Previdência
- Clipping de Notícias - 27.04.2012
Notícias dos principais jornais sobre
o segmento de Previdência em seu e-mail diariamente
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O Dia da Previdência - Nossa Leitura
O tema “O Benefício Futuro: Rio+20 e os Fundos de Pensão – Uma Reflexão” será tratado no Espaço AssPreviSite Previdência, após o evento da ONU, no Rio de Janeiro. Este espaço no Rio é originário da realização do encontro RIO+20 em junho, fator motivador para uma reflexão de dirigentes e profissionais dos fundos de pensão quanto aos aspectos motivadores deste evento mundial. Conversar com nossas lideranças sobre o papel das EFPCs com as questões da economia verde e sustentável versus os investimentos que são realizados. Os preceitos de sustentabilidade e as boas práticas e ações empreendidas pelas EFPCs. A responsabilidade social e os programas das fundações – alguns já em andamento. Faz-se necessário lembrar ainda a identificação dos fundos de pensão com o “futuro saudável” para os beneficiários de seus planos de previdência – Cuidar para que o benefício possa ser bem usufruído por nossos futuros aposentados.
O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 1,8860, com alta de 0,10% em relação ao fechamento de quarta-feira. A Bolsa de Valores de S.Paulo o Ibovespa fechou a quinta-feira em alta de 0,61%, com o volume financeiro no patamar de R$ 8,07 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York fechou o dia em alta de 0,87% e a Nasdaq subiu 0,69%.
AssPreviSite
Atenção: Feriado do dia 1o. de Maio: Não operamos nesta segunda-feira, dia 30.
Funpresp:
Governo não congelou nomeações
A ministra do Planejamento,
Miriam Belchior, garantiu ontem, na Câmara dos Deputados, que o governo
não está esperando a criação da Fundação
de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp),
já aprovada pelo Senado, para nomear os candidatos aprovados em
concursos públicos, “pois não é isso que fará
diferença na questão das vagas existentes”.
Segundo ela, apesar da suspensão
de concursos e nomeações determinada em 2011, os aprovados
vão sendo nomeados conforme as necessidades de cada caso. A ministra
participou nesta quinta-feira de audiência pública na Comissão
do Trabalho da Câmara.
Como exemplo, Miriam Belchior
disse que acaba de autorizar a nomeação de concursados para
hospitais federais do Rio de Janeiro, “em uma prova de que não estamos
aguardando o Funpresp”. Além disso, o governo continua a substituir
funcionários terceirizados por concursados, em cumprimento a acordo
feito com o Ministério Público do Trabalho ainda no governo
Lula, tanto que efetivou recentemente a substituição de 300
terceirizados por candidatos aprovados em concurso, na Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz).
De acordo com ela, desde
2003, o governo segue uma política de valorização
do serviço público e do servidor de carreira, com a reestruturação
do setor voltada para a recuperação salarial da categoria
e a prestação de melhores serviços à população,
“muito diferente do que acontecia antes, com má remuneração,
um processo intenso de terceirização e não realização
de concursos públicos”.
Com esse processo, disse
a ministra, a força de trabalho da administração pública
federal, alcançou 571 mil servidores civis ativos, entre 2003 e
2011, com a contratação de 177,5 mil servidores – uma média
de 19,7 mil por ano. Já entre 1996 a 2002, a média não
passou de 4,6 mil por ano. Com essas contratações, foram
preenchidas 97.281vagas de servidores que passaram à inatividade,
enquanto 21,4 mil novos contratados substituíram terceirizados.
Miriam Belchior também
garantiu que o governo vem chamando os aprovados em concurso à medida
das necessidades, sem deixar vencer o prazo de validade dos certames, dentro
das vagas existentes no quadro da administração federal.
A maioria das contratações tem sido feita para a área
de educação, conforme a prioridade.
Indagada pela deputada Andréia
Zito (PSDB-RJ), autora do requerimento para seu comparecimento à
Comissão do Trabalho, sobre o número de concursados que aguardam
nomeação para a administração direta, autarquias
e fundações públicas, a ministra disse não
dispor desse dado no momento, mas se comprometeu a enviá-lo aos
membros da comissão no prazo de 15 dias.
Miriam Belchior disse também
que a suspensão de concursos e nomeações, determinada
em março de 2011, foi motivada pela crise econômica internacional
que levou o governo a um processo de restrição orçamentária
de R$ 50 bilhões, para manter a inflação sob controle.
Segunda ela, essa ação foi bem sucedida e teve como consequência
a redução da taxa de juros pelo Banco Central para 9%, a
menor da série histórica desse indicador. (Agência
Brasil)
Funcef:
Mudança na Central de Atendimento
A partir de 2 de maio de
2012o horário de expediente da Central de Atendimento da FUNCEF
será modificado. Os atendentes estarão à disposição
dos participantes da Fundação, pelo telefone 0800 706 9000,
das 8h às 18h.
Essa alteração
buscará melhorar ainda mais o desempenho da Central, uma vez que
no período de maior fluxo de ligações contará
com uma maior quantidade de atendentes. A expectativa é que essa
iniciativa reduza possíveis filas de espera telefônica. Além
disso, a mudança permitirá realizar treinamentos de qualificação
profissional com mais frequência, pois será possível
dividir as turmas de estudos sem interferir significativamente no atendimento
ao usuário. (Funcef/AssPreviSite)
Real
Grandeza: Destaque Institutional Investor 2012
A Real Grandeza foi eleita
como Destaque Institutional Investor 2012, do Brasil Investiment Summit,
uma das mais importantes conferências internacionais de investimentos,
realizada em São Paulo, de 24 a 27 de abril, reunindo gestores de
fundos, grandes investidores e autoridades do Brasil e do exterior.
Segundo os organizadores,
a escolha da Real Grandeza como destaque deste ano se deveu em grande parte
pelo seu modelo de due dilligence na análise e seleção
de fundos de investimentos em participações. (Real Grandeza)
Petros:
Feriado de 1º de maio
Devido ao feriado do Dia
do Trabalho, não haverá expediente administrativo na Petros
e nos Postos Salvador, Santos e Aracaju nos dias 30 de abril e 1º
de maio. Os serviços automatizados da Central de Atendimento 0800
025 35 45 e do Portal Petros, tais como 2ª via de contracheque, 2ª
via do Informe Anual para o Imposto de Renda, consulta valor líquido
depositado e extrato funcionarão normalmente nessas datas.
O atendimento personalizado
da Central de Atendimento 0800 025 35 45 não funcionará em
1º de maio, mas poderá ser feito normalmente no dia 30 de abril.
(Petros/AssPreviSite)
Refer:
Relatório Anual 2011
A REFER iniciou o envio
do Relatório Anual 2011 – versão impressa – aos seus participantes
ativos e assistidos. O documento contém importantes informações
sobre os Planos de Benefícios de cada patrocinadora, com enfoque
na evolução dos investimentos, patrimônio, alterações
nos Regulamentos, Demonstrações Contábeis, Rentabilidade
por plano, resumo das Políticas de Investimento, Planos de Gestão
Administrativa, entre outros.
Constam, ainda, entre os
principais destaques da Fundação em 2011 a superação
da meta atuarial pelo terceiro ano consecutivo, a aprovação
do Plano de Educação Financeira dos empregados da REFER pela
Previc, vitórias alcançadas no andamento das negociações
das dívidas de algumas patrocinadoras que estão em débito,
recondução da Diretoria Executiva para mandato de quatro
anos, além da aprovação, pela Previc, da Companhia
de Transportes sobre Trilhos do Estado do Rio de Janeiro (Riotrilhos) como
nova patrocinadora, assumindo, por sucessão trabalhista, o plano
dos metroviários.
O Relatório Anual
2011 foi encaminhado com a edição 141 do informativo Expresso
REFER e encontra-se disponível no site da Fundação
- www.refer.com.br (Refer/AssPreviSite)
Economus:
Relatório Anual de Informações
O Economus publicará
no portal www.economus.com.br, até o dia 30 de abril, o Relatório
Anual de Informação (RAI) de 2011.
O relatório também
será enviado para os e-mails cadastrados dos participantes e assistidos
(aposentados e pensionistas).
Uma versão resumida,
impressa, será encaminhada pelo correio no próximo dia 25
de abril.
O RAI traz informações
importantes sobre o desempenho do Economus no ano passado, com o balanço
patrimonial, as demonstrações contábeis, os pareceres
Atuarial, dos Auditores Independentes, dos Conselhos Fiscal e Deliberativo.
A distribuição
a todos os participantes é exigência legal da Superintendência
Nacional de Previdência Complementar (Previc). (Economus/AssPreviSIte)
Sebrae
Previdência: Relatório é divulgado
Com a aprovação
do Programa de Educação Financeira e Previdenciária
– Planejar, o SEBRAE PREVIDÊNCIA foi dispensado de disponibilizar
a versão impressa do Relatório Anual de Informações
2011. A versão eletrônica está disponível no
portal da Entidade e traz como diferencial informações que
vão além das exigências contidas na Resolução
CGPC Nº 23/2006, como os aspectos da governança da Entidade.
Temas sobre educação
financeira foram trabalhados no relatório por meio de notas e dicas
de como poupar no dia a dia, a importância de educar financeiramente
as crianças e economia na hora de ir às compras no supermercado.
Segundo o diretor-presidente Edjair de Siqueira Alves, o Planejar é
um dos grandes destaques dessa gestão. “O programa une todos os
nossos esforços em oferecer uma educação financeira
e previdenciária de qualidade aos Participantes do SEBRAEPREV, que
uma vez dispondo de informações precisas, podem tomar decisões
para a vida e por uma aposentadoria bem planejada”, afirma Edjair.
A versão eletrônica
representa uma redução de gastos com postagem, uma diminuição
significativa no uso de papel e nos custos de impressão. Assim,
a medida está em conformidade com a política de sustentabilidade
da Entidade.(Diário dos Fundos de Pensão)
CBS:
Novo Diretor de Investimentos
A CBS Previdência
comunica a indicação, pelo patrocinador principal CSN, de
Ubiratan Paes para ocupar a Diretoria de Investimentos da entidade. Dessa
forma, a atual diretoria está assim constituída: Monica Garcia
Fogazza Rego - Presidente, Antídia Juncal dos Santos Ribeiro
- Diretora de Administração e Ubiratan Paes - Diretor de
Investimentos. (Diário dos Fundos de Pensão)
Fundos: BB
e Previ
Presidente da Previ é
chamado para tratar de sua saída do cargo
Após meses de indefinição,
Ricardo Flores foi convocado ao Ministério da Fazenda para acertar
sua substituição
Executivo, que cuida da
aposentadoria dos funcionários do BB, teve vários atritos
com presidente do banco
Após meses de indefinição,
o governo começou a tratar da substituição do comando
da Previ, gigante que cuida das aposentadorias dos funcionários
do Banco do Brasil e maior fundo de pensão da América Latina.
Ricardo Flores, presidente
da instituição, foi chamado ontem ao Ministério da
Fazenda para discutir sua saída do cargo.
Ele está há
meses em rota de atrito com a cúpula do BB. Flores e o presidente
do banco oficial, Aldemir Bendine, sequer se falam.
Interlocutores do governo
afirmam que a presidente Dilma Rousseff perdeu a paciência com o
jogo de intrigas entre as duas instituições.
Segundo a Folha apurou,
o plano definido na véspera era mantê-lo no posto por mais
algumas semanas.
Há pelo menos duas
possibilidades discutidas.
A primeira é aproveitar
outras mudanças no conselho diretor da Previ, previstas para ocorrer
em breve, de modo a indicar uma mudança ampla e não individualizar
a dança de cadeiras.
Já a outra alternativa
é esperar a conclusão de uma investigação interna
para apurar se a compra de um imóvel em Brasília, parte dela
feita em dinheiro vivo, como a Folha revelou, tem indícios de irregularidade.
O presidente da Previ fez
uma declaração retificadora de Imposto de Renda informando
o montante usado na compra do imóvel.
A retificação
foi uma das razões para o Conselho Deliberativo da Previ decidir
apurar o caso.
A reportagem tentou, sem
sucesso, contato com o executivo após a reunião no Ministério
da Fazenda.
MUDANÇA
A troca, se confirmada,
ocorre após uma série de reportagens da Folha sobre a crise
entre Previ e BB.
A mudança pode incluir,
ainda, a substituição do vice-presidente de Governo do Banco
do Brasil, Ricardo Oliveira.
Ele é visto no Palácio
do Planalto como um dos pivôs da guerra BB-Previ.
Ele é o braço
direito do presidente do banco público, Aldemir Bendine. (NATUZA
NERY e ANDREZA MATAIS - Folha de S.Paulo)
Fundos:
Troca de diretores na Petrobras
Respaldo de Dilma fortalece
Graça na troca de diretores
Da rede de silêncio
montada ontem na sede da Petrobras, centro do Rio, e adjacências
sobre a troca de nomes em três diretorias da estatal uma mensagem
insistiu em transpirar: a de que a presidente da empresa, Graça
Foster, devidamente respaldada pela presidente da República, Dilma
Rousseff, quer colocar nas estratégicas diretoria de Abastecimento
e de Serviços nomes da sua confiança pessoal, admitindo deixar
para a barganha política a esvaziada diretoria Internacional, que
permaneceria com o PMDB. Os nomes dos novos diretores serão conhecidos
hoje depois da reunião do Conselho de Administração
da estatal que acontece hoje em São Paulo.
Embora a ampla maioria da
atual direção da Petrobras seja formada por funcionários
de carreira da empresa, alguns cargos sempre estiveram mais "vulneráveis"
a indicações da base de apoio do governo. O próprio
estatuto da estatal, que não dá a seu presidente a prerrogativa
de escolher seus auxiliares mais próximos, atribuindo essa tarefa
à Presidência da República, favorece essa prática.
Agora, no governo de inspiração técnica da presidente
Dilma, o número de diretorias abertas a partidos políticos
pode cair.
Os primeiros sinais indicam
que o mercado gostou do noticiário sobre as trocas. As ações
da Petrobras reagiram bem à notícia sobre a saída
de três diretores da estatal: Paulo Roberto Costa (Abastecimento),
Renato Duque (Serviços) e Jorge Zelada (Internacional). As ações
preferenciais nominativas (PN) subiram 0,52% (na quarta-feira caíram
0,51%) e as ordinárias nominativas (ON) também tiveram alta
de 0,95% (ante uma queda de 0,58% no pregão de quarta) na BM&F
Bovespa. A Petrobras PN tem peso de 7,55% no Ibovespa, o segundo maior
do índice.
A recuperação
das ações parece refletir um certo alívio com que
foram recebidas as demissões. Alguns analistas ouvidos pelo Valor
avaliam que os diretores que deixarão a empresa amanhã eram
mais politicamente orientados do que técnicos, com uma gestão
que teria sido, em grande parte, responsável por gastos considerados
excessivos que teriam contribuído para uma certa ineficiência
financeira. O único sobrevivente da diretoria anterior é
Almir Barbassa, diretor financeiro.
Até o momento, nenhum
dos grandes bancos que acompanham mais de perto a Petrobras fez qualquer
comentário público sobre a gestão de Graça
Foster, que está há 72 dias na presidência da Petrobras.
Como disse um executivo, o mercado está "esperando para ver" qual
será o perfil da estatal nessa nova gestão. Quando forem
conhecidos os nomes dos novos diretores será possível ter
uma visão mais clara disso, ressaltou outra fonte que acompanha
de perto a estatal. "Vamos ver qual vai ser a substituição.
Mas acho uma coisa muito positiva a mudança da diretoria", afirmou.
Os nomes de Paulo Roberto
Costa e Renato Duque estão muito ligados ao que o mercado identifica
como aumento indiscriminado de gastos da Petrobras. No caso de Costa por
causa do programa de investimentos em quatro novas refinarias simultâneas
e, no de Duque, a avaliação é que fracassou na tentativa
de desenvolver um parque industrial naval forte no país.
Contudo, outro observador
lembra que, pelo menos no caso dos estaleiros, não é possível
esquecer a participação do atual presidente da Transpetro,
Sérgio Machado - ex-senador pelo PMDB e também cotado para
sair - nessa montagem.
Nomes não faltaram
no que se transformou nos últimos dias uma verdadeira bolsa de apostas
na Petrobras em torno dos novos diretores. Para a diretoria de Abastecimento
está sendo cotado o presidente da BR Distribuidora, José
Lima de Andrade Neto, muito querido tanto de Dilma quanto de Graça.
Poderia ser também José Carlos Cosenza, técnico muito
respeitado que ocupa a gerência executiva de refino do Abastecimento.
Para o lugar de Renato Duque, que seria o único a "fazer" seu sucessor,
o nome mais cotado ontem era Roberto Gonçalves, atual gerente-executivo
de engenharia. Para suceder Zelada na área internacional foram mencionados
vários nomes e teriam sido enviados sete currículos para
Graça escolher. (Valor Online)
Fundos:
Partidos e as mudanças na Petrobras
Companhia confirma saída
de três dos sete diretores. Paulo Roberto Costa, ligado ao PP, é
demitido por Graça Foster
A Petrobras confirmou ontem
a saída de três dos sete diretores do quadro: Paulo Roberto
Costa, de Abastecimento; Renato Duque, de Engenharia; e José Zelada,
da área Internacional. Eles se despediram do comando da empresa
na reunião da diretoria pela manhã.
A saída de Duque
e Zelada ocorreu a pedido de ambos. Mas Costa, indicado pelo PP, saiu por
decisão da presidente Graça Foster. Seu afastamento pegou
o partido de surpresa e provocou a ira da legenda, que está "em
revolução", segundo políticos ligados ao PP.
Mudanças foram definidas
após consulta a Dilma
Com as mudanças,
da gestão de José Sergio Gabrielli resta apenas o diretor
financeiro, Almir Barbassa. Segundo parlamentares com trânsito na
empresa, a nova presidente da Petrobras - à frente da estatal desde
fevereiro - já pretendia fazer as substituições logo
que assumiu. As mudanças de agora foram definidas por Graça
depois de pelo menos dois encontros em Brasília, inclusive com a
presidente Dilma Rousseff.
O problema, na visão
do PP, não estaria na demissão de Paulo Roberto Costa propriamente
dita, mas no fato de o partido ter tomado conhecimento da decisão
pelos jornais. Se o seu desligamento não era esperado pela legenda,
dentro do governo Costa já era considerado a "bola da vez" há
algum tempo, porque estaria "muito soltinho".
- O setor político
indica e a administração demite. (O governo) não precisa
dar satisfação ou explicar os seus motivos. Mas tem que fazer
com educação. Saber pelos jornais é muito ruim - disse
uma fonte ligada ao partido.
A dança das cadeiras
da maior empresa do país e terceira maior companhia de energia do
mundo também causou alvoroço na cúpula do PMDB, que
pretende ampliar seu espaço na estatal, aproveitando esse momento
em que o partido considera ter o governo nas mãos, sobretudo depois
de instalada a CPI do Cachoeira. O PMDB, responsável pela indicação
de Jorge Zelada, considera não apenas a possibilidade de indicar
o sucessor como também outro nome na cúpula da Petrobras.
O partido está insatisfeito
com o fato de a presidente pretender vetar o texto do novo Código
Florestal aprovado na Câmara e cogita uma compensação
por meio de mais espaço na estatal. Para não causar mais
atritos com o PMDB, o governo aceita conversar sobre o substituto de José
Zelada da área internacional. Mas a indicação terá
que ser técnica, disse uma fonte com trânsito no Palácio
do Planalto.
O diretor de Serviços
e Engenharia, Renato Duque, já havia avisado que queria deixar o
cargo. Sua saída vinha sendo negociada desde o ano passado. Mas,
a pedido do ex-presidente da estatal José Sergio Gabrielli, concordou
em ficar até o fim de 2012. A presidente Dilma também teria
pedido que o executivo ficasse, mas com a saída dos demais diretores,
Duque pediu para sair também.
Substituições
nas mãos do ministro Lobão
As substituições
estão sendo tratadas pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão,
que passou o dia de ontem no Rio. Os nomes dos novos diretores são
mantidos em sigilo, mas tudo indica que serão adotadas soluções
internas, com executivos da própria Petrobras. Lobão preferiu
não comentar as mudanças.
Um executivo em cargo de
diretoria da Petrobras recebe pelo menos R$ 1,12 milhão por ano.
No ano passado, a remuneração máxima chegava a R$
1,6 milhão por ano, segundo documento enviado pela estatal à
Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Costa afirmou à Reuters
ontem que estava deixando a estatal sem saber o motivo da saída.
A Petrobras informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não
iria comentar o assunto. (Vivian Oswald, Cristiane Jungblut e Ramona
Ordoñez - O Globo)
Fundos:
Lucro da Embraer recua 36% no 1o. trimestre
Aumento da despesa de imposto
de renda e as despesas financeiras no período motivaram a queda
do resultado.
Após reportar prejuízo
de R$ 171,6 milhões nos últimos três meses de 2011,
a Embraer divulgou ontem lucro líquido de R$ 111,2 milhões
no primeiro trimestre do ano. O lucro por ação foi de R$
0,1536.
Entretanto, a cifra é
36% menor do que os R$ 174,3 milhões alcançados um ano antes.
A margem líquida no primeiro trimestre chegou a 5,4%, comparada
a 9,9% a igual período do ano passado.
"Esta redução
na Margem líquida deve-se ao aumento da despesa de imposto de renda
e as despesas financeiras no período", explica a Embraer.
De janeiro a março,
a companhia entregou 21 aeronaves comerciais e 13 aeronaves executivas,
sendo 12 jatos leves e um jato grande, o que ultrapassou o número
de entregas do primeiro trimestre de 2011.
Considerando as entregas
de aeronaves, juntamente com as receitas de serviços e o crescimento
do negócio da área de Defesa e Segurança, a receita
líquida no primeiro trimestre totalizou R$ 2,049 bilhões.
Se comparado ao primeiro
trimestre do ano passado, houve incremento de 17%.
A empresa explica, em documento,
que o resultado se deve ao maior número de aeronaves entregues e
ao mix de produtos mais favorável. Também contribuiu fortemente
para o aumento na receita a apreciação do dólar frente
ao real.
A Embraer registrou crescimento
também no lucro antes de juros, impostos, depreciação
e amortização (Ebitda) com R$ 263,8 milhões no primeiro
trimestre de 2012, leve alta de 2% em relação aos R$ 259,8
milhões obtidos. (Brasil Econômico)
Fundos:
Resultado da Embraer recua 36% no trimestre
A Embraer iniciou o ano
com retração de 36% no lucro líquido do primeiro trimestre,
comparado a um ano atrás, conforme balanço divulgado ontem
no fim do dia. O resultado da fabricante nacional de jatos foi de R$ 111,2
milhões. A companhia vem de uma perda de R$ 17,6 milhões
no quarto trimestre de 2011 devido ao impacto da provisão de R$
662 milhões decorrente principalmente do pedido de concordata da
AMR, controladora da sua cliente American Airlines.
A receita líquida
totalizou R$ 2 bilhões no período, abaixo dos R$ 3,6 bilhões
do quarto trimestre de 2011, mas superior em 16,6% na comparação
com um ano atrás.
No período, a Embraer
entregou 21 aeronaves comerciais e 13 executivas, maior que o número
alcançado no mesmo trimestre de 2011 - 28 aeronaves. No final de
março, a carteira de pedidos firmes somava US$ 14,7 bilhões,
pouco abaixo de dos US$ 16 bilhões de um ano atrás.
A margem bruta da empresa
alcançou 23,2% no período e as margens Ebit e Ebitda chegaram
a 7,5% e 12,9% respectivamente. A aviação comercial continua
como principal fonte de receita da Embraer, responsável por 65,7%.
Aviação executiva e defesa e segurança tiveram participações
de 13,2% e 20,1% respectivamente.
A empresa teve resultado
operacional de R$ 153,3 milhões, praticamente igual ao do mesmo
trimestre de 2011. A Embraer ressaltou que, além do dissídio
coletivo de 10% no final de 2011, a apreciação de 6,2% do
dólar frente ao real representou um desafio adicional na gestão
das despesas operacionais da companhia.
O caixa líquido no
final do primeiro trimestre era de R$ 549,9 milhões, o que representou
uma queda de R$ 286,3 milhões em relação à
posição do final de 2011 e recuo similar com o do mesmo período
do ano passado.
A queda neste ano, segundo
destacou a empresa, foi provocada pelo aumento de R$ 529,7 milhões
nos estoques da companhia, devido ao maior número de entregas de
aeronaves previsto para os próximos trimestres de 2012. De acordo
com o balanço divulgado ontem, a Embraer aumentou em R$ 14,3 milhões
seu estoque de peças de reposição para atender a demanda
crescente de seus clientes.
A empresa informou no informativo
de seus resultado que tem plano de investir US$ 350 milhões no decorrer
deste ano.
No final do primeiro trimestre
o endividamento da Embraer totalizou R$ 3,6 bilhões, um aumento
de R$ 512,6 milhões quando comparado ao quarto trimestre de 2011.
Uma das principais causas, segundo a empresa, foi o aumento das dívidas
de curto prazo, que totalizaram R$ 960 milhões no período.
O endividamento da empresa um ano atrás totalizava R$ 2,4 bilhões.
Em relação
ao processo de compra de aeronaves na categoria do Super Tucano, pela Força
Aérea Americana (USAF), a Embraer informou ontem que espera a abertura
de uma nova licitação no segundo trimestre deste ano. A empresa
acredita que o anúncio de uma nova decisão deverá
acontecer só em 2013. (Virgínia Silveira - Valor
Online)
Fundos:
Cade liquida pretensões da CSN na Usiminas
As pretensões que
a CSN possa ter tido de ter alguma participação na administração
da Usiminas foram sepultadas pelo Conselho Administrativo de Defesa da
Economia (Cade), do Ministério da Justiça. O órgão
tomou uma série de medidas que reduzem a participação
acionária da Companhia na concorrente a um simples investimento
financeiro. A informação foi dada à Bolsa de valores
de São Paulo (Bovespa) pela própria CSN.
A CSN detém 11,6%
das ações ordinárias e 20,1% das ações
preferenciais da Usiminas. Na apresentação feita pela Usiminas
para anunciar o negócio, a participação da Companhia
Siderúrgica Nacional nas ações ordinárias da
empresa foi representada dentro do bloco "free float", que representa ações
que podem ser vendidas e compradas livremente em bolsa.
A siderúrgica baseada
em Volta Redonda foi proibida de ampliar, a qualquer título, sua
participação na produtora de aços planos de Ipatinga.
Além disso, a Companhia não poderá usar os direitos
que tem, como acionista, convocar ou votar em assembleias, indicar membros
dos conselhos de Administração ou Fiscal da Usiminas, ter
acesso a informações estratégicas da concorrente ou
influir de qualquer forma na condução dos negócios
da siderúrgica mineira.
As investidas da CSN sobre
a Usiminas - a Companhia anunciou quatro vezes, durante o ano passado,
aumentos de participação no capital da concorrente - já
tinham sofrido um sério golpe no fim de novembro de 2011, quando
a Ternium,de capital argentino, anunciou a compra de 26% das ações
ordinárias da Usiminas. Os papéis pertenciam aos grupos Votorantim
e Camargo Corrêa.
A Ternium também
comprou parte da fatia da Caixa dos Empregados Usiminas, fundo de pensão
dos funcionários, na empresa. Com isso, a siderúrgica controlada
pelo grupo argentino Techint passou a deter 27,7% do capital votante da
Usiminas e a compor o bloco de controle da siderúrgica mineira,
ao lado do grupo japonês Nippon Steel.
O anúncio pôs
fim a uma longa negociação envolvendo as participações
de Camargo Corrêa e Votorantim na Usiminas. Interessadas em sair
do negócio, Camargo Corrêa e Votorantim chegaram a negociar
a venda de suas ações na siderúrgica mineira com a
CSN, segundo rumores de mercado - a empresa não confirmou oficialmente
que teria apresentado a oferta.
O acordo esbarrou na oposição
da Nippon Steel, maior acionista individual da Usiminas, ao negócio.
Diante do fracasso nas negociações,
a CSN adotou uma nova estratégia: elevar a participação
acionária na Usiminas, por meio da compra de papéis da empresa
na Bolsa de Valores.
Gigante
A operação
que o Cade proibiu faria surgir uma das maiores empresas de siderurgia
do mundo, mas também criaria uma grande concentração
no mercado siderúrgico brasileiro.
As capacidades de produção
das duas empresas, somadas, chegariam a 15,1 milhões de toneladas
de aço por ano, sem considerar processos de expansão, como
a unidade de aços longos que está sendo construída
em Volta Redonda.
Esse volume corresponde
a quase a metade da produção total do Brasil em 2010, que
foi de pouco mais de 32 milhões de toneladas, segundo o Instituto
Aço Brasil.
As duas empresas juntas
teriam, apenas no Brasil, cerca de 20% da capacidade que a maior siderúrgica
do mundo, a Arcelor Mittal , tem em diversas unidades espalhadas pelo mundo.
Veja a íntegra das
determinações do Cade
"a) A CSN e as sociedades
do grupo deverão abster-se de indicar, direta ou indiretamente quaisquer
membros para o Conselho de Administração, Conselho Fiscal
e demais órgãos de gestão e fiscalização
da Usiminas;
b) A CSN e as sociedades
do seu grupo deverão abster-se de acessar, ou de implementar quaisquer
medidas com o intuito de ou que possam facultar-lhes acesso a informações
estratégicas ou que possam ter impactos na dinâmica de concorrência,
tais como, mas não se limitando a, critérios de precificação,
planos de investimento, associações empresariais de qualquer
espécie e relacionamento com clientes, salvo na medida em que tais
informações tenham sido veiculadas de forma legítima
para o mercado de capitais; e
c) A CSN e as sociedades
do seu grupo deverão abster-se de exercer quaisquer direitos decorrentes
de sua participação acionária na Usiminas, principalmente
os direitos políticos de convocação e voto em Assembleia
Geral, ressalvado o exercício de direitos meramente financeiros,
como a participação nos dividendos da companhia.
Como decorrência lógica
da necessidade de assegurar a reversibilidade da operação,
fica, ainda, vedado à CSN e às demais empresas do seu grupo
societário, adquirir, alugar, emprestar ou de qualquer forma assumir
a titularidade, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio
de fundos independentes de investimento, de quaisquer novas ações
e demais valores mobiliários de emissão da Usiminas, bem
como de opções e derivativos relacionados a tais valores
mobiliários, independentemente da respectiva classe, série
ou dos direitos que confiram.
Da mesma forma, fica vedado
à CSN converter ações preferenciais, de emissão
da Usiminas, de que já seja titular, em ações ordinárias."
(Diário do Vale)
Governo
vai falar com líderes sobre fator
A ministra das Relações
Institucionais, Ideli Salvatti, afirmou ontem que o governo pretende conversar
com as lideranças partidárias da Câmara dos Deputados
sobre a proposta que extingue o fator previdenciário. Na noite de
quarta-feira, surpreendendo o Palácio do Planalto, os deputados
aprovaram um requerimento para garantir o regime de urgência na tramitação
de um projeto de lei que mexe no cálculo da aposentadoria.
"Nós vamos nos debruçar
sobre ele (o projeto) até porque ele é um fato novo. Então
eu vou ter que obviamente conversar com as lideranças, o líder
Arlindo (Chinaglia)", afirmou Ideli, referindo-se ao líder do governo
na Câmara dos Deputados. A ministra reuniu-se nesta quinta-feira
no gabinete do líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM),
onde, na presença de artistas, recebeu o relatório final
da CPI do Ecad.
Pelo projeto do senador
Paulo Paim (PT-RS), que ganhou status de urgência, seria extinto
o fator previdenciário, forma de cálculo da aposentadoria
que leva em conta a expectativa de vida, o tempo de contribuição
e a idade do trabalhador, o que, na prática, faz com que o assegurado
receba menos quanto mais cedo se aposentar. No lugar do fator, seria criada
a fórmula 85/95. Por meio dela, a soma da idade ao tempo de contribuição
tem de atingir o valor 85 para mulheres e 95 para os homens.
A aprovação
da urgência na tramitação garante que o projeto não
tenha que passar mais pelas comissões temáticas. Os pareceres
podem ser lidos diretamente ao plenário. A proposta ganha prioridade
na pauta, mas não tranca a votação do plenário.
Por ora, não foi definida data para o projeto ir à votação.
Na entrevista, Ideli lembrou que já houve "um processo de negociação"
da proposta. Segundo ela, a ideia seria encontrar uma fórmula que
atenuasse a proposta de Paulo Paim. "Mas este assunto não estava
na pauta mais recentemente", ressalvou.
Em audiência publicada
realizada no mês passado na Câmara, o diretor do Regime Geral
do Ministério da Previdência Social, Rogério Costanzi,
admitiu que o fator previdenciário não cumpriu seu objetivo
de adiar a aposentadoria dos trabalhadores. Na ocasião, ele disse
que o Executivo não tem uma proposta alternativa fechada sobre o
fator. O fim do fator chegou a ser aprovado no Congresso em 2010, mas a
proposta foi vetada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
(Agência Estado)
Urgência
para votar fim do fator estimulará debate
O presidente da Câmara
dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), disse ontem que a aprovação
do pedido de urgência para votação do projeto de lei
que acaba com o fator previdenciário foi feita para 'estimular'
o debate sobre o tema. Com a aprovação da urgência,
votada no final da sessão de ontem (25), a proposta não precisará
tramitar por comissões temáticas e já pode ser votada
pelo plenário.
'Queremos que o regime de
urgência sirva de estímulo para as negociações
e a votação dessa matéria', disse Maia. Segundo ele,
se houver acordo, a proposta pode ser votada 'a qualquer momento'. O requerimento
de urgência foi proposto por deputados que integram o grupo de trabalho
formado para discutir várias questões ligadas ao direito
trabalhista.
Entre as propostas aprovadas
pelo grupo está a substituição do fator previdenciário
- dispositivo que reduz o valor das aposentadorias para o trabalhador que
se aposenta pelo tempo de serviço - pela regra do 85/95. O mecanismo
condiciona a aposentadoria à soma do tempo de contribuição
à Previdência e à idade do beneficiado.
No caso dos homens, por
exemplo, serão necessários, no mínimo, 35 anos de
contribuição e 60 de idade para que o trabalhador aposente
com o teto do benefício pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS). Já para as mulheres, a soma do tempo de contribuição
com a idade tem que atingir 85.
Tema polêmico, o fim
do fator previdenciário já foi aprovado pelo Congresso, mas
acabou vetado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O governo defende que, para acabar com o dispositivo, é preciso
indicar uma nova fonte de receita para a Previdência Social. 'Queremos
estabelecer negociações com todos os envolvidos nessa matéria.
O Parlamento, as centrais sindicais e o governo. Queremos, com o regime
de urgência, estimular que esses setores comecem a negociar. A intenção
é construir, com base no que foi aprovado no passado, um acordo',
declarou Maia.
A ministra de Relações
Institucionais, Ideli Salvatti, disse que, com a aprovação
da urgência, o tema voltará a ser negociado. 'Vamos nos debruçar
sobre ele, já que é um fato novo. Então, obviamente,
vamos ter que conversar com as lideranças. Houve, anteriormente,
um processo de negociação que tinha uma perspectiva de uso
de uma fórmula que atenuasse [a perda das aposentadorias], mas este
assunto não estava na pauta mais recentemente. Sinceramente, é
um assunto que vem agora para a mesa'. (Ivan Richard e Iolando
Lourenço - - Agência Brasil)
INSS:
Revisão dos auxílios de 2002 a 2009
O INSS vai recorrer da decisão
da Justiça de SP que determinou o pagamento automático da
revisão dos auxílios até 18 de julho.
O prazo para o órgão
apresentar recurso acaba no dia 9 de maio, segundo o Ministério
Público Federal.
O procurador Jefferson Aparecido
Dias diz que a medida era esperada.
No início deste mês,
a Justiça Federal de São Paulo determinou, provisoriamente,
que o INSS realize a revisão de todos os auxílios-doença,
pensões por morte e aposentadorias por invalidez que foram calculados
com erro entre 2002 e 2009.
Foram prejudicados os segurados
que tinham menos de 144 contribuições na concessão.
(Fernanda Brigatti - Agora S.Paulo)
Perícia
terá que ser feita em até 15 dias
Justiça concede liminar
ao MPF para garantir benefício
A Justiça concedeu,
ontem, ao Ministério Público Federal (MPF) uma liminar na
qual garante a todos os beneficiários da Previdência e da
Assistência Social de Santa Catarina, que dependam da perícia
médica para conseguir o benefício, o direito de fazer o exame
no prazo máximo de 15 dias, a contar do agendamento. Caso seja ultrapassado
o prazo, inclusive no agendamento, o Instituto Nacional de Seguro Social
(INSS) terá que conceder o pagamento provisório do benefício,
mediante o atestado do médico assistente que instruiu o pedido administrativo,
até que a perícia oficial seja feita. É importante
o requerente ter também o atestado do médico particular.
Esta liminar é resultado
de uma ação civil pública ajuizada no início
de março pelo MPF contra o INSS, que pedia a agilidade das perícias
médicas e a garantia de que os beneficiários teriam o atendimento
em até 15 dias a partir do agendamento. Uma das explicações
para a ação foi que, em Santa Catarina, o prazo médio
para as perícias, que em janeiro chegou a 78 dias, é muito
maior do que os 45 dias previstos em lei para que o INSS receba os documentos,
analise, faça as perícias e conceda o primeiro pagamento.
Um dos principais problemas
para o cumprimento dos prazos previstos em lei é a falta de funcionários.
Em Blumenau, o gerente regional do INSS, Marcos Flor, espera a chegada
de cinco médicos peritos e cinco técnicos do seguro social.
Porém, os concursados ainda não foram efetivados e não
há previsão de data para que isso ocorra. E mesmo com a chegada
dos 10 novos trabalhadores, o gerente terá déficit de cinco
médicos e 10 servidores administrativos. Sobre a liminar, Flor disse
que ainda não tinha conhecimento da decisão:
– Amanhã (hoje),
vou procurar me informar sobre esta liminar e como deve ser o procedimento
de implantação nas agências. Não deve começar
a funcionar imediatamente, pois todo o sistema tem que ser adaptado.
(Jornal de Santa Catarina)
Juros
mais baixos para aposentados
Governo mira juro do crédito
ligado ao INSS
Aposentado pede corte maior
no custo do empréstimo consignado
Estudo que definirá
redução de taxas deve ser concluído até o fim
de maio; taxa máxima hoje é de 2,34% ao mês
O governo prepara nova ofensiva
para pressionar a redução dos juros do crédito consignado
do INSS, uma das modalidades mais seguras de empréstimo para os
bancos.
O risco é baixo porque,
antes de o aposentado receber o benefício, o banco faz o desconto
na folha da Previdência. O consignado representa um quinto do crédito
pessoal disponível no mercado.
Apesar de bancos públicos
e privados terem reduzido o consignado nas últimas três semanas,
o corte foi considerado tímido para atender as necessidades dos
29 milhões de beneficiários do INSS. Tem de ser maior, na
avaliação de especialistas em crédito, direito bancário
e sindicalistas.
Um dos sinais da ofensiva
a ser feita pelo governo foi dado há uma semana, quando a Caixa
anunciou taxas mínima de 0,75% (até seis meses) e máxima
de 1,77% (de 13 a 60 meses) ao mês para o consignado do INSS. Foi
o segundo corte em 12 dias.
"Desde novembro pedimos
ao governo redução mais drástica", diz João
Batista Inocentini, presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados da
Força Sindical.
Segundo o advogado Ricardo
Magno Bianchini da Silva, especialista em direito bancário, os juros
cobrados custeiam as operações da concessão do crédito.
"O juro maior ou menor corresponde
ao risco da operação. Nesse caso é quase zero, mas
o banco tem de custear o correspondente bancário, quem vende o produto
e quem faz a operação. Além de cobrir custos, a operação
tem de ser rentável", diz.
EM EXPANSÃO
Os empréstimos do
consignado do INSS totalizaram R$ 2,97 bilhões em fevereiro, dado
mais recente disponível. O resultado é 30% superior ao mesmo
mês de 2010. O total de crédito pessoal liberado em fevereiro
foi R$ 14,4 bilhões, diz o BC.
Representantes dos aposentados
cobraram ontem, em reunião do Conselho Nacional da Previdência,
que bancos e governo se empenhem para cortar mais os juros do consignado.
Estudo sobre o assunto deve ser concluído até o fim de maio.
"Não há perda
nesse empréstimo. Se o aposentado morrer, o banco recebe um seguro",
diz Warley Gonçalles, presidente da Cobap, a confederação
dos aposentados.
Outra reivindicação
é baixar de 30% para 20% a chamada "margem consignável" do
empréstimo. A parcela paga todo mês, por quem fez o empréstimo,
não pode ser superior a 30% do vencimento do segurado. Os aposentados
pedem que o teto seja de 20%. (CLAUDIA ROLLI, e PAULO MUZZOLON
- Folha de S.Paulo)
Consignado:
Fraudes crescem 20% em um ano
Total de empréstimos
fraudulentos supera os com erros administrativos
INSS contabilizou 3.320
créditos com fraude em 2011; banco é obrigado a ressarcir
segurado que teve o benefício lesado
O número de fraudes
envolvendo o crédito consignado do INSS aumentou no ano passado.
Enquanto em 2010 foram contabilizados 2.773 empréstimos fraudulentos,
no ano passado a Previdência encontrou 3.320 irregularidades -alta
de 19,7%.
As fraudes já superam
as reclamações procedentes (quando há erro administrativo
na concessão ou trâmite do empréstimo), que caíram
de 3.027 para 2.935 no ano passado. É a primeira vez que isso ocorre
desde 2008, quando começou o levantamento.
Quando é constatado
que houve fraude, o banco é obrigado a devolver o dinheiro descontado
para o segurado. Nas reclamações procedentes, a devolução
ocorre apenas em algumas situações.
Segundo o Procon-SP, as
reclamações sobre consignados aumentaram em ritmo maior do
que as queixas contra bancos. Em 2011, o órgão recebeu 1.900
queixas sobre consignado, ante 1.502 em 2010 -aumento de 26,5%. Queixas
sobre bancos em geral cresceram 18% no período, de 23.872 para 28.168.
Embora as reclamações
de consignado do INSS sejam maioria, os dados do Procon-SP também
englobam crédito com desconto em folha para servidores públicos.
'PASTINHA'
"A maior reclamação
ainda é contra o 'pastinha', quem vende o crédito. Por isso,
o consumidor precisa avaliar se realmente precisa do dinheiro", afirma
Paulo Góes, diretor-executivo do Procon.
Segundo ele, como os "pastinhas"
têm comissão por negócio feito, tentam convencer de
qualquer forma o segurado a fazer o empréstimo.
No Banco Central, as reclamações
sobre consignado estão entre as 20 mais comuns.
Em março, queixas
de ausência de documentos nessa modalidade estavam na décima
posição, e as sobre documentos falsos, no 13º lugar.
Segurados podem reclamar pela central 135 e pelo site www.previdencia.gov.br.
(PAULO MUZZOLON E CLAUDIA ROLLI - Folha de S.Paulo)
Fator
pode ser votado direto no plenário
A Câmara dos Deputados
aprovou na noite de quarta-feira regime de urgência para a votação
do projeto que extingue o fator previdenciário. Com isso, a proposta
poderá ir direto para votação no plenário,
sem precisar passar por comissões. O presidente da Casa, Marco Maia
(PT-RS), destacou, contudo, que não há previsão para
a entrada da matéria em pauta.
O fator previdenciário
é uma fórmula criada em 1999, que leva em consideração
a idade, o tempo de contribuição e a expectativa de vida
do brasileiro para o cálculo do valor da aposentadoria. O instrumento
visa reduzir o valor do benefício de quem se aposenta por tempo
de contribuição antes de atingir 65 anos, no caso de homens,
ou 60, no caso das mulheres.
O tempo mínimo de
contribuição para aposentadoria é de 35 anos para
homens e 30 para mulheres. O acordo para votar o regime de urgência
se deu após a conclusão de uma versão do projeto pela
Câmara de Negociação sobre Desenvolvimento Econômico
e Social, criada para analisar propostas econômicas e trabalhistas.
O texto desse grupo de trabalho
prevê que, para obter aposentadoria com 100% do valor do benefício,
a soma do tempo de contribuição e da idade do trabalhador
deve totalizar o número 85 para mulheres e 95 para os homens.
Segundo Marco Maia, o objetivo
de aprovar a urgência é abrir o debate sobre alternativas
ao fator previdenciário. "O que queremos é estimular que
todos esses setores, governo, centrais e Parlamento, comecem um processo
de negociação que possa levar a um acordo de substituição
do fator previdenciário no Brasil", disse.
O fim do fator previdenciário
já foi aprovado pelo Congresso, mas o projeto foi vetado pelo então
presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "A intenção
de todos ágora é construir, nas bases do que foi discutido
no passado, um acordo que possa permitir a aprovação e a
efetivação do projeto", afirmou o presidente da Câmara.
(A Tribuna)
Plano
Nacional de Saúde e Segurança no Trabalho
Evento lembra as vítimas
de acidentes de trabalho
O Plano Nacional de Saúde
e Segurança no Trabalho será lançado hoje, durante
evento comemorativo ao Dia Mundial de Segurança e Saúde no
Trabalho. O ato será realizado às 9h, no auditório
do edifício sede do MPS/MTE, promoção dos ministérios
da Saúde, Trabalho e Emprego e Previdência Social.
O dia 28 de abril foi instituído
como uma data para se homenagear as vítimas de acidentes de trabalho
no mundo. Em 2003, a Organização Internacional do Trabalho
(OIT) também instituiu a data como o Dia Mundial de Segurança
e Saúde no Trabalho.
Plansat - O Plano Nacional
de Saúde e Segurança no Trabalho é o detalhamento
da Política Nacional de Saúde e Segurança no Trabalho,
lançada pela presidenta Dilma Roussef em novembro de 2011. No Plano
constam oito objetivos, divididos em tarefas de curto, médio e longo
prazos, além de um conjunto de tarefas de caráter permanente.
Data: 27/04
Horário: 9h
Local: Esplanada dos Ministérios,
Bloco F, Edifício Sede, Auditório principal, Térreo.
(Natália Oliveira - Ascom/MPS)
Desemprego
aumenta pelo 3º mês seguido
A taxa de desemprego subiu
para 6,2% em março. Foi a terceira alta seguida no ano, mas é
a menor taxa para o mês desde 2002, segundo pesquisa divulgada ontem
pelo IBGE.
No período, o rendimento
real (descontado a inflação) do trabalhador cresceu 1,6%
em relação a fevereiro e atingiu R$ 1.728,40, o mais alto
para o mês desde 2002. A massa de rendimento somou R$ 38,9 bilhões
(alta de 1,2%).
De acordo com o gerente
do levantamento mensal, Cimar Azeredo, os resultados têm como mesma
justificativa o desligamento dos trabalhadores temporários contratados
no final do ano. (Folha de S.Paulo)
Salário
em serviços sobe 10% acima da inflação
A renda real dos trabalhadores
cresceu forte em março - 1,6% sobre fevereiro e 5,6% sobre igual
mês de 2011. O resultado veio acima do esperado e reforçou
preocupações quanto à inflação, mas
deve ajudar o consumo. Para economistas consultados pelo Valor, o forte
crescimento da renda real em março não reflete apenas o aumento
de 14% do mínimo, mas principalmente uma conjuntura ainda favorável
a reajustes salariais robustos, cenário que deve se manter ao longo
do ano e ajudar na recuperação da atividade econômica.
Por outro lado, ponderam eles, a demanda aquecida seguirá como fator
de pressão sobre a inflação de serviços - setor
que puxou a escalada dos rendimentos.
Na passagem de fevereiro
para março, o rendimento médio real nas seis regiões
metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) subiu 1,6%, maior aumento mensal desde julho de 2011. Ele atingiu
R$ 1.728,40, valor mais alto para todos os meses da série histórica
da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), iniciada em 2002.
Na comparação
com março do ano passado, o avanço foi ainda mais intenso,
de 5,6%, influenciado por serviços e construção civil.
No segmento outros serviços - no qual têm peso relevante serviços
pessoais - a renda saltou 9,7%, maior variação entre os sete
ramos de atividade pesquisados, seguido de perto pela construção
(9,2%) e serviços domésticos (8,4).
Nesses três ramos
da economia, explica Fabio Romão, da LCA Consultores, o mínimo
tem um alto poder de indexação, mas, especialmente na construção
e nos serviços domésticos, a escassez de mão de obra
é o que está turbinando os ganhos dos profissionais. "O setor
da construção civil é o pior dos mundos para quem
está pagando. Falta mão de obra treinada em um setor muito
dinâmico", diz. Nos serviços pessoais, acrescenta o economista,
a procura continua firme, sustentada pela renda crescente, o que também
acaba por melhorar os rendimentos. " Em alguns casos, esses serviços
nem sentiram a desaceleração da atividade."
Os setores com maior ganho
de renda no último ano também são aqueles com menor
taxa de desemprego. Na construção, a taxa de desemprego passou
de 3,7% para 3,1% entre março do ano passado e março deste
ano, enquanto para o emprego doméstico a taxa está hoje em
2,5%, e para trabalhadores em serviços ela é de 3,2%.
Na indústria, que
atravessa um momento de estagnação, a alta anual da renda
é um pouco maior, de 5,5%, mas na comparação com fevereiro,
a alta é de apenas 0,2% (bem inferior à média de 1,6%).
Romão não vê o ganho anual como tendência, já
que a produção segue andando de lado. Em março, segundo
o IBGE, o número de ocupados nas fábricas ans seis regiões
metropolitanas cresceu 1,9% sobre igual mês de 2011, acima da média
de 1,6%.
"O poder de barganha do
trabalhador está muito alto", afirma Fernanda Consorte, economista
do Santander. Apesar deste primeiro trimestre não concentrar um
grande número de negociações salariais, diz a analista,
os reajustes já concedidos no começo do ano acompanhados
por ela superaram a inflação. Em sua projeção,
a renda real dos trabalhadores vai crescer 6,5% este ano, mais que o dobro
do ano passado, com do mínimo.
A LCA estima que o ganho
real dos trabalhadores vai crescer 3,8% em 2012, um ponto percentual acima
do observado em 2011. O aumento do mínimo tem papel importante nesse
cenário, avalia Romão, assim como a perda de fôlego
da inflação, que, além de impulsionar o poder de compra,
facilita as negociações salariais.
O Índice Nacional
de Preços ao Consumidor (INPC), usado como base para corrigir os
salários, acumulou alta de 4,97% nos 12 meses encerrados em março
e vem recuando desde setembro de 2011, quando atingiu seu pico de 7,3%.
"Quanto menor a inflação acumulada em 12 meses, maiores são
as possibilidades de se obter ganho real", diz Romão, para quem
a própria taxa de desemprego baixa joga a favor dos trabalhadores.
A desocupação
subiu de 5,7% para 6,2% entre fevereiro e março, mas, para os economistas,
ainda é muito baixa, o que abre espaço para reajustes salariais
maiores. A taxa de desemprego ainda é a menor para os meses de março
desde 2002. Parte do aumento do desemprego entre fevereiro e março
decorreu do aumento do contingente que decidiu procurar emprego - no mês,
156 mil pessoas entraram na População Economicamente Ativa
(PEA), dos quais 35 mil conseguiram uma ocupação e os demais
aumentaram o número de desempregados.
Para Rafael Bacciotti, da
Tendências, o aumento do mínimo, concedido em janeiro, pode
ter surtido impacto maior na renda apenas em março. "O efeito do
reajuste do mínimo pode ter alguma defasagem, entrando tanto no
começo, como no fim do trimestre, dependendo da forma como são
negociados os salários, formal ou informalmente", explica.
Após conhecer os
dados de março, Fabio Ramos, da Quest Investimentos, revisou de
2,5% para 4,5% sua estimativa para o aumento dos salários reais
em 2012. Neste momento, observa Ramos, o poder de compra maior está
se transformando em consumo de bens semi e não duráveis -
como alimentos e vestuário, por exemplo - devido ao alto endividamento
do consumidor. Na segunda metade do ano, porém, está no radar
do analista um crescimento maior do crédito, que irá acelerar
as vendas de duráveis e, consequentemente, o ritmo da atividade
econômica.
Segundo Romão, da
LCA, a trajetória de alta da renda deve ajudar a "tirar as pessoas
de uma situação complicada" em uma conjuntura da inadimplência
ainda elevada, e, em um segundo momento, incentivar o consumo. "Isso reforça
nossa projeção de aceleração do PIB [Produto
Interno Bruto] na segunda metade do ano", diz.
Se, por um lado, o aumento
real da renda estimula a atividade, não dá refresco à
inflação de serviços, que continua rodando na casa
dos 9% em 12 meses. Mesmo com um primeiro trimestre tranquilo para o IPCA,
diz Ramos, da Quest, "não há tentação nenhuma"
em revisar projeções de inflação para baixo
devido à resiliência dos serviços.
Em relatório, a equipe
econômica do HSBC aponta que o "impressionante crescimento dos salários
reais ainda evidencia os riscos de inflação alimentada por
salários no Brasil" e, ao mesmo tempo, deve seguir sustentando a
expansão da demanda doméstica. (Valor Online)
S&P
rebaixa rating de longo prazo da Espanha
Aumento dos riscos da dívida
espanhola levou a agência a cortar nota de A para BBB+
Ontem a Agência de
classificação de risco soberano, S&P rebaixou o rating
de credito soberano de longo prazo da Espanha de A para BBB+ e o rating
de curto prazo de A-1 para A-2, os dois com perspectiva negativa. A decisão
da S&P reflete o "aumento dos riscos para a dívida líquida
da Espanha em relação ao PIB em meio à contração
da economia, em particular devido à deterioração na
trajetória do déficit orçamentário de 2011
a 2015, em contraste com nossas projeções anteriores e aumento
na probabilidade de o governo precisar no novo suporte fiscal para o setor
bancário".
Segundo a S&P, estão
aumentando os riscos para o desempenho e flexibilidade fiscal, e para o
peso da dívida soberana da Espanha à luz do aumento do contingente
de obrigações que pode se materializar no balanço
de pagamentos do governo.
Em fevereiro, a Moody's
rebaixou rating de credito soberano da Espanha de A 1 para A 3 dizendo
que a perspectiva para os desafios fiscais que o país terá
de enfrentar foram exacerbadas pela derrapagem fiscal maior do que o esperado
em 2011, principalmente porque os governos regionais ultrapassaram os limites
para o Orçamento.
A S&P disse que espera
agora contração para a economia da Espanha, citando declínio
na renda disponível, alavancagem do setor privado, implementação
da consolidação fiscal do governo, e incertezas em relação
à perspectiva para a demanda externa em muitos dos importantes parceiros
da Espanha. A agência de classificação de risco espera
contração de 1,5% no PIB da Espanha em 2012 e de 0,5% em
2013. Anteriormente, a projeção era de crescimento de 0,3%
para 2012 e de 1,5% para 2013.
Devido à elevada
projeção para o déficit acima do esperado anteriormente
e outros itens que podem aumentar a dívida, a S&P prevê
que a dívida líquida geral do governo em 76,6% do PIB em
2014, em relação à estimativa anterior de 64,6% do
PIB.
Apesar das condições
econômicas desfavoráveis, a S&P disse que acredita que
o novo governo da Espanha vai implementar uma série de medidas estruturais
que podem dar suporte ao crescimento econômico no longo prazo. Entretanto,
a S&P não espera que as medidas para a reforma do mercado de
trabalho vão criar empregos no curto prazo e disse que a já
elevada taxa de desemprego vai piorar até que a recuperação
sustentável seja restabelecida. Em janeiro, a S&P rebaixou o
rating de crédito soberano da Espanha como parte de uma série
de rebaixamentos de países da zona do euro. (Patrícia Braga
- Agência Estado)
Copom
sinaliza Selic abaixo de 9% a.a
Novas reduções
na taxa de juros básica devem ser feitas com parcimônia indicou
o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom)
na ata da 166ª reunião divulgada nesta quinta-feira, 26.
No parágrafo 35,
o Copom explica que "diante do exposto, mesmo considerando que a recuperação
da atividade vem ocorrendo mais lentamente do que se antecipava, o Copom
entende que, dados os efeitos cumulativos e defasados das ações
de política implementadas até o momento, qualquer movimento
de flexibilização monetária adicional deve ser conduzido
com parcimônia".
Considerando as indicações
pregressas de outras atas, o Copom costuma se referir a um “ajuste parcimonioso”
para sinalizar uma variação de 25 pontos-base na Selic, avalia
o economista da Corretora Concórdia, Flávio Combat.
O documento ainda enfatiza
que o ritmo de recuperação da atividade doméstica
está aquém daquele originalmente projetado quando o Comitê
decidiu, em 2011, iniciar o ciclo de afrouxamento monetário (algo
confirmado no começo de 2012 pelos indicadores de atividade oficiais
e pelo IBC-Br calculado pelo próprio BC).
Na avaliação
de Combat, há ainda destaque para a defasagem temporal entre os
ajustes na Selic e os seus impactos na economia, o que reforça a
perspectiva de redução do ritmo de ajuste.
Ainda no cenário
doméstico, vale enfatizar que o IPCA apontou, em março, pelo
sexto mês consecutivo, recuo da inflação acumulada
em doze meses, o que aumenta o espaço para a continuidade do ciclo
de afrouxamento monetário.
Em relação
à economia internacional, a ata de abril repetiu os argumentos empregados
em março, destacando a persistência de riscos elevados para
a estabilidade financeira global, mesmo após a massiva injeção
de liquidez conduzida pelo Banco Central Europeu. O documento também
destaca a necessidade de ajustes fiscais, o espaço limitado para
as políticas anticíclicas, o desemprego elevado e a incerteza
política contribuem para a redução das projeções
de crescimento das economias desenvolvidas e para um ciclo de crescimento
mais volátil.
Em relação
à China, o documento chama a atenção para a desaceleração
da atividade na passagem do quarto trimestre de 2011 para o primeiro trimestre
de 2012 (PIB de 8,9% para 8,1% YoY), ressaltando que a acomodação
da atividade chinesa deve ter impactos sobre o mercado internacional de
commodities (um dos canais de transmissão para o Brasil da pressão
inflacionária mundial).
Considerando as sinalizações
da Ata, a Concórdia revisa o cenário referencial de juros,
que passa a incorporar agora mais um corte de 25 pontos-base na Selic na
reunião do Copom em maio, reduzindo assim a taxa referencial de
juros para 8,75% aa. A partir daí, a Selic seria mantida nesse patamar
até o final de 2012, voltando a subir em 2013 (para 10,00% aa),
indica a corretora. (Executivos Financeiros)
BC:
Juros podem ter novos cortes
Segundo estudos, mudança
na poupança apenas será necessária com taxa de 8,5%
Com estudos bastante adiantados
sobre mudanças na remuneração da caderneta de poupança,
o governo acredita que ganhou um pouco mais de tempo para discutir o assunto.
Ontem, o Banco Central sinalizou
que deverá continuar reduzindo a Selic, os juros referência
para economia. Os diretores afirmaram na ata da reunião do Comitê
de Política Monetária, porém, que, apesar de a economia
estar se recuperando de forma mais lenta que o esperado, eventuais cortes
devem ser realizados com "parcimônia".
A Selic está em 9%
ao ano. Para analistas, "parcimônia" pode ser traduzida em 0,25 ponto
percentual de queda. Outros acreditam que qualquer corte abaixo do que
0,75 ponto percentual pode ser considerado uma redução moderada.
Enquanto isso, a equipe
econômica finaliza as propostas sobre mudanças nas regras
de remuneração da poupança que serão apresentadas
à presidente Dilma. A avaliação técnica é
a de que o governo pode esperar até que os juros do BC cheguem a
8,5% antes de enviar uma proposta ao Congresso.
Hoje, por lei, as cadernetas
são remuneradas com juros de 6% ao ano mais a variação
da TR (Taxa Referencial), o que faz com que esse seja um piso para os juros
no país.
Nos cálculos da equipe
econômica, se a Selic cair para 8% ao ano, os fundos de investimentos,
grandes compradores de títulos públicos, perdem a atratividade
como aplicação financeira e a poupança, que não
paga Imposto de Renda, torna-se aplicação mais vantajosa.
A sinalização
da ata do Copom reforçou as apostas de baixa no mercado de juros
futuros. A taxa negociada para janeiro de 2013 fechou em 8,3% ontem.
(MAELI PRADO, VALDO CRUZ e SHEILA D’AMORIM, colaborou MARIANA CARNEIRO
- Folha de S.Paulo)
Copom
derruba tese de Selic fixa em 9%
A ata da última reunião
do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central
desfez de vez as expectativas de que a taxa básica de juros permaneça
por longo período em 9% ao ano, nível decidido na semana
passada. Divulgado ontem, o documento não só suprime a referência
à estabilização da Selic num patamar "ligeiramente
superior ao mínimo histórico", que estava na ata da reunião
de março, como ainda fala em "flexibilização monetária
adicional".
Por outro lado, deixa claro
que "qualquer movimento de flexibilização", nesse sentido,
"deve ser conduzido com parcimônia". A defesa de uma postura parcimoniosa
indica que, embora admitidos, novos cortes da taxa não serão
da mesma magnitude nem necessariamente virão na sequência
dos ocorridos de agosto de 2011 até agora. O termo "parcimônia"
sugere que não está descartada uma breve interrupção
da trajetória de queda da Selic, com retomada de cortes inferiores
a 0,5 ponto percentual mais à frente. O que o Copom descarta, com
a nova ata, é a possibilidade de uma interrupção mais
duradoura do processo de afrouxamento monetário.
A ata da reunião
anterior tinha criado tal expectativa ao atribuir "elevada probabilidade
à concretização de um cenário que contempla
a taxa Selic se deslocando para patamares ligeiramente acima dos mínimos
históricos, e nesses patamares se estabilizando". Esse mínimo
é de 8,75% ao ano, nível que vigorou entre 23 de julho de
2009 e 28 de abril de 2010. O "ligeiramente acima" foi interpretado pela
maioria dos agentes do mercado, na ocasião, como uma admissão
tácita de que a Selic pararia de cair quando chegasse a 9% ao ano.
A justificativa para não
fechar a porta a novas reduções da Selic estaria na lenta
recuperação da atividade econômica. Essa recuperação
"vem ocorrendo mais lentamente do que se antecipava", afirma o Copom. No
entanto, novos movimentos de flexibilização da política
monetária exigem "parcimônia", na visão do Comitê,
por causa da defasagem de tempo com que os cortes da taxa básica
de juros produzem impacto na economia.
O aumento do ritmo da atividade
econômica, após a forte desaceleração vista
em 2011, tende a ser moderado, entre outros fatores, porque o cenário
internacional é "frágil" e ainda se apresenta como "importante
fator de contenção da demanda agregada" da economia. "Até
agora, dada a fragilidade da economia global, a contribuição
do setor externo tem sido desinflacionária", diz a ata.
O documento informa que,
desde a reunião de março, "os riscos para a estabilidade
financeira global se mantiveram elevados". De um modo geral, acrescenta,
"pouco se alteraram as restrições às quais estavam
expostas diversas economias maduras". Tudo isso faz com que o cenário
externo contribua para que os riscos à trajetória de inflação
permaneçam "limitados".
A política fiscal,
que pressupõe superávit primário anual de 3,1% do
Produto Interno Bruto (PIB) até 2014, é mais um fator de
contenção da demanda, observa o Copom.
Apesar de moderado, o ritmo
de crescimento da economia interna tende a ser melhor do que foi em 2011,
ano em que o PIB aumentou apenas 2,7%. O Copom avalia que as perspectivas
para o nível de atividade econômica "são favoráveis
neste e nos próximos semestres", embora com "alguma assimetria entre
os diversos setores".
A expansão moderada
da oferta de crédito, tanto para empresas quanto para pessoas jurídicas,
é um dos fatores que devem contribuir para a melhora do ritmo de
crescimento.
A ata cita ainda os elevados
níveis de confiança de consumidores e empresários.
Também continuarão a favorecer a atividade econômica
doméstica, na visão do comitê, as transferências
públicas de recursos e o vigor do mercado de trabalho (Valor
Online)
Sinais:
Ajustes da Selic estão chegando ao fim
O Banco Central divulgou
ontem a ata da reunião do Copom de 17 e 18 de abril, quando o colegiado
decidiu reduzir a taxa Selic de 9,75% ao ano para 9%. A decisão
levou a taxa para perto de sua mínima histórica de 8,75%,
alcançada em julho de 2009.
A queda era antecipada em
função, entre outros fatores, do teor da ata da reunião
de março, em que o BC anotou que o Copom atribuía "elevada
probabilidade" à queda da Selic até "patamares ligeiramente
acima dos mínimos históricos, e nesses patamares se estabilizando".
Na ata de abril, o BC sinaliza
que novos cortes, se ocorrerem, serão condicionados à manutenção
de um cenário benigno para a inflação. Agora que o
juro testa novos recordes de baixa, "qualquer movimento de flexibilização
monetária adicional deve ser conduzido com parcimônia".
Essa afirmação
sugere que o BC não está mais tão seguro para continuar
derrubando a Selic. Daqui em diante o Copom só tornará a
reduzir o juro se perceber que os riscos ao cenário inflacionário
continuam limitados.
No cenário internacional,
a queda das expectativas de crescimento nos principais blocos econômicos
contém os preços das commodities e, desse modo, colabora
para limitar a inflação no Brasil.
Para o cenário doméstico,
o BC destaca a robustez do mercado de trabalho e a expansão, ainda
que moderada, do mercado de crédito, mas repara que a desaceleração
da atividade verificada no segundo semestre de 2011 foi mais intensa do
esperado.
A combinação
dos riscos ao crescimento no cenário externo com a desaceleração
mais da economia no Brasil leva o BC a entender que "permanecem limitados
os riscos para a trajetória da inflação". A ata do
Copom, portanto, deixa a porta aberta para novas quedas do juro.
As próximas quedas
estarão condicionadas à preservação do cenário
benigno para a inflação e serão pequenas -algo como
0,25 ponto. O BC, à medida que a Selic chega perto de níveis
inéditos, tomará cuidado extra para evitar que as projeções
do mercado para a inflação em 2013 -atualmente em 5,5%- distanciem-se
ainda mais do centro da meta de 4,5%.
Quedas adicionais da Selic
serão paulatinas. Além de ser um teste para a economia, juros
baixos trariam a correção da poupança de volta à
agenda da Fazenda, à medida que ameaçariam dar início
a uma migração de recursos dos fundos de investimento de
varejo para a poupança. (HOMERO GUIZZO - Folha de S.Paulo)
Inflação
segue em declínio: Deve ficar em torno de 4,5%
A inflação
no Brasil tende a seguir em declínio, segundo reforçou o
Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central
(BC).
“O Copom reafirma sua visão
de que a inflação acumulada em doze meses, que começou
a recuar no último trimestre de ano passado, tende a seguir em declínio
e, assim, a deslocar a direção da trajetória de metas”,
diz o comitê, em ata da última reunião do Copom, divulgada
ontem.
O BC persegue a meta de
inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços
ao Consumidor Amplo (IPCA), de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais
para mais ou para menos. Segundo a ata, o Copom espera que a inflação
fique em torno do centro da meta.
Um dos instrumentos usados
pelo Copom para que a inflação permaneça próxima
à meta são as alterações na taxa básica
de juros, a Selic. O Copom reduz a Selic quando considera que a inflação
está sob controle e quer estimular a atividade econômica.
No sentido oposto, a taxa é elevada quando a autoridade monetária
avalia que a economia está muito aquecida, com alta dos preços.
Então, o Copom sobe a taxa para incentivar a poupança, desestimular
o consumo e segurar a inflação.
No documento divulgado ontem,
o Copom gerou a possibilidade de novas reduções da taxa básica,
mas destacou que qualquer movimento de flexibilização adicional
deve ser conduzido “com parcimônia”.
Em março deste ano,
o BC reduziu a taxa Selic de 10,5% para 9,75% ao ano. Na reunião
deste mês, houve nova redução de 0,75 ponto percentual
para 9% ao ano. (Agência Brasil)
Mercado Financeiro
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Espanha
e EUA: Volatilidade à Bovespa
As notícias externas
podem provocar volatilidade na Bovespa nesta sexta-feira. Ontem à
noite, já com os mercados fechados, a agência de análise
de risco de crédito Standard & Poor's (S&P) rebaixou a nota
(rating) da dívida soberana da Espanha, de "A-" para "BBB+". A S&P
citou os crescentes riscos sobre a dívida devido à contração
da economia.
O corte no rating ocorreu
na véspera de uma reunião do gabinete do primeiro-ministro
Mariano Rajoy, que deve aprovar hoje o relatório de estabilidade
fiscal, exigido pela União Europeia, com detalhes dos planos de
corte de gastos de dezenas de bilhões de euros e medidas de aumento
de impostos com objetivo de cumprir as metas de redução do
déficit prometidas por Madri.
A agenda externa também
promete a divulgação da primeira prévia do Produto
Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no primeiro trimestre. Economistas
esperam uma desaceleração da maior economia do mundo, com
crescimento de 2,6% em termos anualizados, abaixo da expansão de
3,0% no quarto trimestre.
"O foco segue no exterior",
afirma o economista-chefe da Prosper Corretora, Eduardo Velho, lembrando
também que a Grécia terá eleições gerais
em 6 de maio. "O país pode ter de renegociar novamente o pacote
de medidas firmado com a zona do euro e o FMI devido à recessão
que enfrenta." Resta saber qual será a posição do
novo governo.
No pregão de ontem,
a Bovespa definiu a tendência de alta apenas nas duas últimas
horas de negócios, refletindo a reação das ações
de Vale e Petrobras e também a trégua dada pelos papéis
do setor financeiro. O Ibovespa voltou à casa dos 62 mil pontos,
fechando em alta de 0,72%, com volume de R$ 8,077 bilhões.
Vale PNA puxou os negócios,
com forte giro de R$ 1,235 bilhão, e terminou com ganho de 1,67%,
cotada a R$ 41,78, após divulgar um recuo de 40% no lucro do primeiro
trimestre, para R$ 6,7 bilhões. Os papéis abriram em forte
baixa, mas se recuperaram após o presidente da mineradora, Murilo
Ferreira, informar em teleconferência com analistas que as discussões
com o governo sobre o pagamento de royalties de exploração
de minério devem ser concluídas em 60 dias. Ele também
disse que a Procuradoria Geral da Fazenda não pediu o bloqueio do
pagamento de dividendos no processo que discute a cobrança de impostos
sobre lucros no exterior.
As units do BTG Pactual,
que estrearam ontem na bolsa, registraram o segundo maior volume, com R$
575,8 milhões, mas terminaram em alta tímida de 0,64%, a
R$ 31,45, depois da dispara de 4,2% ao longo do dia. O controlador do banco
de investimentos, André Esteves, afirmou que o montante levantado
na oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês),
de R$ 3,6 bilhões até agora, ficou dentro do esperado. Esteves
disse que a estratégia foi fixar a oferta no meio da faixa indicativa
de preço para que houvesse espaço para a alta dos papéis
na estreia.
Outra empresa que fez IPO
nesta semana, após um período de quase dez meses sem ofertas
na Bovespa, a Locamerica, terminou estável a R$ 8,70, com apenas
R$ 2,1 milhões em negócios. Gestores afirmam que o momento
não é bom para as operações devido às
incertezas no mercado internacional. A operação do BTG teria
sido um "ponto fora da curva" pelo fato de a instituição
ser muito conhecida lá fora. Esteves, no entanto, acredita que o
IPO do BTG pode ajudar a reaquecer o mercado e abrir caminho para outras
empresas. (Colaborou Suzi Katzumata - Valor Online)
Anbima:
Curso sobre investimentos imobiliários
A Anbima lança a
primeira edição do seu curso de Investimentos Imobiliários.
Com programa que cobre tanto as especificidades do mercado imobiliário,
quanto os instrumentos de financiamento disponíveis no mercado brasileiro,
o curso é voltado tanto para profissionais que atuam no mercado
de capitais e querem se especializar no segmento imobiliário.
As aulas terão início
em 15 de maio, no escritório da associação, em São
Paulo, e as inscrições podem ser feitas pelo próprio
site. A iniciativa da associação tem o objetivo de atender
a demanda crescente de profissionais especializados neste mercado. Atualmente,
o setor vive um momento de expansão, graças ao aumento do
crédito imobiliário à procura das empresas por novas
fontes de financiamento.
No curso, os profissionais
terão a oportunidade de aprimorar a visão dos produtos e
de trocar experiências com profissionais do setor. A grade curricular
inclui: o mercado de investimentos imobiliários; principais ativos
de base imobiliária; avaliação: viabilidade mercadológica,
métodos comparativos, perspectiva de renda futura; documentação
imobiliária, estruturas jurídicas e tributação;
e análise do mercado de capitais e fundos de investimento.
O curso será realizado
durante 18 semanas (72 horas-aula) com um intervalo no mês de julho.
As aulas serão sempre às terças-feiras, das 19h às
23h.
Os candidatos devem ter
curso superior e a seleção será feita mediante uma
análise de currículo, que poderá ser enviado por e-mail
no educação@anbima.com.br.
A metodologia inclui aulas
presenciais com recursos audiovisuais, expositivas com apresentação
de cases, discussões com especialistas do mercado e exercícios.
Programação:
Módulo 1 - Mercado
de Investimentos imobiliários: Conceitos e Definições
Módulo 2 – Principais
Ativos de Base Imobiliária e Cases do Mercado Brasileiro
Módulo 3 - Avaliação:
Viabilidade Mercadológica, Métodos Comparativos e Perspectiva
de Renda Futura
Módulo 4 - Documentação
Imobiliária, Estruturas Jurídicas e Tributação
Módulo 5 - Mercado
de Capitais e Asset Management: Estruturação e Gestão
de
Produtos Financeiros Imobiliários
Agenda:
1º Curso de Investimentos
Imobiliários
Dias e horários:
Terças-feiras, das 19h às 23h
Início: 15/5
Previsão de término:
9/10
Local: Centro de treinamento
Anbima São Paulo
End: Avenida das Nações
Unidas, 8.051, 11º andar
Tel: 11 2529-7000
(Executivos Financeiros)