj, que fica na Avenida
Henrique Valadares, no Centro, foi antecipada para sábado à
noite para evitar um protesto violento, incitado através de redes
sociais e marcado para acontecer uma hora antes do início da operação.
Inicialmente, a remoção seria feita no domingo.
— A presença de policiais
do Batalhão de Choque foi necessária para dar segurança
aos pacientes e aos funcionários — explicou Côrtes.
A transferência ainda
não foi concluída. Segundo Côrtes, há nove pacientes
internados no hospital, sendo que oito estão no serviço de
infectologia e serão transferidos para o Hospital dos Servidores
do Estado. Entre eles, o menino Linick Freitas Damasceno de Freitas, de
12 anos, que está com suspeita de meningite. Um outro paciente,
em estado gravíssimo na UTI, não pôde ser transferido
para o Hospital Getúlio Vargas.
O diretor geral do Inca,
Luiz Antônio Santini, anunciou que a a demolição do
prédio terá início assim que for concluída
a desativação do Iaserj. A previsão é que as
obras no local, estimadas em R$ 460 milhões, comecem o mais rapidamente
possível para a instalação de um centro de pesquisa
e ensino do Inca.
Desde domingo, funcionários
do hospital fazem protesto no local. Um deles, o ex-diretor da unidade,
o médico Nelson Ferrão, disse ter sido exonerado há
35 dias depois de não ter concordado com o fechamento da unidade:
— O Inca poderia construir
o centro de pesquisa em outro local e não destruir um hospital com
capacidade para 400 leitos.
No sábado, o atual
diretor do Iaserj, Pedro Cirilo, disse que não havia sido informado
das remoções, e afirmou que iria pedir exoneração
do cargo. Ele disse ainda que as remoções estariam sendo
feitas de forma irresponsável. Nesta segunda-feira, o secretário
estadual de Saúde mostrou um ofício encaminhado na sexta-feira
comunicando sobre as transferências, com a assinatura do diretor.
Ainda respondendo a Cirilo, Côrtes disse que ele não precisa
pedir exoneração porque já será exonerado,
já que o cargo do diretor foi extinto.
A secretaria informou também
que entregou um comunicado à direção do hospital para
ser distribuído aos funcionários da unidade e à população,
informando sobre o dia de interrupção dos serviços,
os prazos e os novos endereços. A secretaria ressaltou que o comunicado
foi publicado em dois jornais de grande circulação na sexta-feira
passada, como determinou a Justiça.
A desativação
do Iaserj é discutida na Justiça desde 2008. Na sexta-feira,
o governo estadual derrubou uma liminar que impedia a remoção
dos pacientes e a desativação do hospital. A decisão
foi da juíza Simone Lopes da Costa, para quem o estado demonstrou
possuir planejamento adequado para a operação de transferência
dos pacientes. A juíza autorizou o uso da força policial
caso não fosse possível cumprir a decisão de outra
maneira.
Segundo a secretaria, os
atendimentos ambulatoriais serão feitos na unidade do hospital no
Maracanã, que passou por obras. No serviço de odontologia,
apenas quatro pacientes dos 15 que foram ao Iaserj receberam atendimento.
A dona de casa Neise Fernandes,
de 58 anos, moradora de Nova Iguaçu, era uma das que reclamavam,
dizendo que não sabe onde fará os curativos semanais que
precisa nem onde obterá fraldas geriátricas.
No domingo, funcionários
da unidade fizeram protesto no local contra a remoção dos
internos para outros hospitais estaduais. Segundo os funcionários,
se criou um impasse, pois os policiais não permitem que as pessoas
que saíram da unidade regressem. Portanto, quem está lá
dentro se recusa a sair. Na entrada da unidade, funcionários continuam
fazendo uma manifestação e prometem manter a ocupação
do hospital.
Na semana passada, a Secretaria
estadual de Saúde divulgou nota informando que nenhum serviço
do Iaserj seria fechado ou interrompido. Segundo o órgão,
a cessão do terreno ao Instituto Nacional de Câncer foi feita
pelo Governo do Estado em 2008 e, desde então, o cronograma de migração
do serviço vem sendo discutido entre governos federal e estadual,
servidores, associações de pacientes e de moradores do entorno
da unidade.
De acordo com a secretaria,
atualmente o Iaserj possui serviços de ambulatório, 12 leitos
de UTI e 18 leitos de enfermaria. O hospital atende uma média de
1.200 pacientes por mês. Os leitos de UTI serão transferidos
para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, que ganhou 24 novos leitos.
As obras de adaptação no Iaserj Maracanã foram concluídas
e a unidade oferecerá o serviços de ambulatório e
pronto-atendimento exclusivo para servidores do estado. O Instituto Estadual
de Infectologia São Sebastião, que também funciona
dentro do Iaserj, será transferido para o Hospital dos Servidores,
onde formará, com o serviço lá existente, um grande
centro de infectologia para atender todo o estado. (Portal G1 RJ)
RJ:
Um hospital para mais de um milhão de pessoas
Volta Reodanda - Iniciadas
em abril de 2011, as obras do Hospital Regional do Médio Paraíba
Doutora Zilda Arns contam com cerca de 400 funcionários para que
fiquem prontas até o início de 2013. Atualmente, mais de
60% do serviço de construção já estão
concluídos e as obras continuam em ritmo acelerado. O objetivo do
Cismepa (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio
Paraíba), responsável pelo empreendimento, é que a
unidade comece a operar ainda no primeiro semestre de 2013, para promover
o atendimento aos cerca de 1,2 milhão de habitantes dos 12 municípios
que compõem o consórcio (Rio das Flores, Valença,
Barra do Piraí, Piraí, Pinheiral, Volta Redonda, Barra Mansa,
Resende, Quatis, Itatiaia, Porto Real e Rio Claro).
Com 54 mil metros quadrados
de área - sendo 27.000m² construídos -, a expectativa
é que a unidade localizada entre os quilômetros 257 e 258
da Rodovia Presidente Dutra (BR-116), na entrada do Complexo Roma, faça,
em média, sete mil atendimentos por mês, além de 700
internações. Serão 45 leitos para a UTI (Unidade de
Terapia Intensiva) e outros 227 para os demais setores. Com isso, o HMRP
vai ajudar a desafogar os hospitais das cidades que fazem parte do consórcio,
além de eliminar o deslocamento para outros centros. Outro benefício
para a região será a possibilidade de se fazer transplantes
de córneas e rins sem precisar se deslocar para o Rio de Janeiro,
por exemplo.
Seletividade
O Hospital Regional, ao
contrário da grande maioria das unidades, será de demanda
referenciada, mesmo nos casos de emergência. Isso significa que a
ele será especializado em atendimentos e cirurgias de alta complexidade
- e de média complexidade em casos excepcionais, todos enviados
pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência)
e secretarias municipais de Saúde. As situações de
baixa complexidade continuarão a ser atendidas nos hospitais de
cada município.
O responsável pela
fiscalização das obras, Sebastião Faria - que também
é diretor do Hospital São João Batista -, explicou
em recente entrevista ao DIÁRIO DO VALE os benefícios que
a região terá com a iniciativa:
- Está sendo criado
um hospital cirúrgico de alta complexidade para atender casos de
traumato-ortopedia, neurocirurgia, transplantes e cirurgias bariátricas.
E vem para suprir a carência nesta parte e aliviar alguns serviços
no São João Batista.
O custo de se ter um hospital
de referência para uma região tão grande não
é pequeno: são R$ 50 milhões investidos na construção,
mais outros R$ 30 milhões para a aquisição de equipamentos.
Além disso, os doze municípios integrantes do Cismepa vão
dividir proporcionalmente os custos de manutenção da unidade.
Mas a esperança é de que a saúde do Sul Fluminense
dê um salto de qualidade com o empreendimento.
Segurança
Erguer um hospital não
significa dizer, pura e simplesmente, juntar tijolos, cimento e ferragens,
cavar as fundações, erguer as paredes e ver no que vai dar
depois. O projeto da arquiteta Cláudia Maria Freitas de Amorim estabeleceu
a construção do prédio em blocos, para facilitar a
distribuição de tudo que será necessário no
local. Dessa forma, o HRMP vai atender a todas as normas da Vigilância
Sanitária e do Corpo de Bombeiros, como a área de refúgio
(local para onde os pacientes serão removidos em caso de pânico).
Ela será a segunda unidade hospitalar do estado a ser construída
dentro das novas exigências da legislação.
Além do hospital
Além de ampliar o
atendimento médico na região, o Hospital Regional proporcionou
mais uma boa notícia para os moradores no dia 12 de abril, quando
o prefeito de Volta Redonda, Antônio Francisco Neto (PMDB), e o governador
Sérgio Cabral (do mesmo partido) anunciaram a construção
- em um terreno ao lado do futuro HRMP - da primeira faculdade pública
de medicina do Sul Fluminense, o Instituto de Saúde do Médio
Paraíba, que será criado em parceria com a Uerj (Universidade
Estadual do Rio de Janeiro).
A nova faculdade deve ocupar
uma área de 25 mil metros quadrados, com duas torres de seis andares
cada uma, totalizando 45 salas de aula. No total, a unidade de ensino deve
comportar cerca de dois mil alunos. Ela também contará com
biblioteca, laboratórios e auditório.
O projeto foi desenvolvido
pela prefeitura de Volta Redonda, e cerca de R$ 40 milhões deverão
ser investidos na construção do polo, que tem a previsão
de contar com os cursos de Medicina, Nutrição, Enfermagem
e Fisioterapia. (Diário do Vale)
RJ:
Centro para idosos com hanseníase
Objetivo é transformar
o Hospital Tavares de Macedo, em Itaboraí, em local referência
para o atendimento dessa especialidade médica
Uma colônia para pacientes
com hanseníase está criando o primeiro serviço de
gerontologia e geriatria para essa pessoas. A intenção é
transformar o Hospital Tavares de Macedo, em Itaboraí (RJ), em referência
para o atendimento dessa especialidade médica, com a abertura de
um centro dia também à população em geral.
Na semana passada, pesquisadores
debateram no 1.º Simpósio sobre Envelhecimento e Hanseníase
aspectos da saúde dos pacientes submetidos ao isolamento compulsório
nas antigas colônias - 7 mil ainda vivem na instituição;
180 são idosos.
As sequelas de hanseníase
agravam doenças comuns aos idosos. A hipertensão acometerá
um paciente que já tem complicações renais, por conta
da medicação tomada para combater a enfermidade. Osteoporose,
artrose e artrite atingirão ossos já comprometidos. As questões
de saúde são acompanhadas ainda pelo estigma da doença.
“O idoso tem alta hospitalar, mas não tem alta social”, afirma a
diretora do Tavares de Macedo, Ana Claudia Krivochein. No centro dia, os
pacientes terão atividades diárias, refeições
e consultas. (Clarissa Thomé - Agência Estado)
MG:
Crise em hospital de Divinópolis
Problema atingiu também
os pacientes, diz diretora de sindicato.
Hospital garantiu que problemas
do FGTS estão sendo resolvidos.
O Sindicato Profissional
dos Enfermeiros de Divinópolis, no Centro-Oeste, se reuniu ontem
com a imprensa para falar sobre a crise financeira do Hospital São
João de Deus, que está afetando os profissionais que trabalham
no local. A reunião foi na sede do sindicato e os representantes
da classe afirmaram que estão enfrentando vários problemas.
"Está faltando coisas
básicas para trabalhar, coisas de higiene que seriam muitos simples.
Por exemplo, sabão para lavar as mãos, papel toalha para
secar as mãos ou copo descartável. Tem hora que não
tem o medicamento e tem que procurar o médico para substituir por
outro que faça o mesmo efeito. E isso tem acontecido muito", comentou
a diretora do sindicato e funcionária do hospital, Maria Aparecida
da Silva.
De acordo com o diretor
do sindicato e funcionário do hospital, Renato Henrique de Freitas,
antigamento o hospital tinha convênio com uma farmácia, descontava
do funcionário o valor, mas o hospital não repassa para a
farmácia o dinheiro e o convênio foi cortado. "Outra coisa
é o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o meu não
vem sendo depositado e não só o meu, mas o de outros funcionários
também, desde novembro. Isso é descontado de mim, mas não
é repassado", disse.
O reflexo da crise está
atingindo também os pacientes, conforme informou Maria Aparecida.
A água para o banho, por exemplo, é fria e, as vezes, chega
a faltar. A funcionária disse que trabalha no hospital há
12 anos e nunca viu uma situação como esta. "A insegurança
é geral e já ficou claro que demissões podem ocorrer.
Então ninguém sabe quem vai ser o próximo demitido",
explicou.
"A gente fez o ofício
e enviou ao Ministério Público Estadual (MPE) todos os documentos
que a gente tem e das reuniões com chamada do Ministério
do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho Estadual
que a gente pediu reuniões com o Hospital São João
de Deus para conhecimento da situação que estamos vivendo
no hospital", ressaltou a presidente do sindicato, Denísia Aparecida
da Silva.
De acordo com o hospital,
os problemas relacionados ao FGTS estão sendo resolvidos de forma
que não prejudique os funcionários e quando há alguma
demissão todo o FGTS é depositado. Sobre a falta de materiais,
a direção confirmou que está com problemas, mas estão
trabalhando para a troca de fornecedores para que tudo seja solucionado,
ao mesmo tempo em que são feitas novas negociações
com os atuais fornecedores destes materiais.
O Sindicato Profissional
dos Enfermeiros vai fazer uma assembleia geral hoje, às 19h, com
todos os funcionários do Hospital São João de Deus.
Será no Sindicato dos Metalúrgicos, que fica na Rua Pernambuco,
nº 534, Centro. (Portal G1 MG)
MS:
Justiça suspende greve no HU em Dourados
A Justiça Federal
suspendeu a greve no Hospital Universitário da Universidade Federal
da Grande Dourados, a 220 km de Campo Grande, deflagrada desde o dia 17
de junho. Caso os trabalhadores descumpram a ordem judicial e não
retomem o atendimento integral na unidade, eles podem ser penalizados com
multa diária de R$ 10 mil.
A decisão em caráter
liminar atende pedido do Ministério Público Federal. Na ação
judicial, a Procuradoria argumenta que o hospital, já precarizado,
estava ainda mais prejudicado pela paralisação, o que causa
consequências graves aos pacientes de Dourados e região.
O MPF justificou os prejuízos
da greve no HU com dados sobre o subaproveitamento dos leitos de Unidades
de Tratamento Intensivo (UTI). Dos 14 leitos de UTI adulto do Hospital
Universitário, apenas oito estavam em funcionamento. A situação
teria acarretado em superlotação no Hospital Vida, em Dourados
(Portal G1 MS)
MT:
HUs com problemas de gestão
Em visita a dois hospitais-escola
“Hospital Júlio Muller” e “Hospital Universitário Geral”,
na manhã de ontem, o candidato a prefeito de Cuiabá Mauro
Mendes reafirmou sua meta prioritária de construir um novo pronto-socorro
na Capital e destacou a importância de se fazer ações
conjuntas de atenção básica e oferta de especialidades.
Durante a peregrinação
pelos corredores dos hospitais especializados em maternidade e que oferecem
atendimento de várias áreas da saúde, Mauro destacou
novamente a má-gestão como principal entrave da saúde
pública. O candidato afirma que mais recursos deveriam ser aplicados
no setor público de saúde, mas se o dinheiro já existente
fosse bem aplicado o resultado seria muito diferente. A tese foi reforçada
após a visita ao Hospital Júlio Muller, administrado pela
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), e Hospital Universitário
Geral (HGU), gerenciado pela Associação de Proteção
à
Maternidade e Infância de Cuiabá e que oferece atendimento
em convênio com a Universidade de Cuiabá (UNIC).
O hospital Júlio
Muller faz mais de 300 internações por mês, com atendimento
100% pelo Sistema único de Saúde (SUS). Porém, conta
o diretor da instituição, Elias Nogueira, teve dificuldades
para firmar convênio com a Prefeitura de Cuiabá. “Nossos pacientes
são muito bem atendidos. Temos o melhor corpo clínico e,
mesmo assim, houve dificuldade para fazer o convênio”, conta. O orçamento
mensal do Júlio Muller é de R$ 1,2 milhão.
Outro exemplo de má-gestão,
observou Mauro Mendes, é a obra onde será implantado o Centro
de Hemodiálise. Iniciada em 2007, por meio de um convênio
entre o Ministério da Saúde e o Governo do estado de Mato
Grosso, a obra está paralisada desde 2009. “É o prenúncio
de mais um elefante-branco”, indignou-se o candidato.
Elias conta que, por motivos
não informados, a empresa que tocava a obra orçada em aproximadamente
R$ 5 milhões parou os trabalhos há 3 anos e não houve
providências por parte do governo. “Se não fizerem um novo
convênio até 2013 vamos perder esses recursos”.
Para o candidato, é
preciso implantar uma gestão que possa gerenciar melhor os recursos
públicos, tendo em vista os altos valores aplicados na saúde
pública e os baixos resultados alcançados. “Foco na gestão.
Este é o caminho para começar a melhorar a eficiência
e o resultado sistêmico na área da Saúde. Quero colocar
esses números no papel e mostrar para sociedade o custo da imprudência.
É por este motivo que tenho reafirmado que dá para fazer
muita coisa com o dinheiro já disponível à saúde”.
Mauro também destacou
a demanda reprimida nas especialidades, contudo, é necessário
intensificar o atendimento básico e combater os fatores que influenciam
diretamente na demanda de saúde pública. “Em Cuiabá
existem 63 Postos de Saúde da Família, que atendem aproximadamente
50% da população. Vamos intensificar essa atuação
como prevenção”.
Os fatores que influenciam
na demanda da saúde, disse o candidato, “estão relacionados
ao trânsito, à violência nos bairros, ao alcoolismo,
à falta de saneamento, à falta de educação.
Enfim, são muitos os ofensores que aumentam o problema da saúde”.
(O Documento)
MT:
Câncer de próstata - Preconceito que mata
A incidência da doença
entre os mato-grossenses é maior que a média no Brasil; toque
é fundamental
O câncer de próstata
deve ser diagnosticado em 1.130 homens mato-grossenses este ano, ou seja,
70,69 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
Esse índice é
bem superior à média brasileira, que é de 62,50 novos
diagnósticos para cada 100 mil brasileiros. Para Cuiabá,
as estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), órgão
do Ministério da Saúde, são ainda piores.
Conforme dados do instituto,
em 240 habitantes da capital o câncer de próstata será
descoberto em 2012, o que representa uma incidência de 86,31 para
cada 100 mil habitantes. No estado, 262 casos devem evoluir para a morte.
No Brasil, 12.778 homens
morreram dessa modalidade de câncer em 2010, último dado sobre
mortalidade disponível nas estatísticas do Inca.
O preconceito e o medo continuam
sendo as grandes barreiras para o diagnóstico precoce da doença.
De acordo com uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Urologia, 68% dos
homens disseram que nunca fizeram o exame, 77% que não realizam
o exame de toque, considerado um dos mais importantes para a descoberta
da doença, por preconceito. Já 54% têm medo, enquanto
40% desconhecem os sintomas da doença.
O oncologista clínico
Fernando Sabino Monteiro, do Hospital Santa Rosa, que hoje à noite
apresenta um novo medicamento aos médicos que atuam no tratamento
dessa modalidade de câncer, diz que a doença tem 90% chance
de cura quando descoberta na fase inicial.
Se o tumor é pequeno
e o PSA (exame de sangue que mostra níveis de substâncias
na próstata) estiver abaixo de 10, diz, as possibilidades de o tratamento
resultar em cura total podem até passar dos 90%.
Sabino Monteiro, entretanto,
destaca que é necessário que o homem se liberte dos tabus
e aceite o exame de toque em nome da defesa da própria saúde.
Conforme ele, muitas vezes os níveis de PSA se apresentam baixos
nos exames, mas próstata está alterada, o que somente o toque
poderia detectar. O primeiro exame, diz, deve ser feito aos 40 anos e aos
45 passar a ser repetido anualmente.
A próstata é
uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte
baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno,
tem a forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga e à
frente do reto.
A próstata envolve
a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada
na bexiga é eliminada. Produz parte do sêmen, líquido
espesso que contém os espermatozóides, liberado durante o
ato sexual. (Alecy Alves - Diário de Cuiabá)
MT:
34 casos da Gripe A no Estado
Os municípios que
apresentaram confirmação dos casos foram: Cuiabá (6),Campo
Novo dos Parecis (6),Campo Verde (1), Rondonópolis (2), Várzea
Grande (1), Pedra Preta (1), Paranatinga (1)
A Secretaria de Estado de
Saúde (SES/MT) divulga as ocorrências por Gripe A/H1N1 em
todo o Estado de Mato Grosso no ano de 2012. Até terça-feira
(17.07), a notificação é de 34 casos de gripe A/H1N1,
dos quais , 18 casos foram confirmados e 16 casos estão sob investigação.
Até o momento foram confirmados 03 óbitos (Cuiabá,
Campo Verde e Paranatinga).
Os municípios que
apresentaram confirmação dos casos foram: Cuiabá (6),Campo
Novo dos Parecis (6),Campo Verde (1), Rondonópolis (2), Várzea
Grande (1), Pedra Preta (1), Paranatinga (1).
Os municípios que
possuem casos sob investigação são: Rondonópolis
(6) sendo que destes seis casos ,dois evoluíram para óbito
que estão sob investigação, Cuiabá (02), Jangada
(01), Campo Novo dos Parecis (07).
A Gerente da Vigilância
Epidemiológica do Estado, Valéria Cristina da Silva, disse
que as ocorrências estão dentro do esperado e descarta surto
ou epidemia da doença no Estado.
A Doença
A Gripe A/H1N1 é
uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório,
de elevada transmissibilidade. A transmissão ocorre por meio de
secreção das vias respiratórias da pessoa contaminada
ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos.
Os sintomas são semelhantes
aos do resfriado, que se caracterizam pelo comprometimento das vias aéreas
superiores: tosse, rouquidão, congestão nasal, febre, mal-estar,
mialgia, cefaleia.
O tratamento antiviral é
importante no manejo clinico da gripe para melhoria do quadro e quebra
na cadeia de transmissão, uma vez que após o uso de antiviral
o individuo deixa de transmitir o vírus.
O controle da Influenza
requer uma vigilância qualificada, somada as ações
de imunização anuais, direcionadas aos grupos considerados
de maior vulnerabilidade: idosos, crianças, povos indígenas,
trabalhadores de saúde, gestantes e população prisional.
A principal intervenção
preventiva em saúde pública é a vacinação,
que contribui para prevenção da gripe, além de apresentar
impacto de redução das internações hospitalares,
mortalidade evitável e gastos com medicamentos para tratamento de
infecções secundárias.
A vacina é Trivalente,
previne contra 3 tipos de vírus de Influenza H3N2, H1N1, Influenza
B. (Midia News)
GO:
Huapa será administrado pelo Gerir
O Instituto de Gestão
em Saúde (Gerir) assumirá a administração do
Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa) nos próximos
dias. A homologação do resultado final da seleção
foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial
do Estado. O contrato terá vigência de um ano. Para o gerenciamento,
operacionalização e execução das ações
e serviços de saúde do Huapa, unidade da Secretaria Estadual
de Saúde, o Gerir vai receber mensalmente o valor de R$ 3, 1 milhões.
O Huapa é o oitavo hospital do Estado a ter sua administração
gerida por Organização Social.
O instituto, que já
administra o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), irá
transformar o Huapa num hospital com serviço especializado de urgências,
emergências e traumatologia. O Hospital de Urgências de Aparecida
de Goiânia foi inaugurado em 2006 e iniciou o atendimento em 2007.
O hospital atende aproximadamente 45 municípios da região
do entorno de Aparecida de Goiânia, entre demanda espontânea
e pacientes encaminhados de outras unidades de saúde. A unidade
realiza cirurgia geral, buco-maxilo e ortopédica. Possui 32 leitos
de enfermaria, 24 leitos de observação e 10 leitos de UTI.
(Goiás Agora)
DF:
Fila na madrugada para fazer exames
Mulheres passam a madrugada
em uma fila para tentar fazer exames no Caminhão da Mulher, que
está no Riacho Fundo II. A maioria delas está dormindo no
estacionamento do Restaurante Comunitário do Riacho Fundo II.
O caminhão, equipado
com mamógrafo, ultrassom e consultório, leva assistência
a pacientes de comunidades carentes para identificar e prevenir o câncer
de colo de útero e de mama. O programa é itinerante e já
passou por outras regiões do DF.
A dona de casa Antônia
de Moura era uma das primeiras da fila nesta segunda (16). Ela chegou às
18h dessa segunda para virar a madrugada em busca de atendimento. "Se você
chegar mais tarde, você não consegue a senha, porque são
poucas. Você tem que dormir aqui um, dois, três, quatro dias
para conseguir fazer os exames", fala.
Para a Secretaria de Saúde,
está ocorrendo uma distorção do serviço. "O
caminhão foi feito para atender quem estavam na regulação
e que estava aguardando esses exames há muito tempo. Vamos checar
se há pessoas de fora da região ou pessoas que tiveram pedido
de exame há pouco tempo", afirmou o secretário-adjunto de
Saúde, Elias Miziara. O subsecretário afirmou que o Caminhão
da Mulher já atendeu mais de 11 mil pessoas em todo DF.
Espera
Com várias guias
médicas na mão, a dona de casa Gláucia Pinheiro da
Silva conta como funciona a distribuição das senhas. "Se
você tiver quatro pedidos de ecografia, você tem que dormir
quatro dias consecutivos, porque a cada dia de ecografia você ganha
uma senha."
Segundo a Secretaria de
Saúde, por dia são entregues 40 senha só para ecografia.
Os servidores responsáveis pela distribuição da senha
da unidade móvel chegam às 6h. Mas entre as pacientes já
circula uma pré-lista, elaborada por elas mesmas. (Brasília
em Tempo Real)
BA:
Prematuro internado com suspeita de gripe A
Criança tem um mês
e está na UTI de hospital geral em Feira de Santana.
Além dele, outras
três pessoas possuem suspeita da doença na cidade.
Um bebê de um mês
e meio está internado na UTI neo natal do Hospital Geral Clériston
Andrade, na cidade de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador,
com suspeita de gripe "A", também conhecida como H1N1.
A criança, que tem
estado prematuro, está em tratamento intensivo desde o dia 12 de
julho, quando apresentou complicações respiratórias.
Além dele, dois meninos
- de um e dois anos - também estão hospitalizadas, e uma
mulher se recupera em casa, todos com a mesma suspeita de gripe A. Eles
aguardam os resultados dos exames que foram enviados para o laboratório
central na capital, previstos para a quarta-feira (18). O caso mais grave
é do bebê prematuro.
Na Bahia, sete casos foram
registrados este ano e a procura pela vacina aumentou nas últimas
semanas. Seis deles ocorreram na capital e um na cidade de Jacobina, norte
da Bahia. Em nenhum dos casos ocorreu morte.
Prevenção
A única forma de
prevenção da gripe A é a vacina, disponível
de graça nos postos de saúde para grupos de risco: idosos
a partir de 60 anos, gestantes, profissionais de saúde, crianças
de seis meses a dois anos, índios, cuidadores de idosos e pacientes
com baixa imunidade. A vacina também pode ser encontrada em clínicas
particulares para quem não é beneficiado com a gratuidade,
ao custo de R$ 65, em média. Somente na capital, 224 mil pessoas
foram vacinadas em 2012.
Entre os sintomas, a principal
diferença com a gripe comum é a febre repentina acima de
38°C. "Nas pessoas que têm condições crônicas
de saúde, ela [a gripe] pode ter evolução mais grave.
É por isso que esse pessoal precisa ter muito cuidado, precisa ter
a vacinação de gripe anualmente", alerta a médica
infectologista Jaci Andrade.
Na clínica da rede
particular em que a médica Jaci Andrade trabalha, só há
estoque para esta semana, devido à grande procura, principalmente
por conta do surto que ocorre no sul do país. "Nós não
temos nenhuma perspectiva de reposição desse estoque, porque
os laboratórios que produzem não têm para fornecer",
afirma.
A enfermeia Naia Neves elenca
algumas medidas higiênicas que podem ajudar a prevenir a gripe. "Ao
tossir ou espirrar, sempre usar o dorso da mão. Imediatamente, lavar
a mão com sabão. Caso não tenha pia, vamos utilizar
o álcool em gel", explica. (Portal G1 BA)
SE:
Santa Isabel - UTI Neonatal
MP pode ingressar com ação
e reunião discute sobre leito
O prazo concedido pelo MP
foi encerrado na última segunda, 16
O promotor de justiça
do Ministério Público Estadual (MPE) garantiu ontem que não
descarta a possibilidade de ingressar com uma ação civil,
caso não haja um posicionamento favorável sobre a possibilidade
de abertura dos 20 leitos da Maternidade Santa Isabel.
O prazo concedido pelo Ministério
Público para a implantação dos leitos foi encerrado
na última segunda-feira, dia 16, sendo que os leitos já deveriam
funcionar mediante acordo firmado no MPE na última sexta-feira,
dia 6. Os novos leitos que seriam reabertos na Maternidade Santa Isabel,
sendo dez de UTI Neonatal e dez de cuidados intermediários, iria
desafogar a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes que trata de partos de
alto risco.
De acordo com o promotor
Nilzir Soares, há a situação é preocupante.
“A situação é preocupante. O assessor jurídico
da fundação informou que hoje eles estariam reunidos com
a direção dos Santa Isabel e que amanhã nos iria ser
repassados um posicionamento sobre o assunto. Vamos aguardar até
o início de amanhã para ver o que ficou decidido. O pior
é a falta de esclarecimento e de uma posição por parte
da gestão esclarecendo sobre o retardamento da abertura dos leitos”,
afirma o promotor.
SES
Em nota, a assessoria de
comunicação da SES esclarece que: Para ampliar a assistência
no atendimento a gestantes de alto risco, a Secretaria de Estado da Saúde
adotou todas as providências, a exemplo da contratação
de 20 novos leitos, sendo 10 de UTI Neonatal e 10 de Cuidados Intermediários.
Outra ação é o trabalho para a implantação
de uma porta de regulação em médio prazo que vai permitir
direcionar gestantes para os leitos específicos a depender do risco
da gravidez, melhorando o tempo resposta do atendimento a gestante de alto
risco.
Paralelo a isso, a
Secretaria trabalha na agilidade das obras para abertura do Hospital de
Nossa Senhora do Socorro com cerca de 16 leitos para maternidade. Essas
ações são paralelas às atuações
nas demais maternidades, a exemplo de Propriá, Capela e Nossa Senhora
da Glória. Trabalha-se, ainda, intensificação
a educação permanente nas maternidades do interior do estado,
a fim de reduzir as transferências para a capital e, somando-se a
isso, a adesão por parte do Estado à Rede Cegonha.
Novos leitos
A Fundação
Hospitalar de Saúde (FHS) informou que ontem foi realizada uma reunião
entre representantes da Fundação e do Hospital Santa Isabel
sobre os novos leitos de UTI Neonatal.
A Fundação
esclarece que o contrato não foi assinado porque o Hospital Santa
Isabel apresentou algumas dificuldades durante a reunião, em relação
à aquisição de equipamentos e contratação
de pessoal. Novos prazos foram pactuados.
Segundo o Hospital, a aquisição
de equipamentos e montagem da UTI estará concluída na próxima
segunda-feira e, até o dia primeiro de agosto, os novos leitos estarão
funcionando. Ainda segundo o Hospital, esse tempo é necessário
para concluir o treinamento dos técnicos de enfermagem que necessitam
de conhecimento e experiência específicos em neonatologia
(Aisla Vasconcelos - Infonet)
RN:
Infecções causam preocupação no Ruy Pereira
Falta de insumos estaria
prejudicando controle de infecções na unidade. Cremern faz
vistoria. Direção nega surto
Entidades ligadas à
saúde ficaram preocupadas com a informação de que
o Hospital Doutor Ruy Pereira (antigo Itorn) estaria sofrendo um surto
de infecções hospitales causado por superbactérias.
Contudo, a existência
das superbactérias que estariam vitimando pacientes foi descartada
pela chefe da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar
do Ruy Pereira, Janaína Palmeira. A médica disse que as dificuldades
enfrentadas pelos profissionais do hospital são relacionadas à
falta de material, o que prejudica o controle de infecções,
que podem acontecer com maior facilidade. O Conselho Regional de Medicina
do RN (Cremern) enviou uma equipe de fiscalização formada
por três médicos ao local na manhã de ontem para averiguar
a situação e emitir um relatório. "Só poderemos
dar um parecer sobre a siatuação amanhã [hoje] quando
recebermos o relatório", afirmou o presidente do Cremern, Jeancarlo
Fernandes Cavalcante.
Atualmente seis pacientes
estão internados com infecção por bactérias.
Foto: Fábio Cortez/DN/D.A Press
De acordo com o médico
Pedro Raimundo Souza, que trabalha no Hospital Ruy Pereira, nos últimos
dois meses houve um aumento no número de pacientes que vêm
morrendo em decorrência de duas superbactérias: a acinetobacter
e a pseudomonas. Ele explica que, ao serem diagnosticados com as bactérias,
os pacientes são isolados para evitar a contaminação
de outros doentes, mas a falta de equipamentos, medicamentos e materiais
- os quais deveriam ser de uso individual por cada paciente - leva ao compartilhamento
de tensiômetros, termômetros e outros objetos que acabam espalhando
a bactéria.
Segundo o diretor do hospital,
Jaime César de Melo, não há surto algum de superbactérias
e a falta de materiais e medicamentos no Ruy Pereira é esporádica.
"Pode faltar pontualmente [antibióticos], mas nada que implique
em danos ao paciente ou na interrupção de seu tratamento",
afirma ele. Atualmente, estão internados no hospital dois pacientes
infectados com acinetobacter e quatro com pseudomonas e as bactérias
vemsendo combatidas.
Janaína Palmeira,
chefe da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar
do Ruy Pereira, diz que as bactérias existentes no hospital não
são superbactérias e que as citadas pelo médico Pedro
Raimundo podem ser combatidas com antibióticos carbapenêmicos.
Contudo, a denúncia de que faltam materiais, como luvas, máscaras
e termômetros para os profissionais tratarem exclusivamente os doentes
isolados é confirmada pela chefe do setor.
Jeancarlo Fernandes Cavalcante,
explica que superbactérias são "comuns" em hospitais. Normalmente,
ao se introduzir um antibiótico, a bactéria deve morrer,
mas há casos em que essa bactéria se fortalece e adquire
resistência ao medicamento, se tornando o que se chama de "superbactéria".
Ele frisa que o isolamento total do paciente infectado é fundamental
para que a bactéria não se dissemine e os profissionais que
lidam com esse doente têm que trocar todo o material usado após
o contato, pois além de muito nociva ao homem, a superbactéria
também é altamente contagiosa.Jeancarlo Cavalcante diz que
a denuncia é preocupante, mas só após analisar o relatório
elaborado pela equipe de fiscalização do conselho sobre a
situação do Ruy Pereira, o Cremern irá se posicionar
e adotar eventuais medidas.
O infectologista Luiz Alberto
Marinho, um dos principais especialistas da área no RN, afirma que
as duas bactérias são difíceis de tratar, pois ambas
são resistentes aos antibióticos e que são bastante
comuns em ambientes hospitalares. "O problema é quando há
uma incidência de pacientes infectados acima de 6%. Aí teremos
um estado de alerta e uma situação preocupante. Abaixo disso
é um fato normal, de acordo com os dados da Organização
de Mundial de Saúde [OMS]" comentou. (Jéssica Barros - Diário
de Natal)
RN:
Justiça acata denúncias da Assepsia
A Justiça acatou
a denúncia do Ministério Público Estadual contra cinco
dos oito presos na Operação Assepsia. A decisão foi
dada no último dia 13 de julho pelo juiz da 7ª Vara Criminal
de Natal, José Armando Ponte Dias Júnior. Como a TRIBUNA
DO NORTE noticiou ontem os denunciados pelo MPE são: Alexandre Magno
Alves de Souza, Rosimar Gomes Bravo e Olibeira (Rose Bravo), Antônio
Carlos de Oliveira Júnior (maninho), Thiago Barbosa Trindade e Tufi
Soares Meres.
As denúncias foram
enviadas no último dia 11. No processo de número 01255525-40.2012.8.
20.0001 são acusados Alexandre Magno Alves de Souza, Rosimar Gomes
Bravo e Oliveira e Antônio Carlos de Oliveira Júnior. Já
no processo 0125526-25.2012.8. 20.0001, além de Rosimar Gomes Bravo
e Oliveira, são acusados Thiago Barbosa Trindade e Tufi Soares Meres.
Segundo informações dos processos, as acusação
giram em torno do crime de "corrupção passiva". Nas ações
propostas, o ex-secretário Antonio Luna, além de outras pessoas
detidas durante a Operação, não está incluído.
A partir de agora, os cinco
personagens denunciados pelo Ministério Público Estadual
deixam de ser suspeitos para se tornarem acusados. Segundo a Assessoria
de Comunicação do MPE, os fatos relatados nos dois processos
ainda não são as denúncias principais envolvendo as
supostas fraudes da Operação Assepsia e ressaltou que não
há data definida para a entrega do processo principal à Justiça.
Além do procurador
Alexandre Magno e de Thiago Trindade, que é ex-secretário
de Saúde, os acusados são ligados à Associação
Marca, uma organização social que gere unidades de saúde.
gestão de unidades de saúde. A gestão por O.S.s em
Natal está sob suspeita desde que o Ministério Público
do Rio Grande do Norte, por meio da Promotoria de Defesa do Patrimônio
Público da Comarca de Natal e do Grupo de Atuação
Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), deflagrou no último
dia 28 de junho, a Operação Assepsia, que investiga a contratação
de supostas organizações sociais pelo Município de
Natal, com atuação na área da saúde pública.
Ao todo, oito mandados de
prisão foram expedidos. Estão entre os presos o secretário
de Planejamento de Natal, Antônio Luna, e o ex-secretário
de Saúde Thiago Trindade. Até o momento, somente o empresário
Tufi Soares Meres está foragido. Uma defensora pública foi
designada para realizar a defesa do acusado, segundo dados do sistema eletrônico
do TJRN.
Dentre os presos, Alexandre
Magno de Souza é o único ainda em preso em Natal. No Rio
de Janeiro, Rose Bravo e Antonio Carlos Júnior, dirigentes da Marca,
também estão presos. O ex-secretário de Planejamento
Antonio Luna, Thiago Trindade e o ex-coordenador financeiro, Francisco
de Assis Rocha, foram soltos pela Justiça. (Tribuna do Norte)
Artigos, Comentários,
Entrevistas e Opiniões sobre o Segmento de Saúde
Venda
de genéricos aumenta 20,95% em 2012
Analisando o desempenho
das vendas em unidades de medicamentos genéricos, observa-se que
no segundo trimestre deste ano, foi registrado um crescimento de 10,29%
em relação ao primeiro trimestre do mesmo ano
Uma análise realizada
pelo IMS Health constatou que no primeiro semestre de 2012, em termos de
unidade, os genéricos tiveram um aumento de 20,95% em relação
o mesmo período do ano anterior. Enquanto s medicamentos em geral
tiveram um crescimento de 7,89% comparados ao mesmo período.
Analisando o desempenho
das vendas em unidades de medicamentos genéricos, observa-se
que no segundo trimestre de 2012, foi registrado um crescimento de 10,29%
em relação ao primeiro trimestre do mesmo ano. Já
no de junho deste ano apresentou uma elevação de 18,98% em
relação a junho de 2011.
Os associados da Abradilan
(Associação Brasileira dos Distribuidores de Laboratórios
Nacionais), acompanharam esse crescimento e já representam 21% no
volume de unidades vendidas de medicamentos genéricos no Brasil.
Diante da atuação
neste mercado, distribuíram medicamentos em 82% das cidades do país,
estiveram presentes em 77% das 71 mil farmácias e drogarias e realizou
a distribuição em 82% na região sudeste, 74% na região
Sul, 81% no Nordeste, 84% no Centro-Oeste e 33% no Norte do país.
Para atender a grande demanda,
segundo enquete realizada pela entidade, 38,9% estão focados na
ampliação do Centro de Distribuição e qualificação
da equipe, 33% apostam que a qualificação de equipe é
o ponto chave para acompanhar o crescimento, enquanto 16,7% acreditam que
a ampliação do Centro de Distribuição é
o melhor investimento.
O crescimento do mercado
farmacêutico está aliado aos preços baixos oferecidos
pelos genéricos e iniciativas do governo, como o Programa Farmácia
Popular onde estão inseridos alguns medicamentos. (Saúde
Business Web)
Drogas
poderão pôr fim a infecções de HIV
Afirmação
é de diretor do departamento de Aids da Organização
Mundial da Saúde
Um crescente arsenal de
remédios poderá, algum dia, ajudar a pôr fim a novas
infecções de HIV, afirmou o diretor do departamento de HIV/Aids
da OMS (Organização Mundial da Saúde), Gottfried Hirnschall.
A chave é encontrar
a maneira de administrar melhor os últimos avanços, de acordo
com Hirnschall.
A FDA (agência federal
de alimentos e medicamentos dos EUA) anunciou anteontem a aprovação
do Truvada como primeira pílula para ajudar a prevenir o HIV em
alguns grupos de risco.
A OMS se prepara para divulgar
diretrizes para a administração de remédios antirretrovirais
como prevenção para pessoas saudáveis
A entidade também
planeja lançar neste domingo (22), na Conferência Internacional
sobre a Aids, nos EUA, seu primeiro relatório global sobre resistência
aos medicamentos anti-HIV em países de renda média e baixa.
O uso de drogas antes da
exposição ao vírus é um enfoque promissor,
diz Hirnschall. "Acreditamos que esse seja um nicho de intervenção
em indivíduos para os quais outras formas de prevenção
podem não ser acessíveis ou difíceis de implementar."
"Essa é uma intervenção
adicional que poderá se somar ao arsenal de intervenções
que temos", disse.
Os antirretrovirais reduzem
o risco de transmissão do vírus e salvaram cerca de 700 mil
vidas no mundo em 2010, uma conquista extraordinária, segundo os
especialistas.
REPERCUSSÃO
A Unaids (agência
das Nações Unidas de luta contra a Aids) comemorou a aprovação
pela FDA.
No entanto, a ONG Aids Healthcare
Foundation, uma das principais entidades de apoio a pacientes e pesquisas
de HIV/Aids, criticou a decisão da FDA de aprovar o tratamento sem
exigir testes para o vírus.
"A aprovação
sem a exigência é um passo que fará com que os esforços
para a prevenção retrocedam anos", disse Michael Weinstein,
presidente da ONG.
Segundo ele, a FDA se apressou
em aprovar o tratamento, apesar de estudos apresentados terem conclusões
díspares a respeito desse tipo de estratégia.
"A ação é
negligente e, infelizmente, resultará em novas infecções,
resistência às drogas e efeitos colaterais sérios em
muitas pessoas." (Folha de S.Paulo)
Como
o câncer se espalha
Estudo revela mecanismo
que faz câncer se espalhar
'Minicélulas' carregam
substâncias que estimulam novos tumores no corpo
Estruturas preparam o caminho
para avanço da doença, facilitando surgimento de artérias
que alimentam câncer
Uma equipe internacional
de pesquisadores, incluindo brasileiros do Hospital A.C. Camargo (SP),
pode ter dado um passo importante para bloquear o insidioso processo por
meio do qual o câncer se espalha pelo organismo.
Eles mostraram que uma espécie
de bolha microscópica, que lembra uma "minicélula", é
capaz de carregar as sementes de um novo tumor para partes distantes do
corpo, preparando essas áreas para receber a doença.
Se for possível bloquear
a ação dessas "bolhas", os médicos teriam em mãos
uma defesa importante contra a metástase, como é conhecido
o espalhamento do câncer pelo organismo do doente.
A quantidade e o conteúdo
das "minicélulas" também poderiam trazer pistas importantes
sobre a gravidade de determinado câncer e sobre a resistência
do tumor a medicamentos, explica a bioquímica Vilma Martins, pesquisadora
do A.C. Camargo. "Pode ser uma ferramenta muito poderosa para os oncologistas",
afirma ela.
Martins assina um estudo
sobre o tema que acaba de ser publicado na revista científica "Nature
Medicine". A equipe de cientistas, coordenada por David Lyden, da Faculdade
Médica Weill Cornell, em Nova York, identificou sinais intrigantes
do papel das "bolhas" -conhecidas tecnicamente como exossomos- num câncer
que costuma afetar a pele, o melanoma.
UM CORPO QUE SAI
Os termos gregos que formam
a palavra "exossomo" podem ser traduzidos exatamente da maneira acima:
"um corpo que sai" da célula, como uma espécie de mensageiro,
de acordo com o que pesquisas recentes mostram. "É uma área
de pesquisa bastante nova", diz Martins.
Os exossomos se formam no
interior das células e apresentam uma membrana composta por uma
camada dupla de gordura -exatamente como a membrana das células
"verdadeiras.
Em seu interior, podem carregar
vários tipos de molécula, inclusive material genético.
Atravessam com facilidade a membrana das células e levam essa carga
para outras células. "Parece um método eficiente de sinalização
celular", explica Martins.
O problema é que,
como mostrou o trabalho da bioquímica e seus colegas, essa sinalização
pode ser facilmente usada para o mal. Em pessoas com melanoma, por exemplo,
os exossomos produzidos carregam uma quantidade maior de proteínas
ligadas ao câncer quando o tumor da pessoa é mais grave.
Quando injetadas em camundongos
junto com células tumorais, as "minicélulas" facilitaram
a formação de tumores, carregando substâncias que ajudam
a recrutar células formadoras de vasos sanguíneos.
É que os cientistas
apelidam de "criação de nicho" para o tumor: um local cheio
de nutrientes trazidos pelos vasos para que o vilão possa crescer.
E os vasos também ficam mais permeáveis -o que facilitaria
a penetração das células tumorais. O desafio, agora,
é aprender a bloquear o processo. (REINALDO JOSÉ LOPES
- Folha de S.Paulo)
Dezembro:
15º Congresso Unidas
2 a 4 de dezembro
II Congresso Internacional
de Gestão em Saúde
Hotel Iberostar
Praia Do Forte - Bahia
Rodovia BA 99 - Km. 56
Mata de São João
- Salvador - Bahia
Promover o desenvolvimento
e a capacitação dos líderes da saúde suplementar
é o objetivo maior do 15º Congresso UNIDAS - II Congresso Internacional
de Gestão em Saúde que terá como proposta principal
rediscutir o modelo assistencial de saúde no Brasil e em outros
países do mundo, como as experiências dos Estados Unidos,
Canadá e França. A política de regulação
de novas tecnologias na Europa e a necessidade de revisão da atualmente
praticada no Brasil também será tema do evento.
Além do 15º
Congresso UNIDAS - II Congresso Internacional de Gestão em Saúde,
realizaremos no mesmo período e local a 12ª Feira de Produtos
e Serviços para Planos de Saúde que irá apresentar
as mais recentes inovações e soluções tecnológicas
para a gestão da área da saúde. Para ser expositor
ou patrocinador dos eventos, as empresas deverão fazer contato com
a UNIDAS pelo telefone (11) 3289-0855, ou pelo e-mail congresso@unidas.org.br.
Participem do 15º Congresso
UNIDAS - II Congresso Internacional de Gestão em Saúde e
da 12ª Feira de Produtos e Serviços para Planos de Saúde!
A sustentabilidade do segmento de autogestão dependerá do
crescimento e capacitação profissional daqueles que acreditam
e lutam por uma saúde digna para todos os brasileiros.
Informações
Informações
adicionais e esclarecimentos poderão ser obtidos diretamente com
a UNIDAS Nacional pelo tel. (11) 3289-0855 ou e-mail congresso@unidas.org.br.
(Unidas)
Desenvolvimento
e Treinamento
Unidas:
Pacientes Crônicos e de alto custo
Workshop: Modelos de Serviços
para Gestão de Pacientes Crônicos e de Alto Custo - No contexto
do modelo de gestão de cuidados
10 de agosto de 2012
SEDE UNIDAS NACIONAL
Alameda Santos, 1.000 -
8° andar - Cerqueira César - CEP 01418-100 - São Paulo
- SP
Objetivo
Apresentar o ciclo do modelo
de gestão de cuidados, suas fases e resultados com vias de direcionar
ações assistenciais e gerenciais. Apresentar os projetos
de avaliação de condições de saúde em
empresas e seguimento por linhas de cuidado. Apresentar o modelo de gerenciamento
de casos para idosos fragilizados e pacientes de alto custo. Discutir a
importância da padronização dos processos de avaliação,
e estabelecimento de diretrizes assistenciais mínimas. Colocar em
pauta a necessidade de tecnologia para alcance da qualidade, escala e abrangência
dos programas propostos. O curso foi estruturado em formato de workshop
para que os conceitos e as experiências possam ser debatidos e compartilhados
entre professor e alunos. Artigos serão fornecidos e debatidos em
sala de aula, palestras expositivas, relato de casos, e muita informação
para que os participantes possam refletir sobre a real dificuldade em se
implantar tais estratégias, com vias a redução do
custo assistencial de seus beneficiários.
Instrutor
Dr. Leonardo Pereira Florêncio
Público Alvo
Gestores de Operadoras de
Planos Privados de Saúde, Gestores Públicos de Saúde,
Coordenadores de Programas e Projetos de Qualidade de Vida, Medicina Preventiva,
Promoção da Saúde. Profissionais auditores, gestores
de tecnologia da informação de organizações
de saúde. Profissionais de saúde que pretendem atuar em programas
de promoção da saúde e qualidade de vida.
Informações
Tel. (11) 3289-0855
Fax (11) 3289-0322
com Kesia - treinamento@unidas.org.br
(Unidas/AssPreviSite)
Pós-Graduação
Lato Sensu: Especialização de Enfermagem
O Centro de Estudos e Pesquisas
do Hospital Santa Catarina em parceria com a Universidade Cruzeiro do Sul
realiza o Curso de Pós-Graduação Lato Sensu - Especialização
de Enfermagem em Cuidados Intensivos com Ênfase em Cirurgia Cardíaca.
Estão abertas 30 vagas para enfermeiros que desejam aprimorar os
conhecimentos na área.
Inscrições
já estão abertas e o processo seletivo se inicia em agosto
O curso, com duração
de 15 meses, tem carga horária de 500 horas, com aulas às
terças e quintas-feiras das 19h às 22h30 divididas em teoria,
prática e atividades complementares. O processo seletivo será
realizado em duas fases: avaliação escrita e entrevista com
análise de currículo.
A programação
do curso conta com aulas de exames radiológicos em cirurgia cardíaca;
intervenções em cirurgias cardíacas; assistência
em enfermagem no pós-operatório; farmacologia aplicada a
cuidados críticos e pós-operatório; cirurgia cardíaca
minimamente invasiva; insuficiência cardíaca e transplante;
gerenciamento da unidade de pós-operatório de cirurgia cardíaca,
entre outros.
As inscrições
devem ser feitas pelo site: http://inscrições.hsc.org.br.
Outras informações podem ser obtidas no Centro de Estudos
e Pesquisas pelo telefone: (11) 3016-4269 ou pelos emails: centrodeestudos@hsc.org.br
ou pos.hsc@gmail.com.
Processo seletivo do Curso
de Especialização de Enfermagem em Cuidados Intensivos com
Ênfase em Cirurgia Cardíaca
Avaliação
escrita: 13/08 das 14h às 16h30
Entrevista e análise
de currículo (mediante agendamento): 14/8 das 9h às 12h30
e das 13h30 às 18h
Matrículas: de 16/8
a 31/8
Início do curso:
4/9 (AssPreviSite)