Previdência
- Clipping de Notícias - 20.07.2011
Notícias dos principais jornais sobre
o segmento de Previdência em seu e-mail diariamente
(Caso
deseje cancelar o recebimento deste material - favor retornar mensagem
com esta finalidade. Gratos)
Rio tem Lotação
Esgotada - DF abre inscrições
As ações
das EFPC frente a Supervisão Baseada em Riscos
Rio
- Apoio: Fundação REFER - Patrocínio: Banco FATOR
DF
- Apoio: Fundação CERES - Patrocínio: Banco FATOR
O Dia da Previdência - Nossa Leitura
A Educação Financeira e Previdenciária é uma mobilização com ações voltadas a atender uma estratégia importante para o desenvolvimento da poupança e previdência de nosso país. O AssPreviSite se une aos esforços das principais entidades do sistema e oferece um canal suplementar as iniciativas das EFPC de formar uma nova cultura previdenciária de seus participantes e dos próprios funcionários da(s) patrocinadora(s). Conheça este canal informativo complementar para sua estratégia de educação previdenciária. Disponha de matérias, artigos e informações específicas e diárias para uso em seu programa de educação financeira e previdenciária. Leve esta facilidade os seus profissionais do seu projeto. Informações pelo e-mail assprevisite1@uol.com.br
O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 1,5670, com baixa de 0,76% em relação ao fechamento da segunda-feira. Na Bolsa de Valores de S.Paulo o Ibovespa fechou a terça-feira em alta de 0,42%, com o volume financeiro no patamar de R$ 5,277 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York fechou o dia em alta de 1,63% e a Nasdaq subiu 2,22%.
AssPreviSite
Educação
Previdenciária: Utilize nosso conteúdo informativo
(clique
no banner para ver informações do material gerado para uso
na sua Entidade)
Somos uma alternativa
simples e viável! Consulte, conheça e confira !!!
Educação
Previdenciária: Tarefa para qualquer EFPC
Com o evento da PREVIC/SPPC
destes dois dias, você não tem mais dúvidas: Qualquer
Fundo de Pensão pode e deve promover a Educação Financeira
e Previdenciária!
Nesta linha, independente
do porte, sua fundação tem uma opção simples,
objetiva, complementar e relevante para este processo – valorizado e incentivado
pelos órgãos do sistema: PREVIC e SPPC - qual seja, a disponibilidade
de informações diárias com um enfoque específico,
suficiente, oportuno e adequado a Educação Financeira e Previdenciária
dos atuais e futuros participantes.
Diversas EFPCs se manifestaram
favoráveis a proposta que o AssPreviSite tem para uma atuação
complementar, no âmbito informativo, de forma a apoiar as ações
de educação financeira e previdenciária de entidades
de qualquer porte.
Vários fundos já
estão engajados em programas voltados a educação financeira
e previdenciária. A proposta do AssPreviSite visa levar um conteúdo
informativo para os canais de relacionamento com participantes e
o sistema de comunicação das Entidades incrementando-os com
informações atualizadas para o corpo de participantes
de seus planos de previdência. Esta mecânica visa esclarecer,
de forma simples e objetiva, questões de seu interesse ligadas à
previdência oficial e complementar, além de aspectos básicos
da educação financeira.
O AssPreviSite possui uma
“expertise” noticiosa que pode alinhar-se com os esforços da EFPC,
independente do seu porte, alavancando ainda mais os programas de Educação
Financeira e Previdenciária dos fundos de pensão.
Porque ter um canal de
informação diário, específico e complementar?
- Ele
pode ser apenas o primeiro passo do seu processo como também ser
uma estratégia complementar das suas ações;
- Ele
cria uma agilidade e dinâmica - motivadora - para que o participante
tenha o seu interesse desperto para acessar com constância a temática;
- Ele
traz um “dia a dia” do assunto que quebra uma possível visão
de ação isolada da sua Fundação, apresentando
um amplo contexto sobre o tema;
- Ele
conduz para um patamar mais amplo (externo e conceitual) do processo, complementando
as ações internas direcionadas pela Fundação;
- Ele
oferece um “conteúdo” de material suplementar àquele gerado
pela própria Entidade.
Qual o diferencial da
parceria com o AssPreviSite?
-
É um mecanismo diário gerador de conteúdo com matérias,
artigos e informações para seu programa de educação
financeira e previdenciária;
- Libera
os profissionais envolvidos no processo para focar, gerar e manter os tópicos
específicos dos planos da própria Fundação;
- É
simples abrangente, sistemático e de geração diária
que mantém o foco exclusivo sobre o tema da educação
financeira e previdenciária;
- Permite
o uso do material em qualquer dos meios de comunicação utilizados
pela Fundação (Portal ou Site da Internet, Jornal, Boletim,
etc);
- Tem
um escopo que contempla da poupança individual e familiar até
os aspectos da previdência oficial e complementar;
- Oferece,
de forma complementar e gratuita, o Clipping Diário AssPreviSite,
para dirigentes, gestores e a equipe de profissionais da Entidade;
- Tem
um baixo investimento diluído no tempo, sem qualquer desembolso
concentrado;
- É
uma fonte diária de matérias e conteúdo para uso dos
profissionais da Fundação;
- É
uma alternativa complementar que se aplica a qualquer porte de Entidade.
Vamos juntos? Faça
como mais de 20 entidades que estão utilizando o conteúdo
gerado pelo AssPreviSite em seus programas!
Nossa parceria oferecerá
um bom suporte aos instrumentos das entidades em conformidade com os termos
da Portaria MPS Nº. 418/2008 e as orientações
e incentivos da SPPC e Previc. Adote já esta iniciativa em
sua Entidade.
Consulte e conheça!!!
Informações através do e-mail assprevisite1@uol.com.br
(AssPreviSite)
GBR
frente a SBR em Brasília - 15/08
Com um destacado interesse
para o evento do Rio (com lotação completa), o novo Espaço
AssPreviSite, com o tema “Da Resolução 13 e Supervisão
Baseada em Riscos para a Gestão Baseada em Riscos nas EFPC” vai
ocorrer agora em Brasília, no dia 15 de agosto.
A reunião vai proporcionar
uma leitura ampla e objetiva do novo contexto para a gestão de riscos
das EFPC frente aos atuais mecanismos e exigências de governança
do sistema.
Com o apoio da Fundação
CERES vamos tratar do cenário de desafios que se apresentam para
os fundos e a forma como a Gestão Baseada em Riscos pode apoiar
os esforços das entidades para atender os preceitos de boa governança
e as práticas da Supervisão Baseada em Riscos adotadas pela
Previc.
No evento, vamos aproveitar
para realizar uma nova atualização da visão de riscos
sob a ótica dos investimentos num cenário de mercado e economia
bastante volátil, com várias incertezas, ameaças e
oportunidades.
O momento é bastante
propício para esta reunião. Compareça, na manhã
do dia 15 de agosto, no auditório da CERES, na SHCN CL 202, Bloco
C, Asa Norte, em Brasília. Você vai se surpreender.
Vai valer a pena para Dirigentes, Conselheiros e profissionais atuantes
junto à gestão dos fundos de pensão.
Não perca esta nova
oportunidade!!! A reunião tem o patrocínio do Banco
FATOR.
A taxa de adesão
é de R$ 300,00 (trezentos reais). Informações
e inscrições pelo e-mail assprevisite2@terra.com.br
(AssPreviSite)
CBS
Previdência: Autoatendimento e concurso
Comemorando 51 anos de sua
fundação, completados no dia 17 de julho, a CBS Previdência
disponibiliza mais uma novidade para os seus participantes e assistidos:
o autoatendimento na internet. Usando apenas login e senha, os participantes
e assistidos terão acesso a diversos serviços oferecidos
pela entidade, da sua casa ou de um aparelho de telefonia móvel
(celular), em qualquer lugar com acesso à internet.
Outra novidade é
que a contratação de empréstimos eletronicamente,
sem a necessidade de impressão, assinatura e entrega do contrato
na CBS. Além disso, os participantes ativos poderão simular
aposentadorias e resgates. Já os assistidos poderão emitir
2.ª via de contracheques e de informe de rendimentos, consultar valor
de benefício e dados cadastrais. Tudo de forma simples e segura.
Paralelamente, a entidade
realizará um concurso de Educação Previdenciária:
todos que se cadastrarem para uso do autoatendimento até o prazo
de encerramento do concurso, e responderem corretamente a pergunta sobre
educação previdenciária, participarão do sorteio
4 netbooks, conforme estabelecido no regulamento disponível no site
da CBS (www.cbsprev.com.br).
Autoatendimento CBS Previdência:
agilidade, facilidade, privacidade, rapidez e segurança. (CBS Previdência/AssPreviSite)
Funcef:
Cadastro de dependentes
Atualizar é fundamental
para proteger quem você quer bem
Na ocasião da elaboração
do regulamento do Novo Plano – amplamente negociado entre representantes
dos participantes, aposentados e pensionistas, da CAIXA e da FUNCEF – as
regras foram estabelecidas de modo a atender as necessidades dos integrantes
do plano e se adaptar à realidade do segmento de previdência
complementar, inclusive trazendo inovações para o setor.
Um dos capítulos
discutidos à exaustão descreve o tratamento aos dependentes
dos participantes e assistidos, levando-se em consideração
que o Novo Plano é desvinculado da Previdência Social e os
benefícios de pensão e pecúlio, se necessários,
somente serão pagos para os dependentes cadastrados no plano, independentemente
de serem reconhecidos como dependentes pelo INSS.
Dessa forma, manter o cadastro
sempre atualizado na FUNCEF é fundamental para assegurar a cobertura
previdenciária para seus familiares.
O mais importante nesse
novo jeito de tratar a relação de dependência é
que cabe exclusivamente ao participante indicar as pessoas que ele quer
proteger. Portanto, não há como “deixar espaços em
brancos” sem expor as pessoas que você ama ao risco de ficar desamparadas.
As regras não permitem a inclusão de dependente após
o falecimento do titular.
Preocupada com o grande
número de pessoas que não haviam atualizado o cadastro de
dependentes, a FUNCEF está realizando a campanha “Não deixe
espaços em branco”. Com ela o seu fundo de pensão pretende
chamar a sua atenção para a importância de verificar
se as pessoas que você quer e pode proteger estão devidamente
cadastradas no plano de benefícios.
O benefício de risco,
constituído por uma renda continuada de aposentadoria por invalidez
ou pensão por morte, é um instrumento importantíssimo
para dar segurança à família em caso de um evento
inesperado ou um infortúnio. Não adianta nada pagar o plano
em dia e simplesmente deixar de cadastrar as pessoas que você quer
proteger, pois somente o participante tem a prerrogativa de escolher quem
ficará protegido na sua falta.
Regulamento – O regulamento
do Novo Plano é claro quando diz em seu artigo 15 que a inscrição
de dependentes deverá ser efetivada mediante indicação
do participante ativo em formulário disponibilizado pela Fundação.
Quanto aos assistidos, o
artigo 16 deixa expresso que os seus dependentes são aqueles declarados
na data de concessão do benefício de aposentadoria.
O artigo 19 ratifica ainda
que a FUNCEF não está obrigada à concessão
de benefícios a dependentes não inscritos no plano, ainda
que sejam considerados com tal pelo Órgão Oficial de Previdência.
Campanha de cadastro de
dependentes – Dezenas de milhares de participantes já cadastraram
seus dependentes na campanha “Não Deixe Espaços em Branco".
Para que você possa concorrer a prêmios, deve efetuar o cadastro
até 31 de julho de 2011. Se você ainda não participou,
faça isso agora mesmo já que depois pode ser tarde.
Prêmios - Aqueles
que participarem da campanha concorrerão a uma TV de 46 polegadas
led full HD, dois iPads (Apple) e um celular smartphone. O resultado
do sorteio será divulgado em Agosto, no site da FUNCEF.
Como cadastrar - Basta acessar
o site da Campanha (http://noazul.mundocaixa.com.br/recadastramento/) ou
clicar no banner na página da Fundação (www.funcef.com.br).
Ao abrir o Mundo CAIXA, acesse a imagem da Campanha e coloque seu login
e senha. Depois, complete os espaços em branco no formulário
indicando os dependentes ou, simplesmente, confirme os existentes. Ao confirmar
e aceitar o regulamento, você terá direito a um cupom para
concorrer aos prêmios. A campanha não inclui os pensionistas,
pois estes já são dependentes em gozo de benefício.
(Funcef/AssPreviSite)
Forluz:
Serviços relacionados ao Plano B no portal
As inovações
realizadas na gestão do Plano B no portal Forluz se referem à
mudança no formato do extrato de conta, melhorias no simulador de
benefícios, facilidades de acesso, possibilidade de acompanhamento
da concessão e consulta aos dados pessoais As mudanças contemplam
o participante ativo e também o assistido, que recebe o benefício
MAT Temporária em Valor Variável.
As informações
disponibilizadas no portal da Forluz, no menu Previdência, agora
estão reunidas numa função chamada “Autoatendimento”.
O “Extrato de Conta de Aposentadoria”, uma das principais novidades, também
foi reformulado e desenvolvido em um formato simples, com informações
mais didáticas e autoexplicativas. Além disso, será
possível visualizar com mais clareza a evolução da
conta de aposentadoria, a rentabilidade auferida em cada período
e o histórico da conta nos últimos doze meses.
Acompanhamento da concessão
Por meio do “Autoatendimento”,
o participante que solicitar o benefício da Forluz poderá
acompanhar seu processo de concessão passo a passo. O novo simulador
de benefício do Plano B também ficou melhor e mais fácil
de usar. Não será necessário digitar a idade e o saldo
atual da conta, pois as informações serão buscadas
automaticamente no sistema. O participante terá, ainda, a opção
de realizar uma simulação utilizando os dados reais de seus
beneficiários, gerando maior confiabilidade nos resultados.
O aposentado da Forluz que
recebe o benefício “MAT Temporária em Valor Variável”
também foi beneficiado. Foi desenvolvido um extrato da conta de
aposentadoria específico e detalhado, onde ele poderá acompanhar
a evolução mensal de seu saldo.
Para conferir os detalhes
e a forma de acesso acesse o link
https://www.forluz.org.br/Documentos%20de%20notcias/Rev_Encarte_JF135_0807_B.pdf
(Forluz/AssPreviSite)
Fundação
CEEE: Gerente certificada pelo ICSS
A Secretária Geral
da Fundação CEEE, Sigryd Aira Medeiros Beirão, obteve
a certificação por experiência, concedida pelo Instituto
de Certificação dos Profissionais de Seguridade Social (ICSS)
no dia 03 de julho. A certificação do ICSS é um processo
de aferição de conhecimento e habilidades na gestão
de empresas com o objetivo de atestar a sua experiência no exercício
do cargo ou função e, em breve, se tornará obrigatória
para todos os segmentos de gestão de investimentos das entidades
fechadas de previdência complementar. Bacharel em Secretariado Executivo
pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
- PUCRS, Sigryd complementou a sua formação com um
curso de pós- graduação em Gestão Empresarial
também pela PUCRS. Na Fundação CEEE exerce o cargo
de Secretária Executiva desde 1991. Além de gerenciar a Secretaria
Geral, Sigryd desempenha atividades de assessora do Conselho Deliberativo,
Conselho Fiscal e Diretoria Executiva, sendo também responsável
pela elaboração e administração orçamentária
dessas rubricas. Para Sigryd, não basta ter conhecimento técnico
qualificado, não basta ser profissional e pró-ativa, o comprometimento
com a instituição, participantes e seus dirigentes, é
que faz o diferencial. "Faço o que gosto, gosto do que faço",
complementa. Atualmente na são certificados na Diretoria Executiva
da Fundação CEEE, o Presidente Cláudio Henrique
Mendes Ceresér, o Diretor Financeiro Josué Fernando Kern
e o Diretor de Seguridade Edson Luiz de Oliveira. (Fundação
CEEE/AssPreviSite)
OABPrev/PR:
Bônus demográfico é tema de palestra
Dentro do cenário
apontado por especialistas para o crescimento da economia brasileira nos
próximos anos, existe um fator determinante que irá impulsionar
o país no futuro, o chamado Bônus Demográfico. A OABPrev-PR
aproveitou a importância do tema e promoveu no último dia
12 de julho uma palestra com o objetivo de apresentar e identificar oportunidades
para os fundos de pensão. O assunto foi abordado pelo gestor de
longo prazo da SulAmérica Investimentos, Fernando Tendolini.
O evento contou com a participação
de diretores, conselheiros e colaboradores da OABPrev-PR, além de
representantes de instituições financeiras, da Mongeral Aegon
e dos fundos de pensão ParanaPrevidência, Fapa, Vikingprev,
IPMC e Fusan.
A temática discutida
durante o encontro tratou de pontos referentes a queda da taxa de natalidade,
queda na base da pirâmide etária, crescimento desproporcional
da força de trabalho e excesso de renda gerado em relação
as necessidades básicas. “Em resumo, é o amadurecimento da
população brasileira e o impacto que isso trará em
nossa economia”, destaca a consultor.
Tendolini citou como exemplo
os países que aproveitaram o bônus demográfico, mas
também os que não tiraram proveito para criar políticas
de investimento em previdência social e privada para garantir a segurança
financeira da população no futuro. Para ele, o Brasil deve
aproveitar as condições favoráveis da economia e criar
planos de incentivo ao acumulo de capital para a aposentadoria privada.
“Nós temos que fazer a lição de casa agora, pois um
dia vamos envelhecer”, afirma.
De acordo com ele, até
2025 o país terá quase 75% da população em
idade economicamente ativa. Nesta fase da economia, existe uma grande possibilidade
de que a taxa de poupança seja maior, ou seja, mais pessoas investindo
capital em fundos de pensão, por exemplo.(Diário dos Fundos
de Pensão)
Previdência
complementar do servidor
O governo Dilma decidiu
enfrentar os interesses corporativos do PT no segundo semestre. A presidente
pediu ao líder na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP),
e ao ministro Garibaldi Alves (Previdência) que aprovem o projeto
que cria a Previdência Complementar do Servidor Público. A
proposta, enviada pelo ex-presidente Lula, cria um fundo de pensão
e um teto para as aposentadorias, e foi engavetada pelos deputados petistas.
(Portal G1)
Fundos:
Cade pede apoio do governo a concorrentes da BRF
"Decidido o destino da compra
da Sadia pela Perdigão, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica
(Cade) espera, agora, que o governo atue para garantir a concorrência
no mercado de alimentos. "O Cade não pode tudo", disse o conselheiro
Ricardo Ruiz ao Valor. Será preciso que bancos federais, como o
BNDES, ou programas de governo, como o Programa Nacional de Fortalecimento
da Agricultura Familiar (Pronaf), invistam nas empresas que atuam nas "franjas"
desse mercado. Mas isso não é tudo. Caberá ao governo
investir também na empresa que adquirir a parte da BRF Brasil Foods
que o Cade mandou vender, conforme decisão da semana passada.
Ruiz explicou que o Cade
criou a vice-líder do mercado - a parte da BRF que vai ser vendida
- e ressaltou que ainda há uma "franja" - empresas menores aptas
a competir com a BRF. "É necessário que outros setores do
governo atuem, invistam na vice e na franja", disse.
"O Cade não pode
dar apoio à empresa que vai entrar no mercado", resumiu Ruiz. "Ela
vai ser autônoma. Mas, precisamos de outras coisas para que a nossa
proposta dê resultados." Essas "outras coisas" seriam investimentos
nas empresas que vão competir com a BRF, assim que a companhia alienar
os ativos. Segundo Ruiz, esses investimentos podem partir do BNDES, do
Sebrae, do Pronaf ou da Finep - ligada ao Ministério da Ciência
e Tecnologia. "Tudo isso faria coro, seria convergente à solução
concorrencial que o Cade deu na semana passada."
O Valor questionou a proposta
de o BNDES apoiar concorrentes da BRF, já que ajudou a formar "campeãs
nacionais" que se tornaram processos complexos para o Cade, como a compra
da Brasil Telecom pela Oi. Ruiz respondeu que o Cade não desestruturou
a BRF e permitiu que a empresa continue forte exportadora. Agora, o próximo
passo seria o banco e outros órgãos do governo investirem
nos concorrentes da companhia. "Claro que o banco pode ajudar tanto a vice-líder
que criamos quanto a franja, pois se trata de provimento de alimentos para
a população."
Ao todo, a parte da BRF
que vai ser vendida inclui fábricas, marcas, abatedouros e granjas
e deve custar entre R$ 1,7 bilhão e R$ 2 bilhões. O conselheiro
acha que o banco presidido por Luciano Coutinho, que foi seu orientador
na Unicamp, poderia ajudar uma empresa a fazer esse investimento, já
que "o jogo da alienação está além do Cade".
"Não sei se ele (Coutinho) quer me ver depois desse caso", brincou.
"Mas chamamos a atenção para esse problema, pois ele vai
refletir nos preços dos alimentos para a população."
A venda será feita
pela BRF e é ela que vai escolher o comprador. Isso não incomoda
Ruiz, pois, se a BRF não fizer a venda, o negócio será
desfeito. "O apoio do BNDES (a concorrentes) seria prudente do ponto de
vista concorrencial para não permitir que a BRF tenha o domínio
do mercado."
Ruiz enfatizou que os movimentos
de futuras aquisições da BRF serão monitorados com
lupa até 2017, prazo final da suspensão da marca Perdigão.
Segundo ele, se a companhia utilizar o dinheiro da venda de seus ativos
para comprar outras empresas, esses negócios serão minuciosamente
analisados pelo órgão antitruste, que pode vetá-los
ou impor novas condições.
"Eu não quero amarrar
a empresa. Ela pode investir e lançar produtos, mas sabemos que
novos movimentos de aquisições nesses mercados podem criar
problemas concorrenciais." Segundo ele, todos os negócios do setor
de alimentos que forem fechados nos próximos cinco anos serão
vistos com "sinal amarelo" pelo Cade. Nenhum deles será julgado
pelo rito sumário - usado em aquisições consideradas
simples, que são aprovadas sem leitura de votos pelos conselheiros.
O Cade pretende monitorar
a conduta da BRF no mercado, como fez com empresas que passaram por processos
de consolidação, como a Ambev. Em 2008, oito anos depois
de aprovar a fusão entre a Brahma e a Antarctica, a companhia de
bebidas sofreu multa de R$ 352 milhões por causa de acordos de exclusividade
de produtos que firmou com pontos de venda.
Ruiz destacou que os acordos
da BRF com fornecedores devem ser mantidos. O objetivo é garantir
a manutenção da atividade dos fornecedores e o envio de produtos
à empresa que comprar os ativos da BRF. "Toda essa indústria
será monitorada nos próximos cinco anos", advertiu. "Só
fizemos o acordo (com a BRF) porque a economia está crescendo e
achamos que teremos novos investimentos nesses mercados, que podem garantir
maior concorrência." (Juliano Basile - Valor Online)
Teto previdenciário
INSS divulga na segunda
lista de quem se aposentou de 1991 a 2004 e tem revisão
O INSS (Instituto Nacional
do Seguro Social) irá divulgar na segunda-feira a lista dos segurados
que irão receber o aumento da revisão pelo teto entre 1º
e 8 de setembro, segundo o Ministério da Previdência. Para
saber se será beneficiado, o segurado deverá ligar para o
telefone 135, de segunda a sábado, das 7h às 22h.
Os 117.135 segurados com
direito à revisão terão de consultar a lista com o
número de benefício -eles começaram a receber do INSS
de 5 de abril de 1991 a 1º de janeiro de 2004 e não receberam
o reajuste do teto em 1998 e em 2004.
Segundo a proposta de pagamento
que o governo enviou à Justiça de São Paulo, terão
direito os segurados que, em dezembro de 1998 e em dezembro de 2003, recebiam,
respectivamente, R$ 1.081,50 ou R$ 1.869,34.
Segundo a Contadoria da
Justiça Federal do Rio Grande do Sul, esses valores correspondem,
hoje, a um benefício de R$ 2.589,87 (para aposentados entre 1991
e 1998) ou R$ 2.873,79 (para aposentados entre 1998 e 2004).
Quem recebe R$ 0,20 para
cima ou para baixo também poderá ser beneficiado.
Porém, o cálculo
considera que o segurado já teve a revisão da URV (Unidade
Real de Valor).
O índice de aumento
só poderá ser consultado por volta de 20 de agosto, no extrato
bancário disponível no site www.previdencia.gov.br.
O aumento médio será
de R$ 240 e representa um gasto de R$ 28 milhões mensais.
Já os 131.161 segurados
com direito a atrasados, que são as diferenças que deixaram
de ser pagas nos últimos cinco anos, terão que esperar mais
para fazer a consulta.
A ligação
para o 135 é gratuita de telefones fixos. (Folha de S.Paulo)
135
avisará quem receberá revisão
O INSS irá informar
na segunda-feira os segurados que irão receber o aumento da revisão
pelo teto entre 1º e 8 de setembro, segundo o Ministério da
Previdência. Para saber se será beneficiado, o segurado deverá
ligar para o telefone 135, que funciona de segunda a sábado, das
7h às 22h. Os 117.135 segurados que terão direito à
revisão terão de informar o número de benefício
pelo telefone.
Segundo a proposta de pagamento
que o governo enviou à Justiça de São Paulo, terão
direito os segurados que, em dezembro de 1998 ou em dezembro de 2003, recebiam,
respectivamente, R$ 1.081,50 e R$ 1.869,34. A Justiça deve decidir
amanhã se aceita a proposta de pagar os atrasados da revisão
até 2013.
Segundo a Contadoria da
Justiça Federal do Rio Grande do Sul, esses valores correspondem,
hoje, a um benefício de R$ 2.589,87 (para aposentados entre 1991
e 1998) ou R$ 2.873,79 (para aposentados entre 1998 e 2004). Quem recebe
R$ 0,20 centavos para cima ou para baixo também pode ser beneficiado.
Porém, o cálculo considera que o segurado já teve
a revisão da URV (Unidade Real de Valor). (Luciana Lazarini,
Carolina Rangel e Ana Magalhães - Agora S.Paulo)
Lista
dos segurados que receberão aumento da revisão
Instituto começa
a pagar em setembro a revisão de aposentadorias e pensões
concedidas entre 5 de abril de 1991 e 1º de janeiro de 2004
O Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS) informou na terça-feira que irá divulgar
na próxima segunda a lista dos segurados que irão receber
o aumento da revisão pelo teto entre 1º e 8 de setembro.
O INSS começa a pagar
em setembro a revisão de aposentadorias e pensões concedidas
entre 5 de abril de 1991 e 1º de janeiro de 2004 que foram limitadas
pelo teto da Previdência à época. A medida atende à
decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Um total de 131 mil pessoas
tem direito ao pagamento retroativo. Destes, porém, somente 117
mil vão continuar a receber mensalmente o valor corrigido, porque
são os que ainda estão ativos. Confira perguntas e respostas
sobre a divisão:
QUEM TEM DIREITO À
REVISÃO?
Uma parcela dos que tiveram
os benefícios concedidos entre 5/4/1991 e 1/1/2004 e que tenham
sido limitados ao teto na data do primeiro reajuste. Naquela época,
as regras de cálculo de benefícios eram diferentes e possibilitavam
que, em alguns casos, o valor ficasse acima do teto previdenciário.
Quando isso ocorria, o valor
do benefício era limitado ao teto. O STF entendeu que o valor descartado
deveria ser incorporado ao benefício no reajuste seguinte.
TODOS OS QUE TIVERAM BENEFÍCIOS
CONCEDIDOS NO PERÍODO TÊM DIREITO À REVISÃO
PELO TETO?
Não. Foram identificados
601.553 benefícios que foram limitados ao teto naquele período.
Mas, desses, 193.276 estão cessados há mais de cinco anos
e não têm mais direito. E em 277.116 benefícios não
há diferenças a serem pagas, segundo a Previdência.
Ou seja, somente 131 mil pessoas vão receber a revisão.
COMO O APOSENTADO PODE SABER
SE ESTÁ INCLUÍDO?
Na segunda-feira, o INSS
vai divulgar a lista dos segurados que irão receber o aumento da
revisão pelo teto entre 1º e 8 de setembro. Os que tiverem
reajuste na folha de agosto, que é depositada nos cinco primeiros
dias úteis de setembro, terão direito a receber também
os atrasados.
COMO SABER A QUANTO O APOSENTADO
TEM DIREITO EM ATRASADOS?
O INSS informará
os valores futuramente.
POR QUAL CANAL O APOSENTADO
PODE BUSCAR INFORMAÇÕES?
Pelo telefone 135, de segunda
a sábado, das 7h às 22h. A ligação é
gratuita.
QUANTOS SERÃO BENEFICIADOS?
Haverá pagamento
de valores retroativos a um total de 131.161 benefícios. Destes,
117.135 benefícios ativos também terão os recebidos
mensalmente reajustados. A diferença (14.026) se refere a benefícios
encerrados nos últimos cinco anos.
QUAL SERÁ O PERÍODO
RETROATIVO QUE SERÁ REVISADO?
Depende de como foi feito
o pedido:
1) Quem pediu administrativamente
a revisão:
Neste caso, receberá
os valores devidos até cinco anos antes de protocolado o pedido.
2) Quem não fez pedido
administrativo e ingressou na Justiça:
O segurado tem direito aos
valores devidos até cinco anos antes do ajuizamento da ação.
3) Quem não fez qualquer
pedido:
Os beneficiários
que não fizeram qualquer pedido administrativo ou judicial receberão
o pagamento das quantias devidas até cinco anos antes do ajuizamento
da ação civil pública no Tribunal Regional Federal
(TRF) da 3ª Região, em 5 de maio de 2011.
QUANDO SERÁ FEITO
O PAGAMENTO DOS ATRASADOS?
O cronograma proposto ao
TRF da 3ª Região prevê o pagamento em quatro datas diferentes:
31/10/2011 para os que têm
direito a receber até R$ 6 mil
31/05/2012 para quem é
credor de um valor na faixa entre R$ 6.000,01 até R$ 15 mil
30/11/2012 para os valores
entre R$ 15.000,01 e R$ 19 mil
31/01/2013 para os créditos
superiores a R$ 19 mil
QUANDO COMEÇARÁ
O PAGAMENTO MENSAL DOS BENEFÍCIOS COM REAJUSTE?
A partir da folha de agosto,
paga em setembro. O impacto mensal na folha de pagamento do INSS será
de R$ 28 milhões.
COMO O APOSENTADO BENEFICIADO
DEVE PROCEDER?
A revisão pelo teto
decidida pelo STF é automática. O segurado não precisa
requerer a revisão nas agências da Previdência Social.
SERVIÇO
O departamento jurídico
da Federação dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas
do Rio Grande do Sul (Fetapergs) se coloca à disposição
para tirar dúvidas dos aposentados das 9h às 12h, de terças
a sextas, na Rua Siqueira Campos, 1184, 11º andar, na Capital.
(Zero Hora)
Carta
para quem pode requerer benefício em agosto
Foram enviadas 1.896 correspondências
O Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS) enviou cartas aos segurados urbanos que completam
as condições para se aposentar por idade em agosto. A correspondência
avisa ao cidadão que ele pode requerer o benefício a partir
da data de seu aniversário. O lote liberado pelo INSS contém
1.896 cartas-aviso.
Recebem o documento os homens
que, a partir de 1º de agosto, completam 65 anos e as mulheres que
completam 60. Em ambos os casos é preciso ter 180 contribuições.
O aviso traz orientações ao segurado sobre como requerer
seu benefício.
Quem não receber
a carta e tiver as condições para se aposentar por idade,
deve providenciar a atualização de seu cadastro, agendando
atendimento pela Central 135. O INSS lembra que é necessário
manter os dados sempre atualizados, pois todos os avisos do Instituto são
feitos por correspondência.
Na carta consta, além
do nome e do Número de Inscrição do Trabalhador (NIT),
a data de nascimento, sexo, informação sobre a quantidade
de contribuições ao INSS e estimativa da renda mensal do
benefício, com base nos dados do Cadastro Nacional de Informações
Sociais (CNIS).
O comunicado contém
também um código de segurança que permite ao segurado
confirmar a autenticidade da carta, garantindo a segurança de seus
dados e protegendo-o contra fraudes. A confirmação deve ser
feita pelo próprio segurado pela Central 135 ou no portal www.previdencia.gov.br.
(Camilla Andrade - AgPrev)
Dissolução
de união estável mais rápida
Um novo provimento da Corregedoria-Geral
de Justiça proporcionará rapidez na dissolução
de união estável em Mato Grosso do Sul: o Provimento nº
63, publicado no Diário da Justiça nº 2449.
Assim, a partir de agora,
as declarações de dissolução de união
estável e de reconhecimento com dissolução de união
estável poderão ser realizadas por via administrativa, isto
é, nos cartórios extrajudiciais, pelo tabelião de
notas, não se aplicando as regras de competência do Código
de Processo Civil.
Importante lembrar que a
utilização da via extrajudicial é facultativa e a
nova regra foi implantada pela Corregedoria diante da necessidade de regular,
disciplinar e uniformizar o procedimento adotado pelos notários.
Outra questão considerada
para a adoção da norma foi que, com o advento da Lei nº
11.441/07, que alterou os art. 982, 983 e 1.031, além de acrescentar
o art. 1.124-A ao Código de Processo Civil, acrescida da Resolução
nº 35, do Conselho Nacional de Justiça e do Provimento nº
11/08, da Corregedoria, tornou-se possível a realização
de inventários, partilhas, separação e divórcio
consensuais nos cartórios extrajudiciais.
Detalhes - As escrituras
públicas abrangidas pelo provimento não dependem de homologação
judicial e as partes devem declarar ao tabelião, no ato da lavratura
da escritura, que não têm filhos comuns – se houver, que são
absolutamente capazes.
Na escritura deve constar
que as partes estão cientes das consequências da extinção
da união estável (fim do relacionamento, com recusa de reconciliação)
e, se houver bens a serem partilhados, estes devem ser apontados separadamente,
de acordo com o patrimônio individual de cada um e o patrimônio
comum do casal, conforme o regime de comunhão parcial de bens, previsto
no art. 1.725 do Código Civil.
Fica vedada, pelo provimento,
a lavratura de escritura pública de dissolução de
união estável, ou de reconhecimento com dissolução
de união estável, com partilha de bens localizados no exterior.
Não poderá ser lavrada escritura pública de dissolução
de união estável ou de reconhecimento com dissolução
de união estável, com partilha de bens, ainda que resolvidas
prévia e judicialmente todas as questões referentes aos filhos
menores (guarda, visitas, alimentos). (Âmbito Jurídico)
Desemprego
atinge 6,2% em junho
A taxa de desocupação
foi estimada em 6,2%, a menor para o mês de junho desde o início
da série (março de 2002), e não variou significativamente
em relação ao resultado obtido em maio (6,4%).
Os dados do IBGE divulgados
nesta terça-feira (19) mostram que na comparação com
junho de 2010, recuou 0,8%. A população desocupada de 1,5
milhão de pessoas ficou estável em relação
ao mês anterior. Frente a junho do ano passado, apresentou queda
de 10,4% (menos 172 mil pessoas a procura de trabalho).
A população
ocupada (22,4 milhões) não variou frente a maio. No confronto
com junho de 2010, ocorreu elevação de 2,3% nessa estimativa,
representando um adicional de 512 mil ocupados. O número de trabalhadores
com carteira assinada no setor privado (10,8 milhões) não
apresentou variação significativa frente a maio. Na comparação
anual, houve uma elevação de 6,2%, representando um adicional
de 634 mil postos de trabalho com carteira assinada.
O rendimento médio
real habitual dos ocupados (R$ 1.578,50, o valor mais alto para o mês
de junho desde 2002) apresentou alta de 0,5% na comparação
mensal e de 4,0% frente a junho do ano passado.
A taxa de desocupação
não registrou variações significativas nas regiões
metropolitanas na comparação com maio de 2011. Frente a junho
de 2010 foram registradas quedas em Recife (2,5%), Salvador (1,8%) e em
São Paulo (0,8%).
Na análise mensal,
o contingente de desocupados não apresentou variação
em nenhuma das regiões metropolitanas. Frente a junho de 2010, ocorreu
queda nesse contingente em Recife (28,7%) e em Salvador (15,3%).
Nível de ocupação
O nível da ocupação
(proporção de pessoas ocupadas em relação às
pessoas em idade ativa), estimado em 53,5% no total das seis regiões,
ficou estável frente a maio, mas registrou elevação
de 0,6% em relação a junho de 2010. Regionalmente, na comparação
mensal, todas as regiões metropolitanas mantiveram estabilidade.
Comparando com junho de 2010, ocorreram variações significativas
em Recife (45,7% para 47,4%), Belo Horizonte (56,4% para 57,5%) e em Porto
Alegre (53,4% para 55,2%).
A análise da ocupação,
segundo os grupamentos de atividade, mostrou que, de maio para junho, todos
os grupamentos permaneceram estáveis. No confronto anual, houve
acréscimo de 6,4% no contingente de trabalhadores do grupamento
dos Serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias
e intermediação financeira. Os demais grupamentos não
se alteraram nesse período.
Análise anual
Na análise regional,
o rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 1.578,50
no conjunto das seis regiões) subiu 2,0% em Salvador, 5,0% em Belo
Horizonte, 1,2% em São Paulo e 2,4% em Porto Alegre. Apresentou
queda de 3,4% no Rio de Janeiro e ficou estável em Recife. Na comparação
com junho de 2010, houve crescimento em Salvador, 4,7%, Belo Horizonte,
9,2%, Rio de Janeiro, 5,4%, São Paulo e Porto Alegre, 2,5%. Em Recife
ocorreu declínio de 0,4%:
Na classificação
por grupamentos de atividade, o maior aumento no rendimento médio
real habitualmente recebido em relação a junho de 2010 foi
de 9,8%, referente aos Serviços domésticos e aos Outros serviços
(alojamento e alimentação, transporte, armazenagem e comunicações,
limpeza urbana, atividades associativas, recreativas, culturais e desportivas,
e serviços pessoais):
Já na classificação
por categorias de posição na ocupação, o maior
aumento no rendimento médio real habitualmente recebido em comparação
com junho do último ano foi para os Empregados sem carteira de trabalho
assinada no setor privado (12,3%). (Executivos Financeiros)
Desemprego
cai apesar de ações para frear economia
Em junho, taxa teve a menor
variação para o mês e renda continuou subindo
Indicador mostra que mercado
continua forte; Banco Central deve subir taxa de juros hoje para conter
a inflação
Apesar do esforço
do governo para esfriar a economia, o mercado de trabalho continua bastante
aquecido, com o desemprego no menor nível em nove anos e o rendimento
crescendo mais.
Tal cenário mostra
que ainda há combustível para alimentar o consumo e a inflação,
e indica que o Banco Central deve voltar a elevar a taxa básica
de juros hoje.
Segundo especialistas, o
mercado de trabalho sempre demora mais a responder às medidas de
esfriamento econômico-a indústria sente primeiro, o que já
ocorre.
Além disso, a renda
em alta, dizem, estimula o consumo e gera ainda mais empregos em ramos
como serviços.
Sem contar um efeito estatístico:
como o rendimento sobe, algumas pessoas param de procurar emprego para
complementar o orçamento familiar. Isso reduz a taxa do IBGE, calculada
com base no total de pessoas em busca de colocação.
Graças à menor
procura, o desemprego ficou em 6,3% na média do primeiro semestre,
taxa mais baixa para o período desde 2003.
Para Thaís Zara,
economista da Rosenberg & Associados, o mercado desacelerou "muito
pouco" frente às medidas do governo para conter o crédito,
e se manteve como "importante fator de sustentação do consumo."
Ela avalia que o desemprego
baixo também revela a falta mão de obra no mercado, um dos
fatores que explicam parte do aumento da renda: as empresas têm de
elevar salários para contratar.
Este desequilíbrio
entre oferta e demanda se intensificou com a expansão da economia
nos últimos anos.
Outra explicação
para o fenômeno da renda são as contratações
com carteira assinada, já que o setor formal tem salários
melhores.
O rendimento do trabalhador
cresceu 3,8% de janeiro a julho, acima dos 1,7% em igual período
de 2010.
Um dos poucos sinais de
freada no mercado é o crescimento menor do número de pessoas
empregadas: 2,4% no primeiro semestre de 2011, contra 3,5% em 2010.
REDUÇÃO DE
VAGAS
Considerando apenas o mercado
formal, foram criadas 1,414 milhão de vagas com carteira assinada
no primeiro semestre, segundo o Ministério do Trabalho.
O número mostra redução
de 13,44% no número de novos postos ante 2010.
"É um crescimento
menor, não uma desaceleração. Em 2010, houve antecipação
de contratações no primeiro semestre por conta do processo
eleitoral", afirmou o ministro Carlos Lupi (Trabalho).
Para Fábio Romão,
da LCA, o desaquecimento da economia tende a chegar ao mercado de trabalho.
"É muito provável
que a geração de postos de 2011 seja menor que em 2010. A
atividade econômica, apesar de estar em ritmo de crescimento, tem
perdido força."
JUROS
Hoje, o BC deverá
elevar a taxa básica de juros de 12,25% para 12,50%.
O impacto dos juros na produção
já influencia na confiança de empresários, que está
abaixo da média histórica. É um sinal de alerta, já
que o investimento menor reduz a oferta de produtos -e pode pressionar
a inflação. (PEDRO SOARES e ANA CAROLINA OLIVEIRA - Folha
de S.Paulo)
Aquecimento
do mercado preocupa especialistas
Ótimo para trabalhadores,
difícil para empresas, preocupante para economistas.
É mais ou menos dessa
forma que o aquecimento do mercado de trabalho brasileiro tem sido vivido
atualmente por diferentes grupos (embora a generalização
peque em alguns aspectos pelo simplismo).
Profissionais dizem se surpreender
com a abundância de ofertas de emprego, sustentada por forte recuperação
de investimentos nos últimos anos. Empresas relatam dificuldades
para contratar mão de obra.
Parece raciocínio
perverso atribuir tom de preocupação a esse cenário,
em que cada vez menos gente padece pela falta de emprego e em que a renda
sobe.
Mas há uma explicação
econômica razoável que justifica a cautela. Existe um limite
para a queda da taxa de desemprego a partir do qual as consequências
negativas superam as positivas.
Esse piso é atingido
mais ou menos quando, para atender a demanda da população
por bens e serviços, as empresas começam a ter que contratar
por salários cada vez mais altos profissionais muito pouco qualificados
e ineficientes.
Chega a um ponto em que
a situação se traduz em um aumento de custos tão elevado
que começam a ser repassados aos preços. O resultado é
inflação mais alta.
Há economistas que
temem que o Brasil esteja passando por um momento assim. Mas esse temor
não é sinônimo de certeza.
É difícil
auferir essa taxa de desemprego "mínima", de equilíbrio.
Pior ainda no caso do Brasil.
Faltam por aqui séries
longas de dados confiáveis, e o retrato mensal do emprego no país
é feito a partir de estatísticas de apenas seis regiões
metropolitanas.
Tudo indica que, salvo uma
nova e forte recessão global, o ciclo de investimentos no Brasil
continuará forte (as obras necessárias para os eventos esportivos
que vêm pela frente ajudam a sustentar essa hipótese).
Com isso, é possível
que o desemprego recue ainda mais, o que pode aumentar o risco para o cenário
de inflação no país.
Essa situação
pode se traduzir em ganhos ou perdas para o governo com eleições
municipais à vista (em outubro de 2012).
Se prevalecer a sensação
de bem-estar e estabilidade, aumentam as chances de ganhos. Se a inflação
disparar, crescem os riscos de perdas. (ÉRICA FRAGA - Folha de S.Paulo)
Emprego
pode encolher no semestre
A criação
de vagas de emprego com carteira assinada foi maior em junho deste ano
do que no mesmo mês de 2010, quando a atividade era impulsionada
pela política anticrise do governo federal. Ao mesmo tempo, o rendimento
obtido pelos trabalhadores, formais e informais, foi 4% maior na mesma
comparação, descontada a inflação no período.
Para especialistas em mercado de trabalho, no entanto, esse cenário
pode estar próximo do fim, ainda que isso não signifique
uma mudança drástica no ritmo de criação de
vagas e aumento da renda.
O primeiro sintoma de que
a resistência apresentada pelo mercado de trabalho no primeiro semestre
pode perder força a partir deste mês é desempenho registrado
pela indústria. Em junho, segundo o Ministério do Trabalho,
a indústria criou apenas 22 mil vagas formais - metade do registrado
no mesmo mês do ano passado. Por outro lado, o rendimento dos operários,
cujos sindicatos contam com maior organização e poder de
barganha, ainda foi 6,6% maior, em termos reais, que no mesmo mês
de 2010, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
"O caso da indústria
é o desenho exato de como funciona o processo de desaceleração
da economia", diz João Saboia, especialista em mercado de trabalho
da UFRJ. Quando a economia começa a perder força, diz Saboia,
os investimentos são os primeiros a ser cortados. Em seguida, o
empresário corta a produção e para de contratar. Finalmente,
consolidada a perspectiva de que no curto e médio prazo o esfriamento
da atividade continuará, o empresário demite. "Estamos muito
longe desse cenário", diz Saboia, "e é bom lembrar que a
indústria sofre uma competição com importados que
outros setores, como serviços e comércio, não sofrem".
Ao anunciar a criação
de 215 mil postos formais em junho, ontem, o ministro do Trabalho, Carlos
Lupi, manteve a previsão de que o ano fechará com a criação
de 3 milhões de vagas - foram 1,2 milhão criadas no primeiro
semestre. A avaliação de Lupi é que os meses em que
sazonalmente a geração de emprego é forte, entre agosto
e outubro, devido à formação de estoques para as festas
de fim de ano, sustentarão o ritmo do mercado de trabalho.
"O ministro pode até
acertar, porque a indústria pode reagir a partir do mês que
vem", diz Claudio Dedecca, economista do Centro de Estudos Sindicais e
de Economia do Trabalho (Cesit) da Unicamp, "mas uma desaceleração
começará, inevitavelmente, neste segundo semestre". Segundo
Dedecca, no entanto, seria preciso uma desaceleração brutal
para derrubar o emprego e os salários imediatamente. "Estamos vivendo
o processo natural", diz.
Segundo Helio Zylberstajn,
professor da USP e presidente do Instituto Brasileiro de Relações
de Emprego e Trabalho (Ibret), o resultado apontado pelo Cadastro Geral
de Empregados e Desempregados (Caged) em junho, divulgado ontem, é
o primeiro "a ligar o sinal amarelo". Das 215,4 mil vagas formais criadas
no mês, pouco mais de um terço foi gerado no setor de agropecuária,
o que, para Zylberstajn, aponta nos dados de junho uma "dependência
forte" de um resultado "altamente pontual".
A criação
de vagas, que começará a desacelerar, segundo os analistas,
neste segundo semestre, ainda não será acompanhada pelo desaquecimento
da renda. "Como a inflação veio fraca em junho, e continuará
em baixa em julho e agosto, o cenário para as negociações
salariais das principais categorias, em setembro, ficará mais facilitada",
avalia Saboia, da UFRJ, que estima em cerca de um trimestre a defasagem
entre o início de um movimento na atividade e o reflexo no emprego.
"O governo começou a apertar a economia via aumento de juros e corte
de gastos, e foi a indústria que absorveu primeiro esse movimento,
que deve chegar, em menor medida, nos serviços, que são muito
sustentados pela renda em alta", afirma.
A elevação
nos salários continuará vigorosa, ainda que comece a apresentar
certa acomodação a partir do fim do ano. Os gargalos que
alguns setores estão sofrendo devido à falta de mão
de obra qualificada servem "como estímulo ao aumento do rendimento
daqueles que tem qualificação para trabalhar", afirma Dedecca.
(João Villaverde - Valor Online)
1,3
milhão de empreendedores individuais
Parceiros do programa querem
investir na capacitação destes trabalhadores
De acordo com a Receita
Federal do Brasil (RFB), o país havia registrado, nesta segunda-feira
(18), 1.354.324 empreendedores individuais formalizados. A meta do governo
federal é ampliar esse número para 1,5 milhão até
o final do ano.
Investir na capacitação
desses trabalhadores e garantir a sustentabilidade desses empreendimentos
tem sido também outra preocupação dos parceiros do
programa. Em entrevista à Rádio Previdência , Jaqueline
Almeida, gerente de atendimento do Serviço Brasileiro de Apoio às
Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), comentou sobre as capacitações
que têm sido desenvolvidas para este público.
“Percebemos que, neste momento,
a grande busca do empreendedor individual está voltada para a gestão
financeira e planejamento. Ele quer aprender como faz para comprar melhor,
para vender melhor, por isso temos trabalhado com soluções
de gestão que atendam tanto ao comerciante de roupas quanto ao cabeleireiro,
atividades econômicas que estão no topo dos empreendimentos
individuais”, afirmou.
A representante do Sebrae
informou também que a entidade tem buscado soluções
específicas para determinadas categorias, já que existe uma
lista com 467 ocupações que se enquadram no perfil do empreendedor
individual.
Cadastro - O trabalhador
que atua por conta própria e tem faturamento anual de até
R$ 36 mil pode se cadastrar no Portal do Empreendedor ( www.portaldoempreendedor.gov.br).
O empreendedor cadastrado passa a contar com a proteção da
Previdência Social e com uma série de vantagens como acesso
a crédito com taxas diferenciadas, participação em
consórcios de licitações nos governos estadual, municipal
e federal. (Ligia Borges - AgPrev)
Fundo
multimercado de previdência
Em nome de "atender a demanda
do investidor de risco moderado que busca maiores rendimentos e aceitam
diversificar sua carteira com produtos de maior risco", o Itaú anunciou
o lançamento do primeiro fundo de previdência multimercado,
o Flexprev Personnalité MultiPerformance.
"O fundo é composto
por títulos públicos pós-fixados, pré-fixados
e atrelados a índice de preços, além de permitir ativos
de renda variável e derivativos. O risco, evidentemente, é
maior do que num fundo de renda fixa, mas adotamos uma política
de diversificação que o minimiza no longo prazo, trazendo
ganhos significativos para quem começa a investir agora visando
o retorno para a aposentadoria", comenta o diretor executivo de Previdência
do Itaú Unibanco, Osvaldo Nascimento.
Segundo a instituição,
"o principal diferencial do fundo é sua gestão ativa em renda
variável, que permite aplicação de até 20%
dos recursos em ações, inclusive em papéis fora do
Ibovespa".
Atualmente, os recursos
investidos nos fundos de previdência do Itaú somam aproximadamente
R$ 55 bilhões, dos quais 75% estão alocados em planos de
renda fixa e 25% em planos com renda variável. "A cultura de poupança
de longo prazo, visando à aposentadoria, vem crescendo no Brasil.
Junto com essa expansão, também está aumentando o
conhecimento do investidor sobre aplicações financeiras e
o seu desejo por produtos de maior risco que, em contrapartida, busquem
ganhos acima da renda fixa", explica Nascimento. (Jornal Monitor
Mercantil)
Seguro
de pessoa continua evoluindo
Semestre pode chegar a R$
10 bi de prêmios
Turismo leva seguro de viagem
a ser o destaque de maio com avanço de 87,03%
O mercado de seguros de
pessoas, que engloba seguro de vida, acidentes pessoais, proteção
financeira, educacional, viagem, entre outros, movimentou R$ 1,5 bilhão
em prêmios em maio de 2011, resultado idêntico ao de abril
e 25,37% superior ao registrado no mesmo mês do ano anterior, quando
o setor consolidou R$ 1,2 bilhão em prêmios.
Ao manter o nível
de crescimento verificado em abril e maio, o segundo trimestre do ano pode
fechar com prêmios somando mais de R$ 4,2 bilhões. No acumulado
de janeiro a maio o mercado consolidou R$ 7,7 bilhões, crescimento
24,69%. O semestre deve chegar com algo próximo de R$ 10 bilhões
Seguro viagem
O seguro viagem foi o destaque
no mês de maio com crescimento de 87,03% e prêmios de R$ 2,9
milhões - esse foi o melhor desempenho desde 2002, início
da série histórica. Segundo o presidente da Federação
Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), Marco Antonio
Rossi, o aumento da contratação do seguro está atrelado
ao maior número de viagens nacionais e internacionais.
"Há uma demanda crescente
impulsionada pelo grande número de viagens turísticas e de
negócios. É um produto com custo bem acessível e com
planos de assistência completos", afirma.
Em maio deste ano, segundo
o Ministério do Turismo, foram registrados 7 milhões de desembarques
domésticos e internacionais, alta de 25,43% na comparação
aos 5,6 milhões contabilizados no mesmo mês do ano anterior.
Acidentes pessoais
Mas não foram apenas
as apólices de seguro viagem que tiveram um grande desempenho: os
de acidentes pessoais e os prestamistas também apresentaram bom
desempenho.
O volume de prêmios
de acidentes pessoais registrou expansão de 42,12% no período
e somou R$ 334,3 milhões em prêmios. "Seguro de acidentes
pessoais é uma forma de se proteger de doenças ou acidentes
no período de formação de patrimônio. O produto
garante ao segurado ou aos seus beneficiários uma renda caso ocorra
imprevistos", explica Rossi.
Já o prestamista,
que garante o pagamento de prestações de bens adquiridos
pelo segurado, em caso de morte e invalidez, acumulou R$ 366,1 milhões
em prêmios com evolução de 41,23%.
Acumulado do ano
Nos primeiros cinco meses
do ano o seguro viagem obteve o melhor desempenho. Somou R$ 16,9 milhões,
alta de 48,11% na comparação aos R$ 11,4 milhões do
ano passado. O seguro de acidentes pessoais, por sua vez, foi o segundo
produto com maior expansão percentual, acumulando R$ 1,6 bilhão,
com crescimento de 42,08%.
O levantamento da Fenaprevi
não inclui o VGBL, considerado para esse fim como plano de caráter
previdenciário, por possuir cobertura por sobrevivência.
Seguradoras
Quanto ao ranking das seguradoras
no mês de maio a Bradesco Seguros ocupa o primeiro lugar com 16,77%;
Itaú (15,51%); Aliança do Brasil (12,06%); Santander Seguros
(8,58%); Mapfre (6,04%); HSBC (4,61%); Caixa Seguros (3,83%); Cardif do
Brasil Vida e Previdência (3,81%); Metropolitan Life Seguros e Previdência
(3,64%) Icatu Seguros (3,41%). Outras seguradoras representaram 21,75%
dos prêmios de seguros. Foram considerados, para este ranking, as
holdings.
Aumento do poder
"O aumento do poder de compra
da população em geral no Brasil refletiu-se no mercado segurador.
Com a migração de consumidores para faixas socioeconômicas
mais elevadas, principalmente o crescimento das faixas D e E, o acesso
aos seguros de pessoas, em especial o de Acidentes Pessoais, foram os mais
beneficiados".
Os comentários são
do superintendente comercial da Confiança Seguros, Jorge Luiz Fett,
que se baseia nos dados divulgados pela Fenaprevi, que afirmam que o mercado
de seguros no segmento de pessoas expandiu 24% nos quatro primeiros meses
do ano.
Cultura de seguro
Segundo ele, de modo geral,
a cultura do seguro de pessoas está se enraizando no sentimento
de proteção do cidadão. O seguro dito "de vida" não
representa mais um conceito pejorativo e rejeitado como em uma realidade
não muito distante. As pessoas pensam e procuram este tipo de solução
para amenizar os prejuízos e o endividamento das famílias
em decorrência de sinistros envolvendo seus gestores.
O executivo prossegue afirmando
que "o seguro nada mais é hoje do que a melhor forma de se socializar
as perdas decorrentes dos sinistros previstos", e acrescenta que também
há de se considerar que a elevação da renda trouxe
outros reflexos interessantes nos seguros, como, por exemplo, o seguro
viagens (preços e parcelamentos acessíveis de pacotes turísticos)
e o seguro prestamista (elevação do nível de compra
e de um maior poder de crédito das pessoas).
Segundo sua análise,
os seguros de acidentes pessoais e de vida em grupo também sofreram
um impacto positivo no crescimento dos ramos em função da
inserção de cláusulas securitárias nas convenções
trabalhistas, dentre outras práticas. Outros crescimentos importantes
no mercado de seguros foram o de eventos e o de vida em grupo empresarial.
"O primeiro cobre riscos
em eventos com grande concentração de público (alguns
por força de lei). O segundo, adotado por políticas de Recursos
Humanos das empresas, possui benefícios que compõem uma parcela
de renda indireta para os empregados", conclui. (Jornal Monitor Mercantil)
Doença
pré-existente não impede pagamento de seguro
Se a seguradora não
exige prévia avaliação física, não pode
se recusar a pagar indenização de seguro de vida sob o argumento
de que o segurado omitiu doença pré-existente na assinatura
do contrato. Com este entendimento, a 7ª Vara Cível de Brasília
determinou que a Vera Cruz Vida e Previdência pague indenização
em virtude da morte do marido da autora da ação.
Em sua defesa, a seguradora
alegou que o casal tinha agido de má-fé, pois na ocasião
da assinatura do contrato omitiram que o marido tinha hipertensão
arterial há 20 anos e havia sido vítima de dois AVCs ocorridos
em 1993 e 1996 que deixaram sequelas. Para a companhia de seguros, o segurado
não estava em plena saúde quando o seguro foi contratado.
Mas, para o juiz, o contrato
firmado entre as partes é valido e eficaz, razão pela qual
deve ser cumprido. "Com o contrato de seguro assumiu a ré a obrigação
de indenizar os autores em face de morte do ex-segurado", conclui o julgador
que determinou o pagamento da indenização em mais de R$ 37
mil. (Consultor Jurídico)
Solvência
II na berlinda, aqui no Brasil
O novo superintendente da
Susep, Luciano Portal Santanna, parece disposto a dar uma freada na adoção,
aqui no mercado brasileiro, de critérios prescritos pelo Solvência
II, modelo europeu de regulação, em especial no requerimento
de capital adicional baseado em risco. O Brasil não é obrigado
a seguir tal modelagem, mas é signatário da Associação
Internacional de Supervisores de Seguros (IAIS), que, dominada pelos europeus,
adota diretrizes semelhantes às do Solvência II.
O temor é que novas
exigências reduzam a capacidade das seguradoras de absorver negócios,
limitando a concorrência e, consequentemente, pressionando os preços
dos produtos para cima, além da possibilidade de alijar pequenas
e médias empresas do mercado, possivelmente sem condições
de atender a obrigatoriedade de novos aportes de capital.
O possível xeque
mate nessa trajetória de igualar-se aos europeus advem da posição
já anunciada por Luciano Santanna, colocando entre suas metas a
busca pela redução de custos do seguro, para permitir o acesso
das classes de menor poder aquisitivo ao mercado.
Seguindo a linha do Solvência
II, o Brasil fez mudanças nos requisitos de capital mínimo
e implantou o requerimento de capital adicional, com exigências para
risco de subscrição, de crédito, de mercado e operacional.
Em vigor já estão as regras de capital para a subscrição
de riscos de danos e de crédito. (Seguros Dia-a-Dia)
Investimentos
de fundos de private equity em 2010
O Brasil foi o principal
destino dos investimentos de fundos de private equity na América
Latina em 2010, segundo levantamento da Ernst & Young. Foram US$ 6,6
bilhões em transações realizadas com empresas da América
Latina, representando um crescimento de 404% em relação ao
ano de 2009. Só o Brasil recebeu US$ 4,6 bilhões do total
destinado à região.
Os setores que mais receberam
aporte de fundos de private equity por valor de negociação,
foram: financeiro (55%), tecnologia (16%) e consumo (14%). No Brasil, o
maior investimento foi a aquisição de 19% do BTG Pactual,
por US$ 1,8 bilhão, realizada por um consórcio liderado pelo
J.C. Flowers & Co.
Outras transações
significativas foram a compra de 40% da Pátria Investimentos pelo
The Blackstone Group e a aquisição da participação
majoritária na Gávea Investimentos pelo JPMorgan Chase.
Entre os demais países
da América Latina, os que mais se destacaram em negócios
com private equity foram Colômbia, Peru, Chile e México. “De
uma forma geral, os investimentos na América Latina foram atraídos
pelo crescimento da região, cujo PIB cresceu em torno de 5,7% em
2010. Os principais fatores que podem explicar tal desempenho foram o crescente
nível de consumo privado – alimentado pela rápida recuperação
no crescimento de empregos e salários– e a expansão do crédito
ao setor privado”, afirma Carlos Asciutti, sócio da área
de transações da Ernst & Young Terco.
O estudo da Ernst &
Young traz ainda os investimentos dos fundos de private equity em mercados
emergentes como Índia e China. Ao fim de 2010, o mercado indiano
contabilizou 275 transações, avaliadas em US$ 7,2 bilhões.
Na China, o destaque fica
para o aumento do interesse em empresas com fundos denominados em yuan.
Até 2008, o principal destino dos investimentos eram empresas globais
com fundos denominados em dólar. Em 2009 e 2010, porém, os
fundos em moeda chinesa representaram, respectivamente, 64% e 80,2% dos
negócios. (Executivos Financeiros)
EUA:
Câmara aprova plano para reduzir déficit
Medida proposta pelos republicanos
prevê aumentar o limite da dívida nacional em US$ 2,4 trilhões,
em troca de maiores cortes fiscais
A Câmara de Representantes
dos Estados Unidos aprovou ontem por estreita margem uma medida proposta
pelos republicanos que aumentaria o limite da dívida nacional em
US$ 2,4 trilhões, em troca de maiores cortes fiscais.
O projeto, porém,
tem poucas chances de prosperar no Senado, Casa que tem maioria democrata.
Com 234 votos a favor e
190 contra, a votação sobre o projeto de lei para "cortar,
controlar, limitar" era antes de tudo simbólica, e tinha o objetivo
de mostrar a influência dos republicanos e desafiar o presidente
Barack Obama, que ameaçou vetá-la.
A medida, impulsionada pelo
movimento conservador "Tea Party", também condiciona o aumento do
teto da dívida nacional a uma emenda constitucional para exigir
um orçamento equilibrado.
A iniciativa foi votada
quando restam 14 dias para que os Estados Unidos fiquem sem fundos para
cumprir com todas as suas obrigações, embora tanto o Congresso
quanto a Casa Branca trabalhem muito para impedir uma moratória.
"Estamos na última
hora e não nos resta muito mais tempo. Não podemos nos limitar
a gestos simbólicos", disse Obama em entrevista coletiva anterior
à votação.
O chamado "Grupo dos Seis",
composto por três senadores democratas e três republicanos,
propôs na terça-feira uma redução de US$ 3,7
trilhões que inclui cortes nos gastos públicos e receita
adicional através de impostos.
Obama imediatamente elogiou
a proposta, dizendo ser uma "passagem significativa" para obter um acordo
que permita aos EUA elevar o limite de endividamento de US$ 14,29 trilhões
antes de 2 de agosto, quando, segundo o Tesouro, ficará sem fundos.
O presidente americano assinalou
que o plano concorda com seu enfoque "bipartidário", e reiterou
sua disposição em "assinar um complexo pacote que englobe
tanto cortes consideráveis nos programas sociais como um componente
adicional de receita".
O novo plano, que abre a
possibilidade de um acordo amplo, foi igualmente bem recebido por outros
líderes do Congresso.
A origem do confronto que
ameaça pôr em dúvida a solvência creditícia
dos EUA se encontra na oposição dos republicanos, que controlam
a Câmara, a qualquer plano de redução de déficit
que implique altas de impostos, algo que Obama e os democratas consideram
primordial.
Os republicanos condicionaram
todo acordo de elevação do teto do endividamento a agressivos
cortes fiscais, mas descartam uma reforma tributária, sob o argumento
de que esta danificaria a ainda débil recuperação
econômica dos EUA (Efe/Agência Estado)
Qual
o peso do quadro externo para o Copom?
Dia de reunião do
Comitê de Política Monetária (Copom) e como no encontro
passado o que mais importa não é o fato, mas sim o que o
se pode inferir para o próximo encontro, previsto para o dia 31
de agosto.
Economistas e mercado têm
consenso fechado quanto uma alta de 0,25 ponto percentual na noite de hoje,
que levará a Selic para 12,50%. Com isso, o Banco Central (BC) completa
a quinta alta do ciclo iniciado em janeiro, quando a taxa básica
valia 11,75%.
A dúvida é
se o colegiado aperta ainda mais ou para por aqui. O último boletim
Focus diz que sim, já que a mediana mostra taxa básica em
12,75% no encerramento do ano.
Colegiado do BC tem de avaliar
duas realidades distintas
Já o mercado de juros
futuro mostra a divisão entre os agentes. Se considerado o vencimento
janeiro de 2012, o ciclo encerraria por aqui. Mas o vértice janeiro
de 2013 sugere mais duas elevações.
Como bons argumentos sempre
existem para os dois lados, vale ressaltar que 0,25 ponto a mais ou a menos
não é determinante, ainda mais com taxa base de 12,50% ao
ano. A questão, como sempre, seria de sinalização.
Segundo o estrategista-chefe
da CM Capital Markets, Luciano Rostagno, o BC lida com duas realidades
distintas e todos ficam tentando adivinhar qual delas será mais
relevante na tomada de decisão.
Por aqui, a economia perde
força, mas não em ritmo suficiente para garantir a convergência
da inflação à meta em 2012. Por outro lado, as incertezas
externas aumentam, com o risco de contágio da crise grega crescendo,
já que os lideres europeus continuam batendo cabeça sobre
como resgatar o país.
Para Rostagno, o BC deve
optar por duas elevações. Uma no encontro de hoje e outra
em agosto. No comunicado apresentado junto com a decisão, o termo
"suficientemente prolongado" deve ser suprimido.
Na visão do estrategista,
o Copom deve tirar tal frase para indicar que está se aproximando
do fim do ciclo. Se o termo for mantido, o mercado entende que a alta de
agosto está confirmada e passaria a especular sobre um ajuste em
outubro.
Já o economista-chefe
do Modal, Felipe Tâmega, acredita que o aperto de hoje deva ser o
último do atual ciclo. O especialista defende essa posição
mesmo apontando que seu modelo sugere elevação de 75 pontos-base
na Selic para se ver Índice de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA) de 4,5% em 2012.
No entanto, é justamente
essa incerteza do quadro externo que leva o especialista a acreditar em
uma pausa agora. Para o especialista, com a chegada da Itália aos
holofotes, a crise na Europa entrou em um novo estágio, afinal esta
é a terceira maior economia da zona do euro.
Ainda de acordo com Tâmega,
o BC deve tirar a expressão "suficientemente prolongado" do comunicado
apresentado após a decisão. Dessa forma, a autoridade monetária
não se compromete nem com a alta nem com a parada no ciclo.
Como se nota nas duas análises,
a cena externa mostra peso relevante.
E o BC se reúne hoje,
antes do desfecho de eventos importantes. O primeiro é uma reunião
agendada para a quinta-feira entre os líderes europeus para tratar
da dívida grega. E talvez seja essa a fonte dos problemas na região:
muitos líderes, mas ninguém com poder de decisão.
Outro assunto em pauta,
embora de muita cor política e pouca reação prática
até agora, é a elevação do teto do endividamento
federal nos Estados Unidos. Até a terça-feira à noite,
Republicanos e Democratas não tinham chegado a um acordo. O prazo
fatal continua sendo 2 de agosto.
Ainda de acordo com Tâmega,
do Modal, em face ao nebuloso cenário externo, não é
absurdo que o BC opte por pausar o ciclo. Atitude semelhante já
foi tomada por outros BCs, como Chile e Coreia. A diferença, diz
o economista, é que a inflação brasileira tem dinâmica
própria e, por isso mesmo, demanda soluções próprias.
Falando em inflação,
antes de saber o que passa na cabeça do Copom, os investidores conhecem
o IPCA-15 de julho. As expectativas são de uma variação
positiva ao redor de 0,15%, o que seria uma queda de 0,23% em junho.
Também na agenda
o dia, a parcial do fluxo cambial. Com os dados será possível
estimar se e em quanto os bancos reduziram o tamanho de sua posição
vendida no mercado à vista depois da edição da Circular
3548, que reduziu o limite de posição isenta de recolhimento
compulsório de US$ 3 bilhões para US$ 1 bilhão.
Mas para saber se algum
banco ficou desenquadrado à nova regra que entrou em vigor no dia
18, e pagou "pedágio" de 60% ao BC, só na semana que vem.
Encerrando com o câmbio,
a melhora de humor que pautou o dia tirou 0,75% do preço do dólar
comercial, que fechou a R$ 1,567. (Eduardo Campos - Valor Online)
Inflação
no varejo sobe em quatro capitais
A inflação
no varejo mostrou acréscimos em suas taxas de variação
de preços em quatro das sete capitais pesquisadas pela Fundação
Getúlio Vargas (FGV) para cálculo do Índice de Preços
ao Consumidor – Semanal (IPC-S).
Na passagem do indicador
de até 7 de julho o IPC-S de até 15 de julho, a cidade de
São Paulo mostrou enfraquecimento de deflação, passando
de -0,15% para -0,08% no período. A capital representa quase 50%
do total do IPC-S.
As outras cidades que mostraram
taxas de deflação mais fracas ou aceleração
de preços, no mesmo período, foram Salvador (de -0,05% para
0,01%); Brasília (de 0,28% para 0,29%); e Porto Alegre (de -0,16%
para 0,03%). Já as capitais restantes tiveram queda de preços.
É o caso de Rio de Janeiro (de -0,18% para -0,30%); Belo Horizonte
(de 0,10% para -0,12%); e Recife (de 0,09% para -0,18%). (Jornal
da Tarde)
IGP-M
registra queda de 0,21% na 2ª Prévia de julho
O Índice Geral de
Preços - Mercado (IGP-M) registrou, no segundo decêndio de
julho, queda de 0,21%, idêntica à verificada no mesmo período
de apuração do mês de junho.
O Índice de Preços
ao Produtor Amplo (IPA) apresentou variação de -0,38%, no
segundo decêndio de julho. No mesmo período do mês anterior,
a variação foi de -0,54%.
A taxa de variação
dos Bens Finais avançou de -0,57% para -0,01%. A maior contribuição
para esta aceleração teve origem no subgrupo alimentos in
natura, cuja taxa passou de -3,42% para 0,67%.
A taxa de variação
do grupo Bens Intermediários passou de ?0,59%, em junho, para 0,16%,
em julho. O destaque coube ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura,
cuja taxa passou de-0,95% para 0,20%.
O índice referente
a Matérias?Primas Brutas teve sua taxa de variação
reduzida de -0,45% para -1,50%. Os itens que mais contribuíram para
este movimento foram: minério de ferro (8,75% para -1,45%), soja
(em grão) (2,73% para -2,44%) e café (em grão) (-1,86%
para -4,66%). Em sentido oposto, destacam-se: aves (-8,15% para 0,64%),
cana-de-açúcar (-3,63% para -0,26%) e bovinos (-2,69% para
-0,82%).
O Índice de Preços
ao Consumidor (IPC) registrou variação de -0,11%, no segundo
decêndio de julho, ante -0,15%, no mesmo período do mês
anterior. Apenas o grupo Transportes (-1,33% para -0,02%) registrou acréscimo
em sua taxa de variação. Nesta classe de despesa, os itens
que mais influenciaram foram: álcool combustível (-16,43%
para 2,80%) e gasolina (-3,37% para -0,73%).
Em sentido oposto, apresentaram
recuo em suas taxas de variação os grupos: Educação,
Leitura e Recreação (0,42% para -0,01%), Vestuário
(0,63% para 0,37%), Habitação (0,42% para 0,26%), Saúde
e Cuidados Pessoais (0,58% para 0,41%), Despesas Diversas (0,16% para 0,04%)
e Alimentação (-0,81% para -0,85%).
O Índice Nacional
de Custo da Construção (INCC) apresentou, no segundo decêndio
de julho, variação de 0,63%. No segundo decêndio do
mês anterior, a taxa foi de 1,82%. O índice relativo a Materiais,
Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,36%.
No mês anterior, a taxa havia sido de 0,46%.
O índice que representa
o custo da Mão de Obra registrou taxa de 0,90%, no segundo decêndio
de julho. Na apuração referente ao mesmo período do
mês anterior, o índice variou 3,22%. (Executivos
Financeiros)
Mercado Financeiro
www.itauinstitucionais.com.br
Finanças:
Curso traz o mais importante
Nos dias 1 e 2 de agosto,
em Brasília, a ABRAPP vai estar promovendo o curso Finanças
I – Aspectos Fundamentais e Funcionamento dos Mercados Financeiro, de Capitais
e Imobiliário. O objetivo é passar o conhecimento que todo
dirigente precisa ter sobre as práticas dos mercados financeiro,
de capitais e imobiliário, para assim poder acompanhar melhor os
investimentos de sua entidade. “Será uma ótima oportunidade
para aprimorar os conhecimentos básicos de finanças, de forma
clara e concisa. O foco em gestão de recursos de clientes institucionais
permitirá uma troca de experiências única, que irá
gerar uma rica discussão a respeito do assunto”, observa Francisca
Albuquerque C. Brasileiro, da Towers Watson.
Ela diz mais: “Abordamos
os desafios encontrados no dia a dia dos profissionais de fundos de pensão,
fazendo com que o curso seja interessante tanto para o público mais
leigo, quanto para aqueles que já possuem experiência, permitindo
aos participantes abordar os conceitos de forma prática e aplicada”
Para inscrever-se em qualquer
um dos cursos do Programa de Educação 2010 basta ir ao endereço
www.abrapp.org.br/educa , estando os telefones (11) 3043-8783/8784/8785
à disposição para os esclarecimentos que se fizerem
necessários. (Diário dos Fundos de Pensão)