AssPreviSite
Previdência - Clipping de Notícias - 25.11.2010
Notícias dos principais jornais sobre o segmento de Previdência em seu e-mail diariamente
(Caso deseje cancelar o recebimento deste material - favor retornar mensagem com esta finalidade. Gratos)


O Dia da Previdência - Nossa Leitura

Trem-bala: Possível adiamento do leilão.  Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior disse que setores do governo estudam adiar o leilão do trem-bala, marcado para a próxima segunda-feira, dia 29.  (vide matérias abaixo)

O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 1,7230, com queda de 0,69% em relação ao fechamento da terça-feira.  Na Bolsa de Valores de S.Paulo o Ibovespa fechou a quarta-feira em alta de 2,47%, com o volume financeiro no patamar de R$ 6,7 bilhões.  Nos EUA, o índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York encerrou o dia em alta de 1,37% e a Nasdaq subiu 1,93%.

AssPreviSite



Sistema de Previdência Complementar

BB Previdencia

Fundos na luta pela sustentabilidade
Os fundos de pensão brasileiros estão cada vez mais firmemente associados ao esforço de preservação do meio ambiente e às instituições que o promovem e às suas iniciativas.  No mesmo mês em que na condição de patrona ajudou no lançamento do relatório brasileiro do Carbon Disclosure Project (CDP), a ABRAPP e suas associadas estarão apoiando a BM&Fbovespa na realização, no próximo dia 26, do seminário “Índices de Sustentabilidade-Análise e Perspectivas”. Vale lembrar que os fundos são também apoiadores do PRI – Princípios de Investimentos Responsáveis, este último lançado pela Organização das Nações Unidas – ONU.
O seminário a ser promovido pela Bolsa, a partir das 8h 30, terá painéis sobre temas como “O Papel dos Índices de Sustentabilidade Empresarial”, “ISE 5 Anos: Análises e Perspectivas” e “Debate com Stakeholders”, entre outros.
o  Relatório CDP Brasil 2010, lançado na semana passada durante o 31º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão, contém as respostas de 62 das maiores empresas brasileiras de capital aberto ao pedido anual de informações do Carbon Disclosure Project (CDP) sobre governança climática em uma economia de baixa emissão de  carbono. Há dois anos o número de companhias que responderam não passou de 47.
Só no Reino Unido, onde o CDP nasceu e tem sua sede, essa quantidade de empresas que respondem ao questionário, em comparação com o daquelas às quais tal disclosure é solicitado, é maior do que aqui.
O CDP é uma iniciativa internacional que une investidores institucionais numa pressão para que as empresas nas quais investem reduzam as suas emissões de gases que desestabilizam o clima. Fazem isso não só por uma atitude cidadã, mas também porque é melhor negócio ter na carteira ativos sustentáveis. (Diário dos Fundos de Pensão)

Previ diz que não cogita substituir Agnelli
Fundo de pensão, acionista da mineradora, afirma que é preciso "apaziguar ânimos"
A substituição do presidente da mineradora Vale, Roger Agnelli, não faz parte dos planos da Previ, maior fundo de pensão do país e maior acionista da empresa.
"O assunto não está na pauta de discussão", afirmou ontem em entrevista à Folha o presidente da Previ, Ricardo Flores, que assumirá a presidência do conselho de administração da Vale hoje.
Flores indicou que pretende trabalhar para apaziguar os conflitos que abalaram a empresa nos últimos meses, quando o governo manifestou insatisfação com a gestão de Agnelli e o executivo acusou o PT de tentar derrubá-lo.
Ele defendeu o direito do governo de opinar sobre a condução da empresa e cobrar a realização de investimentos. "A preocupação do governo é natural, dada a relevância que a Vale tem no contexto brasileiro", disse.
Sem mencionar o nome de Agnelli, Flores disse que os executivos da empresa deveriam evitar manifestações públicas sobre questões políticas. "O que não é razoável é participar de discussões político-partidárias", afirmou.
Em outubro, questionado por jornalistas sobre as pressões que sofreu do governo, Agnelli disse que "tem muita gente procurando uma cadeira" e acrescentou: "É geralmente gente do PT".
As declarações foram feitas a poucos dias do segundo turno da eleição presidencial e criaram desconforto no governo e entre os acionistas da mineradora, dos quais o segundo maior é o Bradesco, onde Agnelli trabalhava antes de entrar na companhia.
DESCONFIANÇAS
Na avaliação do presidente da Previ, atritos desse tipo desviam a atenção dos executivos da Vale e contribuem para disseminar desconfianças no mercado e desvalorizar as ações da empresa.
"A agenda da Vale não é estar nas páginas dos jornais envolvida em polêmicas que tiram o foco dos negócios", afirmou Flores. "Elas colocam a mineradora num contexto de incerteza e criam um clima de instabilidade ruim."
Analistas do mercado financeiro têm expressado preocupação com as tentativas do governo de interferir na gestão da companhia e induzi-la a acelerar investimentos como a construção de uma siderúrgica no Pará em vez de explorar oportunidades mais lucrativas.
A substituição de Agnelli poderia aumentar essas desconfianças se fosse interpretada como um sinal de que os desejos do governo passariam a prevalecer sobre os interesses dos acionistas da empresa, dizem analistas.
Privatizada em 1997, a Vale é a maior empresa privada do país. Além da Previ e do Bradesco, fazem parte do bloco de controle da Vale o grupo japonês Mitsui, o BNDES e o Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas.   (ÉRICA FRAGA e RICARDO BALTHAZAR - Folha de S.Paulo)

Proposta final para superávit da Previ
Distribuição proposta pela direção beneficiará todos os participantes do Plano 1
A direção do Banco do Brasil apresentou ontem aos representantes dos participantes da Caixa de Previdência (Previ), proposta para a utilização do superávit do fundo de pensão.
A proposta, para os integrantes do Plano 1, prevê o reajuste de 20% nos benefícios dos atuais aposentados e pensionistas por seis anos e beneficiará também aqueles que vierem a se aposentar.
Também por seis anos haverá um reajuste no benefício mínimo, passando de 40% para 70% da Parcela Previ. Nesse caso será feita a antecipação de doze parcelas da diferença dos percentuais.
Atendendo à reivindicação do funcionalismo o banco incorporará permanentemente os benefícios de remuneração e de proporcionalidade. A incorporação será custeada pela reversão dos fundos na reserva matemática, sem novos custos adicionais, dando mais segurança com a perenidade dos benefícios. Já as contribuições continuarão suspensas por três anos.
Pela proposta, a partir de janeiro de 2011, serão retomadas as negociações em torno do regulamento do Plano 1, o objetivo é discutir o fim do voto de Minerva e outras questões que tratam da gestão do fundo.
“Consideramos uma boa proposta, pois todos os associados do Plano 1 serão beneficiados pelo percentual e pela maior segurança nos benefícios de remuneração e proporcionalidade”, destaca o diretor do Sindicato Ernesto Izumi.
A proposta irá a votação nacional e poderão votar todos os participantes do Plano 1.  (Jair Rosa - Sindictao dos Bancários)

Economus: Aumento de contribuição para o PrevMais
Não perca esta chance: aumente a contribuição para o PrevMais!
Desde 1º de Novembro, os participantes do Economus podem alterar o valor da contribuição mensal para o PrevMais. O percentual mensal que vai garantir uma renda adicional na aposentadoria varia de 2% a 8% do salário fixo e pode ser alterado uma vez por ano, sempre no mês de novembro, de forma rápida e prática, no site www.economus.com.br.
A contribuição individual forma a reserva que servirá de parâmetro para a futura renda mensal, com um aspecto que torna o plano muito mais interessante que os demais: o mesmo percentual que o participante escolher será depositado mensalmente pelo empregador, o que significa reserva em dobro, algo que não existe em nenhuma aplicação financeira.
Ser participante é garantir  mais tranquilidade financeira na aposentadoria ou em situações imprevistas, como doença, invalidez ou morte. A previdência complementar oferecida pelo Economus é mais atrativa do que uma poupança e evita que o participante dependa somente do INSS. Como o Patrocinador contribui com o mesmo valor, a rentabilidade é sempre superior a qualquer investimento individual.
Se você ainda não efetuou a mudança do seu percentual de contribuição, não perca tempo! O prazo vai apenas até o dia 30 deste mês! Acesse o site www.economus.com.br e clique no  topo da página em "PrevMais: Alteração do Percentual de Contribuição". Em seguida, entre com seu nome de usuário,  a senha e escolha a opção que desejar.
Aproveite e leia no site outras informações sobre os benefícios que você tem direito, faça simulações para saber o valor de sua renda mensal no futuro e, em caso de dúvidas, envie e-mail para nós: atendimentoprevidenciario@economus.com.br. Teremos prazer em atendê-lo (a)!
Assistidos também podem alterar percentual  da renda ou  o  prazo de recebimento
Os participantes assistidos ou beneficiários que, no ato da aposentadoria, optaram pela Renda Mensal Programada (em que é feita a opção de recebimento  do Montante Financeiro Individual entre 0,5% e 2%  ao mês),  ou Renda Mensal por Prazo Programado em Cotas (de no mínimo 5 anos) podem efetuar  neste mês de novembro a alteração do percentual ou do prazo de recebimento escolhido.
Caso haja interesse em efetivar a alteração, é preciso encaminhar solicitação de próprio punho, até o final deste mês, ao Departamento de Benefícios, na Rua Quirino de Andrade, 185 - 8º andar, Centro, São Paulo, CEP: 01049-010.
Assim como acontece com os funcionários ativos, o novo  percentual ou prazo de recebimento  vigoram a partir de janeiro de 2011, e podem  ser alterados somente uma vez por ano,  em novembro, de acordo com o Regulamento do Prevmais, Artigo 97, parágrafo único, alínea b.
Obs.: A opção de alteração não se aplica aos participantes que escolheram receber benefício de renda mensal vitalícia (opções 3 e 4 do Requerimento de Benefícios - Suplementação para Aposentadoria).    (Economus/AssPreviSite)

Real Grandeza: Abono Anual - Segunda parcela
A Real Grandeza pagará no dia 29 de novembro a segunda parcela do Abono Anual aos assistidos do Plano BD e, no dia 3 de dezembro, aos assistidos do Plano CD. Vale lembrar que a primeira parcela, correspondente a 40% do total, foi paga em julho passado e que os descontos legais, incidentes sobre o valor integral do Abono, serão feitos nesta segunda parcela, inclusive o IRRF, cuja tributação é exercida exclusivamente na fonte.  (FRG/AssPreviSite)

Regius: Empréstimo pessoal
A Gerência de Previdência e Relacionamento – GEPRE, informa aos participantes e assistidos que, devido ao encerramento das atividades do exercício 2010, está sendo, alterada a data limite para contratação de Empréstimos Pessoais, exclusivamente no mês de dezembro, para as seguintes datas:
Data limite de solicitação de Empréstimos:
03/12/2010;
Data do crédito de Empréstimos:
10/12/2010.
Informações adicionais podem ser obtidas na GEPRE, pelo telefone (61) 3035-4400.  (Regius/AssPreviSite)

Bungeprev: Importância do planejamento tributário
Faça seu planejamento tributário para usufruir do benefício fiscal na declaração do Imposto de Renda em 2011. Somente podem ser dedutíveis as contribuições realizadas até 31 de dezembro de 2010.
Os investimentos em previdência privada podem ser utilizados como despesas dedutíveis na declaração do IR, com limite de 12% dos rendimentos brutos tributáveis do contribuinte, reduzindo assim a base de cálculo para o imposto. Para isso é preciso utilizar o modelo completo de declaração.
Porém, se a soma de suas contribuições é menor que 12% da sua renda bruta anual, você pode realizar contribuições adicionais para, ao mesmo tempo, desfrutar do benefício fiscal e incrementar seu saldo de conta total.
Para auxiliá-lo neste cálculo, a Bungeprev disponibiliza o Simulador Tributário. Com esta ferramenta, você poderá calcular a contribuição adicional mensal ou aporte que deve ser realizado para atingir o montante equivalente a 12% do rendimento tributável anual.  (bungeprev/AssPreviSite)

Banesprev: Dirigente é certificado pelo ICSS
O diretor financeiro do Banesprev – Fundo Banespa de Seguridade Social, Aderaldo Fandinho Carmona, obteve a certificação por experiência do ICSS - Instituto de Certificação dos Profissionais de Seguridade Social.
O dirigente acumula 32 anos de experiência profissional na indústria financeira, sendo 18 anos no varejo e 5 anos na auditoria interna do Banco Banespa;  8 anos no Banco Santander gerenciando e coordenando áreas de controles internos e riscos operacionais. Há 22 meses ocupa o cargo de diretor financeiro, eleito por participantes e assistidos da entidade.    (Banesprev/AssPreviSite)

Aeros: Fazenda é leiloada por R$ 430 milhões
A fazenda Piratininga, do empresário Wagner Canhedo, dono da falida Vasp, foi arrematada ontem por R$ 430 milhões em leilão realizado pelo Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.
O grupo Conagro, que atua no setor de produção e distribuição de alimentos, adquiriu o imóvel pelo valor do lance mínimo no último minuto do leilão. O evento durou cerca de 20 minutos.
Os R$ 430 milhões serão usados para pagar débitos de cerca de 8.000 funcionários de todo o país, que estão desde 2005 sem receber direitos trabalhistas, quando a Vasp parou de voar. A companhia teve a falência decretada em setembro de 2008.
A Justiça do Trabalho vai se reunir com o Ministério Público para definir como serão feitos os pagamentos dos créditos trabalhistas. "Não vamos priorizar nenhuma região, escritório ou sindicato", disse a juíza Maria Secco Andreoni.   (Folha de S.Paulo)

Aeros: Fazenda de Canhedo é vendida em leilão
"Doutor Wagner, temos um problema: a fazenda foi vendida". A frase foi dita pelo advogado Carlos Campanha ontem por volta das 15h30, ao seu cliente, o antigo dono da Vasp. Ao conhecido empresário, Wagner Canhedo, ele contou, pelo celular, o resultado da última tentativa de leilão da Fazenda Piratininga, um gigantesco complexo agropecuário de 135 mil hectares na fronteira entre Goiás e Tocantins. A propriedade foi vendida por R$ 430 milhões ao Grupo Conagro, o único a dar um lance. A propriedade havia sido sido avaliada em R$ 615 milhões.
O sucesso do leilão representa um marco histórico para o país, pois é a primeira vez que um grupo de trabalhadores de uma empresa falida, no caso a Vasp, receberá parte de seus créditos fora do processo falimentar. O dinheiro arrecadado com a venda será destinado aos cerca de oito mil ex-empregados da companhia aérea, cuja falência foi decretada em 2008.
Em um auditório com cerca de 60 pessoas, o leilão foi aberto por volta das 14h30 e durou pouco menos de uma hora. Tempo suficiente para que cenas inusitadas pudessem ser observadas. Coordenado por Antonio Carlos Seoanes, do Serrano Leilões Jucidiais, e outros 11 leiloeiros, o evento foi aberto com o lance mínimo e parecia que terminaria por ali mesmo, pois passados mais de 15 minutos, nenhum interessado havia aparecido. Sem lances, o leiloeiro anunciou que aguardaria outros 20 minutos e, caso não aparecessem interessados, daria o evento por encerrado. A essa altura, o advogado de Canhedo liga para seu cliente e diz que por enquanto não há interessados.
De repente uma movimentação entre os presentes. Um senhor se levanta da plateia, dirige-se à mesa e conversa com a juíza Elisa Maria Secco Andreoni, que atua no Juízo Auxiliar da execução trabalhista, e responsável pela marcação do leilão. O leiloeiro afirma que se a fazenda não fosse vendida naquela data, o valor mínimo do lance não seria reduzido em um próximo leilão. "Podemos até aumentar, caso haja uma nova avaliação", disse. O senhor que se manifestou, acompanhado por outro homem, dá um único lance, no último segundo do leilão, e arremata a propriedade. Ele é aplaudido pela aquisição, mas faz mistério sobre o grupo que comprou a fazenda. Pede para que se aguarde a chegada do diretor do conglomerado.
O fim do mistério, porém, demorou quase uma hora para ser desfeito. Quem adquiriu a Fazenda foi o Grupo Conagro, formado por empresas que atuam na cadeia produtiva do agronegócio brasileiro e mundial. Segundo o diretor presidente do grupo, Francisco Garcia Vivoni, a empresa nasceu em Londres em 2005 e foi fundada no Brasil em 2007. A companhia brasileira, no entanto, só tem uma participação minoritária no grupo inglês, de acordo com Vivoni. Para ele, essa é "a primeira aquisição de muitas". E viram no leilão "uma oportunidade de negócios". Vivoni afirma que o grupo, no entanto, não tinha participado do primeiro leilão em razão das pendências judiciais que envolviam a propriedade.
Com o leilão encerrado, o segundo passo seria o pagamento naquele momento de um percentual do valor. Segundo as regras do leilão, 15% da venda deveria ser paga à vista. No entanto, o grupo tentava negociar o pagamento total em 20 dias. A juíza responsável, porém, não aceitou a proposta e oito policiais ficaram na porta do auditório, até que todo o percentual fosse quitado, conforme previsto nas regras do certame.
A juíza Elisa Andreoni afirmou que agora marcará reunião com o Ministério Público para definir como serão feitos os pagamentos aos trabalhadores. "Não vamos privilegiar nem sindicatos, nem escritórios". Ela afirma que não se sabe o total da dívida, mas acredita que esse valor dê para pagar pelo menos o principal dos cerca de oito mil trabalhadores que ficaram sem receber. "Alguma coisa deve ser paga ainda no ano que vem. Queremos começar a habilitar os trabalhadores a partir de fevereiro", disse.
Após o certame, contente, a juíza chamou os funcionários do Juízo Auxiliar de execução, conhecida como Vara Vasp. "Vocês não vão me dar parabéns?", brincou. Segundo a coordenadora do Juízo Auxiliar de execução da Vara Vasp, Meyrimar Urzeda "é a concretização de um trabalho, o que é esperado de toda execução. Além de ser um precedente histórico". Segundo uma funcionária do tribunal responsável pelos leilões, foi sem dúvida a maior venda já promovida pela Justiça Trabalhista de São Paulo.
Uma das ex-funcionárias da antiga companhia aérea também comemorou. "Essa juíza abraçou a causa dos trabalhadores, o que a Vara de Falências do Tribunal de Justiça não fez", afirma Marta Perucci, que atuava como gerente de base da Vasp em Campinas. Ela afirma que a Vasp ficou devendo a ela 11 meses de salário. "Soube de um ex-funcionário que se matou".
Em meio à comemoração, o advogado de Canhedo, Carlos Campanha, chegou a dizer para os compradores da fazenda que o leilão estava suspenso por uma medida liminar. Nesse momento, a juíza Elisa foi ao advogado e perguntou se ele sabia que poderia sair preso dali. "Por favor, se quiser ficar, sente-se e aguarde em silêncio". O advogado se retirou do auditório. Lá fora, informou que deve recorrer novamente para tentar impugnar o leilão. A defesa chegou a tentar suspender novamente o leilão no Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas não obteve sucesso.
Os advogados do Sindicato dos Aeroviários do Estado de São Paulo, Carlos Duque Estrada e Francisco Gonçalves Martins, comemoraram a venda. "Isso confirma a minha crença de que o Judiciário ainda funciona", afirmou Martins. "É um marco histórico para os trabalhadores, que deve servir de exemplo para todo o Brasil", acrescentou Duque Estrada.
Empregados recorrem de decisão
A defesa dos ex-funcionários da Vasp deve entrar hoje com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra decisão que anulou a posse definitiva da Fazenda Santa Luzia, localizada no Estado de Goiás, pelos ex-trabalhadores da companhia aérea. A propriedade pertence a Wagner Canhedo, antigo controlador da empresa. Avaliada em R$ 100 milhões, esta seria a segunda fazenda do empresário a ser transferida aos ex-empregados da Vasp para pagar dívidas trabalhistas da companhia.
A 2ª Seção do STJ, por unanimidade, entendeu que a fazenda Santa Luzia seria imprescindível para a recuperação judicial da Vale do Araguaia, empresa pertencente ao mesmo grupo econômico da Varig, e que a propriedade estaria blindada pelo plano de recuperação judicial.
O advogado do Sindicato dos Aeroviários do Estado de São Paulo, Carlos Duque Estrada, afirma que deve apresentar no recurso documentação que comprova que o grupo não estava blindado contra as execuções trabalhistas. De acordo com o advogado, há uma certidão emitida pela vara de Falências de Brasília, responsável pela recuperação judicial do Grupo Araguaia, determinando o prosseguimento dessas execuções. Isso porque, segundo ele, a defesa de Canhedo não teria apresentado no prazo previsto em lei do rol de bens do grupo no processo de recuperação judicial, por isso a blindagem não estaria mais valendo.  (Adriana Aguiar - Valor Online)

Iprev: Censo Previdenciário
Brasília - Servidores que não atualizarem cadastros podem ficar sem salário
O cadastramento é obrigatório. Quem não fizer, pode ficar sem receber os vencimentos Falta pouco mais de um mês para o fim do Censo Previdenciário dos servidores do Governo do Distrito Federal.
Até o dia 17 de dezembro, servidores públicos efetivos ativos, inativos e pensionistas do Governo do Distrito Federal precisam atualizar os seus dados cadastrais previdenciários junto ao Instituto de Previdência dos Servidores (Iprev), já que o cadastramento é obrigatório. Estagiários e cargos em comissão estão liberados da atualização cadastral.
Desde o dia 20 de setembro, dos 130 mil servidores do GDF, somente 50 mil servidores compareceram, sendo que eram esperados para o período 90 mil. O andamento da coleta de dados preocupa os organizadores do Censo.
O coordenador geral do projeto do Censo Previdenciário, Haroldo Werneck, explica que os servidores podem fazer a pré-atualização dos seus dados pela internet, mas é preciso comparecer aos locais ou Unidades de Atendimento para tirar foto e permitir a conferência e digitalização dos documentos solicitados, como RG, CPF, comprovante de residência, entre outros.
Aproximadamente 17 mil servidores atualizaram seus dados pela internet, mas ainda não compareceram às unidades de atendimento para a formalização e finalização do processo. “É necessários que esses servidores que fizeram o cadastro pela internet compareçam para finalizar o processo”, explica Werneck.
Corte de salário
De acordo com a secretária-adjunta da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão do DF (Seplag), Jozélia Medeiros, os servidores precisam agilizar o processo de recadastramento, para que não haja corte no salário. “O prazo está cada vez mais exíguo”, alerta Jozélia.
“Senão, os servidores que não fizerem o cadastro ficaram sem o pagamento.” Segundo o Decreto n°32.305, de 4 de outubro de 2010, os servidores que não realizarem o cadastro para o Censo não receberão o salário a partir do dia 1 de janeiro de 2011.
Para os técnicos do Iprev, a estrutura está dimensionada para atender, em média, 12 mil pessoas por semana, mas a preocupação é que grande parte dos servidores deixe a atualização do cadastro para a última hora, o que, segundo a organização, provocaria filas e prejudicaria a qualidade do atendimento.
Além das 12 unidades de atendimento permanente, estão disponíveis 10 unidades temporárias, todas instaladas em locais estratégicos por todas as regiões do Distrito Federal, visando ao menor deslocamento para os servidores. A relação completa das unidades de atendimento e outras informações relacionadas ao Censo podem ser encontradas no portal www.censoprevidenciario.com.br.  (Agência Brasília)

Ipserv: 10 anos
Uberaba - Com a Prefeitura e a Câmara rigorosamente em dia com seus repasses financeiros e um caixa recheado com quase R$ 98 milhões, o Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Uberaba – Ipserv completa dez anos de existência neste mês de novembro, comemorando um presente ameno, apesar do receio de novas tempestades no futuro.
“O sistema previdenciário é hoje uma preocupação mundial”, afirma o presidente do instituto, Afrânio Prata, lembrando que a França acaba de sair de uma greve geral de 33 dias, convocada pelos trabalhadores em protesto contra a reforma da previdência.
Entre as mudanças propostas pelo governo francês está o aumento da idade mínima para a solicitação da aposentadoria.
De acordo com Afrânio, a previdência da França corre o risco de falir, a exemplo de outros países, caso os governos não tenham coragem para enfrentar a situação e promover as reformas necessárias.
Coragem e sensibilidade - Aqui, ele dá a mão à palmatória e reconhece que a administração Anderson Adauto e a legislatura atual da Câmara de Vereadores foram corajosas na proposição e aprovação da segregação de massas – no caso, a lei 412, de 2009, que instituiu o Plano de Custeio do Ipserv. De acordo com Afrânio, esta decisão tirou o instituto do sufoco.
“Apesar de ser uma sugestão do Ministério da Previdência, a segregação de massas exige sacrifícios da parte patronal, não atrai apoios políticos e nem votos, e portanto, implica uma alta dose de sensibilidade por parte dos governos”, destaca o presidente do Ipserv.
Hoje, um ano após a aprovação da lei 412, a alternativa adotada por Uberaba – segundo Afrânio, se tornou referência nacional. “Estamos recebendo visitas de representantes de municípios das mais variadas regiões do país, em busca de informações sobre a lei e seu funcionamento na prática”, conta o presidente do Ipserv.
Segregação – A “reforma previdenciária” realizada em Uberaba, através da lei 412, criou dois grupos distintos de contribuintes e aposentados.
O Plano Financeiro abriga os servidores admitidos até 31 de dezembro de 1995 e seus dependentes, e é custeado, em grande parte, por aportes financeiros da Prefeitura e da Câmara – que arcam com o pagamento de 1.015 aposentadorias e pensões, hoje, somando R$ 1,2 milhão por mês.
De outro lado, está o Plano Previdenciário, formado pelos servidores admitidos a partir de 1º de janeiro de 1996 e seus dependentes. É custeado exclusivamente com os recursos do Ipserv. Por este plano, existem 44 aposentados e pensionistas, a um custo mensal de R$ 27 mil.
Concursos – Responsável por administrar todas as aposentadorias e pensões da Prefeitura – administração direta e indireta, e da Câmara Municipal, o Ipserv tem atualmente 4.487 servidores contribuintes. Destes, 2.473 pertencem ao Plano Previdenciário, e portanto, foram admitidos a partir de janeiro de 1996. Outros 2.014 são do Plano Financeiro.
Apenas 12 são da Câmara, todos eles, no Plano Financeiro. “Apenas os efetivos e estáveis contribuem com o instituto”, lembra o presidente do Ipserv. Não é por acaso, portanto, que ele é o principal defensor da realização de concursos públicos.
O último concurso realizado pelo Legislativo de Uberaba encontra-se em grau de recurso no Supremo Tribunal Federal, enquanto na Casa, fala-se na realização de um novo concurso, mas ainda sem data definida. A Prefeitura, por sua vez, está realizando concursos.  (Jornal de Uberaba)

Fundos: Vale tem maior lucro da AL e EUA
A Vale é a empresa brasileira de maior lucro líquido do terceiro trimestre de 2010 entre as companhias de capital aberto da América Latina e Estados Unidos. A mineradora aparece na terceira posição do ranking elaborado pela consultoria Economática, com base nos dados de lucro líquido de 1.963 empresas listadas em Bolsa e apresentados aos órgãos fiscalizadores de mercado de cada país, no período de julho a setembro.
A primeira posição é da AT&T, com US$ 12,339 bilhões, seguida por Exxon Mobil, com US$ 7,35 bilhões. Já o resultado da Vale foi de US$ 6,229 bilhões. Em quarto lugar vem a Microsoft, com US$ 5,41 bilhões. A Petrobras aparece em quinto, com US$ 5,056 bilhões, conforme taxa de câmbio no dólar Ptax para venda do dia 30 de setembro de 2010.
Como destaca a Economática, é a terceira vez que o lucro da mineradora brasileira ultrapassa o da petroleira em um escopo de 43 trimestres analisados, desde janeiro de 2000. Os anteriores foram o primeiro trimestre de 2007 e o terceiro trimestre de 2008.   (O Tempo)

Fundos: Lucro da Vale no 3º Trim
Vale fecha o 3T10 com o terceiro maior lucro liquido entre as empresas de capital aberto da AL e EUA
A Economatica analisa o lucro líquido de 1963 empresas de capital aberto da América Latina e USA, no terceiro trimestre de 2010, de julho a setembro e verifica que o lucro da Vale do Rio Doce é a terceira maior da amostra com US$ 6.229 milhões. A primeira colocada é a AT&T com US$ 12.339 milhões, seguidos pela Exxon Móbil com US$ 7.350 milhões.
A Petrobrás e a quinta colocada com US$ 5.056 milhões. Entre os trinta maiores lucros da amostra encontramos ainda a mexicana América Movil na vigésima quinta colocação, com US$ 1.858 milhões. No terceiro trimestre de 2009 a Petrobrás foi a segunda melhor colocada entre 2335 empresas analisadas, a Vale do Rio Doce a vigésima segunda e a América Movil a vigésima sexta colocada na mesma amostra.
A análise dos resultados trimestrais das duas empresas desde janeiro de 2000 até o terceiro trimestre de 2010, mostra que em 43 trimestres a Vale do Rio Doce só conseguiu atingir lucro superior ao da Petrobrás em três oportunidades. No primeiro trimestre de 2007, terceiro trimestre de 2008 e agora no terceiro trimestre de 2010.
No terceiro trimestre de 2010 a Vale do Rio doce é a primeira colocada, seguida pela Petrobrás. Nas três colocações seguintes encontramos os bancos ItaUnibanco, Banco do Brasil e Bradesco. O setor com maior número de empresas é o de energia elétrica, com seis representantes, os setores bancário e de telecomunicações com quatro empresas cada, estão na segunda colocação.
Para os cálculos de lucro, a Economatica usou os resultados apresentados pela empresas nos órgãos fiscalizadores competentes em cada pais, no caso do Brasil a CVM. Já para a conversão para dólares, usamos no caso do Brasil o dólar Ptax, venda do dia 30 de setembro de 2010.   (Executivos Financeiros)

Fundos: Cade aprova negócio entre VCP e Aracruz
A formação da companhia Fibria -que surgiu da aquisição de ações da Aracruz Celulose pela VCP (do grupo Votorantim)- foi aprovada por unanimidade e sem restrições pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que não observou ameaça à concorrência.  (Folha de S.Paulo)

Fundos: Fibria recebe parecer favorável do Cade
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, ontem, todas as operações societárias feitos pelos grupos Votorantim e Aracruz Celulose que levaram à criação da Fibria.
O negócio foi um dos maiores já realizados no setor de celulose no Brasil e deu o controle do capital votante da Aracruz para a Votorantim. Ao fim, ele foi aprovado, por unanimidade, pelo órgão antitruste, sem a imposição de restrições.
Os conselheiros seguiram o voto do relator, Carlos Ragazzo. Ele concluiu que as operações de compra de participações acionárias feitas pelas empresas não vão causar prejuízos à competição, pois o mercado conta com empresas internacionais que atuam fortemente no Brasil. No segmento de fibra curta branqueada, a união entre Votorantim e Aracruz aumentaria em 1,1% a concentração. Esse é o percentual da última empresa, enquanto a primeira detém 29,1% de participação nas vendas do produto.
As operações foram realizadas em várias etapas. Primeiro, a Votorantim adquiriu 28% que o grupo Lorentzen tinha na Aracruz. Essa aquisição só foi efetivada com a autorização do grupo Safra. Em seguida, a Votorantim comprou ações ordinárias da Arapar e da São Teófilo na Aracruz. O BNDES também aumentou a sua participação nessa última empresa.
A International Paper, a Suzano, a Cenibra, a Veracel, a Nobrecel e a Jari não manifestaram oposição à criação da Fibria. A Jari chegou a dizer que a nova empresa fortalece a posição das empresas de eucaliptos do Brasil no mercado internacional.
A advogada Gianni Nunes de Araújo, que defende a Votorantim, disse que o mercado de celulose está aberto a novos investimentos das companhias que atuam no setor e também para empresas de outros setores. "Nos últimos anos, foram anunciados inúmeros investimentos por outros grupos, como o Suzano, que estaria triplicando de tamanho, e o Jarí", disse Gianni. "Além disso, o mercado de celulose tem sido um atrativo para grupos internacionais. Segundo a advogada, há investimentos de mais de cinco milhões de toneladas no Brasil, o que representa mais de 50% da capacidade instalada de celulose no país.   (Juliano Basile - Valor Online)

Fundos: Governo estuda adiamento do leilão do trem-bala
O ministro Miguel Jorge (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) disse que setores do governo estudam adiar o leilão do trem-bala, marcado para a próxima segunda-feira, dia 29.
"Empresas já procuraram o governo para pedir a extensão do prazo", confirma Miguel Jorge.
Os consórcios alegam não terem tido tempo suficiente para preparar todos os estudos necessários para decidir sobre o preço e a viabilidade da obra.
Para o ministro, um prazo considerado "razoável seria de mais seis meses".
"É melhor perder tempo agora do que lá na frente."
O ministro, porém, afirma estar pessimista com relação à possibilidade de o adiamento se concretizar.
Parte do governo, entretanto, avalia que os interessados já sabiam há dois anos do projeto do trem de alta velocidade e que poderiam já ter feito todos os estudos.
Ao avaliar sua gestão, Jorge, que afirma estar de saída do governo, rejeita críticas de que o ministério foi lento ou inerte na defesa da indústria nacional da entrada de produtos estrangeiros em condição desleal de concorrência.
"Entre janeiro e ontem, foram recolhidos R$ 222,1 milhões em direitos antidumping. No ano passado, foram menos de R$ 140 milhões."
O Brasil abriu 24 dos 96 processos iniciados no mundo, atrás apenas da Índia.
90 DIAS
"Adiar o leilão do trem-bala por 90 dias não atrapalharia em nada porque nada será feito em época de festas, férias e chuvas", diz Juan Quirós, presidente do grupo Advento. A construtora Serpal, do grupo, participa de um dos consórcios com empresas espanhola e chinesa.
"É preciso avaliar melhor o fluxo físico, o preço e ver se não faltou nenhum impacto, como o da energia. O custo já está entre R$ 42 bilhões e R$ 45 bilhões", diz. "Foram feitos estudos nesses dois anos, mas é preciso atualizar dados para a demanda de hoje."  (Maria Cristina Frias - Folha de S.Paulo)

Fundos: Governo deveria suspender a licitação para o trem-bala
O zelo pelo interesse público recomenda um adiamento da licitação para o Trem de Alta Velocidade, que deverá ocorrer na segunda-feira. Até agora há apenas um consórcio que teria decidido concorrer, capitaneado por empresas coreanas, o que sugere que há alto risco e sérias dúvidas por parte das empresas de que o negócio seja rentável. E não se trata só de companhias nacionais. Algumas multinacionais que operam o sistema do trem-bala nos oito países em que ele existe têm dúvidas também sobre o projeto brasileiro e pedem uma postergação da disputa. O trem-bala é a maior obra de engenharia das últimas décadas e foi orçada preliminarmente - em meio a sérias suspeitas de subestimação de custos - em R$ 33,1 bilhões, um valor alto o bastante para tornar irresponsável a pressa com que vem sendo tocada desde o seu início.
Há sérias e fundamentadas objeções ao fato de o trem-bala, que vai ligar o Rio a São Paulo, seja considerado obra prioritária, mesmo deixando de lado incertezas sobre sua equação financeira, que pode não parar em pé. Não há TAVs nos países que detêm a tecnologia para sua construção e operação que sejam rentáveis e dispensem subsídios públicos. Em praticamente todos os projetos realizados, como nos da Coreia, Japão ou Taiwan, por exemplo, o planejamento inicial, em geral feito com muito mais seriedade e precisão do que no Brasil, e sob ativa vigilância do Congresso e da sociedade civil, acabou sendo desmentido pela realidade.
As projeções para a operação do TAV brasileiro sofreram várias contestações que merecem exame. Há sérias desconfianças de que os cálculos das consultorias para os custos das obras, que incluem 107 km de pontes e viadutos (21% do percurso de 520 km) e 90 km de túneis (18% do total), serão maiores do que os estimados. Há também dúvidas geotécnicas relevantes, algumas delas levantadas pelo Tribunal de Contas da União, que apontou que as características do solo que suportará algumas das pesadas obras de engenharia necessárias não são as que existem in loco. O TCU considerou questionáveis dezenas de pontos, entre eles a compensação para os concessionários em caso de "frustração da demanda projetada".
Essa compensação foi objeto de uma Medida Provisória, a 511, editada no dia 5 de novembro, que assegura justamente mais subsídios públicos, com o dinheiro do contribuinte, para o projeto em caso de fracasso. Para um empréstimo também subsidiado no valor de 60% da obra - R$ 20 bilhões dos R$ 33,1 bilhões inicialmente previstos -, o governo vai garantir R$ 5 bilhões em equalização dos juros, caso a receita bruta do empreendimento "entre o primeiro e o quinto ou entre o sexto e o décimo anos de operação, seja inferior àquela apresentada na proposta econômico-financeira do vencedor da licitação ou àquela projetada nos estudos apresentados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres em sede da referida licitação, o que for menor".
A mesma MP permite que o BNDES receba da União até R$ 20 bilhões como compensação por calotes em créditos concedidos a "financiamentos em infraestrutura no país", caso a perda resulte em queda de no mínimo R$ 8 bilhões no patrimônio de referência do BNDES. A MP vale a partir da data da publicação, e nos termos genéricos em que foi escrita, esse tipo de seguro inclui grandes obras que estão a caminho, como Belo Monte, mas também o trem-bala. O valor corresponde a 13,7% do patrimônio de referência do BNDES, hoje de R$ 58,2 bilhões.
A pressa com que está sendo feita a licitação, as dezenas de lacunas nos estudos de viabilidade indicadas pelo TCU, as premissas técnicas contestadas por especialistas, as estimativas de demanda apontadas como superestimadas por assessores técnicos do Senado e as previsões iniciais de custos, tidas como subestimadas por empresas interessadas, deveriam demover o governo de realizar a licitação a qualquer custo. A existência de um único grupo concorrente a quatro dias da disputa é um sinal eloquente de que há ajustes a fazer no TAV. As objeções das empresas põem em xeque a lucratividade do projeto. Isso indica que a conta a ser paga pelo Estado, se tudo der errado, será bastante salgada. O adiamento da licitação é importante não só para que se avalie as demandas e dúvidas das empresas, mas a conveniência de uma obra desse porte, que nos países desenvolvidos exigiria a aprovação do Congresso para ser executada.  (Valor Online)


Órgãos, Associações e Entidades do Segmento

Amadeus

Ancep promove seminários
A ANCEP, com o objetivo de proporcionar condições necessárias para elaboração das demonstrações contábeis e notas explicativas do exercício de 2010 de forma teórica e prática, realizará o ciclo nacional de seminários “Procedimentos para Encerramento do Exercício 2010 das EFPCs”, com distribuição de software para elaboração das demonstrações contábeis sob o foco do novo plano de contas aprovado pela Resolução CGPC No. 28/2009. Elenco de instrutores, datas, programa completo e dados para inscrição se encontram disponíveis em www.ancep.org.br . Contatos com a ANCEP em (21) 2253-0464.  (Diário dos Fundos de Pensão)

Seminário de Assuntos Fiscais, Tributários e Previdenciários
A ANFIP e a AFIP-DF, com apoio da Fundação ANFIP, realizam no dia 30 deste mês, em Brasília (DF), o Seminário de Assuntos Fiscais, Tributários e Previdenciários. O evento acontece no auditório do Edifício Órgãos Regionais do Ministério da Fazenda, localizado no SAS Quadra 3, Bloco O, 11º andar.
O seminário começa às 8h30, com o credenciamento dos participantes. Às 9 horas está marcada a sessão abertura, com a presença do presidente da ANFIP, Jorge Cezar Costa; do presidente da AFIP-DF e da Fundação ANFIP, Floriano Martins de Sá Neto; do coordenador da Mesa do Conselho de Representantes, Pedro Dittrich Júnior; do subsecretário de Fiscalização da Secretaria da Receita Federal do Brasil, Marcos Vinícius Neder de Lima; do superintendente da RFB da 1.ª Região Fiscal, José Oleskovicz; da delegada da Delegacia da RFB de Julgamento Brasília, Nilma Barros e Silva Mota; do delegado da RFB em Brasília/1.ª RF, Joel Miyazaki; da inspetora-chefe da Alfândega da RFB do Aeroporto Internacional de Brasília/1.ª RF, Lúcia Correa Leal; do procurador regional da PGFN em Brasília, Luiz Fernando Jucá Filho; do administrador dos Órgãos Regionais em Brasília, Raimundo Lopes de Souza, e do superintendente regional do INSS em Brasília, Francisco Assis Santos Mano Barreto.
Às 10 horas terá início a palestra “Planejamento Tributário”, com o subsecretário de Fiscalização da RFB, Marcos Vinícius Neder de Lima. Na parte da tarde, às 14 horas, acontece a palestra “A tributação como mecanismo de promoção do desenvolvimento econômico e social”, com a professora do Programa de Doutorado e Mestrado da Universidade Federal de Pernambuco, Mary Elbe Queiroz. A última palestra do evento, prevista para as 16 horas, é sobre “Remuneração de Executivos: Novas formas – Pagamento baseado em ações; Velhas práticas - Ausência de declaração”, com o auditor-fiscal Vanderley José Maçaneiro.   (Anfip)


Notícias de Interesse do Segmento Previdenciário

CM Corp

Previdência: Ministro fala em ajustes, mas descarta reforma
O ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, descarta a necessidade de uma nova reforma da área no governo da presidente eleita Dilma Rousseff. Em entrevista exclusiva à Rede Brasil Atual, ele sustenta que há necessidade de se concluir a regulamentação da reforma realizada em 2003, acerca da previdência do setor público, além de outros ajustes. Mudanças mais profundas, segundo ele, deveriam ser discutidas apenas para quem ingressar no sistema no futuro.
"Não está na nossa pauta a reforma da Previdência", resume Gabas. "Quando você fala em reforma, vem à cabeça da população as reformas que avançaram sobre os direitos dos trabalhadores. Temos muito claro que não vamos avançar sobre os direitos", defende. Em 1998, foi aprovada uma reforma no sistema de aposentadorias do setor privado e, em 2003 – já no governo Lula – foram promovidas mudanças para o setor público. Em ambos os casos, ocorreu ampla mobilização sociais contra as alterações.
No cargo desde 30 de março, o ministro da Previdência não comenta sobre a possibilidade de permanecer frente à pasta. Adota a postura de outros colegas que mantêm as vagas à disposição de Dilma. Apesar disso, afirma falar em defesa das políticas iniciadas no governo atual.
Gabas avalia que o modelo de proteção social é correto e funciona bem por combinar repartição simples, benefícios subsidiados e previdência complementar capitalizada. "Funciona muito bem, tanto que o mundo está olhando nosso sistema. Nosso desafio é conseguir coordenar essas políticas", reconhece.
Ele aponta apenas a necessidade de ajustes. "São alterações infraconstitucionais, alteração legal", indica. Um exemplo do que ele considera como "erro" é a fórmula de cálculo de benefícios como o auxílio-doença. Segundo ele, em metade das situações, o trabalhador afastado por doença relacionada ao trabalho recebem uma remuneração maior do que quando estavam em atividade. "É uma distorção que precisamos corrigir. Mandamos o projeto, que está no Congresso há três anos, mas não se aprova", exemplifica.
Reforma para o futuro
Gabas lembra ainda que há um desafio relacionado ao envelhecimento gradativo da população em curso. Essa transição demográfica significa que os brasileiros tendem a viver cada vez mais, o que representa mais pressão sobre o sistema previdenciário. Comprometido a não mexer no que considera ser o modelo atual, ele defende o debate sobre regras de acesso para o futuro. "Mas (precisamos) separar essas questões da discussão futura, sobre regra de acesso que queremos para o futuro dentro desse mesmo modelo de repartição".
"É uma reforma para o futuro", defende. A ideia é que seja alterado o padrão de funcionamento da Previdência apenas para os trabalhadores que ainda não ingressaram no mercado de trabalho. A resistência a mudanças e o papel exercido pela política de seguridade social são os motivos que afastam o ministro de uma discussão sobre as regras atuais.
Fator previdenciário
Sobre a extinção do fator previdenciário, aprovado pelo Congresso Nacional e vetado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em julho deste ano, Gabas defende a retomada do acordo com as centrais sindicais. "No Congresso (neste ano), foi uma discussão pré-eleição, ali valia tudo. Com o novo Congresso, queremos colocar o acordo com as centrais na mesa e aprovar", defende.
O fator funciona como um redutor no cálculo de aposentadorias. A diminuição é menor conforme aumentam os anos de contribuição do trabalhador. A proposta acertada entre governo e centrais é chamada de "85/95", em referência à soma de anos de idade e de contribuição para mulheres e homens, respectivamente. Ao alcançar a soma, o redutor ficaria automaticamente extinto.
A questão, para Gabas, é que as partes estão em acordo. "Se você tem uma discussão no governo, que é o responsável pela política, com as centrais, representantes dos trabalhadores que vão sofrer as consequência das regras, e há acordo entre os dois, qual o motivo de não aprovar?", lamenta.  (Sindicato dos Bancários)

STF suspende ações do melhor benefício
O STF (Supremo Tribunal Federal) suspendeu o julgamento de todas as ações que pedem a correção da aposentadoria com cálculo mais vantajoso do benefício na Justiça. Essa revisão é calculada de acordo com a melhor data de concessão da aposentadoria.
O STF vai julgar o caso com base na repercussão geral --ou seja, a decisão do órgão deverá ser seguida por todas as instâncias da Justiça em casos idênticos.
A regra do melhor benefício é aceita por juízes de instâncias inferiores e beneficia quem já se aposentou, mas tinha condições de pedir o benefício antes, com regras mais vantajosas  (Ana Magalhães - Agora S.Paulo)

INSS reduz Tempo Médio de Espera no Agendamento
Amazonas registrou redução de 64% no TMEA em 12 meses
O Tempo Médio de Espera para o Atendimento Agendado (TMEA), índice que mede a número de dias que o segurado aguarda para ser atendido em uma Agência de Previdência Social (APS) ao marcar data e hora pela Central 135, registrou queda significativa em vários estados nos últimos 12 meses (novembro de 2009 a outubro de 2010).
A unidade da federação que apresentou a maior redução foi o Amazonas, com uma diminuição de 64%. Em novembro de 2009, a espera por atendimento naquele estado era de 34 dias. Em outubro de 2010 este índice havia caído para 12 dias. A meta do Instituto Nacional de Serviço do Seguro Social (INSS) é a de não ultrapassar 30 dias na maioria dos serviços agendáveis. Veja na tabela abaixo a média de espera por estado, calculando-se todos os serviços agendáveis e todas as unidade de atendimento da região.
O estado com a segunda maior queda foi o Pará, onde o índice caiu 55% (de 43 para 19 dias). Amapá vem em terceiro, com uma redução de 38% (de 13 para 8). Em seguida aparecem Sergipe, com 36% (de 11 para 7), e Pernambuco, registrando uma queda de 31% (de 16 para 11 dias) no tempo que os segurados esperam para ser atendidos desde o agendamento do serviço.
São Paulo, que apresenta a maior demanda de requerimentos de serviços previdenciários, registrou uma redução de 13% no tempo de agendamento. A média atual de espera dos segurados no estado é de nove dias. Em outubro de 2010, este tempo era de 10 dias.
As reduções no TMEA verificadas no período de novembro de 2009 a outubro de 2010 referem-se aos principais serviços agendáveis da Previdência Social (aposentadoria por idade urbana e rural, a aposentadoria por tempo de contribuição, o salário-maternidade, o auxílio reclusão, o benefício assistencial ao idoso e à pessoa com deficiência, a pensão por morte e a emissão da Certidão por Tempo de Contribuição).
Benefícios – Ao se analisar a queda no TMEA para cada benefício separadamente, o Amazonas também apresentou a maior redução para a aposentadoria por idade rural, registrando uma queda de 75%. O tempo de espera no agendamento caiu de 39 para 10 dias nos últimos 12 meses.
Com relação ao TMEA da aposentadoria por idade urbano, Sergipe foi o estado que apresentou a maior queda, com 33%. Em novembro de 2009 o índice estava em seis dias, e caiu para quatro, em outubro de 2010.
Melhores médias – O TMEA registra a espera – em dias – desde o momento em que segurado realiza o agendamento eletrônico do serviço na Central 135 ou pela Internet. Na análise geral do índice para os principais serviços agendáveis, no mês de outubro passado a Paraíba detinha o melhor TMEA. O tempo que os paraibanos esperavam do agendamento do serviço até o atendimento na APS era de apenas cinco dias. Em segundo vem Alagoas, com seis dias. E dividindo o terceiro lugar estão Rio Grande do Norte, Sergipe e Rondônia, todos com sete dias.
Agendamento – Os segurados do INSS podem fazer o agendamento eletrônico de serviços da Previdência Social por meio da Central 135. A ligação é gratuita, quando é realizada de qualquer telefone fixo e tem custo de ligação local, se feita de celular.
A central atende das 7h às 22h, de segunda a sábado. Nos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e também no Distrito Federal, o atendimento está sendo realizado das 8h às 23h, enquanto vigorar o horário de verão.
O agendamento também pode ser realizado pela internet na página da Previdência Social (www.previdencia.gov.br), na seção Agência Eletrônica: Segurado.   (Ligia Borges e Rilton Pimentel - AgPrev)

PB é 1º lugar no país em tempo de agendamento
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) registra na Paraíba o menor Tempo Médio de Espera para o Atendimento Agendado (TMEA). Este índice mede o número de dias que o segurado aguarda para ser atendido em uma Agência de Previdência Social (APS) após agendar dia e hora pela Central 135.
A Paraíba mantém, desde o mês de novembro de 2009, o índice de apenas cinco dias nas Gerências em João Pessoa e Campina Grande. Na análise geral até outubro de 2010, esse número está bem abaixo da média nacional para os principais serviços agendáveis, que é de 17 dias.
O gerente-executivo em Campina Grande, Roberto Marques, considera que os paraibanos têm acesso aos serviços oferecidos pelo INSS de modo eficiente, “em razão da presteza dos servidores”. Opinião esta compartilhada pelo gerente-executivo em João Pessoa, Joaquim Neto, que acrescenta: “Estamos no caminho da excelência no atendimento”.
Os serviços marcados no agendamento eletrônico da Previdência Social são: aposentadoria por idade urbana e rural, aposentadoria por tempo de contribuição, salário-maternidade, auxílio reclusão, benefício assistencial ao idoso e à pessoa com deficiência, pensão por morte e emissão da Certidão por Tempo de Contribuição.
Faz-se o agendamento ligando para a Central 135. A ligação é gratuita, de telefone fixo, inclusive orelhão. Tem custo de ligação local, se for feita de celular. A central atende das 7h às 22h, ou das 8h às 23h, onde vigora o horário de verão. Pela internet, agenda-se no site www.previdencia.gov.br, na Agência Eletrônica: Segurado.  (Correio da Paraíba)

Aposentados: Alerta para ação de golpistas
Associação de aposentados e bancos orientam atenção ao sacar benefícios do INSS
Em meio a ameaças na área de segurança pública e em tempos de pagamentos adiconais de fim de ano, aumenta o risco de ação de golpistas contra aposentados. Hoje o INSS começa a pagar a segunda metade do 13º salário a quem recebe o mínimo. São R$ 255 nas mãos e é preciso ter cuidado antes e depois de fazer o saque. Confira no quadro abaixo dicas para não se tornar alvo de pessoas mal intencionadas.
Os primeiros a embolsar o abono de Natal serão pensionistas e aposentados com matrícula terminada em 1. Idosos, que muitas vezes têm dificuldade para se movimentar e de lidar com os terminais de auto-atendimento, são vítimas mais vulneráveis, mas qualquer cliente bancário pode correr riscos.
O vice-presidente da Associação dos Aposentados e Pensionistas da Previdência Social no Estado do Rio de Janeiro (Asaprev), Helio Guimarães, lembra que o golpe da “saidinha de banco” ainda ocorre com frequência. “Tem aposentado que facilita muito no banco, sai contando dinheiro na rua. Tem que evitar chamar atenção”, recomenda. O risco é que algum bandido perceba que a vítima potencial carrega dinheiro e faça o assalto.
GOLPES
Outro problema recorrente são golpes por telefone em que a quadrilha oferece vantagens, como liberação do limite de empréstimos consignados, em troca de um depósito em conta. O aposentado que cai na cascata paga e não recebe. Para evitar o perigo, deve-se evitar informar dados por telefone, principalmente endereço, nome completo e números de documentos. “Eles oferecem vantagem e dão uma conta, mas é dinheiro perdido, porque eles somem depois”, avisa Helio.
A Febraban recomenda atenção especial no dia a dia. Recursar “ajuda” de desconhecidos, por exemplo.
DICAS DE SEGURANÇA
SENHA SEPARADA
Cartão e senha anotada não devem andar juntos. Memorize sua senha.
ESTRANHOS
Não aceite ajuda de quem não for funcionário do banco. Outro golpe conhecido é a troca dos cartões.
COMPANHIA
Evite ir ao banco sozinho, em especial os muito idosos.
CONTAGEM
Para conferir o valor sacado, busque um canto reservado na agência. Não abra a carteira de forma escancarada. Faça com discrição.
MOVIMENTO
Prefira ao banco em horários de grande movimento para chamar menos atenção para si.
VIOLAÇÃO
Se o caixa eletrônico parecer quebrado, não use e, se possível, avise ao banco.    (Gazetaweb)

Mantega: Mínimo acima de R$ 540 é risco
O salário mínimo acima de R$ 540 é um risco para o objetivo do governo de consolidar a situação fiscal em 2011, afirmou ontem o ministro Guido Mantega.
Ele falou durante o anúncio de integrantes da equipe econômica da nova presidente. Mantega se manterá no cargo de ministro da Fazenda, “enquanto tiver a confiança da presidente Dilma Rousseff e contribuindo para atingir os objetivos estabelecidos”, conforme ele disse.
De acordo com o ministro, 2011 será o ano da recuperação fiscal, que terá como riscos o reajuste a aposentados, o reajuste do mínimo acima de R$ 540, valor combinado anteriormente com as centrais sindicais, e se houver aumento de salário para os servidores públicos.
Sobre o mínimo
Pelo cálculo que está em vigor, o reajuste do salário mínimo para 2011 seria calculado levando-se em conta a inflação dos últimos 12 meses mais a variação do PIB (Produto Interno Bruto) dos últimos dois anos.
Com a conta, o reajuste elevaria o salário mínimo a quase R$ 540, contemplando apenas a inflação do período.
Para os representantes dos trabalhadores, é preciso abrir uma exceção, uma vez que o PIB de 2009 ficou negativo em 0,2%.  (Flávia Furlan Nunes - InfoMoney)

Irlanda reduz salário e adia aposentadoria
País anuncia corte do salário mínimo, criação de impostos e demissão de 25 mil servidores para atacar seu deficit
Pacote de arrocho é exigência da UE e do FMI para conceder à Irlanda empréstimo de até € 90 bilhões
O governo da Irlanda anunciou ontem um pacote de austeridade para os próximos quatro anos. A ideia é convencer o mundo de que irá mesmo atacar seu deficit público e honrar as dívidas.
O pacote é também uma exigência do FMI (Fundo Monetário Internacional) e da União Europeia para conceder um empréstimo de até € 90 bilhões (cerca de R$ 232 bilhões) para o país organizar seu caixa.
Para o irlandês, serão quatro anos difíceis. O governo vai cortar 24.750 pessoas do serviço público (7% do total), reduzir o salário mínimo e aumentar a idade mínima para a aposentadoria.
Além disso, vai aumentar o imposto sobre o consumo, criar um novo sobre os imóveis e cobrar Imposto de Renda de mais pessoas.
Hoje, está isento do IR aquele que ganha até € 18.300 por ano (R$ 42,5 mil). Com o pacote, passa a ser tributado quem recebe € 15.300 (R$ 35,5 mil). O total de isentos (45% dos trabalhadores) cairá para 35%.
Também haverá cortes de benefícios e de gastos com saúde e educação.
O governo admite que o poder de compra e o consumo dos irlandeses irão cair, mas aposta que as exportações vão aumentar e fazer o país crescer.
Foi mantida ainda a taxa cobrada de empresas que se instalam no país, que é de 12,5%, uma das menores da Europa.
Países como França e Alemanha pressionam a Irlanda para que eleve a taxa, qualificada como uma concorrência desleal.
Mas os irlandeses dizem que o tributo é essencial para atrair companhias como o Google, por exemplo, que criam emprego no país.
Se tudo der certo -o que poucos acreditam-, o deficit irlandês cairá de quase 12% do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano para 2,8% em 2014.
INCERTEZAS
Mas há muitas incertezas. A primeira delas é que governo implementará o pacote. A crise política no país é tão grave quanto a econômica, e uma alimenta a outra.
A oposição e até membros do partido governista, o Fianna Fáil, querem que o primeiro-ministro, Brian Cowen, dissolva já o Parlamento e convoque eleições.
Cowen diz que só dissolve o Parlamento após a aprovação, em dezembro, do Orçamento de 2011, que já inclui grande parte dos cortes.
Diante da queda de braço, o mercado continua a duvidar da Irlanda.
Como aconteceu nos últimos dias, subiu ainda mais o juro exigido pelo mercado para os títulos do país. Passou de 9% ontem. Mais de duas vezes maior que o cobrado da Alemanha.
Ações de bancos continuam a cair, na casa de 20%, e se especula que sejam nacionalizados de vez.
PROTESTOS
Enquanto o primeiro-ministro apresentava o pacote, manifestantes foram para a porta do Parlamento pedir sua renúncia.
Desde o início da semana, tem crescido o número de protesto pelo país.
Carros de ministros e escritórios de parlamentares já foram atacados.
Os sindicatos agendaram para sábado uma grande manifestação em Dublin contra a política de cortes.  (VAGUINALDO MARINHEIRO - Folha de S.Paulo)


 Empresas e Economia

EducPrev

Previdência com ações tem desempenho inferior
Com a Bolsa de Valores de São Paulo tendo um desempenho minguado (-0,93% no ano), os fundos de previdência que possuem uma parte da carteira em ações ficaram para trás no ranking de rentabilidade de 2010. Segundo dados da Anbima, os fundos balanceados, por exemplo, tiveram alta de quase 4% no ano, contra o retorno de 9% dos que só apostam em renda fixa.  ((Yolanda Fordelone - Agência Estado)

Seguro de Vida e Longevidade avançam
Mas em velocidades diferentes
Os brasileiros estão vivendo mais, com melhor qualidade de vida e consumindo mais. Atualmente, já são quase vinte milhões de pessoas na terceira idade. Mas, que ninguém imagine esses idosos tricotando ou jogando xadrez na praça. O perfil dos mais longevos também está mudando no Brasil. Hoje, eles compõem a categoria que o marketing batizou de "novos velhos" e já representam 17% do poder de compra no País,segundo estudo da GfK Brasil, que também identificou no grupo dos brasileiros acima de 60 anos, 88% com renda própria.
Uma pesquisa da empresa somatório com mais de 1,5 mil pessoas com idade entre 60 e 104 anos, mostrou que 81% são independentes, 56% leem jornais e revistas e 45% praticam atividades físicas. Vale registrar que a pesquisa foi encomendada por alguns dos grupos líderes de mercado, como Pão de Açúcar, Avon, Coca-Cola e outros, que estão atentos aos interesses de consumo desse público. Mas, enquanto outros segmentos se apressam em atender as necessidades dos mais longevos, o mercado de seguros ainda caminha a passos lentos. Apesar de as estatísticas confirmarem a tendência de envelhecimento da população nos últimos cinco anos, a faixa etária de 60 anos saltou de 9,6% para 11,4% -, poucos produtos de seguros foram desenvolvidos para esse público, especialmente no ramo de pessoas.
No caso do mais tradicional produto do rama, o segura de vida Individual, um dos obstáculos à expansão estava relacionado à ausência de uma tábua biométrica nacional. Até recentemente, para precificar os seguros de vida o mercado de seguros utilizava a tábua norte-americana, que contemplava uma expectativa de vida menor do que a dos brasileiros.
Como atuário e presidente da Comissão Atuarial da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), Jair Lacerda conta que já havia percebido certa redução no índice de mortalidade no volume de sinistros. "Mas, como não tínhamos uma tábua que refletisse a nossa realidade, não havia a certeza se essa diminuição era efeito, por exemplo, de melhor subscrição",diz.
Ocorre que as tábuas são construídas, geralmente, com base nos índices de mortalidade e sobrevivência dos compradores de seguros e previdência. Nos Estados Unidos, esses produtos são vendidos para uma fatia maior da população, que inclui um grupo numeroso da classe média, enquanto que no Brasil, o público consumidor pertence às classes A e B, o que explica a defasagem entre as tábuas dos dois países.
A nova tábua nacional lançada em março, batizada de Experiência do Mercado Segurador Brasileiro (BR-EMS), aponta para uma expectativa de vida dos consumidores de seguros e previdência maior do que a média dos brasileiros. Para homens, a BR-EMS apurou uma expectativa de vida de 81,9 anos, enquanto que os dados do IBGE indicam o limite de 69,1 anos, resultando numa diferença de 12,8 anos. Entre as mulheres, a tábua apresenta uma expectativa de vida de 87,2 anos, 10,5 anos a mais do que aponta o IBGE.
Por enquanto, algumas seguradoras ainda se preparam para aplicar a nova tábua, mas a expectativa é que haja redução no preço dos seguros de vida. Jair Lacerda explica que o percentual exato de redução ainda não sabe, porque dependerá do modelo adotado em cada seguradora. Entretanto, pela lógica, ele calcula que, no caso de um seguro para vida inteira, quanto mais tempo a pessoa pagar, menor será o prêmio.
Embora os dados oficiais de faturamento do ramo de pessoas, de acordo com a Susep, evidenciem um crescimento expressivo,da ordem de R$ 43,8 bilhões em 2009, não representam a realidade de vendas do seguro de vida Individual, que faturou apenas R$ 836 milhões em prêmios nesse período. Ocorre que o resultado do ramo é composto pela arrecadação de produtos financeiros, como o VGBL, que faturou R$ 28 bilhões no ano passado, e do seguro prestamista, que somou R$ 2,7 bilhões em prêmios nesse período,impulsionado pela oferta de crédito no País.
De acordo o presidente do Conselho da Mongeral Aegon, Nilton Molina, a seguro de vida individual sofre de uma "deformação" técnica, causada pelas apólices abertas nos seguros de vida em Grupo. Esse tipo de seguro,que surgiu como uma solução criativa na época , da inflação, ainda hoje é vendido como se fosse seguro de vida Individual, mas pelo sistema de repartição simples, sem a devida formação de reserva para o resgate. O resultado é que os preços dos seguros de vida individual se tornaram proibitivos, sobretudo para o público com maior expectativa de vida.
Mas, se por um lado a longevidade dos brasileiros aumentou e o ramo de seguro de pessoas cresceu, por outro, os produtos de vida não evoluíram no mesmo compasso. "A carteira de vida continua sem grandes revoluções. Não houve um trabalho de gerenciamento, por exemplo, para ocupar os espaços deixados pela seguridade social", diz Ronald Kaufmann, diretor da Scor Global Life, quinta maior resseguradora do mundo. Ele também observa que a maior parte dos seguros de vida comercializados é de curto prazo."Não existem produtos que possam se ajustar às necessidades das pessoas ao longo da vida."Esta questão, porém, há muito tempo se tornou fundamental.   (Revista Segurador Brasil/CQCS)

Inflação pelo IPC-S avança na terceira semana do mês
A inflação, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), subiu em cinco das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV), na terceira semana do mês. Segundo levantamento divulgado, a maior variação foi registrada em Recife, onde a taxa passou de 0,93%, na segunda semana, para 1,36%. Em Salvador, o índice subiu de 1,14 para 1,25%. Na capital paulista, o IPC-S subiu de 0,71 para 0,85%, mesmo patamar da média nacional, divulgada ontem. Também foram registrados acréscimos em Belo Horizonte (0,55 para 0,74%) e no Rio de Janeiro (0,66 para 0,74%). Em Brasília, o índice diminuiu de 0,82 para 0,80% na terceira semana de novembro. Em Porto Alegre, que registrou a menor taxa, o IPC-S passou de 0,34% para 0,16% no período pesquisado.
A próxima divulgação dos resultados regionais do IPC-S será no dia 2 de dezembro.  (Fenaseg)

Mercado aprova indicação de Tombini
Taxas curtas sobem na BM&FBovespa, indicando que o mercado acredita que o BC do novo presidente elevará a Selic já no início de 2011
O mercado financeiro aprovou a indicação do economista Alexandre Tombini para a presidência do Banco Central (BC). Não só por meio de declarações entusiasmadas, comuns em momentos como este, mas pelo comportamento das taxas de juros no mercado futuro da BM&FBovespa. No curto prazo, essas taxas subiram. No longo, caíram.
Significa dizer que os investidores, ao menos por enquanto, acreditam que o BC comandado por Tombini fará o que a maioria deles acha que tem de ser feito: elevar o juro básico (Selic) no início de 2011 para conter a escalada da inflação (que se encontra acima do centro da meta de 4,5% em 12 meses), o que abre espaço para quedas nos anos seguintes.
O contrato de juro futuro para abril de 2011 subiu de 10,91% ao ano para 10,95%. Para julho do ano que vem, a taxa avançou de 11,30% para 11,38% ao ano. O DI (forma pela qual o contrato de juro é chamado no mercado) para janeiro 2012 cedeu de 11,83% para 11,82% ao ano. No contrato para janeiro de 2014, a queda foi ainda mais expressiva: de 12,32% para 12,16% ao ano.
"O BC de Tombini tem todas as condições de ser independente do ponto de vista operacional", definiu o economista-chefe do Itaú Unibanco, Ilan Goldfajn. Ele discorda da avaliação de muitos no mercado (geralmente expressa em conversas informais, porque ninguém quer se indispor de saída com a nova autoridade monetária), segundo a qual Tombini seria mais suscetível a pressões do Executivo na definição do juro básico. "Tombini tem tudo para fazer um trabalho bem sucedido."
Goldfajn conhece bem o próximo presidente do BC. Quando comandava a diretoria de Política Econômica do BC, o economista-chefe do Itaú tinha Tombini como subordinado – era o chefe do Departamento de Pesquisa. O Itaú estimava que a primeira elevação da taxa Selic ocorreria em abril. "Mas estamos revendo", disse Goldfajn. Nas contas dos especialistas do banco, o juro básico encerrará 2011 em 12,75% ao ano – dois pontos a mais do que o nível atual.
Dois nomes que eram cotados para o cargo também elogiaram a opção pelo atual diretor de Normas do BC. Um deles, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Fabio Barbosa, mostrou expectativas favoráveis em relação a Tombini.
Segundo ele, o próximo presidente do BC tem perfil "bastante técnico", é "extremamente sério" e dá uma indicação clara de que o governo manterá a atual política. "Aliás, conforme a então candidata Dilma Rousseff falou, durante sua campanha: seriam mantidos os pilares básicos da economia."
O outro, Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do Bradesco, disse que a escolha de Tombini "é uma demonstração de confiança na qualificação acadêmica e excelência técnica dos quadros da instituição". Para ele, sua nomeação "indica o respeito da presidente eleita Dilma Rousseff para com a política de metas de inflação".
Para o presidente da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), Marcelo Giufrida, Tombini é a continuidade da gestão da política monetária de Meirelles. "Éuma ótima escolha. É a escolha pela continuidade."
Em nota para clientes, assinada por Marcelo Carvalho e Diego Donadio, o Departamento de Economia do Banco BNP Paribas na América Latina afirmou que a escolha de Tombini é "market-friendly", ou seja, amigável com o mercado.
Raposa
O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Aubert Neto, elogiou a escolha de Tombini. "Finalmente, tiraram a raposa do galinheiro", disse ele, em referência ao atual presidente do BC, Henrique Meirelles, que veio do mercado financeiro para o governo Lula. "Tiraram o banqueiro e, finalmente, vamos ter um funcionário de carreira no comando do BC", acrescentou.  (Leandro Modé e Ricardo Leopoldo, colaborou Anne Warth - O Estado de S. Paulo)



Mercado Financeiro

Itau

www.itauinstitucionais.com.br

Bovespa tem alta de 2,5%
Uma bateria de indicadores positivos dos EUA deu a senha para os investidores voltarem às compras nos mercados.
Um dia após o banco central desse país revelar projeções mais pessimistas sobre 2011, os mercados comemoraram o aumento dos níveis de renda e de gastos dos consumidores americanos.
Uma sondagem privada também revelou que o cidadão está um pouco mais confiante na retomada, o que ajudou a eclipsar os dados não tão favoráveis dos setores manufatureiro, no qual a demanda cai, e imobiliário, em que as vendas de imóveis novos decepcionaram.
E, dando prosseguimento às tratativas para receber ajuda do bloco europeu, a Irlanda apresentou um rigoroso plano de austeridade fiscal, nos mesmos moldes de programas que colocaram outros países da região em polvorosa: aumento de impostos, cortes de salários e redução de benefícios sociais.
Em Wall Street, a Bolsa de Nova York avançou mais de 1%. A brasileira Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) subiu 2,47%, sustentada pela forte valorização dos grandes papéis: Vale e Petrobras, que subiram quase 3%.
Já nos mercados de Londres e Paris, as Bolsas apresentaram ganhos de 1,3% e 0,6%, respectivamente.
A taxa de câmbio doméstica, que subiu por três rodadas consecutivas, retrocedeu para R$ 1,723, decréscimo de 0,7% sobre o fechamento anterior.
O dia promete ser bem mais calmo hoje. Um feriado americano (Dia de Ação de Graças) tende a esvaziar os negócios.   (Folha de S.Paulo)

Bovespa: Investidores voltam às compras
Apesar do feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos amanhã, que deixará as bolsas do país fechadas, os investidores ficaram comprados ontem.
Passados dois pregões de estresse para os mercados, que resultaram em queda acima de 4% do Ibovespa, os agentes voltaram a recompor posições e o índice conseguiu anular as perdas de ontem.
Nos Estados Unidos, alguns indicadores de atividade foram melhores que o previsto e contribuíram para os ganhos do mercado. Na Ásia, as tensões entre as Coreias do Norte e do Sul saíram do centro das atenções e, na Europa, as preocupações com a situação fiscal de Irlanda, Espanha e Portugal ganhaam um "alento".
No mercado local, o Ibovespa registrou alta de 2,47%, aos 69.629 pontos. O giro financeiro atingiu R$ 6,721 bilhões. Na semana, o índice segue com baixa de 1,79% e, no mês, recua 1,48%.
A agenda da quarta-feira foi carregada de indicadores com desempenho misto sobre a economia americana. Apesar da queda das novas encomendas de bens duráveis e das vendas de casas novas em outubro, números do mercado de trabalho e da confiança do consumidor foram bem recebidos pelos agentes.
Os novos pedidos de seguro-desemprego caíram em 34 mil na semana terminada no dia 20 deste mês, em relação à retrasada, somando 407 mil.
Já a confiança do consumidor americano aumentou em novembro, de acordo com levantamento da Universidade do Michigan. O indicador que mede esse sentimento atingiu 71,6 neste mês, acima dos 67,7 de outubro. A leitura foi a mais alta desde junho.
Na Europa, a Irlanda deu novas informações sobre as reformas em curso. Em seu plano de ajuste fiscal de quatro anos, o país pretende economizar 15 bilhões de euros, com a recuperação de 10 bilhões de euros por meio de corte de gastos e de outros 5 bilhões de euros pela elevação de impostos.
A previsão é de que o déficit irlandês seja reduzido para 9,1% do Produto Interno Bruto (PIB), em 2011, e que a relação dívida/PIB do Estado fique em 102%, em 2013, e 100%, em 2014.
O sócio da Beta Advisors Rodrigo Menon assinala que o mercado de fato se apegou aos números favoráveis da economia americana, mas observa que o movimento teve mais base técnica que fundamentos.
“O Ibovespa futuro já operava em alta antes da abertura do mercado, então tivemos um repique, depois de a Bovespa atingir um ponto interessante de compra. Investidores voltaram a tomar novas posições, diante da ausência de notícias ruins na Europa e da diminuição dos temores com as Coreias”, comentou. “O mercado deu uma resposta, mas a aversão a risco não acabou.”
Na Bovespa, os maiores giros do dia ficaram com as ações Vale PNA (2,69%, a R$ 49,50), com volume de R$ 610 milhões, Petrobras PN (2,39%, a R$ 25,24), com movimento de R$ 600 milhões, e Itaú Unibanco (0,87%, a R$ 40,54), com total negociado de R$ 369,8 milhões.
Ao contrário de terça-feira, os papéis do Ibovespa subiram em bloco, com destaque para as ações JBS ON (6,43%, a R$ 6,45), Telemar ON (5,68%, a R$ 33,29) e Braskem PNA (5,68%, a R$ 18,6).
A única baixa do índice ficou com os papéis ON da CPFL Energia, que tiveram leve recuo de 0,02%, a R$ 39,89.
Fora do Ibovespa, destaque para as ações ON da HRT Participações, que dispararam 11,57%, a R$ 1.350, com giro de R$ 27,5 milhões.   (Beatriz Cutait - Valor)


Gestão, Produtos e Serviços

Mestra

Way Investimentos: Evento em Florianópolis
A SILVERADO Asset Manegement e a WAY Investimentos realizam no dia 30/11/2010, a partir das 8h30min, no Hotel Porto da Ilha – Rua Dom Jaime Câmara 43, em Florianópolis, o lançamento da série Institucional do FIDC SILVERADO MAXIMUM. O evento terá a seguinte agenda:
 08h30min – Welcome Coffee
 09h – Um novo “Governo Velho”; continuidade ou continuísmo
          Alexandre Espírito Santo (Economista Chefe da WAY Investimentos, Diretor do curso de Relações Internacionais da ESPM e Colunista do Jornal Valor Econômico)
 10h – FIDC SILVERADO MAXIMUM – Série Institucional
          Daniel Monteiro (Diretor da SILVERADO Asset Management)
10h45min – Asset Allocation 2011 –
          Ronaldo Caselli (Diretor da Consenso Investimentos)
O lançamento atende as principais necessidades das EFPCs, possuindo rating ‘brAAf’ da Standard & Poor’s e tendo como indexador o IPCA.
Para maiores Informações contatar a WAY Investimentos – (21) 3431-3555.  (AssPreviSite)



Outras informações sobre o setor estão disponíveis na Home Page www.assprevisite.com.br
Melhor visualizado com resolução 800 x 600  - Clipping elaborado pela Equipe AssPreviSite - WebMaster - administrador@assprevisite.com.br
As matérias contém informações criadas, publicadas, mantidas ou anunciadas por organizações sem conexão com o AssPreviSite.
Não endossamos nem atestamos quaisquer informações, produtos ou serviços contidos em tais edições, realizando apenas o papel de agregar as notícias, disponibilizadas na Internet,  de interesse dos profissionais atuantes nos segmentos de Previdência Complementar e Oficial.
Material de uso exclusivo interno nas entidades cadastradas no AssPreviSite.
Contatos, sugestão de pauta e matérias: encaminhar para o e-mail
assprevisite1@uol.com.br