Previdência
- Clipping de Notícias - 22.05.2012
Notícias dos principais jornais sobre
o segmento de Previdência em seu e-mail diariamente
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O Dia da Previdência - Nossa Leitura
O benefício saúde não será mais o mesmo para os aposentados depois de junho! O novo Espaço AssPreviSite Saúde, encerrando o primeiro semestre de 2012, conta com uma avaliação do contexto do cenário atual, expectativas do segmento, trata a gestão de recursos e de custos, a situação dos aposentados e ex empregados, além de apresentar diversas estratégias de adoção de programas de promoção e prevenção da saúde - um caminho "saudável" para diversos problemas do dia a dia dos gestores da saúde. Convidamos a ANS, as principais entidades assocativas do segmento de planos de saúde, além de parceiros estratégicos e especialistas do setor (Axismed, Home Doctor e Semeando Saúde). O encontro acontece no dia 1º de junho, em São Paulo, no QI Inteligent, das 9:30 às 16:30. Taxa de adesão de R$ 300,00 (trezentos reais) para nossos assinantes e R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais) para os demais interessados. Mais informações e inscrições pelo e-mail assprevisite2@terra.com.br
O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 2,0460, com alta de 1,33% em relação ao fechamento da sexta-feira. A Bolsa de Valores de S.Paulo o Ibovespa fechou a segunda-feira em alta de 3,81%, com o volume financeiro no patamar de R$ 9,08 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York fechou o dia em alta de 1,09% e a Nasdaq subiu 2,46%.
AssPreviSite
Troca
de guarda na Previ
Com patrimônio de
R$ 160 bilhões, o fundo de pensão dos funcionários
do Banco do Brasil terá novo presidente, em junho.
O maior fundo de pensão
da América Latina, a Previ, que administra R$ 160 bilhões
em recursos dos empregados do Banco do Brasil, terá novo comando
a partir do dia primeiro de junho. A posse de três novos diretores
e de vários conselheiros, eleitos pelos funcionários, foi
a data escolhida pelo governo para formalizar a mudança, com a saída
de Ricardo Flores. No cargo desde junho de 2010 e com mandato até
2014, Flores não está saindo por causa dos resultados, que
têm mantido o fundo como o investidor mais cortejado pelo setor privado.
Ele deixa o cargo por seu envolvimento no vazamento para a imprensa de
dossiês que culminaram na demissão de importantes dirigentes
do banco e irritaram a presidenta Dilma Rousseff.
Do lado do banco, quem saiu
foi o vice-presidente de governo da instituição, Ricardo
Oliveira, ligado ao PT e ao secretário-geral da Presidência,
Gilberto Carvalho, e aliado do presidente Aldemir Bendine. Oliveira foi
substituído, na semana passada, pelo ex-senador e ex-governador
baiano César Borges, do PR. Bendine, que tem uma boa relação
com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, deve continuar na função.
A substituição de Flores deve acontecer internamente, com
a nomeação de um dos vice-presidentes do Banco. Os mais cotados
são o vice-presidente de negócios de varejo, Alexandre Abreu,
e o vice-presidente de gestão financeira e de relações
com investidores, Ivan de Souza Monteiro.
Abreu, responsável
pelo programa Bom para Todos, que reduziu as taxas de juros, ocupa uma
função estratégica para o banco e para o governo neste
momento, e pode não ser liberado por Bendine para mudar de cargo.
Além disso, ele tem dito que não gostaria de trocar de emprego
justamente quando ainda está implantando o programa. Monteiro, dono
de um perfil técnico, sem ligações políticas
conhecidas, tem uma longa carreira no banco e já trabalhou em agências
em Portugal e nos Estados Unidos. Outro cotado é Robson Rocha, vice-presidente
de Gestão de Pessoas e presidente do conselho deliberativo da Previ,
cujo mandato deverá expirar no fim deste mês. É filiado
ao PT e reúne requisitos técnicos e políticos. Outro
nome lembrado na instituição é o vice-presidente de
atacado, negócios internacionais e private bank, Paulo Rogério
Caffarelli.
Na disputa de poder entre
o banco e o fundo de pensão dos funcionários, Bendine saiu
ganhando, graças aos bons resultados da instituição
e à sua discrição – qualidades apreciadas pela presidenta
Dilma. Ele conseguiu implementar uma gestão mais técnica
e, ao mesmo tempo, cumprir as determinação do governo, de
utilizar os bancos públicos para induzir tanto a retomada do crédito
no mercado, quanto a redução das taxas de juros, desde o
mês passado. Líder em ativos, depósitos e crédito,
o BB atingiu, no primeiro trimestre, a marca de R$ 1 trilhão em
ativos, 16% mais do que no mesmo período do ano anterior, com lucro
de R$ 2,7 bilhões e retorno sobre o patrimônio de 19,7%. A
Previ tem igualmente bons resultados para mostrar.
O fundo tem conseguido gerir
com competência seu patrimônio: desde 2007, vem dispensando
contribuições tanto de funcionários quanto do banco,
no plano mais antigo, e a partir do ano passado começou a devolver
parte do superávit acumulado. Até agora, foram distribuídos
R$ 15 bilhões: uma metade foi para o BB e a outra para os mais de
100 mil associados da Previ, entre funcionários da ativa e pensionistas.
O patrimônio gigantesco torna o fundo um cobiçado parceiro
para empresas interessadas em pulverizar o capital ou realizar novos investimentos.
Ele tem participações em dezenas de grandes empresas, entre
elas ALL, AmBev, Embraer, Petrobras e Vale (onde ocupa a presidência
do Conselho de Administração) e investimentos em empreendimentos
imobiliários, especialmente edifícios comerciais e shopping
centers. No ano passado, a rentabilidade foi de 7,7%, com ganho de 32%
na carteira imobiliária, que chegou a R$ 6 bilhões.
Ricardo Flores não
quis dar entrevista para falar sobre seu futuro. Na Previ, embora sua demissão
já seja dada como um fato consumado, Flores cumpre agenda normalmente.
Oficialmente, o fundo só confirma a posse dos diretores e conselheiros
que estão sendo escolhidos pelos participantes do fundo – metade
dos cargos é ocupada por membros eleitos e um cargo de diretor e
dois de conselheiro estão em jogo, numa eleição que
começou no dia 18 e vai até o dia 29. No mercado, o comentário
é que Flores iria para a BrasilPrev, a empresa de previdência
do BB. O atual presidente da BrasilPrev é Sérgio Rosa, antecessor
de Flores na Previ. Ele pediu demissão no início do mês
e negou os boatos de que pretenda voltar para o fundo, lembrando que já
se aposentou e que o estatuto exige que o presidente seja um funcionário
da ativa do Banco do Brasil. (Denize Bacoccina - Isto É Dinheiro)
Previ:
Seminário de sustentabilidade da Abrapp
A convite da Associação
Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar, Abrapp,
os Fundos de Pensão se reúnem nesta terça-feira, 22/5,
para discutirem temas atuais e desafios da sustentabilidade no setor. O
3º Seminário “A Sustentabilidade e os Fundos de Pensão
no Brasil” será realizado no Rio de Janeiro, e já começa
a esquentar a agenda de debates na capital carioca, que em junho será
palco da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento
Sustentável, a Rio+20.
O Seminário aborda
temas como o impacto das questões ambientais e sociais na avaliação
de empresas e incorporação de práticas de investimento
responsável nas políticas de investimento. São esperados
cerca de 150 participantes dentre dirigentes, conselheiros, gestores e
profissionais que atuam nas áreas de planejamento, investimentos,
governança, recursos humanos, entre outras dos fundos de pensão.
Engajada, a PREVI mais uma
vez participa do Encontro. O gerente de planejamento estratégico
da PREVI e coordenador da Comissão Técnica Nacional de Sustentabilidade
da Abrapp, Rafael Castro, será o mediador do painel “Ações
objetivas adotadas por fundos de pensão e gestores de ativos”, que
discute as medidas práticas e metodologias adotadas pelos fundos
de pensão e gestores de ativos, além do Relatório
PRI e as políticas de investimentos das EFPCs.
Na discussão sobre
prédios verdes - projetos novos e retrofit, participam da mesa os
gerentes executivos da PREVI, Silvio Omar, da área de investimentos
imobiliários, como moderador, e Ivan Schara, da área de administração
de participações imobiliárias, como palestrante.
A PREVI é grande
incentivadora das práticas do investimento sustentável. Foi
a primeira signatária e é a representante da América
Latina no board dos Princípios para o Investimento Responsável
(PRI). Em várias frentes, a PREVI incentiva as empresas nas quais
possui participação a atuarem em prol da causa, considerando
aspectos sociais, ambientais e de governança corporativa, acreditando
que esse posicionamento agrega valor às empresas e impacta de forma
positiva sobre o resultado dos investimentos no longo prazo. (Previ/AssPreviSite)
Fundação
Cesp: Eleições para o CD
A Fundação
CESP tomou conhecimento do conteúdo publicado no boletim eletrônico
da ANAPAR, de 16/05/12, e o comunicado do SINERGIA – Sindicato dos Energéticos
do Estado de São Paulo, de 11/05/12, veiculando notícias
distorcidas sobre o processo eleitoral em andamento na Entidade. É
legítimo crer que uma associação do porte e de respeito
como a ANAPAR só tenha veiculado tais falácias por não
ter tomado conhecimento de todas as informações a respeito
do assunto . Por este motivo, cabe à Fundação CESP
se manifestar a respeito.
A medida de suspender o
processo eleitoral foi tomada pelo Presidente do Conselho Deliberativo
da Fundação CESP visando garantir, única e exclusivamente,
a lisura e a legitimidade do processo eleitoral, promovendo condições
de igualdade a todos os participantes, em respeito ao Estatuto Social,
Código de Conduta e Princípios Éticos, bem como Regimento
Eleitoral e demais normativos da Fundação CESP. Tal decisão
foi embasada no Regulamento Eleitoral, normativo aprovado por unanimidade
pelos membros do Conselho Deliberativo, que em seu Artigo 11, parágrafo
único, prevê: “Caberá ao Conselho Deliberativo, mediante
aprovação por quórum simples de seus membros, referendar
qualquer decisão da Comissão Eleitoral tomada em relação
à condição, qualidade e enquadramento estatutário
de candidatos, chapa eleitoral, eleitores, votos, apuração
e impugnação de qualquer natureza”.
Inclusive, diversos sindicatos
e associações que representam Participantes dos planos da
Fundação Cesp, se manifestaram formalmente, ao Presidente
do Conselho Deliberativo, de forma contrária a diversas decisões
tomadas pela Comissão Eleitoral, que feriam patentemente os normativos
da Fundação CESP.
Cabe lembrar que a composição
da Comissão Eleitoral foi definida pelo próprio Conselho
Deliberativo, com a escolha de todos os seus membros, e sua competência
se restringe a prevista no Artigo 11 do Regulamento Eleitoral, senão
vejamos:
1. orientar e conduzir o
processo eleitoral, atuando como órgão disciplinador e decisório,
podendo, para tanto, baixar resoluções, desde que não
conflitantes com a legislação, o Estatuto Social, Regimentos
Internos, normas internas, Código de Conduta e Princípios
Éticos e o presente Regulamento Eleitoral; (grifo nosso);
2. atuar como órgão
fiscalizador para assegurar a legitimidade e a moralidade do processo eleitoral,
a isonomia entre os candidatos e o cumprimento das normas eleitorais, deliberando
inclusive sobre eventual pedido de candidato quanto ao acompanhamento de
todas as fases do processo eleitoral; (grifo nosso);
3. cumprir o calendário
eleitoral, observados os prazos estabelecidos neste Regulamento para as
diversas fases do processo eleitoral; (grifo nosso);
4. receber, analisar e deferir
as inscrições dos candidatos a membros dos Conselhos Deliberativo
e Fiscal, referidos neste Regulamento, nos termos da legislação,
Estatuto Social, Regimentos Internos e Código de Conduta e Princípios
Éticos; (grifo nosso)
Portanto, não cabe
à Comissão Eleitoral alterar o Regulamento e Calendário
Eleitoral, o Estatuto Social e o Código de Conduta e Princípios
Éticos, todos da Fundação CESP. São competências
privativas do Conselho Deliberativo.
Ademais, após a suspensão
do processo eleitoral, o Conselho Deliberativo foi convocado para avaliar
as decisões da Comissão Eleitoral que contrariavam os normativos
da Fundação CESP, nos termos do artigo 11 acima mencionado,
e, em 07/05/12, o colegiado analisou as chapas inscritas e homologou
todas aquelas que cumpriram com as determinações previstas
no Regulamento Eleitoral, Estatuto Social, Código de Conduta e Princípios
Éticos da Fundação CESP.
Aliás, diferente
do publicado nos referidos Boletins, não foi apresentada inscrição
na OAB por um dos candidatos, mas apenas Certificados de Seminários
e Cursos naquela entidade. Também é certo que um dos candidatos
aciona judicialmente a Fundação Cesp e nos termos do regulamento
aprovado pela unanimidade do Conselho Deliberativo, inclusive pelos próprios
representantes dos Participantes, não pode ser candidato.
O Conselho Deliberativo
determinou ainda, a continuidade do processo eleitoral através da
abertura de novo prazo para a inscrição de chapas cujos planos
restaram sem nenhum candidato. Tal medida pressupunha ato de convocação,
de responsabilidade da comissão eleitoral, que não o fez,
desrespeitando, portanto, decisão do Conselho Deliberativo.
Importante mencionar que
“taxas de juros”, “indexador”, “tábua de mortalidade” e qualquer
outra matéria relacionada com os planos previdenciários e
de saúde administrados pela Fundação CESP são
debatidos e deliberados democraticamente pelo Conselho Deliberativo da
Entidade, órgão de administração composto paritariamente
por representantes dos patrocinadores e representantes dos participantes.
Caso haja qualquer dúvida em relação às matérias
deliberadas no colegiado, procure o seu representante eleito.
A Fundação
CESP, como uma entidade que preza pela transparência de sua administração
e da gestão de seus benefícios, vem por meio deste esclarecimento
reafirmar seu compromisso de zelar pelos mais de 45 mil participantes ativos
e assistidos dos planos previdenciários e pelas mais de 85 mil vidas
usuárias de nossos planos de saúde. O processo de eleição
ao Conselho Deliberativo e Fiscal é uma ação que deve
seguir todos os normativos da entidade, para que seja isenta e segura,
preservando assim, a soberania de seus órgãos de administração.
(Fundação Cesp/AssPreviSite)
Fundação
Copel. Posse do CD
Conselho Deliberativo da
Fundação Copel toma posse
A Copel deu posse aos novos
integrantes do Conselho Deliberativo (COD) da Fundação Copel.
A solenidade, realizada ontem na sede da Copel, contou com a presença
dos presidentes Lindolfo Zimmer, da Copel, e Hélio Pizzatto, da
Fundação Copel, e das respectivas diretorias.
Segundo Hélio Pizzatto,
o Conselho Deliberativo ocupa papel de alta importância ao fixar
políticas e as diretrizes da Fundação Copel. “A Fundação
tem um órgão muito rígido de fiscalização
e controle tanto nas áreas previdenciária quanto na saúde.
Pedimos aos novos conselheiros que não apenas participem das reuniões,
mas tomem decisões seguras e estejam atentos às responsabilidades
das decisões tomadas”. Pizzatto ressalta que a vida dos participantes
será afetada por medidas de longo prazo. “É preciso que os
conselheiros sigam a premissa estabelecida pela Fundação:
Viver Melhor, Viver Mais”.
Para Lindolfo Zimmer, o
Conselho Deliberativo não serve apenas para fiscalizar ou controlar
a gestão. O COD vem para somar e agregar competências.
A felicitar os novos integrantes, Zimmer também confirma novos desafios.
“O trabalho é grande e buscamos sugestões para seguirmos
juntos. A própria eleição digital mostrou que barreiras
ainda precisam ser eliminadas. Vamos unir os copelianos cada vez mais”,
define o presidente da Copel.
COD
Com mandato de maio de 2012
a maio de 2016, os integrantes do COD pontuam as perspectivas de trabalhos
futuros. Representante dos ativos, Américo Gaion foi eleito como
titular e comenta a importância da Fundação para os
mais de 40 mil participantes e beneficiários. “Estou estudando a
legislação e venho acompanhando notícias sobre a previdência
complementar. Tudo para atender aos interesses dos participantes e dependentes”.
Eleito como suplente, Nereu Azevedo aponta que será dada continuidade
aos trabalhos desenvolvidos, atendendo às normais legais. “Vamos
manter as aplicações que possam garantir a perenidade da
Fundação Copel”.
Eleito como titular também
dos ativos, Carlos Felsky comenta a entrada no COD num momento decisivo
para a previdência complementar. “Várias questões estão
em andamento como as tábuas de sobrevivência por exemplo.
Por vezes, muitas decisões podem não agradar a todos, mas
a transparência das decisões será um compromisso com
os participantes”. Como suplente, Isaac de Oliveira pontua a palavra engajamento
para definir o novo COD. “Quero ser o porta-voz da força de trabalho
e ajudar na motivação e valorização dos profissionais
da Fundação Copel. Quero também agradecer aos eleitores,
a força de trabalho e aos representantes regionais”.
Aposentados
Eleito como titular pelos
aposentados, Rafael Burakovski define o momento para somar esforços.
“Na Fundação Copel, todos somos os beneficiários.
Vamos prosseguir as demandas, sempre com o olhar para melhorar cada vez
mais”. Lauro Suzuki, eleito como suplente, divide a opinião de maior
aproximação com os participantes, em especial os aposentados.
“Temos um trabalho árduo, mas vamos buscar ações para
a maior participação e envolvimento dos aposentados”, declara.
(Fundação Copel/AssPreviSite)
Bases: 25 anos
A Fundação
Baneb de Seguridade Social - BASES completou ontem, domingo,dia 20
de maio, 25 anos de existência com muitas conquistas e motivos para
comemorar. A Entidade encerrou o ano de 2011 com recursos garantidores
de reservas técnicas que ultrapassam a marca dos R$ 750 milhões,
beneficiando cerca de 6.000 pessoas entre ativos, aposentados, pensionistas
e dependentes. Com uma gestão transparente e sempre atenta à
conjuntura econômica, a Fundação Baneb se mantém
fiel ao compromisso assumido de operar planos de benefícios previdenciários,
promovendo o bem-estar aos associados. (Diário dos Fundos de Pensão)
Limite da impenhorabilidade
Fundo de previdência
complementar é impenhorável somente até o limite de
40 salários mínimos
A Sétima Turma do
Tribunal Regional Federal da 1.ª Região deu parcial provimento
a uma apelação proposta pela Fazenda Nacional contra decisão
de primeiro grau, para manter o bloqueio correspondente à quantia
que exceder a 40 salários mínimos dos ativos de um contribuinte,
com o fim de garantir a cobrança do Imposto de Renda de Pessoa Física
(IRPF), exercícios 2003 a 2006.
Após os bloqueios
de seus ativos financeiros, o contribuinte entrou na Justiça requerendo
o desbloqueio dos valores que estavam em uma de suas contas-correntes.
Segundo ele, tais valores eram relativos a benefício de previdência
complementar que recebe do Instituto de Previdência Complementar
da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia sendo, portanto, impenhoráveis.
Ao determinar o desbloqueio
dos ativos financeiros do contribuinte, o juízo de primeiro grau
afirmou “que os valores das contribuições, recolhidos à
previdência complementar, representam reserva constituída
pelo favorecido em seu próprio benefício, para fins de custear
o seu sustento e de sua família quando cessado o vínculo
empregatício, tendo, portanto, natureza induvidosamente alimentar.”
No recurso apresentado ao
TRF da 1.ª Região, a Fazenda Nacional sustenta que os planos
de previdência privada são “um investimento do segurado, sem
caráter alimentar, constituindo uma nítida aplicação
financeira.”
O argumento da Fazenda Nacional
foi parcialmente aceito pelo relator, desembargador federal Tolentino Amaral.
Para o magistrado, “não se pode dar o mesmo tratamento ao conferido
pelos proventos mensais de aposentadoria percebidos pelos beneficiários
do fundo complementar, porque aquele não tem as características
da frequência, reiteração e continuidade necessárias
à subsistência, revelando-se tão somente acúmulo
de patrimônio”.
Nesse sentido, conforme
destaca o relator, ao saldo decorrente de fundo de previdência complementar
deve ser dado tratamento parelho ao conferido aos depósitos em cadernetas
de poupança, isto é, impenhorabilidade somente até
o limite de 40 salários mínimos.
Processo n.º 0000212-36.2012.4.01.0000/BA
(Âmbito Jurídico)
Fundos
fazem emissão de debêntures quase dobrar
As ofertas de debêntures
cresceram 83% nos quatro primeiros meses do ano, na comparação
ao mesmo período do ano passado
Informação
é da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados
Financeiro e de Capitais, a Anbima
Empresas brasileiras, lideradas
por Oi SA e Camargo Corrêa SA, estão acelerando as emissões
de debêntures para dar conta da demanda de fundos de pensão
em busca de rendimentos acima dos títulos do governo para cumprir
suas metas de remuneração.
As ofertas de debêntures
cresceram 83 por cento nos quatro primeiros meses do ano, na comparação
ao mesmo período do ano passado, para R$ 22,9 bilhões, segundo
dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados
Financeiro e de Capitais, a Anbima. Outras 19 empresas planejam vender
dívida no mercado local, somando R$ 10,2 bilhões, segundo
dados compilados pela Bloomberg.
O Comitê de Política
Monetária do Banco Central já cortou a taxa básica
de juros, Selic, em 3,5 pontos percentuais desde agosto, para 9 por cento
ao ano, estimulando uma queda nos rendimentos dos títulos do Tesouro.
Os títulos de dívida de empresas responderam por 4,8 por
cento dos R$ 350 bilhões que os fundos de pensão investiram
em renda fixa no último ano, de 2,1 por cento em 2007, segundo a
Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência
Privada, Abrapp..
“A queda da Selic força
os fundos a procurarem maior exposição a risco para cumprir
as metas atuariais”, disse Maurício Marcellini, diretor de investimentos
da Fundação dos Economiários Federais, a Funcef, que
possui R$ 48 bilhões sob administração. “Agora, as
carteiras têm um maior apetite por risco em dívida corporativa.”
Desde o início dos
cortes na taxa básica de juros pelo Banco Central em agosto, o rendimento
das Letras do Tesouro Nacional com vencimento em 2013 caiu 335 pontos-base,
ou 3,35 pontos percentuais, para 7,9 por cento, de acordo com dados compilados
pela Bloomberg. Os títulos de dívida locais normalmente são
atrelados ao Certificado de Depósito Interbancário ou ao
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que, acumulado
em 12 meses até abril, era de 5,1 por cento.
"Incompatíveis"
Os contratos de juros futuros
indicam que os operadores esperam que o presidente do Banco Central, Alexandre
Tombini, reduza a Selic dos atuais 9 por cento ao ano para o menor patamar
histórico, de 8 por cento até julho. Em 3,9 por cento, o
juro corrigido pela inflação no Brasil é o segundo
maior dentro do Grupo dos 20, só atrás do da Rússia.
A presidente Dilma Rousseff
declarou em 15 de maio que os juros brasileiros são “incompatíveis”
com o resto do mundo e um dos maiores obstáculos ao crescimento
econômico. O Índice de Atividade Econômica do Banco
Central de março, divulgado em 18 de maio, teve uma contração
inesperada de 0,35 por cento, após ajuste sazonal.
De acordo com projeções
do Fundo Monetário Internacional, a economia no Brasil vai se expandir
3 por cento este ano, menos do que na Rússia, Índia ou China,
os outros países do chamado BRIC, Em 2011, o produto brasileiro
cresceu 2,7 por cento.
Fundos de investimento despejaram
R$ 509 milhões em títulos de dívida de empresas e
instituições financeiras no primeiro trimestre de 2012, um
aumento de 4,5 por cento em relação ao fim de 2011, de acordo
com a Anbima. As aplicações em dívida pública
subiram 3,6 por cento no mesmo período, enquanto os investimentos
em ações deram um salto de 8,8 por cento. (Blake Schmidt
e Gabrielle Coppola - Blomberg/Exame.com)
Fundos:
Siderúrgicas descartam interesse na CSA
Colocada à venda
pela ThyssenKrupp, a siderúrgica fluminense CSA não interessa
a nenhum grande grupo siderúrgico nacional.
Executivos da CSN, da Usiminas
e da Gerdau indicaram que não pretendem entrar nessa disputa, diante
do cenário mundial de queda de preços e excesso de capacidade
nas usinas.
O vice-presidente de finanças
da Usiminas, Ronald Sechelmann, disse: "A CSA não está no
nosso radar".
O objetivo da companhia,
segundo ele, é "colher os frutos" do recém-concluído
plano recorde de investimentos de R$ 14 bilhões.
O diretor financeiro da
Gerdau, Harley Scardoelli, diz que a empresa está "focada" em questões
internas e prioriza plano de negócios de R$ 10 bilhões até
2015.
Na mesma linha, David Salama,
diretor de Relação com Investidores da CSN, diz que a companhia
tem como objetivo principal desenvolver os projetos em curso.
Sócia da Thyssen
com 27% da CSA, a Vale também descartou o interesse. "A Vale é,
antes de tudo, uma companhia de mineração, e não uma
siderúrgica", disse Viktor Moszkowicz, gerente de Relações
com Investidores da empresa. (Folha de S.Paulo)
Fundos:
Cemig tem interesse por fatia na Neonergia
O diretor financeiro da
Cemig, Luiz Fernando Rolla, disse que a estatal mineira de geração
e distribuição de energia tem interesse em comprar a participação
da espanhola Iberdrola na Neoernergia.
Diante da crise europeia
e das dificuldades de bancos espanhóis, há disposição
da Iberdrola em se desfazer de sua fatia na companhia, controlada pela
empresa em parceria com a Previ. A Neoenergia é dona de distribuidoras
de energia principalmente no Nordeste, como a baiana Coelba.
"São ativos que nos
interessam muito, mas não houve ainda contato com a Iberdrola",
disse Rolla. A vontade da Cemig vai de encontro com o desejo do governo
brasileiro, que quer manter a companhia sob controle nacional.
Segundo o executivo, os
planos de expansão da Cemig são focados em novas aquisições
tanto em distribuição como em geração --a empresa
já controla a Light.
É que, diz, o risco
de entrar em leilões de usinas é elevado e o retorno tem
sido "muito baixo" e incompatível com a necessidade de remuneração
dos investimentos. (Jornal Floripa)
Análise
dos Cenários de Riscos
O vice-presidente sênior
da Moody's, Filippe Goossens, participa do seminário "Análise
dos Cenários de Riscos - Perspectivas e Efeitos da Crise no Brasil",
que será promovido pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças.
O encontro também terá a participação do vice-presidente
de Risco do Santander, Oscar Rodriguez.
Data: 24 de maio
Horário: 8h às
10h30
Local: Av. das Nações
Unidas, 13.301, São Paulo, SP
Informações:
(11) 3016-2121 (Valor Online)
STJ:
Tempo especial de exposição a risco
O STJ (Superior Tribunal
de Justiça) irá decidir se o segurado que trabalhou com eletricidade
após 1997 tem direito à contagem do tempo especial na aposentadoria.
A palavra final dada pelo
tribunal superior terá efeito em todos os processos do mesmo tema
na Justiça.
Além disso, uma eventual
decisão positiva sobre o reconhecimento da atividade pode mudar
o entendimento do INSS sobre o assunto.
Para a Previdência,
o fator de periculosidade, como o contato com a eletricidade, foi extinto
em 1997.
Dois anos antes, trabalhos
com explosivos, produtos inflamáveis e de segurança também
saíram da lista de atividades especiais. (Juliano Moreira - Agora
S.Paulo)
Juiz
pode definir benefício por incapacidade
A Turma Regional de Uniformização
(TRU) dos Juizados Especiais Federais da 4ª Região decidiu,
em sessão ocorrida em Florianópolis na última sexta-feira
(18/5), que os benefícios previdenciários que decorrem de
incapacidade laborativa são fungíveis — ou seja, passíveis
de modificação pelo juiz. Dessa forma, o julgador pode conceder
o benefício de auxílio-acidente, mesmo quando requerido pela
parte o auxílio-doença ou a aposentadoria por invalidez,
desde que preenchidos os requisitos legais.
O Incidente de Uniformização
foi movido por um segurado contra acórdão da 1ª Turma
Recursal do Rio Grande do Sul, que reconheceu que ele tinha direito ao
benefício de auxílio-acidente, mas não concedeu por
não ter sido este seu pedido. O autor alegou que a 1ª Turma
Recursal do Paraná estaria decidindo de forma diversa, ou seja,
concedendo o benefício cabível mesmo que não tivesse
sido requerido diretamente.
O juiz federal Osório
Ávila Neto, relator do processo na TRU, após examinar o processo,
entendeu que deve prevalecer o entendimento pedido pela parte. “No que
tange a concessão de benefícios por incapacidade, algumas
formalidades processuais devem ser mitigadas em face do tratamento conferido
à Previdência e à assistência social pelo artigo
6º da Constituição Federal”, observou.
O relator também
citou jurisprudência que, segundo ele, está pacificada no
Tribunal Regional Federal da 4ª Região, segundo a qual “os
benefícios de auxílio-doença, auxílio-acidente
e aposentadoria por invalidez são fungíveis, sendo facultado
ao julgador, conforme a espécie de incapacidade constatada, conceder
um deles, ainda que o pedido tenha sido limitado ao outro”. Com informações
da Assessoria de Imprensa do TRF-4.
IUJEF 5000441-55.2012.404.7103/TRF
(Consultor Jurídico)
Médicos
federais: Garantia para a aposentadoria
O Ministério do Planejamento
garantiu ontem à Coluna que a gratificação concedida
aos médicos abrangidos pela Medida Provisória (MP) 586/12
poderá ser levada para a aposentadoria dos profissionais. A pasta
garantiu também que não há hipótese de esse
bônus ser retirado do contracheque dos médicos.
A chamada Vantagem Pessoal
Nominalmente Identificada (VPNI) será concedida aos médicos
que podem ter, após aprovação da MP, redução
de salários, aposentadorias ou pensões. A gratificação
foi a saída encontrada pelo governo para evitar a redução
de salários dos médicos, o que seria inconstitucional.
Os profissionais serão
diretamente atingidos pela medida provisória porque os cálculos
consideraram a jornada de 40 horas semanais e não as 20 horas regulamentadas.
O Planejamento informou
ainda que as tabelas anexadas à medida provisória têm
como objetivo organizar e adequar as regras e critérios estabelecidos
em lei para a carreira de médico.
Ato em Copacabana
Os médicos organizam
um ato público para o próximo domingo, na Praia de Copacabana,
às 10h, contra a proposta do governo federal. O sindicato vai promover
também, toda segunda-feira às 19h, assembleias para definir
as etapas que serão estabelecidas. O Sinmed-RJ fica na Avenida Churchill
97, 12º andar, no Castelo, no Centro do Rio. (Alessandra Horto
- O Dia Online)
Conselho
de Previdência discute crédito consignado
Encontro mensal será
às 9h30 desta terça-feira (22)
O Conselho Nacional de Previdência
Social (CNPS) reúne-se nesta terça-feira (22). Crédito
consignado para os aposentados e pensionistas do INSS será o tema
da reunião.
Reunião do CNPS
Data: 22/05
Hora: 9h30
Local: Ministério
da Previdência Social, 9º andar (Talita Lorena - Ascom/MPS)
Consignado:
Redução de fraudes
Até dois anos para
coibir fraudes contra idosos
Prazo foi dado pelo BC para
agentes responsáveis por empréstimos consignados prestarem
exame de certificação
A principal iniciativa para
enfrentar fraudes nos empréstimos consignados vai demorar dois anos
até ser implementada. Este é o prazo dado pelo Banco Central
à Federação Brasileira de Bancos (Febraban) para certificar
todos os correspondentes bancários, os "pastinhas", responsáveis
pelo fechamento das operações de crédito a pessoas
físicas na rede bancária. A partir de 2014, só poderão
oferecer o serviço profissionais que, em exames da Febraban, alcançarem
os níveis mínimos de qualificação exigidos
por lei.
Em reportagem do O GLOBO
mostrou que aposentados e pensionistas do INSS estão sendo vítimas
do golpe do superendividamento em todo o Brasil. Pedidos de empréstimo
consignado são feitos à revelia das vítimas, muitas
vezes com a conivência de parentes, com uso e falsificação
de documentos. O INSS registrou, só em 2011, 3.320 casos de fraudes
comprovadas e 15 mil reclamações sobre empréstimo
consignado, mas o número real pode ser bem maior. Só em Coroatá,
no interior do Maranhão, os pedidos de indenização
por danos morais feitos por vítimas da máfia representam
80% dos 3,7 mil processos em andamento na vara especializada.
- Quando descobrem que o
valor da aposentadoria está diminuindo, as pessoas procuram o INSS
e descobrem que os dados foram usados na concessão de outros empréstimos.
Muitas vezes, o dinheiro nem cai na conta. Nestes casos, a pessoa lesada
tem direito a propor ação por danos morais, com liminar para
sobrestar o desconto em folha. Deve ter uma máfia por trás.
As autoridades não têm interesse de devolver - explica o advogado
Fábio Marcelo Baima Lima, delegado da OAB em Coroatá.
Atualmente, o Brasil tem
23,4 milhões de pessoas aptas a contrair empréstimo consignado.
Cada segurado pode fazer até seis tipos de empréstimos, desde
que não ultrapasse o equivalente a 30% do valor da margem consignada.
Em 2011, foram averbados 10 milhões de contratos (R$ 28,3 bilhões).
Até maio deste ano, já foram feitos 4,8 milhões de
contratos (R$ 11,4 bilhões).
No país, 65 instituições
podem conceder esse tipo de empréstimo. Destas, 14 são bancos
que fazem o pagamento de benefícios aos segurados. Embora as instituições
financeiras sejam o alvo principal das ações indenizatórias,
a Febraban garante que os casos de fraude na comercialização
do consignado também prejudicam os bancos, razão pela qual
colabora com autoridades policiais, Procons e outros órgãos
de defesa do consumidor, como as delegacias do idoso, a fim de coibir eventuais
irregularidades. Desde abril, por determinação do Bacen,
a federação está oferecendo exames de certificação
profissional para agentes. Por meio de exames computadorizados, são
avaliadas as áreas de conhecimento e habilidades dos profissionais
atestando o nível de especialização sobre modalidades
de financiamento bancário. A certificação atende resolução
do Banco Central, que alterou e consolidou as normas que dispõem
sobre a atividade dos correspondentes com atuação no Brasil.
A Febraban garante que procura
orientar a população em geral a tomar empréstimos
bancários. Entre as iniciativas, está a Cartilha do Idoso,
que trata especificamente dos cuidados na contratação do
crédito consignado. (Chico Otavio - Portal G1)
Aposentados:
Golpes por correspondências
Um casal de aposentados
de Tietê (SP) foi vítima de uma tentativa de golpe por meio
de correspondência. Os aposentados receberam uma carta que indicava
o ganho de uma indenização judiciária.
Segundo a dona de casa Lídia
Schiavi, a carta informação que, junto com outros 500 aposentados,
receberiam R$ 59 mil da Previdência Social, devido um processo por
insalubridade. A sentença teria sido dada sobre uma ação
movida na Comarca de Porto Alegre (RS). No entanto, para receber o dinheiro,
era necessário pagar os serviços do advogado, os custos do
processo. No total as despesas ficavam em R$ 10 mil. O valor deveria ser
depositado em uma conta bancária.
Segundo o marido dela, o
aposentado Davi Schiavi, ao ler a carta, no primeiro momento chegou a acreditar.
No entanto ao pesquisar sobre o assunto percebeu era vitima de estelionatários.
A carta era assinada por
uma advogada. De acordo com o vice-presidente da Ordem dos Advogados de
Tietê, Mário Fernando da Silva, não há como
saber ainda se a profissional teve o nome usado ou está envolvida.
“Para identificar, precisaríamos de uma investigação
sobre o caso”, afirma.
Ainda de acordo com Mário
Fernando, a OAB pede que vítimas procurem as unidades da Ordem mais
próxima para formalizar a denúncia. “Com isso, a OAB poderá
abrir um processo e investigar se esses advogados existem e se estão
envolvidos nessas tentativas de fraudes”, orienta.
O delegado de Delegacia
de Investigações Gerais (DIG) de Itapetininga, Reginaldo
Costa, recomenda atenção aos moradores que receberem
esse tipo de correspondência. De acordo com ele, é importante
ainda procurar a polícia para que os casos possam ser identificados.
Ele destaca ainda que o
mesmo procedimento de cuidados deve ser seguido para o recebimento de ligações
informando situações parecidas. “Além das cartas,
é comum também a tentativa de estelionato por meios telefônicos.
Os estelionatários sempre atraem as vítimas mencionando altos
valores”, alerta. (Portal G1 SP)
Remuneração
e previdência
Há tempo se discute
a situação de empregados de empresas brasileiras que passam
a prestar serviços no exterior em empresa do mesmo grupo econômico
de sua empregadora. A legislação sobre o tema era antiga
e parecia não abranger todas as circunstâncias fáticas
envolvidas nos casos de deslocamento de trabalhador para o exterior. O
tema era tratado pela Lei n. 7.064/82, destinada apenas a regular a situação
de empregados de empresas prestadoras de serviços de engenharia.
No entanto, mais recentemente foi promulgada a Lei n. 11.962/2009, que,
seguindo o que já vinham decidindo nossas cortes trabalhistas, estendeu
a regulamentação para os empregados de outras atividades
econômicas (além de engenharia), assegurando aos trabalhadores
brasileiros transferidos ao exterior não só os direitos trabalhistas
previstos na CLT, como a permanência da vinculação
dos empregados à Previdência Social brasileira.
Diante dessa nova legislação,
não haveria mais dúvidas sobre a necessidade de aplicação
da legislação brasileira nas relações jurídicas
entre empregadores e empregados, na hipótese de uma transferência
para o exterior. Nesse sentido, a Receita Federal tem emitido entendimento
a respeito da incidência de contribuições previdenciárias
sobre a remuneração que o empregado venha a receber, seja
no Brasil ou no exterior. O assunto, porém, parece estar sendo tratado
de forma superficial. É imprescindível que as empresas analisem
as circunstâncias fáticas envolvidas no deslocamento do empregado
ao exterior, buscando maior segurança quanto à modalidade
de "transferência" que deverá ser praticada (rescisão,
transferência propriamente dita ou suspensão do contrato),
pois desta decisão poderão decorrer riscos trabalhista e
previdenciários. (Rodrigo Ramos de Arruda Campos - DCI)
Previdência
aberta cresce 38,48%
O mercado de previdência
privada fechou o mês de março com arrecadação
de R$ 5,6 bilhões, consolidando crescimento de 38,48% na comparação
com o mesmo período do ano anterior, melhor resultado para o período
desde 2008. Com o resultado, os recursos acumulados pelos titulares dos
planos do sistema de previdência complementar aberta alcançaram
saldo de R$ 274,8 bilhões, com alta de 21,56% frente março
de 2012. No mesmo mês do ano anterior, as provisões totalizaram
R$ 226 bilhões.
Com aportes de R$ 4,9 bilhões
no mês, os planos individuais foram os que registraram maior expansão
percentual, com avanço de 43,41% na comparação aos
R$ 3,4 bilhões arrecadados em março de 2011. Os dados são
da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada
e Vida), entidade que reúne 61 sociedades seguradoras e 15 entidades
abertas de previdência complementar no país. Os planos para
menores, por sua vez, tiveram alta de 12,27% e arrecadação
de R$ 155,1 milhões. Já os aportes para os planos empresariais
registraram R$ 515,6 milhões, alta de 9,66%.
“A forte expansão
na arrecadação no mês de março reflete o comportamento
de um maior número de investidores adotando a previdência
complementar aberta para formação de poupança de longo
prazo e instrumento para planejar a aposentadoria”, afirma diz Marco Antonio
Rossi, presidente da Fenaprevi.
Segundo o levantamento da
Fenaprevi, em março, o produto VGBL arrecadou R$ 4,8 bilhões
com crescimento de 48,27% frente a março de 2011. O produto é
indicado ao investidor que não declara imposto de renda pessoa física
pelo modelo completo de declaração anual de ajustes. A arrecadação
dos planos PGBL’s cresceu 2,59% e movimentou R$ 544,7 milhões. Estes
planos são voltados para quem utiliza o modelo completo da declaração
anual de ajustes do imposto de renda pessoa física. Já os
planos tradicionais totalizaram aportes no valor R$ 254,9 milhões
no período.
Ranking
No mês de março
a BrasilPrev liderou o ranking de arrecadação com 32,02%
do total arrecadado; Itaú Vida e Previdência (25,41%); Bradesco
Vida e Previdência com (24,15%); Santander Seguros (5,68%); Caixa
Vida & Previdência (5,05%); HSBC Vida e Prev (3,65%); Icatu Seguros
(0,79%); Safra Vida e Prev. (0,64%); Sul América Seg e Prev (0,52%);
Porto Seguro Vida e Previdência (0,48%). As demais entidades somam,
no total, 1,60% da arrecadação.
Arrecadação
No trimestre a arrecadação
também foi expressiva e bateu a marca de R$ 14,8 bilhões
contra os R$ 11,7 bilhões verificados nos três primeiros meses
de 2011. Os planos individuais obtiveram também no trimestre o maior
crescimento relativo. Registraram novos aportes de R$ 12,6 bilhões
e expansão de 27,53%. O segmento produto com maior crescimento relativo
foi o empresarial. A modalidade cresceu 18,86% e arrecadou R$ 1,7 bilhão.
Os planos para menores, por sua vez, respondeu por R$ 448,1 milhões
dos aportes, alta de 13,59%.
No trimestre, segundo a
Fenaprevi, o produto VGBL arrecadou R$ 12,4 bilhões com crescimento
de 30,65%. O produto é indicado ao investidor que não declara
imposto de renda pessoa física pelo modelo completo de declaração
anual de ajustes. A arrecadação dos planos PGBL’s cresceu11,30%
e movimentou R$ 1,6 bilhão. Estes planos são voltados para
quem utiliza o modelo completo da declaração anual de ajustes
do imposto de renda pessoa física. Já os planos tradicionais
totalizaram aportes no valor R$ 781,2 milhões no período.
Trimestre 2012
No mês de março
a BrasilPrev liderou o ranking de arrecadação com 29,55%
do total arrecadado; Bradesco Vida e Previdência com (27,54%); Itaú
Vida e Previdência (23,82%); Caixa Vida & Previdência (5,41%);
Santander Seguros (5,23%); HSBC Vida e Prev (3,98%); Icatu Seguros (0,83%);
Sul América Seg e Prev (0,63%); Porto Seguro Vida e Previdência
(0,53%); Safra Vida e Prev. (0,45%). As demais entidades somam, no total,
2,02% da arrecadação.
Provisões
O VGBL é o produto
com maior participação nos R$ 274,8 bilhões em provisões
do sistema. O produto concentra 170,5 bilhões do total, volume 29,11%
maior que o registrado em março de 2011.
O PGBL cresceu 15,93% no
período e as reservas do produto passaram de R$ 57,8 bilhões
para R$ 67 bilhões. As reservas de planos tradicionais, por sua
vez, passaram de R$ 35,5 bilhões para R$ 36,8 bilhões no
período, alta de 3,39%.
Com relação
a market share, os planos VGBL mantiveram a liderança no volume
de depósitos no sistema de previdência complementar, com 62,06%
do total, seguidos pelos PGBL, com 24,41% do volume total de provisões,
enquanto os planos tradicionais contaram com 13,39% do volume total de
provisões. Outros produtos – incluindo os Fapi - completam a equação,
com 0,23%.
Carteira
Em relação
à carteira de investimentos – diversas modalidades de ativos que
garantem as obrigações corporificadas nas provisões
– o mercado de previdência complementar cresceu 20,73% em relação.
Com isso, a carteira do setor totalizou R$ 282 bilhões.
De acordo com o balanço
da Fenaprevi, a carteira do VGBL obteve alta de 29,27%, passando de R$
131,7 bilhões para R$ 170,2 bilhões. Já o PGBL cresceu
16,97% no período. A carteira do produto passou de R$ 58,2 bilhões
para R$ 68,1 bilhões. Por fim, a carteira de planos tradicionais
totalizou R$ 43 bilhões (Executivos Financeiros)
Caixa
reduz o custo de planos de previdência
A Caixa Econômica
Federal segue a estratégia de aumento do volume de clientes com
redução de custos e retira a taxa de carregamento das aplicações
em todos os planos de previdência privada aberta nas agências
em território nacional. Segundo o diretor de previdência da
Caixa, Juvêncio Braga, a partir desta semana os clientes pagam somente
a taxa de administração, que varia de 0,5% a 2% ao ano.
Anteriormente, somente fundos
de previdência com valores a partir de R$ 100 mil estavam isentos
da taxa de carregamento, que consiste em um percentual cobrado pelas entidades
de previdência complementar sobre as contribuições
pagas, para atender as despesas administrativas do plano. Agora, a instituição
financeira afirma que até os planos menores, com aporte de R$ 35,
possuem taxa zero. Já o percentual cobrado no momento da retirada
dos recursos, conhecido como taxa de carregamento na saída, varia
de acordo com o tempo da reserva, sendo isento acima de cinco anos.
O diretor explica que a
atual redução dos custos na previdência privada está
sintonizada com o momento da Caixa de redução das taxas.
"Os planos têm taxa de administração e de carregamento,
que era cobrado de acordo com o produto, em torno de 1%. Toda vez que fazia
uma aplicação tinha o carregamento, agora nós abolimos.
Começou em São Paulo na semana passada e agora em todo o
país. Assim reduz o custo de previdência da Caixa, todo o
dinheiro será investido no fundo".
Os ganhos para o banco público,
segundo Braga, virão no aumento do volume e na fidelização
dos clientes. "Para 2012, a gente está trabalhando de acordo com
o mercado, com crescimento acima de 20% ao ano."
Nos três primeiros
meses de 2012, a arrecadação do mercado de fundos de previdência
privada aberta atingiu a soma de R$ 14,8 bilhões, alta de 25,42%
na comparação com o mesmo período do ano passado.
Somente no mês de março, o total foi recorde de R$ 5,6 bilhões,
crescimento de 38,48% contra março de 2011, segundo dados da Federação
Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi).
Ao todo, os recursos acumulados
pelos titulares dos planos alcançaram o saldo de R$ 274,8 bilhões,
com alta de 21,56% em relação a março de 2011.
Apesar do expressivo aumento
das aplicações, a rentabilidade seguirá a tendência
de mudança com a queda da taxa básica de juros (Selic), já
que os investidores terão que sair da zona de conforto da renda
fixa e correr mais riscos em fundos diversificados com renda variável,
ou seja, percentual em ações.
A consultora sênior
de previdência complementar da Mercer, Carolina Wanderley, concorda
com a perspectiva de investimentos em fundos diversificados, mas ressalta
a necessidade de avaliação do tempo para o resgate. "A tendência
é, sim, ir para renda variável para ter maior rentabilidade.
Mas tem que olhar risco e retorno combinado com a perspectiva de tempo."
Outro ponto a ser analisado,
na opinião da consultora, é o custo do plano de previdência
escolhido. "Vão oferecer fundos diversificados, mas tem que ver
as taxas, porque ainda são altas, o que impacta na rentabilidade.
A partir do momento em que as pessoas começarem a procurar, as empresas
começarão a oferecer planos com taxas mais atrativas." O
diretor da Caixa confirma o aumento do interesse em fundos diversificados
e afirma que no banco o percentual era de 15% e está em 20%. "O
que a gente percebe é que o cliente está disposto a assumir
um pouco mais de risco, com uma cota mais volátil."
De acordo com a Associação
Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima)
a rentabilidade dos fundos de previdência de Renda Fixa ficou em
4,6% no ano. Já os balanceados, com até 15% de ações,
atingiram 2,83%, Multimercado ficou em 5,55% e de Ações fechou
a última semana, até sexta-feira, com 5,55%.
No ranking trimestral da
FenaPrevi, a BrasilPrev possui 29,55% do total arrecadado, Bradesco Vida
e Previdência tem 27,54%, Itaú Vida e Previdência com
23,82%, Caixa Vida & Previdência e outros com 13,67%.
(Marcelle Gutierrez - DCI)
Administração
de risco ainda separa diretor e gestor
Pesquisa exclusiva ao Brasil
Econômico aponta que há lacunas entre partes envolvidas.
Depois de a área
de gestão de riscos ter ganhado importância dentro das companhias
- devido à inesperada turbulência econômica e aos desastres
naturais que provocaram inúmeras perdas financeiras e de vidas -,
o novo desafio, agora, é preencher a lacuna que separa as expectativas
dos gestores da área em relação ao que os presidentes
das empresas esperam do departamento.
Pesquisa da Marsh e da Risk
Management Society, obtida com exclusividade pelo Brasil Econômico,
com 1.322 gerentes de risco e executivos de 50 países aponta que
não há entendimento entre eles se a área tem de apresentar
um caráter mais defensivo ou se deve antecipar possíveis
riscos.
O levantamento foi feito
com pequenas, médias e grandes empresas, dos setores público,
privado, sem fins lucrativo e governamental, de diversos segmentos, tais
como: seguros, tecnologia, alimentício, varejista, imobiliário
e assistência médica.
Para os executivos, o departamento
tem de participar do desenho das estratégias de curto e longo prazos
das organizações.
"A expectativa da liderança
é de que os gestores de risco sejam capazes de entender do negócio
e da indústria em que a companhia está inserida, o que significa
entender os riscos associados e não só olhar para as questões
operacionais", afirma Eduardo Takahashi, diretor do segmento risk management
da Marsh Brasil.
Enquanto isso, os gestores
de risco que estão se sentindo cada vez mais pressionados, devido
à maior complexidade do cenário mundial e da dispersão
geográfica das companhias.
Por isso, estão com
olhar voltado para a execução mais eficiente das atividades
diárias e a integração dos projetos em andamento.
Em resumo, estão tentando melhorar a rotina de trabalho e não
o aumento do escopo das funções.
"A solução
para essa divergência é menos conversa e mais ação.
Não adianta um reclamar do outro. A mudança cultural das
empresas, em geral, acontecem de cima para baixo. Os executivos sêniors
têm de ter consciência dos riscos a que a empresa está
exposta e, a partir desse mapeamento, estruturar políticas de gestão
de risco e financeiro", aponta Takahashi.
Outro desencontro se dá
na percepção do uso dos custos totais de risco (TCOR). Pelo
levantamento, 51% dos altos executivos disseram que suas organizações
não usam esse indicador, no entanto, 68% dos gestores de risco afirmaram
que o utilizam como medida eficaz de avaliação. Por esse
cálculo, é possível medir, por exemplo, o risco de
transferência de seguros e perdas.
Comitês de risco
A presença de comitês
de risco nas empresas, no primeiro trimestre do ano, chegou a 60%. Este
número tende a registrar um aumento nos próximos anos, já
que, segundo a pesquisa, 40% dos entrevistados disseram ter interesse em
criar um comitê para sua organização.
Para mais de um terço
dos entrevistados disseram que seus comitês de excelência de
risco poderiam usar ainda melhor as análises, entre as quais a simulação
de perda.
Neste cenário, outra
dissonância é sobre o tema a ser debatido pelas comissões.
Para os executivos de altos cargos, o risco estratégico é
claramente o principal assunto a entrar na pauta dos comitês, seguido
pelo risco financeiro.
Já no caso dos gestores
de risco, essa classificação se inverte: o risco financeiro
é mais importante do que o estratégico para ser tratado pelas
comissões.
"Comitês de risco
servem para espalhar a responsabilidade, deixar mais aberto. Empresas correm
riscos diversos e não só mais de seguro. Precisa olhar a
gestão de forma holística até porque as empresas não
fazem lucro se protegendo 100%. Tem que assumir riscos." (Natália
Flach - Brasil Econômico)
Espanha
prevê mais recessão
O ministro das Finanças
da Espanha, Luis de Guindos, disse ontem que a economia do país
voltará a se retrair no segundo semestre deste ano, repetindo o
desempenho dos últimos seis meses, que deixou o país tecnicamente
em recessão.
"O que vemos é que
o segundo trimestre terá um comportamento relativamente similar
ao do primeiro trimestre, quando houve uma contração de 0,3%",
afirmou.
Guindos disse ainda que
as 17 regiões autônomas do país continuam firmes em
seu compromisso de atingir a meta de déficit de 1,5% neste ano.
Segundo ele, o ajuste fiscal se dará "não por imposição
de fora, mas por convicção de governo" de que é o
melhor a ser feito para o país. (Agências internacionais/Valor
Online)
Pacote
pró-PIB quer ampliar consumo e investimento
Como reação
ao fraco desempenho da economia no primeiro trimestre deste ano, o governo
anunciou ontem um novo pacote de estímulo que pretende sustentar
o crescimento do Brasil no momento de agravamento da crise europeia. As
medidas preveem redução da alíquota do Imposto sobre
Operações Financeiras (IOF) de 2,5% a 1,5% em todas as operações
de crédito ao consumidor, diminuição das alíquotas
do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente nos carros e
demais veículos automotores, e uma liberação de R$
18 bilhões em compulsórios.
O pacote, que implica renúncia
fiscal de R$ 2,7 bilhões, prevê também menores taxas
de juros para a aquisição de bens de capitais e caminhões
e ônibus nos financiamentos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES). Para tornar possível a ampliação
de crédito para a compra de veículos, o Banco Central promoveu
uma redução direcionada dos depósitos compulsórios
que os bancos são obrigados a fazer na autoridade monetária.
Os recursos só podem ser usados no financiamento de automóveis
e de veículos comerciais leves, e o montante de R$ 18 bilhões
representa cerca de 10% do total de crédito concedido ao segmento.
O ministro da Fazenda, Guido
Mantega, anunciou ontem que o IPI de carros com até mil cilindradas
passa de 7% para zero (ou de 37% para 30%, para o caso de veículos
importados). Os demais veículos terão reduções
menores no IPI. O governo também reduziu as taxas de juros cobrados
no Programa de Sustentação do Investimento (PSI) do BNDES
(ver tabela).
Além disso, o governo
reduziu de 2,5% a 1,5% a alíquota do IOF que incide sobre todas
as operações de crédito à pessoa física
no país. A medida foi antecipada pelo Valor na sexta-feira. Com
IOF de 1,5% sobre o crédito, o governo recuou ao nível verificado
até abril do ano passado, quando o aperto monetário estava
a pleno vapor. A queda do IOF implica redução da arrecadação
do governo. Conforme o ministro, a estimativa é de que deixem de
ser arrecadados R$ 900 milhões até 31 de agosto.
"Se faltar crédito
a qualquer setor da economia, vamos procurar liberar", enfatizou Mantega,
para quem as medidas não vão ampliar o endividamento das
famílias. "A renda continua aumentando, a massa salarial continua
crescendo e isso significa maior capacidade de consumo", afirmou o ministro.
"O que se vai fazer é redução dos preços, o
custo do financiamento e ampliar o prazo para pagamentos dos empréstimos.
A gradação das medidas foi feita para que não haja
excesso de endividamento", disse.
Quando questionado se as
medidas não iriam aquecer a economia e inflacionar os preços,
Mantega reagiu dizendo que "isso [o pacote de estímulos] vai dar
é deflação, e não inflação. E
como a economia está em ritmo mais lento, ela pode aquecer sem pressão
inflacionária", afirmou.
O ministro da Fazenda disse
que as medidas anunciadas ontem foram negociadas com os empresários
e os banqueiros. "O governo, o setor privado e o setor financeiro assumiram
o compromisso de reduzir o custo dos produtos e facilitar o seu financiamento",
informou. Segundo Mantega, "cada um vai fazer a sua parte": o governo reduzirá
os tributos, a indústria automobilística reduzirá
os preços dos veículos e os bancos se comprometeram a reduzir
os juros dos empréstimos, aumentar as prestações e
reduzir o valor da entrada.
Os representantes dos bancos
não foram à entrevista do ministro, embora as duas fileiras
do auditório estivessem reservadas para os empresários e
banqueiros. "Ninguém foi convidado. Veio quem quis", avisou Mantega.
Além dos empresários e de Mantega, participaram do anúncio
o ministro Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior (Mdic), e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho.
Mantega informou também
que estuda uma nova linha de financiamento para o setor de materiais de
construção. Embora esse setor esteja crescendo 5%, os empresários
reclamam do excesso de burocracia para acessar o crédito atualmente
existente, do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para
construção civil. "O setor disse que essa linha tem muitas
condicionalidades e é muito complicado conseguir crédito
nela", disse Mantega. "A linha é boa, mas não tem como pegar",
afirmou o ministro. (João Villaverde, Ribamar Oliveira, Mônica
Izaguirre e Lucas Marchesini - Valor Online)
Mercado:
Projeção de expansão para economia
As projeções
do mercado continuam a indicar uma expansão menor do PIB semana
a semana. A mais recente pesquisa Focus do Banco Central (BC), divulgada
ontem, estima um crescimento de 3,09% para a economia, em vez dos 3,2%
do levantamento anterior. A projeção já incorpora
um indicador ruim, o Índice de Atividade Econômica Econômica
do Banco Central (IBC-Br), revelando perda no ritmo de crescimento. No
primeiro trimestre deste ano, este índice cresceu 0,15% na comparação
com o período de outubro a dezembro do ano passado. Esse expansão
foi menor do que a verificada na passagem do terceiro para o quarto trimestre
do ano passado, quase 0,2%. (Fenaseg)
Focus:
PIB encolhe de 3,20% para 3,09%
Em 2012, o PIB deverá
encolher de 3,20% para 3,09%. E em 2013, deve aumentar de 4,30% para 4,50%
de acordo com as estimativas do Banco Central, contidas no Boletim Focus,
divulgado nesta segunda-feira, 21.
Na visão da Corretora
Concórdia, o PIB deverá crescer 2,6% em 2012 e de 4,5% em
2013. Para a corretora, os efeitos dos estímulos monetários
e creditícios já introduzidos só devem ser sentidos
a partir do terceiro trimestre.
Para o fim do período,
a taxa Selic foi mantida em 8% ao ano em 2012. No entanto, para a média
do período deste ano, o Fosus aponta redução de 8,75%
a.a. para 8,72% a.a.. Para o fim do período de 2013, a Selic foi
rebaixada de 9,75% a.a. para 9,50% a.a., e na média de 9,46% a.a.
para 9,23% a.a..
Com a alteração
da regra de remuneração da caderneta (que passa a render
70% da Selic + TR quando a taxa básica de juros for menor ou igual
a 8,5% aa), caiu a última barreira formal que
limitava o recuo da Selic
para um patamar abaixo do mínimo histórico de 8,75% aa, avalia
a Corretora Concórdia. Para a corretora, haverão mais dois
cortes na Selic, de 50 pontos cada, nas reuniões de maio e julho,
reduzindo assim a taxa básica de
juros a 8,00% aa em 2012.
Para 2013, a Concórdia
projeta uma Selic (fim de período) de 9,50% aa. Contudo, a Concórdia
alerta que não devem ser desconsideradas as fontes estruturais de
pressão inflacionária, que podem até mesmo forçar
o BC a conduzir um aperto monetário antes do próximo ano.
Com a divulgação
da segunda prévia do IGP-M de maio, alta de 1,0% (contra 0,71% em
igual período do mês anterior), foi confirmada a tendência
de maior pressão inflacionária ao longo de maio, associada,
sobretudo, ao aumento do preço da soja e do minério de ferro.
Além das pressões conjunturais, merecem também atenção
fonte estruturais de pressão sobre os preços, com destaque
para o crescimento persistente
da renda do trabalhador acima da inflação e, mais recentemente,
para a pressão exercida pelo câmbio (via aumento do preço
relativo dos produtos importados, incluindo bens de capital e insumos para
a indústria).
Três dos quatro índices
com expectativas do mercado divulgados pelo relatório Focus tiveram
o percentual revisado para cima em 2012. O IGP-DI foi revisado de 5,57%
para 5,73%. O mesmo ocorreu com o IGP-M (de 5,42% para 5,48%) e com o IPC-Fipe
(de 4,55% para 4,62%). Apenas o IPCA foi revisado de 5,22% para 5,21% em
2012. Já em 2013, a previsão do mercado é que o índice
suba de 5,53% para 5,60%. O IPC-Fipe deverá aumentar de 4,96% para
5% em 2013. O IGP-DI e o IGP-M forma mantidos em 4,90% e 5%, respectivamente
em 2013.
A balança comercial
foi revisada para cima em 2012: de US$ 19,22 bilhões para US$ 20
bilhões. O mesmo ocorreu em 2013: de US$ 14,90 bilhões para
US$ 15 bilhões. A previsão para o dólar no final do
período é que permaneça em R$ 1,85. Na média
do período, a previsão é de alta de R$ 1,83 para R$
1,86. Para 2013, no fim do período a moeda americana deverá
valer R$ 1,85 e R$ 1,83, na média, quando na semana anterior a expectativa
era de R$ 1,82.
A forte valorização
do dólar frente ao real e em relação a outras moedas
nas últimas semanas responde diretamente ao aumento da percepção
de risco mundo afora, associada à possibilidade da Grécia
deixar a Zona do Euro e da crise grega contagiar outros países da
região.
Na avaliação
da Corretora Concórdia, a massiva fuga de liquidez para o dólar
deve permanecer até que a situação grega ganhe um
encaminhamento. No Brasil, a redução do diferencial de juros
em relação ao resto do mundo também pesa na trajetória
do câmbio.
O governo se diz despreocupado
com o novo patamar cambial (que oscila em torno de R$/US$ 2,00), argumentando
que a desvalorização da nossa moeda beneficia o setor exportador.
Algumas questões devem, todavia, ser ponderadas diante do novo cenário
cambial.
A Concórdia pondera
que o novo patamar de câmbio (mais favorável para os exportadores)
é prejudicial para as empresas que dependem da importação
de bens de capital e insumos, que tendem assim a repassar o maior custo
dos importados para os preços. Em segundo lugar, na cotação
atual, o efeito desinflacionário do setor externo (via importações
mais baratas) não pode ser considerado no caso de uma aceleração
da demanda doméstica. A corretora enfatiza que a tendência
de acomodação ou recuo dos preços das commodities
agrícolas e minerais nos mercados internacionais, tende a prejudicar
a balança comercial. Para a Concórdia, a nova trajetória
cambial pode pesar para a aceleração da inflação
caso os estímulos à demanda, de fato, surtam efeito.
Para este ano, o Focus prevê
queda no investimento estrangeiro direto de US$ 55,74 bilhões para
US$ 55 bilhões. Para 2013, a previsão é que o investimento
estrangeiro aumente de US$ 57,05 bilhões para US$ 58,35 bilhões.
De acordo com o boletim
do Banco Central, a dívida líquida do setor público
deverá cair de 36% do PIB para 35,90% em 2012. Para o próximo
ano, a dívida líquida do setor público deve cair de
34,60% para 34,50%.
A produção
industrial continua em baixa e a previsão do Focus é que
caia ainda mais de 1,94% para 1,58%. Em 2013, a previsão é
que a produção industrial cresça de 3,95% para 4,20%.
A conta corrente deverá aumentar de US$ -68,20 bilhões para
US$ -68 bilhões. Para 2013, a conta corrente deverá subir
de US$ -73,50 bilhões para US$ -72,14 bilhões.
De acordo com o Focus, os
preços administrados sobem de 3,70% para 3,75%. Para 2013, os preços
administrados permanecem no patamar de 4,50%. (Executivos Financeiros)
IGP-M:
Segunda prévia de maio tem aceleração
O Índice Geral de
Preços-Mercado (IGP-M) teve alta de 1% na segunda prévia
de maio, ainda maior que a elevação de 0,71% no mesmo
período de abril. Na primeira prévia de maio, o IGP-M subira
0,89%, ante elevação de 0,50% no mesmo período de
abril Dentre os subíndices que compõem o IGP-M, o Índice
de Preços ao Produtor Amplo-Mercado (IPA-M) teve alta de 1,24% na
segunda prévia de maio, acima da inflação de 0,77%
do mesmo período de abril. Já o Índice de Preços
ao Consumidor-Mercado (IPC-M) desacelerou a alta para 0,41 %, contra 0,52%
por cento anteriormente. (Fenaseg)
Estimativa
para inflação fica em 5,21%
O Índice Nacional
de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar este ano em 5,21%,
de acordo com a projeção de analistas do mercado financeiro
consultados todas as semanas pelo Banco Central. A estimativa está
levemente abaixo do previsto na semana anterior (5,22%). Para o próximo
ano, a expectativa é inflação mais alta, 5,60%, ante
5,53% previstos anteriormente.
Essas projeções
estão acima do centro da meta de inflação de 4,5%,
mas abaixo do limite superior de 6,5%. Cabe ao BC perseguir essa meta de
inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional.
Um dos instrumentos para controlar os preços é a alteração
na taxa básica de juros, a Selic.
Os analistas mantiveram
a projeção da Selic em 8% ao ano no encerramento de 2012.
Para o final de 2013, a projeção foi alterada de 9,75% para
9,5% ao ano. Atualmente a taxa básica está em 9% ao ano.
A pesquisa do BC também
traz estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da
Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe),
que passou de 4,55% para 4,62%, neste ano, e de 4,96% para 5%, em 2013.
A expectativa para o Índice
Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi ajustada
de 5,57% para 5,73%, este ano, e permanece em 4,9%, em 2013. Para o Índice
Geral de Preços de Mercado (IGP-M), o ajuste foi de 5,42% para 5,48%,
este ano. Em 2013, foi mantida a projeção de 5%.
A estimativa dos analistas
para os preços administrados passou de 3,7% para 3,75%, em 2012,
e continua em 4,5%, no próximo ano. (Agência
Brasil)
Mercado Financeiro
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Bovespa
registra melhor pregão do ano
Depois do tombo de mais
de 8% na semana passada, a Bovespa iniciou a semana em forte alta e registrou
o melhor pregão do ano, com avanço de quase 4%. Petrobras,
siderúrgicas e bancos lideraram os ganhos e ajudaram a bolsa a praticamente
zerar as perdas acumuladas em 2012. Em maio, porém, ainda recua
8,5%.
Os ganhos foram impulsionados
por rumores de que o governo anunciaria novas medidas de estímulo
ao setor automotivo e redução no compulsório bancário,
o que foi confirmado no fim do dia, quando a bolsa já havia encerrado
o pregão. O ministro Guido Mantega anunciou cortes no IPI para automóveis
e também do compulsório para estimular o crédito para
o segmento. A recuperação da bolsa brasileira foi favorecida
pelo vencimento de opções sobre ações e pelo
clima positivo no exterior - a crise europeia deu uma trégua e a
China informou que vai se concentrar no crescimento do país.
O Ibovespa fechou em alta
de 3,81%, aos 56.590 pontos, com volume de R$ 10,546 bilhões, incluído
o vencimento de opções, que respondeu por R$ 2,995 bilhões,
a maior parte (R$ 1,986 bilhão) em opções de venda.
Foi a maior alta da bolsa desde 10 de outubro do ano passado, quando o
Ibovespa subiu 3,96%.
Entre as ações
mais negociadas, Petrobras PN disparou 6,97%, para R$ 20,40. Vale PNA fechou
em alta de 3,22%, a R$ 36,85; e OGX ON subiu 7,02%, para R$ 12,34. A lista
de maiores altas trouxe Gerdau PN (7,89%, a R$ 16,80), Petrobras ON (7,28%,
a R$ 21,22) e Gerdau Metalúrgica PN (7,09%, a R$ 20,83).
"O movimento foi basicamente
de caça às pechinchas. A Bovespa está entre as bolsas
mais atrasadas neste ano", observa o estrategista da SLW Corretora, Pedro
Galdi. "As commodities subiram, o que ajudou Petrobras, Vale e as siderúrgicas.
Fora isso, havia expectativa de que o governo anunciasse medidas de estímulo
às montadoras e redução de compulsório dos
bancos."
Entre os bancos, Bradesco
PN subiu 7,06%, para R$ 28,96; Banco do Brasil ON ganhou 6,05%, para R$
21,37; e Itaú Unibanco PN teve alta de 5,47%, a R$ 28,68. Na siderurgia,
CSN ON avançou 5,94%, para R$ 13,91; e Usiminas PNA ganhou 3,72%,
para R$ 9,74.
As construtoras também
passaram por recuperação expressiva: PDG Realty ON ganhou
5,67%, para R$ 3,35%; Rossi ON subiu 5,56%, para R$ 5,69; e Brookfield
ON fechou em alta de 4,38%, a R$ 3,81. Na contramão do setor, Gafisa
ON perdeu 2,65%, e encerrou valendo R$ 2,93.
Em dia de mercado em alta,
o setor elétrico, que é considerado defensivo, concentrou
as vendas: Eletrobras PNB (-3,40%, a R$ 18,45), CPFL ON (-3,39%, a R$ 24,50);
Eletrobras ON (-3,00%, a R$ 13,90) e Copel PNB (-1,41%, a R$ 43,34). Mas
a realização das elétricas teve um componente extra:
o presidente da CPFL, Wilson Ferreira Junior, afirmou que o terceiro ciclo
de revisão tarifária representa um desafio para o setor.
Ele acredita que uma consolidação será importante
para que as empresas fiquem mais competitivas no novo cenário, com
taxas menores de retorno. "A escala será determinante a partir de
agora", declarou durante painel no Rio Investors Day.
Fora do Ibovespa, o destaque
ficou com HRT ON, que despencou 5,2%, para R$ 355,54. A companhia concluiu
os testes em um poço na Bacia do Solimões, mas o volume encontrado
não é viável comercialmente. A empresa disse que fará
outras perfurações na mesma região. (Valor Online)
Sem
atuação do BC, dólar volta a subir
Tombini afirma que autoridade
só vai agir quando houver anormalidade no mercado
Chefe do BC classificou
como 'moderado' risco de inflação e disse que influência
do câmbio sobre preços diminuiu
Sem a presença do
Banco Central no mercado, a cotação do dólar voltou
a subir ontem e fechou com alta de 1,3%, valendo R$ 2,046.
Segundo o economista Alfredo
Barbutti, da corretora BGC Liquidez, o dólar caiu na maioria dos
países ontem, à exceção do Brasil.
O rand sul-africano, por
exemplo, valorizou-se 1,3% frente ao dólar e o dólar australiano
ganhou 0,7%. Isso indica, diz ele, que o mercado brasileiro está
sendo guiado pela opinião de que o governo quer manter o dólar
valorizado para dar competitividade à indústria brasileira.
A avaliação
é que o setor tem afetado o desempenho da economia brasileira, que
ainda está crescendo pouco.
Mas, na direção
oposta, o dólar mais caro no Brasil aumenta custos de empresas e
pode gerar inflação. Diante disso, operadores passaram a
esperar que o Banco Central atue para conter a escalada do dólar.
Na última sexta,
o BC fez operações semelhantes à venda de moeda no
mercado futuro, o que provocou uma desaceleração da alta.
Ontem, à uma plateia
de empresários em São Paulo, o presidente do BC, Alexandre
Tombini, afirmou que a autoridade monetária vai intervir apenas
quando detectar "disfuncionalidades" no mercado de câmbio.
"Sempre que detectarmos
disfuncionalidades, atuaremos. Não porque o câmbio [está]
andando temporariamente, porque houve agravamento da situação
internacional. Isso faz parte do regime [de câmbio flutuante]."
Tombini reafirmou que a
avaliação do BC é que a alta do dólar segue
movimento internacional. Ainda assim, admitiu que há um repasse
"moderado" dessa valorização para os preços no Brasil.
"Temos que aguardar para
ver onde se estabiliza [a taxa de câmbio], para tecer considerações.
Por enquanto, o fato é que o repasse tem diminuído e nós
temos que aguardar", afirmou.
O presidente do BC adiantou
ainda que, na últimas semanas, as concessões de crédito
voltaram a ganhar fôlego e houve queda nas taxas de juros bancárias.
(MARIANA CARNEIRO - Folha de S.Paulo)
Congresso
de governança no Rio
O Congresso do ICGN (International
Corporate Governance Network) acontecerá este ano no Rio de Janeiro,
de 25 a 27 de junho. Associadas da ABRAPP têm direito a um desconto,
bastando no momento da inscrição escolher a opção
“partner”.
Maiores informações
podem ser obtidas no site do evento, através do link :
http://www.ibgc.org.br/templates/ibgc/ICGN/ICGN_IBGC_mkt/mkt_ICGN_2012f.html
A missão do
ICGN é contribuir para o contínuo desenvolvimento da
governança corporativa no mundo. Sediado em Londres, dele fazem
parte mais de 500 investidores institucionais e individuais, corporações
e consultores de mais de 50 países. (Diário dos Fundos
de Pensão)
Você tem mais um bom
motivo para estar conosco no Espaço AssPreviSite Saúde do
próximo dia primeiro, em São Paulo.
Vivenciando o seu dia a
dia e acompanhando os destaques da mídia sobre o momento atual e
as tendências, você já percebeu que um novo contexto
está se desenhando no cenário da saúde suplementar
em nosso país.
Venha conhecer aspectos
estratégicos de uma mudança em que todos os atores do sistema
estarão envolvidos tendo em vista o estágio atual dos planos
de saúde, suas características e dinâmica operacional
atual, além dos impactos e desafios que se apresentam para o mercado
e para as empresas.
Este cenário tem
contornos e desafios do tipo:
- Conciliar os benefícios
da longevidade com os custos e riscos de manter o “viver mais”.
- A prevenção
das doenças: a atenção e cuidados com a saúde
versus o tratamento e os custos da doença.
- Investir para poder usufruir
do futuro de uma vida mais longa (com saúde e não com doença).
- Prevenção
financeira para se preparar para os custos futuros da assistência
e manutenção da saúde – poupar recursos financeiros
para aproveitar os benefícios da longevidade (qualidade de vida
na aposentadoria).
(Veja informações
sobre a reunião em matéria acima)
A saúde (custo)
deverá ter o tamanho do “bolso” do usuário.
A qualidade de vida é
um bem percebido, desejado e necessário!