Previdência
- Clipping de Notícias - 26.04.2012
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O Dia da Previdência - Nossa Leitura
O tema “O Benefício Futuro: Rio+20 e os Fundos de Pensão – Uma Reflexão” será tratado no Espaço AssPreviSite Previdência, após o evento da ONU, no Rio de Janeiro. Este espaço no Rio é originário da realização do encontro RIO+20 em junho, fator motivador para uma reflexão de dirigentes e profissionais dos fundos de pensão quanto aos aspectos motivadores deste evento mundial. Conversar com nossas lideranças sobre o papel das EFPCs com as questões da economia verde e sustentável versus os investimentos que são realizados. Os preceitos de sustentabilidade e as boas práticas e ações empreendidas pelas EFPCs. A responsabilidade social e os programas das fundações – alguns já em andamento. Faz-se necessário lembrar ainda a identificação dos fundos de pensão com o “futuro saudável” para os beneficiários de seus planos de previdência – Cuidar para que o benefício possa ser bem usufruído por nossos futuros aposentados.
O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 1,8840, com alta de 0,10% em relação ao fechamento de terça-feira. A Bolsa de Valores de S.Paulo o Ibovespa fechou a quarta-feira em queda de 0,36%, com o volume financeiro no patamar de R$ 7,646 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York fechou o dia em alta de 0,69% e a Nasdaq subiu 2,30%.
AssPreviSite
Encontro:
O Sistema em seu melhor momento
Perto de duas centenas de
dirigentes e profissionais de associadas da ABRAPP participaram terça-feira,
em São Paulo, do Encontro Regional Sudoeste, onde foi consenso entre
os expositores em diferentes painéis que o sistema tem diante de
si cenários que fomentam o seu crescimento, sendo os desafios conhecidos
e a forma de superá-los também. “O crescimento da economia
nos ajuda, de vez que o aumento da renda faz com que as pessoas tenham
mais facilidade para poupar e vontade de preservar o nível de consumo
conquistado após o ingresso na aposentadoria”, disse logo na abertura
dos trabalhos o Presidente da ABRAPP, José de Souza Mendonça.
Na mesma linha, José Roberto Ferreira, Diretor de Análises
Técnicas em exercício da PREVIC - Superintendência
Nacional de Previdência Complementar, afirmou que “vivemos um momento
muito positivo”, algo inclusive atestado por um estudo recente do Banco
Mundial, segundo o qual a previdência complementar brasileira e a
sua supervisão vêm mostrando uma acentuada evolução
e hoje se destacam no mundo. Fazendo o mesmo raciocínio, o titular
da Secretaria de Políticas de Previdência Complementar (SPPC),
Jaime Mariz de Faria Júnior, notou “já termos a oitava maior
poupança previdenciária do mundo e um sistema que a Europa
nos diz estar entre os mais avançados. Tudo isso nos traz uma confiança
muito grande”. Quanto aos obstáculos que nos desafiam, José
Edson da Cunha Júnior, Secretário Adjunto de Políticas
de Previdência Complementar, apontou o lançamento de novos
produtos e a flexibilização como uma resposta capaz de nos
levar a vencê-los. O Encontro teve como patrocinadores a Brazilian
Securities, Itaú e BM&FBOVESPA.
Mendonça dedicou
boa parte de suas reflexões a apontar os desafios trazidos pelas
mudanças nos negócios e no mercado de trabalho. “Com as transformações
que vimos acontecer deixamos para trás a época do público
compulsório, automático, daí estarmos agora
obrigados a desenvolvermos uma cultura de mercado, com foco ainda mais
no participante”. Por esse caminho, notou o Presidente da ABRAPP, chegaremos
o mais rapidamente possível ao desenho de novos produtos capazes
de melhor atender às novas demandas que estão surgindo no
mercado de trabalho, sempre preocupados em reduzir custos e flexibilizar.
“Desburocratizar para tornar os fundos de pensão quase um produto
de balcão, claro que adotando as medidas de prudência que
o nosso caso exige”, comentou Mendonça, pregando também maior
atenção às necessidades dos fundos multipatrocinados
e instituídos, as duas vertentes potencialmente de maior crescimento.
Multipatrocinados - Para
José Roberto as normas que regem multipatrocinados e multiplanos
evoluíram bastante, mas podem avançar mais, considerando
que esses dois tipos de entidades são mesmo importantes para o fomento
do sistema e têm de fato necessidades específicas a atender.
Esse caso, inclusive, já está sendo discutido por um comitê
interno da PREVIC recém criado e voltado para assuntos estratégicos
e que estuda também questões como autorização
simplificada para novos planos, resseguro e abertura de planos setoriais,
entre outros pontos considerados. Um outro comitê desse tipo, aliás,
também foi recentemente instituído, focado no acompanhamento
dos riscos que precisam ser monitorados mais de perto.
Entender que por trás
dos problemas podem estar valiosas oportunidades é provavelmente
uma das chaves para avançar. José Roberto disse ver no aumento
da longevidade, por exemplo, antes uma nova demanda do que um problema
atuarial, uma vez que pessoas que se preparam para viver mais terão
forçosamente de se preocupar com a renda que terão nesse
período de vida adicional.
No seu entender a nova classe
C vai reforçar o contingente de 9,2 milhões de brasileiros
com renda superior a mais de 10 salários minimos, 10% da População
Economicamente Ativa (PEA) que constitui o público potencial
da Previdência Complementar. Do lado das empresas, são pelo
menos 1500 com faturamento compatível para patrocinar planos.
Demanda não falta
mesmo: “O Brasil tem hoje mais de 10 vezes o número de idosos que
tinha em 1950 e isso vai crescer muito mais ainda”, comentou Jaime Mariz,
na condição de expositor em um dos painéis e acrescentando
que “país prudente é aquele que se prepara para enfrentar
um quadro como este”.
Adicione-se a essa demanda
natural, resultado das tendências populacionais, a decisão
política partilhada por praticamente todos os partidos de reforçar
a Previdência Complementar, a começar da nova vertente criada
para os servidores. “Com a FUNPRESP o sistema vai crescer mais rápido,
mesmo porque a disseminação de sua cultura junto aos magistrados
vai trazer maior segurança jurídica”, salientou Jaime Mariz,
que adianta estar o governo decidido a ajudar os estados a fazer idêntica
mudança em suas previdências. No caso da FUNPRESP a
União, explicou ele, contou com forte apoio da ABRAPP, que “não
apenas foi a única instituição a nos dar apoio de
público, mas ainda garantiu os subsídios que tanto nos ajudaram
a sairmos bem dos debates em que enfrentamos a oposição dos
sindicatos e associações de servidores”.
Adiantou que perto de 15
governos estaduais já se movimentam para apresentar projetos
aproveitando o modelo da FUNPRESP. E lembrou que “dos 12 maiores fundos
de pensão do mundo, 11 são de servidores”.
Mariz fez uma longa
e detalhada apresentação sobre a FUNPRESP, sendo que em sua
exposição chamou particularmente a atenção
o fato de que o déficit somado dos regimes próprios da União,
estados e municipios supera o destinado no Orçamento à
saúde e educação juntas. Notou que o regime geral
(INSS), com 29 milhões de assistidos, apresenta um déficit
de R$ 35,5 bilhões, enquanto o regime próprio federal tem
R$ 54,5 bilhões de déficit com um contingente muito menor,
de apenas 960 mil funcionários.
Por tudo isso, previu no
mesmo painel o atuário Antonio Fernando Gazzoni, Diretor Presidente
da Gama Consultores Associados, o “sistema vai vencer a inércia
e ingressar em uma nova etapa de seu crescimento”.
A partir dessa expectativa
José Roberto estima que dentro de 25 anos a relação
entre ativos dos fundos de pensão e PIB estará alcançando
40%
Pelos cálculos de
Gazzoni, é a seguinte a provável evolução do
patrimônio da FUNPRESP: em 5 anos - R$ 7,9 bilhões,
em 10 anos - R$ 25,3 bilhões, em 15 anos - R$ 54,6 bilhões,
em 20 anos - R$ 99,2 bilhões e em 25 anos - R$
163,1 bilhões.
Gazzoni explicou, em uma
palestra técnica, que a estrutura da FUNPRESP (em suas três
vertentes, uma para cada Poder da República) é bastante assemelhada
a de uma EFPC, sendo sua maior diferença a sua natureza pública,
que exige concurso público e contratações regidas
por regras próprias. O funcionamento dos conselhos, por exemplo,
se parece com o de uma entidade regida pela LC 108. Adiantou ainda que
os ministérios da Fazenda e do Planejamento funcionarão como
órgãos subsidiários da gestão da FUNPRESP.
No painel seguinte, dedicado
à diversificação dos investimentos, Fabiano Maia Pareira,
Coordenador Geral da CGMI/DIACE da PREVIC, notou que a análise de
produtos novos sem histórico e alguns faltando dados auditados são
dois dos maiores desafios enfrentados pelo gestor que busca diversificar.
Antes de começar
qualquer coisa em politica de investimentos visando a diversificação
é preciso que o gestor tenha uma clara compreensão de sua
situação e o que deseja, compartilhando com os conselheiros,
para evitar retrocessos futuros. Com alguns intervalos, os juros estão
caindo desde 2006 e diversificar as aplicações, portanto,
é fundamental. É verdade que parte dos fundos de pensão
ainda está confortável, considerando que 20% das carteiras
ainda são de títulos públicos atrelados aos
preços e só chegarão ao vencimento em 10 anos.
Mas, acrescentou Fabiano,
não basta trocar títulos públicos por papéis
de dívida privada, sem uma cuidadosa análise dos riscos envolvidos.
Observou que hoje nada menos de 50% desses títulos privados estão
concentrados em apenas 11 emissores e, deste universo, 60% é de
instituições financeiras. Em outros casos, como os do CCB
e CCI, há situações em que a governança merece
aprimoramentos. “De todo modo não se pode sair comprando olhando
só o rating”, afirmou Fabiano, persuadido também de
que as co-garantias e co-obrigações precisam ser vistas não
apenas uma vez, mas acompanhadas ao longo do tempo.
Ele reconhece não
ser fácil para as entidades de menor porte dispor de uma estrutura
que lhes permita atuar como deve ser nesses casos de precificação
do crédito privado. Este, aliás, é um dos pontos que
estão sendo objeto de conversas entre a PREVIC e a Comissão
Técnica Nacional de Investimentos da ABRAPP. Os outros, adiantou
Fabiano, são a implementação do modelo proprietário
de risco e a atualização dos parâmetros atuariais,
de vez que a grande maioria já entende que os 6% são uma
taxa elevada demais.
Silvio Rangel, integrante
da Comissão Técnica Nacional de Investimentos da ABRAPP,
falando no mesmo painel começou sublinhando o valor da humildade
no momento em que o gestor traça a sua estratégia de investimentos,
porque esta pode estar apoiada em convicções e premissas
equivocadas. Alertou para o que definiu como diversificação
apenas aparente. Esta pode acontecer, por exemplo, quando o gestor terceiriza
para fundos externos mas dá a cada um deles mandatos semelhantes,
uma semelhança que pode acabar com a intenção inicial
de diversificar. Outra situação dessas estaria acontecendo
quando se investe em rendas fixa e variável mas em ambos os casos
em um mesmo segmento de atividade, o que traz de volta o risco. Ao diversificar,
é recomendável também verificar antes se não
se está fazendo aplicações presas a ativos associados
a um mesmo ciclo econômico. Seria provavelmente prudente colocar
parte das fichas em um ativo mais sujeito aos riscos do câmbio,
outra parte em negócios mais sensíveis à inflação
e uma terceira em algo que dependesse mais do nível de atividade
econômica.
Sempre levando em conta
que, no final das contas, crises costumam aumentar a correlação
entre os diferentes ativos, pondo com isso em risco todo o esforço
feito para diversificar. E sem esquecer, tampouco, que “diversificar sem
antes ter uma clara ideia dos riscos e contar com pessoas qualificadas,
pode ser um problema”.
Apontou como tendências
o aumento da fatia em renda variável, investimentos estruturados
e crédito privado, em virtude da queda das taxas de juros. Isso
deverá ser acompanhado da maior volatilidade nos resultados, da
necessidade de se aprimorar governança e controle e da crescente
importância da gestão de riscos, em especial aqueles ligados
à liquidez e ao crédito.
No seu entendimento são
motivos para diversificar a otimização do risco retorno (independentemente
da redução dos juros), o fato de o Brasil apresentar ótimas
oportunidades de investimentos em todas as classes de ativos e, além
disso, a circunstância de os ativos no exterior parecerem estar bastante
depreciados e podem vir a tornar-se boas opções no médio
e longo prazos. Em suas conclusões, Rangel notou que “a mensagem
é: cuide primeiro da qualificação e da governança,
depois entenda os riscos e, finalmente, diversifique a sua carteira”. Ainda
no mesmo painel, Romeu Pasquantonio, Diretor da Brazilian Securities,
fez uma apresentação sobre a securitização
de recebíveis imobiliários, mostrando os riscos e os seus
fatores mitigantes.
Proteção dos
atos regulares - Luiz Ricardo Marcondes Martins , Vice-Presidente do SINDAPP,
foi um dos expositores no painel a respeito da “Proteção
dos Atos Regulares de Gestão”, começando por expor os objetivos
do Sindicato, como representante sindical patronal, condição
esta aliada a três importantes missões:- Representar os associados
em seus pleitos judiciais e extrajudiciais, uma representação
legal que cabe perfeitamente a uma entidade sindical como é o SINDAPP.
O Sindicato inclusive, por possuir uma base nacional, pode impetrar
as ADINs. Referia-se às Ações Declaratórias
de inconstitucionalidade, tantas vezes indispensáveis nas estratégias
dos advogados; - Assistência a conselheiros e ex-conselheiros, diretores
e ex-diretores, na firme defesa de seus atos regulares de gestão;-
Promoção dos princípios de conduta e ética.
E o Sindicato não fica nisso, vai além, ao orientar as suas
associadas de forma muito concreta na busca do desenvolvimento de seus
próprios códigos de conduta e ética.
Luiz Ricardo colocou ênfase
na qualificação, dentro da ideia de que uma das melhores
formas de afastar eventuais problemas futuros é bem qualificar o
profissional no presente. O Sindicato tem procurado passar orientações,
como toda atenção aos Códigos de Conduta e recomendações
permanentes às associadas, explicando a importância da preservação
dos valores e dos principios éticos e responsabilidades, ao lado
da valorização do processo de governança, para que
se consiga de fato mitigar os riscos.
O SINDAPP, continuou Luiz
Ricardo, participou ativamente da proposta de alteração do
Decreto 4942, que numa primeira versão proposta trazia pontos nocivos
para a estabilidade do sistema. Tais ameaças foram afastadas.
O SINDAPP se posicionou juntamente com a ABRAPP. A PREVIC mostrou-se sensível
e através de um ampla diálogo estamos tendo a oportunidade
de rediscutirmos o assunto.
Já o seguro
D&O existe no mercado para cobrir a responsabilidade civil. No
nosso caso, é uma apólice coletiva desenvolvida pelo SINDAPP
para defender dirigentes e conselheiros, os atuais e os antigos, em seus
atos regulares de gestão. Cabe ressaltar que foi desenhado um produto
exclusivamente para atender as demandas de nossos gestores, cobrindo
os gastos com eventuais processos de defesa. Com a evolução
da governança e a adoção da Supervisão Baseada
em Risco ( SBR) está sendo redesenhado para melhor atender as
necessidades atuais das associadas. Em futuro breve serão divulgadas
as características dessa apólice agora remodelada. Concluiu
notando ser muito expressivo o valor que o SINDAPP agrega à
luta que travamos pelo fortalecimento do sistema. “Através de uma
vida sindical cada vez mais intensa é que conseguiremos fortalecer
a instituição, trazendo para o nosso campo o conteúdo
e a forma necessários ao cumprimento dos objetivos que nos propomos
alcançar”, disse, lembrando que tal contribuição
não se aplica apenas à defesa dos atos regulares de gestão,
mas também ao fortalecimento do sistema e à estabilidade
de regras.
A advogada Aparecida Pagliarini,
sócia do escritório Pagliarini & Morales Advogados Associados,
lembrou que “o risco legal está associado à inadequação
ou deficiência em contratos firmados pela instituição,
bem como a sanções em razão de descumprimento de dispositivos
legais e a indenizações por danos a terceiros”. Sua gestão,
explicou em seguida, “deve ser independente e não ser tarefa só
da área jurídica da instituição, ficando a
ela reservada neste processo a importante tarefa de exercer a advocacia
consultiva”.
Aparecida concluiu dizendo
que a implementação da gestão preventiva do risco
legal “deve envolver todas as áreas da entidade, num processo que
exige monitoramento permanente para prevenir desvios de conduta e evitar
conflitos. Requer também o comprometimento de todos”.
Patamares de gestão
- No último painel, dedicado ao tema “Novos Patamares de Gestão
e Resultados”, Reginaldo José Camilo, Coordenador da Comissão
Técnica Nacional de Fomento da ABRAPP expos os debates em andamento
a respeito da nova resolução que, ao regulamentar o artigo
33 da Lei Complementar 109, estará dando um novo tratamento à
questão da retirada de patrocínio. Explicou que a ABRAPP
vem defendendo premissas como a proteção dos interesses dos
participantes, existência de uma efetiva porta de saída para
patrocinadoras e instituidoras, extinção das responsabilidades
do patrocinador e segurança jurídica através da estabilidade
de regras e uniformização de procedimentos, além da
transparência e da manutenção do caráter previdenciário
do plano.
Reginaldo apresentou por
fim as suas conclusões: - O processo de retirada de patrocínio
deve ser pautado pela boa técnica atuarial e jurídica, ampla
transparência e respeito ao contrato; as visões devem estar
em sintonia com a dinâmica do mercado corporativo; o fomento da Previdência
Complementar requer regras claras, estáveis e que não sejam
obstáculo ao crescimento do sistema; os participantes e assistidos
devem ter a opção de continuidade da formação
de sua poupança previdenciária.
Por sua vez, José
Edson da Cunha Júnior, Secretário-adjunto da SPPC, afirmou
que “o aparato em mãos do governo é condizente com os presentes
desafios”, ao mesmo tempo em que defendeu a “qualificação
de dirigentes, conselheiros e corpo técnico”.
José Edson começou
traçando um detalhado histórico da trajetória do sistema
no Brasil, passando em seguida à nova resolução que
irá tratar da retirada de patrocínio. Na sequência,
elencou ações de fomento destinadas a ampliar a cobertura
previdenciária: fortalecer a credibilidade do sistema e garantir
segurança e sustentabilidade, ajustes na legislação,
desafios tributários, educação previdenciária,
lançamento de novos produtos, simplificação da adesão
ao plano e previdência do servidor.
Ofereceu propostas de alteração
na legislação tributária, como a não incidência
do IR sobre a totalidade dos benefícios e resgates em planos de
benefícios constituídos por instituidor. A ideia é
permitir que nesses planos o IR incida apenas sobre a rentabilidade e não
sobre o "principal", à semelhança do que acontece com o VGBL,
entre outras propostas, como postergar a opção pelo regime
de tributação regressiva. Sugeriu também que
novos planos de benefícios sejam criados (Flex-Seguridade ou Prev
Saúde) como forma de atender às demandas do trabalhador em
um século de profundas mudanças nas relações
de trabalho. (Diário dos Fundos de Pensão)
CNPJ
para os planos de previdência complementar
Um dos principais objetivos
perseguidos pelas entidades fechadas de previdência complementar
com multiplano é desde o advento da Lei Complementar 109, de 2001,
o de obter a plena independência patrimonial entre os planos de natureza
previdenciária que executam e administram.
É expressa e firme
a diretiva legal que determina a necessária independência
patrimonial, conforme está consignado no artigo 34, inciso I, letra
“b”, bem como nos artigos 29, 31,46 e 63, daora referida Lei Complementar
109, de 2001.
A criação
do CNPB (Cadastro Nacional de Planos de Benefícios das Entidades
Fechadas de Previdência Complementar), por meio da Resolução
CGPC 14, de 1º de outubro de 2004 apresentou um significativo avanço
na efetividade da segregação patrimonial entre os diversos
planos de benefícios de natureza previdenciária administrados
e executados por um única entidade. Está muito claro no artigo
3º da ora mencionado Resolução: “cada plano de benefícios
possui independência patrimonial em relação aos demais
planos de benefícios, bem como identidade própria quanto
aos aspectos regulamentares, cadastrais, atuariais, contábeis e
de investimentos.”
Não há dúvida
de que o CNPB viabiliza, dentro do regime fechado de previdência
complementar, a independência entre os planos de benefícios
de natureza previdenciária, especialmente perante o órgão
regulador e fiscalizador. O CNPB permite que eventuais contingências
que afetem o plano de benefícios não contaminem outro administrado
pela mesma entidade sob a ótica fiscalizatória.
Perante aqueles que estão
fora do regime de previdência complementar, entretanto, o CNPB não
é suficiente para demonstrar e para garantir a efetiva independência
patrimonial entre os planos de benefícios. Pode-se dizer que perante
terceiros, aqueles quenão integram o regime fechado de previdência
complementar, o CNPB não gera os mesmos efeitos de segregação
patrimonial entre os planos de benefícios administrados por uma
entidade com multiplano e, na maioria das vezes, multi patrocinada.
O exemplo mais emblemático
desta falta de efeitos do CNPB perante aqueles que estão foram do
regime fechado de previdência complementar é o das condenações
judiciais, especialmente quando ocorre a penhora online dos recursos financeiros
investidos pela entidade fechada de previdência complementar no mercado
financeiro. Na penhora online interessará apenas o número
do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) do Ministério
da Fazenda, cujo titular é a entidade de previdência complementar
e não o plano de benefícios de natureza previdenciária.
Perante o Poder Judiciário,
então, não interessará no momento da penhora online
se a obrigação de pagar é de um determinado plano
de benefícios ou de outro. A obrigação será
tomada como da entidade de previdência complementar, fator que determina
que a penhora possa recair sob qualquer um dos investimentos financeiros
que estão vinculados ao seu CNPJ. Assim, os recursos garantidores
de um plano de benefícios poderão responder prima facie por
obrigações de outro plano de benefícios, não
servindo o CNPB para inibir os efeitos de tal constrição
judicial.
Diante deste exemplo, revela-se
que o aperfeiçoamentoda independência patrimonial entre planos
de benefícios administrados pelas entidades fechadas de previdência
complementar passa pela obtenção de uma individualização
cadastral que tenha efeitos fora do regime fechado de previdência
complementar. Passa, em suma, pela possibilidade de que os planos de benefícios
possam inscrever-se perante o CNPJ do Ministério da Fazenda, hipótese
que parece viável do ponto de vista jurídico.
A viabilidade do aperfeiçoamento
da independência patrimonial entre planos de benefícios, mediante
a obtenção do CNPJ
O CNPJ foi instituído
pela Secretaria de Receita Federal, por meio da Instrução
Normativa 27, de 05 de março de 1998, em substituição
ao antigo CGC (Cadastro Geral de Contribuintes), criado em virtude do disposto
na Lei 4.503, de 30 de novembro de 1964.O principal objetivo da alteração
foi a unificação dos cadastros das pessoas jurídicas,
conferindo às empresas apenas uma inscrição, válida
para as três esferas governamentais, quais sejam a União,
Estados e Municípios.
O antigo CGC tinha como
finalidade principal, fornecer elementos ao cadastro eletrônico da
Secretaria da Receita Federal, acerca das transações comerciais
realizadas pelos contribuintes nas diferentes partes do Território
Nacional, abrangendo um ou mais ramos de atuação comercial
e industrial.Em outras palavras, o CGC destinava-se à fiscalização
dos contribuintes, por meio do controle interno e externo das arrecadações,
gerando efeito semelhante ao do CNPB , ou seja, limitado à esfera
fiscalizatória.
Da leitura da Exposição
de Motivos da Lei 4.503, de 1964, emana claro que o objetivo do CGC
era a “ unificação, em forma de código decimalizado,
do numero de identificação de todas as firmas e sociedades
que sejam contribuintes de impostos federais”. Pode-se concluir, portanto
que o objetivo do cadastro concentrava-se na identificação
da pessoa jurídica perante a administração pública.
O CNPJ, entretanto, modificou
o objetivo do CGC, consubstanciando-se em uminstrumento de individualização
da pessoa jurídica, atestando a sua existência e regularidade,
tornando-se obrigatória a sua inscrição inclusive
para quem está despido de personalidade jurídica, como os
consórcios, condomínios, fundos de investimento, fundos privados,
de acordo com o rol fixado no artigo 5º, da Instrução
Normativa nº 1.183, de 19 de agosto de 2011, mas que, principalmente,
gere recursos de terceiros, como ocorre na gestão dos planos de
previdência privada, cujo caráter fiduciário é
premissa da relação contratual que se estabelece entre os
patrocinador/instituidor, o participante e a entidade de previdência
complementar.
A obrigatoriedade de inscrição
no CNPJ tem como fundamento, então, a atividade e a necessidade
da entidade que visa o cadastro no CNPJ.Nesse sentido, são considerados,
para efeitos de inscrição no CNPJ, a necessidade demandada
pelas pessoas jurídicas, além de outros aspectos, como a
natureza jurídica, administrativa e financeira da entidade e a possibilidade
estrutural e tecnológica dos órgãos responsáveis
pela administração, fiscalização e regulamentação
do CNPJ, em criar uma nova situação jurídica, que
possibilite ou obrigue a pessoas jurídica ou quem for a ela equiparado
deintegrar CNPJ.
Dessa forma, verifica-se,
não obstante a inexistência de previsão legal específica,
ser possível que planos de benefícios executados e administrados
pelas entidades fechadas de previdência complementarcom multiplano,
venham a obter a inscrição perante o CNPJ, sem que se tenha
que adentrar, logo de início, na conturbada e ainda incipiente questão
da personalidade jurídica dos planos de previdência privada.
Para tanto, será necessário ato do Secretário da Receita
Federal do Brasil permitindo tal inscrição, o qual, sem dúvida,
deverá ser provocado pelos integrantes do setor, na busca da plenitude
da independência patrimonial entre os planos de benefícios
de previdência privada. (Ana Paula Oriola De Raeffray - Última
Instância)
Faelba:
Ciclo de palestras
Até o dia 06 de junho
a Diretoria Executiva da Faelba realizará 18 palestras para falar
com os participantes e assistidos na capital e no interior. O ciclo de
palestras teve início em 23 de abril na Unidade de Juazeiro, e percorrerá
diversas cidades do interior, além do Edifício Sede e Associação
dos Aposentados da Coelba, ambos em Salvador.
Nesses encontros os diretores
fazem um balanço da gestão e apresentam, através de
cenário macroeconômico, as expectativas vislumbradas para
economia do Brasil e do mundo traçadas pelos especialistas do mercado
financeiro.
Entre os temas abordados,
o desempenho do mercado de ações consiste na maior preocupação
dos participantes, sobretudo daqueles que optaram por uma modalidade mais
agressiva de exposição em renda variável, no Perfil
Diferenciado. A principal dúvida é decidir manter a opção
feita ou recuar para uma modalidade de perfil mais conservadora.
O Diretor Superintendente,
Augusto Reis, chama a atenção para a importância das
apresentações, já que as mesmas servirão de
subsídio para a escolha do Perfil de Investimento que acontecerá
em junho. Além do Superintendente, o Diretor Administrativo / Financeiro,
Jeremias Moura, e o Diretor de Seguridade, Antônio Guedes são
responsáveis pelas palestras. (Diário dos Fundos de
Pensão)
Previ:
Aproveite o 13º e invista no seu Futuro
Ter uma aposentadoria mais
tranquila no futuro também depende de você. Como o seu complemento
de aposentadoria dependerá do quanto conseguir acumular durante
os anos de trabalho, o dinheiro extra, como o 13º salário,
é uma boa oportunidade para engordar sua reserva previdenciária.
Ao fazer sua contribuição
adicional você também tem benefício no presente, já
que cada contribuição poderá ser deduzida na sua próxima
declaração de Imposto de Renda.
Não perca tempo,
quanto antes você contribuir, melhor. Assim, os recursos ficarão
aplicados durante um período maior e terão mais tempo para
render.
Solicite a contribuição
pelo Fale Conosco, assunto Contribuições / Reservas.
(Previ/AssPreviSite)
Fundação
Copel: Evento no interior
Entidade leva saúde
e previdência a Cornélio Procópio
A Fundação
Copel, em parceria com a Associação dos Aposentados da Copel
(AAPC), promoveu o evento ‘‘Saúde e Energia com a Família
Copeliana’’. Voltado aos aposentados, copelianos e seus familiares, 100
atendimentos foram prestados na cidade de Cornélio Procópio,
no último fim de semana.
A Fundação
esteve presente com orientações de saúde e previdência.
Foram realizados exames de glicemia, aferição da pressão
arterial, colesterol, avaliação do Índice de Massa
Corporal (IMC), além de um questionário para avaliação
da qualidade de vida – um diferencial apresentado aos beneficiários.
Crianças receberam
orientação odontológica e os adultos contaram com
avaliação da saúde bucal. Representante do Programa
DST/AIDS do Ministério da Saúde ainda orientou sobre cuidados
com as Doenças Sexualmente Transmissíveis.
Descontração
Momento trouxe ainda o Torneio
da Integração na Subsede (TIS). Membros da AAPC e copelianos
de Apucarana, Maringá, Londrina e Cornélio foram reunidos.
Para fechar, uma simulação de benefícios garantiu
a programação previdenciária. (Fundação
Copel/AssPreviSite)
Previrb:
Sintres reage contra posse de Diretoria
O Sindicato Nacional dos
Trabalhadores em Resseguros (Sintres) anunciou ter reagido com indignação
à posse da nova Diretoria da Fundação de Previdência
dos Funcionários do IRB - Brasil Resseguros S/A (Previrb), por considerá-la
ilegítima e antiestatutária.
O Conselho Deliberativo
da Previrb (Condel), empossado no último dia 16, é composto
por seis diretores, sendo três indicados pela direção
do IRB-Brasil Re, os demais eleitos pelos segurados e um presidente, também,
indicado pela empresa. Para garantir sua representação no
Conselho por funcionários que ocupam cargos de confiança
de sua atual gestão, o IRB promoveu mudança nos estatutos
da Previrb, diminuindo de cinco para dois anos o tempo de filiação
ao fundo de pensão, exigido para os membros da diretoria.
A alteração
do estatuto que possibilitou a composição da nova diretoria
dá ao IRB-Brasil o controle total da Previrb, cujo patrimônio
está estimado em mais de R$ 1,300 milhão. Além dos
três diretores indicados pela empresa - todos admitidos sem concurso
e na atual gestão -, o presidente do Condel detém o voto
de Minerva, tornando nula a paridade do Conselho no que concerne às
deliberações. Para Francisco Carvalho, presidente do Sintres,
a nova diretoria da Previrb é ilegítima e o sindicato está
se mobilizando para reverter o quadro.
“Nossos advogados estão
estudando o assunto e estamos seguros de que temos base jurídica
a nosso favor. Permaneceremos mobilizados até uma solução
satisfatória à defesa da segurança de um patrimônio
que pertence aos funcionários e aposentados do IRB”, afirma. (Jornal
Monitor Mercantil)
Funsejem:
Proposta de melhorias no Votorantim Prev
A Funsejem encaminhará
algumas melhorias ao Votorantim Prev para aprovação da Superintendência
Nacional de Previdência Complementar - Previc. A ideia é incluir
ao plano atual algumas novidades. Veja:
* Participante vinculado
poderá fazer aportes específicos: o participante vinculado,
aquele que se desligou da empresa, mas se mantém no Votorantim Prev
sem fazer contribuições (exceto a administrativa), só
aguardando a aposentadoria, poderá realizar aportes específicos
ao plano (advindos de uma herança, por exemplo) e aumentar ainda
mais seu saldo.
* Contribuição
da empresa se manterá depois dos 65 anos: as contribuições
realizadas pela empresa ao participante não serão mais interrompidas
quando ele completar 65 anos de idade e 10 de serviço contínuo,
como estabelece o regulamento atual.
* Opção pela
aposentadoria por prazo de até 20 anos poderá ser alterada:
no regulamento atual, a opção por esta aposentadoria é
irreversível. A nova proposta é permitir alteração
no prazo ou forma de recebimento, depois de cinco anos.
* Outros: a Funsejem também
aproveitou para sugerir ajustes de texto que facilitarão o entendimento
de alguns itens e, em alguns casos, procedimentos administrativos.
(Funsejem/AssPreviSite)
Fundos:
Lucro da Vale recua 40% no 1º trimestre
Chuva em excesso, fraca
demanda da Europa e preço menor do minério reduzem ganho
da empresa no início do ano
Analistas preveem desempenho
melhor a partir de agora; câmbio desta vez contribui no balanço
da empresa
Chuvas em excesso que paralisaram
minas, fraca demanda por causa da crise europeia e principalmente preço
mais baixo do minério de ferro puniram a Vale nos três primeiros
meses do ano: o lucro caiu 40,5% na comparação o mesmo período
de 2011, para R$ 6,720 bilhões.
Em relação
ao quarto trimestre, o recuo foi de 19,6%. Analistas, porém, enxergam
desempenho melhor neste trimestre, com recuperação dos preços,
consumo ainda em patamar elevado na China (principal cliente) e retomada
da produção e dos embarques de minério de ferro.
Segundo a Vale, o resultado
foi "profundamente influenciado pela diminuição do preço
do minério de ferro" e do efeito dos problemas com o clima. A mineradora
sempre produz menos de janeiro a março por conta das chuvas de verão,
mais intensas neste ano. Diante dos problemas, a produção
de minério caiu 15,6% na comparação com o quarto trimestre.
O câmbio, vilão
em outros períodos, ajudou a Vale no primeiro trimestre e evitou
um lucro ainda menor. Exportadora, a empresa se beneficia da valorização
do real, pois recebe mais dinheiro brasileiro pelo mesmo volume vendido
ao exterior em dólar norte-americano.
Do último trimestre
de 2011 para o primeiro deste ano, o câmbio gerou efeito positivo
de R$ 1 bilhão no lucro.
Com a crise na Europa (que
já foi o maior mercado da Vale antes do boom chinês) e de
uma freada suave na China, a receita de vendas da companhia caiu 24,5%
na comparação com o quarto trimestre -para R$ 20,1 bilhões.
Um termômetro da debilidade
do mercado externo é o desempenho das exportações
da mineradora, que recuaram 20,1% na comparação com o primeiro
trimestre de 2011 e 39% em relação ao último trimestre
do ano passado.
RECUPERAÇÃO
Especialistas já
esperavam uma queda do lucro. Marcos Assumpção, do Itaú
BBA, previa, em relatório, que o efeito atípico das chuvas,
os preços menores e custos elevados refletiram no desempenho. Mas
ele prevê retomada das cotações do minério.
Pedro Galdi, da corretora
SLW, diz que a China mantém demanda ainda forte.
Para a Vale, a intenção
da China de cortar investimentos e fomentar mais o consumo interno só
terá efeito no longo prazo sobre a demanda por metais e minérios.
O resultado do primeiro
trimestre soma-se a uma série de notícias ruins para a companhia.
Entre elas, estão o contencioso sobre a tributação
de suas filiais no exterior, que pode chegar quase R$ 30 bilhões,
e a nova cobrança do governo de Minas, revelada pela Folha, de R$
1,2 bilhão em ICMS devido.
Os problemas rebateram nas
ações preferenciais da Vale, que caíram 2,5% no primeiro
trimestre, enquanto o Ibovespa subiu 4,8%. (PEDRO SOARES - Folha
de S.Paulo)
Fundos:
Queda no lucro da Vale no 1º trimestre
As chuvas de janeiro que
levaram a Vale a decretar "força maior" em uma série de contratos
de minério de ferros cobraram seu preço nos resultados da
mineradora no primeiro trimestre. O lucro líquido recuou 40,5% entre
janeiro e março, na comparação com os três primeiros
meses do ano passado, e atingiu R$ 6,72 bilhões. Em relação
ao quarto trimestre do ano passado, a queda foi de 19,6%.
A receita operacional da
companhia ficou em R$ 20,095 bilhões, uma queda de 11% em relação
ao primeiro trimestre do ano passado e um recuo de 24,5% na comparação
com o último trimestre de 2011.
O lucro antes de juros,
impostos, depreciação e amortização (Ebitda,
na sigla em inglês) da empresa foi de R$ 8,794 bilhões entre
janeiro e março, um recuo de 31,1% em relação ao primeiro
trimestre do ano passado e uma queda de 34,3% na comparação
com o quarto trimestre de 2011.
Segundo a Vale, o forte
volume de chuvas no Brasil "aprofundou o efeito sazonal na receita e nos
custos" no primeiro trimestre. No balanço divulgado ontem, a mineradora
ressaltou que, juntamente com os menores preços de minério
de ferro e pelotas, a chuva "diminuiu margens operacionais, lucro e fluxo
de caixa".
Segundo a empresa, o primeiro
trimestre tem geralmente a performance operacional e financeira mais fraca,
devido a efeitos sazonais, que neste ano foram turbinados pela conjunção
entre chuva excessiva e preços menores.
Mas para os próximos
trimestres a companhia se mostrou mais otimista. "O período chuvoso
terminou, os embarques de minério de ferro aumentaram significativamente
em março e estamos confiantes que iremos entregar os volumes de
vendas planejados para este ano", diz o balanço da companhia. "O
mercado global de minerais e metais deve permanecer aquecido, e continuamos
bem preparados para explorar as oportunidades para criação
de valor", acrescenta o documento.
Os temporais tiveram impacto
relevante também nos custos da empresa e contribuíram para
que o Custo dos Produtos Vendidos (CPV) atingisse R$ 10,049 bilhões
no primeiro trimestre, uma alta de 8,81% em relação aos R$
9,23 bilhões de igual período do ano passado. Em relação
ao quarto trimestre houve recuo de 6,69%, para R$ 10,77 bilhões.
De acordo com a mineradora,
em termos líquidos depois do desconto do efeito cambial e do menor
volume, o custo subiu 1,9% na comparação com os três
últimos meses do ano passado.
"As chuvas intensas no Brasil
contribuíram não apenas para reduzir os embarques, mas também
para elevar custos", diz a mineradora.
A empresa explicou que serviços
de dragagem e manutenção corretiva adicionais foram necessários
para lidar com os efeitos das chuvas nas minas a céu aberto da companhia.
Com isso, houve forte alta dos custos com serviços contratados e
com material.
Os serviços tiveram
impacto de R$ 1,945 bilhão no primeiro trimestre, 28,46% a mais
que os R$ 1,514 bilhão do primeiro trimestre do ano passado e 3,56%
acima dos R$ 1,878 bilhão do quarto trimestre de 2011.
Já o material passou
de R$ 1,560 bilhão n primeiro trimestre do ano passado para R$ 1,8
bilhão em igual período deste ano, um salto de 15,38%. Na
comparação com os R$ 1,590 bilhão do quarto trimestre
de 2011, houve alta de 13,20%.
A companhia citou ainda
a suspensão temporária das operações de níquel
na região canadense de Sudbury, com retomada "mais lenta que esperado",
o que levou a um impacto direto no CPV de R$ 96 milhões em relação
ao quarto trimestre de 2011.
Em termos financeiros, a
variação monetária e cambial líquida derivada
da apreciação do real em relação ao dólar
causou efeito positivo de R$ 579 milhões no lucro líquido
da Vale no primeiro trimestre, representando uma variação
positiva de R$ 1,021 bilhão em relação ao quarto trimestre
do ano passado.
Já a receita operacional
sofreu o impacto das duas principais fontes de ganhos da Vale, os granéis
e os metais básicos, que foram os catalisadores da redução
da receita operacional da companhia no primeiro trimestre.
A receita com os granéis
caiu 7,84% em comparação ao primeiro trimestre do ano passado,
passando de R$ 15,861 bilhões entre janeiro e março do ano
passado para R$ 14,617 bilhões.
Nesse grupo, a pressão
de queda veio dos minerais ferrosos, que sofreram com menores preços
de minério de ferro e pelotas e registraram R$ 13,925 bilhões
no primeiro trimestre, um recuo de 10,76% em relação aos
R$ 15,604 bilhões de igual período de 2011. Ainda dentro
dos granéis, o carvão registrou aumento de receita, passando
de R$ 257 milhões no primeiro trimestre de 2011 para R$ 693 milhões
entre janeiro e março deste ano.
Os metais básicos
- grupo que inclui níquel, cobre, metais preciosos, bauxita, alumínio
primário e outros - tiveram receita operacional de R$ 3,136 bilhões,
31,61% abaixo dos R$ 4,586 bilhões dos três primeiros meses
do ano passado. (Rafael Rosas - Valor Online)
Fundos:
Vale - Lucro cai 40,5% no 1o. trimestre
O Ebitda da Vale recuou
31,11% na comparação com o primeiro trimestre de 2011, para
R$ 8,794 bilhões
Indicadores financeiros
da mineradora pioraram na comparação anual e trimestral.
A Vale anunciou uma queda
de 11% na receita operacional do primeiro trimestre de 2012, que atingiu
R$ 20,095 bilhões. As informações foram divulgadas
ontem, no padrão financeiro internacional (IFRS).
De acordo com relatório
apresentado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM),
o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização)
caiu 31,11% na comparação com um ano antes, somando R$ 8,794
bilhões.
Já o lucro caiu 40,5%
entre o primeiro trimestre de 2011 e os três primeiros meses deste
ano, passando de R$ 11,291 bilhões para R$ 6,720 bilhões.
Segundo a empresa, os três
primeiros meses do ano normalmente têm performances operacional e
financeira mais fracas, devido à sazonalidade.
"Este ano, o forte volume
de chuvas no Brasil aprofundou o efeito sazonal na receita e nos custos,
o que, juntamente com os menores preços de minério de ferro
e pelotas, diminuiu margens operacionais, lucro e fluxo de caixa", informou
a Vale, em nota.
A margem Ebit da empresa
(relação entre lucro operacional e receita) caiu de 49,2%
para 35,2%.
Os resultados também
apresentaram decréscimo na comparação com o último
trimestre de 2011. Nessa base, a receita operacional recuou 24,5%, o Ebitda
caiu 34,3% e o lucro 19,6%.
Receita
A participação
dos chamados bulk materials (minerais ferrosos e carvão) na receita
operacional da Vale atingiu 72,7%, uma alta de 2,4 ponto percentual em
relação ao primeiro trimestre de 2011.
Dentro desse negócio,
a maior fatia da receita veio do segmento de minério de ferro, com
receita de R$ 10,621 bilhões, ou 52,9% do total. As pelotas tiveram
participação de 14,9% na receita operacional, ou R$ 2,991
bilhões.
O negócio de metais
básicos representou 15,6% do total da receita da Vale, menos do
que os 20,3% de participação um ano antes. O níquel
foi o segmento de maior peso, com receita de R$ 1,947 bilhão.
A receita operacional da
mineradora ainda foi composta pelos negócios de fertilizantes (7,3%)
e serviços de logística (3,5%), ambos com aumento de participação
frente ao primeiro trimestre de 2011. Outros tipos de receita representaram
0,8% do total.
Em relação
aos destinos das vendas da Vale, a China teve maior peso, representando
31,4% da receita - um aumento frente ao peso verificado um ano antes, de
29,7%. A participação das vendas para o mercado doméstico
aumentou de 18,7% para 20,7%, enquanto a fatia da Europa caiu de 19,5%
para 16,6%.
Custos, investimentos e
dívida
De acordo com a Vale, os
custos com produtos vendidos passaram de R$ 9,235 bilhões no primeiro
trimestre de 2011 para R$ 10,049 bilhões no mesmo período
deste ano.
As despesas gerais e administrativas
também aumentaram, passando de R$ 697 milhões para R$ 934
milhões. O mesmo aconteceu com outras despesas operacionais, que
subiram de R$ 686 milhões para R$ 1,191 bilhão.
"As chuvas intensas no Brasil
contribuíram não apenas para reduzir os embarques, mas também
para elevar custos. Serviços de dragagem e manutenção
corretiva adicionais foram necessários para lidar com os efeitos
da forte chuva em nossas minas a céu aberto", explicou a Vale.
Por sua vez, os investimentos
da mineradora (excluindo aquisições) aumentaram 34% e alcançaram
US$ 3,677 bilhões. Segundo a empresa, 77% do total foi destinado
à execução de projetos e pesquisa e desenvolvimento,
"refletindo o foco em crescimento orgânico".
Já a dívida
total da empresa aumentou de US$ 23,143 bilhões em dezembro de 2011
para US$ 24,939 bilhões em 31 de março de 2012. Conforme
apontado pela Vale, a elevação do endividamento se deu principalmente
através da emissão do bônus de US$ 1 bilhão
em janeiro de 2012 e da operação de adiantamento de contrato
de câmbio de US$ 500 milhões.
Perspectivas
De acordo com a Vale, as
perspectivas para o crescimento global estão gradualmente melhorando,
enquanto a China deve ver uma reaceleração da atividade econômica
já neste segundo trimestre.
Apesar da perspectiva de
crescimento mais lento na China, a estimativa da mineradora é de
que isso não implique em demanda mais fraca, já que o país
precisa de investimentos em infraestrutura e construção civil.
Em termos de negócios,
a Vale apontou que os preços do minério de ferro estão
se recuperando e já estão 27% acima do nível do final
de outubro.
A estimativa é de
que a demanda por minério de ferro e cobre continuem aquecidas,
com preços em alta devido ao desequilíbrio entre procura
e oferta. Já a demanda por níquel deve se recuperar, na visão
da mineradora.
"O período chuvoso
terminou, os embarques de minério de ferro aumentaram significativamente
em março e estamos confiantes que iremos entregar os volumes de
vendas planejados para este ano. O mercado global de minerais e metais
deve permanecer aquecido, e continuamos bem preparados para explorar as
oportunidades para criação de valor", informou a Vale.
US GAAP
Em US GAAP, padrão
de contabilidade americano, a Vale registrou receita operacional de US$
11,339 bilhões, uma queda de 16,3% na comparação com
o mesmo período de 2011.
O Ebitda ajustado caiu 35,2%,
para US$ 4,965 bilhões, e o lucro líquido recuou 43,9%, para
US$ 3,827 bilhões. (Giulia Camillo - Brasil Econômico)
Fundos:
Petrobras perde mais três diretores
O governo demitiu ontem
à noite três membros da diretoria da Petrobras dentro do processo
de reformulação da diretoria da empresa iniciado em janeiro
com a escolha de Maria das Graças Foster para dirigir a estatal.
Foram informados de que serão desligados amanhã Paulo Roberto
Costa, responsável pela área de Abastecimento - que cuida
do refino e comercialização dos combustíveis e também
da área petroquímica; Renato Duque, diretor da área
de Serviços, responsável por grandes encomendas de plataformas
e sondas de perfuração no país. O outro diretor que
está saindo é Jorge Zelada, da área Internacional,
que teria sido indicado pelo PMDB de Eduardo Cunha, ligação
que sempre negou. O único que confirmou ao Valor sua saída,
assim como a dos outros dois, foi Costa, que em fevereiro fez 35 anos na
Petrobras.
Durante a tarde, os boatos
na Petrobras eram de que um quarto diretor, Almir Barbassa, da área
financeira, também deixaria o cargo. A hipótese surpreendeu
uma fonte do mercado. Barbassa nunca foi ligado a nenhum político
e segundo esse executivo do mercado, ele executou bem a estratégia
do governo. "Posso discordar de toda a estratégia financeira, inclusive
da capitalização, mas o fato é que Barbassa executou
bem essa estratégia".
Já a saída
dos demais não foi surpresa. Essa fonte lembrou que Duque está
atrelado ao fracasso da execução do programa de contratação
de plataformas no país, enquanto Costa conduziu uma expansão
no refino que, a seu ver, "precisa de um freio ou reconfiguração".
Todos são funcionários
de carreira da empresa. Costa e Duque estavam nos seus cargos desde o início
do primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Zelada
entrou para a diretoria da estatal em março de 2008. Os diretores
deverão deixar formalmente os cargos amanhã, quando haverá
uma reunião do conselho de administração da Petrobras,
presidido pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Até o fechamento
desta edição não eram conhecidos os nomes dos seus
substitutos.
Desde que Graça Foster,
como é conhecida a presidente da Petrobras, assumiu a direção
da empresa eram esperadas mudanças drásticas no conjunto
da diretoria. Ela chegou ao cargo com fama de chefe centralizadora, em
oposição ao estilo do seu antecessor, José Sergio
Gabrielli, que preferia deixar cada diretor ter autonomia quase que total
nas suas respectivas áreas. Graça Foster, assim como a presidente
da República, Dilma Rousseff, eram críticas do estilo de
gestão de Gabrielli, um acadêmico que aparentemente não
soube comandar a orquestra.
Costa disse ao Valor que
recebeu a comunicação da sua saída do ministro de
Minas e Energia, Edison Lobão, mas deu a entender que a mudança
atendia à vontade da presidente da Petrobras. Paranaense, Costa
fez carreira dirigindo refinarias da estatal, chegou ao cargo de diretor
da empresa como uma indicação política do PP, mas,
no cargo, aproximou-se de outras correntes políticas, especialmente
do PMDB e do próprio PT, ampliando seu respaldo. Era um dos diretores
mais "independentes" da casa, com grande poder de ação.
(Cláudia Schüffner e Chico Santos - Valor Online)
Ancep:
Impacto do PGA e contabilização de benefícios
Fontes e limites, Despesas
administrativas dos planos previdenciários e plano assistencial,
Critérios quantitativos e qualitativos do orçamento administrativo,
Contabilização: segregação das despesas de
administração previdencial e de investimentos (específicas
e comuns) e outros assuntos serão apresentados e discutidos no "Seminário
Avaliação, Repercussão e Impacto do Custeio Administrativo
- PGA - Diante da Legislação Vigente (Resolução
CPCG No. 29/2009)" que a ANCEP realizará nos dias 14 de maio, no
Rio de Janeiro e 17 de maio, em Florianópolis. Informa ainda aquela
Associação que continuam abertas as inscrições
para o seminário do dia 11 de maio em Brasília intitulado
?Contabilização de Benefícios Pós Emprego de
Acordo com as Normas IAS-19 e CVM-600? cujo propósito é auxiliar
os contadores, gestores e fundos de pensão e profissionais das empresas
patrocinadoras no entendimentos dos reflexos das diferenças entre
os resultados do fundo de pensão para atendimento da legislação
e os valores demonstrados no relatório de IAS-19 para fins de contabilização
da patrocinadora. As inscrições para ambos seminários
se encontram disponíveis em www.ancep.org.br. Informações
através do telefone (21) 2253-0464. (Diário dos Fundos de
Pensão)
Previpar:
Encontro em maio
IV Encontro de Previdência
Complementar - Região Sul.
O tema do evento deste ano
será "Previdência Complementar: O dilema da segurança
solidária num ambiente instável e individualista."
O evento acontecerá
nos dias 28, 29 e 30 de maio, em Curitiba.
A PREVIPAR convida a que
se faça uma reserva na agenda, pois espera que dirigentes, conselheiros
ou técnicos de EFPCs, especialmente da região Sul, possam
se reunir para ajudar a refletir e construir caminhos para os desafios
comuns. (Previpar/Abrapp/AssPrevISite)
Proposta
para mudar o fator avança
A Comissão de Negociação
sobre Desenvolvimento Econômico e Social da Câmara dos Deputados,
que negocia o fim do fator previdenciário, aprovou ontem mudanças
no cálculo das aposentadorias do INSS.
O fator é aplicado
nas aposentadorias por tempo de contribuição e reduz o benefício
de quem se aposenta cedo.
Pela proposta, terá
aposentadoria integral quem, na soma da idade com o tempo de contribuição,
atingir 85, para mulheres e 95, para homens.
Porém, se o segurado
não atingir este índice, ele poderá optar entre dois
cálculos.
No primeiro, ele terá
uma redução de 2% a cada ano que faltar para alcançar
os 85/95.
Na segunda opção,
ele poderá verificar se o fator previdenciário usado atualmente
é mais vantajoso.
Mesmo assim, ele ainda terá
que cumprir o tempo mínimo de contribuição exigido
atualmente (30 e 35 anos, respectivamente).
Inicialmente, os deputados
cogitaram limitar a redução, o que foi excluído do
texto. (Fernanda Brigatti - Agora S.Paulo)
Urgência
para projeto que extingue o fator
O plenário da Câmara
aprovou nesta quarta-feira a tramitação em regime de urgência
para o Projeto de Lei (PL) que propõe acabar com o fator previdenciário.
A data de votação da proposta ainda não foi definida.
O projeto, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), prevê também
que a aposentadoria seja calculada com base na média dos últimos
36 salários em que houve contribuição, apurados em
período não superior a 48 meses.
O fator previdenciário
é uma fórmula criada em 1999 que relaciona a idade da aposentadoria
com a expectativa de vida do beneficiário. Quanto menor for a idade
em que a pessoa se aposenta, menor será o benefício recebido,
uma vez que há a expectativa de que ela passe mais tempo recebendo
do do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Também nesta quarta-feira,
a Câmara de Negociação sobre Desenvolvimento Econômico
Social da Câmara dos Deputados aprovou proposta para substituir
o índice aplicado nas aposentadorias por tempo de contribuição.
O texto do grupo estabelece que, para obter aposentadoria com 100% do valor
do benefício, a soma do tempo de contribuição e de
idade totalize o número 85 para mulheres e 95 para os homens.
A proposta fechada hoje
na Câmara também determina que a empresa pague a previdência
quando o trabalhador for dispensado e estiver a 12 meses, ou menos, da
aposentadoria.
“Demos um passo importante
para acabar com o fator previdenciário, que tanto prejudica os trabalhadores.
Vamos sensibilizar os parlamentares sobre a necessidade de avançarmos
nestas propostas e contribuir com uma sociedade mais justa", afirmou o
deputado e presidente da Força Sindical Paulo Pereira da Silva (PDT-SP).
(Daniela Martins - Valor Online)
Inconstitucionalidades
sucessivas
Só mesmo por milagre
e porque gozam da credibilidade de seus contribuintes e usuários
é que a Previdência Social e, afinal, toda a Seguridade, mantêm-se
sólidas e de pé.
É difícil
entender como e por que, apesar das firmes e verdadeiras posições
de parlamentares e entidades esclarecidas, que desmitificam a falácia
da ruptura e do rombo do sistema público, o Congresso ofereça
à sociedade atos falhos e inconstitucionais, como a Desvinculação
de Receitas da União (DRU). Desde 1994 aplicada irregularmente sobre
as receitas da Seguridade Social, ela vem sangrando profundamente o montante
de suas reservas.
Se as sobras financeiras
anuais fossem administradas pelo próprio sistema, certamente não
haveria precatórios a pagar e existiriam recursos suficientes para
ampliar os atendimentos na área da Assistência Social e na
complementação das insuficiências da saúde pública.
Não entendemos como
os tribunais superiores se calam quanto à inconstitucionalidade
da aplicação da DRU no dinheiro da Seguridade Social! O artigo
195 da Constituição Federal de 1988 define as receitas próprias
para os programas da Seguridade. São vinculadas a eles, exclusivas
para sustentar os custos de sua manutenção, não se
admitindo o desvio de qualquer dessas receitas. Desconhecemos qualquer
ato que se possa sobrepor ao que reza a CF88.
Além da DRU, apontamos
como graves descaminhos praticados contra a Previdência Social a
permissividade no uso do seu patrimônio imobiliário e a inércia
na cobrança da dívida ativa que, só ela, se eleva
a mais de R$ 300 bilhões.
Enquanto isso, os bancos
nadam em mar sereno, a indústria cresce – contrariando as previsões
pessimistas dos órgãos oficiais – e a produção
diária de petróleo alcança 2,2 milhões de barris.
Então, convenhamos, nada tão perigoso no cenário interno
do país que justifique o ‘pacotão’ anunciado no último
dia 3 de abril que, outra vez, sangra a Seguridade Social. Novo e profundo
alcance nas receitas do sistema público do trabalhador brasileiro
e da sociedade em geral.
O programa ‘Brasil Maior’,
com o sugestivo apelo ‘inovar para competir, competir para crescer’, leva
dos cofres da Seguridade parcelas consideráveis de seus recursos.
Insistem na isenção da COFINS (Contribuição
para Financiamento da Seguridade Social) como apoio às exportações,
incentivo à indústria naval e telecomunicações
e, num golpe mais cortante, aparece a desoneração da folha
de pagamento para empresas industriais, substituindo os 20% por 1% e 2,5%,
sobre o faturamento, coisa de difícil fiscalização.
Uma permissividade correspondente a um desvio de quase R$ 10 bilhões
por ano. Absurda medida, porque é inconstitucional!
Existe, na CF88, dispositivo
que impõe cuidado com o equilíbrio atuarial e financeiro
da Previdência Social. Como mantê-lo no corpo da Carta Magna,
se a exigência conflita com a desoneração proposta?
(Ou como decretar uma medida que, flagrantemente, descumpre a lei maior?)
Ficam calados os órgãos de controle e fiscalização?
Ninguém é
contra ter-se um Brasil maior, porém, estruturado desta forma, ele
torna-se menor e pior, para o povo brasileiro. Por que beneficiar sempre
os mesmos segmentos da economia brasileira? Não atinge as nossas
consciências a alegação dos riscos da crise externa
para justificar tamanha irregularidade e desprezo para com a Seguridade
Social.
A decepção
com o novo pacote de medidas sucedeu a uma votação lamentavelmente
perigosa para o Estado brasileiro – o início da privatização
do serviço público. O projeto de previdência complementar
do servidor público, todo elaborado sobre bases falaciosas (rombo
nas contas) vem favorecer novamente o segmento financeiro que, durante
30 anos, manejará um fundo de excepcionais virtudes. Crescente mês
a mês, tal qual uma bola de neve, em pouco tempo será o maior
‘fundo público’ do país, mas entregue à avareza do
mercado financeiro privado.
São sucessões
de erros e malabarismos que colocam o Brasil cada vez mais longe do que
almeja o seu povo. Um povo que quer que os seus dirigentes tenham com o
serviço público e com a Seguridade Social mais e maiores
cuidados; a defesa de suas salvaguardas. Em suma, maior seriedade.
Brasil maior queremos todos
nós, porém não em detrimento de sistemas sólidos,
cujas conquistas foram alcançadas com a luta e o trabalho de todo
o seu povo. (Clemilce Sanfim de Carvalho - Anfip)
Afastamento
do trabalho - Padronização por doença
INSS padroniza tempo que
trabalhador deve ficar afastado do trabalho por causa de doenças.
No começo do mês foi aberta uma consulta pública sobre
o assunto e a população que terminou ontem.
Segundo a Previdência
Social, o objetivo é criar parâmetros para o afastamento do
emprego em cada caso de problema de saúde. Pela proposta, por exemplo,
tuberculose dá direito a 30 dias longe das atividades e meningite,
a 60 dias.
A tabela do INSS foi feita
com base em uma pesquisa nos benefícios de auxílio-doença
concedidos entre 2006 e 2010. Foi feita uma média de quanto tempo
levou a recuperação dos trabalhadores em cada doença.
Os prazos propostos pela
Previdência serão referências, já que o médico
pode dar menos tempo ou prorrogar a licença dos pacientes, dependendo
de fatores pessoais e da atividade desenvolvida. (Nordeste)
Senado
debate consulta sobre saúde do trabalhador
A Contraf-CUT participa
hoje de audiência pública convocada pela Comissão de
Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal,
presidida pelo senador Paulo Paim (PT), em Brasília, para debater
a consulta pública promovida pelo Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS) em que a população pode opinar sobre prazos necessários
para a recuperação da saúde dos trabalhadores. A consulta
foi aberta no dia 9 de abril e se estende até o dia 26 de abril.
A audiência está
entre as atividades do dia 28 de abril, lembrado pelo movimento sindical
dos trabalhadores como o "Dia Mundial em Memória das Vítimas
de Acidentes e Doenças do Trabalho". No Brasil e em vários
países do mundo, como Espanha, Portugal, Argentina Peru, Taiwan,
por exemplo, a data é motivo para mobilizações, atividades,
seminários, denúncias e reflexões em torno dos problemas
que envolvem os acidentes, as doenças e o mundo do trabalho.
No Brasil, durante a programação
do dia 28, o Senado coloca em questão a consulta pública
que se refere ao estudo e tabela que trata do "tempo estimado para recuperação
de capacidade funcional baseado em evidências". Na prática,
o INSS juntou todas as doenças previstas na Classificação
Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados
à Saúde (CID 10) e fixou prazos máximos para afastamentos
relacionados ao trabalho.
"Precisamos definir mecanismos
mais eficazes para restabelecer o trabalhador após um acidente do
trabalho. É impossível que uma pessoa com LER, por exemplo,
tenha definido por uma tabela quando estará apta a voltar ao trabalho",
critica Walcir Previtale, secretário de Saúde do Trabalhador
da Contraf-CUT.
A CUT Nacional e as demais
centrais sindicais assinaram termo político encaminhado ao INSS,
exigindo o cancelamento da consulta pública e a abertura democrática
dos debates, considerando a relevância do tema para os trabalhadores
e para toda a sociedade brasileira. "Os trabalhadores pedem o cancelamento
da consulta, precisamos discutir melhor o assunto. Isso porque o estudo
foi feito por um pequeno grupo de pessoas de forma pouco transparente.
Estamos questionando a forma e o método utilizados. Agindo desta
forma, o INSS não atua como uma seguradora social e sim com o olhar
apenas financeiro dos afastamentos do trabalho", afirma Walcir.
De acordo com o dirigente
da Contraf-CUT, a consulta e o estudo representam um aprofundamento da
Cobertura Previdenciária Estimada (COPES), ou "Alta Programada"
ou "Data Certa". Estes mecanismos, instituídos pelo INSS em 2005
e regulamentado pelo decreto federal Nº. 5844, de 13/07/2006, atualmente
em vigor, trouxeram inúmeros problemas para a categoria bancária
e para toda a classe trabalhadora. Milhares de trabalhadores tiveram alta
médica do INSS e foram encaminhados para suas empresas sem condições
de retomar as suas funções laborais habituais.
"Isso gera uma situação
extremamente grave aos trabalhadores, pois ficam sem benefício da
Previdência Social e sem salário da empresa. Aliás,
uma situação que perdura até hoje e que fere frontalmente
os preceitos dos Direitos Humanos", critica Walcir.
O diretor da Contraf-CUT
destaca a importância de a Comissão do Direitos Humanos do
Senado ter chamado a audiência. "Isso demonstra a importância
da saúde do trabalhador como um Direito Humano que deve ser garantido",
salienta Walcir.
Mais mobilizações
Nesta sexta-feira, dia 27,
às 9h, a CUT e as demais centrais sindicais fazem atividade em frente
à Gerência Estadual do INSS, no Viaduto da Santa Efigênia,
em São Paulo. "Estamos retomando o debate sobre a humanização
das perícias médicas do INSS. Infelizmente temos muito a
refletir neste dia 28 por conta dos 701.496 mil acidentes de trabalho e
das 2.712 mortes, somente em 2010", afirma Walcir.
Para começar a mudar
este quadro, o dirigente da Contraf-CUT aponta dois pontos fundamentais.
"Precisamos que os bancos tenham programa de prevenção contra
doenças e acidentes do trabalho. Além disso, é necessário
que haja fiscalização no ambiente de trabalho e, para isso,
o Ministério do Trabalho e Emprego deve ter um corpo maior de auditores
fiscais", avalia. "Hoje existem 3028 auditores fiscais do trabalho, incluindo
aqueles que exercem atividades internas e não fazem fiscalização
nos locais de trabalho, para um universo de mais de 7 milhões de
empresas. A relação é muito desproporcional", destaca
Walcir.
Os bancários foram
e continuam sendo atingidos pelas novas formas de gestão do trabalho,
pela reestruturação produtiva - com a introdução
de novas tecnologias e a terceirização, com a intensificação
do trabalho, exigindo do bancário um ritmo de trabalho intenso,
com inúmeras tarefas e responsabilidades para cumprir. "Assim a
categoria, nos últimos anos, tem procurado dialogar com o significado
do dia 28 de abril e tem buscado, em conjunto com o movimento social e
sindical da classe trabalhadora, participar de toda movimentação
em torno da data", afirma.
Também no dia 27,
haverá ato no Ministério do Trabalho e Emprego, um evento
tripartite, para o lançamento do Plansat (Plano Nacional de Saúde
do Trabalhador). (Federação Bancários)
Conselho
de Previdência reúne-se nesta quinta
Atualizações
sobre o Novo Modelo de Perícias Médicas serão apresentadas
aos conselheiros
Hoje o Instituto Nacional
do Seguro Social (INSS) apresentará, durante reunião do Conselho
Nacional de Previdência Social (CNPS), atualizações
sobre a implementação do Novo Modelo de Perícias Médicas.
A diretora de Saúde do Trabalhador do INSS, Verusa Maria Rodrigues
Guedes, também fará uma apresentação a respeito
dos recursos enviados ao INSS sobre o Nexo Técnico Epidemiológico
Previdenciário (NTEP).
Data: 26/04
Hora: 9h30
Local: Ministério
da Previdência Social, auditório do 9º andar (Talita
Lorena - Ascom/MPS)
Acidentes
de trabalho: Ações em Sergipe
INSS move ações
em Sergipe contra empresas negligentes
Previdência gasta
mais de R$ 10 bilhões ao ano com acidentes de trabalho
As chamadas doenças
do trabalho estão crescendo muito no Brasil e em Sergipe. O aumento
no número de concessões do benefício do auxílio-doença
e da aposentadoria por invalidez pagas pelo Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS) comprova uma situação dramática. Em
2005, por exemplo, o INSS concedeu 614 auxílios-doença. No
ano passado, esse mesmo benefício foi concedido a 1.373 pessoas,
aumento superior a 100%. Por isso mesmo, a Procuradoria-Geral Federal (PGF),
órgão da Advocacia-Geral da União (AGU), representando
o INSS, vai ingressar, nesta sexta-feira, na Justiça Federal, com
sete ações contra grandes empresas causadoras de doenças
do trabalho.
A Procuradoria-Geral Federal
em Sergipe quer que essas empresas sejam condenadas a devolver ao INSS
todos os gastos efetuados com o pagamento de benefícios acidentários.
Segundo estimativas dos procuradores, caso sejam condenadas, essas empresas
devem fazer o ressarcimento de aproximadamente R$ 3 milhões aos
cofres públicos. Essas ações serão movidas
na Justiça Federal e envolvem empresas de grande porte dos setores
de supermercado, financeiro e indústria.
“Essas ações
na Justiça objetivam responsabilizar as empresas pelos danos causados
aos trabalhadores e aos cofres públicos. Além do descumprimento
das normas de segurança do trabalho, essas ações possuem
também uma função punitiva pedagógica, visto
que é possível responsabilizar os empregadores negligentes
para com as normas protetivas do trabalhador e, ao mesmo tempo, incentivar
sua observância”, informa Gustavo Amarante Rabelo de Moraes, procurador-chefe
da Procuradoria Federal no Estado de Sergipe. Para ele, as condenações
obtidas nessas ações acabam intensificando a prevenção
de futuros acidentes.
As ações da
Procuradoria-Geral Federal, representando o INSS em Sergipe, fazem parte
de uma mobilização nacional que lembra o Dia Nacional de
Combate ao Acidente de Trabalho. Este é o quarto ano que a PGF ingressa
na Justiça com essas ações. “Este ano, aqui em Sergipe,
estamos focando nas ações que envolvem as doenças
profissionais, a exemplo das lesões por esforço repetitivo.
As sete ações que vamos impetrar na Justiça se juntam
a outras que, inclusive, já foram julgadas favoravelmente ao INSS”,
informa o procurador federal Célio Rodrigues da Cruz, responsável
pelas ações prioritárias da PF/SE.
Segundos dados da Organização
Internacional do Trabalho, o Brasil é o 4º colocado mundial
em número de acidentes fatais do trabalho. De acordo com a Previdência
Social, no Brasil ocorrem cerca de uma morte a cada três horas de
jornada diária, sendo que os gastos que o INSS suporta em face dos
acidentes de trabalho superam os R$ 10 bilhões ao ano. Se acrescentados
os gastos operacionais do INSS e os de Saúde, esse montante supera
os R$ 60 bilhões. No ano passado, a PGF ingressou com 174 ações
regressivas acidentárias, com expectativa de ressarcimento de mais
de R$ 41 milhões. A intenção é que, na próxima
sexta, esses números sejam superados. (José Cristian
Góes - SCS/SE)
Livro:
Curso de Direito Previdenciário
Autor: Fábio Zambitte
Editora: Editora Impetus
Edição: 17a
ed. 2012
Sinopse: A Editora Impetus
tem o prazer de lançar a 17ª edição do livro
Curso de Direito Previdenciário, do renomado autor Fábio
Zambitte Ibrahim. Este ramo do Direito apresenta-se como uma das matérias
mais dinâmicas e complexas do Direito brasileiro. Portanto, nada
melhor que um experiente especialista na área para descomplicar
e organizar tantos conteúdos em uma obra que, como sugere seu título,
corresponde a um verdadeiro curso. Com a mesma visão lúcida
e abordagem ampla das edições anteriores, o autor sistematiza
os principais aspectos do sistema de seguridade social, com destaque para
a previdência. Particulariza, com atenção e cuidado,
questões que provocam reflexão e dúvidas entre os
interessados, fornecendo sua fundada opinião de auditor fiscal da
Receita Federal e professor universitário. Estruturada em 23 capítulos,
a obra corresponde a um precioso estudo jurídico, sem descuidar
de aspectos práticos como a análise da doutrina acatada e
da jurisprudência dominante. O conteúdo foi completamente
atualizado de acordo com as últimas alterações ocorridas
ao longo de 2011. Além disso, traz um capítulo final somente
de questões para concursos, além de um índice alfabético
remissivo e lista de abreviaturas. Curso de Direito Previdenciário
é recomendado a estudantes e operadores de Direito que desejam se
aprofundar nos estudos do Direito Previdenciário, ao mesmo tempo
que é ideal para concurseiros em busca de um aprendizado sólido
na disciplina. Diferenciais da obra: - Totalmente atualizada com todas
as modificações legislativas do ano de 2011. - Linguagem
objetiva, que atinge as expectativas tanto dos estudantes de Direito quanto
dos concurseiros. - Abordagem de forma prática de todos os pontos
da disciplina. - Capítulo com questões de concursos.
Dimensões: 17x24cm
Nº de Páginas:
911
ISBN: 9788576265597
Preço: 109,00
(Âmbito Jurídico)
CVM:
Norma que regula agência de classificação de risco
Instituições
financeiras europeias que detenham papéis cujos ratings tenham sido
emitidos por agências de classificação no Brasil podem
ter que se desfazer das participações. A Comissão
de Valores Mobiliários (CVM) correu para liberar a regulamentação
inédita das agências de classificação de risco
no país, publicada ontem, mas mesmo assim pode não conseguir
que as regras brasileiras sejam consideradas equivalentes às europeias,
porque o prazo termina no dia 30 de abril.
Com a equivalência,
os ratings emitidos no Brasil seriam reconhecidos na União Europeia,
podendo ser utilizados por suas instituições financeiras.
Na semana passada, México e Argentina conseguiram a equivalência
com a Europa, assim como Estados Unidos, Hong Kong e Canadá já
o tinham feito em março. A superintendente de Desenvolvimento de
Mercado da CVM, Flávia Mouta, explicou que os requisitos de capital
exigidos das instituições financeiras na Europa são
muito rígidos, mas ela não soube precisar o volume de recursos
aplicados em ratings brasileiros.
"Não se sabe se a
gente vai conseguir que as nossas regras sejam consideradas equivalentes.
(...) Se for um montante significativo, pode ser que ampliem o prazo",
acredita Flávia. A nova Instrução da CVM, de número
521, foi inspirada nas próprias regras europeias de agências
de rating, estando também alinhadas com os parâmetros da organização
internacional das comissões de valores, a Iosco, e com os americanos.
Desde o fim da audiência
pública, em 23 de fevereiro, todos os esforços regulatórios
da CVM se voltaram para a edição da norma, com a análise
dos 12 comentários recebidos. O objetivo do órgão
regulador é estabelecer parâmetros para a divulgação
de informações por parte das agências, instituir regras
de conduta e de compliance. Este último foi o ponto mais polêmico
na redação final da instrução. Originalmente,
a CVM exigia que todas as agências de rating tivessem representação
local. Sensível aos argumentos apresentados pelas agências
internacionais, passou a permitir que se utilize a estrutura já
montada no exterior, contanto que se mantenha um representante legal no
país, mas a responsabilidade continua sendo do administrador.
"Qualquer pessoa com atuação
no mercado de capitais brasileiro está submetida às regras
da CVM e pode ser questionada", disse Flávia Mouta. No entanto,
representantes de agências de menor porte disseram que isso poderá
atrapalhar a concorrência, já que a exigência de um
diretor de compliance representará um custo a mais para os pequenos,
mas não para os grandes que aproveitarão a estrutura já
existente. A superintendente acredita que pode ser positivo aproveitar
a expertise já existente no exterior, o que é contestado
pelos agentes locais, já que as agências internacionais tiveram
sua reputação abalada após a crise financeira de 2008.
Outra preocupação
da CVM é tentar evitar o chamado rating shopping, em que uma companhia
conversa com diversas agências, mas contrata ou publica apenas a
que indicar uma melhor nota de risco. A autarquia passa a exigir que as
agências preteridas publiquem também suas análises,
mesmo que preliminares, assim que a operação analisada for
divulgada. "A gente espera que os emissores parem de fazer jogo", disse
Flávia.
O sócio da Liberum
Ratings, Maurício Bassi, ficou feliz com o fato de a CVM ter acatado
a sugestão sobre a divulgação dos 20 maiores clientes.
A autarquia voltou atrás e retirou a obrigatoriedade de publicação,
o que, segundo Bassi, atrapalharia a concorrência, por abrir os custos
de rating com as agências. "É um dado estratégico.
O que era importante ficou, que é a divulgação de
um cliente com peso acima de 5% sobre o faturamento", disse.
A Instrução
exige também divulgação de informações
periódicas pelas agências, por meio do formulário de
referência, com a metodologia, código de conduta e política
de remuneração. Para evitar o conflito de interesses, as
agências têm que segregar as áreas de classificação
de risco de crédito das demais atividades desenvolvidas pela agência
e por partes a ela relacionadas. (Juliana Ennes - Valor Online)
Reino
Unido entra em recessão
Segundo dados oficiais,
PIB registrou queda de 0,2% no 1º trimestre do ano; no fim de 2011,
a retração foi de 0,3%
Governo atribui resultado
a efeitos da crise na zona do euro; prognóstico para UE também
é desanimador
O Reino Unido está
novamente em recessão, segundo dados divulgados ontem pelo Escritório
Nacional de Estatística, que mostram que a economia registrou queda
de 0,2% do PIB no primeiro trimestre deste ano.
Uma recessão é
definida por dois trimestres consecutivos de retração econômica.
Os dados de 2012 se somam a uma redução de 0,3% do PIB britânico
no último trimestre do ano passado.
Em 2008-2009, o Reino Unido
já havia passado por uma recessão. Os economistas e o Tesouro
nacional imaginavam que a economia cresceria modestamente no primeiro trimestre
deste ano.
Dessa forma, o país
se soma à Espanha no rol de nações que já confirmaram
estar em recessão nos dois últimos trimestres.
Além disso, ao lado
de Irlanda, Itália, Espanha e Portugal, também passa a integrar
o grupo de países que experimentam o "segundo mergulho" na recessão,
pois antes mesmo de conseguirem chegar ao índice pré-crise
enfrentaram novas quedas na economia.
O prognóstico para
os outros membros da União Europeia também não é
animador. Embora Alemanha, França e Itália não tenham
divulgado os dados do primeiro trimestre deste ano, o PMI (Índice
Gerente de Preços) de março registra contrações
na atividade desses países.
De acordo com os últimos
dados oficiais da UE, relativos ao último trimestre de 2011, seis
países estavam em recessão: Bélgica, Itália,
Grécia, República Tcheca, Portugal e Holanda. Não
há dados sobre 2012 ainda.
O governo do premiê
David Cameron vem implementando medidas de austeridade e esperava a recuperação
neste ano para justificá-las.
O ministro das Finanças,
George Osborne, atribuiu os fracos resultados aos efeitos da crise na zona
do euro.
Já para o órgão
de estatísticas, a contração em 2012 é resultado
da maior queda dos últimos três anos no setor de construção.
Os números divulgados
ontem ainda serão revisados nas próximas semanas, e economistas
creem que os novos dados serão melhores. O país prevê
um crescimento de 0,8% do PIB neste ano. (RODRIGO RUSSO - Folha de S.Paulo)
Recessão
britânica põe austeridade na berlinda
O Reino Unido entrou tecnicamente
em uma nova recessão ontem, no momento em que cresce o temor com
o agravamento da crise na Europa e com suas consequências sobre as
políticas de austeridade dos países da região.
Segundo números divulgado
ontem pelo Escritório Nacional de Estatísticas do país,
o economia britânica apresentou contração de 0,2% no
primeiro trimestre deste ano, em comparação ao período
anterior. Nos últimos três meses de 2011, a economia britânica
já havia encolhido 0,3%. Uma queda do PIB por dois trimestres consecutivos
configura recessão.
O mau desempenho da economia
dá munição a opositores das contra as medidas de austeridade
promovidas pelo ministro das Finanças, George Osborne. Essas medidas
incluem um programa agressivo de elevação de impostos e corte
de gastos, com o objetivo de reduzir o déficit público.
Também aumentam as
pressões por mais medidas de estímulo tanto do Banco da Inglaterra
(o BC britânico) como do Banco Central Europeu (BCE), para ajudar
as debilitadas economias da zona do euro - importantes parceiros do Reino
Unido e cuja crise foi apontada pelo governo britânico como um dos
motivos para a retração de seu PIB.
O premiê David Cameron
deixa sua residência oficial, ontem, em Londres
Ao comentar a possibilidade
de mais estímulo, o presidente do BCE, Mario Draghi, mencionou a
possibilidade de apoiar um pacote que promova reformas estruturais e aumente
a competitividade. Ele disse, porém, que os governos devem se manter
fiéis aos seus planos de austeridade fiscal.
O premiê britânico,
David Cameron, por sua vez, afirmou que abandonar a política de
austeridade causaria uma perda de confiança nos investidores internacionais,
levando o país a pagar juros mais altos por empréstimos.
"Nós estamos lidando com uma situação muito complicada
que, francamente, ficou ainda mais complicada", disse. "Mas a solução
para uma crise da dívida não pode ser mais dívida."
Em discurso ao Parlamento
britânico ontem, Cameron disse que a contração de 0,2%
do PIB no primeiro trimestre, "muito decepcionante", é resultado
do peso dos níveis históricos de endividamento sobre a economia.
Somada ao desempenho de
outros países, a notícia de recessão no Reino Unido
sugere que as economias europeias ainda estão longe de encontrar
um caminho para o crescimento sustentável, após um período
de leve recuperação, classificada como "frágil" pelo
FMI (Fundo Monetário Internacional).
Nesta semana, a Espanha
anunciou que também entrou em recessão, após seu PIB
ter se contraído 0,4% no primeiro trimestre e 0,3% no período
anterior. Indicadores regionais da indústria, como o Índice
de Gerentes de Compras (PMI, em inglês), sugerem que toda a zona
do euro pode estar novamente entrando em recessão.
A última vez em que
o Reino Unido havia entrado em recessão foi no auge da crise financeira
global, em 2008, da qual saiu no terceiro trimestre de 2009, depois de
cinco trimestres consecutivos de contração. (Valor
Online)
FED
'não hesitaria' em fazer mais por economia
O presidente do Federal
Reserve (banco central americano), Ben Bernanke, disse ontem que "não
hesitaria" em lançar mão de nova rodada de compras de títulos
para forçar para baixo os custos dos empréstimos caso seja
necessário para a economia.
"Permanecemos totalmente
preparados para lidar com os balanço de pagamentos [dos bancos]",
disse Bernanke. "Essas ferramentas seguem sobre a mesa e não hesitaríamos
em usá-las caso a economia precise dessa ajuda adicional."
Em dezembro de 2008, para
conter a recessão, o Fed reduziu os juros para perto de zero e mais
do que triplicou o balanço de pagamentos ao comprar US$ 2,3 trilhões
em títulos públicos e imobiliários. Ao fazer isso,
o banco dilata os prazos de vencimento e, assim, equilibra as contas e
aumenta o crédito.
Em nota após dois
dias de reuniões, o Fed reiterou ontem a expectativa de que as taxas
não subam pelo menos até o final de 2014.
Segundo o organismo, a economia
deve continuar crescendo moderadamente "nos trimestres seguintes".
(Agências/Folha de S.Paulo)
Atividade
nos EUA pode esfriar na primavera
Como cães chutados
várias vezes nas mesmas circunstâncias, os observadores da
economia americana desenvolveram uma hipersensibilidade à primavera.
Os inícios de 2010
e 2011 foram ambos marcados pelo que parecia ser o início de uma
vigorosa recuperação econômica. Nesses dois anos houve
um ou dois meses de crescimento do emprego superior a 200 mil postos de
trabalho - e depois tudo deu errado.
Em 2010, houve uma perda
generalizada de empregos de junho até setembro, e o Fed (Federal
Reserve, banco central dos EUA) finalmente lançou uma segunda expansão
monetária, de US$ 600 bilhões, alguns meses mais tarde.
Em 2011, tudo parece se
repetir. O crescimento do emprego caiu para perto de zero desde maio, e
o Fed acabou vendendo US$ 400 bilhões de treasuries de curto prazo
e comprando os de maturação mais alongada.
Não existe nenhum
motivo racional para esperar uma repetição desse desempenho
- isso estaria mais próximo da astrologia do que de previsão
econômica - mas alguns dados econômicos mais fracos recentes
geraram temores de mais um "esfriamento primaveril" nos EUA.
Os cruciais dados das folhas
de pagamento (excluindo o setor agrícola) de março sugerem
que a economia americana criou 120 mil empregos em março, em comparação
com os 240 mil em fevereiro, ao passo que os novos pedidos de seguro-desemprego
tiveram uma pequena alta, de 365 mil por semana em março para cerca
de 385 mil por semana em abril. Os mais recentes números sobre a
produção industrial não revelaram crescimento.
Alguns dos fatores por trás
das desacelerações anteriores estão de volta: temor
com a saúde da zona do euro, com o petróleo a US$ 100 o barril
e com a aproximação de mais uma rodada de negociações
fiscais nos EUA. As semelhanças são um pouco alarmantes.
A explicação
mais provável para o recente esfriamento refletido nos dados, porém,
é de um tipo diferente da "desaceleração primaveril",
reflexo de uma retomada mais débil do que a habitual da atividade
econômica porque o clima em janeiro e fevereiro foi tão quente.
Isso pode ter tido como
consequência maior contratação de pessoal naqueles
meses de inverno, pois os projetos de construção no norte
dos EUA começaram mais cedo e os consumidores foram às lojas,
mas pode ter resultado em menor aumento [do emprego] em março e
abril.
"Se examinarmos as taxas
de crescimento, seria de esperar maior vitalidade em janeiro e fevereiro
e, depois, um número mais fraco em março", diz Paul Ashworth,
economista-chefe para os EUA na Capital Economics, em Toronto. "A verdade
está em algum lugar intermediário".
Ashworth sugere tirar uma
média do crescimento do número de empregos criados nos primeiros
três meses do ano, o que indicaria que o emprego cresceu à
base de constantes, e espetaculares, 212 mil postos de trabalho por mês.
"Os dados nos mostram que
a economia está avançando tropegamente ao longo de uma trajetória
de crescimento muita rasa", diz Steven Ricchiuto, economista-chefe da Mizuho
Securities, em Nova York. Ele estima o verdadeiro crescimento do emprego
em 175 mil por mês, considerando os desvios para cima ou para baixo
como consequências das variações climáticas.
O vigor das vendas no varejo
até agora, neste ano, já levou os analistas melhorar suas
previsões para o crescimento econômico no primeiro trimestre
- a primeira estimativa oficial será publicada na sexta-feira -
mesmo com a piora expressa nos dados do mercado de trabalho. Durante a
maior parte deste ano, os economistas previam para o primeiro trimestre
uma taxa de crescimento anualizada em torno de 2%, mas nas últimas
semanas a empresa de pesquisas Macroeconomic Advisers melhorou suas estimativas,
para 3,2%.
Fundamentalmente, porém,
a maioria dos analistas não acredita serem sustentáveis taxas
de crescimento acima de 3% sem criação mais intensa de empregos
e, consequentemente, um maior afluxo de renda para o bolso dos consumidores.
Eles acreditam, ao contrário, que o esfriamento fique explícito
no segundo trimestre.
O Fed permanece cético
diante de todos os altos e baixos dos dados até agora, neste ano.
O BC americano não se deixou convencer pelos números fortes
do emprego em janeiro ou fevereiro, sendo muito improvável que se
deixe perturbar pelos números mais fracos de março.
Ben Bernanke, o presidente
do Fed, argumentou que a criação mais intensa de empregos
é provavelmente um repique a partir da extrema debilidade [da economia]
em 2008 e 2009 e não será sustentável, a menos que
haja uma recuperação na demanda básica. (Robin
Harding - Financial Times/Valor Online)
Anbima:
Novas projeções para IPCA
O Comitê de Acompanhamento
Macroeconômico da Anbima apurou as projeções para o
IPCA para abril e maio.
Para o mês de abril,
a projeção era de 0,55% no dia 05/04/2012, já no dia
24/04/2012 a projeção era de 0,60% com variação
de 0,5 ponto percentual para cima. Referente ao mês de maio, a projeção
era de 0,47% no dia 05/04/2012 e de 0,48% no dia 24/04/2012, com variação
de 0,1 ponto percentual. (Executivos Financeiros)
Inflação
não é a prioridade do governo
Frente a um cenário
economicamente estável, o Governo vem tomando uma serie de medidas
macro prudenciais para manter a economia aquecida. Mas uma questão
que há muito tempo foi um grande problema ainda aflige os brasileiros:
a inflação. Entretanto, a ameaça de descontrole inflacionário
não passa de um mito. Essa é a opinião do economista
Rodrigo Bresser-Pereira, gerente geral da Bresser Asset Management, e foi
explanada durante o Brazil Investment Summit, nesta quarta-feira, 25.
Diferentemente do governo
de Fernando Henrique Cardoso e do primeiro mandato de Lula, Dilma Rousseff
enfrenta agora uma inflação branda, dentro dos limites aceitáveis.
“A preocupação é que se o nível de inflação
se afastar do eixo da meta estaremos caminhando para uma hiper inflação.
Isso é mito! A inflação está em níveis
aceitáveis e pode ser facilmente controlada”, afirmou Rodrigo.
Rodrigo apresentou três
instrumentos que o Governo está lançando mão para
controlar e combater a inflação. O primeiro é o duration
maior dos títulos públicos, que são pré e indexados
a inflação, permitindo um combate mais eficaz com menores
alterações na taxa de juros. Outro ponto relevante é
a redução do orçamento publico e cortes possíveis,
pois permitem a realização de uma política fiscal
mais eficaz. Além disso, as medidas macro prudenciais, muito criticadas
quando foram implementadas, mas amplamente eficaz para controlar o nível
de atividade.
Para Rodrigo, ainda não
está claro se os juros vão voltar a subir em algum momento
no próximo ano. “A política desse Governo não é
ter juros alto, e sim juros muito baixos. Estão tentando realizar
uma mudança de paradigma, mas ainda não há certeza
se vai dar certo ou não.”
Outras previsões
para 2013 dão conta de que a inflação deva se situar
acima da meta, mas não acima da 5,5% e a Selic continuará
em queda, podendo atingir entre 8,5% e 7,5%. Já a taxa de cambio
será ainda mais depreciada, com intervenções e queda
do diferencial de juros. Rodrigo acredita que 2012 será um ano de
crescimento modesto, não atingindo a meta estipulada pelo Governo,
mantendo-se em, no máximo, 3%. (Emanuellen Trizi - Executivos Financeiros)
Mercado Financeiro
www.itauinstitucionais.com.br
Sem
surpresas do FED, Ibovespa cai 0,36%
Nem mesmo a tão aguardada
reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) foi
capaz de melhorar os ânimos na Bovespa. O setor bancário derrubou
o mercado, diante da perspectiva de que os lucros vão cair nos próximos
trimestres.
O Ibovespa fechou na contramão
das bolsas americanas, com baixa de 0,36%, aos 61.750 pontos, e volume
financeiro de R$ 7,646 bilhões. Em Wall Street, o índice
Dow Jones subiu 0,69%, para 13.090 pontos, enquanto o S&P-500 avançou
1,36%, aos 1.390 pontos. O Nasdaq Composite ganhou 2,30%, para 3.029 pontos,
impulsionado pela alta de 8,87% das ações da Apple, que anunciou
robusto lucro no trimestre, impulsionado pelas vendas do iPhone e do iPad.
Entre as ações
mais negociadas na Bovespa, Vale PNA caiu 1,46%, para R$ 41,09; e Petrobras
PN perdeu 0,51%, para R$ 21,13. Já Itaú Unibanco PN despencou
5,88%, para R$ 29,60, seguido de Itaúsa PN (-5,66%, a R$ 9,66),
as duas maiores baixas do índice. movimentando juntas R$ 1,244 bilhão,
ou 16% de toda a bolsa.
A declaração
do vice-presidente do Itaú Unibanco, Alfredo Setubal, de que a instituição
será mais seletiva na concessão de crédito e de que
terá de aumentar a provisão de devedores duvidosos, acendeu
a luz vermelha sobre todo o setor. Bradesco PN recuou 2,57%, para R$ 29,85,
e Banco do Brasil ON perdeu 2,37%, para R$ 23,04. Apenas a unit do Santander
Brasil mostrou queda moderada, de 0,82%, a R$ 15,70. Segundo operadores,
voltaram os rumores de que a instituição está à
venda.
Depois de vários
pregões de perdas, OGX ON literalmente saiu do poço e disparou
6,30%, para R$ 13,83. A empresa de petróleo de Eike Batista declarou
a comercialidade do campo de Waikiki, na Bacia de Campos, que deverá
entrar em produção no segundo semestre de 2013. Mesmo com
a melhora de ontem, o papel ainda acumula baixa de 15% nos últimos
30 dias.
Já as declarações
do presidente do Fed, Ben Bernanke, não trouxeram maiores surpresas.
"Não mudou nada", avalia o sócio-diretor da AZ Investimentos,
Ricardo Zeno. "A economia americana está melhorando gradualmente,
mas o desemprego ainda preocupa, o que acaba impedindo uma recuperação
mais forte."
O gestor de renda variável
da Mercatto, José Luiz Garcia, avalia que o mercado continua carente
de notícias para engatar uma alta consistente. "Comprar bolsa a
esse preço pode ser interessante em uma perspectiva de investimento
de longo prazo. No entanto, ainda há muita incerteza, principalmente
no cenário externo", afirma, referindo-se à crise das dívidas
soberanas na Europa e às dúvidas sobre o ritmo de crescimento
da China e dos EUA.
No quadro doméstico,
além do momento ruim para os bancos, Garcia cita a interferência
do governo na Petrobras, que impede a empresa de corrigir a defasagem de
cerca de 20% no preço da gasolina em relação ao mercado
externo, e a má fase de Vale, pressionada por processos bilionários
de cobranças de impostos e pela desaceleração chinesa.
A mineradora anunciou ontem
à noite lucro de R$ 6,720 bilhões, 40% menor do que no primeiro
trimestre de 2011, mas em linha com a expectativa dos analistas. A Natura
(2,95%, a R$ 45,25) também soltou balanço após o fechamento.
O lucro ficou estável em R$ 151,5 milhões. (Téo
Takar - Valor Online)
Prevenção:
Evento transferido para 01 de junho
Será em junho o Espaço
AssPreviSite Saúde anteriormente previsto para o início de
maio (04).
Considerando problemas da
agenda pós feriado (1o. de maio) e a necessidade de ajuste da abrangência
e oportunidade do programa com convidados palestrantes e parceiros, o evento
do dia 4 de maio foi adiado para 01 de junho. O evento terá
o apoio e participação da ABRAMGE e UNIDAS, além de
especialistas e parceiros com soluções de programas de prevenção
e promoção da saúde.
Lembramos que o objetivo
deste novo encontro sobre saúde suplementar é expor o contexto
do cenário atual, as tendências positivas, as barreiras e
dificuldades de ações das operadoras na questão da
gestão de recursos e a busca de melhores resultados com ações
focadas mais na prevenção do que na cura da doença.
Apresentar opções
e soluções disponíveis para apoiar as operadoras neste
ambiente de constantes e crescentes desafios de eficácia na gestão
e redução dos custos.
Trazer algumas soluções
possíveis, experiências e casos adotados como opções
para respostas objetivas e efetivas para agregar as práticas de
gestão na operação dos planos de saúde.
A nova programação
será apresentada nos próximos dias. Informações
pelo e-mail assprevisite2@terra.com.br (AssPreviSite)