AssPreviSite
Previdência - Clipping de Notícias - 07.12.2007
Notícias dos principais jornais sobre o segmento de Previdência em seu e-mail diariamente
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O Dia da Previdência - Nossa Leitura

Atendendo a solicitação de diversos profissionais, realizaremos uma edição especial do Espaço AssPreviSite,  com o tema “A Fotografia da Gestão Atual das Entidades: Três Anos da Resolução CGPC 13”, no próximo dia 14 de Dezembro, das 8:30 às 13:30 horas, no Auditório do Metrus - Alameda Santos, 1827 - 1o. andar - na região da Avenida Paulista, em São Paulo.  Este evento extra irá trazer os principais temas do encontro desta sexta-feira, no Rio de Janeiro, possibilitando que os profissionais envolvidos com a eficácia da gestão de suas Entidades possam ter a oportunidade de também debater aspectos relevantes relacionados à fase atual da gestão nas fundações e as perspectivas que se tem para o segmento.  Cinco módulos irão demonstrar e possibilitar o debate sobre o cenário da governança atual nas EFPCs após a edição da Resolução 13, do CGPC.  Além destes, os participantes terão acesso aos resultados da pesquisa realizada junto a quase 60 fundos de pensão, conhecendo o que as Entidades têm aplicado em seu processo de melhoria da gestão.  Informações adicionais e reservas pelo e-mail assprevisite1@uol.com.br

O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 1,7750, com queda de 1,27% em relação ao fechamento de quarta-feira.  Na Bolsa de Valores de S.Paulo o Ibovespa fechou a quinta-feira em alta de 1,33%, com o volume financeiro no patamar de R$ 5,86 bilhões.  Nos EUA,  o índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York fechou o dia em alta de 1,3% e a Nasdaq subiu 1,6%.

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Hoje: Espaço AssPreviSite no Rio de Janeiro

3 anos da Res 13



Sistema de Previdência Complementar

BB Previdencia

 
Profissionais debatem a gestão das EFPCs em SP
Não perca a oportunidade de estar conosco na manhã da próxima sexta-feira, dia 14, tratando do tema “A Fotografia da Gestão Atual das Entidades: Três Anos da Resolução CGPC 13”.
Este Espaço AssPreviSite é destinado dirigentes, conselheiros e profissionais diretamente envolvidos com a eficácia da gestão de suas Entidades.
Nele você terá a oportunidade de debater aspectos relacionados à fase atual da gestão nas fundações e as perspectivas que se tem para o segmento.
Uma pesquisa reveladora
Você terá a oportunidade de conversar sobre o retorno da pesquisa realizada junto a quase 60 fundos de pensão e conhecer o que as Entidades têm aplicado em seu
processo de melhoria da gestão:
- Ainda existem dificuldades nas Entidades em relação à Resolução 13?
- O que está acontecendo em relação ao Relatório de Controles Internos?
- As entidades trabalharam com estrutura própria ou com terceiros?
- Qual o status atual da condição de atuação dos Conselhos Fiscais?
- O que está acontecendo com o Monitoramento de Riscos?
- Qual o impacto e o nível das despesas nas Entidades em relação a Resolução 13?
Um espaço para você
Participe!  A taxa de adesão é de R$ 200,00 (duzentos reais).
Programação e outras informações pelo e-mail assprevisite1@uol.com.br
Auditório do Metrus - Alameda Santos, 1827 - 1o. andar (Região da Paulista)
Dia 14 de Dezembro – 09:00 às 13:30 horas
São Paulo-SP
Contamos com a sua presença    (AssPreviSite)

Empresa brasileira investe mais em aposentadoria de funcionário
O Brasil é um dos países onde as grandes empresas mais oferecem planos de previdência privada como benefício a seus funcionários. De acordo com pesquisa da consultoria de recursos humanos Mercer, 75% das maiores empresas brasileiras e das multinacionais que operam no país apresentam algum tipo de previdência complementar. Entre os 47 países analisados no estudo, a média fica em 60%. Com isso, o Brasil ocupa a 18ª posição no ranking, ao lado de Luxemburgo.
O levantamento coloca o país à frente de nações-símbolo do Estado de Bem-Estar Social, como a Finlândia, que aparece em 32ª, e a França, em 35ª. Apenas 45% das multinacionais e grandes companhias finlandesas investem na aposentadoria de seus empregados. Já entre os franceses, a taxa cai para 40%. O Brasil também está melhor colocado que outros emergentes, como os famosos Bric. A Rússia ocupa a 37ª colocação, com 33%; a Índia surge em 27ª, com 50%; e a China vem em 36ª, com 35%.
Em um mundo cada vez mais competitivo, onde atrair e reter talentos é fundamental para o sucesso do negócio, os números mostram que o Brasil está numa posição razoável em relação a seus concorrentes diretos, como outros emergentes ou países latino-americanos. Ao investir em pacotes de previdência complementar, as grandes companhias que atuam por aqui conseguem se diferenciar no mercado de trabalho. "Oferecer previdência complementar é uma prática quase obrigatória para as boas empresas brasileiras", afirma Eduardo Correia, diretor de Previdência da Mercer do Brasil. "É cada vez mais comum os candidatos à contratação perguntarem como é o plano complementar, e não se existe um", diz.
Mais equilibrados
Embora seja uma importante ferramenta de atração de bons profissionais, a aposentadoria complementar é um assunto que vem causando arrepios nas maiores empresas do mundo. Pacotes generosos de benefícios estão no epicentro de prejuízos bilionários. A General Motors, um dos exemplos mais conhecidos, acumula desde 2005 um rombo de 12 bilhões de dólares. Boa parte do problema é causada pela pressão dos benefícios pagos a ex-funcionários, como planos de saúde e previdência complementar. Os gastos com esse item representam cerca de 1.500 dólares por veículo vendido pela montadora. Estima-se que haja 2,5 funcionários aposentados da GM para cada um na ativa.
Para contornar esses problemas, as empresas brasileiras optaram por um modelo mais equilibrado de benefícios, conhecido como plano de contribuição definida. Nele, é responsabilidade do funcionário acumular os fundos que serão revertidos em sua aposentadoria. Esses recursos são descontados de seu salário (geralmente 3% a 6% do vencimento) e aplicados em uma conta individual. Cabe ao empregador depositar uma contrapartida para engordar a conta – que pode chegar a até duas vezes o valor aportado pelo empregado. Essa categoria representa 85% dos planos ofertados pelas companhias pesquisadas pela Mercer no país. "Esse modelo reduz o risco das empresas", explica Correia. Na prática, os PGBLs e os VGBLs tão difundidos por aqui são os principais exemplos de planos com contribuição definida.
O outro modelo – o de benefícios definidos – é oferecido por apenas 4% das empresas pesquisadas. Os demais 11% optam por um modelo híbrido. Segundo Correia, o risco de definir os benefícios, em vez da contribuição, é que, ao final da carreira do funcionário, a companhia não sabe se terá recursos para arcar com tudo o que prometeu. Se não tiver, corre o risco de entrar numa espiral nociva de prejuízos e aportes de recursos, como a GM.
Não por acaso, o percentual de empresas que oferecem planos de benefícios definidos, nos Estados Unidos, é bem maior que o brasileiro. Por lá, 30% das empresas tomaram esse caminho.
Espaço para crescer
Presente na maior parcela das grandes empresas brasileiras, a previdência complementar ainda tem muito espaço para avançar nas companhias de menor porte, segundo a Mercer. O problema, segundo a consultoria, é que a legislação brasileira é muito rígida, especialmente para fundos fechados, a ponto de inibir a formatação de planos menores.
Os fundos privados também contam com poucas opções de títulos de longo prazo para investir e, assim, manter uma reserva atuarial para equilibrar receitas e despesas. As aplicações em títulos estrangeiros também são restritas, por lei, a 0,6% do valor do fundo.
A captação dos planos corporativos – aqueles ofertados pelas empresas – cresceu 16,24% nos nove primeiros meses do ano, e atingiu 2,810 bilhões de reais, de acordo com a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida.  (Exame)

Reservas devem atingir R$ 1 trilhão
O economista Keyton Pedreira, gerente de Negócios da Kiman Solutions, empresa de soluções de tecnologia da informação para o mercado de previdência e seguros, acredita, baseado em estimativas de especialistas, que a previdência complementar, aberta e fechada, movimentará reservas perto de R$ 1 trilhão em menos de cinco anos. Hoje o montante gira em torno de R$ 500 bilhões, 150% acima dos R$ 200 bilhões de cinco anos atrás.
Os dados, segundo ele, são animadores para o setor e para o País, considerando que um montante expressivo dos recursos é investido na economia, boa parte aplicado no mercado acionário, o que deverá significar mais incentivo para o crescimento das empresas e para o nível de empregos. Keyton Pedreira diz que a expansão da previdência deve-se ao aumento da arrecadação líquida e à rentabilidade das reservas já existentes nos planos, e que estão investidas no mercado financeiro.
CRESCIMENTO. Mas, para ele, o aumento do faturamento, nos últimos anos, só tem ocorrido nas entidades abertas e é resultado da forte atuação comercial dos bancos, além da conscientização da população sobre a necessidade de buscar uma complementação de renda na aposentadoria.
O especialista lembra ainda que outro grande público que aderiu à previdência privada aberta foi o dos investidores de poupança e fundos de renda fixa, que encontraram em produtos como o VGBL uma alternativa de investimento atraente em função do tratamento tributário diferenciado.
As taxas de crescimento da previdência privada nos últimos anos, segundo ele, ficaram em média acima dos 30% anuais. E hoje já são cerca de 10 milhões de participantes no sistema aberto e de fundos de pensão. Keyton Pedreira diz que esse ritmo de crescimento do mercado deve permanecer até pelo menos 2015, quando, provavelmente, o mercado terá alcançado a marca de 20 milhões de pessoas com planos de previdência complementar.   (Jornal do Commercio)

Debate sobre o novo Plano de Contas
A estruturação de um novo Plano de Contas para os fundos de pensão deu um importante passo na última terça-feira, dia 4, em uma reunião do Grupo de Trabalho formado pela Comissão Técnica Nacional de Contabilidade da ABRAPP e por representantes técnicos da ANCEP – Associação Nacional dos Contabilistas da Previdência Complementar, estando presente o Secretário de Previdência Complementar, Leonardo Paixão,  seu Diretor de Assuntos Econômicos, Carlos Eduardo Rodrigues da Cunha Gomes, e Maurício Nakata, auditor fiscal da SPC. Pela ABRAPP participaram o Diretor Antonio Jorge Cruz e o Superintendente-geral, Devanir Silva.
“Foi muito importante a ativa participação do Secretário Leonardo Paixão e de membros de sua equipe durante as quase quatro horas de duração da reunião”, comentou o Presidente da ANCEP, Roque Muniz. A coordenadora da CTNC, Enecila Pinho da Silva, expôs a parte mais conceitual da proposta que o Grupo de Trabalho ABRAPP/ANCEP está montando, enquanto o Diretor Técnico da ANCEP, Evenilson de Jesus Balzer, fez na reunião uma exposição sobre a estrutura de contas que está sendo elaborada para a nova planificação contábil. O que se vem buscando é uma separação mais clara das contas, evidenciando com mais clareza o patrimônio dos planos. Paixão salientou a importância de se ter o custeio administrativo exposto de forma muito transparente no novo Plano de Contas.
A proposta vem sendo estruturada dentro de um clima que combina profundidade técnica e compartilhamento de idéias. E agora receberá um ainda maior impulso, uma vez que o desejo manifestado pelo Secretário Leonardo Paixão e pelos demais presentes à reunião foi no sentido de uma ampliação das consultas. Está claro que a Secretaria irá participar ativamente desse debate técnico, para o qual serão convidados também a Comissão Técnica Ad Hoc de Tecnologia da Informação da ABRAPP e entidades representativas de outros segmentos.
Segundo Muniz, o Conselho Federal de Contabilidade já designou seu representante no GT da ABRAPP/ANCEP. É Renato Andrade Galvão. (Diário dos Fundos de Pensão)

Deputados propõem CPI sobre aposentadorias do Banespa
O deputado Milton Monti (PR-SP) disse que a transferência de ativos que garantem a complementação de aposentadorias e pensões de ex-funcionários do Banespa para o Santander é irregular. "Essa disponibilização de títulos indisponíveis precisa ser verificada. Não sei quem ganha com isso, mas sei que quem perde são os aposentados do Banespa", disse. De acordo com denúncia dos empregados do Banespa, o Santander descumpriu a exigência de atualizar o valor dos recursos para complementação.
Em audiência pública sobre o tema, Monti afirmou que essas operações precisam ser investigadas a fundo. "A criação de uma CPI é uma boa idéia", disse. O deputado Roberto Santiago (PV-SP), que também considerou a transferência irregular, advertiu que "não vai ser nada bom para o Santander" ter que enfrentar uma CPI sobre o caso.
O diretor de Administração do Banco Central, Antonio Gustavo Matos do Vale, discordou dos parlamentares. Segundo ele, a vinculação dos reajustes das aposentadorias e pensões que era assegurada aos funcionários do Banespa admitidos até maio de 1975 deixou de existir após a privatização do banco. "Constou do edital de privatização a não-inclusão de critérios de reajustes passados", justificou.
A audiência pública é promovida pela Comissão de Trabalho, no auditório Nereu Ramos da Câmara.
Deputado quer solução negociada para impasse do Banespa
O deputado Mauro Nazif (PSB-RO) sugeriu que o impasse entre 14.556 empregados e aposentados inativos do antigo Banespa e o adquirente do banco, o Santander, seja resolvido por meio do diálogo. O banco espanhol não concorda em pagar os benefícios com 12% de juros reais ao ano, como querem os funcionários e aposentados.
Em caso de fracasso de uma solução negociada, o deputado defende a abertura de uma CPI para apurar o eventual descumprimento das regras sobre o reajuste dos benefícios. "Vejo a CPI como sendo o último dos mecanismos", afirmou.
Para o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), o Santander não está cumprindo as regras estabelecidas. Segundo ele, a manutenção dos critérios de reajuste dos benefícios estava assegurada no acordo que foi feito para a privatização do Banespa.
Os deputados participaram de audiência pública promovida pela Comissão de Trabalho, no auditório Nereu Ramos da Câmara. (Agência Câmara)

Ghilardi quer substituir presidente da Fundação Copel
Em reunião no Conselho Consultivo da Copel, o presidente da empresa, Rubens Ghilardi, pediu a substituição do presidente da Fundação Copel de Previdência e Assistência Social, Murilo Batista Júnior, e do diretor financeiro, Roberto Brunner.
A sugestão de Ghilardi tem que ser analisada e aprovada pelo Conselho Deliberativo da fundação, formado por três representantes da empresa e outros três indicados pelos funcionários.
Conforme apurou O Estado, Batista Júnior e a presidência da Copel vêm se desentendendo há algum tempo. Um dos motivos envolve a transferência de um crédito que a fundação teria junto à Copel por conta das contribuições da empresa a um plano de benefícios dos servidores. A direção da Copel contesta a existência da dívida, reclamada pelo presidente e diretor financeiro da fundação.
Batista Júnior assumiu a presidência da Fundação Copel, no final de 2003, quando vários diretores foram exonerados por determinação do então presidente da Copel, ex-governador Paulo Pimentel, e do governador Roberto Requião. Antes, o atual presidente gerenciava a Superintendência Regional de Distribuição Leste da Copel. A diretoria anterior renunciou ao cargo sob suspeita de irregularidades nas operações de investimentos da fundação.   (O Estado do Paraná)

Previ: Uso do superávit passa pela SPC
A Secretaria de Previdência Complementar (SPC) analisou e solicitou ajustes no regulamento que contempla as medidas acordadas entre a PREVI e o Banco do Brasil para utilização do superávit. O Regulamento do Plano 1 foi tema de reunião da Diretoria Executiva e será apreciado pelo Conselho Deliberativo em 06.12.2007.
Em seguida, segue novamente para a SPC para aprovação final. No último dia 3, o Diretor de Seguridade da PREVI esteve reunido com representantes da Secretaria, em Brasília, para tratar do assunto. A Diretoria acompanha o caso diariamente com toda atenção.
Sobre a concessão de benefício para mulheres aos 45 anos, a SPC manifestou-se desfavoravelmente, mas a Diretoria da PREVI enviará recurso à Secretaria, pedindo reavaliação.  (Previ/AssPreviSite)

Economus: Saldamento
Todos os participantes que fizeram o Saldamento do Plano de Benefício Definido (BD), em julho de 2006, podem consultar neste site o valor atualizado do futuro benefício de complementação de renda, a ser pago quando forem preenchidas as condições para a aposentadoria.
O valor do benefício saldado corresponde ao cálculo efetuado na data da opção pelo Saldamento, atualizado pela variação acumulada do Índice Nacional de Preço ao Consumidor - INPC, da data de vigor do saldamento até agosto de 2007.
Para consultar, entre no link Previdência, Saldamento Atualizado. Nessa área restrita será necessário digitar o login (nome do associado/participante) e a senha que costuma ser utilizada para acesso às áreas restritas do site.
Em caso de dúvidas. entre em contato com a Central de Relacionamento com o participante do Economus: Telefone (11) 3464-7777, E-mail atendimentoprevidenciario@economus.com.br.   (Economus/AssPreviSite)

Indusprevi: 10 anos
A profissionalização da gestão é uma necessidade devido a complexidade e riscos do negócio, aliado ao amadurecimento dos planos já existentes e um desafio permanente na construção e oferecimento de novos planos que atendam as expectativas de empregados e empregadores, reafirmando e apostando na Previdência Complementar Fechada pela segurança do sistema. É com esse pensamento que a INDUSPREVI – Sociedade Civil de Previdência Privada do Rio Grande do Sul completa 10 anos de vida, sublinhando seu compromisso com o futuro: manter a tranqüilidade de participantes e assistidos através da certeza de que se está cuidando desse tesouro que lhes foi concedido, de uma aposentadoria financeiramente assistida. (Diário dos Fundos de Pensão)

Ipasgo: Termina  auditoria do ICQ Brasil
O ICQ Brasil encerrou a Auditoria Externa de Manutenção da Certificação ISO 9001:2000 no Ipasgo. Os auditores do ICQ estiveram entrevistando colaboradores e dirigentes  do instituto.  Eles também analisanram processos e documentos para decidirem se o Ipasgo vai manter a certificação na prestação de serviços de concessão de benefícios previdenciários e assistência à saúde aos servidores públicos do Estado de Goiás. (Goiás Agora)

Mongeral no plano de magistrados
Dezenove associações do Ministério Público, dos Magistrados, dos Procuradores do Estado e cooperativas de crédito vinculadas a essas entidades, lançaram, nesta quinta-feira, o fundo de pensão (Jusprev) que administrará o plano de previdência (Planjus) dos 63 mil associados. A comercialização e as coberturas de risco serão feitas pela seguradora Mongeral. "Com grande potencial, a expectativa é o plano se tornar um dos maiores fundos de pensão privados do País dentro dos próximos dez anos", aposta o diretor Comercial da seguradora, Osmar Navarini.    (Jornal do Commercio)

Regime Próprio: Conaprev estuda auto-regulação
Grupo de trabalho aprofundará proposta para o Conselho
O Conselho Nacional dos Dirigentes de Regimes Próprios de Previdência Social (Conaprev) quer criar um código de auto-regulação para o setor. A proposta foi feita por Wilson Risolia, representante da Rio Previdência, durante a 23ª Reunião Ordinária do Conaprev, realizada esta semana, em Brasília, e será analisada por um grupo de trabalho do colegiado. Na reunião, foram discutidos diversos assuntos de interesse das entidades de regimes próprios.
“Tratamos de um conjunto amplo de temas técnicos relacionados aos regimes próprios, importantes para a coordenação entre o Ministério da Previdência Social e os governos estaduais e municipais”, informou Helmut Schwarzer, secretário de Políticas de Previdência Social.
O coordenador-geral de Auditoria do Departamento de Regimes Próprios do Ministério, Otoni Gonçalves Guimarães, fez uma exposição sobre a Resolução nº 3.506, de 2007, do Conselho Monetário Nacional, que trata dos investimentos das entidades de regimes próprios. A norma dá mais flexibilidade aos regimes próprios para aplicação de seus recursos.
Já a coordenadora-geral de Estudos Técnicos, Estatísticas e Informações do Departamento, Nancy Abadia de Andrade Ramos, apresentou o Siprev (Sistema Integrado de Informações Previdenciárias), desenvolvido para auxiliar na gestão das entidades previdenciárias dos servidores dos estados e municípios. O sistema de processamento de dados foi desenvolvido em nove módulos. O último deles é o de concessão de benefícios. O Siprev permite o cruzamento de informações com outros bancos de dados, como o Sistema de Óbitos (Sisob) e o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS).
O Conaprev tratou também dos critérios para emissão dos certificados de regularidade previdenciária (CRP), discussão que foi coordenada pelo diretor do Departamento de Regimes Próprios do MPS, Delúbio Gomes Pereira da Silva. Zanita de Marco, coordenadora da SPS, apresentou proposta para disciplinar e harmonizar os critérios para a certificação do tempo de contribuição pelas diversas entidades de regimes próprios e pela Previdência Social. Os procedimentos propostos são para evitar fraudes e dar mais transparência na contagem de tempo de contribuição à Previdência Social e aos regimes próprios dos estados e municípios.
Outro assunto em discussão foi a sustentabilidade dos regimes previdenciários em face do envelhecimento da população. Paulo Tafner, pesquisador do IPEA, fez uma exposição sobre os desafios da previdência no Brasil em função da transição demográfica e defendeu a necessidade da convergência entre o sistema previdenciário brasileiro e os padrões internacionais.
Durante a reunião, foram escolhidos os dirigentes que estarão à frente do Conaprev no período de 2008 a 2009, que será presidido por Helmut Schwarzer. No encontro, o ministro Luiz Marinho e a presidente da Caixa, Maria Fernanda Coelho, assinaram convênio para instituir a certificação digital dos responsáveis pelos regimes próprios.  (PrevNotícias)

Fundos: Movimento atípico com papéis da Perdigão
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está de olho nas ações da Perdigão. O superintendente de Relações com o Mercado e Intermediários da CVM, Waldir de Jesus Nobre, informou que vai solicitar à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) a relação dos investidores que negociaram os papéis da companhia desde a semana passada.
Na última quarta-feira, um jornal econômico noticiou como manchete que a americana Kraft Foods estaria negociando a compra da Perdigão, o que foi negado pelas duas companhias.
"Estamos analisando para verificar o que aconteceu. Foi uma matéria de primeira página", disse. Nobre revelou que as ações da companhia tiveram um movimento atípico na última quinta-feira e bateram nos filtros utilizados pela autarquia para acompanhar volume e preço das ações.
Como a Perdigão está no meio de uma oferta pública de ações, a CVM achou que a movimentação atípica tinha relação com a operação em curso. "Vamos verificar quem comprou na semana passada e vendeu ontem (quarta-feira), quando a notícia saiu. Vamos (olhar a lista para) tentar descobrir o que aconteceu", disse.  (Agência Estado/Jornal do Commercio)

Fundos: BR Malls compra mais três shoppings
A BR Malls, maior grupo de shopping centers do País, anunciou ontem a compra da SPE Classic, empresa que possui participações em três shopping centers. São elas: 1,1% do Iguatemi Belém, 3,0% do Metrô Tatuapé e 5,0% do Center São Luís. Com o negócio, sobe para 30 o número de shoppings no portfólio da companhia. A área bruta locável sai de 369,7 mil metros para 372,6 mil metros quadrados. A BR Malls já tinha participação no Iguatemi Belém.    (O Estado de S.Paulo)

Fundos: Brascan compra o grupo Malzoni de shoppings
Está para ser anunciado nos próximos dias o maior negócio do setor de shoppings do país até hoje. A Brascan está adquirindo o grupo Malzoni, que controla os shoppings West Plaza, Paulista, Pátio Higienópolis, além de deter participações relevantes no shopping Botafogo, do Rio, e no centro de compras que constrói em sociedade com o grupo Multiplan na Vila Olímpia, em São Paulo. O valor do negócio deve ficar entre R$ 1 bilhão e R$ 1,3 bilhão, segundo apurou o Valor. Até hoje, a maior operação de shoppings havia sido a venda da In Mont (Niterói Plaza, São Conrado Fashion Mall, Ilha Plaza e Rio Plaza) para a BR Malls, por R$ 832 milhões.
Com a aquisição, o grupo Brascan - proprietário do shopping Rio Sul, na capital fluminense, e de outros sete shoppings - irá avançar no maior mercado consumidor do país, onde ainda tinha uma presença tímida. Além disso, passa a concorrer à altura com os três primeiros colocados no ranking do setor: Iguatemi, BR Malls e Multiplan.
O grupo Malzoni, controlado por Paulo Malzoni, é uma das mais importantes empresas do setor de shoppings centers. Mas, nos últimos anos, enquanto seus principais concorrentes abriram o capital na bolsa e partiram para uma estratégia agressiva de aquisições, o Malzoni se viu sem fôlego para segui-los. Além disso, passou a sofrer a concorrência de novos participantes, como o Zaffari, que está concluindo a construção do shopping Bourbon, em São Paulo, a poucos metros do West Plaza.
Em um esforço para melhorar seu negócio, Paulo Malzoni anunciou recentemente investimentos de R$ 92 milhões em uma reforma no West Plaza e a mudança do nome do shopping para Pátio West Plaza - uma forma de capitalizar a boa imagem do shopping Pátio Higienópolis. Também o Paulista recebeu investimentos de R$ 60 milhões e deve ter seu nome alterado para Pátio Paulista.
Paralelamente, o grupo Malzoni tratou de resolver problemas com alguns de seus sócios, especialmente a Fundação Cesp (Funcesp), que tinha participações no Paulista e no West Plaza. Vendeu por R$ 19 milhões sua fatia de 20% no shopping Plaza Sul para o grupo português Sonae Sierra e, com os recursos, comprou a parte da fundação no shopping Paulista. No West Plaza, a fatia da Funcesp foi comprada por um fundo da Brazilian Financial Real Estate.
Apesar dos sinais de que o grupo passara a ser alvo de aquisição, Malzoni negava a intenção e se dizia comprador. "Na verdade, ele foi muito inteligente. Apostou na tese de que, no fim, seria a última jóia da coroa", disse um executivo que já teve negócios com Malzoni.
Hoje, além da participação de 70% no shopping Paulista, o grupo Malzoni tem 50% do West Plaza, 40% no Pátio Higienópolis, 40% no Botafogo e um terço do shopping Vila Olímpia, em construção.
O grupo Brascan está há 105 anos no Brasil. Atua em áreas como construção, shoppings, energia, agropecuária, seguros e financeira. Um de seus principais executivos no país foi Jack Delmar, um canadense que se mudou para o Brasil em 1977 e que morreu em meados deste ano. "Ele era o grande ícone do grupo, mas uma pessoa muito difícil", informou um executivo. "Não deixa de ser irônico que um negócio deste tamanho e tão importante para o grupo saia agora, após a sua morte", disse outro empresário do setor.
Malzoni também é uma figura muito conhecida no mundo dos negócios. Começou sua carreira no varejo nos anos 70 e foi sócio do grupo Vendex, que tinha no país empresas como Sears, Dillard's, Drogasil e Ultralar.    (Raquel Balarin, colaboraram Cláudia Facchini, de São Paulo, e Heloísa Magalhães - Valor Online)


Órgãos, Associações e Entidades do Segmento

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Abrapp: Diálogo propicia o aprimoramento da NPA 13
A Diretoria do IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil aprovou – e está disponível para leitura no site www.ibracon.com.br – uma nova versão da Norma e Procedimentos de Auditoria 13 – NPA 13. O novo texto, elaborado a partir de um intenso debate ao longo de quase 1 ano e do qual participaram a ABRAPP, através principalmente de sua Comissão Técnica Nacional de Contabilidade, a ANCEP – Associação Nacional de Contabilistas de Previdência Complementar e o IBA – Instituto Brasileiro de Atuária, além do IBRACON,  tornou mais claro o antigo documento e suas implicações no trabalho de auditores, atuários e gestores de fundos de pensão.
O novo texto faz diversos ajustes no antigo, mas o que tem de principal é que contribuirá, na prática, para reduzir o número de casos extremos em que o auditor não se baseia nas conclusões apresentadas pelo atuário do fundo de pensão e solicita uma segunda opinião atuarial.  Tal solicitação naturalmente tende a representar um custo adicional para os fundos, o que se deseja evitar.
Naturalmente, os trabalhos de auditoria com referência à parte atuarial são dirigidos precipuamente para avaliação do processo de elaboração e bases que fundamentam as projeções atuarias. Não se configura, portanto, em elaboração de segunda opinião, novos cálculos ou avaliações de natureza atuarial
Como decorrência, a auditoria independente deve utilizar as informações contidas no DRAA - Demonstrativo dos Resultados da Avaliação Atuarial -, ou seja, a interpretação deve ser a de validação dos controles internos da EFPC, como por exemplo o cruzamento dos dados cadastrais utilizados pelo atuário na elaboração do DRAA com as informações fornecidas pela entidade e patrocinadora. A exigência de informações adicionais ou de novo cálculo deve ser feita apenas em casos excepcionais, quando constatadas eventuais deficiências.
O debate que propiciou o novo texto confirmou a elevada capacitação técnica das partes envolvidas e sua abertura para o diálogo. (Diário dos Fundos de Pensão)


Notícias de Interesse do Segmento Previdenciário

Pagliarini e Morales


Secretário defende reforma da Previdência
O secretário de Políticas de Previdência Social, Helmut Schwarzer, defendeu ontem a necessidade de uma reforma previdenciária para adaptar o sistema brasileiro às mudanças demográficas. Uma medida que deve ser adotada, segundo ele, é a definição de novas regras de concessão de pensões por morte para aproximar a legislação brasileira da adotada por outros países. Em muitos casos, explicou, o valor das pensões varia de conforme o número de filhos dependentes e a idade do cônjuge viúvo. Ele também citou como alternativa, para dar equilíbrio às contas futuras da Previdência, o aumento do tempo de contribuição para pedir a aposentadoria. (O Estado de S.Paulo)

Previdência precisa incluir jovens e equilibrar contas
O sistema previdenciário brasileiro enfrenta três grandes desafios: aumentar a cobertura da população jovem, equilibrar receitas e despesas e combater os excessos na concessão de benefícios assistenciais. A avaliação foi apresentada nesta quinta-feira pelo pesquisador Paulo Tafner, do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea).
Durante o seminário Desafios para a Previdência Social no Brasil, o pesquisador afirmou que, caso os desafios não sejam combatidos, o sistema corre o risco de entrar em colapso. - O quadro para os nossos filhos e netos será sombrio. Ou irão arcar com uma carga tributária elevadíssima ou simplesmente verão a promessa da seguridade social não se cumprir - advertiu.
Para aumentar o número de jovens que contribuem para a Previdência e, portanto, têm direito a aposentadoria e pensão no futuro, o especialista sugeriu ajustes vinculados ao mercado de trabalho. Entre as medidas propostas, estão a formalização para jovens até 21 anos que contribuam com menos que o salário mínimo por mês e uma alíquota especial, de 3% a 5% do salário, para o trabalhador com até 29 anos.
O equilíbrio entre despesas e receitas, de acordo com o pesquisador, pode ser atingido com o adiamento da concessão de benefícios previdenciários e a limitação das possibilidades de acúmulo de benefícios assistenciais. Para que isso se concretize, Tafner sugeriu aumento do prazo de contribuição, aposentadoria somente aos 60 anos para os homens e 55 para as mulheres.
Para limitar o pagamento de mais de um benefício a uma família, o pesquisador defendeu a separação dos benefícios da Lei Orgânica de Assistência Social (Loas), concedidos a famílias com renda per capita inferior a um quarto do salário mínimo, e as demais aposentadorias e pensões, pagas a quem contribuiu com anos de serviço.
Atualmente, os benefícios da Loas, equivalentes a um salário mínimo, não entram no cálculo das contas da Previdência, mas são pagos nas agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Para Tafner, o ideal seria que os benefícios assistenciais fossem fixados um pouco abaixo que as aposentadorias e pensões dos trabalhadores que contribuíram para o INSS.
Segundo o pesquisador do Ipea, é necessário ainda impedir a concessão de mais de um benefício assistencial a uma mesma família. Ele explicou que, nas atuais regras, um casal que nunca contribuiu pode receber dois benefícios assistenciais, enquanto que a esposa do trabalhador que sempre contribuiu não recebe benefício assistencial algum.
Tafner ressaltou que a Previdência Social ainda pode reduzir bastante os desequilíbrios. - Mais que isso, ela pode atender a mais gente. Do jeito que está, ela dá muita proteção a alguns e nenhuma a vários outros - advertiu.
Promovido pelo Ipea, o seminário prosseguirá nesta sexta-feira com vários painéis, entre os quais os desafios para a previdência na perspectiva da área econômica do governo, das representações de trabalhadores e das confederações patronais.   (JB Online)

Comprovante na casa do segurado
Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vão receber comprovante de rendimentos em casa, pelos Correios. O anúncio foi feito pelo Ministério da Previdência Social. Os comprovantes serão enviados duas vezes ao ano, em julho e dezembro, e terão os rendimentos de cada semestre. O primeiro comprovante, referente a todo o ano de 2007, será enviado nos meses de janeiro e fevereiro de 2008.
O prazo maior para o envio da primeira remessa é necessário, pois a Dataprev consegue processar 700 mil comprovantes por dia. São necessários, portanto, 50 dias para rodar os 20,3 milhões todos os comprovantes de rendimento. Atualmente, o INSS disponibiliza na página do Ministério da Previdência na internet o comprovante de rendimentos do mês.
Entretanto, como nem todos aposentados e pensionistas têm acesso à rede de mundial computadores, as entidades representativas de aposentados e pensionistas reivindicavam o envio do documento para a residência dos beneficiários. O comprovante não será enviado para os segurados que recebem benefícios assistenciais nem para os que estão em auxílio-doença.  (Jornal de Brasília)

Agência especializada do INSS é inagurada em Salvador
Foi inaugurada na manhã desta quinta-feira, 6, a Agência da Previdência Social Especializada em Benefícios por Incapacidade em Salvador (APS-BI). A unidade atenderá exclusivamente demanda de benefícios específicos como auxílio-doença e aposentadoria por invalidez.
O nova posto de atendimento, instalado no bairro de Brotas - na Rua Odilon Doréia -, foi inagurado por volta das 10h e contou com a presença do ministro da Previdência Social, Luiz Marinho, e o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Marco Antonio de Oliveira.
A unidade tem capacidade para realizar 500 perícias diárias. Para atender os segurados, a APS-BI contará com 15 peritos médicos e 14 servidores administrativos. O atendimento será das 7 às 17 horas de segunda-feira a sexta-feira.
Os postos realizam perícias médicas em horários previamente agendados por meio dos canais remotos de atendimento pela internet www.previdencia.gov.br ou pela Central 135. (A Tarde On Line)

Pensão não pode ser reduzida se vítima teve ascensão
A reparação do dano deve ser integral e independe de qualquer variação positiva no patrimônio do credor. Ou seja, a melhora na condição financeira do beneficiário de pensão por indenização não dá direito à revisão do valor definido anteriormente. O entendimento é da 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, que rejeitou a revisão do valor de pensão devida em virtude de um acidente de trânsito ocorrido em março de 1993.
De acordo com os autos, mãe e filho foram condenados pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro a pagar pensão alimentícia à vítima no valor equivalente a dois salários mínimos por mês, até que este complete 65 anos de idade. O carro da família bateu na motocicleta em que estava a vítima provocando perda regular dos movimentos do pé esquerdo, que foi esmagado na colisão, causando incapacidade permanente.
Na ação, mãe e filho alegaram que a vítima já é aposentada e pensionista do Banco do Brasil e que se tornou um bem-sucedido empresário no ramo de importação e exportação. Por isso, não precisaria mais da pensão.
O tribunal fluminense, porém, entendeu que somente a alteração da condição econômica dos réus poderia levar a uma revisão no valor da pensão.
O caso foi parar no STJ, que manteve a decisão anterior. Segundo a relatora, ministra Nancy Andrighi, a melhor maneira de aplicar o artigo 602, parágrafo 3º, do Código de Processo Civil, é entender que a reparação do dano deve ser integral e independe de qualquer melhora na condição econômica do credor. O voto da ministra foi acompanhado por unanimidade.
A relatora destacou, ainda, que premiar o causador do dano pelos méritos alcançados pela vítima seria no mínimo conduta ética e moralmente repreensível.
A ministra confirmou o fundamento do TJ-RJ de que, havendo modificação na capacidade de pagamento do causador do dano, o valor da pensão pode ser alterado tanto para mais quanto para menos. Porém, de acordo com a ministra, como os recorrentes não comprovaram a alegada redução em suas condições econômicas, o valor de dois salários mínimos da pensão foi mantido. (Revista Consultor Jurídico)

Rescisão de Aposentado - Multa do FGTS abrage todo o contrato
O entendimento de que a aposentadoria espontânea não extingue o contrato de trabalho tem como conseqüência o reconhecimento do direito a verbas rescisórias, e a multa sobre o FGTS deve incidir sobre os depósitos efetuados durante todo o período contratual, em caso de dispensa sem justa causa. Com esse posicionamento, a Sétima Turma do Tribunal Superior do Trabalho deu provimento parcial a um recurso de revista e reformou decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (Rio Grande do Sul), restabelecendo sentença da 14ª Vara do Trabalho de Porto Alegre sobre o tema.
Trata-se do caso em que uma auxiliar de enfermagem, após 19 anos de trabalho, foi despedida pelo Hospital Nossa Senhora da Conceição, em virtude de ter se aposentado por tempo de serviço. A trabalhadora entrou com ação reclamando o pagamento de parcelas relativas ao aviso prévio e à multa de 40% sobre o FGTS, que não tinham sido pagas no ato da rescisão contratual.
Inicialmente, a 14ª Vara do Trabalho de Porto Alegre determinou o pagamento das verbas rescisórias reclamadas. No entanto, ao julgar recurso ordinário da empresa, o TRT de Porto Alegre reformou a sentença, absolvendo-a do pagamento do aviso prévio e excluindo do cálculo da multa sobre o FGTS as parcelas depositadas antes da aposentadoria da trabalhadora.
A autora da ação apelou no intuito de reformar a decisão, mas o TRT negou seguimento ao recurso de revista, com fundamento na Orientação Jurisprudencial 177 da Seção Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do TST, e indicou violação de dispositivos da Constituição Federal e da CLT. Inconformada, a trabalhadora entrou com agravo de instrumento no TST.
Ao julgar o agravo, o relator, ministro Ives Gandra Martins Filho, destacou que, ao contrário do entendimento adotado pelo TRT, a Orientação Jurisprudencial 177 não poderia impedir o seguimento do recurso de revista, uma vez que foi cancelada. Quanto ao mérito, o relator deu provimento parcial ao recurso, determinando a reforma da decisão do TRT e o restabelecimento da sentença da 14ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, ou seja, restituindo o direito ao pagamento do aviso prévio e à multa sobre o FGTS, calculada sobre todo o período contratual.
Ao fundamentar seu voto, o ministro Ives Gandra mencionou decisão do Supremo Tribunal Federal que reconhece a impossibilidade de previsão por lei ordinária de modalidade de extinção do contrato de trabalho, sem justa causa, sem a correspondente indenização. Para concluir, após tecer considerações sobre o desdobramento desse entendimento do STF, o ministro ressaltou que a SDI-1 do TST tem firmado entendimento no sentido de que, se a aposentadoria espontânea não extingue o contrato de trabalho, não haveria solução de continuidade na prestação de serviços, motivo pelo qual a multa de 40% do FGTS deve incidir sobre todo o período do contrato de trabalho.   (LegisCenter)

Idosos casam mais e mulheres, mais cedo
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres estão casando mais jovens enquanto, entre os idosos, os homens estão à frente na busca por companhia. A conclusão faz parte do das Estatísticas do Registro Civil, divulgado nesta quinta-feira pelo instituto. O levantamento traz, em números, a situação do estado civil dos brasileiros e mostra que o número de divórcios realizados no País subiu 7,7%, em 2006, na comparação com o ano anterior. Mas, no mesmo período, os casamentos também cresceram: 6,5%.
Segundo o IBGE, foram realizados 889.828 casamentos no País em 2006 contra 835.846, no ano anterior. O aumento segue uma tendência observada desde 2002 e é resultado de uma busca maior por legalização de uniões consensuais, de acordo com os pesquisadores. As mulheres até 24 anos tendem a ser mais casadoiras. Já os homens demoram mais a se decidir se vão assumir laços matrimoniais. Ultrapassam as mulheres a partir dos 25 anos e ganham em disparado no grupo de pessoas de 60 anos ou mais.
Taxas. A taxa de nupcialidade de idosos é de 3,4% para eles, contra 0,9% das mulheres. Para jovens entre 15 e 19 anos, é de 15% (mulheres) e 3,4% (homens). Para aqueles entre 20 e 24 anos, é de 30% (mulheres) e 25,8% (homens). Na média, a idade do primeiro casamento dos homens é de 28,3 anos, enquanto a idade das mulheres cai para 25,4. Mas, quando o cálculo considerou todos os casamentos, a média de idade dos homens elevou-se para 30,6 anos e a das mulheres, para 27,2 anos.
Os dados são fundamentais para a análise e estudo demográfico do País e contribui para subsidiar políticas públicas. As informações coletadas são prestadas pelos cartórios de registro civil de pessoas naturais, varas de família, foros e varas cíveis. Os dados do estado de São Paulo foram coletados e apurados em parceria com a Fundação Sistema Estadual de Análises de Dados (Seade).
Divorciados. Embora os técnicos do IBGE tenham observado tendência de queda de casamento entre solteiros, as estatísticas mostram que é crescente a proporção de casamentos entre divorciados com cônjuges solteiros. Os percentuais mais elevados foram observados entre homens divorciados que casaram com mulheres solteiras, passando de 4,2%, em 1996, para 6,5% em 2006. O aumento de casamentos entre cônjuges divorciados também subiu de 0,9%, em 1996, para 2,2%, em 2006.
O mês de maio está perdendo o status de estação das noivas. Dezembro tem sido o período de maior realização de casamentos. Segundo o IBGE, o fenômeno pode ser conseqüência do aumento da massa salarial no fim de ano, em função das gratificações extras e do 13º salário.
Segundo o IBGE, os divórcios concedidos passaram de 150.714 para 162.244 de 2005 para 2006. O crescimento ocorreu em todas as regiões.    (Hércules Barros e Ullisses Campbell - Correio braziliense/Jornal do Commercio)


 Empresas e Economia

CM

Pequena empresa será alvo da previdência privada em 2008
O segmento de pequenas e médias empresas está no foco de atuação do mercado segurador em 2008, ao menos no que diz respeito a previdência complementar privada. Segundo pesquisas da seguradora Brasilprev, do Banco do Brasil, o volume de vendas de previdência para pequenas empresas cresceu 135% nos últimos doze meses até outubro. Já as médias companhias ampliaram em 57% seu volume de vendas no mesmo período. Os planos empresariais tiveram uma expansão no acumulado de janeiro a setembro deste ano, crescendo de R$ 2,4 bilhões em 2006 para R$ 2,8 bilhões em 2007, segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi).
A previsão da Brasilprev é que o mercado de previdência consolide um volume de R$ 125 bilhões em ativos em 2007, ante os R$ 102 bilhões de 2006. Para 2008, a empresa tem uma expectativa de R$ 150 bilhões em ativos totais no mercado de previdência.
De olho na alta, as seguradoras deverão ampliar os seus investimentos no segmento. É o caso da seguradora Real Tokio Marine, do Banco Real, que pretende focar em empresas de menor porte em 2008. "Essa é uma aposta do mercado para os próximos cinco anos", afirma Edson Franco, presidente da companhia. Para atingir esse público, a seguradora lançou em outubro um plano que investe em fundos de renda fixa. Segundo Franco, a seguradora deverá encerrar o ano com crescimento de 28% em captação de planos de previdência, atingindo R$ 1,5 bilhão.
A Porto Seguro e Previdência, que possui cerca de 10% de clientes no segmento empresarial, deverá aprimorar o produto que oferece hoje para pequenas e médias e investir também nas grandes. "Estamos preparando um lançamento para 2008, pois não tínhamos um produto voltado somente para o grande corporativo", explica Silas Kasahaya, gerente de produtos de vida e previdência. A Porto tem hoje um plano empresarial que investe somente em renda fixa.
As pequenas e médias empresas representam 30% da carteira de clientes da MetLife, que deverá ampliar seus negócios voltados para esse segmento no ano que vem. "O pequeno empresário é um dos grandes empregadores do País, o que gera um potencial de clientes muito grande. Para reter talentos nas companhias, essas empresas estão oferecendo mais planos para os funcionários, e as seguradoras estão acompanhando o movimento", diz Maurício Ferreira Júnior, diretor de previdência da MetLife.
O ramo empresarial representa 35% dos negócios da Mapfre, ou R$ 350 milhões em captação. A seguradora pretende lançar produtos para pequenas e médias empresas no ano que vem. "É um nicho que começa a ser atacado aos poucos, e por isso é uma boa hora de investir", diz Caio Valle, diretor de vida e previdência da companhia.
Pensando no segmento empresarial de grande porte, a Icatu Hartford está de olho em novas parcerias para o ano que vem. "Pretendemos buscar novas companhias para expandir nossas carteiras de previdência em 2008", adianta a presidente Maria Sílvia Assunção. Neste ano, a empresa deu mais atenção para os planos empresariais em Vida Geradora de Benefícios Livres (VGBL), um segmento que representa apenas R$ 400 milhões dos R$ 2 bilhões da carteira de previdência (o resto é Plano Gerador de Benefícios Livres - PGBL). "Fechamos uma parceria com o Citibank em VGBL para alavancar o produto, que cresce mais quando o canal de distribuição é um banco de grande porte", justifica.
A Brasilprev, que lançou planos de previdência com o conceito de linha da vida para clientes de alta renda em julho, estuda a possibilidade de ampliar essa carteira para o segmento de pequenas e médias companhias em 2008.   (Carolina Cortez - DCI)

Previdência pode chegar a R$ 150 bi
O crescimento da economia brasileira e a melhora da renda da população vão permitir um forte aumento das aplicações em previdência privada aberta, acredita Tarcísio Godoy, diretor presidente da BrasilPrev, empresa de seguros e previdência do Banco do Brasil. Estimativas feitas pela empresa indicam que o total de ativos em previdência privada devem atingir R$ 125 bilhões este ano, 22,6% acima do saldo do ano passado, e R$ 150 bilhões no fim de 2008, valor que representaria 8,7% do total aplicado em fundos, CDBs e previdência fechada e aberta. A estimativa da Brasilprev é que essa parcela da previdência privada cresça nos próximos 10 anos, atingindo 16,6% em 2017.
"O país está ficando mais rico, com a vantagem de que isso ocorre com melhor distribuição de renda", afirma Godoy. Com isso, uma parte da população, de menor renda, poderá ter acesso à poupança de longo prazo e deverá buscar a previdência privada. Há ainda o potencial de crescimento do setor a partir de produtos diferenciados, voltados para a educação dos filhos ou para os gastos de saúde na velhice. "Cada vez mais vamos trabalhar com opções de poupança de longo prazo, e não apenas aposentadoria", diz Godoy, que espera que as autoridades criem incentivos para estimular essas variações da previdência aberta.
Parte do crescimento do setor reflete também uma realocação das carteiras dos grandes investidores, admite Godoy. Eles procuram a previdência aberta para aproveitar as vantagens fiscais da aplicação, que pelo regime de tributação regressiva pode pagar apenas 10% de imposto de renda após 10 anos, enquanto as demais opções pagam no mínimo 15%. "Mas mesmo assim isso é positivo pois há um estímulo para o alongamento dessas aplicações de longo prazo, que poderão ser usadas em investimentos produtivos e ajudar no crescimento do país".
A Brasilprev deve apostar em 2008 no segmento de baixa renda. Para isso, lançará no varejo uma versão do fundo de previdência "ciclo de vida", que vai ajustando o perfil da carteira com o passado do tempo. No início, o fundo aplica mais em ativos arriscados, como ações, e, com o passar dos anos, vai aumentando a parcela de renda fixa, tornando-se mais conservador. "Essa é uma alternativa para o pequeno investidor, que não tem conhecimento nem tempo para fazer ele mesmo a gestão do dinheiro, o fundo faz isso para ele". A idéia é oferecer o novo plano para os clientes do varejo do BB em aplicações a partir de R$ 25,00. Hoje, apenas os clientes de alta renda do banco podem aplicar nos fundos ciclo de vida. Além do BB, apenas o Citibank oferece esse tipo de fundo, mais sofisticado, no varejo, em parceria com a Icatu.
Godoy admitiu que o custo para quem aplica em previdência no Brasil ainda é alto em relação ao mercado internacional. "Mas isso tende a diminuir à medida que o setor ganha escala." Segundo ele, hoje um investidor de varejo pode pagar até 4% de taxa de carregamento - descontado de cada contribuição - e mais a taxa de administração do fundo, a partir de 2% ao ano. "Mas dependendo do valor da contribuição, essa taxa de carregamento pode chegar a zero e a taxa de administração a 1,5%."    (Angelo Pavini - Valor Online)

Icatu: expectativa é de crescimento
A Icatu Hartford deverá crescer 15% no seguro de vida e 30% em previdência em 2008. Segundo Maria Silvia Tavares Bastos, presidente da companhia, em 2007 o foco da empresa foi desenhar o plano estratégico da companhia para os próximos três anos, adaptando sistemas e produtos. Em razão disto, as receitas deverão ficar praticamente estáveis neste ano, com faturamento de R$ 1,3 bilhão.
Durante almoço com jornalistas promovido em São Paulo, a executiva informou que cerca de 60% da receita do grupo vem de títulos de capitalização, mas vida, previdência, administração de recursos e fundos instituídos e multipatrocinados passarão a ter uma participação mais expressiva no mix do grupo, sem detrenimento da capitalização. "A meta em 2007 era lançar novos produtos na rede de nossos parceiros e conseguimos. Também fechamos duas parcerias importantes em previdência, com Votorantim e
Citi", citou.
A executiva acredita que a Icatu terá um bom desempenho, uma vez que está enquadrada nas regras de solvência da Susep e não precisará fazer mudanças internas em consequência da abertura do resseguro. Maria Silvia está entre o grupo de empresários interessados em atrair para o Rio de Janeiro investimentos de resseguradoras, transformando a cidade em um pólo internacional de resseguro. "A cidade tem muitos atrativos, a começar pela qualidade de vida que oferece", disse. (Fenaseg)

Brasilprev estima adicionar R$ 1 bi aos ativos a cada 90 dias
A Brasilprev deverá encerrar o ano com R$ 16 bilhões em ativos so sua gestão, uma perspectiva baseada no crescimento da arrecadação e nos baixos índices de resgate ocorridos no ano. Para 2008, a expansão deve continuar. A companhia tem expectativa de acumular R$ 1 bilhão de ativos a cada 90 dias do próximo ano. "Esperamos um aumento de novos aportes e no crescimento da carteira de planos que lançamos em julho", afirma André Camargo Pinto, superintendente de gestão estratégica da Brasilprev.
O lançamento é um pacote de planos votados para alta renda, chamados de "ciclo de vida" e atualmente destinado apenas aos clientes Estilo e Prime do Banco do Brasil. O produto deve chegar ao varejo no ano que vem. "Estamos planejando oferecer o produto para o varejo em 2008, mas não temos a data ainda, pois precisamos reestruturar os planos para atender às necessidades de cada público", explica. Tarcísio Godoy, diretor presidente da Brasilprev, estima que no início do ano que vem este produto já chegue ao "balcão" e às agências do BB.
O ciclo de vida tem como diferencial a adequação da combinação entre os investimentos em renda fixa e variável de acordo com a fase da vida em que o cliente se encontra. No início os fundos são mais agressivos e, com o passar do tempo, a renda fixa vai ganhando espaço. Atualmente, os fundos disponíveis apresentam três datas-alvo diferentes: 2020, 2030 e 2040. Cada um destes fundos conta com uma alocação inicial em renda variável (de 20% a 30% no caso de 2020, de 34% a 42% em 2030 e de 45% a 49% em 2040), que é reduzida ao longo dos anos de investimento.
O bom desempenho do produto lançado em julho, que ainda não tem números consolidados mas é considerado "um sucesso" por Godoy, pode ser explicado em parte pelo interesse maior dos clientes por renda variável. Dados disponibilizados pela empresa indicam que, enquanto em 2006 os fundos compostos representavam 16% da captação líquida total do mercado de previdência, no acumulado de janeiro a outubro deste ano o percentual passou para 83% (deixando os fundos renda fixa com 17% do total).    (Carolina Cortez - DCI)

Susep propõe regras mais flexíveis
A Superintendência de Seguros Privados (Susep) apresentou ontem ao mercado diversas propostas de flexibilizações nas normas que vão regular o mercado aberto de resseguro, feitas com base nas sugestões recebidas durante a audiência pública. Um dos pontos que tinha gerado mais polêmica, principalmente entre estrangeiros, que era a necessidade de constituição de reservas para poder operar como ressegurador admitido (com sede no exterior, mas escritório aqui) foi flexibilizada.
O titular da Susep, Armando Vergílio, explicou que não pode ser modificada a exigência do depósito mínimo de US$ 5 milhões, porque isso estaria na lei original, mas vai sugerir que no texto final ocorra a flexibilização na necessidade de garantias adicionais, com uma ponderação das provisões de acordo com o rating da instituição. Ou seja, quanto maior o rating, menor a necessidade de reservas adicionais (os colaterais). Para ser resseguradora admitida ou eventual (com sede no exterior e procurador aqui) a instituição deverá ter rating de pelo menos um nível abaixo do grau de investimento.
Essa mudança será proposta junto com diversas outras, explicou Vergílio, na minuta final que será apresentada no próximo dia 17 na reunião do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) que fará a avaliação e aprovação final. Segundo o superintendente, as regras podem já estar publicadas dia 19.
Outra mudança proposta é no limite de retenção de riscos das resseguradoras locais, que era de 3%. Esse limite foi retirado e cada resseguradora vai definir seu próprio limite que, no entanto, será avaliado pela Susep, de acordo com a situação financeira e patrimonial de cada uma.
Com relação à regra que exige que 60% da cessão de risco tenha que ser oferecido primeiro aos resseguradores locais nos primeiros três anos de abertura há uma novidade. Segundo Vergílio, antes bastava que uma resseguradora local tivesse a capacidade e rejeitasse o contrato de cessão para que a seguradora pudesse procurar um outro agente. Agora, a seguradora terá de esgotar todas as possibilidades dentro dos resseguradores locais que estiverem operando antes de partir para as outras alternativas.
As diversas modificações propostas nas regras iniciais foram apresentadas ontem na Susep para participantes do mercado que lotaram o auditório da autarquia. Entre os presentes estavam presidentes de seguradoras locais, como a Bradesco e a Porto Seguro, além de altos executivos de estrangeiras, como a Swiss Re e o presidente do IRB Brasil Re, Eduardo Nakao. A recepção às novidades foi positiva e já havia manifestações de representantes interessados em ser um ressegurador local, disse Vergílio.
O presidente da Bradesco Seguros e Previdência, Luiz Carlos Trabuco Cappi, elogiou. "A Susep e o governo foram extremamente razoáveis, para preservar instituições já existentes, como o IRB, e admitir os resseguradores que queiram operar no Brasil. Esse regime de concorrência faz com que nós, seguradores, tenhamos mais opções para conseguir defender o seguro a preço mais competitivo, então é muito positivo", disse Trabuco.
O vice-presidente da Swiss Re, Henrique Abreu de Oliveira também avaliou positivamente. Ele diz porém que ainda não está definida a forma como pretende atuar. "A partir de agora, com essas novas definições, vamos estudar as alternativas."  (Catherine Vieira - Valor Online)

Renda do brasileiro cresceu 10,2% entre 2005 e 2006
O aumento da renda foi o fator que mais contribuiu para o desenvolvimento social brasileiro no ano passado, em comparação a 2005, revela a segunda edição do Índice de Desenvolvimento Social (IDS), divulgado hoje (6) pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em um ano, o indicador renda no IDS aumentou 10,2%.
Entre 1995 e 2005, a renda não teve grandes alterações, enquanto os indicadores de educação e saúde deram um salto significativo. Em 2006, no entanto, a renda foi o que mais ajudou a melhorar o Índice de Desenvolvimento Social. "Durante dez anos, a renda não ajudou nada, mas no ano passado foi o que mais ajudou", explica o superintendente da Área de Pesquisa e Acompanhamento Econômico (APE) do BNDES, Ernani Torres.
Para Torres, a renda continuará a subir e ter uma contribuição positiva nos próximos dois a três anos, por causa da perspectiva de crescimento da economia de forma mais sustentada. "Não há nenhuma dúvida de que o Brasil vai crescer 5% ou mais nesse período", disse.
Outra futura contribuição para a melhoria do IDS, segundo Torres, são as ações de saneamento previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "É uma chance muito boa de o Brasil dar um salto na área no sentido de ligar as residências à rede de esgoto", ressaltou.
Segundo Torres, o crescimento do trabalho informal e principalmente do emprego formal, em torno de 1,2 milhão de novos postos líquidos (descontados os fechamentos de vagas) por ano, tem ajudado no aumento da renda. "Trata-se de um trabalho mais qualificado", explicou.
A massa salarial também está em ascensão. No Nordeste, ela passou de 0,24 ponto em 2005 para 0,30 ponto em 2006. "É um salto nada trivial", afirmou Torres.
No caso específico do Nordeste, Torres destacou que os programas sociais do governo deram uma contribuição expressiva para o IDS. "Esse incremento pode ser atribuído ao impacto do mercado de trabalho, mas também reflete os programas sociais do governo", destacou.
O documento, entretanto, mostra grande diferença entre as regiões mais e menos desenvolvidas. Enquanto o indicador renda do Sudeste foi de 0,82 ponto no ano passado, no Nordeste foi de apenas 0,30 e no Norte, de 0,36 ponto.    (Agência Brasil/DCI)

Aumento da renda contribuiu para avanço social no País
O aumento da renda foi o fator que mais contribuiu para o desenvolvimento social brasileiro no ano passado, em comparação a 2005, revela a segunda edição do Índice de Desenvolvimento Social (IDS), divulgado ontem pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em um ano, o indicador renda no IDS aumentou 10,2%.
Entre 1995 e 2005, a renda não teve grandes alterações, enquanto os indicadores de educação e saúde deram um salto significativo. Em 2006, no entanto, a renda foi o que mais ajudou a melhorar o Índice de Desenvolvimento Social. "Durante dez anos, a renda não ajudou nada, mas no ano passado foi o que mais ajudou", explica o superintendente da Área de Pesquisa e Acompanhamento Econômico (APE) do BNDES, Ernani Torres. Para o superintendente, a renda continuará a subir e ter uma contribuição positiva nos próximos dois a três anos, por causa da perspectiva de crescimento da economia de forma mais sustentada. "Não há nenhuma dúvida de que o Brasil vai crescer 5% ou mais nesse período", disse.
Outra futura contribuição para a melhoria do IDS, segundo Torres são as ações de saneamento previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "É uma chance muito boa de o Brasil dar um salto na área no sentido de ligar as residências rede de esgoto", ressaltou.
A massa salarial também é outro indicador que está em ascensão. No Nordeste do País, ela passou de 0,24 ponto em 2005 para 0,30 ponto em 2006. "É um salto nada trivial", afirmou Torres.   (DCI)

A inflação em 2008
Poderá caber ao Banco Central a tarefa de tentar fazer o consumo interno caber no PIB
Os olhos de vários analistas começam a se voltar para a questão da inflação em 2008.
Assunto deixado de lado já há algum tempo, a inflação volta a ser um ponto de maior interesse desde que os números começaram a se deteriorar, há algumas semanas. Os últimos dados dos principais institutos que acompanham a evolução dos preços têm sido realmente ruins. Quando escrevo esta coluna, o IBGE acaba de divulgar o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de novembro, bem acima da média das previsões. Para o ano de 2007, o aumento de preços ao consumidor deve passar de 4%, numero bem superior às previsões disponíveis em julho passado.
Mas o número de 4% para o IPCA em 2007 não é nenhum desastre, dirão muitos. Ele está ainda abaixo do centro da meta do BC e foi influenciado pela alta dos preços agrícolas ao longo do ano. O leitor pode então me perguntar por que essa preocupação com a inflação para 2008.
Porque a economia está muito aquecida e a válvula representada pelo incrível aumento de nossas importações não protege setores importantes -chamados de não-comercializáveis- de nossa economia. E o crescimento da demanda interna pode estar chegando a esses setores que têm um potencial de aumento de preços maior, em razão de contarem com menos competição externa.
Vamos terminar este incrível ano de 2007 com as forças que estão empurrando o consumo interno a todo o vapor. A expansão do crédito ao consumo continua a superar 20% ao ano, o emprego vem se expandindo de forma consistente e os reajustes de salários têm sido suficientes para acomodar o aumento dos preços nestes últimos meses. Além disso, os gastos do governo federal continuam a crescer de forma irresponsável e, a cada semana, o governo Lula anuncia um novo programa de gastos pretensamente sociais e de custeio.
Por outro lado, os investimentos privados crescem a taxas altíssimas para nosso padrão, pressionando no curto prazo a demanda interna, apesar da grande participação das importações. Ocorre aqui o fenômeno conhecido pelos economistas de que, antes de representar um aumento da oferta, os investimentos representam pressão de demanda. E esse é um equilíbrio delicado.
Especialistas advertem que a corrida quase histérica pelas compras do brasileiro neste fim de ano pode deixar indústria e comércio quase sem estoques na virada do ano. E aí a tentação pelo aumento das margens de lucro no setor produtivo pode levar a um pequeno choque de preços no primeiro trimestre de 2008.
Finalmente, o mercado de produtos de alimentação -industrializados ou não- ainda será no próximo ano muito sensível a choques de oferta em um sistema já pressionado pelo aumento da demanda aqui e no exterior. Não se espera alta como a deste ano, mas há riscos. Com isso tudo, não tenho dúvida de que a questão da inflação merece cuidado muito grande nos próximos meses.
O Banco Central sinalizou de maneira muito clara que o sinal amarelo está aceso ao retirar do comunicado da última reunião do Copom a expressão "pausa".
Se as forças que impulsionam a demanda doméstica aumentarem em 2008, certamente a questão da inflação vai aparecer como foco de problemas para nosso crescimento. Dado que o governo não mudará sua rota de gastos sempre crescentes, o que é um erro crasso de política econômica no momento atual, poderá caber ao Banco Central a tarefa de tentar fazer o consumo interno caber no PIB.    (LUIZ CARLOS MENDONÇA DE BARROS - Folha de S.Paulo)

Economia mundial começa a perder força
O crescimento econômico está perdendo força no mundo industrializado depois de um período de expansão acentuada e a economia dos Estados Unidos passa por uma forte desaceleração, mas não entrará em recessão, informou nesta quinta-feira a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em seu relatório semestral, a OCDE afirmou que China, Índia, Rússia e outras economias em ascenção vão continuar crescendo em ritmo acelerado e que os problemas do mercado financeiro são os maiores riscos neste momento.
A organização elogiou os recentes cortes da taxa de juro nos EUA, adotados para ajudar a maior economia do mundo a enfrentar a crise do setor imobiliário. A entidade recomenda ainda que o Banco Central Europeu e o Banco do Japão devem descartar o aumento dos juros no próximo ano e apóia a redução da taxa pelo Banco da Inglaterra.
A OCDE estima um crescimento de 2% para a economia americana no próximo ano, antes de voltar para o patamar de 2,2% de expansão em 2009, taxa esperada para 2007.
O economista-chefe da entidade, Jorgen Elmeskov, disse que a imediata desaceleração no ritmo de crescimento será mais acentuada do que os dados sugerem.
"Diversos choques afetaram as economias da OCDE recentemente: turbulência financeira, esfriamento do mercado imobiliário e preços altos de energia e outras commodities", afirma a entidade em seu relatório. "O ano de 2007 será o quarto de crescimento acima da média na área da OCDE, mas a atividade está moderando neste momento."
Além das estimativas para os 30 países industrializados que formam a organização, o relatório da OCDE trouxe projeções para alguns países emergentes como a China e afirmou que essas economias vão continuar a gerar sustentação para o crescimento geral da economia mundial, apesar dos problemas nos Estados Unidos.
O crescimento na zona do euro deve ser de 1,9% no próximo ano, depois de atingir 2,6% em 2007. Para o Japão, a organização espera uma expansão de 1,6% para 2008, ante crescimento de 1,9% em 2007.
BRASIL. A OCDE estima um crescimento real de 4,8% para a economia brasileira neste ano. "Os investimentos vão crescer mais, ajudando a elevar o crescimento potencial", afirmou a OCDE em seu relatório semestral. Para o próximo ano, a estimativa da OCDE é de um crescimento de 4,5% para a economia brasileira.
Em termos de inflação, as projeções da organização apontam para variações do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) abaixo do centro da meta fixada pelo governo tanto em 2007, quanto em 2008.   (Brian Love - Reuters/Jornal do Commercio)

O Copom defende a responsabilidade
Na sua última reunião do ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, como na reunião anterior, manter a taxa Selic que, em 2007, sofreu seis cortes, caindo de 13,35% no final do ano anterior para 11,25%. A decisão era esperada e a única surpresa veio no comunicado das autoridades monetárias, em que a palavra “pausa” foi suprimida, deixando a entender que o comitê não quer fortalecer a idéia de uma retomada do processo de redução da taxa básica e não afasta a possibilidade de elevá-la de novo.
A decisão pode ser justificada por diversas razões que, já se sabia, seriam levadas em conta pelo BC. Quando, alguns dias atrás, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou que a utilização da capacidade instalada havia chegado ao recorde de 82,8%, sabia-se que os membros do Copom, sempre atentos ao “gap” entre a demanda e a oferta (e seus impactos na inflação), reagiriam com uma atitude conservadora, especialmente levando em conta o forte aumento da produção industrial. A divulgação dos índices de preços na véspera da decisão do Copom parecia justificar a cautela das autoridades monetárias.
Numa perspectiva de médio prazo, os membros do Copom podiam atentar para outros fatos. Se a CPMF não for prorrogada, surge a probabilidade de aumento do dinheiro em circulação, ao passo que, se a prorrogação for aprovada, será ao preço de um relaxamento fiscal, ao mesmo tempo que favorecerá a ascensão do Brasil a grau de investimento que, por sua vez, se traduzirá em aumento das entradas de capitais estrangeiros com expansão da liquidez. É preciso olhar para a próxima decisão do Fed nos EUA que, provavelmente, vai aceitar uma nova redução da taxa básica de juros, aumentando o interesse por operações de arbitragem e, assim, favorecendo nova onda de apreciação do real em relação ao dólar, o que poderá exigir um reforço da intervenção do BC.
Todos esses fatores mereceram ser levados em conta, mas parece que o principal foi o Copom ter visto, na manutenção da Selic, um modo de reagir às tendências desenvolvimentistas que estão se impondo dentro da equipe econômica do governo.
Isso é algo que não vai aparecer no texto da ata da reunião, a ser divulgada daqui a uma semana, mas esteve, seguramente, no pensamento das autoridades monetárias, convencidas de ser, agora, a última fortaleza contra uma política expansionista irresponsável.    (O Estado de S.Paulo)



Mercado Financeiro

Unibanco

Bolsa tem recorde após plano nos EUA
Dólar e juros também reagem positivamente a anúncio de ajuda a mutuários de hipotecas de segunda linha
As Bolsas norte-americanas e a Bovespa ampliaram as altas, ontem, após o anúncio pelo governo dos EUA de um pacote de socorro aos mutuários de hipotecas de segunda linha. A principal medida foi o congelamento por cinco anos da taxa de juros desses contratos. Antes disso, o otimismo já predominava. O Banco Central da Inglaterra reduziu o juros em 0,25 ponto, a 5,50%, enquanto o Banco Central Europeu manteve sua taxa em 4%. Como o governo Bush confirmou as expectativas sobre congelamento de juros, os investidores compraram ações. A Bovespa subiu 1,33%, para recorde de 65.790,8 pontos. O dólar futuro de janeiro 2008 caiu 1,53%, a R$ 1,7705. A moeda à vista cedeu 1,22%, a R$ 1,775 na BM&F, e -1,17%, a R$ 1,776 no balcão. O juro janeiro 2010, que havia subido a 12,39% no mercado regular, caiu depois a 12,33% na sessão eletrônica.   (Claudia Violante, Denise Abarca e Silvana Rocha - O Estado de S.Paulo)

Bolsa no 43º recorde do ano
A Bolsa de Valores de São Paulo bateu novo recorde na última quinta-feira, o 43º do ano, ao alcançar os 65.790,81 pontos, em alta de 1,32%. O giro financeiro total do pregão da Bovespa foi de R$ 5,868 bilhões.
As boas perspectivas da economia brasileira, aliadas à calmaria nos mercados internacionais, também favoreceram os negócios nas operações cambiais.
A forte procura por ações brasileiras, as mais líquidas entre os países emergentes, atraiu investidores estrangeiros e levou a mais uma valorização do real. O dólar comercial caiu 1,27%, a R$ 1,775.
O risco Brasil respondeu ao otimismo geral e recuou 10 pontos, o equivalente a uma queda de 4,4%, para encerrar o dia aos 215 pontos básicos. O Global 40 foi negociado a 134,62% do valor de face, em elevação de 0,14%.
A animação dos investidores já ficara evidente logo na abertura do pregão desta quinta-feira. O Ibovespa recuperou-se logo nos primeiros minutos do dia o recorde histórico de fechamento, de 65.317,70 pontos, registrado no pregão do dia 31 de outubro. Durante apenas 12 minutos, entre 11h59 e 12h11, o Ibovespa operou em baixa.
A partir do início da tarde até a hora do fechamento, às 18 horas, o índice avançou até culminar na máxima do dia, a mesma do fechamento.
O mercado acionário interno esteve perto também de superar a marca recorde atingida durante os negócios, de 65.948 pontos, registrada no último pregão de outubro.
O destaque do pregão foram as ações ordinárias do Banco do Brasil, que lideraram a lista das maiores altas do dia ao subirem 4,83%, cotadas a R$ 31,45. De acordo com informações divulgadas pela Agência Estado, especialistas consideram que o quadro atual é positivo para a valorização das ações do Banco do Brasil, com expectativa de que o preço das commodities continue em alta e de que ainda há um déficit de consumo pela população que permite prever avanços na concessão de crédito. As ações da Telemar, negociadas na Bovespa sob o código TNLP4, caíram 0,55% no dia, cotadas a R$ 36,40 no fechamento.
DÓLAR. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar também teve forte queda. A moeda americana encerrou o pregão viva-voz da BM&F cotada a R$ 1,772, uma desvalorização de 1,39% em relação ao fechamento do dia anterior.
O Banco Central atuou logo na parte da manhã. No leilão de compra da moeda americana à vista a autoridade monetária adquiriu dólares à taxa de corte de R$ 1,7892. A entrada do BC no mercado não conseguiu estancar a tendência de baixa, observada desde a abertura.
Para analistas, é praticamente impossível segurar a valorização do real quando os ânimos dos investidores se acalmam em relação à economia americana. "Face os dados econômicos recentes sinalizarem uma vitalidade não esperada da atividade econômica e do emprego e renda, o ambiente descarta uma possível recessão e revitaliza o otimismo, alimentado também pela certeza de que o Fed cortará mais uma vez a taxa de juro básica, sendo a dúvida se 0,25% ou 0,50%", comentou Sidnei Moura Nehme, sócio-diretor da Corretora NGO.
O euro comercial fechou o dia negociado a R$ 2,597 para compra e R$ 2,60 para venda, em queda de 1,27%. O dólar turismo encerrou o pregão a R$ 1,72 para compra e R$ 1,88 para venda, em baixa de 0,52%. (ANA PAULA CARDOSO - Jornal do Commercio)

Bolsa avança 1,33% e bate o 43º recorde deste ano
Medida do governo dos EUA anima mercado; dólar recua
Há menos de duas semanas, a Bovespa desceu para os 59 mil pontos e levantou dúvidas em relação a seu desempenho no último bimestre de 2007. Mas foi só o mau humor internacional se dissipar que a Bolsa de Valores de São Paulo retomou a rota de alta, marcando novo patamar recorde nas operações de ontem. Com valorização de 1,33%, fechou a inéditos 65.790 pontos, o que representou seu 43º recorde obtido no ano.
As últimas semanas têm exigido calma dos investidores, pois a forte instabilidade vem levando a Bovespa a subir e descer com rapidez.
No último dia 26, a Bovespa sofria com queda mensal acumulada de 9,57%, aos 59.069 pontos. De lá para cá, superou o momento mais crítico e conseguiu acumular ganhos de 11,4%. A pontuação representa o valor de mercado das companhias listadas na Bolsa. No ano, a Bovespa passou a ter alta de 48%.
"O movimento de hoje [ontem] não foi surpresa. A Bovespa acompanhou o mercado positivo lá fora, que tem respondido aos esforços oficiais que buscam dar uma acalmada nas tensões em torno do "subprime'", afirmou Flávio Zullo, gerente da HSBC Corretora.
O mercado de câmbio não se isolou e o resultado foi a queda de 1,28% registrada pelo dólar, que desceu a R$ 1,775.
Ontem, o presidente dos EUA, George W. Bush, anunciou medidas para evitar a continuidade no aumento de execuções de hipotecas (leia à pág. B6). O que mais agradou ao mercado foi o congelamento dos juros das hipotecas.
A reação dos investidores em Wall Street pode ser vista no resultado das Bolsas: o índice Dow Jones apreciou-se em 1,30%, e a Nasdaq subiu 1,60%.
Desde o fim de julho, a crise que abalou o segmento de crédito habitacional de alto risco nos EUA -o "subprime"- passou a afetar o desempenho do mercado financeiro global. Para o Brasil, a elevada presença de estrangeiros no mercado teve influência sobre as operações da Bolsa de Valores.
Novembro, por exemplo, amargou saldo negativo de R$ 3,37 bilhões nos negócios de compra e venda de ações feitos pelos estrangeiros -o pior resultado mensal em mais de uma década. Mas, com a recente reversão desse movimento, a Bovespa voltou a buscar patamares recordes.
Zullo afirma ter notado uma elevação no interesse dos estrangeiros por ações brasileiras nos últimos dias. "Temos tido muita consulta de investidores estrangeiros, algo que tinha acalmado nos últimos três meses. Os estrangeiros têm se movimentado, retomando as compras com maior força", disse.
Até o dia 4, as compras de ações brasileiras feitas com capital externo superaram as vendas em R$ 482,3 milhões.
O próximo grande evento aguardado pelo mercado é a reunião do Fed (BC dos EUA), no dia 11, que definirá os juros no país, hoje em 4,5%.
Altas e baixas
No pregão de ontem, o primeiro após a manutenção da taxa básica Selic em 11,25% pelo Copom, as ações do setor bancário se destacaram.
No topo das valorizações do índice Ibovespa, apareceu a ação ON (ordinária) do Banco do Brasil, que subiu 4,83%. O papel preferencial do Bradesco conquistou alta de 2,89%, e a ação unit do Unibanco, 2,53%.
Entre as perdas mais pesadas do pregão de ontem, esteve a ação PN da Net, com baixa de 7,21%. O recuo ocorreu após a Anatel divulgar, anteontem, novo regulamento que acaba com a cobrança de ponto extra nos serviços de TV por assinatura.   (FABRICIO VIEIRA - Folha de S.Paulo)


Gestão, Produtos e Serviços

Mestra

 
O que os conselheiros precisam saber sobre os investimentos
Estão abertas as inscrições para o seminário Investimentos dos Planos de Benefícios das EFPCs – Enfoque para Conselheiros, que estaremos promovendo no próximo dia 12, em São Paulo. O intuito é oferecer aos membros dos conselhos deliberativos e fiscais de nossas associadas, aos quais são atribuídas hoje responsabilidades maiores do que as existentes no passado, de forma didática e prática, o conhe­cimento da linguagem, dos conceitos fundamentais e das características mínimas necessárias, utilizadas no mercado financeiro e de capitais, para as suas análises e avaliações na aprovação e fiscalização da política de investimentos dos planos de benefícios.
Inscrições: www.portaldosfundosdepensao.org.br/agenda  (Diário dos Fundos de Pensão)


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