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Clipping Assistencial - 18.07.2012
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O Dia da Saúde - Nossa Leitura

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Sistema de Saúde Suplementar e a gestão das operadoras
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Consulta pública sobre adequação financeira
Cidadão pode opinar sobre regra para as contas de planos de saúde
ANS inicia consulta pública sobre adequação financeira de operadoras
Os cidadãos podem opinar sobre as futuras regras para os procedimentos de adequação econômico-financeira das operadoras de planos privados de assistência à saúde, até 11 de agosto. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) está aberta às sugestões de alterações à nova Resolução Normativa. A minuta em debate prevê requisitos diferentes em função do porte das empresas. O menor custo regulatório será para as pequenas e médias.
A norma servirá para nortear a intervenção da ANS nas operadoras que possuam desequilíbrio econômico-financeiro e inconsistências contábeis. As empresas devem também atender às regras prudenciais estabelecidas pela agência para garantir a solidez empresarial e, como consequência, a confiabilidade do serviço prestado ao consumidor. Essas medidas são: a exigência de solvência, de capital mínimo, de constituição de provisões técnicas e dos correspondentes ativos garantidores.
Os procedimentos em discussão visam fazer com que as operadoras apresentem solução adequada para os problemas identificados, de maneira a restabelecer a normalidade em um prazo previamente determinado, assegurando que seus beneficiários mantenham o devido acesso às coberturas assistenciais de forma contínua e qualitativa.
Pequenas
Na hipótese de impossibilidade das correções dentro prazo de 30 dias, as operadoras de pequeno e médio porte (até 100 mil beneficiários) devem assumir o compromisso de regularizar as anormalidades detectadas de forma progressiva e em tempo pré-determinado. A idéia é conferir maior liberdade no estabelecimento das medidas saneadoras por parte desse porte de operadoras e substituir a exigência de apresentação prévia de um projeto de recuperação por um monitoramento mais ativo dos resultados dessas ações ao longo do período de recuperação.
Ao assinar o Termo de Assunção de Obrigações Econômico-Financeiras (Taoef), os representantes das operadoras se comprometem com uma recuperação gradativa, sendo exigida 50% de recuperação concluída na metade do prazo estabelecido (12 meses) e o restante até o final do prazo máximo previsto (24 meses).
Grandes
A proposta de nova resolução também estabelece instrumentos para a análise de viabilidade das medidas e para o monitoramento das projeções visando efetiva recuperação econômico-financeira das operadoras de grande porte, aquelas que possuem mais de 100 mil beneficiários.
A nova norma prevê a exigência de elaboração e apresentação de conjunto de medidas efetivas para a regularização das anormalidades detectadas no acompanhamento econômico-financeiro, identificando na projeção dos demonstrativos contábeis e financeiros os efeitos dessas medidas saneadoras durante o período máximo de 12 meses do Plano de Adequação Econômico-Financeira (Plaef). A ANS irá avaliar a viabilidade das projeções e a efetividade das medidas na busca pelo retorno da operadora à normalidade econômico-financeira.  (Agências)

As armadilhas dos planos de saúde
Desde 2007, 10 milhões de brasileiros contrataram planos particulares – que nem sempre entregam o que prometem. Por isso, o governo puniu 268 deles
Nada preocupa mais os  brasileiros do que saúde. Ao menos desde 2008, a questão é o primeiro lugar no ranking das aflições nacionais, à frente de assuntos não menos tormentosos, como educação e segurança. Assim, é natural que, com a estabilidade da economia e o aumento renda da população, os brasileiros tenham saído em disparada na busca pela contratação de planos de saúde particulares. Só nos últimos cinco anos, 10 milhões de pessoas fugiram do sistema público para comprar um plano privado. Hoje, um em cada quatro brasileiros tem um convênio particular — é um contingente de quase 50 milhões de pessoas, o equivalente à população da Espanha.
Para responderem a essa gigantesca demanda, as operadoras tiveram de se adequar rapidamente — e hoje está claro que, em alguns casos, elas se adaptaram rápido demais. Na tentativa de atender à enxurrada de novos clientes, lançando planos mais simples e a preços mais acessíveis, muitas empresas acabaram afrouxando a qualidade dos serviços. Um levantamento da Associação Brasileira de Medicina de Grupo com quase metade dos planos do país constatou que, entre 2009 e 2011, o número de clientes dos convênios particulares aumentou 13% (mais de 2 milhões de pessoas), enquanto a quantidade de médicos credenciados subiu apenas 6% e a de leitos em hospitais, 3%. Não é preciso muita matemática nem conhecimento de causa para adivinhar o que ocorreu em seguida: nesses dois anos, as reclamações sobre os serviços subiram 112%.
O desempenho do governo federal no campo da saúde não é visto com bons olhos. Segundo divulgou o Datafolha no início deste ano, quatro em cada dez brasileiros consideram que, nessa área, a gestão Dilma Rousseff exibe a sua pior performance. Ao menos nesse caso, no entanto, ela não esperou a situação se tornar crítica para começar a agir. Em fevereiro de 2011, o Ministério da Saúde lançou um programa para monitorar o serviço oferecido pelas empresas e punir as que não cumprirem metas mínimas. Até então, havia apenas um índice de qualidade dos planos, que não previa sanção alguma para as ineficientes e, no máximo, servia de bússola para os usuários.
Desde o ano passado, no entanto, as empresas têm um prazo para marcar consultas e obrigações como fornecer ao usuário na cidade em que ele comprou o plano de saúde todos os serviços previstos em contrato. Mais importante: as reclamações dos clientes passaram a servir de parâmetro para as punições, que vão desde a proibição de vender novos planos até, em casos extremos, a intervenção do governo nas administradoras. Depois de um período de adaptação, o primeiro resultado prático veio à tona na semana passada. O governo divulgou uma relação de 268 planos de saúde, pertencentes a 37 operadoras, que a partir de agora estão impedidos de atrair novos clientes, dado que não demonstraram capacidade de atender satisfatoriamente os atuais. A próxima avaliação sai em outubro. Os planos que melhorarem suas avaliações poderão voltar a vender contratos. Os que mantiverem a nota ruim estarão sujeitos a sanções mais drásticas, como uma intervenção. “É uma medida pedagógica. Quem não investir para superar seus problemas continuará sofrendo punições”, diz o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
A oferta de novos planos de saúde hoje é vital para o Brasil. “Se ela não existisse, apenas uma ínfima parte da população continuaria tendo acesso a certos tratamentos”, afirma José Marcus Rotta, presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia. "Mas é preciso encontrar um equilíbrio entre a saúde financeira dos planos, a dos pacientes e as condições de trabalho dos médicos", diz. Neste momento, o aperto na fiscalização às empresas se justifica. São muitas ainda as zonas cinzentas que permitem aos planos dificultar a vida de seus clientes. Queixas de procedimentos negados e cirurgias atrasadas são as mais comuns — o tipo de dor de cabeça que as pessoas pensaram que evitariam ao contratar um plano particular. A melhor saída, de acordo com entidades de defesa do consumidor e advogados que atuam na área, é recorrer à Justiça — o Procon-SP admite que sua taxa de sucesso na resolução desse tipo de caso é baixa. Um número crescente de brasileiros está sacrificando parte do orçamento familiar para garantir um melhor atendimento na área de saúde. É justo exigir que os prestadores desse serviço correspondam ao esforço.  (Portal da Revista Veja)

Unimed Santos: Divulgação de programas preventivos
Em 50 minutos de programação, equipe também orientou sobre cuidados essenciais para manter a saúde
A Rádio Primeira FM, primeira emissora pública educativa do Litoral Paulista, abriu espaço para que a equipe da Medicina Preventiva da Unimed Santos apresentasse os programas que desenvolve e orientasse a população. Durante os 50 minutos de programação, o alerta ficou claro: os cuidados preventivos, essenciais para uma vida saudável, devem ser incorporados à rotina, desde a juventude.
Participaram a coordenadora de Medicina Preventiva da Unimed Santos, Deborah de Barros Oliva Carvalho e dois integrantes da equipe multiprofissional sob seu comando: o médico Roberto Debski e o educador físico Fábio Tanil Montrezol. Em um bate-papo com o jornalista Edgard Boturão, os convidados deram ênfase aos cuidados que são considerados os pilares da qualidade de vida: alimentação saudável, prática de atividade física e gerenciamento do estresse.
“Oferecemos aos nossos beneficiários programas que associam o conceito de vida saudável à prevenção de doenças”, explicou Deborah Carvalho. Segundo enfatizou, é difícil difundir a cultura da prevenção, mas a Medicina Preventiva da Unimed Santos vem obtendo sucesso nas ações de promoção da saúde e gerenciamento de doentes crônicos.
“O estilo de vida responde por 53% da nossa qualidade de vida. A influência da genética é de apenas 17%. Ou seja, nossa saúde depende muito de nós mesmos”, reforçou.
Em relação ao estresse, considerado o mal do século, o médico Roberto Debski orientou: se não dá para fugir das tensões do dia a dia e da sobrecarga de afazeres na vida pessoal e profissional, é preciso gerenciar o estresse.
“Existem técnicas que ajudam, entre elas a meditação”, ressaltou. Lembrou, ainda, que a Unimed Santos oferece o programa Ansiedade, Depressão e Estresse (Ande), criado para proporcionar orientação prática para combater estes males.
O educador físico Fábio Montrezol também deu o seu recado e frisou: a prática regular de atividade física, além de melhorar a saúde e o condicionamento físico, proporciona a oportunidade de socialização, que também repercute positivamente na qualidade de vida.
A Unimed Santos oferece programas de prevenção há mais de uma década e, há quatro anos, ampliou as ações. Foi quando inaugurou a Unidade de Medicina Preventiva, na Av. Washington Luiz, 409, Boqueirão. (Leda Mondin - Unimeds)

INPAO Dental recebe status Verde da ANS
O INPAO Dental, operadora pioneira em assistência odontológica no Brasil, recebeu recentemente o status Verde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o que significa que a companhia é de baixo risco assistencial. A classificação é fruto do Painel de Indicadores do Monitoramento Assistência, que acompanhou a atuação das operadoras de saúde entre os dias 19 de março e 18 de junho deste ano.
O objetivo desse monitoramento é acompanhar indiretamente a evolução do risco assistencial das operadoras através da identificação de indícios de anormalidades administrativas e assistenciais. As operadoras são classificadas em quatro faixas de risco que variam de acordo com a nota final obtida: Vermelho (alto), Laranja (moderado), Amarelo (pré-moderado) e Verde, (baixo) que é considerada a de menor risco.
A classificação do INPAO Dental entre as operadoras melhores avaliadas se deve a alguns fatores, como o Índice zero de reclamações registradas e ao prazo de pagamento à rede credenciada, que não apenas atende, mas é inferior ao prazo determinado pela ANS.
“Essa medida da agência reguladora é uma garantia a mais que é dada aos beneficiários e uma maneira de ajudá-los a reconhecer quem são as melhores companhias do setor. Para nós, essa classificação apenas ratifica a seriedade e a qualidade do trabalho que desenvolvemos aqui”, comemora José Henrique de Oliveira, diretor de Operações e Credenciamento da operadora.
A metodologia, aplicada desde junho/2011, avalia trimestralmente as operadoras através de um conjunto de 20 indicadores sendo que as demandas por negativa de cobertura (NIPs) têm um peso significativo na composição da nota final da operadora.
O INPAO Dental é a operadora pioneira de assistência odontológica no Brasil. Fundado em 1964, atualmente é uma das principais companhias do segmento, com mais de 250 mil beneficiários em todo território nacional. Sua rede credenciada é composta por mais de 13.400 cirurgiões dentistas em mais de 600 cidades em 23 estados brasileiros (Fator Brasil)

Pela saúde dos idosos
Os planos de saúde estão entre os recordistas de reclamações junto aos órgãos de defesa do consumidor. Isso tem gerado a criação de inúmeros mecanismos de proteção para a população. Entre os problemas enfrentados, destacam-se a limitação do tempo de internação, a restrição à cobertura de doenças, o aumento de mensalidades e a demora na autorização de exames.
De todos esses transtornos, o que mais causa apreensão, por questões óbvias, é a espera pela autorização de exames de maior complexidade, já que esse inconveniente gera riscos. E não são poucos os casos em que os usuários têm que recorrer à Justiça para garantir seus direitos e evitar maiores danos à saúde.
Os idosos são as maiores vítimas desses transtornos, o que é um contrassenso, pois suas mensalidades são as mais caras. As empresas costumam tratar a necessidade de proteção à terceira idade com um peso. De modo geral, elas atrelaram os valores dos planos à idade. Ou seja, na prática, quando mais idoso for o cidadão, mais ele vai pagar pela sua saúde.
Para tentar proteger o direito do idoso, definido pela legislação como aquele com idade acima de 60 anos, apresentamos um projeto de lei na Assembleia Legislativa que obriga os planos da saúde a autorizar todos os exames, que necessitam de análise prévia, num prazo máximo de 24 horas, contados a partir do acionamento da empresa pelo paciente.
A ideia, em princípio, não é punir ninguém, mas delimitar prazo mínimo para a autorização de exames de maior complexidade. Afinal de contas, o idoso, além de merecer o mínimo de respeito, precisa ter seus direitos resguardados. O tempo não pode ser sinônimo de um fardo para a população mais idosa. (Gustavo Tutuca - O Dia)

Os desafios do home care ainda são grandes
Veja como o grupo Hospitalar Santa Celina enxerga os entraves regulatórios, trabalhistas e culturais do modelo, que ganha notoriedade no País como serviço complementar à assistência hospitalar
São inúmeros os fatores que justificam o modelo home care de assistência no Brasil. Podemos elencar alguns como: o envelhecimento da população, que está relacionado com o aumento das doenças crônicas; o aumento do custo de tecnologias diagnósticas e de tratamento, tendo em vista que o modelo reduz custos com hospitalização; o aumento do interesse do cidadão pelo gerenciamento de sua própria saúde; entre outros. Apesar da desospitalização por meio do home care estar ganhando força, as empresas ainda se deparam com desafios regulatórios e culturais.
Atualmente, não há regulamentação específica que obrigue o plano de saúde a prover cobertura aos serviços de home care. Dessa forma, fica a critério da operadora autorizar ou não o atendimento em domicílio. “Por não sermos regulamentados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar, o home care não aprece na lista das operadoras para o beneficiário. No entanto, os pacientes já estão começando a cobrar isso”, conta a CEO do Grupo Hospitalar Santa Celina, Ana Elisa Siqueira, enfatizando que o segmento já enfrenta problemas com ações na justiça por causa da resolução 211 da ANS, que deixa muita brecha para que a fonte pagadora não autorize os mesmos recursos que teria que autorizar em regime de internamento hospitalar.
Riscos
Para se proteger de tal possibilidade, as empresas de home care costumam fechar um contrato de gestão de riscos com os planos como, por exemplo, estabelecer alta em até 120 dias para um paciente. Caso contrário, parte dos custos será da instituição de atendimento em domicílio. “Muitos pacientes acabam entrando com uma liminar para permanecerem com o home care. E geralmente o Juiz concede ganho de causa”, afirma a CEO.
Para se ter uma ideia, a economia para as operadoras com a utilização do serviço gira em torno de 30%, podendo chegar até 50%; incluindo reduções com diárias hospitalares e taxas embutidas, material e medicamentos, entre outros. “Quando você interna em um hospital, não sabe quanto vai gastar. No home care, durante a avaliação do paciente, os gastos já são orçados previamente”, ressalta a executiva do grupo, fundado em 1998.
A partir deste modelo, as vantagens para o hospital estariam na transferência daqueles pacientes de longa permanência que já não representam um ganho financeiro para a instituição devido à redução das margens.
Para Ana Elisa, a questão cultural, que já foi um impasse maior, começa a mudar. “Os médicos estão entendendo que somos serviços complementares. Muitos hospitais enfrentam o problema da superlotação e o home care entra de forma complementar”, comenta, alertando que ainda assim é comum encontrar médicos inseguros, que acham que vão perder o paciente.
CLT ou cooperado?
Além da falta de regulamentação pela ANS, o ministério não reconhece o profissional cooperado – modelo utilizado pelas empresas do segmento devido às características do serviço pulverizado, em que os profissionais se deslocam o tempo todo para realizarem os atendimentos. “O Ministério quer o regime CLT, que inviabiliza o modelo. Isso é uma briga entre o sindicato do home care e o governo, mas está para ser sancionada pela presidente Dilma uma lei que autoriza com que essas empresas trabalhem com cooperativas”, diz.
TI e Logística
TI e logística são desafios intrínsecos ao modelo assistencial, diferente dos outros aspectos relacionados a forma como o sistema de saúde está estruturado. Se estas não forem bem geridas, segundo Ana Elisa, o negócio não acontece.
Com sede em São Paulo e filiais no Rio de Janeiro, Interior de SP, Baixada Santista e Vale do Paraíba, o grupo Santa Celina precisa administrar por mês em torno de 800 leitos hospitalares, incluindo, por exemplo, em média, 10 mil seções de fisioterapia em 30 dias.
Para controlar todos os processos, a companhia desenvolveu um sistema de gestão próprio, mantendo a área de TI, suprimentos e logística dentro da empresa. (Verena Souza - Saúde Business Web)

Patamar africano quando se trata da saúde
O Brasil ainda está longe de ser um país desenvolvido ou de ter um bom Índice de Desenvolvimento Humano, mesmo que almeje o desenvolvimento econômico e esteja a caminho de se tornar uma potência. A Organização Mundial da Saúde aponta que a média de gastos mundiais com saúde gira em torna de 14,3%. Hoje, gastamos no Brasil 5,9% , em 2000 era pior: 4,1%. Mesmo que essa taxa tenha crescido 1,8% em 12 anos, os valores estão muito abaixo da média internacional e podem ser comparados aos da África. O correspondente do jornal Estado de S. Paulo Jamil Chade publicou matéria muito detalhada em maio deste ano, mostrando que nos países desenvolvidos um terço dos custos da saúde é pago pelos cidadãos, no Brasil 56% do que se gasta nessa área sai do bolso dos contribuintes, situação semelhante à que ocorre em somente 30 dos 193 países-membros da ONU. O estudo da OMS revela, ainda, que os gastos médios dos governos, nos países europeus, com cada cidadão chegam a ser dez vezes superiores aos do Brasil. Em alguns casos, como Luxemburgo, gasta-se mais de US$ 6,9 mil por cidadão, quase 25 vezes o valor no Brasil. Mesmo na Grécia,  que vive uma crise econômica hoje, são destinados seis vezes mais recursos a cada cidadão do que no Brasil. Outro dado que mostra como é alarmante a situação da saúde pública no País é a média brasileira de 26 leitos hospitalares por 10 mil habitantes é igual à de Tonga e do Suriname. 80 países ostentam um índice melhor que o nosso. Na Europa, a oferta média de leitos é três vezes maior. A boa notícia no levantamento da OMS é que o Brasil conta com 17,6 médicos para cada 10 mil habitantes, enquanto a média mundial é de 14 para 10 mil. O problema aqui não é de escassez de médicos, mas de concentração desses profissionais nos grandes centros urbanos e em área mais nobres por falta ou precariedade das condições de trabalho em boa parte do País. De qualquer forma, na Europa, a média sobe para 30 para 10 mil, enquanto na África fica em 2 médicos para 10 mil habitantes. A situação da falta de leitos não é muito diferente na área privada da saúde. Os grandes hospitais, que têm em média 400 leitos, não têm vagas para a demanda atual de doentes. Alheios a isso, os planos de saúde continuam vendendo e firmando contratos em que prometem internações em hospitais. O cenário é de pacientes aguardando em cadeiras de rodas pelos corredores, pacientes adultos internados em alas infantis ou pacientes que tiveram alta da UTI, ocupando leitos de terapia intensiva porque não há quartos. No dia 10 de julho deste ano a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) suspendeu a comercialização de 268 planos de saúde de 37 operadoras, reincidentes no não cumprimento da Resolução Normativa nº 259, que determina prazos máximos de atendimento para consultas, exames e cirurgias.As operadoras foram notificadas e fica proibida a venda de produtos a partir de 13/07/2012 até a próxima avaliação trimestral, que será divulgada em setembro. São medidas como esta que cabem à agência reguladora. Ainda precisaremos aguardar pra saber se as operadoras, dentre eles a Unimed Paulistana, que possui uma das maiores carteiras do mercado, vão agir de forma ética e se a ANS adotará a fiscalização necessária. Só é difícil entender porque grandes operadoras como a Amil e a Unimed Paulistana são proprietárias de hospitais. Algumas alegam que a aquisição foi uma fatalidade, que não fazia parte do plano estratégico, como afirmou um diretor da AMIL na Hospitalar 2012, e que essa foi a saída encontrada para vencer o problema da escassez de leitos, etc. Outras, dizem poder controlar melhor os preços e não sofrer abusos por parte de instituições prestadoras de serviço. De qualquer forma, precisa ficar claro o papel social de cada um desses atores no cenário da saúde pra que não prevaleça a promiscuidade nas funções desempenhadas ou a ganância pelo monopólio do mercado.   Mesmo com a ascensão da classe média, que permitiu o maior acesso à saúde e com os grandes investimentos dos hospitais privados, o número de leitos ainda é insuficiente. Segundo dados da Associação Nacinal de Hospitais Privados (ANAPH), houve um aumento de leitos de 38,4%  (7,6 mil) nos últimos três anos , mas o número de pacientes também cresceu para 50% (2,1milhões). Por essas e outras razões, não causa surpresa que o Brasil ocupe a 84.ª posição na lista ONU (publicada em novembro de 2011) com a classificação do IDH de seus membros. Entre os países latino-americanos, com a Argentina em primeiro e o Uruguai em segundo lugares, o Brasil está em 14.º, atrás das ilhas caribenhas Antígua e Barbuda, Trinidad e Tobago, Dominica e Santa Lúcia e ainda terá de percorrer um longo caminho e melhorar questões básicas de infraestrutura para vencer a maratona da saúde e da dignidade.   (Renata Vilhena Silva - Saúde Business Web)

Informações  jurídicas e tributação
TempoCRC

Custo alto não é motivo para descredenciar
Cooperativa não pode descredenciar clínica alegando custos altos, decide TJ-ES
O simples argumento de que os custos de uma clínica médica de referência são altos, não pode servir de justificativa para que uma operadora de saúde decida descredenciá-la de sua rede. Foi o que decidiu o Tribunal de Justiça do Espírito Santo ao analisar o recurso da Unimed Vitória, contra uma decisão de primeira instância que a obrigou a reverter o descredenciamento de uma clínica oncológica.
Recentemente, a Unimed Vitória decidiu, unilateralmente, descredenciar a clínica NEON–Núcleo Especializado em Oncologia — a maior do estado do Espírito Santo — logo após ter inaugurado sua clínica própria para tratamento de câncer. Em primeira instância, o juiz Robson Luiz Albanez, da 8ª Vara Cível do Estado, determinou que a cooperativa mantivesse o contrato com a clínica Neon (que vigora há mais de dez anos), por considerar que o descredenciamento prejudicaria tanto a clínica (uma vez que cerca de 40% dos usuários da Unimed são atendidos nela), quanto os próprios pacientes, que perderiam a possibilidade de prosseguir com seus tratamentos contra o câncer na principal clínica oncológica da região. No Espírito Santo, a Unimed domina mais de 50% do mercado de planos de saúde.
Para a desembargadora Eliana Junqueira Munhós Ferreira, do TJ capixaba, ao descredenciar a clínica Neon e oferecer como alternativa a recém-inaugurada clínica própria, a Unimed “poderá acarretar aos usuários uma consequente insegurança inicial quanto à manutenção da qualidade dos serviços prestado”.
Em sua decisão, a desembargadora assinalou, ainda, que “a quantidade e qualidade das instituições credenciadas influenciam os consumidores de determinado plano e operadora, não se tratando a hipótese de descredenciamento de clínica de pequeno porte, mas de centro especializado responsável por grande parte dos atendimentos oncológicos no Estado”.
Para o advogado José Del Chiaro, que representou a clínica Neon na ação, a rejeição do recurso da Unimed contra a liminar é um alento para as centenas de pessoas que dependem do tratamento quimioterápico na região. “Sem a Neon, muitas pessoas que vinham sendo atendidas em uma clínica que é referência nesse tipo de tratamento, ficariam praticamente sem opção de escolha, já que não há nenhuma outra na região metropolitana de Vitória com a mesma estrutura. Isso poderia comprometer significativamente o tratamento dessas pessoas, além de caracterizar uma tentativa da Unimed de monopolizar o serviço, uma vez que detém mais da metade dos planos de saúde no Estado”, comenta. Para Del Chiaro, apesar de a Unimed ter se queixado dos custos altos desse tipo de tratamento, a real motivação da cooperativa foi tentar viabilizar a sua clínica própria. “Quem define o preço é a própria Unimed e não a clínica. O que eles querem mesmo é dominar o mercado, inclusive criando barreiras para a entrada de outros planos de saúde”.  (Saúde Business Web)

Informações de Economia e Finanças
IdealCare

IGP-10 sobe para 0,96% em julho
A taxa passou de 0,73% em junho para 0,96% em julho, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV)
A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) registrou alta em julho deste ano, em relação ao mês anterior. A taxa passou de 0,73% em junho para 0,96% em julho, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).
A alta foi impulsionada exclusivamente pelo aumento do subíndice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), cuja taxa passou de 0,73% em junho para 1,24% em julho. Entre os produtos que contribuíram para essa taxa estão os alimentos in natura, cujos preços aumentaram 4,92% em julho (ante de 1,15%).
Já o subíndice de Preços ao Consumidor (IPC) teve uma redução da taxa, que passou de 0,33% em junho para 0,19% em julho. Entre os destaques estão os cigarros, cujos preços caíram 0,79% neste mês, ante o aumento de preços de 7,37% de junho.
Terceiro subíndice que compõe o IGP-10, o Índice Nacional de Custo da Construção também apresentou redução da taxa, ao passar de 1,67% em junho para 0,84% em julho. Em 12 meses, o IGP-10 variou 6,03%. A taxa acumulada no ano é 3,84%.
O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.   (Vitor Abdala - Agência Brasil)

Bolsa: Fed deixa em aberto novos estímulos
"A Europa tem que fazer um ajuste fiscal e terá que ter um Banco Central que tome conta de tudo", diz o economista
Discurso de Bernanke não trouxe novidades negativas e investidores esperam por novos estímulos. No entanto, situação na Europa continua a penalizar. Índice paulista sobe 0,85%.
O discurso de Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), movimentou as principais bolsas mundiais na terça-feira (17/7).
No Brasil, após ficar volátil durante o dia, o Ibovespa conseguiu fechar em alta de 0,95%, aos 53.909 pontos. O giro financeiro ficou em R$ 4,91 bilhões.
Em discurso no Congresso, o chairman do BC americano pontuou no início de sua fala que a economia mundial está enfraquecida e isso fez a bolsa brasileira registrar perdas.
"No começo, a fala sobre as ações dos bancos na Europa e a taxa libor pesou um pouco, mas depois os investidores refletiram melhor e a bolsa se recuperou", analisa Clodoir Vieira, economista da Souza Barros.
Segundo o economista, o presidente da autoridade monetária "fica em cima do muro e não diz se a economia vai melhorar ou piorar. No entanto, ele disse que o risco de inflação nos Estados Unidos está baixo, o que sinaliza que a economia vai continuar desaquecida".
Por outro lado, apesar do tom pessimista no início do discurso, Bernanke não mostrou nenhuma novidade em relação à situação econômica e ainda sinalizou que está disposto a liberar novas medidas de estímulo.
Com isso, as bolsas americanas fecharam com avanço. O índice Dow Jones registrou alta de 0,62%; o S&P 500 teve acréscimo de 0,74%; e o Nasdaq acelerou 0,45%.
Outro ponto que colaborou para os ganhos foi que a confiança do setor de construção dos Estados Unidos melhorou em julho.
Já na Europa, as notícias não foram positivas. O discurso de Bernanke mostrou que a crise na Zona do Euro ainda pode piorar. No entanto, a instituição acredita que as autoridades europeias têm recursos suficientes para resolver a crise.
Segundo o economista, "a Europa tem que fazer um ajuste fiscal e terá que ter um Banco Central que tome conta de tudo, mas fazer isso gera uma situação muito complicada, pois tira a independência de cada país", explica.
Com isso, o índice CAC 40, da França, perdeu 0,09%; na Alemanha, o DAX subiu 0,18%; enquanto no Reino Unido, o FTSE 100 desvalorizou 0,59%.
Destaques
Entre as maiores altas, as ações da Cyrela (CYRE3) e da Light (LIGT3) lideraram, com acréscimos de 5,45% e 5,34%, respectivamente. Já entre as maiores baixas, os papéis da Dasa (DASA3) perderam 3,29% e os da Tim (TIMP3) recuaram 1,21%.
As ações da Localiza (RENT3) chegaram a figurar entre os melhores desempenhos, mas, ao final do pregão, os papéis subiram 3,85%. Ontem a empresa divulgou o balanço do segundo trimestre e, apesar de ter reportado queda de 85% no lucro, o resultado veio em linha com o esperado.
Câmbio
No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou em baixa de 0,73% em relação ao real, cotado a R$ 2,0200 na compra e R$ 2,0220 na venda.  (Niviane Magalhães - Brasil Econômico)

Bovespa fecha em alta de 0,95%
Ontem a bolsa brasileira teve alta, seguindo o movimento dos mercados dos Estados Unidos, após declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Ben Bernanke.
O Ibovespa subiu 0,95%, a 53.909 pontos, após oscilar entre uma queda de 0,53%, na mínima do dia, e uma alta de 1,19%, na máxima. O giro financeiro do pregão foi de R$ 4,94 bilhões.
Em Nova York, o Dow Jones ganhou 0,62%, enquanto o S&P 500 subiu 0,74%.
"O mercado (brasileiro) seguiu bem o movimento lá de fora. No primeiro momento, abriu em alta com o resultado do leilão da Espanha, que captou um pouco mais do que o pretendido e o custo caiu consideravelmente. Então, o mercado abriu com alta, mas já esperando o Bernanke", afirmou o estrategista-chefe do Banco WestLB, Luciano Rostagno.
Segundo ele, as declarações iniciais do presidente do Fed não animaram ou trouxeram novidades, mas quando Bernanke passou a ser questionado por senadores, o cenário mudou, com sinais de que os mesmos apoiam novas medidas.
Bernanke, deu poucas indicações novas sobre se a autoridade monetária está avançando na direção de uma nova rodada de estímulo monetário, repetindo a promessa de agir se necessário.
Mas durante declarações ao Comitê Bancário do Senado dos EUA, senadores como o democrata Chuck Schumer, de Nova York, pediu ao Fed para elevar o seu apoio para o crescimento.
Na Espanha, o yield para o título da dívida de 12 meses foi de 3,918%, abaixo da taxa de 5,074% vista no mês passado, que havia sido a maior em 15 anos. O yield para o título de 18 meses foi de 4,242%, comparado aos 5,107% registrados em junho.
Entre as ações do Ibovespa, as construtoras exerceram a principal influência positiva, com a Cyrela registrando a maior alta do índice, de 5,45%, a R$ 13,92. A MRV Engenharia ganhou 5,19%, a R$ 10,34 reais, enquanto Gafisa subiu 3,56%, a R$ 2,33.
A Gol teve ganhos de 5,18%, a R$ 8,73, influenciada pelos resultados operacionais de junho, quando a empresa teve taxa de ocupação no sistema total de 70,5%, aumento de 5 pontos percentuais na comparação com o mesmo mês do ano passado.
As ações da Localiza subiram 3,85%, a R$ 30,22 reais, após a empresa ter apurado alta de 7,5% no Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização), ante mesmo período de 2011, para R$ 215,7 milhões.
Por outro lado, os papéis de maior peso no índice tiveram queda, com a preferencial da Vale em baixa de 0,1%, a R$ 38,74, e a da Petrobras registrando recuo de 0,52%, a R$ 19,25.  (Reuters/Folhapress)

Dólar tem maior queda do mês
Alinhado à melhora de humor do ambiente externo, o dólar encerrou o pregão de ontem em baixa. A moeda americana fechou com queda de 0,74%, a R$ 2,022 na venda, na cotação mínima do dia. Tal variação percentual é maior desde o começo do mês.
O giro estimado para o interbancário ficou em US$ 2,2 bilhões. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar para agosto apontava queda de 0,61%, a R$ 2,028, antes do ajuste final.
Para um tesoureiro, o câmbio local, assim como as bolsas e o câmbio externo, responde à fala do presidente do Fed (Federal Reserve, banco central americano) Ben Bernanke.
Ao deixar claro que a velocidade de recuperação é baixa e há dificuldade na redução do desemprego, Bernanke deixou subentendido que novas medidas de estímulo devem ser anunciadas até o fim do ano, na interpretação do especialista.
Vale lembrar que a primeira reação ao pronunciamento do presidente do Fed no Senado dos Estados Unidos foi negativa, impulsionando o dólar para cima e as bolsas de valores para baixo. No entanto, no decorrer da tarde, o entendimento de que a porta para novas medidas de estímulo está aberta ganhou corpo.
Segundo Bernanke, há dois riscos principais à economia dos EUA. Primeiro, a crise na zona do euro. Segundo, o cenário fiscal doméstico. De acordo com Bernanke, se os políticos não chegarem a um acordo para lidar com o fim de uma série de programas de estímulo fiscal que acaba em janeiro de 2013, a economia vai enfrentar uma recessão e deixar de gerar empregos.
Uma possível avaliação desse pronunciamento é que o Fed não pode resolver a questão fiscal nem a crise da Europa com mais expansão monetária. O Fed não pode imprimir euros para ajudar os bancos e governos do outro lado do Atlântico, nem pode fazer frente a uma contração fiscal nas proporções estimadas para o começo de 2013.
No câmbio externo, o euro reverteu perdas para fechar com alta de 0,15%, a US$ 1,229. Já o Dollar Index, que mede o desempenho da divisa americana ante uma cesta de moedas, reverteu ganho de 0,5% e termina o dia com queda de 0,10%, a 83,06 pontos.
Entre as moedas emergentes, o dólar australiano, o peso mexicano e o rand sul-africano também ganham da moeda americana. (Folhapress)
 

Atendimento, Rede Hospitalar, SUS e a Saúde nos estados
HospitarSC

SP: Sírio-Libanês - Pós em Reprodução Assistida
Especialização oferece base teórica, imersão científica e amplo treinamento prático. Profissionais serão aptos para realização de procedimentos em reprodução assistida de baixa a alta complexidade
No ano em que o mundo comemora o nascimento de 5 milhões de bebês de proveta, o Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa (IEP) lança o curso de Pós-graduação Lato Sensu em Reprodução Assistida, com carga horária de 365 horas, dividida em cinco módulos. Com ênfase no treinamento prático, a especialização proporciona ainda acompanhamento das atividades práticas na clínica, no centro cirúrgico e nos laboratórios de reprodução humana do Hospital Sírio-Libanês (HSL), em São Paulo.
De acordo com Carlos Alberto Petta, ginecologista, coordenador médico do Centro de Reprodução Humana do Hospital Sírio-Libanês e um dos coordenadores do curso, além de passarem por um amplo treinamento em um modelo pélvico, um Pelvic Trainer, os profissionais ainda poderão acompanhar as pacientes durante todo o processo do tratamento de fertilização, desde a indução da ovulação até a transferência dos embriões.
“Isso só é possível porque cada módulo tem duração de seis dias seguidos, o que permite ao profissional interagir melhor no processo”, explica o especialista. Segundo ele, o trabalho no laboratório de reprodução do HSL, um dos mais avançados do País, permitirá que os profissionais entrem em contato com as mais modernas tecnologias disponíveis no mercado. “Eles sairão aptos para realização de diferentes formas de tratamento de fertilidade e de procedimentos de baixa a alta complexidade”, finaliza Petta.  (Saúde Business Web)

SP: Hospital da Luz - Cirurgias intrauterinas
Para oferecer o serviço, a instituição investiu na contratação de uma equipe multidisciplinar especializada em medicina fetal, composta por cinco médicos e seis auxiliares, que formam o grupo da Terapêutica Fetal
O Hospital da Luz, localizado na Vila Mariana (SP), inicia este mês a realização de procedimentos intrauterinos. Para oferecer o serviço, a instituição investiu na contratação de uma equipe multidisciplinar especializada em medicina fetal, composta por cinco médicos e seis auxiliares, que formam o grupo da Terapêutica Fetal. A importância do acompanhamento médico durante a gestação é fundamental para detectar possíveis ocorrências que, com este tipo de intervenção, podem ser solucionadas antes do parto.
As anomalias fetais podem ser classificadas em dois grandes grupos: as que colocam em risco a sobrevida neonatal e as que podem ser tratadas posteriormente. No primeiro grupo, a realização de procedimentos intrauterinos é fundamental para o desenvolvimento de órgãos vitais comprometidos pela malformação. Desta forma, visa à melhora das condições neonatais e, por consequência, a sobrevida.
De acordo com o coordenador do grupo da Terapêutica Fetal do Hospital da Luz, Mauricio Saito o período adequado na solicitação do exame ultrassonográfico morfológicom entre 18 2 22 semanas, é importante para o diagnóstico.
O Hospital da Luz realiza em média 150 partos por mês com algum grau de risco e está devidamente preparado para procedimentos de grande porte, como cirurgias cardíacas infantis e neurológicas pediátricas. Segundo gerente médico da instiuição, Maurício Saito,  atender mulheres com gestação de alto risco,  facilita a condução do tratamento e a rapidez em identificar qual é o problema que o feto possui.   (Saúde Business Web)

SP: Hospital de Barretos - Parceria com Qiagen
O objetivo é proporcionar o atendimento às mulheres que vivem em áreas precárias e de escasso cuidado médico
A QIAGEN e o Hospital de Câncer de Barretos uniram forças para combater o HPV e seus efeitos. O projeto é apoiado pela QIAGEN Foundation e envolve uma unidade móvel que percorre Estados como: Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Pará. O objetivo é proporcionar o atendimento às mulheres que vivem em áreas precárias e de escasso cuidado médico.
Agregado ao atendimento itinerante, no próprio Hospital de Barretos, são também atendidas mulheres de todo o Brasil, que vem das mais diversas regiões e podem ser beneficiadas pela tecnologia do teste molecular da QIAGEN, o careHPV. Ao todo o projeto  tem o intuito de beneficiar cerca de cinco mil mulheres, sendo três mil na unidade móvel, que circulará por cinco estados, e duas mil no ambulatório de prevenção do Hospital de Câncer de Barretos.
De acordo com o vice-presidente da QIAGEN América Latina este teste é uma ferramenta para enfrentar os desafios da prevenção de câncer para muitas mulheres de países em desenvolvimento, particularmente aquelas que vivem em áreas onde os cuidados médicos são raros e de difícil acesso.
O teste Papanicolau ou citologia, o mais utilizado no País, é um teste visual, ou seja, o diagnóstico é dado pela interpretação visual do técnico ou médico patologista na leitura da lâmina. Um dos problemas desse diagnóstico é que ele identifica o risco quando a lesão já está instalada e ainda há um alto índice de probabilidade de erro. Já o teste molecular por captura híbrida, o careHPV, da QIAGEN, possibilita detectar o risco que o paciente tem de desenvolver a lesão por HPV antes mesmo que ela se instale na mulher, permitindo um diagnóstico e um tratamento precoce.
É importante lembrar que, após os 30 anos, as mulheres devem fazer o teste por captura híbrida, considerado padrão ouro no diagnóstico de HPV. Mundialmente, segundo dados da Organização Mundial de Saúde, OMS, em cerca de 530.000 mulheres diagnosticadas com câncer de útero, a cada ano em todo o mundo,  275.000 morrem da doença.  (Saúde Business Web)

SP: Paciente morre à espera de ambulância
Samu de Ribeirão Preto é acusado de não enviar resgate porque mulher tinha convênio privado
Telefonista do Samu disse a TV que médico se recusou a enviar veículo; promotor abriu inquérito civil
A paciente Eliane Cristina Maciel Martins, 29, morreu anteontem num posto de saúde de Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo) à espera de uma ambulância que a levasse para um hospital.
A Secretaria Municipal da Saúde, o Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) e o Ministério Público abriram investigação para apurar possível negligência do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e do São Francisco, o plano de saúde dela.
O Samu, ligado ao SUS e gerenciado pelo município, é acusado de ter se recusado a enviar uma ambulância porque a paciente possuía convênio particular.
"O SUS deve atender universalmente a todos os pacientes", afirmou o promotor Sebastião Sérgio da Silveira, que instaurou inquérito civil.
O caso ocorreu na UBDS (Unidade Básica Distrital de Saúde) Quintino Facci 2. Eliane deu entrada no posto com crise hipertensiva grave, em decorrência de insuficiência renal crônica, segundo a prefeitura. Por conta da gravidade do quadro, deveria ser levada para um hospital.
Depois de duas horas de espera pela ambulância que a levaria para o hospital São Francisco, pertencente ao plano particular, a paciente morreu.
Em entrevista à EPTV, afiliada à Rede Globo, o telefonista do Samu Gerson Ferreira de Carvalho afirmou que um médico do próprio serviço de atendimento recusou o envio da ambulância porque Eliane tinha convênio médico.
O São Francisco informou, em nota, que acionou seu resgate assim que solicitado pela UBDS, mas, no caminho, a ambulância foi dispensada pelo posto municipal, pois Eliana havia morrido.
A informação contradiz o que informa, também em nota, o secretário da Saúde, Stênio Miranda. O texto não cita a ambulância solicitada ao São Francisco e diz que a remoção de Eliane seria indicada "se apresentasse condições mínimas de estabilidade clínica para que o transporte não representasse aumento do risco para sua integridade".
A Folha procurou o secretário, mas ele disse que se pronunciaria apenas pela nota. Segundo a prefeitura, a UBDS dispunha de todos os equipamentos para o atendimento.
Segundo Isac Jorge Filho, conselheiro do Cremesp em Ribeirão, a conduta dos médicos do Samu e do São Francisco serão investigadas.
Procurada pela Folha, a família de Eliane não quis se manifestar. O telefonista Carvalho não foi localizado.
Secretaria afirma que atendimento necessário foi feito
Em nota, a Secretaria da Saúde de Ribeirão informou que Eliane Cristina Maciel Martins recebeu todos os atendimentos necessários quando chegou à UBDS.
"Lastimavelmente, a condição de estabilização não foi obtida pelas medidas adotadas e não houve possibilidade nem indicação de removê-la para outro local", afirmou.
Ela deu entrada na unidade de saúde com um quadro de crise hipertensiva grave, em decorrência de uma insuficiência renal crônica. Segundo a prefeitura, morreu após sofrer parada cardíaca e edema agudo no pulmão.
Conforme a pasta, se constatada irregularidade no serviço, será aberta sindicância. O relatório sairá em 15 dias.
Em nota, o São Francisco, convênio da paciente, disse que uma ambulância foi mandada "o mais rápido possível" quando solicitada.
"A UBDS é dotada das condições necessárias aos procedimentos de urgência e emergência. Ainda assim, acionou o São Francisco Resgate", disse a empresa.  (Folha de S.Paulo)

SP: Médico nega ambulância, paciente falece
Promotoria investiga morte de jovem após médico negar ambulância em Ribeirão
O Ministério Público abriu um inquérito ontem para investigar a morte de uma jovem de 29 anos depois que o médico responsável pela regulação do Samu recusou uma ambulância para que ela fosse transferida da unidade básica de saúde para um hospital particular em Ribeirão Preto (SP).
Segundo denuncia do telefonista do setor de regulação do Samu, Gerson Ferreira de Carvalho, o médico negou o pedido porque descobriu que a paciente tinha convênio médico e, na avaliação dele, deveria ser socorrida por uma ambulância particular.
Para o promotor Sebastão Sérgio da Silveira, a mulher deveria ter recebido atendimento de urgência na unidade de saúde e depois ser transferida para o hospital privado. "O SUS é universal, ele foi criado para atender todas as pessoas. Então qualquer pessoa, detentora ou não de plano de saúde, tem direito de ser atendido pelo SUS", disse.
Silveira solicitou um relatório à Secretaria Municipal da Saúde com o nome de todos os envolvidos no caso para que sejam intimados a depor. O promotor afirmou ainda que investigará porque o hospital São Francisco não enviou a ambulância.
"Esse atendimento é complexo: tem um médico numa ponta, tem o médico na regulação e tem outro médico no hospital. Então a gente precisa ver onde houve o problema e o motivo pelo qual a paciente não foi atendida no prazo que deveria", afirmou.
Cremesp
O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) também abrirá sindicância para apurar se houve desvio de conduta do médico responsável pela regulação do Samu. De acordo com Isaac Jorge Filho, conselheiro do Cremesp em Ribeirão, a investigação interna pode resultar na cassação do registro do profissional.
Um delegado nomeado pelo Cremesp terá 60 dias - prazo prorrogável para 90 dias - para ouvir os envolvidos e enviar um relatório a uma câmara interna de conselheiros que decidirá por abrir um processo ou pelo arquivamento.
O caso
Eliane Cristina Maciel Martins morreu na segunda-feira (16) após sofrer uma parada cardíaca. Ela sofria de insuficiência renal crônica e ficou duas horas na Unidade Básica de Saúde da Prefeitura aguardando transporte até o Hospital São Francisco, com o qual ela tinha convênio.
O telefonista do setor de regulação do Samu, Gerson Ferreira de Carvalho, intermediou o diálogo entre o médico responsável pelo serviço e a unidade de saúde municipal. "Ele [o médico regulador] retirou o pedido [de socorro] e orientou a paciente a acionar o São Francisco para o resgate", contou.
Carvalho disse que resolveu denunciar o caso à imprensa porque sabia que havia uma ambulância do Samu disponível para atender a paciente e, mesmo assim, o socorro foi negligenciado. Segundo ele, a ambulância do convênio foi acionada logo em seguida, mas não chegou a tempo.
Prefeitura
A Prefeitura de Ribeirão Preto, responsável pela regulação do Samu na cidade, informou em nota que a paciente foi atendida pela equipe médica da Unidade Básica Distrital de Saúde (UBDS) Quintino e recebeu tratamento adequado para as condições que apresentava.
A nota informa ainda que uma Comissão de Averiguação da Secretaria da Saúde terá 15 dias para investigar os fatos. "Se o relatório indicar irregularidade dos serviços prestados e atitude imperita, imprudente ou negligente dos nossos servidores será constituída Comissão de Sindicância."
São Francisco
O Hospital São Francisco comunicou, em nota, que a ambulância do convênio foi acionada logo que recebeu o chamado da unidade de saúde da Prefeitura, mas o atendimento não foi realizado porque a paciente já estava morta. (Portal G1 SP)

SP: Falta de remédios gratuitos em Rio Preto
Uma paciente precisa de um suplemento alimentar que está em falta.
Secretaria de Saúde afirma que 90% dos casos são atendidos.
Pacientes que precisam retirar medicamentos de alto custo de graça no Departamento Regional de Saúde, de São José do Rio Preto (SP), estão reclamando da falta de vários remédios.
Um dos pacientes é a filha da dona de casa Vilma Francisca de Toledo. Ela vem de Tabapuã (SP) buscar um suplemento alimentar para a filha, de 18 anos, que tem deficiência física e motora. Segundo a dona de casa, o medicamento que é distribuído de graça pelo estado está em falta. “Não posso ir embora sem este suplemento. Trago a receita com quatro itens diferentes. Se faltar um, outro pode substituir, mas não tem nenhum deles”, afirma a dona de casa.
O suplemento é a única fonte de alimentação da jovem. Sem o produto, ela corre o risco de ter complicações de saúde. “Às vezes dou alimento pela boca para ela não perder a coordenação motora. Mas os médicos falam para não fazer isso porque ela pode aspirar e o alimento vai para o pulmão. Então dependo deste suplemento”, diz.
No começo do mês, o Tem Notícias mostrou o drama de famílias que dependem da rede pública de saúde. Muitos pacientes recorrem à Justiça para receber medicamentos: é o caso da auxiliar de enfermagem Regina da Silva, que ganhou uma ação contra o estado e o direito de retirar de graça fralda descartável e leite especial. Mas ela diz que nem sempre a decisão judicial é cumprida. “Fiquei seis meses sem o leite e três meses sem a fralda. É um total descaso com a população”, diz a mulher.
Segundo o Conselho Municipal de Saúde, há quase cinco mil ações que obrigam o estado a fornecer de graça vários tipos de medicamentos e suplementos. A Secretaria de Saúde informou que 90% dos casos são atendidos.
Sobre a reclamação da Vilma, que precisa de alimento para filha, a assessoria de imprensa da secretaria estadual de saúde informou que houve um problema com o fornecedor, que já foi solucionado. A filha dela deve receber até esta quarta-feira (18) o suplemento alimentar. (Portal G1 SP)

PR: Gripe A - Mortes no Sul são investigadas
Técnicos do Ministério da Saúde estão no Rio Grande do Sul para descobrir as razões das 29 mortes provocadas pelo vírus H1N1 no estado. No Paraná, há 23 óbitos
, especial para a Gazeta do Povo Fale conosco Comunicar erros RSS Imprimir Enviar por email Receba notícias pelo celular Receba boletins Aumentar letra Diminuir letra Desde segunda-feira, técnicos da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (MS) estão no Rio Grande do Sul para investigar os 29 casos de mortes por gripe A (H1N1) registrados apenas neste ano no estado. De acordo com dados do MS, o Rio Grande do Sul foi o segundo estado com mais casos de óbitos em decorrência da doença até o dia 10 de julho. Apesar de a Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) ter confirmado que até o dia 16 de julho 23 pessoas já haviam morrido em função do H1N1, não há previsão de que os técnicos realizem uma inspeção no estado.
No mês passado, a mesma análise do governo federal foi feita em Santa Catarina, que até dia 10 de julho registrava 52 óbitos causados por gripe A. Após a visita, os técnicos chegaram a três conclusões. A primeira é que as vítimas apresentavam outras doenças, como cardiopatias, pneumopatias, obesidade ou diabete. A segunda é que a maioria dos pacientes tinha de 40 a 59 anos e a terceira, que metade dos mortos começou a tomar o medicamento antiviral Tamiflu (Oseltamivir), utilizado no tratamento da gripe A, mais de cinco dias após o início dos sintomas.
No Paraná, desde janeiro, 760 pessoas contraíram o vírus H1N1, segundo a Sesa. Os dados do MS, entretanto, mostram que foram 224 casos. A diferença se dá pelos períodos analisados e porque a secretaria contabiliza todos os casos que foram diagnosticados em exames laboratoriais, enquanto o ministério registra apenas aqueles mais graves, em que há internação.
Para o supervisor de vigilância em saúde da Sesa, Sezifredo Paz, o fato de o estado não ser vistoriado diretamente pelo governo federal não prejudica o trabalho de controle realizado na área da saúde. “O que os técnicos estão fazendo no Rio Grande do Sul nós já realizamos aqui há muito tempo, que é investigar os casos e os óbitos causados pela doença”, ressalta.
Estratégias diferentes
Até agora, o Sul concentra 77% de todos os diagnósticos de H1N1 detectados no Brasil neste ano, e isso tem uma explicação. “Devido às condições climáticas que tornam o inverno rigoroso, a população se torna mais vulnerável a contrair o vírus da influenza A”, justifica a chefe do Serviço de Controle de Infecção do Hospital Nossa Senhora das Graças, Viviane Maria Dias.
Segundo ela, as circunstâncias exigiriam uma estratégia de vacinação específica para esta região do país. “Como nos outros lugares a incidência não é tão grave, nossos jovens acabam sofrendo, pois são eles os mais afetados ao não serem imunizados”, afirma. No Paraná, mais de 40% dos casos registrados até agora incluem pessoas de 20 a 49 anos, que estão fora do grupo de risco que foi estipulado pelo ministério e recebeu doses gratuitas da vacina na rede pública.
O supervisor de vigilância em saúde do Paraná afirma que em 2011 o estado enviou ao MS um pedido de antecipação da vacina para o mês de fevereiro e também de ampliação da oferta do produto para que outros grupos (como o de pessoas de 2 a 20 anos e o de pacientes crônicos) fossem imunizados, mas a resposta foi negativa. “Não tivemos um retorno formal, mas, em reuniões, eles deixaram claro que isso não seria possível.” O ministério informa que, devido à capacidade operacional de produção da vacina, seria impossível beneficiar toda a população e antecipar a entrega das doses.
Tratamento
Tamiflu ainda não está à venda nas farmácias do Paraná
Na semana passada, o Ministério da Saúde liberou a comercialização do antiviral Oseltamivir (comercialmente conhecido como Tamiflu e que é usado no combate à gripe A) sem necessidade de retenção do receituário. O intuito foi facilitar a comercialização do medicamento, que também é distribuído gratuitamente na rede pública.
Contudo, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Paraná, Edenir Zandoná Júnior, afirma que as principais distribuidoras do estado ainda não oferecem o Tamiflu. Ele afirma que em breve as farmácias passarão a vendê-lo normalmente com a apresentação da receita simples pelo paciente. (Angieli Maros - Gazeta do Povo)

SC: Unidade de radioterapia em  Camboriú
A CORB Radioterapia vai inaugurar uma unidade em Balneário Camboriú. Em breve a clínica atenderá pacientes de convênios e particulares das  cidades próximas do litoral norte catarinense. A iniciativa tem o objetivo de beneficiar não só os moradores do município, mas todos que antes tinham que se deslocar até cidades vizinhas para fazer os tratamentos.
Em Blumenau os atendimentos também são feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o radioncologista da CORB, Omar Sulivan Ruzza Filho, já em em Balneário Camboriú, inicialmente, esse público não será atendido, porque é necessário o credenciamento da clínica pelo Ministério da Saúde através das Secretarias de Saúde do Estado e do Município. E ressalta que tão logo se tenha esse credenciamento será possível ampliar o número de pacientes beneficiados.
A instituição conta com aparelhos fabricados na Inglaterra e com de tratamento de diferentes tipos de câncer. Omar Filho conta que o atendimento se destina a todas as pessoas portadoras de câncer em qualquer idade, que tenha indicação de Radioterapia, seja associado à quimioterapia e ou à cirurgia.
A clínica, cuja construção já está concluída em Balneário Camboriú, terá um  equipamento de radioterapia. O Acelerador Linear possui colimador multi- folhas (multi-leaf), Sistema de Planejamento para Radioterapia Conformada 3D, IMRT e Radiocirurgia. Essa tecnologia  já está sendo instalada na unidade e logo estará disponível aos pacientes. Mas enquanto a instalação do Acelerador Linear não é concluída, já estará sendo realizado o atendimento de consultas e avaliações para indicação de Radioterapia.
Os casos com indicação de Radioterapia serão encaminhados para tratamentos na clínica de Blumenau que opera com todos os equipamentos e que poderão ou não, após instalação e testes do Acelerador Linear da Corb de Balneário Camboriú, retornarem para continuidade do tratamento na nova Clínica.
Facilitar o acesso aos tratamentos é algo importante para o bem estar de quem sofre com a doença. E são muitos os que necessitam desse tipo de especialização. A radioterapia, isolada, associada à quimioterapia ou aliada à cirurgia, é indicada em 60% a 70% de todos os casos de câncer, que é a 2ª maior causa de morte no Brasil. O Instituto Nacional De Câncer (INCA) estima que cerca de 520 mil novos casos sejam diagnosticados no país somente este ano.   (Saúde Business Web)

SC: Já são 18 os casos de gripe A em Joinville
Dez suspeitas ainda estão em análise. No Estado, 635 pessoas foram contaminadas
Até ontem, a Secretaria de Saúde havia confirmado 18 casos de gripe A em Joinville. Outras dez situações ainda aguardam os resultados de exame para que a comprovação da doença seja feita. Trinta e três casos que estavam sob suspeita foram descartados após o resultado dos exames.
Na cidade mais populosa do Estado, até o momento, um caso de morte pelo vírus H1N1 foi registrado. Outros dois óbitos estão em análise – um deles é de um homem de 43 anos e o outro, de uma adolescente de 16. A confirmação está prevista para chegar em no máximo dez dias.
Em Santa Catarina, segundo o relatório divulgado no dia 10 de julho, já são 635 casos confirmados de gripe A provocada pelo vírus H1N1 e 139 por outros subtipos. Por enquanto, 283 situações suspeitas aguardam resultado de exames.
Com relação às mortes, são 56 casos registrados no Estado. Os últimos deles foram detectados em Canoinhas, Joinville, Içara e Criciúma e são de pessoas com mais de 40 anos. Nas quatro vítimas, foi diagnosticado algum tipo de doença de fígado, da tireoide, do sistema imunológico ou do pulmão. (A Notícia)

RS: Centenário - Negligência em atendimento
A Fundação Hospital Centenário, de São Leopoldo, deverá indenizar em R$ 51 mil, por danos morais, mulher que perdeu o marido por negligência no atendimento de emergência. Os Desembargadores da 10ª Câmara Cível do TJRS confirmaram a condenação de 1º Grau, considerando que houve omissão no procedimento de triagem, já que a vítima apresentava sinais visíveis de infarto. Ainda, a esposa receberá pensionamento mensal correspondente a 2/3 do salário mínimo, até a data em que a vítima completaria 72 anos de idade. Será também ressarcida em R$ 1,5 mil a título de danos materiais, por despesas decorrentes do falecimento.
O caso
A autora narrou que, por volta das 5h30min, esteve no hospital Centenário de São Leopoldo em busca de atendimento emergencial para o seu marido, que se sentia mal e suava muito. Passadas mais de duas horas, levou o esposo ao posto de saúde, onde foi atendido e novamente encaminhado ao Hospital Centenário. Lá chegando, o paciente sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu
Sentença
Na Comarca de São Leopoldo, a Juíza Maria Elisa Schilling Cunha julgou o pedido procedente, condenando o hospital. Segundo a magistrada, o relatório cronológico elaborado pela perícia criminalística demonstrou claramente o péssimo atendimento, por parte dos prepostos do hospital, aos pacientes que chegavam ao setor de emergência. Especificamente no caso da vítima, afirmou estar clara a negligência, porquanto sequer foi realizado o exame prévio a fim de constatar a efetiva urgência de atendimento.
Apelação
O Hospital Centenário apelou ao TJRS, alegando superlotação e que a esposa demorou para procurar atendimento junto às unidades de saúde. No seu voto o relator da apelação, Desembargador Jorge Alberto Schreiner Pestana, reiterou os fundamentos da sentença, mantendo a condenação:
A negligência imputada ao demandado, a partir da omissão do seu corpo técnico em proceder a triagem do falecido a fim de constatar a situação de urgência que por ele era experimentada, assim como o fato de negar-lhe atendimento sem ao menos verificar suas reais condições, colocando-o na fila de espera para depois, ao ser atendido em outra unidade de saúde, ser deslocado novamente às dependências do nosocômio recorrente para lá vir a falecer, está plenamente caracterizada pela prova produzida nos autos.  (Fandango)

RJ: Atendimento em forma de protesto no Iaserj
Apesar de ordem de desocupação, médicos mantêm atendimentos no Iaserj
Mesmo com a desocupação do Hospital Central do Instituto de Assistência aos Servidores do Estado do Rio (Iaserj) e com as condições precárias de atendimento, médicos e funcionários se recusam a interromper as atividades, como forma de protesto.
Na segunda-feira, primeiro dia após a interrupção dos serviços, o Centro de Tratamento de Feridas recebeu 19 pessoas que estavam agendadas. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, eles estão descumprindo decisão judicial, que determina o encerramento do atendimento. O órgão afirma que o prédio continuará sendo desmontado e, se necessário, convocará a polícia.
A secretaria garante ainda que todos os pacientes com exames e consultas marcados estão sendo procurados para reagendamento. O atendimento será feito no Iaserj Maracanã, semana que vem.
Ontem, funcionários e pacientes que procuraram o hospital protestaram contra o fechamento. Com problema crônico de varizes, Eleise Fernandes, 57 anos, conseguiu atendimento. “Os médicos são muito bons. Não quero que feche isso aqui de jeito nenhum”, declarou.
A desocupação foi iniciada na noite de sábado. “Nós identificamos nas redes sociais um incitamento para uma manifestação violenta contra a transferência. O nosso intuito foi preservar a saúde dos pacientes”, explicou o secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes.
“Tiraram os pacientes daqui à noite, para ninguém ver e com escolta policial”, reclamou a aposentada Odília Sampaio, 76 anos.
Área abrigará campus do Inca
O terreno do Hospital Central do Iaserj foi cedido pelo estado ao Instituto Nacional do Câncer (Inca) em 2008. No local, será construído, em três anos, o campus integrado do Inca, onde funcionará centro de assistência, ensino, pesquisa e informação epidemiológica.
O novo campus vai aumentar a capacidade de internação em 22%; em 68% o número de leitos de terapia intensiva e semi-intensiva; em 45% o atendimento de quimioterapia e em 40% o de radioterapia. (O Dia Online)

RJ: Cremerj vai apurar desativação do Iaserj
Médicos falam em irresponsabilidade do estado; secretário de Saúde denuncia que houve incitação à manifestação pela internet
O Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj) vai abrir uma sindicância para apurar as circunstâncias em que estão sendo feitas as transferências de pacientes do Hospital Central do Instituto de Assistência aos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (Iaserj), que será desativado. O Conselho vai ouvir a comissão de ética do hospital para verificar se houve alguma infração. O objetivo é saber se os familiares foram comunicados da medida e se algum paciente internado foi posto em risco.
Nesta segunda-feira, o secretário estadual de Saúde, Sérgio Cortês, disse, na sede do Inca, que a transferência de pacientes do Iaserj, que fica na Avenida Henrique Valadares, no Centro, foi antecipada para sábado à noite para evitar um protesto violento, incitado através de redes sociais e marcado para acontecer uma hora antes do início da operação. Inicialmente, a remoção seria feita no domingo.
— A presença de policiais do Batalhão de Choque foi necessária para dar segurança aos pacientes e aos funcionários — explicou Côrtes.
A transferência ainda não foi concluída. Segundo Côrtes, há nove pacientes internados no hospital, sendo que oito estão no serviço de infectologia e serão transferidos para o Hospital dos Servidores do Estado. Entre eles, o menino Linick Freitas Damasceno de Freitas, de 12 anos, que está com suspeita de meningite. Um outro paciente, em estado gravíssimo na UTI, não pôde ser transferido para o Hospital Getúlio Vargas.
O diretor geral do Inca, Luiz Antônio Santini, anunciou que a a demolição do prédio terá início assim que for concluída a desativação do Iaserj. A previsão é que as obras no local, estimadas em R$ 460 milhões, comecem o mais rapidamente possível para a instalação de um centro de pesquisa e ensino do Inca.
Desde domingo, funcionários do hospital fazem protesto no local. Um deles, o ex-diretor da unidade, o médico Nelson Ferrão, disse ter sido exonerado há 35 dias depois de não ter concordado com o fechamento da unidade:
— O Inca poderia construir o centro de pesquisa em outro local e não destruir um hospital com capacidade para 400 leitos.
No sábado, o atual diretor do Iaserj, Pedro Cirilo, disse que não havia sido informado das remoções, e afirmou que iria pedir exoneração do cargo. Ele disse ainda que as remoções estariam sendo feitas de forma irresponsável. Nesta segunda-feira, o secretário estadual de Saúde mostrou um ofício encaminhado na sexta-feira comunicando sobre as transferências, com a assinatura do diretor. Ainda respondendo a Cirilo, Côrtes disse que ele não precisa pedir exoneração porque já será exonerado, já que o cargo do diretor foi extinto.
A secretaria informou também que entregou um comunicado à direção do hospital para ser distribuído aos funcionários da unidade e à população, informando sobre o dia de interrupção dos serviços, os prazos e os novos endereços. A secretaria ressaltou que o comunicado foi publicado em dois jornais de grande circulação na sexta-feira passada, como determinou a Justiça.
A desativação do Iaserj é discutida na Justiça desde 2008. Na sexta-feira, o governo estadual derrubou uma liminar que impedia a remoção dos pacientes e a desativação do hospital. A decisão foi da juíza Simone Lopes da Costa, para quem o estado demonstrou possuir planejamento adequado para a operação de transferência dos pacientes. A juíza autorizou o uso da força policial caso não fosse possível cumprir a decisão de outra maneira.
Segundo a secretaria, os atendimentos ambulatoriais serão feitos na unidade do hospital no Maracanã, que passou por obras. No serviço de odontologia, apenas quatro pacientes dos 15 que foram ao Iaserj receberam atendimento.
A dona de casa Neise Fernandes, de 58 anos, moradora de Nova Iguaçu, era uma das que reclamavam, dizendo que não sabe onde fará os curativos semanais que precisa nem onde obterá fraldas geriátricas.
No domingo, funcionários da unidade fizeram protesto no local contra a remoção dos internos para outros hospitais estaduais. Segundo os funcionários, se criou um impasse, pois os policiais não permitem que as pessoas que saíram da unidade regressem. Portanto, quem está lá dentro se recusa a sair. Na entrada da unidade, funcionários continuam fazendo uma manifestação e prometem manter a ocupação do hospital.
Na semana passada, a Secretaria estadual de Saúde divulgou nota informando que nenhum serviço do Iaserj seria fechado ou interrompido. Segundo o órgão, a cessão do terreno ao Instituto Nacional de Câncer foi feita pelo Governo do Estado em 2008 e, desde então, o cronograma de migração do serviço vem sendo discutido entre governos federal e estadual, servidores, associações de pacientes e de moradores do entorno da unidade.
De acordo com a secretaria, atualmente o Iaserj possui serviços de ambulatório, 12 leitos de UTI e 18 leitos de enfermaria. O hospital atende uma média de 1.200 pacientes por mês. Os leitos de UTI serão transferidos para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, que ganhou 24 novos leitos. As obras de adaptação no Iaserj Maracanã foram concluídas e a unidade oferecerá o serviços de ambulatório e pronto-atendimento exclusivo para servidores do estado. O Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião, que também funciona dentro do Iaserj, será transferido para o Hospital dos Servidores, onde formará, com o serviço lá existente, um grande centro de infectologia para atender todo o estado. (Portal G1 RJ)

RJ: Um hospital para mais de um milhão de pessoas
Volta Reodanda - Iniciadas em abril de 2011, as obras do Hospital Regional do Médio Paraíba Doutora Zilda Arns contam com cerca de 400 funcionários para que fiquem prontas até o início de 2013. Atualmente, mais de 60% do serviço de construção já estão concluídos e as obras continuam em ritmo acelerado. O objetivo do Cismepa (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paraíba), responsável pelo empreendimento, é que a unidade comece a operar ainda no primeiro semestre de 2013, para promover o atendimento aos cerca de 1,2 milhão de habitantes dos 12 municípios que compõem o consórcio (Rio das Flores, Valença, Barra do Piraí, Piraí, Pinheiral, Volta Redonda, Barra Mansa, Resende, Quatis, Itatiaia, Porto Real e Rio Claro).
Com 54 mil metros quadrados de área - sendo 27.000m² construídos -, a expectativa é que a unidade localizada entre os quilômetros 257 e 258 da Rodovia Presidente Dutra (BR-116), na entrada do Complexo Roma, faça, em média, sete mil atendimentos por mês, além de 700 internações. Serão 45 leitos para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e outros 227 para os demais setores. Com isso, o HMRP vai ajudar a desafogar os hospitais das cidades que fazem parte do consórcio, além de eliminar o deslocamento para outros centros. Outro benefício para a região será a possibilidade de se fazer transplantes de córneas e rins sem precisar se deslocar para o Rio de Janeiro, por exemplo.
Seletividade
O Hospital Regional, ao contrário da grande maioria das unidades, será de demanda referenciada, mesmo nos casos de emergência. Isso significa que a ele será especializado em atendimentos e cirurgias de alta complexidade - e de média complexidade em casos excepcionais, todos enviados pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e secretarias municipais de Saúde. As situações de baixa complexidade continuarão a ser atendidas nos hospitais de cada município.
O responsável pela fiscalização das obras, Sebastião Faria - que também é diretor do Hospital São João Batista -, explicou em recente entrevista ao DIÁRIO DO VALE os benefícios que a região terá com a iniciativa:
- Está sendo criado um hospital cirúrgico de alta complexidade para atender casos de traumato-ortopedia, neurocirurgia, transplantes e cirurgias bariátricas. E vem para suprir a carência nesta parte e aliviar alguns serviços no São João Batista.
O custo de se ter um hospital de referência para uma região tão grande não é pequeno: são R$ 50 milhões investidos na construção, mais outros R$ 30 milhões para a aquisição de equipamentos. Além disso, os doze municípios integrantes do Cismepa vão dividir proporcionalmente os custos de manutenção da unidade. Mas a esperança é de que a saúde do Sul Fluminense dê um salto de qualidade com o empreendimento.
Segurança
Erguer um hospital não significa dizer, pura e simplesmente, juntar tijolos, cimento e ferragens, cavar as fundações, erguer as paredes e ver no que vai dar depois. O projeto da arquiteta Cláudia Maria Freitas de Amorim estabeleceu a construção do prédio em blocos, para facilitar a distribuição de tudo que será necessário no local. Dessa forma, o HRMP vai atender a todas as normas da Vigilância Sanitária e do Corpo de Bombeiros, como a área de refúgio (local para onde os pacientes serão removidos em caso de pânico). Ela será a segunda unidade hospitalar do estado a ser construída dentro das novas exigências da legislação.
Além do hospital
Além de ampliar o atendimento médico na região, o Hospital Regional proporcionou mais uma boa notícia para os moradores no dia 12 de abril, quando o prefeito de Volta Redonda, Antônio Francisco Neto (PMDB), e o governador Sérgio Cabral (do mesmo partido) anunciaram a construção - em um terreno ao lado do futuro HRMP - da primeira faculdade pública de medicina do Sul Fluminense, o Instituto de Saúde do Médio Paraíba, que será criado em parceria com a Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro).
A nova faculdade deve ocupar uma área de 25 mil metros quadrados, com duas torres de seis andares cada uma, totalizando 45 salas de aula. No total, a unidade de ensino deve comportar cerca de dois mil alunos. Ela também contará com biblioteca, laboratórios e auditório.
O projeto foi desenvolvido pela prefeitura de Volta Redonda, e cerca de R$ 40 milhões deverão ser investidos na construção do polo, que tem a previsão de contar com os cursos de Medicina, Nutrição, Enfermagem e Fisioterapia.  (Diário do Vale)

RJ: Centro para idosos com hanseníase
Objetivo é transformar o Hospital Tavares de Macedo, em Itaboraí, em local referência para o atendimento dessa especialidade médica
Uma colônia para pacientes com hanseníase está criando o primeiro serviço de gerontologia e geriatria para essa pessoas. A intenção é transformar o Hospital Tavares de Macedo, em Itaboraí (RJ), em referência para o atendimento dessa especialidade médica, com a abertura de um centro dia também à população em geral.
Na semana passada, pesquisadores debateram no 1.º Simpósio sobre Envelhecimento e Hanseníase aspectos da saúde dos pacientes submetidos ao isolamento compulsório nas antigas colônias - 7 mil ainda vivem na instituição; 180 são idosos.
As sequelas de hanseníase agravam doenças comuns aos idosos. A hipertensão acometerá um paciente que já tem complicações renais, por conta da medicação tomada para combater a enfermidade. Osteoporose, artrose e artrite atingirão ossos já comprometidos. As questões de saúde são acompanhadas ainda pelo estigma da doença. “O idoso tem alta hospitalar, mas não tem alta social”, afirma a diretora do Tavares de Macedo, Ana Claudia Krivochein. No centro dia, os pacientes terão atividades diárias, refeições e consultas.  (Clarissa Thomé - Agência Estado)

MG: Crise em hospital de Divinópolis
Problema atingiu também os pacientes, diz diretora de sindicato.
Hospital garantiu que problemas do FGTS estão sendo resolvidos.
O Sindicato Profissional dos Enfermeiros de Divinópolis, no Centro-Oeste, se reuniu ontem com a imprensa para falar sobre a crise financeira do Hospital São João de Deus, que está afetando os profissionais que trabalham no local. A reunião foi na sede do sindicato e os representantes da classe afirmaram que estão enfrentando vários problemas.
"Está faltando coisas básicas para trabalhar, coisas de higiene que seriam muitos simples. Por exemplo, sabão para lavar as mãos, papel toalha para secar as mãos ou copo descartável. Tem hora que não tem o medicamento e tem que procurar o médico para substituir por outro que faça o mesmo efeito. E isso tem acontecido muito", comentou a diretora do sindicato e funcionária do hospital, Maria Aparecida da Silva.
De acordo com o diretor do sindicato e funcionário do hospital, Renato Henrique de Freitas, antigamento o hospital tinha convênio com uma farmácia, descontava do funcionário o valor, mas o hospital não repassa para a farmácia o dinheiro e o convênio foi cortado. "Outra coisa é o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o meu não vem sendo depositado e não só o meu, mas o de outros funcionários também, desde novembro. Isso é descontado de mim, mas não é repassado", disse.
O reflexo da crise está atingindo também os pacientes, conforme informou Maria Aparecida. A água para o banho, por exemplo, é fria e, as vezes, chega a faltar. A funcionária disse que trabalha no hospital há 12 anos e nunca viu uma situação como esta. "A insegurança é geral e já ficou claro que demissões podem ocorrer. Então ninguém sabe quem vai ser o próximo demitido", explicou.
"A gente fez o ofício e enviou ao Ministério Público Estadual (MPE) todos os documentos que a gente tem e das reuniões com chamada do Ministério do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho Estadual que a gente pediu reuniões com o Hospital São João de Deus para conhecimento da situação que estamos vivendo no hospital", ressaltou a presidente do sindicato, Denísia Aparecida da Silva.
De acordo com o hospital, os problemas relacionados ao FGTS estão sendo resolvidos de forma que não prejudique os funcionários e quando há alguma demissão todo o FGTS é depositado. Sobre a falta de materiais, a direção confirmou que está com problemas, mas estão trabalhando para a troca de fornecedores para que tudo seja solucionado, ao mesmo tempo em que são feitas novas negociações com os atuais fornecedores destes materiais.
O Sindicato Profissional dos Enfermeiros vai fazer uma assembleia geral hoje, às 19h, com todos os funcionários do Hospital São João de Deus. Será no Sindicato dos Metalúrgicos, que fica na Rua Pernambuco, nº 534, Centro.  (Portal G1 MG)

MS: Justiça suspende greve no HU em Dourados
A Justiça Federal suspendeu a greve no Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados, a 220 km de Campo Grande, deflagrada desde o dia 17 de junho. Caso os trabalhadores descumpram a ordem judicial e não retomem o atendimento integral na unidade, eles podem ser penalizados com multa diária de R$ 10 mil.
A decisão em caráter liminar atende pedido do Ministério Público Federal. Na ação judicial, a Procuradoria argumenta que o hospital, já precarizado, estava ainda mais prejudicado pela paralisação, o que causa consequências graves aos pacientes de Dourados e região.
O MPF justificou os prejuízos da greve no HU com dados sobre o subaproveitamento dos leitos de Unidades de Tratamento Intensivo (UTI). Dos 14 leitos de UTI adulto do Hospital Universitário, apenas oito estavam em funcionamento. A situação teria acarretado em superlotação no Hospital Vida, em Dourados  (Portal G1 MS)

MT: HUs com problemas de gestão
Em visita a dois hospitais-escola “Hospital Júlio Muller” e “Hospital Universitário Geral”, na manhã de ontem, o candidato a prefeito de Cuiabá Mauro Mendes reafirmou sua meta prioritária de construir um novo pronto-socorro na Capital e destacou a importância de se fazer ações conjuntas de atenção básica e oferta de especialidades.
Durante a peregrinação pelos corredores dos hospitais especializados em maternidade e que oferecem atendimento de várias áreas da saúde, Mauro destacou novamente a má-gestão como principal entrave da saúde pública. O candidato afirma que mais recursos deveriam ser aplicados no setor público de saúde, mas se o dinheiro já existente fosse bem aplicado o resultado seria muito diferente. A tese foi reforçada após a visita ao Hospital Júlio Muller, administrado pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), e Hospital Universitário Geral (HGU), gerenciado pela Associação de Proteção à Maternidade e Infância de Cuiabá e que oferece atendimento em convênio com a Universidade de Cuiabá (UNIC).
O hospital Júlio Muller faz mais de 300 internações por mês, com atendimento 100% pelo Sistema único de Saúde (SUS). Porém, conta o diretor da instituição, Elias Nogueira, teve dificuldades para firmar convênio com a Prefeitura de Cuiabá. “Nossos pacientes são muito bem atendidos. Temos o melhor corpo clínico e, mesmo assim, houve dificuldade para fazer o convênio”, conta. O orçamento mensal do Júlio Muller é de R$ 1,2 milhão.
Outro exemplo de má-gestão, observou Mauro Mendes, é a obra onde será implantado o Centro de Hemodiálise. Iniciada em 2007, por meio de um convênio entre o Ministério da Saúde e o Governo do estado de Mato Grosso, a obra está paralisada desde 2009. “É o prenúncio de mais um elefante-branco”, indignou-se o candidato.
Elias conta que, por motivos não informados, a empresa que tocava a obra orçada em aproximadamente R$ 5 milhões parou os trabalhos há 3 anos e não houve providências por parte do governo. “Se não fizerem um novo convênio até 2013 vamos perder esses recursos”.
Para o candidato, é preciso implantar uma gestão que possa gerenciar melhor os recursos públicos, tendo em vista os altos valores aplicados na saúde pública e os baixos resultados alcançados. “Foco na gestão. Este é o caminho para começar a melhorar a eficiência e o resultado sistêmico na área da Saúde. Quero colocar esses números no papel e mostrar para sociedade o custo da imprudência. É por este motivo que tenho reafirmado que dá para fazer muita coisa com o dinheiro já disponível à saúde”.
Mauro também destacou a demanda reprimida nas especialidades, contudo, é necessário intensificar o atendimento básico e combater os fatores que influenciam diretamente na demanda de saúde pública. “Em Cuiabá existem 63 Postos de Saúde da Família, que atendem aproximadamente 50% da população. Vamos intensificar essa atuação como prevenção”.
Os fatores que influenciam na demanda da saúde, disse o candidato, “estão relacionados ao trânsito, à violência nos bairros, ao alcoolismo, à falta de saneamento, à falta de educação. Enfim, são muitos os ofensores que aumentam o problema da saúde”.  (O Documento)

MT: Câncer de próstata - Preconceito que mata
A incidência da doença entre os mato-grossenses é maior que a média no Brasil; toque é fundamental
O câncer de próstata deve ser diagnosticado em 1.130 homens mato-grossenses este ano, ou seja, 70,69 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
Esse índice é bem superior à média brasileira, que é de 62,50 novos diagnósticos para cada 100 mil brasileiros. Para Cuiabá, as estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), órgão do Ministério da Saúde, são ainda piores.
Conforme dados do instituto, em 240 habitantes da capital o câncer de próstata será descoberto em 2012, o que representa uma incidência de 86,31 para cada 100 mil habitantes. No estado, 262 casos devem evoluir para a morte.
No Brasil, 12.778 homens morreram dessa modalidade de câncer em 2010, último dado sobre mortalidade disponível nas estatísticas do Inca.
O preconceito e o medo continuam sendo as grandes barreiras para o diagnóstico precoce da doença. De acordo com uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Urologia, 68% dos homens disseram que nunca fizeram o exame, 77% que não realizam o exame de toque, considerado um dos mais importantes para a descoberta da doença, por preconceito. Já 54% têm medo, enquanto 40% desconhecem os sintomas da doença.
O oncologista clínico Fernando Sabino Monteiro, do Hospital Santa Rosa, que hoje à noite apresenta um novo medicamento aos médicos que atuam no tratamento dessa modalidade de câncer, diz que a doença tem 90% chance de cura quando descoberta na fase inicial.
Se o tumor é pequeno e o PSA (exame de sangue que mostra níveis de substâncias na próstata) estiver abaixo de 10, diz, as possibilidades de o tratamento resultar em cura total podem até passar dos 90%.
Sabino Monteiro, entretanto, destaca que é necessário que o homem se liberte dos tabus e aceite o exame de toque em nome da defesa da própria saúde. Conforme ele, muitas vezes os níveis de PSA se apresentam baixos nos exames, mas próstata está alterada, o que somente o toque poderia detectar. O primeiro exame, diz, deve ser feito aos 40 anos e aos 45 passar a ser repetido anualmente.
A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem a forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga e à frente do reto.
A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. Produz parte do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozóides, liberado durante o ato sexual. (Alecy Alves - Diário de Cuiabá)

MT: 34 casos da Gripe A no Estado
Os municípios que apresentaram confirmação dos casos foram: Cuiabá (6),Campo Novo dos Parecis (6),Campo Verde (1), Rondonópolis (2), Várzea Grande (1), Pedra Preta (1), Paranatinga (1)
A Secretaria de Estado de Saúde (SES/MT) divulga as ocorrências por Gripe A/H1N1 em todo o Estado de Mato Grosso no ano de 2012. Até terça-feira (17.07), a notificação é de 34 casos de gripe A/H1N1, dos quais , 18 casos foram confirmados e 16 casos estão sob investigação. Até o momento foram confirmados 03 óbitos (Cuiabá, Campo Verde e Paranatinga).
Os municípios que apresentaram confirmação dos casos foram: Cuiabá (6),Campo Novo dos Parecis (6),Campo Verde (1), Rondonópolis (2), Várzea Grande (1), Pedra Preta (1), Paranatinga (1).
Os municípios que possuem casos sob investigação são: Rondonópolis (6) sendo que destes seis casos ,dois evoluíram para óbito que estão sob investigação, Cuiabá (02), Jangada (01), Campo Novo dos Parecis (07).
A Gerente da Vigilância Epidemiológica do Estado, Valéria Cristina da Silva, disse que as ocorrências estão dentro do esperado e descarta surto ou epidemia da doença no Estado.
A Doença
A Gripe A/H1N1 é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório, de elevada transmissibilidade. A transmissão ocorre por meio de secreção das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos.
Os sintomas são semelhantes aos do resfriado, que se caracterizam pelo comprometimento das vias aéreas superiores: tosse, rouquidão, congestão nasal, febre, mal-estar, mialgia, cefaleia.
O tratamento antiviral é importante no manejo clinico da gripe para melhoria do quadro e quebra na cadeia de transmissão, uma vez que após o uso de antiviral o individuo deixa de transmitir o vírus.
O controle da Influenza requer uma vigilância qualificada, somada as ações de imunização anuais, direcionadas aos grupos considerados de maior vulnerabilidade: idosos, crianças, povos indígenas, trabalhadores de saúde, gestantes e população prisional.
A principal intervenção preventiva em saúde pública é a vacinação, que contribui para prevenção da gripe, além de apresentar impacto de redução das internações hospitalares, mortalidade evitável e gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias.
A vacina é Trivalente, previne contra 3 tipos de vírus de Influenza H3N2, H1N1, Influenza B. (Midia News)

GO: Huapa será administrado pelo Gerir
O Instituto de Gestão em Saúde (Gerir) assumirá a administração do Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa) nos próximos dias. A homologação do resultado final da seleção foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial do Estado. O contrato terá vigência de um ano. Para o gerenciamento, operacionalização e execução das ações e serviços de saúde do Huapa, unidade da Secretaria Estadual de Saúde, o Gerir vai receber mensalmente o valor de R$ 3, 1 milhões. O Huapa é o oitavo hospital do Estado a ter sua administração gerida por Organização Social.
O instituto, que já administra o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), irá transformar o Huapa num hospital com serviço especializado de urgências, emergências e traumatologia. O Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia foi inaugurado em 2006 e iniciou o atendimento em 2007. O hospital atende aproximadamente 45 municípios da região do entorno de Aparecida de Goiânia, entre demanda espontânea e pacientes encaminhados de outras unidades de saúde. A unidade realiza cirurgia geral, buco-maxilo e ortopédica. Possui 32 leitos de enfermaria, 24 leitos de observação e 10 leitos de UTI. (Goiás Agora)

DF: Fila na madrugada para fazer exames
Mulheres passam a madrugada em uma fila para tentar fazer exames no Caminhão da Mulher, que está no Riacho Fundo II. A maioria delas está dormindo no estacionamento do Restaurante Comunitário do Riacho Fundo II.
O caminhão, equipado com mamógrafo, ultrassom e consultório, leva assistência a pacientes de comunidades carentes para identificar e prevenir o câncer de colo de útero e de mama. O programa é itinerante e já passou por outras regiões do DF.
A dona de casa Antônia de Moura era uma das primeiras da fila nesta segunda (16). Ela chegou às 18h dessa segunda para virar a madrugada em busca de atendimento. "Se você chegar mais tarde, você não consegue a senha, porque são poucas. Você tem que dormir aqui um, dois, três, quatro dias para conseguir fazer os exames", fala.
Para a Secretaria de Saúde, está ocorrendo uma distorção do serviço. "O caminhão foi feito para atender quem estavam na regulação e que estava aguardando esses exames há muito tempo. Vamos checar se há pessoas de fora da região ou pessoas que tiveram pedido de exame há pouco tempo", afirmou o secretário-adjunto de Saúde, Elias Miziara. O subsecretário afirmou que o Caminhão da Mulher já atendeu mais de 11 mil pessoas em todo DF.
Espera
Com várias guias médicas na mão, a dona de casa Gláucia Pinheiro da Silva conta como funciona a distribuição das senhas. "Se você tiver quatro pedidos de ecografia, você tem que dormir quatro dias consecutivos, porque a cada dia de ecografia você ganha uma senha."
Segundo a Secretaria de Saúde, por dia são entregues 40 senha só para ecografia. Os servidores responsáveis pela distribuição da senha da unidade móvel chegam às 6h. Mas entre as pacientes já circula uma pré-lista, elaborada por elas mesmas. (Brasília em Tempo Real)

BA: Prematuro internado com suspeita de gripe A
Criança tem um mês e está na UTI de hospital geral em Feira de Santana.
Além dele, outras três pessoas possuem suspeita da doença na cidade.
Um bebê de um mês e meio está internado na UTI neo natal do Hospital Geral Clériston Andrade, na cidade de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador, com suspeita de gripe "A", também conhecida como H1N1.
A criança, que tem estado prematuro, está em tratamento intensivo desde o dia 12 de julho, quando apresentou complicações respiratórias.
Além dele, dois meninos - de um e dois anos - também estão hospitalizadas, e uma mulher se recupera em casa, todos com a mesma suspeita de gripe A. Eles aguardam os resultados dos exames que foram enviados para o laboratório central na capital, previstos para a quarta-feira (18). O caso mais grave é do bebê prematuro.
Na Bahia, sete casos foram registrados este ano e a procura pela vacina aumentou nas últimas semanas. Seis deles ocorreram na capital e um na cidade de Jacobina, norte da Bahia. Em nenhum dos casos ocorreu morte.
Prevenção
A única forma de prevenção da gripe A é a vacina, disponível de graça nos postos de saúde para grupos de risco: idosos a partir de 60 anos, gestantes, profissionais de saúde, crianças de seis meses a dois anos, índios, cuidadores de idosos e pacientes com baixa imunidade. A vacina também pode ser encontrada em clínicas particulares para quem não é beneficiado com a gratuidade, ao custo de R$ 65, em média. Somente na capital, 224 mil pessoas foram vacinadas em 2012.
Entre os sintomas, a principal diferença com a gripe comum é a febre repentina acima de 38°C. "Nas pessoas que têm condições crônicas de saúde, ela [a gripe] pode ter evolução mais grave. É por isso que esse pessoal precisa ter muito cuidado, precisa ter a vacinação de gripe anualmente", alerta a médica infectologista Jaci Andrade.
Na clínica da rede particular em que a médica Jaci Andrade trabalha, só há estoque para esta semana, devido à grande procura, principalmente por conta do surto que ocorre no sul do país. "Nós não temos nenhuma perspectiva de reposição desse estoque, porque os laboratórios que produzem não têm para fornecer", afirma.
A enfermeia Naia Neves elenca algumas medidas higiênicas que podem ajudar a prevenir a gripe. "Ao tossir ou espirrar, sempre usar o dorso da mão. Imediatamente, lavar a mão com sabão. Caso não tenha pia, vamos utilizar o álcool em gel", explica.  (Portal G1 BA)

SE: Santa Isabel - UTI Neonatal
MP pode ingressar com ação e reunião discute sobre leito
O prazo concedido pelo MP foi encerrado na última segunda, 16
O promotor de justiça do Ministério Público Estadual (MPE) garantiu ontem que não descarta a possibilidade de ingressar com uma ação civil, caso não haja um posicionamento favorável sobre a possibilidade de abertura dos 20 leitos da Maternidade Santa Isabel.
O prazo concedido pelo Ministério Público para a implantação dos leitos foi encerrado na última segunda-feira, dia 16, sendo que os leitos já deveriam funcionar mediante acordo firmado no MPE na última sexta-feira, dia 6. Os novos leitos que seriam reabertos na Maternidade Santa Isabel, sendo dez de UTI Neonatal e dez de cuidados intermediários, iria desafogar a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes que trata de partos de alto risco.
De acordo com o promotor Nilzir Soares, há a situação é preocupante. “A situação é preocupante. O assessor jurídico da fundação informou que hoje eles estariam reunidos com a direção dos Santa Isabel e que amanhã nos iria ser repassados um posicionamento sobre o assunto. Vamos aguardar até o início de amanhã para ver o que ficou decidido. O pior é a falta de esclarecimento e de uma posição por parte da gestão esclarecendo sobre o retardamento da abertura dos leitos”, afirma o promotor.
SES
Em nota, a assessoria de comunicação da SES esclarece que: Para ampliar a assistência no atendimento a gestantes de alto risco, a Secretaria de Estado da Saúde adotou todas as providências, a exemplo da contratação de 20 novos leitos, sendo 10 de UTI Neonatal e 10 de Cuidados Intermediários. Outra ação é o trabalho para a implantação de uma porta de regulação em médio prazo que vai permitir direcionar gestantes para os leitos específicos a depender do risco da gravidez, melhorando o tempo resposta do atendimento a gestante de alto risco.
Paralelo a isso,  a Secretaria trabalha na agilidade das obras para abertura do Hospital de Nossa Senhora do Socorro com cerca de 16 leitos para maternidade. Essas ações são paralelas às atuações nas demais maternidades, a exemplo de Propriá, Capela e Nossa Senhora da Glória. Trabalha-se, ainda,  intensificação a educação permanente nas maternidades do interior do estado, a fim de reduzir as transferências para a capital e, somando-se a isso, a adesão por parte do Estado à Rede Cegonha.
Novos leitos
A Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) informou que ontem foi realizada uma reunião entre representantes da Fundação e do Hospital Santa Isabel sobre os novos leitos de UTI Neonatal.
A Fundação esclarece que o contrato não foi assinado porque o Hospital Santa Isabel apresentou algumas dificuldades durante a reunião, em relação à aquisição de equipamentos e contratação de pessoal. Novos prazos foram pactuados.
Segundo o Hospital, a aquisição de equipamentos e montagem da UTI estará concluída na próxima segunda-feira e, até o dia primeiro de agosto, os novos leitos estarão funcionando. Ainda segundo o Hospital, esse tempo é necessário para concluir o treinamento dos técnicos de enfermagem que necessitam de conhecimento e experiência específicos em neonatologia   (Aisla Vasconcelos - Infonet)

RN: Infecções causam preocupação no Ruy Pereira
Falta de insumos estaria prejudicando controle de infecções na unidade. Cremern faz vistoria. Direção nega surto
Entidades ligadas à saúde ficaram preocupadas com a informação de que o Hospital Doutor Ruy Pereira (antigo Itorn) estaria sofrendo um surto de infecções hospitales causado por superbactérias. 
Contudo, a existência das superbactérias que estariam vitimando pacientes foi descartada pela chefe da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Ruy Pereira, Janaína Palmeira. A médica disse que as dificuldades enfrentadas pelos profissionais do hospital são relacionadas à falta de material, o que prejudica o controle de infecções, que podem acontecer com maior facilidade. O Conselho Regional de Medicina do RN (Cremern) enviou uma equipe de fiscalização formada por três médicos ao local na manhã de ontem para averiguar a situação e emitir um relatório. "Só poderemos dar um parecer sobre a siatuação amanhã [hoje] quando recebermos o relatório", afirmou o presidente do Cremern, Jeancarlo Fernandes Cavalcante.
Atualmente seis pacientes estão internados com infecção por bactérias. Foto: Fábio Cortez/DN/D.A Press
De acordo com o médico Pedro Raimundo Souza, que trabalha no Hospital Ruy Pereira, nos últimos dois meses houve um aumento no número de pacientes que vêm morrendo em decorrência de duas superbactérias: a acinetobacter e a pseudomonas. Ele explica que, ao serem diagnosticados com as bactérias, os pacientes são isolados para evitar a contaminação de outros doentes, mas a falta de equipamentos, medicamentos e materiais - os quais deveriam ser de uso individual por cada paciente - leva ao compartilhamento de tensiômetros, termômetros e outros objetos que acabam espalhando a bactéria.
Segundo o diretor do hospital, Jaime César de Melo, não há surto algum de superbactérias e a falta de materiais e medicamentos no Ruy Pereira é esporádica. "Pode faltar pontualmente [antibióticos], mas nada que implique em danos ao paciente ou na interrupção de seu tratamento", afirma ele. Atualmente, estão internados no hospital dois pacientes infectados com acinetobacter e quatro com pseudomonas e as bactérias vemsendo combatidas.
Janaína Palmeira, chefe da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Ruy Pereira, diz que as bactérias existentes no hospital não são superbactérias e que as citadas pelo médico Pedro Raimundo podem ser combatidas com antibióticos carbapenêmicos. Contudo, a denúncia de que faltam materiais, como luvas, máscaras e termômetros para os profissionais tratarem exclusivamente os doentes isolados é confirmada pela chefe do setor.
Jeancarlo Fernandes Cavalcante, explica que superbactérias são "comuns" em hospitais. Normalmente, ao se introduzir um antibiótico, a bactéria deve morrer, mas há casos em que essa bactéria se fortalece e adquire resistência ao medicamento, se tornando o que se chama de "superbactéria". Ele frisa que o isolamento total do paciente infectado é fundamental para que a bactéria não se dissemine e os profissionais que lidam com esse doente têm que trocar todo o material usado após o contato, pois além de muito nociva ao homem, a superbactéria também é altamente contagiosa.Jeancarlo Cavalcante diz que a denuncia é preocupante, mas só após analisar o relatório elaborado pela equipe de fiscalização do conselho sobre a situação do Ruy Pereira, o Cremern irá se posicionar e adotar eventuais medidas.
O infectologista Luiz Alberto Marinho, um dos principais especialistas da área no RN, afirma que as duas bactérias são difíceis de tratar, pois ambas são resistentes aos antibióticos e que são bastante comuns em ambientes hospitalares. "O problema é quando há uma incidência de pacientes infectados acima de 6%. Aí teremos um estado de alerta e uma situação preocupante. Abaixo disso é um fato normal, de acordo com os dados da Organização de Mundial de Saúde [OMS]" comentou. (Jéssica Barros - Diário de Natal)

RN: Justiça acata denúncias da Assepsia
A Justiça acatou a denúncia do Ministério Público Estadual contra cinco dos oito presos na Operação Assepsia. A decisão foi dada no último dia 13 de julho pelo juiz da 7ª Vara Criminal de Natal, José Armando Ponte Dias Júnior. Como a TRIBUNA DO NORTE noticiou ontem os denunciados pelo MPE são: Alexandre Magno Alves de Souza, Rosimar Gomes Bravo e Olibeira (Rose Bravo), Antônio Carlos de Oliveira Júnior (maninho), Thiago Barbosa Trindade e Tufi Soares Meres.
As denúncias foram enviadas no último dia 11. No processo de número 01255525-40.2012.8. 20.0001 são acusados Alexandre Magno Alves de Souza, Rosimar Gomes Bravo e Oliveira e Antônio Carlos de Oliveira Júnior. Já no processo 0125526-25.2012.8. 20.0001, além de Rosimar Gomes Bravo e Oliveira, são acusados Thiago Barbosa Trindade e Tufi Soares Meres. Segundo informações dos processos, as acusação giram em torno do crime de "corrupção passiva". Nas ações propostas, o ex-secretário Antonio Luna, além de outras pessoas detidas durante a Operação, não está incluído.
A partir de agora, os cinco personagens denunciados pelo Ministério Público Estadual deixam de ser suspeitos para se tornarem acusados. Segundo a Assessoria de Comunicação do MPE, os fatos relatados nos dois processos ainda não são as denúncias principais envolvendo as supostas fraudes da Operação Assepsia e ressaltou que não há data definida para a entrega do processo principal à Justiça.
Além do procurador Alexandre Magno e de Thiago Trindade, que é ex-secretário de Saúde, os acusados são ligados à Associação Marca, uma organização social que gere unidades de saúde. gestão de unidades de saúde. A gestão por O.S.s em Natal está sob suspeita desde que o Ministério Público do Rio Grande do Norte, por meio da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público da Comarca de Natal e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), deflagrou no último dia 28 de junho, a Operação Assepsia, que investiga a contratação de supostas organizações sociais pelo Município de Natal, com atuação na área da saúde pública.
Ao todo, oito mandados de prisão foram expedidos. Estão entre os presos o secretário de Planejamento de Natal, Antônio Luna, e o ex-secretário de Saúde Thiago Trindade. Até o momento, somente o empresário Tufi Soares Meres está foragido. Uma defensora pública foi designada para realizar a defesa do acusado, segundo dados do sistema eletrônico do TJRN.
Dentre os presos, Alexandre Magno de Souza é o único ainda em preso em Natal. No Rio de Janeiro, Rose Bravo e Antonio Carlos Júnior, dirigentes da Marca, também estão presos. O ex-secretário de Planejamento Antonio Luna, Thiago Trindade e o ex-coordenador financeiro, Francisco de Assis Rocha, foram soltos pela Justiça. (Tribuna do Norte)

Artigos, Comentários, Entrevistas e Opiniões sobre o Segmento de Saúde
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A importância da relação médico-paciente
Quando nos reportarmos a um passado não muito distante, lembramo-nos de como era habitual a existência de uma relação muito forte entre o médico, o paciente e os seus familiares. Aquele médico da família, que acompanhava todos os seus integrantes ao longo da vida, não existe mais. Ou restam pouquíssimos. E, infelizmente, depois do avanço da tecnologia, alguns passaram a admitir que o computador e a ressonância magnética, por exemplo, desempenham papel mais importante do que a atuação do médico. Qual a necessidade de conversar com o paciente quando é possível colocá-lo dentro de uma máquina e enxergá-lo por dentro?
Não nos podemos esquecer de que a ressonância magnética não é capaz de indicar, por exemplo, as condições sociais e culturais do doente. Também não é capaz de diagnosticar tudo o que acontece com ele. Cito como exemplo casos de síndrome do pânico: o indivíduo geralmente reporta um quadro de doença instalada e profundo mal-estar, mas os exames não indicam nenhuma anormalidade. Nesse caso, o bom diagnóstico é feito somente pela anamnese e por meio da relação entre o médico e o paciente.
A tecnologia avançada, a despeito de todos os seus benefícios, acabou colaborando para o esfriamento dessa importante interação. E, por acreditar profundamente nisso, tenho, pessoalmente, procurado trazer à baila a discussão desse tema em congressos e campanhas no âmbito do associativismo e da academia.
A busca pela valorização do envolvimento entre o médico e o paciente trouxe também para a superfície o debate sobre a importância do humanismo na prática médica. Acima de qualquer atitude, o médico precisa focar menos na doença, na tomografia, na ressonância magnética e mais no doente, que é a razão da sua existência profissional. Nestes tempos de grande avanço econômico e tecnológico, nada substitui o tratamento humanizado e nada é mais importante do que a medicina à beira do leito.
A relação médico-paciente é uma interação que envolve confiança e responsabilidade. Caracteriza-se pelos compromissos e deveres de ambos os atores, permeados pela sinceridade e pelo amor. Sem essa interação verdadeira não existe medicina. Trata-se de uma relação humana que, como qualquer outra do gênero, não está livre das complicações. Muitas vezes o indivíduo que está doente já procurou diversos profissionais que, em inúmeros casos, nem sequer olharam para o seu rosto. É uma das dificuldades que precisam ser enfrentadas no momento da abordagem inicial.
A medicina não é apenas ciência. É também arte. Frequentemente o paciente chega ao consultório do médico e não consegue dimensionar o quanto aquele momento é importante na sua vida. Sai do escritório correndo, muitas vezes esquece o que precisa dizer ao médico, chega nervoso porque precisa voltar ao trabalho. Isso é bastante comum, principalmente no Sistema Único de Saúde (SUS). Aí o problema se torna mais complicado ainda, porque cada consulta não passa de 15 minutos. Às vezes não há sequer cadeira para o doente se sentar.
Nossa obrigação, como médicos, é estabelecer uma interação com o paciente, não importam sua classe, sua cor ou seu credo. Esse profissional precisa estar pronto para enfrentar as adversidades, quando o paciente contesta. E este está exercendo o seu direito. Também há situações em que o doente chega acompanhado de uma terceira pessoa que adquire papel de intermediária e, por conseguinte, interfere na relação médico-paciente. Ainda em outro momento, o paciente chega visivelmente aborrecido, com as mãos geladas, nervoso, porque já aguarda na sala de espera há algum tempo. Com tantas dificuldades, como o médico faz para criar um ambiente agradável e propício para receber o doente e interagir com ele? Sem esse contato não é possível estabelecer um diálogo e desenvolver uma anamnese adequada. Precisamos lembrar-nos de que 70% de todos os diagnósticos são advindos da anamnese.
Qual seria, então, a melhor maneira para permitir a fluidez dessa relação médico-paciente? No meu consultório, uma das estratégias é buscar aproximação por meio de temas do cotidiano, como o futebol. Conversas sobre a profissão também ajudam a relaxar o doente. Após cerca de 15 minutos, ele está totalmente tranquilo, o que se percebe pela respiração mais lenta e pela mudança no semblante. Esse é o momento ideal para o início da anamnese. O que é necessário é desarmar o paciente quando ele se encontra agressivo, cansado, com medo ou simplesmente descrente, por já ter procurado diversos outros profissionais que não souberam ouvi-lo e respeitá-lo.
É tempo de recuperar as nossas raízes, de resgatar o bom e velho médico e as suas principais qualidades, sem, é claro, abrir mão de toda a modernidade a que temos direito. O resgate da humanização, tão bem inserida naquele contexto de antigamente, deve pautar sempre a prática da medicina, com o principal objetivo de oferecer assistência digna e de qualidade à população.
Para ser médico é preciso gostar de gente. Saber que não existem doenças, e sim doentes. Exercer essa profissão é pôr em prática o amor ao próximo. O doente deve morrer de mãos dadas com o seu médico e este necessita de tranquilidade e de ferramentas ideais para um atendimento no qual possa oferecer o melhor do seu conhecimento, toda a sua atenção e, principalmente, todo o seu respeito. Ele precisa de tempo suficiente para conhecer o paciente, descobrir suas queixas, averiguar seu passado, seus anseios e suas angústias. E fazê-lo sair aliviado, com a perspectiva de ter seu problema solucionado.
Dar e receber assistência médica de qualidade e universal, mais do que um anseio, é um direito de todos.  (Antonio Carlos Lopes - Agência Estado)

Notícias de Interesse do Mercado de Saúde
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R$ 2,7 bi para construção de 900 UPAs
Durante o programa de rádio Café com a Presidenta, Dilma Rousseff afirmou, na segunda-feira, que mais de dois milhões de brasileiros já são atendidos pelas 200 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24 horas) em funcionamento no país.
A presidenta da República, Dilma Rousseff, afirmou nesta segunda-feira (16), no programa de rádio Café com a Presidenta, que o governo federal investirá R$ 2,7 bilhões até 2014 para construir 900 UPAs. As novas unidades se somarão as 200 Unidades Pronto Atendimento (24 horas)  que já estão funcionando em todo o país e atendem a mais de 2 milhões de pessoas por mês. “Nós sabemos que o desafio é imenso, porque quase 140 milhões de brasileiros e brasileiras dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde, o SUS. E isso significa que o nosso grande desafio é garantir que esse atendimento seja de qualidade para todos. E, quando eu digo atendimento, significa ter médicos disponíveis e ter um atendimento humano e respeitoso”, destacou.
A presidenta explicou durante o programa como é o funcionamento de uma Unidade de Pronto Atendimento 24h. “ A UPA foi criada para dar um atendimento rápido a quem está com um problema urgente de saúde. Pode ser uma criança que quebrou um braço ou que está com febre, ou que está com diarreia, ou teve asma... Mas pode também ser alguém que sofreu um acidente, um infarto, por exemplo. A UPA está preparada para atender a todos esses casos. Lá na UPA tem médico durante todo o tempo, além de uma equipe de enfermeiros, com equipamentos de raio-X, laboratórios para exames, leitos para os pacientes que precisam ficar em observação e até pequenas UTIs. Se o caso for mais grave, o paciente recebe o socorro necessário na UPA, para depois ser transportado, com segurança, para um hospital nas ambulâncias do SAMU”. Segundo a presidenta, a maioria dos casos é resolvida na própria UPA. De cada cem pessoas que procuram atendimento nas UPAs, apenas três pessoas precisam ser transferidas para um hospital. As outras 97 resolvem o seu problema lá mesmo e voltam para casa.
A presidenta comentou, ainda, que o atendimento melhorou muito onde as UPAs já estão funcionando. Isso porque a UPA desafoga a emergência dos hospitais, que é para onde todo mundo vai quando tem um problema de saúde. Um exemplo dado pela presidenta foi o que aconteceu no Hospital Miguel Couto, que é um grande hospital do Rio de Janeiro. “Antes da construção das UPAs na região do hospital, cerca de 850 pessoas procuravam o serviço de emergência do Miguel Couto todo dia. Muitas pessoas acabavam esperando muito tempo na fila ou até ficavam sem atendimento. Agora não, com as UPAs, o hospital está recebendo 350 pacientes na emergência e eles são atendidos com mais rapidez. Um hospital como o Miguel Couto tem toda uma estrutura para atender pacientes que precisam de uma cirurgia de emergência, precisam ficar internados na UTI por um tempo maior ou de uma cirurgia programada, por exemplo. Então, ao desafogar o hospital, a UPA ajuda a melhorar todo o sistema de saúde”.
Dilma Rousseff destacou, também, que os pacientes que precisam continuar o tratamento médico iniciado na UPA, devem procurar as Unidades Básicas de Saúde, que são os postos de saúde. Ela explicou que, às vezes, a pessoa procura a UPA com uma dor de cabeça forte e descobre que está com pressão alta. O médico da UPA vai aliviar o sofrimento dela naquele momento, mas, depois, ela vai precisar continuar o tratamento nas Unidades Básicas de Saúde e não precisa ir na UPA.
“Nós ainda, precisamos avançar muito, mas, hoje, o SUS é uma rede que conta com hospitais, com o socorro e o transporte eficiente do SAMU, com as UPAs e com o programa Saúde da Família, que atende nas Unidades Básicas. Para funcionar bem, um serviço precisa completar o outro, por isso, além de investir nas UPAs, estamos cuidando também das Unidades Básicas de Saúde. Até 2014, nós vamos investir R$ 3,5 bilhões para construir e equipar quase 4 mil novas Unidades Básicas de Saúde, e reformar e ampliar outras 21 mil em todo o país”, assegurou.
A presidenta concluiu o programa afirmando que se preocupa e trabalha muito para fazer o Brasil crescer e se desenvolver, mas é preciso cuidar especialmente do desenvolvimento das pessoas, porque um país só se desenvolve de verdade se a vida das pessoas melhora. “É isso que estamos fazendo quando investimos na saúde. Porque dar qualidade ao atendimento de saúde, é cuidar bem das pessoas, é investir no bem-estar de todos os brasileiros e brasileiras. Uma coisa eu posso te garantir, Luciano, nós vamos continuar avançando, a cada dia mais”, concluiu.   (Tinna Oliveira - Agência Saúde)

Venda de genéricos aumenta 20,95% em 2012
Analisando o desempenho das vendas em unidades de medicamentos genéricos, observa-se que no segundo trimestre deste ano, foi registrado um crescimento de 10,29% em relação ao primeiro trimestre do mesmo ano
Uma análise realizada pelo IMS Health constatou que no primeiro semestre de 2012, em termos de unidade, os genéricos tiveram um aumento de 20,95% em relação o mesmo período do ano anterior. Enquanto s medicamentos em geral tiveram um crescimento de 7,89% comparados ao mesmo período.
Analisando o desempenho das vendas em unidades de medicamentos genéricos, observa-se  que no segundo trimestre de 2012, foi registrado um crescimento de 10,29% em relação ao primeiro trimestre do mesmo ano. Já no de junho deste ano apresentou uma elevação de 18,98% em relação a junho de 2011.
Os associados da Abradilan (Associação Brasileira dos Distribuidores de Laboratórios Nacionais), acompanharam esse crescimento e já representam 21% no volume de unidades vendidas de medicamentos genéricos no Brasil.
Diante da atuação neste mercado, distribuíram medicamentos em 82% das cidades do país, estiveram presentes em 77% das 71 mil farmácias e drogarias e realizou a distribuição em 82% na região sudeste, 74% na região Sul, 81% no Nordeste, 84% no Centro-Oeste e 33% no Norte do país.
Para atender a grande demanda, segundo enquete realizada pela entidade, 38,9% estão focados na ampliação do Centro de Distribuição e qualificação da equipe, 33% apostam que a qualificação de equipe é o ponto chave para acompanhar o crescimento, enquanto 16,7% acreditam que a ampliação do Centro de Distribuição é o melhor investimento.
O crescimento do mercado farmacêutico está aliado aos preços baixos oferecidos pelos genéricos e iniciativas do governo, como o Programa Farmácia Popular onde estão inseridos alguns medicamentos.  (Saúde Business Web)

Drogas poderão pôr fim a infecções de HIV
Afirmação é de diretor do departamento de Aids da Organização Mundial da Saúde
Um crescente arsenal de remédios poderá, algum dia, ajudar a pôr fim a novas infecções de HIV, afirmou o diretor do departamento de HIV/Aids da OMS (Organização Mundial da Saúde), Gottfried Hirnschall.
A chave é encontrar a maneira de administrar melhor os últimos avanços, de acordo com Hirnschall.
A FDA (agência federal de alimentos e medicamentos dos EUA) anunciou anteontem a aprovação do Truvada como primeira pílula para ajudar a prevenir o HIV em alguns grupos de risco.
A OMS se prepara para divulgar diretrizes para a administração de remédios antirretrovirais como prevenção para pessoas saudáveis
A entidade também planeja lançar neste domingo (22), na Conferência Internacional sobre a Aids, nos EUA, seu primeiro relatório global sobre resistência aos medicamentos anti-HIV em países de renda média e baixa.
O uso de drogas antes da exposição ao vírus é um enfoque promissor, diz Hirnschall. "Acreditamos que esse seja um nicho de intervenção em indivíduos para os quais outras formas de prevenção podem não ser acessíveis ou difíceis de implementar."
"Essa é uma intervenção adicional que poderá se somar ao arsenal de intervenções que temos", disse.
Os antirretrovirais reduzem o risco de transmissão do vírus e salvaram cerca de 700 mil vidas no mundo em 2010, uma conquista extraordinária, segundo os especialistas.
REPERCUSSÃO
A Unaids (agência das Nações Unidas de luta contra a Aids) comemorou a aprovação pela FDA.
No entanto, a ONG Aids Healthcare Foundation, uma das principais entidades de apoio a pacientes e pesquisas de HIV/Aids, criticou a decisão da FDA de aprovar o tratamento sem exigir testes para o vírus.
"A aprovação sem a exigência é um passo que fará com que os esforços para a prevenção retrocedam anos", disse Michael Weinstein, presidente da ONG.
Segundo ele, a FDA se apressou em aprovar o tratamento, apesar de estudos apresentados terem conclusões díspares a respeito desse tipo de estratégia.
"A ação é negligente e, infelizmente, resultará em novas infecções, resistência às drogas e efeitos colaterais sérios em muitas pessoas."   (Folha de S.Paulo)

Como o câncer se espalha
Estudo revela mecanismo que faz câncer se espalhar
'Minicélulas' carregam substâncias que estimulam novos tumores no corpo
Estruturas preparam o caminho para avanço da doença, facilitando surgimento de artérias que alimentam câncer
Uma equipe internacional de pesquisadores, incluindo brasileiros do Hospital A.C. Camargo (SP), pode ter dado um passo importante para bloquear o insidioso processo por meio do qual o câncer se espalha pelo organismo.
Eles mostraram que uma espécie de bolha microscópica, que lembra uma "minicélula", é capaz de carregar as sementes de um novo tumor para partes distantes do corpo, preparando essas áreas para receber a doença.
Se for possível bloquear a ação dessas "bolhas", os médicos teriam em mãos uma defesa importante contra a metástase, como é conhecido o espalhamento do câncer pelo organismo do doente.
A quantidade e o conteúdo das "minicélulas" também poderiam trazer pistas importantes sobre a gravidade de determinado câncer e sobre a resistência do tumor a medicamentos, explica a bioquímica Vilma Martins, pesquisadora do A.C. Camargo. "Pode ser uma ferramenta muito poderosa para os oncologistas", afirma ela.
Martins assina um estudo sobre o tema que acaba de ser publicado na revista científica "Nature Medicine". A equipe de cientistas, coordenada por David Lyden, da Faculdade Médica Weill Cornell, em Nova York, identificou sinais intrigantes do papel das "bolhas" -conhecidas tecnicamente como exossomos- num câncer que costuma afetar a pele, o melanoma.
UM CORPO QUE SAI
Os termos gregos que formam a palavra "exossomo" podem ser traduzidos exatamente da maneira acima: "um corpo que sai" da célula, como uma espécie de mensageiro, de acordo com o que pesquisas recentes mostram. "É uma área de pesquisa bastante nova", diz Martins.
Os exossomos se formam no interior das células e apresentam uma membrana composta por uma camada dupla de gordura -exatamente como a membrana das células "verdadeiras.
Em seu interior, podem carregar vários tipos de molécula, inclusive material genético. Atravessam com facilidade a membrana das células e levam essa carga para outras células. "Parece um método eficiente de sinalização celular", explica Martins.
O problema é que, como mostrou o trabalho da bioquímica e seus colegas, essa sinalização pode ser facilmente usada para o mal. Em pessoas com melanoma, por exemplo, os exossomos produzidos carregam uma quantidade maior de proteínas ligadas ao câncer quando o tumor da pessoa é mais grave.
Quando injetadas em camundongos junto com células tumorais, as "minicélulas" facilitaram a formação de tumores, carregando substâncias que ajudam a recrutar células formadoras de vasos sanguíneos.
É que os cientistas apelidam de "criação de nicho" para o tumor: um local cheio de nutrientes trazidos pelos vasos para que o vilão possa crescer. E os vasos também ficam mais permeáveis -o que facilitaria a penetração das células tumorais. O desafio, agora, é aprender a bloquear o processo.  (REINALDO JOSÉ LOPES - Folha de S.Paulo)

Gestão, Produtos e Serviços

Congresso Abramge discute planejamento estratégico
“Planejamento Estratégico na Saúde Suplementar” é o tema central do 17º Congresso Abramge e 8º Congresso Sinog, que serão realizados em São Paulo, nos dias 23 e 24 de agosto. Alexandre Padilha, ministro da saúde, confirmou presença para fazer a conferência de encerramento dos eventos e Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República, falará em Conferência Magna sobre as mudanças econômicas e sociais que acontecem no Brasil e no mundo. “Discutiremos a visão estratégica para melhorar o comportamento de todos aqueles que se preocupam com o bem estar da população brasileira”, disse FHC.
No primeiro dia do evento serão analisados os aspectos logísticos/operacionais e comerciais/mercadológicos com enfoque na área de Saúde Suplementar. Pela primeira vez, o Sinog – Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo – realizará um painel voltado à gestão dos planos odontológicos. Os assuntos a serem abordados são: Impactos da regulação nas Operadoras Odontológicas e Aspectos Comerciais/Mercadológicos, Parcerias e o Desenvolvimento de Novos Negócios.
No segundo dia, os congressos continuam com palestras de planejamento estratégico financeiro e de ferramentas tecnológicas. Para finalizar haverá uma apresentação com o tema Visão do Governo sobre o Cenário da Saúde no Brasil. “O objetivo dos Congressos é criar um ambiente em que empresários e executivos da Saúde Suplementar possam compartilhar seus conhecimentos e expertises”, afirma Arlindo de Almeida, presidente da Abramge. “Nosso setor está crescendo e precisa debater a atual regulamentação e seus desafios”, diz Geraldo Lima, presidente do Sinog. Entre os palestrantes já confirmaram presença Mailson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda; Luiza Helena Trajano, presidente do Grupo Magazine Luiza; e Renato Meirelles, sócio diretor do Data Popular .
Serviço
17º Congresso Abramge
8º Congresso Sinog
Data: 23 e 24 de agosto
Local: Hotel Maksoud Plaza – Salão Brasil (Alameda Campinas, 150 – São Paulo – SP)
Mais informações: http://www.abramge.com.br/17congresso  (Revista Apólice)

Dezembro: 15º Congresso Unidas
2 a 4 de dezembro
II Congresso Internacional de Gestão em Saúde
Hotel Iberostar
Praia Do Forte - Bahia
Rodovia BA 99 - Km. 56
Mata de São João - Salvador - Bahia
Promover o desenvolvimento e a capacitação dos líderes da saúde suplementar é o objetivo maior do 15º Congresso UNIDAS - II Congresso Internacional de Gestão em Saúde que terá como proposta principal  rediscutir o modelo assistencial de saúde no Brasil e em outros países do mundo, como  as experiências dos Estados Unidos, Canadá e França. A política de regulação de novas tecnologias na Europa e a necessidade de revisão da atualmente praticada no Brasil também será tema do evento.
Além do 15º  Congresso UNIDAS - II Congresso Internacional de Gestão em Saúde, realizaremos no mesmo período e local a 12ª Feira de Produtos e Serviços para Planos de Saúde que irá apresentar as mais recentes inovações e soluções tecnológicas para a gestão da área da saúde. Para ser expositor ou patrocinador dos eventos, as empresas deverão fazer contato com a UNIDAS pelo telefone (11) 3289-0855, ou pelo e-mail congresso@unidas.org.br.
Participem do 15º Congresso UNIDAS - II Congresso Internacional de Gestão em Saúde e da  12ª Feira de Produtos e Serviços para Planos de Saúde! A sustentabilidade do segmento de autogestão dependerá do crescimento e capacitação profissional daqueles que acreditam e lutam por uma saúde digna para todos os brasileiros.
Informações
Informações adicionais e esclarecimentos poderão ser obtidos diretamente com a UNIDAS Nacional pelo tel. (11) 3289-0855 ou e-mail congresso@unidas.org.br. (Unidas)

Desenvolvimento e Treinamento
Saude Futuro

Avaliação de Risco da População de Inativos
20 de julho de 2012 – 9h às 17h
Local: Av. Paulista, 171 – 11º andar – São Paulo/SP
Desde a publicação da Lei n. 9656/98 especula-se quanto a operacionalidade dos artigos 30 e 31 desta, que dispõem sobre a situação de continuidade de empregados demitidos sem justa causa e aposentados no benefício do plano de saúde. De acordo com esta norma, todo inativo incluso na situação de demitido sem justa causa ou de aposentado, se participante efetivo do custeio do plano, poderá manter-se no mesmo por período proporcional ao tempo de serviço, ou até mesmo vitaliciamente, quando se tratar de aposentado com mais de 10 anos de contribuição para o benefício de saúde, desde que arquem integralmente com os custos dos mesmos.
Concomitante a este cenário, houve também regulamentação das novas regras contábeis que adequaram a contabilidade brasileira aos padrões internacionais. Assim, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou norma (RN n. 279/11) regulamentando os artigos 30 e 31.
Este curso tem por objetivo orientar as Operadoras e as Empresas contratantes para estarem preparadas para atuarem neste novo cenário.
OBJETIVOS
Este importante encontro visa especializar as pessoas envolvidas nos departamentos financeiro, técnico e RH de planos de saúde, empresas contratante de planos de saúde e corretores/agentes de seguros/planos, no que diz respeito à Avaliação de Risco da População de Inativos e suas consequências.
PÚBLICO ALVO
Envolvidos nos departamentos financeiro, técnico e RH de planos de saúde, empresas contratante de planos de saúde e corretores/agentes de seguros/planos
PALESTRANTE
Daniela R. F. de Mendonça
INFORMAÇÕES
Para mais informações e inscrições, ligue para: (11) 3289-7511 com Fabiana (Abramge/AssPreviSite)

Unidas: Pacientes Crônicos e de alto custo
Workshop: Modelos de Serviços para Gestão de Pacientes Crônicos e de Alto Custo - No contexto do modelo de gestão de cuidados
10 de agosto de 2012
SEDE UNIDAS NACIONAL
Alameda Santos, 1.000 - 8° andar - Cerqueira César - CEP 01418-100 - São Paulo - SP
Objetivo
Apresentar o ciclo do modelo de gestão de cuidados, suas fases e resultados com vias de direcionar ações assistenciais e gerenciais. Apresentar os projetos de avaliação de condições de saúde em empresas e seguimento por linhas de cuidado. Apresentar o modelo de gerenciamento de casos para idosos fragilizados e pacientes de alto custo. Discutir a importância da padronização dos processos de avaliação, e estabelecimento de diretrizes assistenciais mínimas. Colocar em pauta a necessidade de tecnologia para alcance da qualidade, escala e abrangência dos programas propostos. O curso foi estruturado em formato de workshop para que os conceitos e as experiências possam ser debatidos e compartilhados entre professor e alunos. Artigos serão fornecidos e debatidos em sala de aula, palestras expositivas, relato de casos, e muita informação para que os participantes possam refletir sobre a real dificuldade em se implantar tais estratégias, com vias a redução do custo assistencial de seus beneficiários.
Instrutor
Dr. Leonardo Pereira Florêncio
Público Alvo
Gestores de Operadoras de Planos Privados de Saúde, Gestores Públicos de Saúde, Coordenadores de Programas e Projetos de Qualidade de Vida, Medicina Preventiva, Promoção da Saúde. Profissionais auditores, gestores de tecnologia da informação de organizações de saúde. Profissionais de saúde que pretendem atuar em programas de promoção da saúde e qualidade de vida.
Informações
Tel. (11) 3289-0855
Fax (11) 3289-0322
com Kesia - treinamento@unidas.org.br  (Unidas/AssPreviSite)

Pós-Graduação Lato Sensu: Especialização de Enfermagem
O Centro de Estudos e Pesquisas do Hospital Santa Catarina em parceria com a Universidade Cruzeiro do Sul realiza o Curso de Pós-Graduação Lato Sensu - Especialização de Enfermagem em Cuidados Intensivos com Ênfase em Cirurgia Cardíaca. Estão abertas 30 vagas para enfermeiros que desejam aprimorar os conhecimentos na área.
Inscrições já estão abertas e o processo seletivo se inicia em agosto
O curso, com duração de 15 meses, tem carga horária de 500 horas, com aulas às terças e quintas-feiras das 19h às 22h30 divididas em teoria, prática e atividades complementares. O processo seletivo será realizado em duas fases: avaliação escrita e entrevista com análise de currículo.
A programação do curso conta com aulas de exames radiológicos em cirurgia cardíaca; intervenções em cirurgias cardíacas; assistência em enfermagem no pós-operatório; farmacologia aplicada a cuidados críticos e pós-operatório; cirurgia cardíaca minimamente invasiva; insuficiência cardíaca e transplante; gerenciamento da unidade de pós-operatório de cirurgia cardíaca, entre outros.
As inscrições devem ser feitas pelo site: http://inscrições.hsc.org.br. Outras informações podem ser obtidas no Centro de Estudos e Pesquisas pelo telefone: (11) 3016-4269 ou pelos emails: centrodeestudos@hsc.org.br ou pos.hsc@gmail.com.
Processo seletivo do Curso de Especialização de Enfermagem em Cuidados Intensivos com Ênfase em Cirurgia Cardíaca
Avaliação escrita: 13/08 das 14h às 16h30
Entrevista e análise de currículo (mediante agendamento): 14/8 das 9h às 12h30 e das 13h30 às 18h
Matrículas: de 16/8 a 31/8
Início do curso: 4/9  (AssPreviSite)



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