Previdência
- Clipping de Notícias - 21.01.2013
Notícias dos principais jornais sobre
o segmento de Previdência em seu e-mail diariamente
(Caso
deseje cancelar o recebimento deste material - favor retornar mensagem
com esta finalidade. Gratos)
O Dia da Previdência - Nossa Leitura
Daqui a quinze dias as autogestões que operam planos de saúde para os participantes das entidades têm um interessante encontro. Dirigentes, gestores e profissionais vão ter a oportunidade de conhecer as várias visões, iniciativas e propostas das entidades associativas do segmento frente aos desafios que se apresentam em 2013 para quem opera o benefício saúde. Convidamos ABRAMGE, UNIDAS, FENASAÚDE e a própria ANS para expor e interpretar os aspectos deste cenário. O contexto é interessante para uma avaliação oportuna e uma leitura logo no início deste exercício. Venha tratar de aspectos estratégicos, táticos, operacionais e jurídicos que envolvem a temática proposta no escopo acima. A taxa de adesão para a participação é de R$ 300,00 (trezentos reais). Desconto especial para as associadas das entidades associatvas acima. A reunião acontece no Auditório Metrus, em São Paulo. Informações detalhadas e inscrições pelo e-mail assprevisite1@assprevisite.com.br
O dólar comercial encerrou a sexta-feira cotado a R$ 2,0434, com alta de 0,17% em relação ao fechamento da quarta-feira. A Bolsa de Valores de S.Paulo o Ibovespa fechou a semana em baixa de 0,38%, com o volume financeiro no R$ 6,81 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York fechou a sexta-feira em alta de 0,39% e a Nasdaq subiu 0,45%.
AssPreviSite
Atenção: Dia 25/01 (sexta-feira) - Não operamos - Feriado em S.Paulo
Cenário
2013 para a gestão do benefício saúde
Espaço
AssPreviSite Saúde
Tema:
Cenário para 2013 - Desafios e Perspectivas para a Saúde
Suplementar
04
de fevereiro - 13h30 às 17h30
Auditório
do Instituto Metrus - São Paulo
Se
a sua entidade faz a gestão do benefício saúde você
tem uma ótima oportunidade para uma reflexão sobre os desafios
que se apresentam para o ano de 2013.
Reserve
já sua agenda para a tarde do dia 04 de fevereiro, em São
Paulo, quando teremos nosso encontro com representantes das principais
entidades associativas do setor e especialistas do segmento.
Cabe
destaque questões de ordem estratégica, tática e operacional
que estão na agenda da ANS e que impactam a gestão e o dia
a dia dos planos além, é claro, das recentes decisões
da Agência envolvendo adequações das operadoras de
planos as suas normas.
Este
contexto compõe um pano de fundo interessante para esta reunião.
A
taxa de adesão para a participação é de R$
300,00 (trezentos reais). I
Informações
detalhadas e reserva de vaga pelo e-mail assprevisite1@assprevisite.com.br
(AssPreviSite)
Funcef:
Resultado da consulta sobre a Revista
13%
dos participantes da ativa optaram por receber a publicação
somente em formato digital
Entre
os dias 26 de novembro e 31 de dezembro de 2012, a FUNCEF realizou uma
consulta eletrônica entre os participantes da ativa na CAIXA sobre
a forma de recebimento da Revista FUNCEF. O objetivo foi conhecer em que
formato – digital e/ou impresso – esse público prefere receber as
edições bimestrais do meio de comunicação mais
lido pelos participantes da Fundação.
Dos
87.523 empregados aptos a participar da consulta, 11.148, ou 13%, optaram
por receber a publicação somente em formato digital. Os que
não responderam à consulta voltarão a receber a revista
nas duas versões, impressa e digital. O envio da revista por malote
estava suspenso, em caráter experimental, desde a edição
53 (jul/ago de 2011).
Para
a participante Patrícia Souza Nascimento, lotada na GN Promoções,
Cultura e Esportes (GEPRO), a consulta foi uma oportunidade de voltar a
receber a revista na forma de leitura que mais lhe agrada. “Acho cansativo
ler textos longos na tela do computador e também sinto necessidade
de manusear a revista, o que torna a leitura mais prazerosa para mim”,
ressalta.
Já
a participante Cristiane Toyoshima Sato, lotada na Gerência de Filial
de Desenvolvimento Urbano e Rural de Curitiba (PR), optou pela envio digital
da publicação por considerar a leitura pelo computador mais
prática. “Além de gerar economia de papel, acho mais agradável
ler as notícias em formato eletrônico”, opina.
A
decisão de realizar a consulta partiu do Conselho Editorial da FUNCEF,
baseada em uma pesquisa encomendada pela área de Comunicação
Social que indicou uma queda na leitura da Revista após a suspensão
do envio impresso. O levantamento ouviu 600 participantes de todas as regiões
do país, que também puderam opinar sobre o conteúdo
da publicação. Entre aqueles que responderam que leem a revista
(90%), 42% disseram que estão lendo menos a publicação
após a suspensão do envio da versão impressa.
Opção
pelo Autoatendimento
Os
participantes que, por algum motivo, não responderam a consulta
e não querem receber a versão impressa da revista podem,
a qualquer tempo, fazer essa opção pela seção
“Autoatendimento” no site da Fundação. Essa possibilidade
está disponível também para os aposentados e pensionistas
(Autoatendimento / Cadastro / Dados Cadastrais / Dados Pessoais / Controle
de Periódicos). (Funcef/AssPreviSite)
Forluz:
Informações sobre conta de aposentadoria
Você
pode acompanhar de perto sua conta de aposentadoria através do extrato
atualizado mensalmente, disponível no portal (https://www.forluz.org.br).
Além disso, as informações sobre o conjunto de investimentos
da Fundação são periodicamente divulgadas no Jornal
Forluz, informativo enviado a todos os participantes. (Forluz/AssPreviSite)
BB
Previdência: Indicação para o Dia do Aposentado
Fundo
define homenageado para o Dia do Aposentado 2013
Chiro
Watanabe, 74 anos, foi escolhido para representar os assistidos da BB Previdência
durante a solenidade do Dia do Aposentado, realizado pela Abrapp, no próximo
dia 24, no Teatro do Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo. Watanabe
será recepcionado pelo Diretor de Operações e de Relacionamento
com Clientes da BB Previdência, Raimundo Cabral que, na oportunidade,
outorgará uma homenagem ao assistido.
Aposentado
pela Arysta no ano 2000, Watanabe começou a trabalhar na empresa
em 1973 como contador, passando por diversos setores, como Recursos Humanos,
Administrativo e Financeiro. Mesmo depois da aposentadoria, continuou atuando
como consultor na Arysta, por mais dois anos.
Atualmente,
Watanabe faz parte da associação de ex-funcionários
aposentados da Arysta. Ele ainda colabora na área administrativa
da empresa importadora de materiais de pesca de um amigo, onde também
realiza as reuniões da associação de aposentados.
(BB Previdência)
Sabesprev:
Simulador de empréstimo
O
Simulador de Empréstimo Pessoal permite ao participante dos planos
de benefícios previdenciários fazer a melhor escolha, comparando
as taxas de juros e condições oferecidas pela Fundação.
Ele
permite: simular um novo Empréstimo ou renegociar o Empréstimo
atual; simular a quitação total da dívida do Empréstimo
atual; e ainda, imprimir a proposta de contrato de Empréstimo preenchida
automaticamente de acordo com os seus dados e informações
simuladas.
Para
utilizar, o participante deve estar logado na Área Restrita do site
www.sabesprev.com.br e acessar o Autoatendimento do menu Empréstimo.
As únicas informações que precisam ser preenchidas
são: modalidade de taxa de juros pretendida (pré ou pós-fixada),
prazo (até 72 meses) e valor que deseja solicitar. Demais dados
como matrícula, nome, salário e benefício recebido
são apresentados automaticamente conforme o login.
Este
serviço inovador é muito útil para a tomada de decisão
nas solicitações de Empréstimo na SABESPREV. Ele calcula
o valor da prestação mensal e o valor líquido a receber
conforme as condições escolhidas, além de ser um bom
aliado para o planejamento financeiro dos participantes. (Diário
dos Fundos de Pensão)
Fundos:
Novas condições de financiamento para o trem-bala
O
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou
na sexta-feira novas condições de financiamento para a implantação
do Trem de Alta Velocidade (TAV Brasil), que terá 511 quilômetros
de extensão, ligando Rio e Janeiro, São Paulo e Campinas.
Segundo
a instituição, as condições foram redefinidas
para se adaptar ao novo processo licitatório do projeto. O financiamento
não poderá exceder R$ 5,3 bilhões, limitado a 80%
dos itens financiáveis ou 70% do investimento total. O prazo máximo
é de 30 anos. Os juros serão calculados pela Taxa de Juros
de Longo Prazo (TJLP), atualmente em 5% ao ano, mais 1% ao ano.
As
condições iniciais de financiamento, divulgadas em novembro
de 2010, determinavam que o limite de empréstimos para o projeto
seria de R$ 19,977 bilhões, limitado a 80% dos itens financiáveis
ou 60% do investimento total. A TJLP dois anos atrás estava em 6%
ao ano. O prazo de pagamento era o mesmo: 30 anos. (Luciana Bruno
- Valor)
ICSS-SINDAPP:
AGEs no dia 31
As
associadas da ABRAPP e do SINDAPP estão sendo convidadas para duas
Assembleias Gerais Extraordinárias (AGEs) no próximo dia
31. As primeiras para a AGE do ICSS, às 09h30, em primeira convocação
e, às 10h00, em segunda chamada, em nosso auditório
para deliberar sobre a proposta orçamentária para 2013. As
do Sindicato para a AGE que irá ocorrer em primeira convocação
às 10h 30 e, em segunda, às 11 horas, no mesmo local, para
tratar da aprovação do plano de trabalho e da proposta orçamentária
para 2013, além de alteração no Estatuto Social.
Nos
dois casos, os documentos referentes à Ordem do Dia encontram-se
disponíveis na internet, no endereço fornecido na circular
enviada às associadas.
É
solicitado às associadas que comuniquem previamente, o nome
e cargo de seu representante nas AGEs, em atenção
à Superintendência Geral, aos cuidados de Érika Catino,
pelos fax (11) 3043-8778/80. Na hipótese de outorga de procuração,
o documento original deverá ser entregue à secretaria das
Assembleias no ato de assinatura da lista de presença. (Diário
dos Fundos de Pensão)
INSS:
Revisão será paga até o fim do mês
No
dia 31, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) vai concluir o pagamento
da primeira parte do acordo de revisão em 491 mil benefícios
por incapacidade. As cartas informando sobre o acerto serão enviadas
a partir de hoje.
Entre
abril de 2002 e abril de 2009, o INSS calculou de forma errada o valor
dos pagamentos por incapacidade (aposentadoria por invalidez, pensão
por morte e auxílio-doença). Cerca de 2,7 milhões
de segurados entraram para a conta da Previdência nesse período,
mas a revisão administrativa só deve incluir 491 mil que
continuam ativos e foram identificados pelo INSS. As cartas de aviso, segundo
o instituto, serão enviados entre hoje e o próximo
dia 31, quando será feito o reajuste em até 22%.
Em
março serão pagos os atrasados (diferença acumulada
nos últimos cinco anos) para quem tem mais de 60 anos. Os segurados
mais jovens só vão receber os atrasados entre 2014
e 2016 (veja ao lado). Ao todo, o INSS deve gastar mais de R$ 15 bilhões
com o acerto de todas as revisões.
Segurados
portadores de doenças graves, como câncer, por exemplo, poderão
pedir a antecipação do pagamento dos atrasados, independentemente
da idade.
O
INSS decidiu aplicar a revisão administrativa, reconhecendo o erro
no cálculo, depois que o Sindicato Nacional dos Aposentados da Força
Sindical entrou com uma ação civil pública na Justiça
federal exigindo que ela fosse feita de uma única vez.
O
erro
No
período da revisão, o INSS calculou os benefícios
levando em conta todas as contribuições feitas para o cálculo
da média, que determinava o valor do pagamento. No entanto, a lei
diz que a Previdência deveria ter excluído as 20% menores
feitas pelo segurado. A média feita com os 80% maiores recolhimentos
é maior do que a média feita com todas as contribuições,
sem o descarte das 20% piores. (Diário de São Paulo)
Afastamentos
que contam ao se aposentar
O
profissional que, por algum motivo, precisou ficar afastado do trabalho
não precisa ter muitas preocupações na hora de se
aposentar. Isso porque a maioria dos afastamentos conta na hora de o INSS
calcular o tempo de contribuição.
Esse
é o caso das mulheres que ficaram afastadas por licença-maternidade.
O salário-maternidade é um benefício pago durante
quatro meses (120 dias) e o desconto da Previdência é feito
normalmente sobre o benefício.
Uma
trabalhadora que recebe R$ 2.000, por exemplo, terá salário-maternidade
do mesmo valor. Quando for pedir a aposentadoria, o INSS vai considerar
esse valor como salário de contribuição. Mas essa
regra é válida apenas para quem tem carteira assinada. No
caso das autônomas, o salário-maternidade será o equivalente
à média salarial dos 12 meses anteriores. Na hora de se aposentar,
a Previdência vai considerar esse valor. (Viviam Nunes - Agora
S.Paulo)
Campanha
destaca benefícios da Previdência Social
Instituição
completa 90 anos na próxima quinta-feira (24)
A
Previdência Social completa 90 anos nesta quinta-feira (24). Em comemoração,
a instituição lança, neste domingo (20), em todo país
uma nova campanha publicitária destacando os benefícios e
serviços oferecidos aos cidadãos. A campanha traz como slogan:
Previdência Social – cada vez mais presente no futuro dos brasileiros.
A poucos dias de seu aniversário, a Previdência comemora também
a marca de 30 milhões de benefícios mantidos mensalmente
pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O
objetivo da campanha é reforçar a importância da contribuição
para a garantia dos benefícios oferecidos no futuro. Além
disso, divulga os avanços da Previdência nos últimos
anos, que foram responsáveis por uma melhoria da qualidade do atendimento
aos segurados, por meio de ações de gestão que agilizaram
o atendimento, reduziram as filas e melhoraram o relacionamento com os
cidadãos. A campanha será veiculada durante todo o ano de
2013.
Nessa
primeira fase, a campanha – cujo perfil é de utilidade pública
e de prestação de serviços – prevê inserções
em TV, rádio e internet com foco em programas que tenham como público-alvo
a família brasileira. Está prevista ainda a distribuição
de mais de 10 mil cartazes para as agências da Previdência
de todo o país, além de divulgação em meios
próprios como o site e o blog da Previdência Social.
Em
homenagem a todos os brasileiros que se beneficiam da Previdência
há 90 anos, todos os personagens que aparecem na publicidade são
realmente segurados da Previdência Social. Não foram contratados
atores para ilustrar a campanha. (Ana Carolina Melo -
Ascom/ MPS )
Previdência:
Ressarcimento de gastos
Previdência
pode cobrar dos responsáveis gastos decorrentes de violência
doméstica e acidentes de trânsito
Muitas
vezes a violência doméstica e os acidentes de trânsito
resultam em danos que levam as vítimas a dependerem de benefícios
da Previdência Social - como nos casos em que precisam se aposentar
por invalidez. Caso seja aprovado o Projeto de Lei do Senado 264/2012,
a Previdência poderá cobrar dos responsáveis os valores
pagos a título de benefícios previdenciários.
Com
parecer favorável na Comissão de Assuntos Sociais (CAS),
o projeto altera a atual legislação para acrescentar, como
causas de ação regressiva, os acidentes de trânsito
decorrentes de infrações gravíssimas e a violência
doméstica e familiar contra a mulher, desde que de tais fatos resulte
a concessão de alguma das prestações sociais previstas
no artigo 18 da Lei de Benefícios da Previdência Social (8.213/1991).
O projeto é de autoria do senador Antônio Carlos Valadares
(PSB-SE) e tem como relator Vital do Rego (PMDB-PB).
A
ação regressiva é o meio pelo qual quem sofreu eventual
ônus financeiro, para o qual não contribuiu com culpa ou dolo,
pode exercer o seu direito de ser ressarcido em face do verdadeiro causador
do dano. A ideia de aplicá-la nesses casos tem como objetivo minorar
os gastos do Instituto Nacional de Previdência Social (INSS) provocados
de forma criminosa ou negligente.
Na
justificação do projeto, Valadares diz considerar que, a
exemplo do que já acontece em relação aos acidentes
do trabalho, que acarretam ação regressiva contra os empregadores
que descumprem as regras de saúde e segurança, a previsão
da ação regressiva previdenciária para os casos de
ilícitos gravíssimos de trânsito e de violência
contra a mulher terão um forte impacto na redução
de acidentes e da violência, em razão da sua dimensão
punitiva e pedagógica.
Para
cobrar dos autores o ressarcimento dos benefícios previdenciários
pagos às vítimas, caberá ao INSS a comprovação
do dano, a culpa do responsável pelo fato e o nexo causal entre
a culpa e o evento causador do dano.
Cobrança
Em
novembro de 2011, a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Previdência
Social cobraram a restituição de mais de R$ 90 mil na primeira
Ação Regressiva de Trânsito, ajuizada na Justiça
Federal de Brasília, com base na Lei 8.213/1991. O acidente que
gerou a ação ocorreu em abril de 2008, na rodovia que liga
a cidade de Taguatinga a Brazlândia, no Distrito Federal, de acordo
com informações da imprensa.
O
pedido de restituição dos valores aos cofres públicos
não é um caso inédito, conforme explicou à
época o titular da Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS,
Alessandro Steffanuto. Segundo ele, já foram ajuizadas 1.800 ações
regressivas para o ressarcimento dos valores previdenciários pagos
em decorrência de acidentes de trabalho gerados por negligência
de empresas no cumprimento das normas de segurança.
O
INSS também já havia anunciado que iria cobrar de agressores
o ressarcimento dos valores pagos com benefícios gerados em função
de atos de violência contra as mulheres. Em agosto de 2012, ação
nesse sentido foi protocolada pela instituição no Tribunal
Regional Federal da 1ª Região, em Brasília (DF). Histórias
de vítimas de violência contra a mulher que tenham gerado
pagamento de benefícios pelo INSS estão sendo repassadas
ao instituto por meio dos ministérios públicos estaduais,
delegacias especializadas em atendimento à mulher, Secretaria de
Políticas para as Mulheres e Secretaria de Direitos Humanos, além
de organizações não-governamentais (ONGs).
De
acordo com o INSS, serão acionados os homens e mulheres que agredirem
mulheres seguradas que, em decorrência da agressão sofrida,
requererem auxílio-doença, aposentadoria por invalidez ou
que deixarem pensão por morte para os dependentes. (Jornal
do Brasil/Agência Senado)
2013:
Salário Real
O
Brasil será o segundo país das Américas com maior
aumento real dos salários em 2013, segundo pesquisa da ECA International,
especializada em gestão de funcionários. O país terá
aumento de 2,6% nos salários neste ano, descontada a inflação.
No
continente, o único à frente do Brasil é a Argentina
(14,8%). Pelo estudo, o vizinho brasileiro terá o maior crescimento
real entre os 65 países pesquisados.
O
cálculo é a diferença entre a alta nominal dos salários
e a inflação oficial dos países; de 10,8% na Argentina.
O estudo pondera que a inflação no país pode ser de
25% por cálculos independentes. (Maria Cristina Frias - Folha de
S.Paulo)
Empresas e
Economia Nacional
SAS, Qd.01, Lt.02, Bl.N,
salas 802/804
Ed. Terra Brasilis –
Brasília-DF – CEP: 70.070-010 - Tel. (61) 3322-0410
BB
nega interesse no Banco Votorantim
Sexta-feira
o Banco do Brasil (BB) divulgou “fato relevante” no qual desautoriza notícia
de que esteja interessado em adquirir o controle acionário do Banco
Votorantim. Em comunicado ao mercado, o vice-presidente de Gestão
Financeira e de Relação com Investidores, Ivan de Souza Monteiro,
admite apenas que foram iniciados estudos para elevação da
participação do BB no capital do banco fundado pelos irmãos
Ermírio de Morais.
O
comunicado do BB ressalta que a operação em análise
visa exclusivamente às ações preferenciais, e não
existe, ainda, definição sobre o percentual a ser adquirido.
Não existem também tratativas entre os sócios para
abertura do capital do Banco Votorantim em oferta pública, nem qualquer
efeito vinculante entre as partes no sentido de concretizar a referida
transação. (Agência Brasil/Portal Uai)
Investimento
no CDI passa a render menos
Taxa
de juros de empréstimos entre bancos se descola da Selic e prejudica
retorno de CDBs e fundos DI
Para
investimento de R$ 100 mil em um ano, diferença chega a R$ 190 em
comparação com aplicação na Selic
Investidores
com aplicações atreladas ao CDI (taxa de juros dos empréstimos
entre bancos), como CDBs (Certificados de Depósitos Bancários),
têm visto seus ganhos encolher.
As
aplicações indexadas ao CDI -a exemplo também dos
fundos DI- costumavam dar retornos bem próximos aos de investimentos
indexados ao juro básico (taxa Selic).
Desde
dezembro, porém, o CDI tem ficado mais abaixo que o de costume da
Selic, meta definida pelo Banco Central e hoje em 7,25% ao ano.
Na
sexta-feira, enquanto a taxa Selic negociada no mercado -que não
é a mesma da meta, mas fica próxima a ela- estava em 7,11%,
a taxa média do CDI ficou em 6,92%, diferença de 0,19 ponto
percentual. A distância é mais que o dobro da observada em
janeiro de 2012 (0,07).
IMPACTO
Isso
faz diferença no ganho obtido. Por exemplo, uma pessoa que aplicou
R$ 100 mil em um investimento atrelado à Selic, considerando uma
taxa de 7,11% todos os dias, terá rendimento de R$ 7.110 em um ano.
Já
outra que investiu em aplicação que paga 100% do CDI, considerando
a taxa de 6,92% durante todo o ano, ganhará R$ 6.920 -R$ 190 a menos,
diz Cesar Locatelli, planejador financeiro.
Para
quem já tem dinheiro aplicado no CDI, os analistas recomendam calcular
o rendimento já descontados a inflação e o Imposto
de Renda.
Isso
porque, muitas vezes, uma pequena perda anual não compensa uma alíquota
alta de IR que será cobrada se o investidor resgatar os recursos
para mudar de aplicação, sobretudo se o investimento tiver
pouco tempo.
"Em
outra aplicação, o cálculo do IR começa a ser
contado do zero", diz Fabio Colombo, administrador de investimentos.
OBJETIVO
Especialistas
afirmam ainda que é preciso avaliar o objetivo do investimento.
"Se
for para emergências, não compensa mexer. Se é um recurso
de longo prazo, eu pensaria em realocar a carteira olhando para outras
operações que podem envolver até um pouco mais de
risco, como em Bolsa, por exemplo", afirma o planejador financeiro Locatelli.
Os
analistas dizem que uma opção para fugir do descolamento
do CDI, se ele permanecer, são os investimentos atrelados à
inflação ou à Selic, como os títulos do Tesouro
Direto (NTN-Bs, corrigidas pela inflação mais juros, NTN-F
e LTN, prefixadas, e LFT, indexada à Selic).
"Hoje,
a LFT sai com vantagem na hora de comparar, mas a gente não sabe
se essa vantagem vai permanecer. "Talvez seja só uma anomalia passageira",
diz Colombo.
Alexandre
Chaia, professor do Insper, acredita que os títulos atrelados à
Selic sejam uma boa opção. Afirma, porém, que os atrelados
à inflação são arriscados por serem longos
e porque o ganho tem a ver com o comportamento do juro real, que não
deve cair mais, deixando pouco espaço para eles se valorizarem.
(MARIA PAULA AUTRAN e MARIANA CARNEIRO - Folha de S.Paulo)
Fundos
de renda renda fixa índice
Os
fundos que buscam bater índices podem não repetir rendimento
Rentabilidade
em 2012 foi de 22%, mas pode ser menor neste ano
Com
a manutenção da taxa básica de juros da economia em
7,25% ao ano, os fundos de renda renda fixa índices, que aplicam
essencialmente em títulos do Tesouro Direto do tipo NTN-B, podem
não ter, neste ano, rentabilidade tão alta quanto em 2012.
No
ano passado, o ganho da categoria foi de 21,7%, o maior entre todos os
tipos de fundo, segundo dados da Anbima (Associação Brasileira
das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capital).
A
boa performance desses produtos não se deve apenas ao aumento da
inflação, mas principalmente à queda do juro básico
(taxa Selic). As NTN-Bs são papéis remunerados pelo IPCA
(índice de inflação oficial do governo) mais uma taxa,
chamada de cupom de juros, cuja variação é proporcional
à da Selic.
Quando
os juros caem, porém, o preço de revenda dos títulos
sobe, o que contribui para aumentar a rentabilidade dos fundos que detêm
os papéis, cujo valor aumenta.
"O
perigo é ocorrer o inverso. Se o cupom de juros subir em algum momento,
o ganho dos fundos pode até cair", diz Fabio Colombo, administrador
de investimentos.
Para
Carlos Massaru, vice-presidente da Anbima, "as principais projeções
dos analistas trazem uma indicação de estabilidade de taxa
de juros ao longo do ano e, ao mesmo tempo, alguma pressão da inflação.
Isso traz como consequência uma perspectiva de retorno menor."
OLHAR
PARA A FRENTE
Mauro
Calil, educador financeiro, diz que o maior erro dos investidores é
relacionar o ganho passado de uma aplicação a um desempenho
similar no futuro.
"Não
é porque algo rendeu rendeu 20% em um ano que vai render o mesmo
no próximo. Não há garantia." (MARIA PAULA AUTRAN
- Folha de S.Paulo)
Presidência:
Brasil vai crescer em 2013
"O
Brasil em 2012 se preparou para crescer em 2013. Podem ter certeza", disse
Dilma
Dilma
também declarou que o país terá um "crescimento sério,
sustentável e sistemático" em 2013, mas que ainda será
"um ano em que vamos plantar mais do que colher".
Ao
participar na sexta-feira (18/1) de uma cerimônia em Teresina, no
Piauí, a presidente Dilma Rousseff disse que, "apesar dos pessimistas",
a economia brasileira vai crescer em 2013.
Segundo
ela, "o Brasil em 2012 se preparou para crescer em 2013. Podem ter certeza".
Para a presidente, o país vai gerar mais empregos e "procurar todas
as oportunidades".
Depois
de crescer 2,7% em 2011, o Produto Interno Bruto (PIB) deve avançar
menos de 1% em 2012, segundo estimativa do mercado.
Em
dezembro, a presidente disse que queria um "pibão" para 2103. Mais
cedo, também no Piauí, Dilma declarou que o país terá
um "crescimento sério, sustentável e sistemático"
em 2013, mas que ainda será "um ano em que vamos plantar mais do
que colher".
Segundo
a presidente, a descoberta de novas fontes de petróleo de gás
poderá assegurar o crescimento. "Nós já achamos o
pré-sal. Agora é importante que achemos sobretudo gás
nas bacias sedimentares do continente brasileiro. E quando a gente fala
em bacia sedimentar, a gente fala da Bacia do Parnaíba (PI)", ressaltou.
Sexta-feira
o governador do Piauí, Wilson Martins, que discursou antes de Dilma,
informou que a presidente autorizou a realização de leilões
a fim de iniciar a pesquisa para exploração de gás
na região da Bacia do Parnaíba.
Após
entregar unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida, em
Teresina, e 25 retroescavadeiras a municípios do interior do Piauí,
Dilma reafirmou o compromisso de seu governo de acabar com a pobreza extrema
no Brasil, meta que, segundo ela, deve ser alcançada no começo
do próximo ano.
"Vamos
acabar com a pobreza extrema na maioria dos estados do Brasil ainda em
2013 e vamos completar esse processo no início de 2014. Isso é
possível e vai ser feito", disse a presidente. "No passado se achava
que era possível o país crescer e desenvolver e as pessoas
ficarem para trás. Nós achamos que o país vai crescer
se as pessoas crescerem junto com ele", ressaltou. (Agência Brasil/Brasil
Econômico)
Feriados:
Investidores adotam "compasso de espera"
Com
poucos indicadores e feriados, Ibovespa sem grandes variações
tem boas chances de ser uma realidade nas sessões desta semana.
Os
próximos pregões do Ibovespa não devem trazer fortes
emoções aos investidores. Ao menos essa é a primeira
leitura que se faz do mercado financeiro na semana que vem quando olhamos
para a agenda de indicadores.
Mesmo
pela análise gráfica a tendência que aparece para o
principal índice da BM&FBovespa no curto prazo é de "lateralidade".
Para
começar, nesta segunda-feira (21/1) já não teremos
os Estados Unidos para balizar nosso desempenho, por conta do feriado em
comemoração ao aniversário de Martin Luther King.
Na sexta-feira (25/1) é a vez da Bolsa brasileira não abrir,
no dia do aniversário de São Paulo.
Ou
seja, as negociações no âmbito doméstico devem
ficar concentradas no miolo, entre a terça (22/1) e a quinta-feira
(24/1).
A
Europa tende a centralizar a atenção dos investidores em
um primeiro momento, com o encontro dos ministros de Finanças da
Zona do Euro.
"Pela
primeira vez não existem assuntos urgentes a serem tratados na reunião,
reflexo de que os riscos políticos na região diminuíram",
afirmam Allan Von Mehren e Steen Bocian, do banco dinamarquês Danske,
em relatório.
Para
esse evento é esperado o anúncio do sucessor de Jean-Claude
Juncker, presidente do Eurogrupo. A imprensa do velho continente aponta
o ministro holandês de Finanças, Jeroen Dijsselbloem, como
o nome mais forte para ocupar o cargo.
Na
quinta, devemos ter o pregão mais atrelado aos indicadores, com
PMIs na China, Alemanha e Zona do Euro, e indicadores antecedentes e pedidos
de auxílio-desemprego nos Estados Unidos.
"Como
a tensão política diminuiu recentemente, esperamos por alguns
sinais nos PMIs que confirmem nossa visão de que a Zona do Euro
vai quebrar o ciclo de recessão no começo de 2013", ponderam
os especialistas do Danske.
Já
no Brasil o destaque fica com a prévia da inflação
oficial (IPCA-15) e a ata do Comitê de Política Monetária
(Copom).
Embora
essas divulgações internas geralmente tenham mais impacto
nos juros futuros, o estrategista-chefe do Banco WestLB, Luciano Rostagno,
afirma que a perspectiva positiva para o Ibovespa neste ano está
relacionada, em parte, com a baixa atratividade da renda fixa.
"Se
o Copom sinalizar preocupação com a inflação,
e o mercado ver a possibilidade de uma alta dos juros, pode melhorar a
atratividade da renda fixa e diminuir a da Bolsa", nota o especialista.
Nos
Estados Unidos, Rostagno lembra que alguns balanços corporativos
ainda a serem divulgados podem fazer preço nos mercados, dependendo
dos números que saírem.
Companhias
que têm seus resultados mais atrelados ao nível de consumo
dos americanos, como IBM, AT&T, Kimberly-Clark e Honeywell são
a bola da vez desta semana. (Lucas Bombana - Brasil Econômico)
Livro:
Desenvolvimento Econômico
Fernando
Veloso e Pedro Cavalcanti Ferreira
EDITORA
Campus/Elsevier
QUANTO
R$ 89,90 (496 págs.)
O
livro traz diversas visões de vários autores sobre o desenvolvimento
da economia brasileira, especialmente no período pré 1945,
o crescimento no Pós-Guerra e as grandes mudanças nos regimes
de política econômica. (Folha de S.Paulo-19.01)
Inadimplência
espanhola
O
Banco Central da Espanha informou, na sexta-feira, que a inadimplência
nos bancos do país atingiu novo recorde de alta em novembro. Os
empréstimos não pagos subiram em € 2 bilhões,
para € 191,63 bilhões naquele mês. O valor representa
11,4% do total da carteira de crédito, segundo dados preliminares.
Em outubro, essa relação foi de 11,2% e, em novembro de 2011,
de 7,5%. A inadimplência sobe há 20 meses consecutivos, reflexo
dos calotes de construtoras e da alta taxa de desemprego. No ano passado,
o governo precisou recapitalizar algumas instituições que
reportaram prejuízos. (Valor Online)
Como
sair do imbróglio no euro?
É
preciso que haja nas economias do sul da união monetária
uma inflação menor do que no norte
Nas
últimas duas colunas, abordei a forma como as carências institucionais
da união monetária europeia, potencializadas pela redução
dos juros internacionais e pelo excesso de liquidez em geral prevalecente
na primeira década do século, produziram forte elevação
do endividamento nas economias do sul da Europa.
A
elevação do endividamento gerou excesso de demanda nessas
economias, que pressionou o mercado de trabalho e, portanto, gerou forte
elevação dos salários. As economias do sul da união
monetária perderam competitividade.
Essa
dinâmica não é muito diferente do que ocorreu na economia
brasileira ao longo do primeiro mandato do governo Fernando Henrique Cardoso.
A necessidade de consolidar a queda da inflação e de preparar
as instituições fiscais para um regime de baixa inflação
alongou mais do que se imaginava o regime de câmbio fixo.
Em
razão da perspectiva de melhora em nossa economia com a estabilização,
houve também um processo de entrada de capitais e de elevação
do endividamento, principalmente da dívida pública, que contribuiu
para a perda de competitividade. Os salários subiram, e o Brasil
ficou uma economia cara. As pessoas iam fazer compras em Miami, e o deficit
externo atingiu a perigosa marca de 4% do PIB (Produto Interno Bruto).
Em
nosso caso, quando a situação ficou insustentável,
a solução foi desvalorizar o câmbio nominal. A desvalorização
do câmbio nominal eleva em reais os preços dos bens comercializáveis,
mas não afeta diretamente os preços dos serviços e
o salário.
Houve,
portanto, forte queda dos salários reais. Em dois anos, a economia
brasileira estava ajustada. Apresentávamos superavit externo, crescíamos
e a inflação não explodiu com a desvalorização.
Os
países do sul da Europa estão desde 2009 em situação
muito parecida com a que nós encontrávamos em 1998. A diferença
é que o fato de eles pertencerem à união monetária
retira-lhes o instrumento cambial. A única maneira de ajustar o
câmbio real e, portanto, a sua competitividade relativamente aos
países do norte da união é haver nas economias do
sul uma inflação menor do a que no norte.
Como
a inflação na união é muito baixa, é
necessário haver deflação nos países do sul
da Europa. O processo deflacionário é muito custoso. Toda
a crise e o desemprego nesses países seguem da tentativa de ajustar
seus custos por meio de uma estratégia deflacionária.
Além
do grave problema da assimetria de custos, a união monetária
não está preparada para enfrentar episódios de falência
bancária de forma ordenada. Por outro lado, os bancos europeus estão
carregados de títulos de dívida dos diversos Tesouros nacionais.
Portanto,
a união monetária não está preparada para eventos
de default de dívida soberana. Se quebrar um país, vários
bancos quebrarão. Se um banco importante quebrar, todo o sistema
monetário europeu quebrará. Provavelmente será um
episódio que desorganizará a economia europeia ainda mais
do que o evento de setembro de 2008.
Ou
seja, enquanto não se completar a construção institucional
da união monetária, não haverá muito alternativa
ao BCE (Banco Central Europeu) a não ser ficar eternamente refinanciando
os Tesouros nacionais e os bancos.
Esse
processo de criação de liquidez para refinanciar Tesouros
e bancos em algum momento acarretará elevação da inflação.
Nesse
momento, se o BCE tentar alterar a política monetária e apertar
um pouco a liquidez, haverá a quebra de algum banco importante.
Ou seja, o BCE terá que aceitar alguma inflação.
Alguma
inflação não será ruim, pois elevará
os custos no norte da união monetária e, portanto, ajudará
a arrumar as disparidades competitivas que foram construídas no
interior do bloco na década passada.
Se,
conjuntamente ao ajuste das disparidades competitivas que será promovido
pela inflação maior, os políticos europeus conseguirem
terminar o que iniciaram e construir as instituições que
faltam, teremos o grande salto civilizatório representado pela construção
da união monetária. (SAMUEL PESSÔA - Folha
de S.Paulo-20.01)
O
novo pacote japonês
O
governo do Japão aprovou, na sexta passada, um pacote de 10,3 trilhões
de ienes, aproximadamente US$ 116 bilhões, para estimular sua economia.
Dos ¥ 10,3 trilhões, ¥ 3,8 trilhões serão
para a reconstrução da região de Tohoku, devastada
pelo tsunami, ¥ 3,1 trilhões para inovação e competitividade
da indústria japonesa e ¥ 3,1 trilhões em educação
e saúde.
O
novo primeiro-ministro Shinzo Abe assumiu o governo jogando todas suas
fichas nesta política de estímulo.
Declarou
que "ampliará a cooperação com o Banco do Japão"
e espera que "o BC implemente um poderoso afrouxamento monetário
e eleve a meta de inflação de 1% para 2%". A expectativa
de Abe é que o pacote acrescente até dois pontos percentuais
ao PIB. A cotação do iene reagiu, desvalorizando-se em relação
ao dólar.
E
a bolsa de Tóquio vem subindo. Durante a crise financeira mundial,
o iene foi acumulando valorizações sucessivas, que empurraram
sua competitividade para o buraco. O PIB japonês ficou marcando passo,
elevando-se também o nível de desemprego para níveis
pouco confortáveis pela tradição nipônica de
empregos estáveis.
A
fórmula keynesiana/greenspaniana/bernankiana de injeções
maciças de liquidez, tantas vezes utilizada pelos EUA e Europa nos
últimos anos, agora chegou oficialmente ao Japão.
O
pacote anunciado é a versão oriental dos afrouxamentos monetários
e fiscais do ocidente. Dará certo? Politicamente, sim. O novo primeiro-ministro
foi guindado ao cargo exatamente para chutar o balde, inverter a onda de
pessimismo que tomou conta do setor industrial, segurar os cortes de postos
de trabalho e dar um alento aos bancos do país, que sentem a redução
da capacidade dos seus mutuários de saldar empréstimos.
Abe
é hábil. Envolveu o setor conservador, localizado no Banco
do Japão, deles exigindo um compromisso velado de acompanhar o aumento
de gastos públicos por meio de um relaxamento da rígida meta
de inflação. Por outro lado, Abe também acenou para
o ocidente, prometendo usar suas amplas reservas cambiais para comprar
títulos em poder do Fundo Europeu de Estabilidade em bases regulares.
Esta
aplicação de reservas mais agressiva (em termos de risco,
para o conservador perfil japonês) revela uma guinada importante
da tradicional distância insular da diplomacia japonesa.
O
Japão pode, de fato, atuar de modo mais proeminente no refinanciamento
dos passivos europeus, com isso abrindo espaço para a reativação
das combalidas economias mediterrâneas. Há bons negócios
a fazer na Europa.
Quando
se analisa o pacote japonês pela ótica do equilíbrio
macroeconômico de longo prazo, a pontuação positiva
do lado político reverte para uma nota negativa de crescentes riscos
fiscais.
O
Japão vem acumulando déficits orçamentários
grandiosos, que têm elevado a dívida pública para a
posição mais elevada entre países avançados.
Está em 220% do PIB e só não explode porque a taxa
de juros, nesses títulos, é próxima de zero, graças
a um sistema de compra de papéis quase compulsório pelos
bancos. Estes captam a vasta poupança interna dos japoneses e empregam-na
em papéis do governo.
Esta
é a pior maneira de se canalizar poupanças privadas, desperdiçando
rentabilidades em outros projetos melhores. Este é o Japão
que ainda precisa mudar. Esta parte do script, Abe ainda não sabe.
(Paulo Rabello de Castro - Brasil Econômico)
Crescimento
da China acelera para 7,9% no 4º trimestre
Economia
chinesa tem reaquecimento no quarto trimestre, e as projeções
são positivas para os próximos meses. No ano, o PIB teve
o menor crescimento desde 1999.
A
economia da China teve retomada no quarto trimestre, influenciada por uma
recuperação nas exportações e por medidas do
governo, mas o país fechou o ano de 2012 com o menor crescimento
em 13 anos.
O
Produto Interno Bruto (PIB) do país teve aceleração
para 7,9% no quarto trimestre de 2012, frente a igual período do
ano anterior. No terceiro trimestre, a alta foi de 7,4%.
Essa
é a primeira aceleração em dois anos na segunda maior
economia do mundo.
A
economia da China passa por uma fase de retomada, após uma desaceleração
vista ao longo deste ano. Uma das causas do desaquecimento é a menor
demanda nos Estados Unidos, Europa e Japão, mercados importadores
de produtos chineses.
O
governo do país adotou medidas ao longo do ano, incluindo investimentos
governamentais em infraestrutura, reduções de impostos e
afrouxamento monetário.
Para
o ano de 2012, o PIB chinês avançou 7,8%, frente a 9,3% no
ano anterior. Esse foi o menor crescimento desde 1999.
Os
dados mostram que a retomada foi puxada principalmente pela demanda doméstica,
mas as exportações também registraram recuperação.
As
vendas externas da China cresceram 14,1% em dezembro, frente a 2,9% em
novembro, segundo dados divulgados na semana retrasada. Esse foi o maior
crescimento em sete meses.
Também
divulgada a produção industrial do país que cresceu
10,3% em dezembro (ante igual mês de 2011), acima do registrado em
novembro (10,1%) e melhor do que as expectativas de mercado (10,2%).
Em
relação ao mês anterior, a produção da
indústria chinesa avançou 0,9%.
E
o consumo mostrou força, com as vendas no varejo avançando
15,2% em dezembro, face a 14,9% no mês anterior.
Perspectiva
Os
próximos trimestres devem continuar trazendo dados positivos, conforme
as políticas de estímulo empregadas continuarem mostrando
seus efeitos.
"A
perspectiva para a primeira meta de de 2013 é relativamente forte,
e esperamos que o crescimento do PIB acelere mais nos próximos trimestres",
afirma, em relatório, Flemming J. Nielsen, do Danske Bank.
A
expectativa do banco é de um crescimento de 8,4% no primeiro trimestre,
e 8,7% no segundo. A partir daí, a perspectiva é de que as
medidas adotadas pelo governo chinês percam parte de seu efeito,
e a taxa de expansão se estabilize nesse patamar. (Felipe
Peroni - Brasil Econômico)
EUA:
Fed viu crise em 2007
Autoridades
do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) detectaram,
em agosto de 2007, o início da crise das hipotecas e concluíram
que o país seria capaz de resistir, apontam transcrições
de reuniões realizadas por eles na ocasião. "Bancos bem capitalizados
e investidores oportunistas virão e preencherão a lacuna,
restaurando os fluxos de crédito para empresas não financeiras
e para a vasta maioria dos domicílios que pode pagar suas dívidas",
afirmou Donald Kohn, então vice-presidente do conselho de administração
do Fed, em agosto de 2007, conforme transcrições tornadas
públicas na sexta-feira. Os diálogos mostram a lenta compreensão
do Comitê Federal de Mercado Aberto do Fed quanto ao enorme grau
de contágio da crise nos mercados globais como resultado dos bilhões
de dólares em ativos imobiliários de má qualidade
que haviam sido securitizados e vendidos a bancos e investidores em todo
o mundo. "A tendência é que o mercado se estabilize", disse
o presidente do Fed, Ben Bernanke, segundo registros da época. As
informações são da Bloomberg. (Valor Online)
Livro:
A Experiência Europeia Fracassou?
Daniel
Cohn-Benedit, Niall Ferguson, Josef Joffe e Peter Mandelson
EDITORA
Campus/Elsevier
QUANTO
R$ 64,90 (256 págs.)
TRADUÇÃO
Afonso da C. Serra
Os
autores analisam o colapso, respondendo a perguntas como "se as instituições
federais e os valores comuns dos europeus superarão os desafios".
(Folha de S.Paulo-19.01)
Mercado Financeiro
www.itauinstitucionais.com.br
Dólar
sobe 0,17% ante real
Apesar
da alta do dólar nesta sessão, analistas continuam a apostar
que a moeda norte-americana ficará dentro da banda R$ 2,0 a R$ 2,05
O
dólar subiu de leve ante o real na sexta-feira, dia de fraco apetite
por risco no exterior, e aproximou-se do nível de 2,05 reais que
se tornou o teto de uma banda cambial informal em vigor desde o final do
ano passado.
A
moeda norte-americana fechou em alta de 0,17 por cento, cotada a 2,0434
reais na venda, após recuar 0,21 por cento no dia anterior.
O
movimento ficou em linha com o visto ante outras moedas de países
emergentes, que também recuaram ante o dólar.
Investidores
estrangeiros ficaram mais reticentes sobre os rumos da economia mundial
na sexta-feira, sobretudo depois que a Intel desapontou os mercados com
uma estimativa fraca de lucros para os próximos trimestres.
A
notícia da fabricante de chips jogou água fria nos dados
de crescimento da economia chinesa, que vieram ligeiramente acima das expectivas
dos investidores.
Apesar
da alta do dólar na sessão, analistas continuam a apostar
que a moeda norte-americana ficará dentro da banda 2,0 a 2,05 reais
que passou a vigorar desde o dia 26 de dezembro --patamar considerado favorável
aos exportadores e que evita pressões inflacionárias adicionais.
As
expectativas de que o câmbio continuará com pequenas oscilações
dentro dessa faixa aumentaram após o Banco Central afirmar, ao fim
de sua reunião de política monetária na quarta-feira,
que a trajetória da inflação piorou no curto prazo,
ao mesmo tempo em que a atividade econômica tem decepcionado.
"O
comunicado emitido após a decisão do BC reconhece os crescentes
desafios enfrentados pelas autoridades monetárias, o que na nossa
visão indica que o BC manterá um controle forte no câmbio
pelo menos durante a alta da inflação esperada durante o
primeiro trimestre", afirmaram os analistas do JP Morgan em relatório.
Analistas
não duvidam que o BC volte a intervir no mercado --possivelmente
com a realização de leilões de swap cambial tradicional,
que equivalem a uma venda de dólares no mercado futuro-- se o dólar
avançar acima de 2,05 reais.
Antes
disso, no entanto, a autoridade monetária deve aguardar o efeito
das decisões de política monetária a serem tomadas
pelo Japão nesta semana.
O
banco central japonês vai considerar, durante sua reunião
na segunda e terça-feira, o lançamento de um programa agressivo
de recompra de títulos, fontes com conhecimento do assunto disseram
à Reuters.
A
injeção de recursos na economia japonesa pode se traduzir
em fluxos de moeda estrangeira para países emergentes como o Brasil,
avaliam analistas. (Reuters)
Dow
Jones fecha em alta
Uma
arrancada no finalzinho da sessão levou o índice Dow Jones
a fechar no melhor nível em cinco anos, impulsionado pelos lucros
melhores que o esperado anunciados pela General Electric e Morgan Stanley.
No
fim, os investidores ficaram esperançosos com as notícias
de que os republicanos da Câmara dos Representantes pretendem votar,
nesta semana, uma prorrogação do teto da dívida por
três meses. Apesar da natureza temporária, a medida ganharia
um tempo extra para o Congresso aprovar um orçamento.
O
índice Dow Jones subiu 53,68 pontos (0,39%) e fechou com 13.649,70
pontos, no melhor fechamento desde 10 de dezembro de 2007.
O
S&P-500 avançou 5,04 pontos (0,34%) e fechou com 1.485,98 pontos,
enquanto o Nasdaq Composite caiu 1,29 ponto (0,04%) e fechou com 3.134,71
pontos.
Ao
longo do dia, o mercado foi pressionado pelo desapontamento dos investidores
com a deterioração do dado preliminar do índice de
sentimento do consumidor americano da Universidade de Michigan neste início
de ano, para 71,3, contrariando a expectativa dos analistas de uma leve
recuperação. Contudo, alguns analistas minimizaram a leitura
do índice.
“O
fato de estarmos vendo dados de vendas no varejo muito melhores do que
estávamos esperando para o quarto trimestre é um melhor indicador
para o sentimento do consumidor. Isso realmente aconteceu”, disse Carol
Pepper, executiva-chefe da Pepper International, ao site MarketWatch.com.
Entre
as blue chips, as ações da GE subiram 3,47% e lideraram os
ganhos entre as componentes do Dow. O conglomerado industrial reportou
lucros trimestrais que ficaram acima das expectativas dos analistas, graças
ao crescimento na China e em outros países ricos em recursos naturais.
Por
outro lado, os investidores descarregaram as ações da Intel,
aparentemente assustados pelo agressivo plano de investimentos da companhia
para 2013, o que gerou preocupações quanto à sua rentabilidade
no curto prazo. As ações da Intel lideraram as perdas no
índice Dow Jones, com uma queda de 6,31%.
No
setor financeiro, as ações do Morgan Stanley subiram 7,86%,
depois que o banco informou que saiu de um prejuízo para lucro no
quarto trimestre, graças ao forte aumento na receita de banco de
investimentos e com transações.
Na
semana, o Dow Jones acumulou um ganho de 1,20%, o S&P-500 subiu 0,95%
e o Nasdaq registrou uma alta de 0,29%. O Dow e o S&P-500 completaram
a terceira semana seguida de alta. E o Dow acumulou uma valorização
de 72% durante o primeiro mandato do presidente Barack Obama. Essa é
a maior valorização do índice de ações
blue chips durante um mandato presidencial desde a alta de 111% registrada
durante os primeiros quatro anos da gestão do presidente Bill Clinton
(1993-1997).
Nesta
segunda-feira, os mercados de ações estarão fechados
em observação ao feriado de Martin Luther King Jr.
(Suzi Katzumata - Dow Jones Newswires/Valor)
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