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Previdência - Clipping de Notícias - 22.05.2012
Notícias dos principais jornais sobre o segmento de Previdência em seu e-mail diariamente
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O Dia da Previdência - Nossa Leitura

O benefício saúde não será mais o mesmo para os aposentados depois de junho!  O novo Espaço AssPreviSite Saúde, encerrando o primeiro semestre de 2012, conta com uma avaliação do contexto do cenário atual, expectativas do segmento, trata a gestão de recursos e de custos, a situação dos aposentados e ex empregados, além de apresentar diversas estratégias de adoção de programas de promoção e prevenção da saúde - um caminho "saudável" para diversos problemas do dia a dia dos gestores da saúde.  Convidamos a ANS, as principais entidades assocativas do segmento de planos de saúde, além de parceiros estratégicos e especialistas do setor (Axismed, Home Doctor e Semeando Saúde).  O encontro acontece no dia 1º de junho, em São Paulo, no QI Inteligent, das 9:30 às 16:30.  Taxa de adesão de R$ 300,00 (trezentos reais) para nossos assinantes e R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais) para os demais interessados.  Mais informações e inscrições pelo e-mail assprevisite2@terra.com.br

O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 2,0460, com alta de 1,33% em relação ao fechamento da sexta-feira.  A Bolsa de Valores de S.Paulo o Ibovespa fechou a segunda-feira em alta de 3,81%, com o volume financeiro no patamar de R$ 9,08 bilhões.  Nos EUA, o índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York fechou o dia em alta de 1,09% e a Nasdaq subiu 2,46%.

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Sistema de Previdência Complementar
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Prêmio Nacional de Seguridade Social
Publicamos na íntegra, em seguida, circular enviada hoje pela ABRAPP às suas associadas: "Desde 1995 o sistema promove o Prêmio Nacional de Seguridade Social, anteriormente organizado pelo Instituto Cultural de Seguridade Social. Desde 2010,dada a alteração do papel do ICSS - Instituto de Certificação dos Profissionais de Seguridade Social, a ABRAPP assumiu a organização e continuidade desta Premiaçãoem reconhecimento às personalidades que nas mais diferentes áreas de atividade se destacaram por suas iniciativas e contribuições à construção de um País melhor e do sistema de previdência complementar.
A cerimônia da premiação é sempre um momento em que o sistema de fundos de pensão estreita os laços com a sociedade brasileira, ao demonstrar identidade de valores e de propósitos. É nesse espírito que teremos no próximo dia 24/10/2012 a entrega das estatuetas aos laureados na 17ª Edição do Prêmio, cerimônia que realizaremos por ocasião do 33º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão, em São Paulo.
Para maior brilho da iniciativa, decidiu a ABRAPP consultar as associadas, no intuito de que estas proponham nomes para figurar como candidatos ao prêmio, sendo que cada indicação deverá ser acompanhada por justificativa. Poderão ser indicados um ou mais candidatos para integrar uma mesma categoria de laureados e apresentadas sugestões para todas categorias ou somente para parte delas.
Assim, pede-se nomes para cada uma das seguintes categorias da premiação: 1. Ação Social; 2. Comunicação; 3. Educação Financeira e Previdenciária; 4. Fomento; 5. Gestão Pública; 6. Seguridade Social.
É importante que escolhamos pessoas que tenham histórico de contribuição para o fortalecimento do setor de previdência fechada e ampliem os horizontes de nosso setor.
A sugestão de candidatos, algo que seguramente irá conferir ainda maior peso institucional ao prêmio, deverá ser feita até 08/06/2012, com Érika Catino, através do e-mail erika@abrapp.org.br.
Posteriormente, até o dia 05/07/2012, a Comissão Julgadora integrada por 6 (seis) membros, sendo o Diretor-Presidente da ABRAPP e demais convidados, todos personalidades de reconhecida expressão públicas nos setores em que atuam reunirse- ão para definir, com base nos nomes apontados pelas associadas, os laureados em 2012". (Diário dos Fundos de Pensão)

Troca de guarda na Previ
Com patrimônio de R$ 160 bilhões, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil terá novo presidente, em junho.
O maior fundo de pensão da América Latina, a Previ, que administra R$ 160 bilhões em recursos dos empregados do Banco do Brasil, terá novo comando a partir do dia primeiro de junho. A posse de três novos diretores e de vários conselheiros, eleitos pelos funcionários, foi a data escolhida pelo governo para formalizar a mudança, com a saída de Ricardo Flores. No cargo desde junho de 2010 e com mandato até 2014, Flores não está saindo por causa dos resultados, que têm mantido o fundo como o investidor mais cortejado pelo setor privado. Ele deixa o cargo por seu envolvimento no vazamento para a imprensa de dossiês que culminaram na demissão de importantes dirigentes do banco e irritaram a presidenta Dilma Rousseff.
Do lado do banco, quem saiu foi o vice-presidente de governo da instituição, Ricardo Oliveira, ligado ao PT e ao secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e aliado do presidente Aldemir Bendine. Oliveira foi substituído, na semana passada, pelo ex-senador e ex-governador baiano César Borges, do PR. Bendine, que tem uma boa relação com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, deve continuar na função. A substituição de Flores deve acontecer internamente, com a nomeação de um dos vice-presidentes do Banco. Os mais cotados são o vice-presidente de negócios de varejo, Alexandre Abreu, e o vice-presidente de gestão financeira e de relações com investidores, Ivan de Souza Monteiro.
Abreu, responsável pelo programa Bom para Todos, que reduziu as taxas de juros, ocupa uma função estratégica para o banco e para o governo neste momento, e pode não ser liberado por Bendine para mudar de cargo. Além disso, ele tem dito que não gostaria de trocar de emprego justamente quando ainda está implantando o programa. Monteiro, dono de um perfil técnico, sem ligações políticas conhecidas, tem uma longa carreira no banco e já trabalhou em agências em Portugal e nos Estados Unidos. Outro cotado é Robson Rocha, vice-presidente de Gestão de Pessoas e presidente do conselho deliberativo da Previ, cujo mandato deverá expirar no fim deste mês. É filiado ao PT e reúne requisitos técnicos e políticos. Outro nome lembrado na instituição é o vice-presidente de atacado, negócios internacionais e private bank, Paulo Rogério Caffarelli.
Na disputa de poder entre o banco e o fundo de pensão dos funcionários, Bendine saiu ganhando, graças aos bons resultados da instituição e à sua discrição – qualidades apreciadas pela presidenta Dilma. Ele conseguiu implementar uma gestão mais técnica e, ao mesmo tempo, cumprir as determinação do governo, de utilizar os bancos públicos para induzir tanto a retomada do crédito no mercado, quanto a redução das taxas de juros, desde o mês passado. Líder em ativos, depósitos e crédito, o BB atingiu, no primeiro trimestre, a marca de R$ 1 trilhão em ativos, 16% mais do que no mesmo período do ano anterior, com lucro de R$ 2,7 bilhões e retorno sobre o patrimônio de 19,7%. A Previ tem igualmente bons resultados para mostrar.
O fundo tem conseguido gerir com competência seu patrimônio: desde 2007, vem dispensando contribuições tanto de funcionários quanto do banco, no plano mais antigo, e a partir do ano passado começou a devolver parte do superávit acumulado. Até agora, foram distribuídos R$ 15 bilhões: uma metade foi para o BB e a outra para os mais de 100 mil associados da Previ, entre funcionários da ativa e pensionistas. O patrimônio gigantesco torna o fundo um cobiçado parceiro para empresas interessadas em pulverizar o capital ou realizar novos investimentos. Ele tem participações em dezenas de grandes empresas, entre elas ALL, AmBev, Embraer, Petrobras e Vale (onde ocupa a presidência do Conselho de Administração) e investimentos em empreendimentos imobiliários, especialmente edifícios comerciais e shopping centers. No ano passado, a rentabilidade foi de 7,7%, com ganho de 32% na carteira imobiliária, que chegou a R$ 6 bilhões.
Ricardo Flores não quis dar entrevista para falar sobre seu futuro. Na Previ, embora sua demissão já seja dada como um fato consumado, Flores cumpre agenda normalmente. Oficialmente, o fundo só confirma a posse dos diretores e conselheiros que estão sendo escolhidos pelos participantes do fundo – metade dos cargos é ocupada por membros eleitos e um cargo de diretor e dois de conselheiro estão em jogo, numa eleição que começou no dia 18 e vai até o dia 29. No mercado, o comentário é que Flores iria para a BrasilPrev, a empresa de previdência do BB. O atual presidente da BrasilPrev é Sérgio Rosa, antecessor de Flores na Previ. Ele pediu demissão no início do mês e negou os boatos de que pretenda voltar para o fundo, lembrando que já se aposentou e que o estatuto exige que o presidente seja um funcionário da ativa do Banco do Brasil.  (Denize Bacoccina - Isto É Dinheiro)

Previ: Seminário de sustentabilidade da Abrapp
A convite da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar, Abrapp, os Fundos de Pensão se reúnem nesta terça-feira, 22/5, para discutirem temas atuais e desafios da sustentabilidade no setor. O 3º Seminário “A Sustentabilidade e os Fundos de Pensão no Brasil” será realizado no Rio de Janeiro, e já começa a esquentar a agenda de debates na capital carioca, que em junho será palco da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.
O Seminário aborda temas como o impacto das questões ambientais e sociais na avaliação de empresas e incorporação de práticas de investimento responsável nas políticas de investimento. São esperados cerca de 150 participantes dentre dirigentes, conselheiros, gestores e profissionais que atuam nas áreas de planejamento, investimentos, governança, recursos humanos, entre outras dos fundos de pensão.
Engajada, a PREVI mais uma vez participa do Encontro. O gerente de planejamento estratégico da PREVI e coordenador da Comissão Técnica Nacional de Sustentabilidade da Abrapp, Rafael Castro, será o mediador do painel “Ações objetivas adotadas por fundos de pensão e gestores de ativos”, que discute as medidas práticas e metodologias adotadas pelos fundos de pensão e gestores de ativos, além do Relatório PRI e as políticas de investimentos das EFPCs.
Na discussão sobre prédios verdes - projetos novos e retrofit, participam da mesa os gerentes executivos da PREVI, Silvio Omar, da área de investimentos imobiliários, como moderador, e Ivan Schara, da área de administração de participações imobiliárias, como palestrante.
A PREVI é grande incentivadora das práticas do investimento sustentável. Foi a primeira signatária e é a representante da América Latina no board dos Princípios para o Investimento Responsável (PRI). Em várias frentes, a PREVI incentiva as empresas nas quais possui participação a atuarem em prol da causa, considerando aspectos sociais, ambientais e de governança corporativa, acreditando que esse posicionamento agrega valor às empresas e impacta de forma positiva sobre o resultado dos investimentos no longo prazo.  (Previ/AssPreviSite)

Fundação Cesp: Eleições para o CD
A Fundação CESP tomou conhecimento do conteúdo publicado no boletim eletrônico da ANAPAR, de 16/05/12, e o comunicado do SINERGIA – Sindicato dos Energéticos do Estado de São Paulo, de 11/05/12, veiculando notícias distorcidas sobre o processo eleitoral em andamento na Entidade. É legítimo crer que uma associação do porte e de respeito como a ANAPAR só tenha veiculado tais falácias por não ter tomado conhecimento de todas as informações a respeito do assunto . Por este motivo, cabe à Fundação CESP se manifestar a respeito.
A medida de suspender o processo eleitoral foi tomada pelo Presidente do Conselho Deliberativo da Fundação CESP visando garantir, única e exclusivamente, a lisura e a legitimidade do processo eleitoral, promovendo condições de igualdade a todos os participantes, em respeito ao Estatuto Social, Código de Conduta e Princípios Éticos, bem como Regimento Eleitoral e demais normativos da Fundação CESP. Tal decisão foi embasada no Regulamento Eleitoral, normativo aprovado por unanimidade pelos membros do Conselho Deliberativo, que em seu Artigo 11, parágrafo único, prevê: “Caberá ao Conselho Deliberativo, mediante aprovação por quórum simples de seus membros, referendar qualquer decisão da Comissão Eleitoral tomada em relação à condição, qualidade e enquadramento estatutário de candidatos, chapa eleitoral, eleitores, votos, apuração e impugnação de qualquer natureza”.
Inclusive, diversos sindicatos e associações que representam Participantes dos planos da Fundação Cesp, se manifestaram formalmente, ao Presidente do Conselho Deliberativo, de forma contrária a diversas decisões tomadas pela Comissão Eleitoral, que feriam patentemente os normativos da Fundação CESP.
Cabe lembrar que a composição da Comissão Eleitoral foi definida pelo próprio Conselho Deliberativo, com a escolha de todos os seus membros, e sua competência se restringe a prevista no Artigo 11 do Regulamento Eleitoral, senão vejamos:
1. orientar e conduzir o processo eleitoral, atuando como órgão disciplinador e decisório, podendo, para tanto, baixar resoluções, desde que não conflitantes com a legislação, o Estatuto Social, Regimentos Internos, normas internas, Código de Conduta e Princípios Éticos e o presente Regulamento Eleitoral; (grifo nosso);
2. atuar como órgão fiscalizador para assegurar a legitimidade e a moralidade do processo eleitoral, a isonomia entre os candidatos e o cumprimento das normas eleitorais, deliberando inclusive sobre eventual pedido de candidato quanto ao acompanhamento de todas as fases do processo eleitoral; (grifo nosso);
3. cumprir o calendário eleitoral, observados os prazos estabelecidos neste Regulamento para as diversas fases do processo eleitoral; (grifo nosso);
4. receber, analisar e deferir as inscrições dos candidatos a membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, referidos neste Regulamento, nos termos da legislação, Estatuto Social, Regimentos Internos e Código de Conduta e Princípios Éticos; (grifo nosso)
Portanto, não cabe à Comissão Eleitoral alterar o Regulamento e Calendário Eleitoral, o Estatuto Social e o Código de Conduta e Princípios Éticos, todos da Fundação CESP.  São competências privativas do Conselho Deliberativo.
Ademais, após a suspensão do processo eleitoral, o Conselho Deliberativo foi convocado para avaliar as decisões da Comissão Eleitoral que contrariavam os normativos da Fundação CESP, nos termos do artigo 11 acima mencionado, e, em 07/05/12, o colegiado analisou  as chapas inscritas e homologou todas aquelas que cumpriram com as determinações previstas no Regulamento Eleitoral, Estatuto Social, Código de Conduta e Princípios Éticos da Fundação CESP.
Aliás, diferente do publicado nos referidos Boletins, não foi apresentada inscrição na OAB por um dos candidatos, mas apenas Certificados de Seminários e Cursos naquela entidade. Também é certo que um dos candidatos aciona judicialmente a Fundação Cesp e nos termos do regulamento aprovado pela unanimidade do Conselho Deliberativo, inclusive pelos próprios representantes dos Participantes, não pode ser candidato.
O Conselho Deliberativo determinou ainda, a continuidade do processo eleitoral através da abertura de novo prazo para a inscrição de chapas cujos planos restaram sem nenhum candidato. Tal medida pressupunha ato de convocação, de responsabilidade da comissão eleitoral, que não o fez, desrespeitando, portanto, decisão do Conselho Deliberativo.
Importante mencionar que “taxas de juros”, “indexador”, “tábua de mortalidade” e qualquer outra matéria relacionada com os planos previdenciários e de saúde administrados pela Fundação CESP são debatidos e deliberados democraticamente pelo Conselho Deliberativo da Entidade, órgão de administração composto paritariamente por representantes dos patrocinadores e representantes dos participantes. Caso haja qualquer dúvida em relação às matérias deliberadas no colegiado, procure o seu representante eleito.
A Fundação CESP, como uma entidade que preza pela transparência de sua administração e da gestão de seus benefícios, vem por meio deste esclarecimento reafirmar seu compromisso de zelar pelos mais de 45 mil participantes ativos e assistidos dos planos previdenciários e pelas mais de 85 mil vidas usuárias de nossos planos de saúde. O processo de eleição ao Conselho Deliberativo e Fiscal é uma ação que deve seguir todos os normativos da entidade, para que seja isenta e segura, preservando assim, a soberania de seus órgãos de administração.  (Fundação Cesp/AssPreviSite)

Fundação Copel. Posse do CD
Conselho Deliberativo da Fundação Copel toma posse
A Copel deu posse aos novos integrantes do Conselho Deliberativo (COD) da Fundação Copel. A solenidade, realizada ontem na sede da Copel, contou com a presença dos presidentes Lindolfo Zimmer, da Copel, e Hélio Pizzatto, da Fundação Copel, e das respectivas diretorias.
Segundo Hélio Pizzatto, o Conselho Deliberativo ocupa papel de alta importância ao fixar políticas e as diretrizes da Fundação Copel. “A Fundação tem um órgão muito rígido de fiscalização e controle tanto nas áreas previdenciária quanto na saúde. Pedimos aos novos conselheiros que não apenas participem das reuniões, mas tomem decisões seguras e estejam atentos às responsabilidades das decisões tomadas”. Pizzatto ressalta que a vida dos participantes será afetada por medidas de longo prazo. “É preciso que os conselheiros sigam a premissa estabelecida pela Fundação: Viver Melhor, Viver Mais”.
Para Lindolfo Zimmer, o Conselho Deliberativo não serve apenas para fiscalizar ou controlar a gestão. O COD vem para somar e agregar competências.  A felicitar os novos integrantes, Zimmer também confirma novos desafios. “O trabalho é grande e buscamos sugestões para seguirmos juntos. A própria eleição digital mostrou que barreiras ainda precisam ser eliminadas. Vamos unir os copelianos cada vez mais”, define o presidente da Copel.
COD
Com mandato de maio de 2012 a maio de 2016, os integrantes do COD pontuam as perspectivas de trabalhos futuros. Representante dos ativos, Américo Gaion foi eleito como titular e comenta a importância da Fundação para os mais de 40 mil participantes e beneficiários. “Estou estudando a legislação e venho acompanhando notícias sobre a previdência complementar. Tudo para atender aos interesses dos participantes e dependentes”. Eleito como suplente,  Nereu Azevedo aponta que será dada continuidade aos trabalhos desenvolvidos, atendendo às normais legais. “Vamos manter as aplicações que possam garantir a perenidade da Fundação Copel”.
Eleito como titular também dos ativos, Carlos Felsky comenta a entrada no COD num momento decisivo para a previdência complementar. “Várias questões estão em andamento como as tábuas de sobrevivência por exemplo. Por vezes, muitas decisões podem não agradar a todos, mas a transparência das decisões será um compromisso com os participantes”. Como suplente, Isaac de Oliveira pontua a palavra engajamento para definir o novo COD. “Quero ser o porta-voz da força de trabalho e ajudar na motivação e valorização dos profissionais da Fundação Copel. Quero também agradecer aos eleitores, a força de trabalho e aos representantes regionais”.
Aposentados
Eleito como titular pelos aposentados, Rafael Burakovski define o momento para somar esforços. “Na Fundação Copel, todos somos os beneficiários. Vamos prosseguir as demandas, sempre com o olhar para melhorar cada vez mais”. Lauro Suzuki, eleito como suplente, divide a opinião de maior aproximação com os participantes, em especial os aposentados. “Temos um trabalho árduo, mas vamos buscar ações para a maior participação e envolvimento dos aposentados”, declara.  (Fundação Copel/AssPreviSite)

Bases: 25 anos
A Fundação Baneb de Seguridade Social - BASES completou ontem,  domingo,dia 20 de maio, 25 anos de existência com muitas conquistas e motivos para comemorar. A Entidade encerrou o ano de 2011 com recursos garantidores de reservas técnicas que ultrapassam a marca dos R$ 750 milhões, beneficiando cerca de 6.000 pessoas entre ativos, aposentados, pensionistas e dependentes. Com uma gestão transparente e sempre atenta à conjuntura econômica, a Fundação Baneb se mantém fiel ao compromisso assumido de operar planos de benefícios previdenciários, promovendo o bem-estar aos associados. (Diário dos Fundos de Pensão)

Limite da impenhorabilidade
Fundo de previdência complementar é impenhorável somente até o limite de 40 salários mínimos
A Sétima Turma do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região deu parcial provimento a uma apelação proposta pela Fazenda Nacional contra decisão de primeiro grau, para manter o bloqueio correspondente à quantia que exceder a 40 salários mínimos dos ativos de um contribuinte, com o fim de garantir a cobrança do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF), exercícios 2003 a 2006.
Após os bloqueios de seus ativos financeiros, o contribuinte entrou na Justiça requerendo o desbloqueio dos valores que estavam em uma de suas contas-correntes. Segundo ele, tais valores eram relativos a benefício de previdência complementar que recebe do Instituto de Previdência Complementar da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia sendo, portanto, impenhoráveis.
Ao determinar o desbloqueio dos ativos financeiros do contribuinte, o juízo de primeiro grau afirmou “que os valores das contribuições, recolhidos à previdência complementar, representam reserva constituída pelo favorecido em seu próprio benefício, para fins de custear o seu sustento e de sua família quando cessado o vínculo empregatício, tendo, portanto, natureza induvidosamente alimentar.”
No recurso apresentado ao TRF da 1.ª Região, a Fazenda Nacional sustenta que os planos de previdência privada são “um investimento do segurado, sem caráter alimentar, constituindo uma nítida aplicação financeira.”
O argumento da Fazenda Nacional foi parcialmente aceito pelo relator, desembargador federal Tolentino Amaral. Para o magistrado, “não se pode dar o mesmo tratamento ao conferido pelos proventos mensais de aposentadoria percebidos pelos beneficiários do fundo complementar, porque aquele não tem as características da frequência, reiteração e continuidade necessárias à subsistência, revelando-se tão somente acúmulo de patrimônio”.
Nesse sentido, conforme destaca o relator, ao saldo decorrente de fundo de previdência complementar deve ser dado tratamento parelho ao conferido aos depósitos em cadernetas de poupança, isto é, impenhorabilidade somente até o limite de 40 salários mínimos.
Processo n.º 0000212-36.2012.4.01.0000/BA  (Âmbito Jurídico)

Fundos fazem emissão de debêntures quase dobrar
As ofertas de debêntures cresceram 83% nos quatro primeiros meses do ano, na comparação ao mesmo período do ano passado
Informação é da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, a Anbima
Empresas brasileiras, lideradas por Oi SA e Camargo Corrêa SA, estão acelerando as emissões de debêntures para dar conta da demanda de fundos de pensão em busca de rendimentos acima dos títulos do governo para cumprir suas metas de remuneração.
As ofertas de debêntures cresceram 83 por cento nos quatro primeiros meses do ano, na comparação ao mesmo período do ano passado, para R$ 22,9 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, a Anbima. Outras 19 empresas planejam vender dívida no mercado local, somando R$ 10,2 bilhões, segundo dados compilados pela Bloomberg.
O Comitê de Política Monetária do Banco Central já cortou a taxa básica de juros, Selic, em 3,5 pontos percentuais desde agosto, para 9 por cento ao ano, estimulando uma queda nos rendimentos dos títulos do Tesouro. Os títulos de dívida de empresas responderam por 4,8 por cento dos R$ 350 bilhões que os fundos de pensão investiram em renda fixa no último ano, de 2,1 por cento em 2007, segundo a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Privada, Abrapp..
“A queda da Selic força os fundos a procurarem maior exposição a risco para cumprir as metas atuariais”, disse Maurício Marcellini, diretor de investimentos da Fundação dos Economiários Federais, a Funcef, que possui R$ 48 bilhões sob administração. “Agora, as carteiras têm um maior apetite por risco em dívida corporativa.”
Desde o início dos cortes na taxa básica de juros pelo Banco Central em agosto, o rendimento das Letras do Tesouro Nacional com vencimento em 2013 caiu 335 pontos-base, ou 3,35 pontos percentuais, para 7,9 por cento, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. Os títulos de dívida locais normalmente são atrelados ao Certificado de Depósito Interbancário ou ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que, acumulado em 12 meses até abril, era de 5,1 por cento.
"Incompatíveis"
Os contratos de juros futuros indicam que os operadores esperam que o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, reduza a Selic dos atuais 9 por cento ao ano para o menor patamar histórico, de 8 por cento até julho. Em 3,9 por cento, o juro corrigido pela inflação no Brasil é o segundo maior dentro do Grupo dos 20, só atrás do da Rússia.
A presidente Dilma Rousseff declarou em 15 de maio que os juros brasileiros são “incompatíveis” com o resto do mundo e um dos maiores obstáculos ao crescimento econômico. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central de março, divulgado em 18 de maio, teve uma contração inesperada de 0,35 por cento, após ajuste sazonal.
De acordo com projeções do Fundo Monetário Internacional, a economia no Brasil vai se expandir 3 por cento este ano, menos do que na Rússia, Índia ou China, os outros países do chamado BRIC, Em 2011, o produto brasileiro cresceu 2,7 por cento.
Fundos de investimento despejaram R$ 509 milhões em títulos de dívida de empresas e instituições financeiras no primeiro trimestre de 2012, um aumento de 4,5 por cento em relação ao fim de 2011, de acordo com a Anbima. As aplicações em dívida pública subiram 3,6 por cento no mesmo período, enquanto os investimentos em ações deram um salto de 8,8 por cento.  (Blake Schmidt e Gabrielle Coppola - Blomberg/Exame.com)

Fundos: Siderúrgicas descartam interesse na CSA
Colocada à venda pela ThyssenKrupp, a siderúrgica fluminense CSA não interessa a nenhum grande grupo siderúrgico nacional.
Executivos da CSN, da Usiminas e da Gerdau indicaram que não pretendem entrar nessa disputa, diante do cenário mundial de queda de preços e excesso de capacidade nas usinas.
O vice-presidente de finanças da Usiminas, Ronald Sechelmann, disse: "A CSA não está no nosso radar".
O objetivo da companhia, segundo ele, é "colher os frutos" do recém-concluído plano recorde de investimentos de R$ 14 bilhões.
O diretor financeiro da Gerdau, Harley Scardoelli, diz que a empresa está "focada" em questões internas e prioriza plano de negócios de R$ 10 bilhões até 2015.
Na mesma linha, David Salama, diretor de Relação com Investidores da CSN, diz que a companhia tem como objetivo principal desenvolver os projetos em curso.
Sócia da Thyssen com 27% da CSA, a Vale também descartou o interesse. "A Vale é, antes de tudo, uma companhia de mineração, e não uma siderúrgica", disse Viktor Moszkowicz, gerente de Relações com Investidores da empresa.  (Folha de S.Paulo)

Fundos: Cemig tem interesse por fatia na Neonergia
O diretor financeiro da Cemig, Luiz Fernando Rolla, disse que a estatal mineira de geração e distribuição de energia tem interesse em comprar a participação da espanhola Iberdrola na Neoernergia.
Diante da crise europeia e das dificuldades de bancos espanhóis, há disposição da Iberdrola em se desfazer de sua fatia na companhia, controlada pela empresa em parceria com a Previ. A Neoenergia é dona de distribuidoras de energia principalmente no Nordeste, como a baiana Coelba.
"São ativos que nos interessam muito, mas não houve ainda contato com a Iberdrola", disse Rolla. A vontade da Cemig vai de encontro com o desejo do governo brasileiro, que quer manter a companhia sob controle nacional.
Segundo o executivo, os planos de expansão da Cemig são focados em novas aquisições tanto em distribuição como em geração --a empresa já controla a Light.
É que, diz, o risco de entrar em leilões de usinas é elevado e o retorno tem sido "muito baixo" e incompatível com a necessidade de remuneração dos investimentos.  (Jornal Floripa)

Órgãos, Associações e Entidades do Segmento
MML Adv

Benefício Saúde: Cenário no dia 1º
Gestão, Programas de Prevenção e um cenário de desafios são temas do encontro dos responsáveis pela gestão do benefício sáude no próximo dia 1º de junho.
Passado mais um trimestre e fechando o primeiro semestre de 2012 vamos conversar no próximo dia 1o. de junho sobre o contexto dos desafios da gestão dos planos de saúde e abordar a questão dos programas de prevenção e promoção das saúde.
Para tal, convidamos a ANS, ABRAMGE e UNIDAS, além de parceiros estratégicos e especialistas do setor (Axismed, Home Doctor, Funcional e Semeando Saúde).
A nova reunião tem uma temática bem interessante e atual para dirigentes, gestores e técnicos das operadoras, atuários, advogados e especialistas do segmento.
Vamos promover a leitura do cenário vigente e comentar as perspectivas originárias da longevidade, direito do consumidor, crescente aumento dos custos dos tratamentos, situação dos aposentados e ex empregados, dentre outros aspectos.
Um ponto de destaque deste novo encontro são os programas e ações de prevenção e promoção da saúde, programas de gestão dos custos e melhoria de resultados.
Aliás,  você tem um outro bom motivo para estar conosco no Espaço AssPreviSite Saúde do dia primeiro - vamos tratar de aspectos estratégicos de uma mudança em que todos os atores do sistema estarão envolvidos. Já está identificado um novo contexto que está se desenhando no cenário da saúde suplementar em nosso país.
Venha "conversar" a respeito.  Recomendamos a presença nesta reunião de final de semestre.
Se a sua entidade é gestora de planos de saúde para seus participantes, convidamos sua equipe para estar conosco.  A reunião acontece em São Paulo, no dia 01 de junho, das 09h30 as 16:30, no Espaço QI Inteligent, em Moema (próximo ao Shopping  Ibirapuera).
Taxa de adesão de R$ 300,00 (trezentos reais) para nossos assinantes e R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais) para os demais interessados.
O evento contará com o apoio da Axismed, Home Doctor e Semeando Saúde.  Informações e inscrições pelo e-mail assprevisite2@terra.com.br   (AssPreviSite)

Análise dos Cenários de Riscos
O vice-presidente sênior da Moody's, Filippe Goossens, participa do seminário "Análise dos Cenários de Riscos - Perspectivas e Efeitos da Crise no Brasil", que será promovido pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças. O encontro também terá a participação do vice-presidente de Risco do Santander, Oscar Rodriguez.
Data: 24 de maio
Horário: 8h às 10h30
Local: Av. das Nações Unidas, 13.301, São Paulo, SP
Informações: (11) 3016-2121  (Valor Online)

Notícias de Interesse do Segmento Previdenciário
CM Corp

A idade de aposentadoria
Continuo com a série com propostas de modificação das regras que regem a previdência e a assistência social no Brasil, neste conjunto de artigos que já incluiu previamente, no meu encontro mensal com os leitores, a defesa de um novo conjunto de regras para aqueles que vierem a ingressar no mercado de trabalho a partir da aprovação da reforma e de uma regra de transição para aqueles que já estão no mercado de trabalho.
O artigo de hoje trata da idade de aposentadoria. No Brasil, há duas modalidades de aposentadoria programada. A primeira é a aposentadoria por idade e a segunda a chamada "aposentadoria por tempo de contribuição".
Ambas regras, na forma de parâmetros numéricos, estão na Constituição, o que leva os defensores do status quo a tratarem qualquer sugestão de mudança desses parâmetros como um crime de lesa-pátria. Richelieu dizia que "no amor e na política não existe a palavra jamais", e esse é um ensinamento que deveria ser lembrado por essas pessoas. Ora, não faz sentido, na esfera política, tratar como cláusula pétrea um parâmetro associado à aposentadoria, quando se sabe que no mundo inteiro as pessoas estão vivendo cada vez mais. No século XIX, a maioria das pessoas morria cedo e, por isso, praticamente não existia a figura da aposentadoria. Os indivíduos, de um modo geral, cresciam, tornavam-se adultos, trabalhavam e um dia morriam, antes de chegar à velhice. Com os avanços da medicina, o fenômeno da extensão da vida humana generalizou-se, e hoje quase todas as sociedades se organizam para que, a partir de certa idade, quem chega à velhice seja protegido do risco de ficar desamparado quando já não tiver condições de gerar uma renda própria.
No caso da aposentadoria por idade, a Constituição, tanto para o regime geral (INSS) como para os servidores públicos, estabelece que ela deve se dar a partir de 65 anos para os homens e de 60 anos para as mulheres. Deixando de lado a diferença entre homens e mulheres, que será abordada em outro momento, trata-se de idades relativamente apropriadas e não muito distantes das que prevalecem em outros países. O fato de elas serem adequadas hoje, porém, não significa que venham a sê-lo indefinidamente.
A esse respeito, vale lembrar duas coisas. Primeiro, que em diversos países a idade já é elevada: na Escandinávia, por exemplo, os países já migraram para um requisito de idade de aposentadoria de 67 anos. E segundo, que em muitos países já há regras aprovadas com a previsão de que entre 2020 e 2030 - o ano varia entre os países - a idade passará dos 65 anos previstos na grande maioria dessas legislações para os mesmos 67 anos acima citados. Em outras palavras, a preparação para o futuro começa cedo.
O Brasil deveria seguir o exemplo e adotar uma atitude prudente similar, para evitar correr o risco de que daqui a 20 ou 30 anos enfrentemos uma situação como a da Grécia, onde a inadequação entre as regras vigentes e a possibilidade de cumprir efetivamente com os compromissos sociais de diferentes governos gerou uma crise de proporções dramáticas. Em particular, o que tenho sugerido, no caso da regra para os homens, é de que nos próximos anos se aprove uma extensão da idade da aposentadoria para começar a valer em 2020, sendo a nova exigência de 66 anos e que o mesmo dispositivo preveja nova elevação do parâmetro para 67 anos em 2030. Isso valeria apenas para quem se aposenta por idade - as regras para as mulheres e para quem se aposenta por tempo de contribuição serão tratadas depois em outro artigo desta minha série de propostas.
A medida - que requer emenda constitucional - é defensável por cinco razões. Em primeiro lugar, a mudança, numericamente, é relativamente modesta. Em segundo, seria anunciada com enorme antecedência, permitindo tempo para a pessoa se programar. Em terceiro, valeria para todos, sem quaisquer privilégios para grupos específicos. Em quarto, estaria associada a uma realidade que qualquer um pode compreender, relacionada com o fato de que as pessoas, em média, estão vivendo mais. E, em quinto, seria condizente com as práticas observadas em muitos países. Seria bom para o Brasil que o tema fosse tratado com maturidade e sem demagogia pela liderança política do país, nos próximos anos.  (Fabio Giambiagi - Portal G1)

STJ: Tempo especial de exposição a risco
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) irá decidir se o segurado que trabalhou com eletricidade após 1997 tem direito à contagem do tempo especial na aposentadoria.
A palavra final dada pelo tribunal superior terá efeito em todos os processos do mesmo tema na Justiça.
Além disso, uma eventual decisão positiva sobre o reconhecimento da atividade pode mudar o entendimento do INSS sobre o assunto.
Para a Previdência, o fator de periculosidade, como o contato com a eletricidade, foi extinto em 1997.
Dois anos antes, trabalhos com explosivos, produtos inflamáveis e de segurança também saíram da lista de atividades especiais. (Juliano Moreira - Agora S.Paulo)

Juiz pode definir benefício por incapacidade
A Turma Regional de Uniformização (TRU) dos Juizados Especiais Federais da 4ª Região decidiu, em sessão ocorrida em Florianópolis na última sexta-feira (18/5), que os benefícios previdenciários que decorrem de incapacidade laborativa são fungíveis — ou seja, passíveis de modificação pelo juiz. Dessa forma, o julgador pode conceder o benefício de auxílio-acidente, mesmo quando requerido pela parte o auxílio-doença ou a aposentadoria por invalidez, desde que preenchidos os requisitos legais.
O Incidente de Uniformização foi movido por um segurado contra acórdão da 1ª Turma Recursal do Rio Grande do Sul, que reconheceu que ele tinha direito ao benefício de auxílio-acidente, mas não concedeu por não ter sido este seu pedido. O autor alegou que a 1ª Turma Recursal do Paraná estaria decidindo de forma diversa, ou seja, concedendo o benefício cabível mesmo que não tivesse sido requerido diretamente.
O juiz federal Osório Ávila Neto, relator do processo na TRU, após examinar o processo, entendeu que deve prevalecer o entendimento pedido pela parte. “No que tange a concessão de benefícios por incapacidade, algumas formalidades processuais devem ser mitigadas em face do tratamento conferido à Previdência e à assistência social pelo artigo 6º da Constituição Federal”, observou.
O relator também citou jurisprudência que, segundo ele, está pacificada no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, segundo a qual “os benefícios de auxílio-doença, auxílio-acidente e aposentadoria por invalidez são fungíveis, sendo facultado ao julgador, conforme a espécie de incapacidade constatada, conceder um deles, ainda que o pedido tenha sido limitado ao outro”. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF-4.
IUJEF 5000441-55.2012.404.7103/TRF  (Consultor Jurídico)

Médicos federais: Garantia para a aposentadoria
O Ministério do Planejamento garantiu ontem à Coluna que a gratificação concedida aos médicos abrangidos pela Medida Provisória (MP) 586/12 poderá ser levada para a aposentadoria dos profissionais. A pasta garantiu também que não há hipótese de esse bônus ser retirado do contracheque dos médicos.
A chamada Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada (VPNI) será concedida aos médicos que podem ter, após aprovação da MP, redução de salários, aposentadorias ou pensões. A gratificação foi a saída encontrada pelo governo para evitar a redução de salários dos médicos, o que seria inconstitucional.
Os profissionais serão diretamente atingidos pela medida provisória porque os cálculos consideraram a jornada de 40 horas semanais e não as 20 horas regulamentadas.
O Planejamento informou ainda que as tabelas anexadas à medida provisória têm como objetivo organizar e adequar as regras e critérios estabelecidos em lei para a carreira de médico.
Ato em Copacabana
Os médicos organizam um ato público para o próximo domingo, na Praia de Copacabana, às 10h, contra a proposta do governo federal. O sindicato vai promover também, toda segunda-feira às 19h, assembleias para definir as etapas que serão estabelecidas. O Sinmed-RJ fica na Avenida Churchill 97, 12º andar, no Castelo, no Centro do Rio.  (Alessandra Horto - O Dia Online)

Conselho de Previdência discute crédito consignado
Encontro mensal será às 9h30 desta terça-feira (22)
O Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) reúne-se nesta terça-feira (22). Crédito consignado para os aposentados e pensionistas do INSS será o tema da reunião.
Reunião do CNPS
Data: 22/05
Hora: 9h30
Local: Ministério da Previdência Social, 9º andar  (Talita Lorena - Ascom/MPS)

Consignado: Redução de fraudes
Até dois anos para coibir fraudes contra idosos
Prazo foi dado pelo BC para agentes responsáveis por empréstimos consignados prestarem exame de certificação
A principal iniciativa para enfrentar fraudes nos empréstimos consignados vai demorar dois anos até ser implementada. Este é o prazo dado pelo Banco Central à Federação Brasileira de Bancos (Febraban) para certificar todos os correspondentes bancários, os "pastinhas", responsáveis pelo fechamento das operações de crédito a pessoas físicas na rede bancária. A partir de 2014, só poderão oferecer o serviço profissionais que, em exames da Febraban, alcançarem os níveis mínimos de qualificação exigidos por lei.
Em reportagem do O GLOBO mostrou que aposentados e pensionistas do INSS estão sendo vítimas do golpe do superendividamento em todo o Brasil. Pedidos de empréstimo consignado são feitos à revelia das vítimas, muitas vezes com a conivência de parentes, com uso e falsificação de documentos. O INSS registrou, só em 2011, 3.320 casos de fraudes comprovadas e 15 mil reclamações sobre empréstimo consignado, mas o número real pode ser bem maior. Só em Coroatá, no interior do Maranhão, os pedidos de indenização por danos morais feitos por vítimas da máfia representam 80% dos 3,7 mil processos em andamento na vara especializada.
- Quando descobrem que o valor da aposentadoria está diminuindo, as pessoas procuram o INSS e descobrem que os dados foram usados na concessão de outros empréstimos. Muitas vezes, o dinheiro nem cai na conta. Nestes casos, a pessoa lesada tem direito a propor ação por danos morais, com liminar para sobrestar o desconto em folha. Deve ter uma máfia por trás. As autoridades não têm interesse de devolver - explica o advogado Fábio Marcelo Baima Lima, delegado da OAB em Coroatá.
Atualmente, o Brasil tem 23,4 milhões de pessoas aptas a contrair empréstimo consignado. Cada segurado pode fazer até seis tipos de empréstimos, desde que não ultrapasse o equivalente a 30% do valor da margem consignada. Em 2011, foram averbados 10 milhões de contratos (R$ 28,3 bilhões). Até maio deste ano, já foram feitos 4,8 milhões de contratos (R$ 11,4 bilhões).
No país, 65 instituições podem conceder esse tipo de empréstimo. Destas, 14 são bancos que fazem o pagamento de benefícios aos segurados. Embora as instituições financeiras sejam o alvo principal das ações indenizatórias, a Febraban garante que os casos de fraude na comercialização do consignado também prejudicam os bancos, razão pela qual colabora com autoridades policiais, Procons e outros órgãos de defesa do consumidor, como as delegacias do idoso, a fim de coibir eventuais irregularidades. Desde abril, por determinação do Bacen, a federação está oferecendo exames de certificação profissional para agentes. Por meio de exames computadorizados, são avaliadas as áreas de conhecimento e habilidades dos profissionais atestando o nível de especialização sobre modalidades de financiamento bancário. A certificação atende resolução do Banco Central, que alterou e consolidou as normas que dispõem sobre a atividade dos correspondentes com atuação no Brasil.
A Febraban garante que procura orientar a população em geral a tomar empréstimos bancários. Entre as iniciativas, está a Cartilha do Idoso, que trata especificamente dos cuidados na contratação do crédito consignado.   (Chico Otavio - Portal G1)

Aposentados: Golpes por correspondências
Um casal de aposentados de Tietê (SP) foi vítima de uma tentativa de golpe por meio de correspondência. Os aposentados receberam uma carta que indicava o ganho de uma indenização judiciária.
Segundo a dona de casa Lídia Schiavi, a carta informação que, junto com outros 500 aposentados, receberiam R$ 59 mil da Previdência Social, devido um processo por insalubridade. A sentença teria sido dada sobre uma ação movida na Comarca de Porto Alegre (RS). No entanto, para receber o dinheiro, era necessário pagar os serviços do advogado, os custos do processo. No total as despesas ficavam em R$ 10 mil. O valor deveria ser depositado em uma conta bancária.
Segundo o marido dela, o aposentado Davi Schiavi, ao ler a carta, no primeiro momento chegou a acreditar. No entanto ao pesquisar sobre o assunto percebeu era vitima de estelionatários.
A carta era assinada por uma advogada. De acordo com o vice-presidente da Ordem dos Advogados de Tietê, Mário Fernando da Silva, não há como saber ainda se a profissional teve o nome usado ou está envolvida. “Para identificar, precisaríamos de uma investigação sobre o caso”, afirma.
Ainda de acordo com Mário Fernando, a OAB pede que vítimas procurem as unidades da Ordem mais próxima para formalizar a denúncia. “Com isso, a OAB poderá abrir um processo e investigar se esses advogados existem e se estão envolvidos nessas tentativas de fraudes”, orienta.
O delegado de Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itapetininga, Reginaldo Costa,  recomenda atenção aos moradores que receberem esse tipo de correspondência. De acordo com ele, é importante ainda procurar a polícia para que os casos possam ser identificados.
Ele destaca ainda que o mesmo procedimento de cuidados deve ser seguido para o recebimento de ligações informando situações parecidas. “Além das cartas, é comum também a tentativa de estelionato por meios telefônicos. Os estelionatários sempre atraem as vítimas mencionando altos valores”, alerta.  (Portal G1 SP)

Remuneração e previdência
Há tempo se discute a situação de empregados de empresas brasileiras que passam a prestar serviços no exterior em empresa do mesmo grupo econômico de sua empregadora. A legislação sobre o tema era antiga e parecia não abranger todas as circunstâncias fáticas envolvidas nos casos de deslocamento de trabalhador para o exterior. O tema era tratado pela Lei n. 7.064/82, destinada apenas a regular a situação de empregados de empresas prestadoras de serviços de engenharia. No entanto, mais recentemente foi promulgada a Lei n. 11.962/2009, que, seguindo o que já vinham decidindo nossas cortes trabalhistas, estendeu a regulamentação para os empregados de outras atividades econômicas (além de engenharia), assegurando aos trabalhadores brasileiros transferidos ao exterior não só os direitos trabalhistas previstos na CLT, como a permanência da vinculação dos empregados à Previdência Social brasileira.
Diante dessa nova legislação, não haveria mais dúvidas sobre a necessidade de aplicação da legislação brasileira nas relações jurídicas entre empregadores e empregados, na hipótese de uma transferência para o exterior. Nesse sentido, a Receita Federal tem emitido entendimento a respeito da incidência de contribuições previdenciárias sobre a remuneração que o empregado venha a receber, seja no Brasil ou no exterior. O assunto, porém, parece estar sendo tratado de forma superficial. É imprescindível que as empresas analisem as circunstâncias fáticas envolvidas no deslocamento do empregado ao exterior, buscando maior segurança quanto à modalidade de "transferência" que deverá ser praticada (rescisão, transferência propriamente dita ou suspensão do contrato), pois desta decisão poderão decorrer riscos trabalhista e previdenciários.  (Rodrigo Ramos de Arruda Campos - DCI)

Empresas e Economia
Acturarial

Previdência aberta tem novo recorde
O setor de previdência privada aberta manteve, no primeiro trimestre, a tendência de crescimento acelerado. Segundo dados da Fenaprevi, o valor arrecadado pelas empresas desse segmento no mês de março somou R$ 5,6 bilhões, o que representa um incremento da ordem de 38,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Esse é o melhor resultado para o período desde 2008.
No trimestre a arrecadação também foi expressiva e bateu a marca de R$ 14,8 bilhões contra os R$ 11,7 bilhões verificados nos três primeiros meses de 2011, o que representa um crescimento de 26,5%.
Segundo o presidente da federação, Marco Antonio Rossi,  essa forte expansão apurada em março reflete o comportamento de um maior número de investidores, que vêm “adotando a previdência complementar aberta para formação de poupança de longo prazo e instrumento para planejar a aposentadoria”.
Ainda de acordo com a Fenaprevi, os recursos acumulados até março alcançaram saldo de R$ 274,8 bilhões, com alta de 21,6% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Os planos individuais foram os que registraram maior expansão percentual, com avanço de 43,4%. Já os planos para menores tiveram alta de 12,3% e arrecadação de R$ 155,1 milhões. Os planos empresariais registraram R$ 515,6 milhões, alta de 9,7%.
A Fenaprevi informou ainda que, em março, o VGBL arrecadou R$ 4,8 bilhões com crescimento de 48,3%. A arrecadação dos planos PGBL’s cresceu 2,59% e movimentou R$ 544,7 milhões. Já os planos tradicionais totalizaram aportes no valor R$ 254,9 milhões no período.  (CQCS)

Previdência aberta cresce 38,48%
O mercado de previdência privada fechou o mês de março com arrecadação de R$ 5,6 bilhões, consolidando crescimento de 38,48% na comparação com o mesmo período do ano anterior, melhor resultado para o período desde 2008. Com o resultado, os recursos acumulados pelos titulares dos planos do sistema de previdência complementar aberta alcançaram saldo de R$ 274,8 bilhões, com alta de 21,56% frente março de 2012. No mesmo mês do ano anterior, as provisões totalizaram R$ 226 bilhões.
Com aportes de R$ 4,9 bilhões no mês, os planos individuais foram os que registraram maior expansão percentual, com avanço de 43,41% na comparação aos R$ 3,4 bilhões arrecadados em março de 2011. Os dados são da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), entidade que reúne 61 sociedades seguradoras e 15 entidades abertas de previdência complementar no país. Os planos para menores, por sua vez, tiveram alta de 12,27% e arrecadação de R$ 155,1 milhões. Já os aportes para os planos empresariais registraram R$ 515,6 milhões, alta de 9,66%.
“A forte expansão na arrecadação no mês de março reflete o comportamento de um maior número de investidores adotando a previdência complementar aberta para formação de poupança de longo prazo e instrumento para planejar a aposentadoria”, afirma diz Marco Antonio Rossi, presidente da Fenaprevi.
Segundo o levantamento da Fenaprevi, em março, o produto VGBL arrecadou R$ 4,8 bilhões com crescimento de 48,27% frente a março de 2011. O produto é indicado ao investidor que não declara imposto de renda pessoa física pelo modelo completo de declaração anual de ajustes. A arrecadação dos planos PGBL’s cresceu 2,59% e movimentou R$ 544,7 milhões. Estes planos são voltados para quem utiliza o modelo completo da declaração anual de ajustes do imposto de renda pessoa física. Já os planos tradicionais totalizaram aportes no valor R$ 254,9 milhões no período.
Ranking
No mês de março a BrasilPrev liderou o ranking de arrecadação com 32,02% do total arrecadado; Itaú Vida e Previdência (25,41%); Bradesco Vida e Previdência com (24,15%); Santander Seguros (5,68%); Caixa Vida & Previdência (5,05%); HSBC Vida e Prev (3,65%); Icatu Seguros (0,79%); Safra Vida e Prev. (0,64%); Sul América Seg e Prev (0,52%); Porto Seguro Vida e Previdência (0,48%). As demais entidades somam, no total, 1,60% da arrecadação.
Arrecadação
No trimestre a arrecadação também foi expressiva e bateu a marca de R$ 14,8 bilhões contra os R$ 11,7 bilhões verificados nos três primeiros meses de 2011. Os planos individuais obtiveram também no trimestre o maior crescimento relativo. Registraram novos aportes de R$ 12,6 bilhões e expansão de 27,53%. O segmento produto com maior crescimento relativo foi o empresarial. A modalidade cresceu 18,86% e arrecadou R$ 1,7 bilhão. Os planos para menores, por sua vez, respondeu por R$ 448,1 milhões dos aportes, alta de 13,59%.
No trimestre, segundo a Fenaprevi, o produto VGBL arrecadou R$ 12,4 bilhões com crescimento de 30,65%. O produto é indicado ao investidor que não declara imposto de renda pessoa física pelo modelo completo de declaração anual de ajustes. A arrecadação dos planos PGBL’s cresceu11,30% e movimentou R$ 1,6 bilhão. Estes planos são voltados para quem utiliza o modelo completo da declaração anual de ajustes do imposto de renda pessoa física. Já os planos tradicionais totalizaram aportes no valor R$ 781,2 milhões no período.
Trimestre 2012
No mês de março a BrasilPrev liderou o ranking de arrecadação com 29,55% do total arrecadado; Bradesco Vida e Previdência com (27,54%); Itaú Vida e Previdência (23,82%); Caixa Vida & Previdência (5,41%); Santander Seguros (5,23%); HSBC Vida e Prev (3,98%); Icatu Seguros (0,83%); Sul América Seg e Prev (0,63%); Porto Seguro Vida e Previdência (0,53%); Safra Vida e Prev. (0,45%). As demais entidades somam, no total, 2,02% da arrecadação.
Provisões
O VGBL é o produto com maior participação nos R$ 274,8 bilhões em provisões do sistema. O produto concentra 170,5 bilhões do total, volume 29,11% maior que o registrado em março de 2011.
O PGBL cresceu 15,93% no período e as reservas do produto passaram de R$ 57,8 bilhões para R$ 67 bilhões. As reservas de planos tradicionais, por sua vez, passaram de R$ 35,5 bilhões para R$ 36,8 bilhões no período, alta de 3,39%.
Com relação a market share, os planos VGBL mantiveram a liderança no volume de depósitos no sistema de previdência complementar, com 62,06% do total, seguidos pelos PGBL, com 24,41% do volume total de provisões, enquanto os planos tradicionais contaram com 13,39% do volume total de provisões. Outros produtos – incluindo os Fapi - completam a equação, com 0,23%.
Carteira
Em relação à carteira de investimentos – diversas modalidades de ativos que garantem as obrigações corporificadas nas provisões – o mercado de previdência complementar cresceu 20,73% em relação. Com isso, a carteira do setor totalizou R$ 282 bilhões.
De acordo com o balanço da Fenaprevi, a carteira do VGBL obteve alta de 29,27%, passando de R$ 131,7 bilhões para R$ 170,2 bilhões. Já o PGBL cresceu 16,97% no período. A carteira do produto passou de R$ 58,2 bilhões para R$ 68,1 bilhões. Por fim, a carteira de planos tradicionais totalizou R$ 43 bilhões   (Executivos Financeiros)

Caixa reduz o custo de planos de previdência
A Caixa Econômica Federal segue a estratégia de aumento do volume de clientes com redução de custos e retira a taxa de carregamento das aplicações em todos os planos de previdência privada aberta nas agências em território nacional. Segundo o diretor de previdência da Caixa, Juvêncio Braga, a partir desta semana os clientes pagam somente a taxa de administração, que varia de 0,5% a 2% ao ano.
Anteriormente, somente fundos de previdência com valores a partir de R$ 100 mil estavam isentos da taxa de carregamento, que consiste em um percentual cobrado pelas entidades de previdência complementar sobre as contribuições pagas, para atender as despesas administrativas do plano. Agora, a instituição financeira afirma que até os planos menores, com aporte de R$ 35, possuem taxa zero. Já o percentual cobrado no momento da retirada dos recursos, conhecido como taxa de carregamento na saída, varia de acordo com o tempo da reserva, sendo isento acima de cinco anos.
O diretor explica que a atual redução dos custos na previdência privada está sintonizada com o momento da Caixa de redução das taxas. "Os planos têm taxa de administração e de carregamento, que era cobrado de acordo com o produto, em torno de 1%. Toda vez que fazia uma aplicação tinha o carregamento, agora nós abolimos. Começou em São Paulo na semana passada e agora em todo o país. Assim reduz o custo de previdência da Caixa, todo o dinheiro será investido no fundo".
Os ganhos para o banco público, segundo Braga, virão no aumento do volume e na fidelização dos clientes. "Para 2012, a gente está trabalhando de acordo com o mercado, com crescimento acima de 20% ao ano."
Nos três primeiros meses de 2012, a arrecadação do mercado de fundos de previdência privada aberta atingiu a soma de R$ 14,8 bilhões, alta de 25,42% na comparação com o mesmo período do ano passado. Somente no mês de março, o total foi recorde de R$ 5,6 bilhões, crescimento de 38,48% contra março de 2011, segundo dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi).
Ao todo, os recursos acumulados pelos titulares dos planos alcançaram o saldo de R$ 274,8 bilhões, com alta de 21,56% em relação a março de 2011.
Apesar do expressivo aumento das aplicações, a rentabilidade seguirá a tendência de mudança com a queda da taxa básica de juros (Selic), já que os investidores terão que sair da zona de conforto da renda fixa e correr mais riscos em fundos diversificados com renda variável, ou seja, percentual em ações.
A consultora sênior de previdência complementar da Mercer, Carolina Wanderley, concorda com a perspectiva de investimentos em fundos diversificados, mas ressalta a necessidade de avaliação do tempo para o resgate. "A tendência é, sim, ir para renda variável para ter maior rentabilidade. Mas tem que olhar risco e retorno combinado com a perspectiva de tempo."
Outro ponto a ser analisado, na opinião da consultora, é o custo do plano de previdência escolhido. "Vão oferecer fundos diversificados, mas tem que ver as taxas, porque ainda são altas, o que impacta na rentabilidade. A partir do momento em que as pessoas começarem a procurar, as empresas começarão a oferecer planos com taxas mais atrativas." O diretor da Caixa confirma o aumento do interesse em fundos diversificados e afirma que no banco o percentual era de 15% e está em 20%. "O que a gente percebe é que o cliente está disposto a assumir um pouco mais de risco, com uma cota mais volátil."
De acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima) a rentabilidade dos fundos de previdência de Renda Fixa ficou em 4,6% no ano. Já os balanceados, com até 15% de ações, atingiram 2,83%, Multimercado ficou em 5,55% e de Ações fechou a última semana, até sexta-feira, com 5,55%.
No ranking trimestral da FenaPrevi, a BrasilPrev possui 29,55% do total arrecadado, Bradesco Vida e Previdência tem 27,54%, Itaú Vida e Previdência com 23,82%, Caixa Vida & Previdência e outros com 13,67%.   (Marcelle Gutierrez - DCI)

Administração de risco ainda separa diretor e gestor
Pesquisa exclusiva ao Brasil Econômico aponta que há lacunas entre partes envolvidas.
Depois de a área de gestão de riscos ter ganhado importância dentro das companhias - devido à inesperada turbulência econômica e aos desastres naturais que provocaram inúmeras perdas financeiras e de vidas -, o novo desafio, agora, é preencher a lacuna que separa as expectativas dos gestores da área em relação ao que os presidentes das empresas esperam do departamento.
Pesquisa da Marsh e da Risk Management Society, obtida com exclusividade pelo Brasil Econômico, com 1.322 gerentes de risco e executivos de 50 países aponta que não há entendimento entre eles se a área tem de apresentar um caráter mais defensivo ou se deve antecipar possíveis riscos.
O levantamento foi feito com pequenas, médias e grandes empresas, dos setores público, privado, sem fins lucrativo e governamental, de diversos segmentos, tais como: seguros, tecnologia, alimentício, varejista, imobiliário e assistência médica.
Para os executivos, o departamento tem de participar do desenho das estratégias de curto e longo prazos das organizações.
"A expectativa da liderança é de que os gestores de risco sejam capazes de entender do negócio e da indústria em que a companhia está inserida, o que significa entender os riscos associados e não só olhar para as questões operacionais", afirma Eduardo Takahashi, diretor do segmento risk management da Marsh Brasil.
Enquanto isso, os gestores de risco que estão se sentindo cada vez mais pressionados, devido à maior complexidade do cenário mundial e da dispersão geográfica das companhias.
Por isso, estão com olhar voltado para a execução mais eficiente das atividades diárias e a integração dos projetos em andamento. Em resumo, estão tentando melhorar a rotina de trabalho e não o aumento do escopo das funções.
"A solução para essa divergência é menos conversa e mais ação. Não adianta um reclamar do outro. A mudança cultural das empresas, em geral, acontecem de cima para baixo. Os executivos sêniors têm de ter consciência dos riscos a que a empresa está exposta e, a partir desse mapeamento, estruturar políticas de gestão de risco e financeiro", aponta Takahashi.
Outro desencontro se dá na percepção do uso dos custos totais de risco (TCOR). Pelo levantamento, 51% dos altos executivos disseram que suas organizações não usam esse indicador, no entanto, 68% dos gestores de risco afirmaram que o utilizam como medida eficaz de avaliação. Por esse cálculo, é possível medir, por exemplo, o risco de transferência de seguros e perdas.
Comitês de risco
A presença de comitês de risco nas empresas, no primeiro trimestre do ano, chegou a 60%. Este número tende a registrar um aumento nos próximos anos, já que, segundo a pesquisa, 40% dos entrevistados disseram ter interesse em criar um comitê para sua organização.
Para mais de um terço dos entrevistados disseram que seus comitês de excelência de risco poderiam usar ainda melhor as análises, entre as quais a simulação de perda.
Neste cenário, outra dissonância é sobre o tema a ser debatido pelas comissões. Para os executivos de altos cargos, o risco estratégico é claramente o principal assunto a entrar na pauta dos comitês, seguido pelo risco financeiro.
Já no caso dos gestores de risco, essa classificação se inverte: o risco financeiro é mais importante do que o estratégico para ser tratado pelas comissões.
"Comitês de risco servem para espalhar a responsabilidade, deixar mais aberto. Empresas correm riscos diversos e não só mais de seguro. Precisa olhar a gestão de forma holística até porque as empresas não fazem lucro se protegendo 100%. Tem que assumir riscos."   (Natália Flach - Brasil Econômico)

Espanha prevê mais recessão
O ministro das Finanças da Espanha, Luis de Guindos, disse ontem que a economia do país voltará a se retrair no segundo semestre deste ano, repetindo o desempenho dos últimos seis meses, que deixou o país tecnicamente em recessão.
"O que vemos é que o segundo trimestre terá um comportamento relativamente similar ao do primeiro trimestre, quando houve uma contração de 0,3%", afirmou.
Guindos disse ainda que as 17 regiões autônomas do país continuam firmes em seu compromisso de atingir a meta de déficit de 1,5% neste ano. Segundo ele, o ajuste fiscal se dará "não por imposição de fora, mas por convicção de governo" de que é o melhor a ser feito para o país. (Agências internacionais/Valor Online)

Pacote pró-PIB quer ampliar consumo e investimento
Como reação ao fraco desempenho da economia no primeiro trimestre deste ano, o governo anunciou ontem um novo pacote de estímulo que pretende sustentar o crescimento do Brasil no momento de agravamento da crise europeia. As medidas preveem redução da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 2,5% a 1,5% em todas as operações de crédito ao consumidor, diminuição das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente nos carros e demais veículos automotores, e uma liberação de R$ 18 bilhões em compulsórios.
O pacote, que implica renúncia fiscal de R$ 2,7 bilhões, prevê também menores taxas de juros para a aquisição de bens de capitais e caminhões e ônibus nos financiamentos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Para tornar possível a ampliação de crédito para a compra de veículos, o Banco Central promoveu uma redução direcionada dos depósitos compulsórios que os bancos são obrigados a fazer na autoridade monetária. Os recursos só podem ser usados no financiamento de automóveis e de veículos comerciais leves, e o montante de R$ 18 bilhões representa cerca de 10% do total de crédito concedido ao segmento.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou ontem que o IPI de carros com até mil cilindradas passa de 7% para zero (ou de 37% para 30%, para o caso de veículos importados). Os demais veículos terão reduções menores no IPI. O governo também reduziu as taxas de juros cobrados no Programa de Sustentação do Investimento (PSI) do BNDES (ver tabela).
Além disso, o governo reduziu de 2,5% a 1,5% a alíquota do IOF que incide sobre todas as operações de crédito à pessoa física no país. A medida foi antecipada pelo Valor na sexta-feira. Com IOF de 1,5% sobre o crédito, o governo recuou ao nível verificado até abril do ano passado, quando o aperto monetário estava a pleno vapor. A queda do IOF implica redução da arrecadação do governo. Conforme o ministro, a estimativa é de que deixem de ser arrecadados R$ 900 milhões até 31 de agosto.
"Se faltar crédito a qualquer setor da economia, vamos procurar liberar", enfatizou Mantega, para quem as medidas não vão ampliar o endividamento das famílias. "A renda continua aumentando, a massa salarial continua crescendo e isso significa maior capacidade de consumo", afirmou o ministro. "O que se vai fazer é redução dos preços, o custo do financiamento e ampliar o prazo para pagamentos dos empréstimos. A gradação das medidas foi feita para que não haja excesso de endividamento", disse.
Quando questionado se as medidas não iriam aquecer a economia e inflacionar os preços, Mantega reagiu dizendo que "isso [o pacote de estímulos] vai dar é deflação, e não inflação. E como a economia está em ritmo mais lento, ela pode aquecer sem pressão inflacionária", afirmou.
O ministro da Fazenda disse que as medidas anunciadas ontem foram negociadas com os empresários e os banqueiros. "O governo, o setor privado e o setor financeiro assumiram o compromisso de reduzir o custo dos produtos e facilitar o seu financiamento", informou. Segundo Mantega, "cada um vai fazer a sua parte": o governo reduzirá os tributos, a indústria automobilística reduzirá os preços dos veículos e os bancos se comprometeram a reduzir os juros dos empréstimos, aumentar as prestações e reduzir o valor da entrada.
Os representantes dos bancos não foram à entrevista do ministro, embora as duas fileiras do auditório estivessem reservadas para os empresários e banqueiros. "Ninguém foi convidado. Veio quem quis", avisou Mantega. Além dos empresários e de Mantega, participaram do anúncio o ministro Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho.
Mantega informou também que estuda uma nova linha de financiamento para o setor de materiais de construção. Embora esse setor esteja crescendo 5%, os empresários reclamam do excesso de burocracia para acessar o crédito atualmente existente, do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para construção civil. "O setor disse que essa linha tem muitas condicionalidades e é muito complicado conseguir crédito nela", disse Mantega. "A linha é boa, mas não tem como pegar", afirmou o ministro.  (João Villaverde, Ribamar Oliveira, Mônica Izaguirre e Lucas Marchesini - Valor Online)

Mercado: Projeção de expansão para economia
As projeções do mercado continuam a indicar uma expansão menor do PIB semana a semana. A mais recente pesquisa Focus do Banco Central (BC), divulgada ontem, estima um crescimento de 3,09% para a economia, em vez dos 3,2% do levantamento anterior.  A projeção já incorpora  um indicador ruim, o Índice de Atividade Econômica Econômica do Banco Central (IBC-Br), revelando perda no ritmo de crescimento. No primeiro trimestre deste ano, este índice cresceu 0,15% na comparação com o período de outubro a dezembro do ano passado. Esse expansão foi menor do que a verificada na passagem do terceiro para o quarto trimestre do ano passado, quase 0,2%. (Fenaseg)

Focus: PIB encolhe de 3,20% para 3,09%
Em 2012, o PIB deverá encolher de 3,20% para 3,09%. E em 2013, deve aumentar de 4,30% para 4,50% de acordo com as estimativas do Banco Central, contidas no Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, 21.
Na visão da Corretora Concórdia, o PIB deverá crescer 2,6% em 2012 e de 4,5% em 2013. Para a corretora, os efeitos dos estímulos monetários e creditícios já introduzidos só devem ser sentidos a partir do terceiro trimestre.
Para o fim do período, a taxa Selic foi mantida em 8% ao ano em 2012. No entanto, para a média do período deste ano, o Fosus aponta redução de 8,75% a.a. para 8,72% a.a.. Para o fim do período de 2013, a Selic foi rebaixada de 9,75% a.a. para 9,50% a.a., e na média de 9,46% a.a. para 9,23% a.a..
Com a alteração da regra de remuneração da caderneta (que passa a render 70% da Selic + TR quando a taxa básica de juros for menor ou igual a 8,5% aa), caiu a última barreira formal que
limitava o recuo da Selic para um patamar abaixo do mínimo histórico de 8,75% aa, avalia a Corretora Concórdia. Para a corretora, haverão mais dois cortes na Selic, de 50 pontos cada, nas reuniões de maio e julho, reduzindo assim a taxa básica de
juros a 8,00% aa em 2012.
Para 2013, a Concórdia projeta uma Selic (fim de período) de 9,50% aa. Contudo, a Concórdia alerta que não devem ser desconsideradas as fontes estruturais de pressão inflacionária, que podem até mesmo forçar o BC a conduzir um aperto monetário antes do próximo ano.
Com a divulgação da segunda prévia do IGP-M de maio, alta de 1,0% (contra 0,71% em igual período do mês anterior), foi confirmada a tendência de maior pressão inflacionária ao longo de maio, associada, sobretudo, ao aumento do preço da soja e do minério de ferro. Além das pressões conjunturais, merecem também atenção fonte estruturais de pressão sobre os preços, com destaque
para o crescimento persistente da renda do trabalhador acima da inflação e, mais recentemente, para a pressão exercida pelo câmbio (via aumento do preço relativo dos produtos importados, incluindo bens de capital e insumos para a indústria).
Três dos quatro índices com expectativas do mercado divulgados pelo relatório Focus tiveram o percentual revisado para cima em 2012. O IGP-DI foi revisado de 5,57% para 5,73%. O mesmo ocorreu com o IGP-M (de 5,42% para 5,48%) e com o IPC-Fipe (de 4,55% para 4,62%). Apenas o IPCA foi revisado de 5,22% para 5,21% em 2012. Já em 2013, a previsão do mercado é que o índice suba de 5,53% para 5,60%. O IPC-Fipe deverá aumentar de 4,96% para 5% em 2013. O IGP-DI e o IGP-M forma mantidos em 4,90% e 5%, respectivamente em 2013.
A balança comercial foi revisada para cima em 2012: de US$ 19,22 bilhões para US$ 20 bilhões. O mesmo ocorreu em 2013: de US$ 14,90 bilhões para US$ 15 bilhões. A previsão para o dólar no final do período é que permaneça em R$ 1,85. Na média do período, a previsão é de alta de R$ 1,83 para R$ 1,86. Para 2013, no fim do período a moeda americana deverá valer R$ 1,85 e R$ 1,83, na média, quando na semana anterior a expectativa era de R$ 1,82.
A forte valorização do dólar frente ao real e em relação a outras moedas nas últimas semanas responde diretamente ao aumento da percepção de risco mundo afora, associada à possibilidade da Grécia deixar a Zona do Euro e da crise grega contagiar outros países da região.
Na avaliação da Corretora Concórdia, a massiva fuga de liquidez para o dólar deve permanecer até que a situação grega ganhe um encaminhamento. No Brasil, a redução do diferencial de juros em relação ao resto do mundo também pesa na trajetória do câmbio.
O governo se diz despreocupado com o novo patamar cambial (que oscila em torno de R$/US$ 2,00), argumentando que a desvalorização da nossa moeda beneficia o setor exportador. Algumas questões devem, todavia, ser ponderadas diante do novo cenário cambial.
A Concórdia pondera que o novo patamar de câmbio (mais favorável para os exportadores) é prejudicial para as empresas que dependem da importação de bens de capital e insumos, que tendem assim a repassar o maior custo dos importados para os preços. Em segundo lugar, na cotação atual, o efeito desinflacionário do setor externo (via importações mais baratas) não pode ser considerado no caso de uma aceleração da demanda doméstica. A corretora enfatiza que a tendência de acomodação ou recuo dos preços das commodities agrícolas e minerais nos mercados internacionais, tende a prejudicar a balança comercial. Para a Concórdia, a nova trajetória cambial pode pesar para a aceleração da inflação caso os estímulos à demanda, de fato, surtam efeito.
Para este ano, o Focus prevê queda no investimento estrangeiro direto de US$ 55,74 bilhões para US$ 55 bilhões. Para 2013, a previsão é que o investimento estrangeiro aumente de US$ 57,05 bilhões para US$ 58,35 bilhões.
De acordo com o boletim do Banco Central, a dívida líquida do setor público deverá cair de 36% do PIB para 35,90% em 2012. Para o próximo ano, a dívida líquida do setor público deve cair de 34,60% para 34,50%.
A produção industrial continua em baixa e a previsão do Focus é que caia ainda mais de 1,94% para 1,58%. Em 2013, a previsão é que a produção industrial cresça de 3,95% para 4,20%. A conta corrente deverá aumentar de US$ -68,20 bilhões para US$ -68 bilhões. Para 2013, a conta corrente deverá subir de US$ -73,50 bilhões para US$ -72,14 bilhões.
De acordo com o Focus, os preços administrados sobem de 3,70% para 3,75%. Para 2013, os preços administrados permanecem no patamar de 4,50%. (Executivos Financeiros)

IGP-M: Segunda prévia de maio tem aceleração
O Índice Geral de Preços-Mercado  (IGP-M) teve alta de 1% na segunda prévia de maio, ainda maior que a  elevação de 0,71% no mesmo período de abril. Na primeira prévia de maio, o IGP-M subira 0,89%, ante elevação de 0,50% no mesmo período de abril Dentre os subíndices que compõem o IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo-Mercado (IPA-M) teve alta de 1,24% na segunda prévia de maio, acima da inflação de 0,77% do mesmo período de abril. Já o Índice de Preços ao Consumidor-Mercado (IPC-M) desacelerou a alta para 0,41 %, contra 0,52% por cento anteriormente.  (Fenaseg)

Estimativa para inflação fica em 5,21%
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar este ano em 5,21%, de acordo com a projeção de analistas do mercado financeiro consultados todas as semanas pelo Banco Central. A estimativa está levemente abaixo do previsto na semana anterior (5,22%). Para o próximo ano, a expectativa é inflação mais alta, 5,60%, ante 5,53% previstos anteriormente.
Essas projeções estão acima do centro da meta de inflação de 4,5%, mas abaixo do limite superior de 6,5%. Cabe ao BC perseguir essa meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. Um dos instrumentos para controlar os preços é a alteração na taxa básica de juros, a Selic.
Os analistas mantiveram a projeção da Selic em 8% ao ano no encerramento de 2012. Para o final de 2013, a projeção foi alterada de 9,75% para 9,5% ao ano. Atualmente a taxa básica está em 9% ao ano.
A pesquisa do BC também traz estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que passou de 4,55% para 4,62%, neste ano, e de 4,96% para 5%, em 2013.
A expectativa para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi ajustada de 5,57% para 5,73%, este ano, e permanece em 4,9%, em 2013. Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), o ajuste foi de 5,42% para 5,48%, este ano. Em 2013, foi mantida a projeção de 5%.
A estimativa dos analistas para os preços administrados passou de 3,7% para 3,75%, em 2012, e continua em 4,5%, no próximo ano.    (Agência Brasil)

Mercado Financeiro
Itau Unibanco
www.itauinstitucionais.com.br

Ibovespa tem alta de 3,81%
Após as fortes quedas da semana passada, índice conseguiu voltar aos 56 mil pontos com ajuda de Gerdau e Petrobras.
Recuperando parte das perdas da última semana, o Ibovespa fechou o pregão da segunda-feira (21) com alta de 3,81%, a 56.590 pontos. Esta é a maior alta desde 10 de outubro de 2011, quando o índice subiu 3,96%.
O volume financeiro atingiu R$ 9,08 bilhões, em dia de vencimento de opções sobre ações.
De acordo com Luiz Roberto Monteiro, operador institucional da Renascença Corretora, não há reversão de tendência ou um noticiário concreto favorável. "É só expectativa e um pouco de correção técnica", explica.
Monteiro afirma que boa parte do impulso para a Bolsa paulista veio dos Estados Unidos, onde o Dow Jones fechou com alta de 1,09%, o Nasdaq subiu 2,46% e o S&P 500 teve valorização de 1,60%.
Por lá, o Índice de Atividade Nacional do Federal Reserve de Chicago subiu de 0,47 ponto negativo para 0,11 positivo em abril.
Outro ponto de expectativa vem da Europa, com a reunião do G8 (grupo dos oito países mais industrializados) elevando as esperanças de um apoio à recuperação financeira da Grécia.
No país, as pesquisas de intenção de voto para as eleições parlamentares a serem realizadas em 17 de junho mostraram os partidos Nova Democracia e Syriza na liderança.
O Nova Democracia é favorável às medidas de austeridade e tem ganhado espaço nas pesquisas, melhorando o humor internacional em relação ao futuro da Grécia.
Além disso, o setor de construção da Zona do Euro avançou 12,4% em março, frente a fevereiro.
Diante dessas notícias, o mercado acionário europeu fechou em alta nesta segunda-feira. Na França, o CAC 40 subiu 0,64%, enquanto o FTSE 100, de Londres, e o DAX, de Frankfurt, ganharam 0,70% e 0,95%, respectivamente.
No Brasil, o dia foi de expectativas, com os rumores de que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, irá anunciar um novo pacote de medidas setoriais no final desta tarde.
Em termos de indicadores, a FGV mostrou aumento de 0,3% no Índice de Confiança da Indústria em maio, para 103,6 pontos. Apesar disso, o resultado fica pelo 11º mês consecutivo abaixo da média histórica, de 106 pontos.
Por sua vez, o relatório Focus mostrou aumento nas projeções de inflação para 2013, com as expectativas para a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo subindo de 5,53% para 5,60%.
A aceleração da inflação não faz parte só das expectativas. Nesta manhã, a FGV anunciou o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), apontando alta de 1% na segunda prévia de maio, acima da taxa de 0,71% verificada no mesmo período de abril.
Destaques
Na ponta positiva do Ibovespa se destacaram a Gerdau (GGBR4) e a Gerdau Metalúrgica (GOAU4) com altas de 7,90% e 7,10%, nesta ordem.
As ações ordinárias da Petrobras (PETR3) e da OGX Petróleo (OGXP3) também tiveram desempenho positivo, subindo 7,28% e 7,03%, respectivamente.
Por outro lado, o setor elétrico liderou as perdas, com as ações preferenciais classe B e ordinárias da Eletrobras (ELET6, ELET3) recuando 3,40% e 3%, nesta ordem.
No mesmo sentido, os papéis da CPFL Energia (CPFE3) caíram 3,39%.
Câmbio
No mercado de câmbio, o dólar comercial deu continuidade à forte valorização vista nos últimos dias, com alta de 1,33%, para R$ 2,044 na compra e R$ 2,046 na venda.  (Giulia Camillo - Brasil Econômico)

Bovespa registra melhor pregão do ano
Depois do tombo de mais de 8% na semana passada, a Bovespa iniciou a semana em forte alta e registrou o melhor pregão do ano, com avanço de quase 4%. Petrobras, siderúrgicas e bancos lideraram os ganhos e ajudaram a bolsa a praticamente zerar as perdas acumuladas em 2012. Em maio, porém, ainda recua 8,5%.
Os ganhos foram impulsionados por rumores de que o governo anunciaria novas medidas de estímulo ao setor automotivo e redução no compulsório bancário, o que foi confirmado no fim do dia, quando a bolsa já havia encerrado o pregão. O ministro Guido Mantega anunciou cortes no IPI para automóveis e também do compulsório para estimular o crédito para o segmento. A recuperação da bolsa brasileira foi favorecida pelo vencimento de opções sobre ações e pelo clima positivo no exterior - a crise europeia deu uma trégua e a China informou que vai se concentrar no crescimento do país.
O Ibovespa fechou em alta de 3,81%, aos 56.590 pontos, com volume de R$ 10,546 bilhões, incluído o vencimento de opções, que respondeu por R$ 2,995 bilhões, a maior parte (R$ 1,986 bilhão) em opções de venda. Foi a maior alta da bolsa desde 10 de outubro do ano passado, quando o Ibovespa subiu 3,96%.
Entre as ações mais negociadas, Petrobras PN disparou 6,97%, para R$ 20,40. Vale PNA fechou em alta de 3,22%, a R$ 36,85; e OGX ON subiu 7,02%, para R$ 12,34. A lista de maiores altas trouxe Gerdau PN (7,89%, a R$ 16,80), Petrobras ON (7,28%, a R$ 21,22) e Gerdau Metalúrgica PN (7,09%, a R$ 20,83).
"O movimento foi basicamente de caça às pechinchas. A Bovespa está entre as bolsas mais atrasadas neste ano", observa o estrategista da SLW Corretora, Pedro Galdi. "As commodities subiram, o que ajudou Petrobras, Vale e as siderúrgicas. Fora isso, havia expectativa de que o governo anunciasse medidas de estímulo às montadoras e redução de compulsório dos bancos."
Entre os bancos, Bradesco PN subiu 7,06%, para R$ 28,96; Banco do Brasil ON ganhou 6,05%, para R$ 21,37; e Itaú Unibanco PN teve alta de 5,47%, a R$ 28,68. Na siderurgia, CSN ON avançou 5,94%, para R$ 13,91; e Usiminas PNA ganhou 3,72%, para R$ 9,74.
As construtoras também passaram por recuperação expressiva: PDG Realty ON ganhou 5,67%, para R$ 3,35%; Rossi ON subiu 5,56%, para R$ 5,69; e Brookfield ON fechou em alta de 4,38%, a R$ 3,81. Na contramão do setor, Gafisa ON perdeu 2,65%, e encerrou valendo R$ 2,93.
Em dia de mercado em alta, o setor elétrico, que é considerado defensivo, concentrou as vendas: Eletrobras PNB (-3,40%, a R$ 18,45), CPFL ON (-3,39%, a R$ 24,50); Eletrobras ON (-3,00%, a R$ 13,90) e Copel PNB (-1,41%, a R$ 43,34). Mas a realização das elétricas teve um componente extra: o presidente da CPFL, Wilson Ferreira Junior, afirmou que o terceiro ciclo de revisão tarifária representa um desafio para o setor. Ele acredita que uma consolidação será importante para que as empresas fiquem mais competitivas no novo cenário, com taxas menores de retorno. "A escala será determinante a partir de agora", declarou durante painel no Rio Investors Day.
Fora do Ibovespa, o destaque ficou com HRT ON, que despencou 5,2%, para R$ 355,54. A companhia concluiu os testes em um poço na Bacia do Solimões, mas o volume encontrado não é viável comercialmente. A empresa disse que fará outras perfurações na mesma região.  (Valor Online)

Sem atuação do BC, dólar volta a subir
Tombini afirma que autoridade só vai agir quando houver anormalidade no mercado
Chefe do BC classificou como 'moderado' risco de inflação e disse que influência do câmbio sobre preços diminuiu
Sem a presença do Banco Central no mercado, a cotação do dólar voltou a subir ontem e fechou com alta de 1,3%, valendo R$ 2,046.
Segundo o economista Alfredo Barbutti, da corretora BGC Liquidez, o dólar caiu na maioria dos países ontem, à exceção do Brasil.
O rand sul-africano, por exemplo, valorizou-se 1,3% frente ao dólar e o dólar australiano ganhou 0,7%. Isso indica, diz ele, que o mercado brasileiro está sendo guiado pela opinião de que o governo quer manter o dólar valorizado para dar competitividade à indústria brasileira.
A avaliação é que o setor tem afetado o desempenho da economia brasileira, que ainda está crescendo pouco.
Mas, na direção oposta, o dólar mais caro no Brasil aumenta custos de empresas e pode gerar inflação. Diante disso, operadores passaram a esperar que o Banco Central atue para conter a escalada do dólar.
Na última sexta, o BC fez operações semelhantes à venda de moeda no mercado futuro, o que provocou uma desaceleração da alta.
Ontem, à uma plateia de empresários em São Paulo, o presidente do BC, Alexandre Tombini, afirmou que a autoridade monetária vai intervir apenas quando detectar "disfuncionalidades" no mercado de câmbio.
"Sempre que detectarmos disfuncionalidades, atuaremos. Não porque o câmbio [está] andando temporariamente, porque houve agravamento da situação internacional. Isso faz parte do regime [de câmbio flutuante]."
Tombini reafirmou que a avaliação do BC é que a alta do dólar segue movimento internacional. Ainda assim, admitiu que há um repasse "moderado" dessa valorização para os preços no Brasil.
"Temos que aguardar para ver onde se estabiliza [a taxa de câmbio], para tecer considerações. Por enquanto, o fato é que o repasse tem diminuído e nós temos que aguardar", afirmou.
O presidente do BC adiantou ainda que, na últimas semanas, as concessões de crédito voltaram a ganhar fôlego e houve queda nas taxas de juros bancárias. (MARIANA CARNEIRO - Folha de S.Paulo)

Gestão, Produtos e Serviços
Mestra

Abrasca/Ibri: Encontro Nacional em julho
Pelo 14º ano consecutivo, a ABRASCA – Associação Brasileira das Companhias Abertas e o IBRI – Instituto Brasileiro de Relações com Investidores realizarão, nos dias 02 e 03 de julho na cidade de São Paulo, o Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais, o maior evento da área na América Latina.
Esse tradicional e consolidado evento, cujas edições anteriores obtiveram grande sucesso em termos de público e de avaliação, contará com renomados palestrantes do Brasil e do exterior e reunirá cerca de 700 participantes, no total, entre diretores e gerentes financeiros e de relações com investidores de companhias abertas, além de autoridades, dirigentes de entidades e demais profissionais ligados ao mercado financeiro e de capitais, propiciando aos participantes a atualização técnica e o networking entre seus pares.
Paralelamente ao evento teremos uma exposição composta de 20 (vinte) estandes onde as empresas/instituições poderão expor seus produtos/serviços destinados a esse público.
O programa completo está disponível no seguinte edereço :i http://www.encontroderi.com.br/14/download/Programa_Preliminar.pdf  (Diário dos Fundos de Pensão)

Congresso de governança no Rio
O Congresso do ICGN (International Corporate Governance Network) acontecerá este ano no Rio de Janeiro, de 25 a 27 de junho. Associadas da ABRAPP têm direito a um desconto, bastando no momento da inscrição escolher a opção “partner”.
Maiores informações podem ser obtidas no site do evento, através do link :
http://www.ibgc.org.br/templates/ibgc/ICGN/ICGN_IBGC_mkt/mkt_ICGN_2012f.html
A  missão do ICGN  é contribuir para o contínuo desenvolvimento da governança corporativa no mundo. Sediado em Londres, dele fazem parte mais de 500 investidores institucionais e individuais, corporações e consultores de mais de 50 países.  (Diário dos Fundos de Pensão)

Saude Futuro

Você tem mais um bom motivo para estar conosco no Espaço AssPreviSite Saúde do próximo dia primeiro, em São Paulo.
Vivenciando o seu dia a dia e acompanhando os destaques da mídia sobre o momento atual e as tendências, você já percebeu que um novo contexto está se desenhando no cenário da saúde suplementar em nosso país.
Venha conhecer aspectos estratégicos de uma mudança em que todos os atores do sistema estarão envolvidos tendo em vista o estágio atual dos planos de saúde, suas características e dinâmica operacional atual, além dos impactos e desafios que se apresentam para o mercado e para as empresas.
Este cenário tem contornos e desafios do tipo:
- Conciliar os benefícios da longevidade com os custos e riscos de manter o “viver mais”.
- A prevenção das doenças: a atenção e cuidados com a saúde versus o tratamento e os custos da doença.
- Investir para poder usufruir do futuro de uma vida mais longa (com saúde e não com doença).
- Prevenção financeira para se preparar para os custos futuros da assistência e manutenção da saúde – poupar recursos financeiros para aproveitar os benefícios da longevidade (qualidade de vida na aposentadoria).
(Veja informações sobre a reunião em matéria acima)

A saúde (custo) deverá ter o tamanho do  “bolso” do usuário.
A qualidade de vida é um bem percebido, desejado e necessário!


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