Trem-bala: Possível adiamento do leilão. Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior disse que setores do governo estudam adiar o leilão do trem-bala, marcado para a próxima segunda-feira, dia 29. (vide matérias abaixo)
O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 1,7230, com queda de 0,69% em relação ao fechamento da terça-feira. Na Bolsa de Valores de S.Paulo o Ibovespa fechou a quarta-feira em alta de 2,47%, com o volume financeiro no patamar de R$ 6,7 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York encerrou o dia em alta de 1,37% e a Nasdaq subiu 1,93%.
AssPreviSite
Fundos
na luta pela sustentabilidade
Os fundos de pensão
brasileiros estão cada vez mais firmemente associados ao esforço
de preservação do meio ambiente e às instituições
que o promovem e às suas iniciativas. No mesmo mês em
que na condição de patrona ajudou no lançamento do
relatório brasileiro do Carbon Disclosure Project (CDP), a ABRAPP
e suas associadas estarão apoiando a BM&Fbovespa na realização,
no próximo dia 26, do seminário “Índices de Sustentabilidade-Análise
e Perspectivas”. Vale lembrar que os fundos são também apoiadores
do PRI – Princípios de Investimentos Responsáveis, este último
lançado pela Organização das Nações
Unidas – ONU.
O seminário a ser
promovido pela Bolsa, a partir das 8h 30, terá painéis sobre
temas como “O Papel dos Índices de Sustentabilidade Empresarial”,
“ISE 5 Anos: Análises e Perspectivas” e “Debate com Stakeholders”,
entre outros.
o Relatório
CDP Brasil 2010, lançado na semana passada durante o 31º Congresso
Brasileiro dos Fundos de Pensão, contém as respostas de 62
das maiores empresas brasileiras de capital aberto ao pedido anual de informações
do Carbon Disclosure Project (CDP) sobre governança climática
em uma economia de baixa emissão de carbono. Há dois
anos o número de companhias que responderam não passou de
47.
Só no Reino Unido,
onde o CDP nasceu e tem sua sede, essa quantidade de empresas que respondem
ao questionário, em comparação com o daquelas às
quais tal disclosure é solicitado, é maior do que aqui.
O CDP é uma iniciativa
internacional que une investidores institucionais numa pressão para
que as empresas nas quais investem reduzam as suas emissões de gases
que desestabilizam o clima. Fazem isso não só por uma atitude
cidadã, mas também porque é melhor negócio
ter na carteira ativos sustentáveis. (Diário dos Fundos de
Pensão)
Previ
diz que não cogita substituir Agnelli
Fundo de pensão,
acionista da mineradora, afirma que é preciso "apaziguar ânimos"
A substituição
do presidente da mineradora Vale, Roger Agnelli, não faz parte dos
planos da Previ, maior fundo de pensão do país e maior acionista
da empresa.
"O assunto não está
na pauta de discussão", afirmou ontem em entrevista à Folha
o presidente da Previ, Ricardo Flores, que assumirá a presidência
do conselho de administração da Vale hoje.
Flores indicou que pretende
trabalhar para apaziguar os conflitos que abalaram a empresa nos últimos
meses, quando o governo manifestou insatisfação com a gestão
de Agnelli e o executivo acusou o PT de tentar derrubá-lo.
Ele defendeu o direito do
governo de opinar sobre a condução da empresa e cobrar a
realização de investimentos. "A preocupação
do governo é natural, dada a relevância que a Vale tem no
contexto brasileiro", disse.
Sem mencionar o nome de
Agnelli, Flores disse que os executivos da empresa deveriam evitar manifestações
públicas sobre questões políticas. "O que não
é razoável é participar de discussões político-partidárias",
afirmou.
Em outubro, questionado
por jornalistas sobre as pressões que sofreu do governo, Agnelli
disse que "tem muita gente procurando uma cadeira" e acrescentou: "É
geralmente gente do PT".
As declarações
foram feitas a poucos dias do segundo turno da eleição presidencial
e criaram desconforto no governo e entre os acionistas da mineradora, dos
quais o segundo maior é o Bradesco, onde Agnelli trabalhava antes
de entrar na companhia.
DESCONFIANÇAS
Na avaliação
do presidente da Previ, atritos desse tipo desviam a atenção
dos executivos da Vale e contribuem para disseminar desconfianças
no mercado e desvalorizar as ações da empresa.
"A agenda da Vale não
é estar nas páginas dos jornais envolvida em polêmicas
que tiram o foco dos negócios", afirmou Flores. "Elas colocam a
mineradora num contexto de incerteza e criam um clima de instabilidade
ruim."
Analistas do mercado financeiro
têm expressado preocupação com as tentativas do governo
de interferir na gestão da companhia e induzi-la a acelerar investimentos
como a construção de uma siderúrgica no Pará
em vez de explorar oportunidades mais lucrativas.
A substituição
de Agnelli poderia aumentar essas desconfianças se fosse interpretada
como um sinal de que os desejos do governo passariam a prevalecer sobre
os interesses dos acionistas da empresa, dizem analistas.
Privatizada em 1997, a Vale
é a maior empresa privada do país. Além da Previ e
do Bradesco, fazem parte do bloco de controle da Vale o grupo japonês
Mitsui, o BNDES e o Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas.
(ÉRICA FRAGA e RICARDO BALTHAZAR - Folha de S.Paulo)
Proposta
final para superávit da Previ
Distribuição
proposta pela direção beneficiará todos os participantes
do Plano 1
A direção
do Banco do Brasil apresentou ontem aos representantes dos participantes
da Caixa de Previdência (Previ), proposta para a utilização
do superávit do fundo de pensão.
A proposta, para os integrantes
do Plano 1, prevê o reajuste de 20% nos benefícios dos atuais
aposentados e pensionistas por seis anos e beneficiará também
aqueles que vierem a se aposentar.
Também por seis anos
haverá um reajuste no benefício mínimo, passando de
40% para 70% da Parcela Previ. Nesse caso será feita a antecipação
de doze parcelas da diferença dos percentuais.
Atendendo à reivindicação
do funcionalismo o banco incorporará permanentemente os benefícios
de remuneração e de proporcionalidade. A incorporação
será custeada pela reversão dos fundos na reserva matemática,
sem novos custos adicionais, dando mais segurança com a perenidade
dos benefícios. Já as contribuições continuarão
suspensas por três anos.
Pela proposta, a partir
de janeiro de 2011, serão retomadas as negociações
em torno do regulamento do Plano 1, o objetivo é discutir o fim
do voto de Minerva e outras questões que tratam da gestão
do fundo.
“Consideramos uma boa proposta,
pois todos os associados do Plano 1 serão beneficiados pelo percentual
e pela maior segurança nos benefícios de remuneração
e proporcionalidade”, destaca o diretor do Sindicato Ernesto Izumi.
A proposta irá a
votação nacional e poderão votar todos os participantes
do Plano 1. (Jair Rosa - Sindictao dos Bancários)
Economus:
Aumento de contribuição para o PrevMais
Não perca esta chance:
aumente a contribuição para o PrevMais!
Desde 1º de Novembro,
os participantes do Economus podem alterar o valor da contribuição
mensal para o PrevMais. O percentual mensal que vai garantir uma renda
adicional na aposentadoria varia de 2% a 8% do salário fixo e pode
ser alterado uma vez por ano, sempre no mês de novembro, de forma
rápida e prática, no site www.economus.com.br.
A contribuição
individual forma a reserva que servirá de parâmetro para a
futura renda mensal, com um aspecto que torna o plano muito mais interessante
que os demais: o mesmo percentual que o participante escolher será
depositado mensalmente pelo empregador, o que significa reserva em dobro,
algo que não existe em nenhuma aplicação financeira.
Ser participante é
garantir mais tranquilidade financeira na aposentadoria ou em situações
imprevistas, como doença, invalidez ou morte. A previdência
complementar oferecida pelo Economus é mais atrativa do que uma
poupança e evita que o participante dependa somente do INSS. Como
o Patrocinador contribui com o mesmo valor, a rentabilidade é sempre
superior a qualquer investimento individual.
Se você ainda não
efetuou a mudança do seu percentual de contribuição,
não perca tempo! O prazo vai apenas até o dia 30 deste mês!
Acesse o site www.economus.com.br e clique no topo da página
em "PrevMais: Alteração do Percentual de Contribuição".
Em seguida, entre com seu nome de usuário, a senha e escolha
a opção que desejar.
Aproveite e leia no site
outras informações sobre os benefícios que você
tem direito, faça simulações para saber o valor de
sua renda mensal no futuro e, em caso de dúvidas, envie e-mail para
nós: atendimentoprevidenciario@economus.com.br. Teremos prazer em
atendê-lo (a)!
Assistidos também
podem alterar percentual da renda ou o prazo de recebimento
Os participantes assistidos
ou beneficiários que, no ato da aposentadoria, optaram pela Renda
Mensal Programada (em que é feita a opção de recebimento
do Montante Financeiro Individual entre 0,5% e 2% ao mês),
ou Renda Mensal por Prazo Programado em Cotas (de no mínimo 5 anos)
podem efetuar neste mês de novembro a alteração
do percentual ou do prazo de recebimento escolhido.
Caso haja interesse em efetivar
a alteração, é preciso encaminhar solicitação
de próprio punho, até o final deste mês, ao Departamento
de Benefícios, na Rua Quirino de Andrade, 185 - 8º andar, Centro,
São Paulo, CEP: 01049-010.
Assim como acontece com
os funcionários ativos, o novo percentual ou prazo de recebimento
vigoram a partir de janeiro de 2011, e podem ser alterados somente
uma vez por ano, em novembro, de acordo com o Regulamento do Prevmais,
Artigo 97, parágrafo único, alínea b.
Obs.: A opção
de alteração não se aplica aos participantes que escolheram
receber benefício de renda mensal vitalícia (opções
3 e 4 do Requerimento de Benefícios - Suplementação
para Aposentadoria). (Economus/AssPreviSite)
Real
Grandeza: Abono Anual - Segunda parcela
A Real Grandeza pagará
no dia 29 de novembro a segunda parcela do Abono Anual aos assistidos do
Plano BD e, no dia 3 de dezembro, aos assistidos do Plano CD. Vale lembrar
que a primeira parcela, correspondente a 40% do total, foi paga em julho
passado e que os descontos legais, incidentes sobre o valor integral do
Abono, serão feitos nesta segunda parcela, inclusive o IRRF, cuja
tributação é exercida exclusivamente na fonte.
(FRG/AssPreviSite)
Regius:
Empréstimo pessoal
A Gerência de Previdência
e Relacionamento – GEPRE, informa aos participantes e assistidos que, devido
ao encerramento das atividades do exercício 2010, está sendo,
alterada a data limite para contratação de Empréstimos
Pessoais, exclusivamente no mês de dezembro, para as seguintes datas:
Data limite de solicitação
de Empréstimos:
03/12/2010;
Data do crédito de
Empréstimos:
10/12/2010.
Informações
adicionais podem ser obtidas na GEPRE, pelo telefone (61) 3035-4400.
(Regius/AssPreviSite)
Bungeprev:
Importância do planejamento tributário
Faça seu planejamento
tributário para usufruir do benefício fiscal na declaração
do Imposto de Renda em 2011. Somente podem ser dedutíveis as contribuições
realizadas até 31 de dezembro de 2010.
Os investimentos em previdência
privada podem ser utilizados como despesas dedutíveis na declaração
do IR, com limite de 12% dos rendimentos brutos tributáveis do contribuinte,
reduzindo assim a base de cálculo para o imposto. Para isso é
preciso utilizar o modelo completo de declaração.
Porém, se a soma
de suas contribuições é menor que 12% da sua renda
bruta anual, você pode realizar contribuições adicionais
para, ao mesmo tempo, desfrutar do benefício fiscal e incrementar
seu saldo de conta total.
Para auxiliá-lo neste
cálculo, a Bungeprev disponibiliza o Simulador Tributário.
Com esta ferramenta, você poderá calcular a contribuição
adicional mensal ou aporte que deve ser realizado para atingir o montante
equivalente a 12% do rendimento tributável anual. (bungeprev/AssPreviSite)
Banesprev:
Dirigente é certificado pelo ICSS
O diretor financeiro do
Banesprev – Fundo Banespa de Seguridade Social, Aderaldo Fandinho Carmona,
obteve a certificação por experiência do ICSS - Instituto
de Certificação dos Profissionais de Seguridade Social.
O dirigente acumula 32 anos
de experiência profissional na indústria financeira, sendo
18 anos no varejo e 5 anos na auditoria interna do Banco Banespa;
8 anos no Banco Santander gerenciando e coordenando áreas de controles
internos e riscos operacionais. Há 22 meses ocupa o cargo de diretor
financeiro, eleito por participantes e assistidos da entidade.
(Banesprev/AssPreviSite)
Aeros:
Fazenda é leiloada por R$ 430 milhões
A fazenda Piratininga, do
empresário Wagner Canhedo, dono da falida Vasp, foi arrematada ontem
por R$ 430 milhões em leilão realizado pelo Tribunal Regional
do Trabalho de São Paulo.
O grupo Conagro, que atua
no setor de produção e distribuição de alimentos,
adquiriu o imóvel pelo valor do lance mínimo no último
minuto do leilão. O evento durou cerca de 20 minutos.
Os R$ 430 milhões
serão usados para pagar débitos de cerca de 8.000 funcionários
de todo o país, que estão desde 2005 sem receber direitos
trabalhistas, quando a Vasp parou de voar. A companhia teve a falência
decretada em setembro de 2008.
A Justiça do Trabalho
vai se reunir com o Ministério Público para definir como
serão feitos os pagamentos dos créditos trabalhistas. "Não
vamos priorizar nenhuma região, escritório ou sindicato",
disse a juíza Maria Secco Andreoni. (Folha de S.Paulo)
Aeros:
Fazenda de Canhedo é vendida em leilão
"Doutor Wagner, temos um
problema: a fazenda foi vendida". A frase foi dita pelo advogado Carlos
Campanha ontem por volta das 15h30, ao seu cliente, o antigo dono da Vasp.
Ao conhecido empresário, Wagner Canhedo, ele contou, pelo celular,
o resultado da última tentativa de leilão da Fazenda Piratininga,
um gigantesco complexo agropecuário de 135 mil hectares na fronteira
entre Goiás e Tocantins. A propriedade foi vendida por R$ 430 milhões
ao Grupo Conagro, o único a dar um lance. A propriedade havia sido
sido avaliada em R$ 615 milhões.
O sucesso do leilão
representa um marco histórico para o país, pois é
a primeira vez que um grupo de trabalhadores de uma empresa falida, no
caso a Vasp, receberá parte de seus créditos fora do processo
falimentar. O dinheiro arrecadado com a venda será destinado aos
cerca de oito mil ex-empregados da companhia aérea, cuja falência
foi decretada em 2008.
Em um auditório com
cerca de 60 pessoas, o leilão foi aberto por volta das 14h30 e durou
pouco menos de uma hora. Tempo suficiente para que cenas inusitadas pudessem
ser observadas. Coordenado por Antonio Carlos Seoanes, do Serrano Leilões
Jucidiais, e outros 11 leiloeiros, o evento foi aberto com o lance mínimo
e parecia que terminaria por ali mesmo, pois passados mais de 15 minutos,
nenhum interessado havia aparecido. Sem lances, o leiloeiro anunciou que
aguardaria outros 20 minutos e, caso não aparecessem interessados,
daria o evento por encerrado. A essa altura, o advogado de Canhedo liga
para seu cliente e diz que por enquanto não há interessados.
De repente uma movimentação
entre os presentes. Um senhor se levanta da plateia, dirige-se à
mesa e conversa com a juíza Elisa Maria Secco Andreoni, que atua
no Juízo Auxiliar da execução trabalhista, e responsável
pela marcação do leilão. O leiloeiro afirma que se
a fazenda não fosse vendida naquela data, o valor mínimo
do lance não seria reduzido em um próximo leilão.
"Podemos até aumentar, caso haja uma nova avaliação",
disse. O senhor que se manifestou, acompanhado por outro homem, dá
um único lance, no último segundo do leilão, e arremata
a propriedade. Ele é aplaudido pela aquisição, mas
faz mistério sobre o grupo que comprou a fazenda. Pede para que
se aguarde a chegada do diretor do conglomerado.
O fim do mistério,
porém, demorou quase uma hora para ser desfeito. Quem adquiriu a
Fazenda foi o Grupo Conagro, formado por empresas que atuam na cadeia produtiva
do agronegócio brasileiro e mundial. Segundo o diretor presidente
do grupo, Francisco Garcia Vivoni, a empresa nasceu em Londres em 2005
e foi fundada no Brasil em 2007. A companhia brasileira, no entanto, só
tem uma participação minoritária no grupo inglês,
de acordo com Vivoni. Para ele, essa é "a primeira aquisição
de muitas". E viram no leilão "uma oportunidade de negócios".
Vivoni afirma que o grupo, no entanto, não tinha participado do
primeiro leilão em razão das pendências judiciais que
envolviam a propriedade.
Com o leilão encerrado,
o segundo passo seria o pagamento naquele momento de um percentual do valor.
Segundo as regras do leilão, 15% da venda deveria ser paga à
vista. No entanto, o grupo tentava negociar o pagamento total em 20 dias.
A juíza responsável, porém, não aceitou a proposta
e oito policiais ficaram na porta do auditório, até que todo
o percentual fosse quitado, conforme previsto nas regras do certame.
A juíza Elisa Andreoni
afirmou que agora marcará reunião com o Ministério
Público para definir como serão feitos os pagamentos aos
trabalhadores. "Não vamos privilegiar nem sindicatos, nem escritórios".
Ela afirma que não se sabe o total da dívida, mas acredita
que esse valor dê para pagar pelo menos o principal dos cerca de
oito mil trabalhadores que ficaram sem receber. "Alguma coisa deve ser
paga ainda no ano que vem. Queremos começar a habilitar os trabalhadores
a partir de fevereiro", disse.
Após o certame, contente,
a juíza chamou os funcionários do Juízo Auxiliar de
execução, conhecida como Vara Vasp. "Vocês não
vão me dar parabéns?", brincou. Segundo a coordenadora do
Juízo Auxiliar de execução da Vara Vasp, Meyrimar
Urzeda "é a concretização de um trabalho, o que é
esperado de toda execução. Além de ser um precedente
histórico". Segundo uma funcionária do tribunal responsável
pelos leilões, foi sem dúvida a maior venda já promovida
pela Justiça Trabalhista de São Paulo.
Uma das ex-funcionárias
da antiga companhia aérea também comemorou. "Essa juíza
abraçou a causa dos trabalhadores, o que a Vara de Falências
do Tribunal de Justiça não fez", afirma Marta Perucci, que
atuava como gerente de base da Vasp em Campinas. Ela afirma que a Vasp
ficou devendo a ela 11 meses de salário. "Soube de um ex-funcionário
que se matou".
Em meio à comemoração,
o advogado de Canhedo, Carlos Campanha, chegou a dizer para os compradores
da fazenda que o leilão estava suspenso por uma medida liminar.
Nesse momento, a juíza Elisa foi ao advogado e perguntou se ele
sabia que poderia sair preso dali. "Por favor, se quiser ficar, sente-se
e aguarde em silêncio". O advogado se retirou do auditório.
Lá fora, informou que deve recorrer novamente para tentar impugnar
o leilão. A defesa chegou a tentar suspender novamente o leilão
no Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas não obteve sucesso.
Os advogados do Sindicato
dos Aeroviários do Estado de São Paulo, Carlos Duque Estrada
e Francisco Gonçalves Martins, comemoraram a venda. "Isso confirma
a minha crença de que o Judiciário ainda funciona", afirmou
Martins. "É um marco histórico para os trabalhadores, que
deve servir de exemplo para todo o Brasil", acrescentou Duque Estrada.
Empregados recorrem de
decisão
A defesa dos ex-funcionários
da Vasp deve entrar hoje com recurso no Superior Tribunal de Justiça
(STJ) contra decisão que anulou a posse definitiva da Fazenda Santa
Luzia, localizada no Estado de Goiás, pelos ex-trabalhadores da
companhia aérea. A propriedade pertence a Wagner Canhedo, antigo
controlador da empresa. Avaliada em R$ 100 milhões, esta seria a
segunda fazenda do empresário a ser transferida aos ex-empregados
da Vasp para pagar dívidas trabalhistas da companhia.
A 2ª Seção
do STJ, por unanimidade, entendeu que a fazenda Santa Luzia seria imprescindível
para a recuperação judicial da Vale do Araguaia, empresa
pertencente ao mesmo grupo econômico da Varig, e que a propriedade
estaria blindada pelo plano de recuperação judicial.
O advogado do Sindicato
dos Aeroviários do Estado de São Paulo, Carlos Duque Estrada,
afirma que deve apresentar no recurso documentação que comprova
que o grupo não estava blindado contra as execuções
trabalhistas. De acordo com o advogado, há uma certidão emitida
pela vara de Falências de Brasília, responsável pela
recuperação judicial do Grupo Araguaia, determinando o prosseguimento
dessas execuções. Isso porque, segundo ele, a defesa de Canhedo
não teria apresentado no prazo previsto em lei do rol de bens do
grupo no processo de recuperação judicial, por isso a blindagem
não estaria mais valendo. (Adriana Aguiar - Valor Online)
Iprev: Censo
Previdenciário
Brasília - Servidores
que não atualizarem cadastros podem ficar sem salário
O cadastramento é
obrigatório. Quem não fizer, pode ficar sem receber os vencimentos
Falta pouco mais de um mês para o fim do Censo Previdenciário
dos servidores do Governo do Distrito Federal.
Até o dia 17 de dezembro,
servidores públicos efetivos ativos, inativos e pensionistas do
Governo do Distrito Federal precisam atualizar os seus dados cadastrais
previdenciários junto ao Instituto de Previdência dos Servidores
(Iprev), já que o cadastramento é obrigatório. Estagiários
e cargos em comissão estão liberados da atualização
cadastral.
Desde o dia 20 de setembro,
dos 130 mil servidores do GDF, somente 50 mil servidores compareceram,
sendo que eram esperados para o período 90 mil. O andamento da coleta
de dados preocupa os organizadores do Censo.
O coordenador geral do projeto
do Censo Previdenciário, Haroldo Werneck, explica que os servidores
podem fazer a pré-atualização dos seus dados pela
internet, mas é preciso comparecer aos locais ou Unidades de Atendimento
para tirar foto e permitir a conferência e digitalização
dos documentos solicitados, como RG, CPF, comprovante de residência,
entre outros.
Aproximadamente 17 mil servidores
atualizaram seus dados pela internet, mas ainda não compareceram
às unidades de atendimento para a formalização e finalização
do processo. “É necessários que esses servidores que fizeram
o cadastro pela internet compareçam para finalizar o processo”,
explica Werneck.
Corte de salário
De acordo com a secretária-adjunta
da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão do DF (Seplag),
Jozélia Medeiros, os servidores precisam agilizar o processo de
recadastramento, para que não haja corte no salário. “O prazo
está cada vez mais exíguo”, alerta Jozélia.
“Senão, os servidores
que não fizerem o cadastro ficaram sem o pagamento.” Segundo o Decreto
n°32.305, de 4 de outubro de 2010, os servidores que não realizarem
o cadastro para o Censo não receberão o salário a
partir do dia 1 de janeiro de 2011.
Para os técnicos
do Iprev, a estrutura está dimensionada para atender, em média,
12 mil pessoas por semana, mas a preocupação é que
grande parte dos servidores deixe a atualização do cadastro
para a última hora, o que, segundo a organização,
provocaria filas e prejudicaria a qualidade do atendimento.
Além das 12 unidades
de atendimento permanente, estão disponíveis 10 unidades
temporárias, todas instaladas em locais estratégicos por
todas as regiões do Distrito Federal, visando ao menor deslocamento
para os servidores. A relação completa das unidades de atendimento
e outras informações relacionadas ao Censo podem ser encontradas
no portal www.censoprevidenciario.com.br. (Agência Brasília)
Ipserv: 10
anos
Uberaba - Com a Prefeitura
e a Câmara rigorosamente em dia com seus repasses financeiros e um
caixa recheado com quase R$ 98 milhões, o Instituto de Previdência
dos Servidores Públicos Municipais de Uberaba – Ipserv completa
dez anos de existência neste mês de novembro, comemorando um
presente ameno, apesar do receio de novas tempestades no futuro.
“O sistema previdenciário
é hoje uma preocupação mundial”, afirma o presidente
do instituto, Afrânio Prata, lembrando que a França acaba
de sair de uma greve geral de 33 dias, convocada pelos trabalhadores em
protesto contra a reforma da previdência.
Entre as mudanças
propostas pelo governo francês está o aumento da idade mínima
para a solicitação da aposentadoria.
De acordo com Afrânio,
a previdência da França corre o risco de falir, a exemplo
de outros países, caso os governos não tenham coragem para
enfrentar a situação e promover as reformas necessárias.
Coragem e sensibilidade
- Aqui, ele dá a mão à palmatória e reconhece
que a administração Anderson Adauto e a legislatura atual
da Câmara de Vereadores foram corajosas na proposição
e aprovação da segregação de massas – no caso,
a lei 412, de 2009, que instituiu o Plano de Custeio do Ipserv. De acordo
com Afrânio, esta decisão tirou o instituto do sufoco.
“Apesar de ser uma sugestão
do Ministério da Previdência, a segregação de
massas exige sacrifícios da parte patronal, não atrai apoios
políticos e nem votos, e portanto, implica uma alta dose de sensibilidade
por parte dos governos”, destaca o presidente do Ipserv.
Hoje, um ano após
a aprovação da lei 412, a alternativa adotada por Uberaba
– segundo Afrânio, se tornou referência nacional. “Estamos
recebendo visitas de representantes de municípios das mais variadas
regiões do país, em busca de informações sobre
a lei e seu funcionamento na prática”, conta o presidente do Ipserv.
Segregação
– A “reforma previdenciária” realizada em Uberaba, através
da lei 412, criou dois grupos distintos de contribuintes e aposentados.
O Plano Financeiro abriga
os servidores admitidos até 31 de dezembro de 1995 e seus dependentes,
e é custeado, em grande parte, por aportes financeiros da Prefeitura
e da Câmara – que arcam com o pagamento de 1.015 aposentadorias e
pensões, hoje, somando R$ 1,2 milhão por mês.
De outro lado, está
o Plano Previdenciário, formado pelos servidores admitidos a partir
de 1º de janeiro de 1996 e seus dependentes. É custeado exclusivamente
com os recursos do Ipserv. Por este plano, existem 44 aposentados e pensionistas,
a um custo mensal de R$ 27 mil.
Concursos – Responsável
por administrar todas as aposentadorias e pensões da Prefeitura
– administração direta e indireta, e da Câmara Municipal,
o Ipserv tem atualmente 4.487 servidores contribuintes. Destes, 2.473 pertencem
ao Plano Previdenciário, e portanto, foram admitidos a partir de
janeiro de 1996. Outros 2.014 são do Plano Financeiro.
Apenas 12 são da
Câmara, todos eles, no Plano Financeiro. “Apenas os efetivos e estáveis
contribuem com o instituto”, lembra o presidente do Ipserv. Não
é por acaso, portanto, que ele é o principal defensor da
realização de concursos públicos.
O último concurso
realizado pelo Legislativo de Uberaba encontra-se em grau de recurso no
Supremo Tribunal Federal, enquanto na Casa, fala-se na realização
de um novo concurso, mas ainda sem data definida. A Prefeitura, por sua
vez, está realizando concursos. (Jornal de Uberaba)
Fundos:
Vale tem maior lucro da AL e EUA
A Vale é a empresa
brasileira de maior lucro líquido do terceiro trimestre de 2010
entre as companhias de capital aberto da América Latina e Estados
Unidos. A mineradora aparece na terceira posição do ranking
elaborado pela consultoria Economática, com base nos dados de lucro
líquido de 1.963 empresas listadas em Bolsa e apresentados aos órgãos
fiscalizadores de mercado de cada país, no período de julho
a setembro.
A primeira posição
é da AT&T, com US$ 12,339 bilhões, seguida por Exxon
Mobil, com US$ 7,35 bilhões. Já o resultado da Vale foi de
US$ 6,229 bilhões. Em quarto lugar vem a Microsoft, com US$ 5,41
bilhões. A Petrobras aparece em quinto, com US$ 5,056 bilhões,
conforme taxa de câmbio no dólar Ptax para venda do dia 30
de setembro de 2010.
Como destaca a Economática,
é a terceira vez que o lucro da mineradora brasileira ultrapassa
o da petroleira em um escopo de 43 trimestres analisados, desde janeiro
de 2000. Os anteriores foram o primeiro trimestre de 2007 e o terceiro
trimestre de 2008. (O Tempo)
Fundos:
Lucro da Vale no 3º Trim
Vale fecha o 3T10 com o
terceiro maior lucro liquido entre as empresas de capital aberto da AL
e EUA
A Economatica analisa o
lucro líquido de 1963 empresas de capital aberto da América
Latina e USA, no terceiro trimestre de 2010, de julho a setembro e verifica
que o lucro da Vale do Rio Doce é a terceira maior da amostra com
US$ 6.229 milhões. A primeira colocada é a AT&T com US$
12.339 milhões, seguidos pela Exxon Móbil com US$ 7.350 milhões.
A Petrobrás e a quinta
colocada com US$ 5.056 milhões. Entre os trinta maiores lucros da
amostra encontramos ainda a mexicana América Movil na vigésima
quinta colocação, com US$ 1.858 milhões. No terceiro
trimestre de 2009 a Petrobrás foi a segunda melhor colocada entre
2335 empresas analisadas, a Vale do Rio Doce a vigésima segunda
e a América Movil a vigésima sexta colocada na mesma amostra.
A análise dos resultados
trimestrais das duas empresas desde janeiro de 2000 até o terceiro
trimestre de 2010, mostra que em 43 trimestres a Vale do Rio Doce só
conseguiu atingir lucro superior ao da Petrobrás em três oportunidades.
No primeiro trimestre de 2007, terceiro trimestre de 2008 e agora no terceiro
trimestre de 2010.
No terceiro trimestre de
2010 a Vale do Rio doce é a primeira colocada, seguida pela Petrobrás.
Nas três colocações seguintes encontramos os bancos
ItaUnibanco, Banco do Brasil e Bradesco. O setor com maior número
de empresas é o de energia elétrica, com seis representantes,
os setores bancário e de telecomunicações com quatro
empresas cada, estão na segunda colocação.
Para os cálculos
de lucro, a Economatica usou os resultados apresentados pela empresas nos
órgãos fiscalizadores competentes em cada pais, no caso do
Brasil a CVM. Já para a conversão para dólares, usamos
no caso do Brasil o dólar Ptax, venda do dia 30 de setembro de 2010.
(Executivos Financeiros)
Fundos:
Cade aprova negócio entre VCP e Aracruz
A formação
da companhia Fibria -que surgiu da aquisição de ações
da Aracruz Celulose pela VCP (do grupo Votorantim)- foi aprovada por unanimidade
e sem restrições pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa
Econômica), que não observou ameaça à concorrência.
(Folha de S.Paulo)
Fundos:
Fibria recebe parecer favorável do Cade
O Conselho Administrativo
de Defesa Econômica (Cade) aprovou, ontem, todas as operações
societárias feitos pelos grupos Votorantim e Aracruz Celulose que
levaram à criação da Fibria.
O negócio foi um
dos maiores já realizados no setor de celulose no Brasil e deu o
controle do capital votante da Aracruz para a Votorantim. Ao fim, ele foi
aprovado, por unanimidade, pelo órgão antitruste, sem a imposição
de restrições.
Os conselheiros seguiram
o voto do relator, Carlos Ragazzo. Ele concluiu que as operações
de compra de participações acionárias feitas pelas
empresas não vão causar prejuízos à competição,
pois o mercado conta com empresas internacionais que atuam fortemente no
Brasil. No segmento de fibra curta branqueada, a união entre Votorantim
e Aracruz aumentaria em 1,1% a concentração. Esse é
o percentual da última empresa, enquanto a primeira detém
29,1% de participação nas vendas do produto.
As operações
foram realizadas em várias etapas. Primeiro, a Votorantim adquiriu
28% que o grupo Lorentzen tinha na Aracruz. Essa aquisição
só foi efetivada com a autorização do grupo Safra.
Em seguida, a Votorantim comprou ações ordinárias
da Arapar e da São Teófilo na Aracruz. O BNDES também
aumentou a sua participação nessa última empresa.
A International Paper, a
Suzano, a Cenibra, a Veracel, a Nobrecel e a Jari não manifestaram
oposição à criação da Fibria. A Jari
chegou a dizer que a nova empresa fortalece a posição das
empresas de eucaliptos do Brasil no mercado internacional.
A advogada Gianni Nunes
de Araújo, que defende a Votorantim, disse que o mercado de celulose
está aberto a novos investimentos das companhias que atuam no setor
e também para empresas de outros setores. "Nos últimos anos,
foram anunciados inúmeros investimentos por outros grupos, como
o Suzano, que estaria triplicando de tamanho, e o Jarí", disse Gianni.
"Além disso, o mercado de celulose tem sido um atrativo para grupos
internacionais. Segundo a advogada, há investimentos de mais de
cinco milhões de toneladas no Brasil, o que representa mais de 50%
da capacidade instalada de celulose no país. (Juliano
Basile - Valor Online)
Fundos:
Governo estuda adiamento do leilão do trem-bala
O ministro Miguel Jorge
(Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) disse que
setores do governo estudam adiar o leilão do trem-bala, marcado
para a próxima segunda-feira, dia 29.
"Empresas já procuraram
o governo para pedir a extensão do prazo", confirma Miguel Jorge.
Os consórcios alegam
não terem tido tempo suficiente para preparar todos os estudos necessários
para decidir sobre o preço e a viabilidade da obra.
Para o ministro, um prazo
considerado "razoável seria de mais seis meses".
"É melhor perder
tempo agora do que lá na frente."
O ministro, porém,
afirma estar pessimista com relação à possibilidade
de o adiamento se concretizar.
Parte do governo, entretanto,
avalia que os interessados já sabiam há dois anos do projeto
do trem de alta velocidade e que poderiam já ter feito todos os
estudos.
Ao avaliar sua gestão,
Jorge, que afirma estar de saída do governo, rejeita críticas
de que o ministério foi lento ou inerte na defesa da indústria
nacional da entrada de produtos estrangeiros em condição
desleal de concorrência.
"Entre janeiro e ontem,
foram recolhidos R$ 222,1 milhões em direitos antidumping. No ano
passado, foram menos de R$ 140 milhões."
O Brasil abriu 24 dos 96
processos iniciados no mundo, atrás apenas da Índia.
90 DIAS
"Adiar o leilão do
trem-bala por 90 dias não atrapalharia em nada porque nada será
feito em época de festas, férias e chuvas", diz Juan Quirós,
presidente do grupo Advento. A construtora Serpal, do grupo, participa
de um dos consórcios com empresas espanhola e chinesa.
"É preciso avaliar
melhor o fluxo físico, o preço e ver se não faltou
nenhum impacto, como o da energia. O custo já está entre
R$ 42 bilhões e R$ 45 bilhões", diz. "Foram feitos estudos
nesses dois anos, mas é preciso atualizar dados para a demanda de
hoje." (Maria Cristina Frias - Folha de S.Paulo)
Fundos:
Governo deveria suspender a licitação para o trem-bala
O zelo pelo interesse público
recomenda um adiamento da licitação para o Trem de Alta Velocidade,
que deverá ocorrer na segunda-feira. Até agora há
apenas um consórcio que teria decidido concorrer, capitaneado por
empresas coreanas, o que sugere que há alto risco e sérias
dúvidas por parte das empresas de que o negócio seja rentável.
E não se trata só de companhias nacionais. Algumas multinacionais
que operam o sistema do trem-bala nos oito países em que ele existe
têm dúvidas também sobre o projeto brasileiro e pedem
uma postergação da disputa. O trem-bala é a maior
obra de engenharia das últimas décadas e foi orçada
preliminarmente - em meio a sérias suspeitas de subestimação
de custos - em R$ 33,1 bilhões, um valor alto o bastante para tornar
irresponsável a pressa com que vem sendo tocada desde o seu início.
Há sérias
e fundamentadas objeções ao fato de o trem-bala, que vai
ligar o Rio a São Paulo, seja considerado obra prioritária,
mesmo deixando de lado incertezas sobre sua equação financeira,
que pode não parar em pé. Não há TAVs nos países
que detêm a tecnologia para sua construção e operação
que sejam rentáveis e dispensem subsídios públicos.
Em praticamente todos os projetos realizados, como nos da Coreia, Japão
ou Taiwan, por exemplo, o planejamento inicial, em geral feito com muito
mais seriedade e precisão do que no Brasil, e sob ativa vigilância
do Congresso e da sociedade civil, acabou sendo desmentido pela realidade.
As projeções
para a operação do TAV brasileiro sofreram várias
contestações que merecem exame. Há sérias desconfianças
de que os cálculos das consultorias para os custos das obras, que
incluem 107 km de pontes e viadutos (21% do percurso de 520 km) e 90 km
de túneis (18% do total), serão maiores do que os estimados.
Há também dúvidas geotécnicas relevantes, algumas
delas levantadas pelo Tribunal de Contas da União, que apontou que
as características do solo que suportará algumas das pesadas
obras de engenharia necessárias não são as que existem
in loco. O TCU considerou questionáveis dezenas de pontos, entre
eles a compensação para os concessionários em caso
de "frustração da demanda projetada".
Essa compensação
foi objeto de uma Medida Provisória, a 511, editada no dia 5 de
novembro, que assegura justamente mais subsídios públicos,
com o dinheiro do contribuinte, para o projeto em caso de fracasso. Para
um empréstimo também subsidiado no valor de 60% da obra -
R$ 20 bilhões dos R$ 33,1 bilhões inicialmente previstos
-, o governo vai garantir R$ 5 bilhões em equalização
dos juros, caso a receita bruta do empreendimento "entre o primeiro e o
quinto ou entre o sexto e o décimo anos de operação,
seja inferior àquela apresentada na proposta econômico-financeira
do vencedor da licitação ou àquela projetada nos estudos
apresentados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres em sede
da referida licitação, o que for menor".
A mesma MP permite que o
BNDES receba da União até R$ 20 bilhões como compensação
por calotes em créditos concedidos a "financiamentos em infraestrutura
no país", caso a perda resulte em queda de no mínimo R$ 8
bilhões no patrimônio de referência do BNDES. A MP vale
a partir da data da publicação, e nos termos genéricos
em que foi escrita, esse tipo de seguro inclui grandes obras que estão
a caminho, como Belo Monte, mas também o trem-bala. O valor corresponde
a 13,7% do patrimônio de referência do BNDES, hoje de R$ 58,2
bilhões.
A pressa com que está
sendo feita a licitação, as dezenas de lacunas nos estudos
de viabilidade indicadas pelo TCU, as premissas técnicas contestadas
por especialistas, as estimativas de demanda apontadas como superestimadas
por assessores técnicos do Senado e as previsões iniciais
de custos, tidas como subestimadas por empresas interessadas, deveriam
demover o governo de realizar a licitação a qualquer custo.
A existência de um único grupo concorrente a quatro dias da
disputa é um sinal eloquente de que há ajustes a fazer no
TAV. As objeções das empresas põem em xeque a lucratividade
do projeto. Isso indica que a conta a ser paga pelo Estado, se tudo der
errado, será bastante salgada. O adiamento da licitação
é importante não só para que se avalie as demandas
e dúvidas das empresas, mas a conveniência de uma obra desse
porte, que nos países desenvolvidos exigiria a aprovação
do Congresso para ser executada. (Valor Online)
Ancep promove
seminários
A ANCEP, com o objetivo
de proporcionar condições necessárias para elaboração
das demonstrações contábeis e notas explicativas do
exercício de 2010 de forma teórica e prática, realizará
o ciclo nacional de seminários “Procedimentos para Encerramento
do Exercício 2010 das EFPCs”, com distribuição de
software para elaboração das demonstrações
contábeis sob o foco do novo plano de contas aprovado pela Resolução
CGPC No. 28/2009. Elenco de instrutores, datas, programa completo e dados
para inscrição se encontram disponíveis em www.ancep.org.br
. Contatos com a ANCEP em (21) 2253-0464. (Diário dos Fundos
de Pensão)
Seminário
de Assuntos Fiscais, Tributários e Previdenciários
A ANFIP e a AFIP-DF, com
apoio da Fundação ANFIP, realizam no dia 30 deste mês,
em Brasília (DF), o Seminário de Assuntos Fiscais, Tributários
e Previdenciários. O evento acontece no auditório do Edifício
Órgãos Regionais do Ministério da Fazenda, localizado
no SAS Quadra 3, Bloco O, 11º andar.
O seminário começa
às 8h30, com o credenciamento dos participantes. Às 9 horas
está marcada a sessão abertura, com a presença do
presidente da ANFIP, Jorge Cezar Costa; do presidente da AFIP-DF e da Fundação
ANFIP, Floriano Martins de Sá Neto; do coordenador da Mesa do Conselho
de Representantes, Pedro Dittrich Júnior; do subsecretário
de Fiscalização da Secretaria da Receita Federal do Brasil,
Marcos Vinícius Neder de Lima; do superintendente da RFB da 1.ª
Região Fiscal, José Oleskovicz; da delegada da Delegacia
da RFB de Julgamento Brasília, Nilma Barros e Silva Mota; do delegado
da RFB em Brasília/1.ª RF, Joel Miyazaki; da inspetora-chefe
da Alfândega da RFB do Aeroporto Internacional de Brasília/1.ª
RF, Lúcia Correa Leal; do procurador regional da PGFN em Brasília,
Luiz Fernando Jucá Filho; do administrador dos Órgãos
Regionais em Brasília, Raimundo Lopes de Souza, e do superintendente
regional do INSS em Brasília, Francisco Assis Santos Mano Barreto.
Às 10 horas terá
início a palestra “Planejamento Tributário”, com o subsecretário
de Fiscalização da RFB, Marcos Vinícius Neder de Lima.
Na parte da tarde, às 14 horas, acontece a palestra “A tributação
como mecanismo de promoção do desenvolvimento econômico
e social”, com a professora do Programa de Doutorado e Mestrado da Universidade
Federal de Pernambuco, Mary Elbe Queiroz. A última palestra do evento,
prevista para as 16 horas, é sobre “Remuneração de
Executivos: Novas formas – Pagamento baseado em ações; Velhas
práticas - Ausência de declaração”, com o auditor-fiscal
Vanderley José Maçaneiro. (Anfip)
Previdência:
Ministro fala em ajustes, mas descarta reforma
O ministro da Previdência
Social, Carlos Gabas, descarta a necessidade de uma nova reforma da área
no governo da presidente eleita Dilma Rousseff. Em entrevista exclusiva
à Rede Brasil Atual, ele sustenta que há necessidade de se
concluir a regulamentação da reforma realizada em 2003, acerca
da previdência do setor público, além de outros ajustes.
Mudanças mais profundas, segundo ele, deveriam ser discutidas apenas
para quem ingressar no sistema no futuro.
"Não está
na nossa pauta a reforma da Previdência", resume Gabas. "Quando você
fala em reforma, vem à cabeça da população
as reformas que avançaram sobre os direitos dos trabalhadores. Temos
muito claro que não vamos avançar sobre os direitos", defende.
Em 1998, foi aprovada uma reforma no sistema de aposentadorias do setor
privado e, em 2003 – já no governo Lula – foram promovidas mudanças
para o setor público. Em ambos os casos, ocorreu ampla mobilização
sociais contra as alterações.
No cargo desde 30 de março,
o ministro da Previdência não comenta sobre a possibilidade
de permanecer frente à pasta. Adota a postura de outros colegas
que mantêm as vagas à disposição de Dilma. Apesar
disso, afirma falar em defesa das políticas iniciadas no governo
atual.
Gabas avalia que o modelo
de proteção social é correto e funciona bem por combinar
repartição simples, benefícios subsidiados e previdência
complementar capitalizada. "Funciona muito bem, tanto que o mundo está
olhando nosso sistema. Nosso desafio é conseguir coordenar essas
políticas", reconhece.
Ele aponta apenas a necessidade
de ajustes. "São alterações infraconstitucionais,
alteração legal", indica. Um exemplo do que ele considera
como "erro" é a fórmula de cálculo de benefícios
como o auxílio-doença. Segundo ele, em metade das situações,
o trabalhador afastado por doença relacionada ao trabalho recebem
uma remuneração maior do que quando estavam em atividade.
"É uma distorção que precisamos corrigir. Mandamos
o projeto, que está no Congresso há três anos, mas
não se aprova", exemplifica.
Reforma para o futuro
Gabas lembra ainda que há
um desafio relacionado ao envelhecimento gradativo da população
em curso. Essa transição demográfica significa que
os brasileiros tendem a viver cada vez mais, o que representa mais pressão
sobre o sistema previdenciário. Comprometido a não mexer
no que considera ser o modelo atual, ele defende o debate sobre regras
de acesso para o futuro. "Mas (precisamos) separar essas questões
da discussão futura, sobre regra de acesso que queremos para o futuro
dentro desse mesmo modelo de repartição".
"É uma reforma para
o futuro", defende. A ideia é que seja alterado o padrão
de funcionamento da Previdência apenas para os trabalhadores que
ainda não ingressaram no mercado de trabalho. A resistência
a mudanças e o papel exercido pela política de seguridade
social são os motivos que afastam o ministro de uma discussão
sobre as regras atuais.
Fator previdenciário
Sobre a extinção
do fator previdenciário, aprovado pelo Congresso Nacional e vetado
pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em julho deste ano, Gabas
defende a retomada do acordo com as centrais sindicais. "No Congresso (neste
ano), foi uma discussão pré-eleição, ali valia
tudo. Com o novo Congresso, queremos colocar o acordo com as centrais na
mesa e aprovar", defende.
O fator funciona como um
redutor no cálculo de aposentadorias. A diminuição
é menor conforme aumentam os anos de contribuição
do trabalhador. A proposta acertada entre governo e centrais é chamada
de "85/95", em referência à soma de anos de idade e de contribuição
para mulheres e homens, respectivamente. Ao alcançar a soma, o redutor
ficaria automaticamente extinto.
A questão, para Gabas,
é que as partes estão em acordo. "Se você tem uma discussão
no governo, que é o responsável pela política, com
as centrais, representantes dos trabalhadores que vão sofrer as
consequência das regras, e há acordo entre os dois, qual o
motivo de não aprovar?", lamenta. (Sindicato dos Bancários)
STF
suspende ações do melhor benefício
O STF (Supremo Tribunal
Federal) suspendeu o julgamento de todas as ações que pedem
a correção da aposentadoria com cálculo mais vantajoso
do benefício na Justiça. Essa revisão é calculada
de acordo com a melhor data de concessão da aposentadoria.
O STF vai julgar o caso
com base na repercussão geral --ou seja, a decisão do órgão
deverá ser seguida por todas as instâncias da Justiça
em casos idênticos.
A regra do melhor benefício
é aceita por juízes de instâncias inferiores e beneficia
quem já se aposentou, mas tinha condições de pedir
o benefício antes, com regras mais vantajosas (Ana Magalhães
- Agora S.Paulo)
INSS
reduz Tempo Médio de Espera no Agendamento
Amazonas registrou redução
de 64% no TMEA em 12 meses
O Tempo Médio de
Espera para o Atendimento Agendado (TMEA), índice que mede a número
de dias que o segurado aguarda para ser atendido em uma Agência de
Previdência Social (APS) ao marcar data e hora pela Central 135,
registrou queda significativa em vários estados nos últimos
12 meses (novembro de 2009 a outubro de 2010).
A unidade da federação
que apresentou a maior redução foi o Amazonas, com uma diminuição
de 64%. Em novembro de 2009, a espera por atendimento naquele estado era
de 34 dias. Em outubro de 2010 este índice havia caído para
12 dias. A meta do Instituto Nacional de Serviço do Seguro Social
(INSS) é a de não ultrapassar 30 dias na maioria dos serviços
agendáveis. Veja na tabela abaixo a média de espera por estado,
calculando-se todos os serviços agendáveis e todas as unidade
de atendimento da região.
O estado com a segunda maior
queda foi o Pará, onde o índice caiu 55% (de 43 para 19 dias).
Amapá vem em terceiro, com uma redução de 38% (de
13 para 8). Em seguida aparecem Sergipe, com 36% (de 11 para 7), e Pernambuco,
registrando uma queda de 31% (de 16 para 11 dias) no tempo que os segurados
esperam para ser atendidos desde o agendamento do serviço.
São Paulo, que apresenta
a maior demanda de requerimentos de serviços previdenciários,
registrou uma redução de 13% no tempo de agendamento. A média
atual de espera dos segurados no estado é de nove dias. Em outubro
de 2010, este tempo era de 10 dias.
As reduções
no TMEA verificadas no período de novembro de 2009 a outubro de
2010 referem-se aos principais serviços agendáveis da Previdência
Social (aposentadoria por idade urbana e rural, a aposentadoria por tempo
de contribuição, o salário-maternidade, o auxílio
reclusão, o benefício assistencial ao idoso e à pessoa
com deficiência, a pensão por morte e a emissão da
Certidão por Tempo de Contribuição).
Benefícios – Ao se
analisar a queda no TMEA para cada benefício separadamente, o Amazonas
também apresentou a maior redução para a aposentadoria
por idade rural, registrando uma queda de 75%. O tempo de espera no agendamento
caiu de 39 para 10 dias nos últimos 12 meses.
Com relação
ao TMEA da aposentadoria por idade urbano, Sergipe foi o estado que apresentou
a maior queda, com 33%. Em novembro de 2009 o índice estava em seis
dias, e caiu para quatro, em outubro de 2010.
Melhores médias –
O TMEA registra a espera – em dias – desde o momento em que segurado realiza
o agendamento eletrônico do serviço na Central 135 ou pela
Internet. Na análise geral do índice para os principais serviços
agendáveis, no mês de outubro passado a Paraíba detinha
o melhor TMEA. O tempo que os paraibanos esperavam do agendamento do serviço
até o atendimento na APS era de apenas cinco dias. Em segundo vem
Alagoas, com seis dias. E dividindo o terceiro lugar estão Rio Grande
do Norte, Sergipe e Rondônia, todos com sete dias.
Agendamento – Os segurados
do INSS podem fazer o agendamento eletrônico de serviços da
Previdência Social por meio da Central 135. A ligação
é gratuita, quando é realizada de qualquer telefone fixo
e tem custo de ligação local, se feita de celular.
A central atende das 7h
às 22h, de segunda a sábado. Nos estados de Goiás,
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e também no Distrito
Federal, o atendimento está sendo realizado das 8h às 23h,
enquanto vigorar o horário de verão.
O agendamento também
pode ser realizado pela internet na página da Previdência
Social (www.previdencia.gov.br), na seção Agência Eletrônica:
Segurado. (Ligia Borges e Rilton Pimentel - AgPrev)
PB
é 1º lugar no país em tempo de agendamento
O Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS) registra na Paraíba o menor Tempo Médio
de Espera para o Atendimento Agendado (TMEA). Este índice mede o
número de dias que o segurado aguarda para ser atendido em uma Agência
de Previdência Social (APS) após agendar dia e hora pela Central
135.
A Paraíba mantém,
desde o mês de novembro de 2009, o índice de apenas cinco
dias nas Gerências em João Pessoa e Campina Grande. Na análise
geral até outubro de 2010, esse número está bem abaixo
da média nacional para os principais serviços agendáveis,
que é de 17 dias.
O gerente-executivo em Campina
Grande, Roberto Marques, considera que os paraibanos têm acesso aos
serviços oferecidos pelo INSS de modo eficiente, “em razão
da presteza dos servidores”. Opinião esta compartilhada pelo gerente-executivo
em João Pessoa, Joaquim Neto, que acrescenta: “Estamos no caminho
da excelência no atendimento”.
Os serviços marcados
no agendamento eletrônico da Previdência Social são:
aposentadoria por idade urbana e rural, aposentadoria por tempo de contribuição,
salário-maternidade, auxílio reclusão, benefício
assistencial ao idoso e à pessoa com deficiência, pensão
por morte e emissão da Certidão por Tempo de Contribuição.
Faz-se o agendamento ligando
para a Central 135. A ligação é gratuita, de telefone
fixo, inclusive orelhão. Tem custo de ligação local,
se for feita de celular. A central atende das 7h às 22h, ou das
8h às 23h, onde vigora o horário de verão. Pela internet,
agenda-se no site www.previdencia.gov.br, na Agência Eletrônica:
Segurado. (Correio da Paraíba)
Aposentados:
Alerta para ação de golpistas
Associação
de aposentados e bancos orientam atenção ao sacar benefícios
do INSS
Em meio a ameaças
na área de segurança pública e em tempos de pagamentos
adiconais de fim de ano, aumenta o risco de ação de golpistas
contra aposentados. Hoje o INSS começa a pagar a segunda metade
do 13º salário a quem recebe o mínimo. São R$
255 nas mãos e é preciso ter cuidado antes e depois de fazer
o saque. Confira no quadro abaixo dicas para não se tornar alvo
de pessoas mal intencionadas.
Os primeiros a embolsar
o abono de Natal serão pensionistas e aposentados com matrícula
terminada em 1. Idosos, que muitas vezes têm dificuldade para se
movimentar e de lidar com os terminais de auto-atendimento, são
vítimas mais vulneráveis, mas qualquer cliente bancário
pode correr riscos.
O vice-presidente da Associação
dos Aposentados e Pensionistas da Previdência Social no Estado do
Rio de Janeiro (Asaprev), Helio Guimarães, lembra que o golpe da
“saidinha de banco” ainda ocorre com frequência. “Tem aposentado
que facilita muito no banco, sai contando dinheiro na rua. Tem que evitar
chamar atenção”, recomenda. O risco é que algum bandido
perceba que a vítima potencial carrega dinheiro e faça o
assalto.
GOLPES
Outro problema recorrente
são golpes por telefone em que a quadrilha oferece vantagens, como
liberação do limite de empréstimos consignados, em
troca de um depósito em conta. O aposentado que cai na cascata paga
e não recebe. Para evitar o perigo, deve-se evitar informar dados
por telefone, principalmente endereço, nome completo e números
de documentos. “Eles oferecem vantagem e dão uma conta, mas é
dinheiro perdido, porque eles somem depois”, avisa Helio.
A Febraban recomenda atenção
especial no dia a dia. Recursar “ajuda” de desconhecidos, por exemplo.
DICAS DE SEGURANÇA
SENHA SEPARADA
Cartão e senha anotada
não devem andar juntos. Memorize sua senha.
ESTRANHOS
Não aceite ajuda
de quem não for funcionário do banco. Outro golpe conhecido
é a troca dos cartões.
COMPANHIA
Evite ir ao banco sozinho,
em especial os muito idosos.
CONTAGEM
Para conferir o valor sacado,
busque um canto reservado na agência. Não abra a carteira
de forma escancarada. Faça com discrição.
MOVIMENTO
Prefira ao banco em horários
de grande movimento para chamar menos atenção para si.
VIOLAÇÃO
Se o caixa eletrônico
parecer quebrado, não use e, se possível, avise ao banco.
(Gazetaweb)
Mantega:
Mínimo acima de R$ 540 é risco
O salário mínimo
acima de R$ 540 é um risco para o objetivo do governo de consolidar
a situação fiscal em 2011, afirmou ontem o ministro Guido
Mantega.
Ele falou durante o anúncio
de integrantes da equipe econômica da nova presidente. Mantega se
manterá no cargo de ministro da Fazenda, “enquanto tiver a confiança
da presidente Dilma Rousseff e contribuindo para atingir os objetivos estabelecidos”,
conforme ele disse.
De acordo com o ministro,
2011 será o ano da recuperação fiscal, que terá
como riscos o reajuste a aposentados, o reajuste do mínimo acima
de R$ 540, valor combinado anteriormente com as centrais sindicais, e se
houver aumento de salário para os servidores públicos.
Sobre o mínimo
Pelo cálculo que
está em vigor, o reajuste do salário mínimo para 2011
seria calculado levando-se em conta a inflação dos últimos
12 meses mais a variação do PIB (Produto Interno Bruto) dos
últimos dois anos.
Com a conta, o reajuste
elevaria o salário mínimo a quase R$ 540, contemplando apenas
a inflação do período.
Para os representantes dos
trabalhadores, é preciso abrir uma exceção, uma vez
que o PIB de 2009 ficou negativo em 0,2%. (Flávia Furlan Nunes
- InfoMoney)
Irlanda
reduz salário e adia aposentadoria
País anuncia corte
do salário mínimo, criação de impostos e demissão
de 25 mil servidores para atacar seu deficit
Pacote de arrocho é
exigência da UE e do FMI para conceder à Irlanda empréstimo
de até € 90 bilhões
O governo da Irlanda anunciou
ontem um pacote de austeridade para os próximos quatro anos. A ideia
é convencer o mundo de que irá mesmo atacar seu deficit público
e honrar as dívidas.
O pacote é também
uma exigência do FMI (Fundo Monetário Internacional) e da
União Europeia para conceder um empréstimo de até
€ 90 bilhões (cerca de R$ 232 bilhões) para o país
organizar seu caixa.
Para o irlandês, serão
quatro anos difíceis. O governo vai cortar 24.750 pessoas do serviço
público (7% do total), reduzir o salário mínimo e
aumentar a idade mínima para a aposentadoria.
Além disso, vai aumentar
o imposto sobre o consumo, criar um novo sobre os imóveis e cobrar
Imposto de Renda de mais pessoas.
Hoje, está isento
do IR aquele que ganha até € 18.300 por ano (R$ 42,5 mil).
Com o pacote, passa a ser tributado quem recebe € 15.300 (R$ 35,5
mil). O total de isentos (45% dos trabalhadores) cairá para 35%.
Também haverá
cortes de benefícios e de gastos com saúde e educação.
O governo admite que o poder
de compra e o consumo dos irlandeses irão cair, mas aposta que as
exportações vão aumentar e fazer o país crescer.
Foi mantida ainda a taxa
cobrada de empresas que se instalam no país, que é de 12,5%,
uma das menores da Europa.
Países como França
e Alemanha pressionam a Irlanda para que eleve a taxa, qualificada como
uma concorrência desleal.
Mas os irlandeses dizem
que o tributo é essencial para atrair companhias como o Google,
por exemplo, que criam emprego no país.
Se tudo der certo -o que
poucos acreditam-, o deficit irlandês cairá de quase 12% do
PIB (Produto Interno Bruto) neste ano para 2,8% em 2014.
INCERTEZAS
Mas há muitas incertezas.
A primeira delas é que governo implementará o pacote. A crise
política no país é tão grave quanto a econômica,
e uma alimenta a outra.
A oposição
e até membros do partido governista, o Fianna Fáil, querem
que o primeiro-ministro, Brian Cowen, dissolva já o Parlamento e
convoque eleições.
Cowen diz que só
dissolve o Parlamento após a aprovação, em dezembro,
do Orçamento de 2011, que já inclui grande parte dos cortes.
Diante da queda de braço,
o mercado continua a duvidar da Irlanda.
Como aconteceu nos últimos
dias, subiu ainda mais o juro exigido pelo mercado para os títulos
do país. Passou de 9% ontem. Mais de duas vezes maior que o cobrado
da Alemanha.
Ações de bancos
continuam a cair, na casa de 20%, e se especula que sejam nacionalizados
de vez.
PROTESTOS
Enquanto o primeiro-ministro
apresentava o pacote, manifestantes foram para a porta do Parlamento pedir
sua renúncia.
Desde o início da
semana, tem crescido o número de protesto pelo país.
Carros de ministros e escritórios
de parlamentares já foram atacados.
Os sindicatos agendaram
para sábado uma grande manifestação em Dublin contra
a política de cortes. (VAGUINALDO MARINHEIRO - Folha de S.Paulo)
Previdência
com ações tem desempenho inferior
Com a Bolsa de Valores de
São Paulo tendo um desempenho minguado (-0,93% no ano), os fundos
de previdência que possuem uma parte da carteira em ações
ficaram para trás no ranking de rentabilidade de 2010. Segundo dados
da Anbima, os fundos balanceados, por exemplo, tiveram alta de quase 4%
no ano, contra o retorno de 9% dos que só apostam em renda fixa.
((Yolanda Fordelone - Agência Estado)
Seguro
de Vida e Longevidade avançam
Mas em velocidades diferentes
Os brasileiros estão
vivendo mais, com melhor qualidade de vida e consumindo mais. Atualmente,
já são quase vinte milhões de pessoas na terceira
idade. Mas, que ninguém imagine esses idosos tricotando ou jogando
xadrez na praça. O perfil dos mais longevos também está
mudando no Brasil. Hoje, eles compõem a categoria que o marketing
batizou de "novos velhos" e já representam 17% do poder de compra
no País,segundo estudo da GfK Brasil, que também identificou
no grupo dos brasileiros acima de 60 anos, 88% com renda própria.
Uma pesquisa da empresa
somatório com mais de 1,5 mil pessoas com idade entre 60 e 104 anos,
mostrou que 81% são independentes, 56% leem jornais e revistas e
45% praticam atividades físicas. Vale registrar que a pesquisa foi
encomendada por alguns dos grupos líderes de mercado, como Pão
de Açúcar, Avon, Coca-Cola e outros, que estão atentos
aos interesses de consumo desse público. Mas, enquanto outros segmentos
se apressam em atender as necessidades dos mais longevos, o mercado de
seguros ainda caminha a passos lentos. Apesar de as estatísticas
confirmarem a tendência de envelhecimento da população
nos últimos cinco anos, a faixa etária de 60 anos saltou
de 9,6% para 11,4% -, poucos produtos de seguros foram desenvolvidos para
esse público, especialmente no ramo de pessoas.
No caso do mais tradicional
produto do rama, o segura de vida Individual, um dos obstáculos
à expansão estava relacionado à ausência de
uma tábua biométrica nacional. Até recentemente, para
precificar os seguros de vida o mercado de seguros utilizava a tábua
norte-americana, que contemplava uma expectativa de vida menor do que a
dos brasileiros.
Como atuário e presidente
da Comissão Atuarial da Federação Nacional de Previdência
Privada e Vida (Fenaprevi), Jair Lacerda conta que já havia percebido
certa redução no índice de mortalidade no volume de
sinistros. "Mas, como não tínhamos uma tábua que refletisse
a nossa realidade, não havia a certeza se essa diminuição
era efeito, por exemplo, de melhor subscrição",diz.
Ocorre que as tábuas
são construídas, geralmente, com base nos índices
de mortalidade e sobrevivência dos compradores de seguros e previdência.
Nos Estados Unidos, esses produtos são vendidos para uma fatia maior
da população, que inclui um grupo numeroso da classe média,
enquanto que no Brasil, o público consumidor pertence às
classes A e B, o que explica a defasagem entre as tábuas dos dois
países.
A nova tábua nacional
lançada em março, batizada de Experiência do Mercado
Segurador Brasileiro (BR-EMS), aponta para uma expectativa de vida dos
consumidores de seguros e previdência maior do que a média
dos brasileiros. Para homens, a BR-EMS apurou uma expectativa de vida de
81,9 anos, enquanto que os dados do IBGE indicam o limite de 69,1 anos,
resultando numa diferença de 12,8 anos. Entre as mulheres, a tábua
apresenta uma expectativa de vida de 87,2 anos, 10,5 anos a mais do que
aponta o IBGE.
Por enquanto, algumas seguradoras
ainda se preparam para aplicar a nova tábua, mas a expectativa é
que haja redução no preço dos seguros de vida. Jair
Lacerda explica que o percentual exato de redução ainda não
sabe, porque dependerá do modelo adotado em cada seguradora. Entretanto,
pela lógica, ele calcula que, no caso de um seguro para vida inteira,
quanto mais tempo a pessoa pagar, menor será o prêmio.
Embora os dados oficiais
de faturamento do ramo de pessoas, de acordo com a Susep, evidenciem um
crescimento expressivo,da ordem de R$ 43,8 bilhões em 2009, não
representam a realidade de vendas do seguro de vida Individual, que faturou
apenas R$ 836 milhões em prêmios nesse período. Ocorre
que o resultado do ramo é composto pela arrecadação
de produtos financeiros, como o VGBL, que faturou R$ 28 bilhões
no ano passado, e do seguro prestamista, que somou R$ 2,7 bilhões
em prêmios nesse período,impulsionado pela oferta de crédito
no País.
De acordo o presidente do
Conselho da Mongeral Aegon, Nilton Molina, a seguro de vida individual
sofre de uma "deformação" técnica, causada pelas apólices
abertas nos seguros de vida em Grupo. Esse tipo de seguro,que surgiu como
uma solução criativa na época , da inflação,
ainda hoje é vendido como se fosse seguro de vida Individual, mas
pelo sistema de repartição simples, sem a devida formação
de reserva para o resgate. O resultado é que os preços dos
seguros de vida individual se tornaram proibitivos, sobretudo para o público
com maior expectativa de vida.
Mas, se por um lado a longevidade
dos brasileiros aumentou e o ramo de seguro de pessoas cresceu, por outro,
os produtos de vida não evoluíram no mesmo compasso. "A carteira
de vida continua sem grandes revoluções. Não houve
um trabalho de gerenciamento, por exemplo, para ocupar os espaços
deixados pela seguridade social", diz Ronald Kaufmann, diretor da Scor
Global Life, quinta maior resseguradora do mundo. Ele também observa
que a maior parte dos seguros de vida comercializados é de curto
prazo."Não existem produtos que possam se ajustar às necessidades
das pessoas ao longo da vida."Esta questão, porém, há
muito tempo se tornou fundamental. (Revista Segurador Brasil/CQCS)
Inflação
pelo IPC-S avança na terceira semana do mês
A inflação,
calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S),
subiu em cinco das sete capitais pesquisadas pela Fundação
Getulio Vargas (FGV), na terceira semana do mês. Segundo levantamento
divulgado, a maior variação foi registrada em Recife, onde
a taxa passou de 0,93%, na segunda semana, para 1,36%. Em Salvador, o índice
subiu de 1,14 para 1,25%. Na capital paulista, o IPC-S subiu de 0,71 para
0,85%, mesmo patamar da média nacional, divulgada ontem. Também
foram registrados acréscimos em Belo Horizonte (0,55 para 0,74%)
e no Rio de Janeiro (0,66 para 0,74%). Em Brasília, o índice
diminuiu de 0,82 para 0,80% na terceira semana de novembro. Em Porto Alegre,
que registrou a menor taxa, o IPC-S passou de 0,34% para 0,16% no período
pesquisado.
A próxima divulgação
dos resultados regionais do IPC-S será no dia 2 de dezembro.
(Fenaseg)
Mercado
aprova indicação de Tombini
Taxas curtas sobem na BM&FBovespa,
indicando que o mercado acredita que o BC do novo presidente elevará
a Selic já no início de 2011
O mercado financeiro aprovou
a indicação do economista Alexandre Tombini para a presidência
do Banco Central (BC). Não só por meio de declarações
entusiasmadas, comuns em momentos como este, mas pelo comportamento das
taxas de juros no mercado futuro da BM&FBovespa. No curto prazo, essas
taxas subiram. No longo, caíram.
Significa dizer que os investidores,
ao menos por enquanto, acreditam que o BC comandado por Tombini fará
o que a maioria deles acha que tem de ser feito: elevar o juro básico
(Selic) no início de 2011 para conter a escalada da inflação
(que se encontra acima do centro da meta de 4,5% em 12 meses), o que abre
espaço para quedas nos anos seguintes.
O contrato de juro futuro
para abril de 2011 subiu de 10,91% ao ano para 10,95%. Para julho do ano
que vem, a taxa avançou de 11,30% para 11,38% ao ano. O DI (forma
pela qual o contrato de juro é chamado no mercado) para janeiro
2012 cedeu de 11,83% para 11,82% ao ano. No contrato para janeiro de 2014,
a queda foi ainda mais expressiva: de 12,32% para 12,16% ao ano.
"O BC de Tombini tem todas
as condições de ser independente do ponto de vista operacional",
definiu o economista-chefe do Itaú Unibanco, Ilan Goldfajn. Ele
discorda da avaliação de muitos no mercado (geralmente expressa
em conversas informais, porque ninguém quer se indispor de saída
com a nova autoridade monetária), segundo a qual Tombini seria mais
suscetível a pressões do Executivo na definição
do juro básico. "Tombini tem tudo para fazer um trabalho bem sucedido."
Goldfajn conhece bem o próximo
presidente do BC. Quando comandava a diretoria de Política Econômica
do BC, o economista-chefe do Itaú tinha Tombini como subordinado
– era o chefe do Departamento de Pesquisa. O Itaú estimava que a
primeira elevação da taxa Selic ocorreria em abril. "Mas
estamos revendo", disse Goldfajn. Nas contas dos especialistas do banco,
o juro básico encerrará 2011 em 12,75% ao ano – dois pontos
a mais do que o nível atual.
Dois nomes que eram cotados
para o cargo também elogiaram a opção pelo atual diretor
de Normas do BC. Um deles, o presidente da Federação Brasileira
de Bancos (Febraban), Fabio Barbosa, mostrou expectativas favoráveis
em relação a Tombini.
Segundo ele, o próximo
presidente do BC tem perfil "bastante técnico", é "extremamente
sério" e dá uma indicação clara de que o governo
manterá a atual política. "Aliás, conforme a então
candidata Dilma Rousseff falou, durante sua campanha: seriam mantidos os
pilares básicos da economia."
O outro, Luiz Carlos Trabuco
Cappi, presidente do Bradesco, disse que a escolha de Tombini "é
uma demonstração de confiança na qualificação
acadêmica e excelência técnica dos quadros da instituição".
Para ele, sua nomeação "indica o respeito da presidente eleita
Dilma Rousseff para com a política de metas de inflação".
Para o presidente da Associação
Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima),
Marcelo Giufrida, Tombini é a continuidade da gestão da política
monetária de Meirelles. "Éuma ótima escolha. É
a escolha pela continuidade."
Em nota para clientes, assinada
por Marcelo Carvalho e Diego Donadio, o Departamento de Economia do Banco
BNP Paribas na América Latina afirmou que a escolha de Tombini é
"market-friendly", ou seja, amigável com o mercado.
Raposa
O presidente da Associação
Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq),
Luiz Aubert Neto, elogiou a escolha de Tombini. "Finalmente, tiraram a
raposa do galinheiro", disse ele, em referência ao atual presidente
do BC, Henrique Meirelles, que veio do mercado financeiro para o governo
Lula. "Tiraram o banqueiro e, finalmente, vamos ter um funcionário
de carreira no comando do BC", acrescentou. (Leandro Modé
e Ricardo Leopoldo, colaborou Anne Warth - O Estado de S. Paulo)
Bovespa
tem alta de 2,5%
Uma bateria de indicadores
positivos dos EUA deu a senha para os investidores voltarem às compras
nos mercados.
Um dia após o banco
central desse país revelar projeções mais pessimistas
sobre 2011, os mercados comemoraram o aumento dos níveis de renda
e de gastos dos consumidores americanos.
Uma sondagem privada também
revelou que o cidadão está um pouco mais confiante na retomada,
o que ajudou a eclipsar os dados não tão favoráveis
dos setores manufatureiro, no qual a demanda cai, e imobiliário,
em que as vendas de imóveis novos decepcionaram.
E, dando prosseguimento
às tratativas para receber ajuda do bloco europeu, a Irlanda apresentou
um rigoroso plano de austeridade fiscal, nos mesmos moldes de programas
que colocaram outros países da região em polvorosa: aumento
de impostos, cortes de salários e redução de benefícios
sociais.
Em Wall Street, a Bolsa
de Nova York avançou mais de 1%. A brasileira Bovespa (Bolsa de
Valores de São Paulo) subiu 2,47%, sustentada pela forte valorização
dos grandes papéis: Vale e Petrobras, que subiram quase 3%.
Já nos mercados de
Londres e Paris, as Bolsas apresentaram ganhos de 1,3% e 0,6%, respectivamente.
A taxa de câmbio doméstica,
que subiu por três rodadas consecutivas, retrocedeu para R$ 1,723,
decréscimo de 0,7% sobre o fechamento anterior.
O dia promete ser bem mais
calmo hoje. Um feriado americano (Dia de Ação de Graças)
tende a esvaziar os negócios. (Folha de S.Paulo)
Bovespa:
Investidores voltam às compras
Apesar do feriado de Ação
de Graças nos Estados Unidos amanhã, que deixará as
bolsas do país fechadas, os investidores ficaram comprados ontem.
Passados dois pregões
de estresse para os mercados, que resultaram em queda acima de 4% do Ibovespa,
os agentes voltaram a recompor posições e o índice
conseguiu anular as perdas de ontem.
Nos Estados Unidos, alguns
indicadores de atividade foram melhores que o previsto e contribuíram
para os ganhos do mercado. Na Ásia, as tensões entre as Coreias
do Norte e do Sul saíram do centro das atenções e,
na Europa, as preocupações com a situação fiscal
de Irlanda, Espanha e Portugal ganhaam um "alento".
No mercado local, o Ibovespa
registrou alta de 2,47%, aos 69.629 pontos. O giro financeiro atingiu R$
6,721 bilhões. Na semana, o índice segue com baixa de 1,79%
e, no mês, recua 1,48%.
A agenda da quarta-feira
foi carregada de indicadores com desempenho misto sobre a economia americana.
Apesar da queda das novas encomendas de bens duráveis e das vendas
de casas novas em outubro, números do mercado de trabalho e da confiança
do consumidor foram bem recebidos pelos agentes.
Os novos pedidos de seguro-desemprego
caíram em 34 mil na semana terminada no dia 20 deste mês,
em relação à retrasada, somando 407 mil.
Já a confiança
do consumidor americano aumentou em novembro, de acordo com levantamento
da Universidade do Michigan. O indicador que mede esse sentimento atingiu
71,6 neste mês, acima dos 67,7 de outubro. A leitura foi a mais alta
desde junho.
Na Europa, a Irlanda deu
novas informações sobre as reformas em curso. Em seu plano
de ajuste fiscal de quatro anos, o país pretende economizar 15 bilhões
de euros, com a recuperação de 10 bilhões de euros
por meio de corte de gastos e de outros 5 bilhões de euros pela
elevação de impostos.
A previsão é
de que o déficit irlandês seja reduzido para 9,1% do Produto
Interno Bruto (PIB), em 2011, e que a relação dívida/PIB
do Estado fique em 102%, em 2013, e 100%, em 2014.
O sócio da Beta Advisors
Rodrigo Menon assinala que o mercado de fato se apegou aos números
favoráveis da economia americana, mas observa que o movimento teve
mais base técnica que fundamentos.
“O Ibovespa futuro já
operava em alta antes da abertura do mercado, então tivemos um repique,
depois de a Bovespa atingir um ponto interessante de compra. Investidores
voltaram a tomar novas posições, diante da ausência
de notícias ruins na Europa e da diminuição dos temores
com as Coreias”, comentou. “O mercado deu uma resposta, mas a aversão
a risco não acabou.”
Na Bovespa, os maiores giros
do dia ficaram com as ações Vale PNA (2,69%, a R$ 49,50),
com volume de R$ 610 milhões, Petrobras PN (2,39%, a R$ 25,24),
com movimento de R$ 600 milhões, e Itaú Unibanco (0,87%,
a R$ 40,54), com total negociado de R$ 369,8 milhões.
Ao contrário de terça-feira,
os papéis do Ibovespa subiram em bloco, com destaque para as ações
JBS ON (6,43%, a R$ 6,45), Telemar ON (5,68%, a R$ 33,29) e Braskem PNA
(5,68%, a R$ 18,6).
A única baixa do
índice ficou com os papéis ON da CPFL Energia, que tiveram
leve recuo de 0,02%, a R$ 39,89.
Fora do Ibovespa, destaque
para as ações ON da HRT Participações, que
dispararam 11,57%, a R$ 1.350, com giro de R$ 27,5 milhões.
(Beatriz Cutait - Valor)
Way
Investimentos: Evento em Florianópolis
A SILVERADO Asset Manegement
e a WAY Investimentos realizam no dia 30/11/2010, a partir das 8h30min,
no Hotel Porto da Ilha – Rua Dom Jaime Câmara 43, em Florianópolis,
o lançamento da série Institucional do FIDC SILVERADO MAXIMUM.
O evento terá a seguinte agenda:
08h30min – Welcome
Coffee
09h – Um novo “Governo
Velho”; continuidade ou continuísmo
Alexandre Espírito Santo (Economista Chefe da WAY Investimentos,
Diretor do curso de Relações Internacionais da ESPM e Colunista
do Jornal Valor Econômico)
10h – FIDC SILVERADO
MAXIMUM – Série Institucional
Daniel Monteiro (Diretor da SILVERADO Asset Management)
10h45min – Asset Allocation
2011 –
Ronaldo Caselli (Diretor da Consenso Investimentos)
O lançamento atende
as principais necessidades das EFPCs, possuindo rating ‘brAAf’ da Standard
& Poor’s e tendo como indexador o IPCA.
Para maiores Informações
contatar a WAY Investimentos – (21) 3431-3555. (AssPreviSite)