Previdência
- Clipping de Notícias - 13.04.2012
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O Dia da Previdência - Nossa Leitura
Hoje acontece em São Paulo um interessante encontro em São Paulo com o Diretor da PREVIC, Edevaldo Fernandes da Silva, que junto com José Ribeiro Pena Neto, Vice Presidente da ABRAPP e Diretor da FORLUZ, Leandro de Paula Loiola, Especialista do ITAÚ UNIBANCO, Ednei Delfim, Consultor Senior de Comunicação da TOWERS WATSON e Solange Regina Schutesky, Gerente da FUNDAÇÃO COPEL tratam da Educação Financeira e Previdenciária junto a mais de 70 participantes na Dinâmica AssPreviSite. O encontro ocorre no QI Inteligent,na Rua Ibijaú, 364, em Moema (próximo ao shopping Ibirapuera), das 9:30h as 13:30h. Informações pelo e-mail assprevisite2@terra.com.br
O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 1,8299, com queda de 0,26% em relação ao fechamento de quarta-feira. A Bolsa de Valores de S.Paulo o Ibovespa fechou a quinta-feira em alta de 2,88%, com o volume financeiro no patamar de R$ 8,22 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York fechou o dia em alta de 1,41% e a Nasdaq subiu 1,37%.
AssPreviSite
Funcef:
Novo Diretor de Investimentos
Novo diretor de Investimentos
da FUNCEF toma posse
Após oito anos no
comando da DIRIN, Demósthenes Marques se despede da Fundação
e passa o cargo a Maurício Marcellini
Tomou posse na quarta-feira
(11/4) o novo diretor de Investimentos da FUNCEF, Maurício Marcellini,
em substituição a Demósthenes Marques, que completou
oito anos no cargo. Empregado de carreira da CAIXA, Marcellini atuava,
até então, como diretor de novos negócios da Caixa
Participações.
A cerimônia ocorreu
na sede da Fundação, em Brasília, e contou com a presença
de mais de 150 pessoas, entre empregados da Fundação e da
CAIXA, dirigentes da Patrocinadora, líderes associativos e os presidentes
dos conselhos Fiscal e Deliberativo da FUNCEF.
Em discurso durante a cerimônia,
o presidente Carlos Caser fez questão de ressaltar a trajetória
de sucesso de Demósthenes Marques na direção dos investimentos
da FUNCEF. “Em sua gestão, o diretor Demósthenes mudou o
perfil da carteira de investimentos da FUNCEF. Hoje ele deixa o cargo com
reconhecimento total, com o selo da confiança e da credibilidade.
O Maurício terá uma difícil tarefa, pois irá
substituir um profissional de qualidades ímpares, mas tenho certeza
de que está à altura”, destacou Caser.
Transparência, comprometimento
e dedicação
Em seu discurso de posse,
Marcellini afirmou que se sente preparado e motivado para enfrentar o novo
desafio que assume.
“Vou contribuir para que
a Fundação continue avançando na sua missão
de administrar com excelência seus planos de benefício. Quero
reforçar o meu compromisso com a transparência e manter um
canal de comunicação aberto com os associados. E prometo
total dedicação, lealdade e comprometimento na direção
dos investimentos da FUNCEF”, frisou o novo diretor.
Demósthenes se despede
da Fundação
Em sua fala, Demósthenes
trouxe dados do balanço dos investimentos e atribuiu os bons resultados
ao trabalho coletivo de todas as áreas da Fundação.
“Tivemos uma média anual de rentabilidade de 17,25% nos últimos
oito anos, em um período em que aconteceu a pior crise do capitalismo.
Isso mostra que é possível fazer gestão previdenciária
independentemente do momento econômico”, argumentou Marques.
Destaque-se que o patrimônio
da FUNCEF mais que triplicou, saltando de R$ 15,3 bilhões, no final
de 2003, para os atuais R$ 47,9 bilhões. Mesmo enfrentando períodos
de fortes crises econômicas globais, os investimentos da Fundação
registraram uma rentabilidade acumulada de 238,64%, contra uma meta atuarial
de 125%.
Demósthenes frisou
ainda que a FUNCEF hoje é o 116º maior fundo de pensão
do mundo. Em 2005, a Fundação ocupava a 226ª posição
do ranking elaborado pelo jornal norte-americano Pensions & Investments.
Segundo o ex-diretor, o grande mérito da Diretoria de Investimentos
(DIRIN), foi ter feito uma previsão assertiva sobre queda da taxa
básica de juros, que redefiniu as decisões de investimentos
dos ativos da FUNCEF.
“A partir do diagnóstico
correto sobre as mudanças do cenário econômico e dos
estudos técnicos para mitigar riscos, desenvolvemos uma estratégia
de diversificação inovadora. Fomos pioneiros, por exemplo,
em diversificar a renda fixa e conceder crédito privado. E isso
tudo só deu certo pelo projeto de governo atual, pois hoje temos
a garantia que o país não ira retroceder”, conclui Marques.
O ex-diretor também
declarou sua confiança na gestão do seu sucessor. “Maurício
tem muita experiência na área de investimentos e está
absolutamente preparado para me substituir”, disse.
De acordo com o artigo 24
do estatuto da FUNCEF, os mandatos de diretores têm a duração
de quatro anos, permitida uma recondução.
Perfil do novo diretor
Maurício Marcellini
tem 38 anos, é casado e pai de duas filhas. Foi diretor de novos
negócios da Caixa Participações entre agosto de 2011
e abril de 2012. Sua formação inclui pós-graduação
em finanças pelo IBMEC e gestão pela FGV, especialização
em Fundos de Investimentos pela PUC-SP, além de ser mestrando em
Economia Previdenciária pela Universidade de Brasília (UnB).
Na FUNCEF, foi consultor da presidência, diretor financeiro do resort
localizado em Cabo de Santo Agostinho/PE e gerente de investimentos de
2008 até julho de 2011. Atuou ainda nos Conselhos de Administração
das empresas como Brasil Ferrovias e Ferronorte entre 2005 e 2006; e Telemar
em 2011. (Funcef/AssPreviSite)
Previ:
R$ 160 bilhões em patrimônio
A Previ, caixa de previdência
dos funcionários do Banco do Brasil, atingiu em março patrimônio
de R$ 160 bilhões, cifra que consolida o fundo como o maior da América
Latina. Em 2011, mesmo com o fraco desempenho da bolsa, o fundo, que tem
62% de seus ativos em renda variável, fechou com superávit
de R$ 24,6 bilhões.
O resultado foi garantido
pelo alto retorno das aplicações em renda fixa e imóveis.
Insuficiente, porém, para impedir que a rentabilidade anual média
ficasse bem abaixo da meta atuarial: 7,64%, para uma meta de 11,38%.
Este ano, a Previ pretende
investir pesado em comércio e infraestrutura, especialmente em aeroportos.
Integrante do consórcio vencedor da concessão de Guarulhos,
o fundo apresenta em 40 dias ao governo federal o plano de investimentos
no aeroporto.
"Estamos fazendo um trabalho
intenso, concluindo um plano de trabalho bem complexo para que possamos,
previamente, apresentar às autoridades, de forma espontânea
para que a gente possa, ao assumir o aeroporto, ter muita convicção
dos avanços que podemos implementar no aeroporto", diz o presidente
da Previ, Ricardo Flores.
O consórcio, formado
por Invepar (Previ, Petros, Funcef e OAS) e pela sul-africana Acsa, com
51%, além da Infraero, com 49%, definirá em até seis
meses o quadro de funcionários que vão trabalhar. Os que
eventualmente não forem mantidos devem ser remanejados pela Infraero
para outros aeroportos.
"Guarulhos é uma
cidade. A expectativa é de que a circulação seja de
60 milhões de pessoas por ano ao longo da concessão", diz
o diretor de Participações da Previ, Marco Geovanne, sobre
os diferentes negócios a serem tocados no aeroporto.
Com foco no plano para o
aeroporto, os fundos que formam a Invepar devem adiar para o ano que vem
a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês)
da empresa. "A ideia é de que até o fim de 2012 ano a Invepar
já esteja preparada para um IPO. A partir daí, vai depender
da janela de oportunidade [para o IPO]", explica Geovanne.
Ricardo Flores não
afasta a possibilidade de criação de um veículo semelhante
para investimentos no comércio varejista nos próximos meses.
(DCI)
Previ:
Versão digital do Relatório 2011
Pela primeira vez, o Relatório
PREVI une os conteúdos do relatório anual e do relatório
de sustentabilidade. Com essa iniciativa, a PREVI reafirma o propósito
de incentivar o diálogo e a busca por soluções para
o desenvolvimento sustentável. A publicação adota
as diretrizes internacionais da Global Reporting Initiative (GRI). A versão
impressa foi encaminhada aos participantes que preferem receber nesse formato.
No site, você pode consultar a versão digital, que traz a
íntegra do demonstrativo de investimentos e do parecer atuarial,
resumidos na versão impressa.
São apresentados
os resultados de interesse dos públicos de relacionamento da PREVI
(participantes/assistidos, colaboradores, conselheiros, patrocinador, órgãos
do governo e imprensa), o que demonstra o compromisso da Entidade com a
sociedade no que diz respeito a gestão, processos e desempenho dos
investimentos. Boa leitura.
Acesse a versão digital
do Relatório 2011 no link
http://www.previ.com.br/quemsomos/relatorio2011/
(Previ/AssPreviSite)
Fusan:
Guia de Práticas em Investimentos
A Superintendência
Nacional de Previdência Complementar – PREVIC, órgão
responsável pela fiscalização e supervisão
do sistema previdenciário, em meados de novembro de 2011, publicou
o Guia de Melhores Práticas em Investimentos. Este documento visa
estimular a segurança econômico-financeira e atuarial dos
Planos, por meio de uma ampla reflexão sobre liquidez, solvência
e equilíbrio previdenciário. Em virtude disto, o Diretor-Presidente
da Fusan, José Luiz Rauen, designou uma comissão para estudar
o material, visando a obtenção de um diagnóstico e
soluções de otimização nas atividades que envolvem
as decisões de investimentos. No início de abril, a empresa
de consultoria Aditus, promoveu um fórum onde foram abordados temas
como: Gestão Baseada em Risco; Análise de
Investimentos, bem como
os aspectos jurídicos envolvidos no contexto, evento de suma importância
para a conclusão do trabalho, do qual participaram os membros da
comissão da Fusan. (Fusan/AssPreviSite)
Forluz:
Alterações do Plano A serão reavaliadas pela Previc
Em 2009 o Conselho Deliberativo
propôs alterar o Regulamento do Plano A visando conceder benefício
de Complementação Proporcional de Aposentadoria – CPA a participantes
aposentados por invalidez que não foram considerados incapazes pela
perícia da Forluz.
O processo que se encontrava
em avaliação pela Superintendência Nacional de Previdência
Complementar - Previc foi cancelado no final de 2011. A Forluz reenviará
o processo para nova avaliação, prestando os esclarecimentos
solicitados pelo órgão supervisor e as mudanças passarão
a vigorar a partir da data de aprovação pela Previc.
A Forluz divulga essa proposta
de mudança em observância à Resolução
MPS/CNPC nº 6, de 15 de agosto de 2011, que determina a comunicação
prévia aos participantes de qualquer alteração estatutária
e regulamentar 30 dias antes de enviá-la à Previc para aprovação.
Para acessar o teor completo
das alterações clique no link
https://www.forluz.org.br/Documentos%20de%20notcias/Plano%20A%20Portal.pdf
(Forluz/AssPreviSIte)
Geap:
Conselheiros recebem certificação ICSS
A GEAP – Fundação
de Seguridade Social, tem mais integrantes certificados pelo Instituto
de Certificação de Profissionais de Seguridade Social (ICSS).
Os Conselheiros Fiscais Titulares Dejair Antônio de Lima (INSS),
José Roberto de Oliveira (INSS) e Suely Maria de Jesus (MS) foram
certificados após avaliação na área de previdência
complementar.
A certificação
conquistada atesta a competência dos integrantes do Conselho
Fiscal da GEAP no exercício de suas funções
e representa o compromisso da Fundação com a qualidade
dos serviços prestados.
Com isso, a GEAP atende
a Resolução nº 3.792 do Conselho Monetário Nacional,
que determina aos administradores de Entidades Fechadas de Previdência
Complementar reconhecida qualificação para a gestão
dos planos da Fundação. (Geap/AssPreviSite)
Fundos:
Opções da CSN sobre as ações da Usiminas
Analistas acreditam que
CSN deve traçar estratégia para se desfazer de papéis
da Usiminas
Sem grandes incentivos para
manter sua posição de 16% na mineradora, a CSN poderia vender
papéis no mercado ou procurar outro comprador; mas quem?
Qual é o objetivo
da CSN em ter uma fatia na Usiminas sendo que ela não poderá
ter voz ativa na sua administração? Esta é a questão
que o mercado colocou após a decisão do Conselho Administrativo
de Defesa Econômica (Cade) na última quarta-feira (11/4).
Com a medida cautelar aprovada
pelo Conselho, a CSN fica impossibilitada de comprar novas ações
da Usiminas e de indicar executivos para os conselhos, sob risco de multa.
Além disso, ela não terá acesso a informações
estratégicas sobre sua concorrente.
"Ela não vai ter
sinergias nem vai poder influenciar nas decisões estratégicas
e operacionais. Além disso, a Usiminas é a pior siderúrgica
do mercado brasileiro, com um abismo nas margens em relação
às concorrentes. Por que a CSN manteria a fatia na Usiminas?", considera
Roberto Altenhofen, analista da Empiricus Research.
Segundo ele, os dividendos
poderiam ser um motivo para manter a posição. Mas nos preços
atuais, a participação de 16% no capital total da Usiminas
corresponde a mais de R$ 2 bilhões. "Se for pensar em dividendos,
quando ela vai ter o retorno desse investimento?", questiona o analista.
Ele lembra ainda que a empresa
mineira passa por um mau momento. "O mercado de aços planos está
ruim e a Usiminas é a empresa menos integrada".
Para Altenhofen, a CSN poderia
encontrar alguém para repassar sua posição, mas isso
poderá ser difícil. "Parece que o leque de possibilidades
está restrito", afirma.
Dentre as possíveis
interessadas estariam a Techint, que comprou recentemente uma fatia da
empresa, e a Gerdau, que estava interessada no ano passado, segundo rumores.
Mas o analista da Empiricus não acredita que elas venham a fechar
o negócio.
Victor Penna, do Banco do
Brasil, concorda. A Techint acabou de entrar no capital da Usiminas e assinar
o novo acordo de acionistas. E não deve procurar novas fatias. E
a Gerdau, embora provavelmente não encontrasse resistência
do Cade devido à diferença de segmento das duas siderúrgicas
(aços longos e aços planos), parece ter perdido o interesse.
"O foco da Gerdau será
no aumento próprio de capacidade e no segmento de aços longos",
justifica. Ele também indica que o setor de aços planos tem
uma perspectiva "bem menos positiva" e que a Usiminas é a siderúrgica
mais prejudicada atualmente.
Segundo Penna, a CSN agora
deve traçar uma estratégia para se desfazer da posição.
Ele acredita que, no curto prazo, a empresa irá manter as ações
da Usiminas e tentar recorrer da decisão do Cade, mas indica que
ela poderá vender as ações no mercado aos poucos,
da mesma forma que comprou.
Se vendesse agora, a empresa
incorreria em perdas financeiras, pois os papéis da Usiminas estão
desvalorizados. E uma venda maciça de sua posição
criaria uma forte ponta vendedora, pressionando ainda mais as ações.
Procurada pela redação,
a CSN preferiu não comentar a decisão do Cade ou os próximos
passos em relação à fatia que detém na Usiminas.
Usiminas
A reação das
ações da Usiminas após a decisão do sobre a
participação da CSN é típica: enquanto os papéis
preferenciais seguiram um curso relativamente normal, os ordinários
caíram 7,42% no último pregão e continuam fortemente
pressionados nesta quinta-feira (12/4), com queda de 6,11%.
Além da dúvida
sobre o que a CSN fará com a fatia de 16% que detém no capital
total da concorrente, a deliberação do conselho levanta outra
questão para os acionistas da Usiminas: a perspectiva de não
haver uma mudança no controle da empresa.
O peso maior nas ações
ordinárias se deve a um mecanismo chamado tag along, que protege
os acionistas minoritários no caso de uma mudança no controle
da companhia.
Nessa situação,
o novo acionista é obrigado a fazer uma oferta pública de
aquisição (OPA), pagando aos minoritários detentores
de ações ordinárias 80% do valor pago aos antigos
controladores.
Os rumores de mudança
no controle da Usiminas com as contínuas compras da CSN no ano passado
afetaram os papéis, inclusive aumentando o prêmio das ações
ordinárias em relação às preferenciais.
"Nós sempre apostamos
contra o tag along", indica Altenhofen, da Empiricus. A diferença
entre os papéis caiu bastante neste ano, com as ações
preferenciais subindo mais de 11% no ano, enquanto as ordinárias
caíram quase 3%.
"Não recomendamos
vender porque tem nuance especulativa em relação à
mudança de controle e isso foge da capacidade de qualquer projeção.
Mas recomendamos ficar de fora tanto de USIM5 quanto de USIM3", conclui
o analista.
Victor Penna, do Banco do
Brasil, está revisando as projeções para a empresa.
(Giulia Camillo - Brasil Online)
Fundos:
Concessão de aeroportos
Ainda é cedo para
determinar se concessões de aeroportos beneficiam credores, diz
S&P
Os aeroportos brasileiros
precisam se expandir para atender o rápido crescimento da demanda,
em especial para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Embora
o programa de concessão de aeroportos tenha o suporte das autoridades,
a agência de ratings Standard & Poor's acredita que ainda é
muito cedo para determinar se o programa é amigável para
o credor.
"Para ser suficientemente
atraente com o objetivo de promover o investimento privado necessário,
esse tipo de programa deve desenvolver um histórico de testes de
estresse que afetem o setor e o governo", afirmou a agência. Para
ela, essa medida é essencial no Brasil, uma vez que os reguladores
terão que definir e implementar todas as interações
entre os setores privados e públicos.
Por sua vez, os fundamentos
para um maior crescimento no volume de passageiros no transporte aéreo
do País permanecem bastante favoráveis e podem dobrar até
2030. Além disso, a competição entre as companhias
do setor sugere que as tarifas se manterão baixas também,
atraindo ainda mais negócios.
Diante dos prazos rígidos
com os próximos eventos, o Brasil deve deixar pouco espaço
para atrasos nas obras, resolvendo seu déficit de infraestrutura
antes de 2014, indicou a S&P.
Concessão bem sucedida
Segundo os analistas da
agência, o programa de concessão de aeroportos foi exitoso,
já que os licitantes privados pagaram ágio significativo
para os preços de abertura dos leilões.
Eles apontam aspectos positivos
de crédito nesses acordos decorrentes do bom potencial de receitas,
das sólidas posições competitivas e das atraentes
alternativas de financiamento - incluindo montantes consideráveis
de empréstimos por parte do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social). (InfoMoney)
Fundos:
Keppel e Sete Brasil
A Keppel Offshore &
Marine assinou ontem uma carta de intenções com a brasileira
Sete Brasil Participações para concepção e
construção de cinco plataformas semi-submersíveis
de perfuração. O valor total dos contratos pode atingir US$
4,2 bilhões. A Sete Brasil, formada por Petrobras, fundos de pensão
e investidores, fará a gestão das 33 sondas de perfuração
para o pré-sal a serem construídas no Brasil. (Valor
Online)
Fundos:
Multiner executará projetos em Rio Grande
Empresa adquirida pelo Grupo
Bolognesi pretende construir uma termelétrica e um terminal de GNL
no município
Bolognesi quer regulamentação
específica para o gás natural liquefeitoO Grupo Bolognesi,
que anunciou a aquisição de 55% da empresa Multiner por R$
637 milhões, deve repassar para essa companhia a execução
do projeto que possui no município de Rio Grande para construir
uma termelétrica e um terminal de gás natural liquefeito
(GNL). O diretor-presidente do Grupo Bolognesi, Ronaldo Bolognesi, destaca
que a Multiner conta com a presença (45%) de um Fundo de Participações
em Investimentos, composto por fundos de pensão – entre eles o Petros,
que pode otimizar o processo.
A usina terá 1.297
MW de capacidade instalada (cerca de um terço da demanda média
de energia do Rio Grande do Sul) e o terminal de GNL terá uma possibilidade
de fluxo de gás natural de 6 milhões de metros cúbicos
ao dia. O investimento nos complexos é estimado em aproximadamente
R$ 2,2 bilhões. Alguns agentes do setor temiam que o empreendimento
pudesse ser arquivado, já que, recentemente, Petrobras, Hyundai
e Samsung assinaram um protocolo de intenções para também
viabilizar a implantação de um terminal de GNL na mesma cidade
e havia dúvidas quanto ao espaço para as duas estruturas.
No entanto, Bolognesi garante que a ação continuará
sendo desenvolvida. “Estamos trabalhando diariamente no projeto de Rio
Grande”, diz. A iniciativa possui licença prévia ambiental
e espera obter o quanto antes o licenciamento de instalação.
“É um dos melhores projetos de energia da América do Sul”,
afirma.
Contudo, Bolognesi ressalta
que o custo da geração eólica está tão
baixo no momento que, praticamente, inviabiliza a comercialização
de energia de outras fontes como, as Pequenas Centrais Hidrelétricas
(PCHs) e termelétricas a gás e bagaço de cana-de-açúcar,
quando disputam entre elas. O modelo do setor elétrico prevê
que venderão a produção de energia e, por consequência,
sairão do papel os projetos que apresentarem o menor preço
pela geração.
O executivo argumenta que
a matriz energética brasileira não pode sustentar-se apenas
em uma opção. Ele defende regulamentações distintas
para o GNL e para o gás natural proveniente de gasodutos e propõe
ainda leilões de energia específicos por fonte e regionais,
para diversificar a produção de energia no País. Bolognesi
acrescenta que a expansão do fornecimento do gás natural
é fundamental para o crescimento das indústrias gaúchas.
O gasoduto Bolívia-Brasil
(Gasbol), única estrutura que transporta gás natural para
o Rio Gande do Sul, atualmente, tem capacidade para enviar ao Estado
2,8 milhões de metros cúbicos diários do insumo. Conforme
a distribuidora Sulgás, a média de consumo de seus clientes
é de 1,7 milhão de metros cúbicos diários.
Além dos empreendimentos
envolvendo o GNL em Rio Grande, quando assumiu o controle da Multiner,
a Bolognesi conquistou os direitos sobre os estudos para a implantação
de uma hidrelétrica a ser instalada no rio Uruguai, na divisa entre
o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A usina Iraí deverá
ter uma potência instalada de cerca de 330 MW. De acordo com Bolognesi,
a meta é de que antes de cinco anos esse projeto concorra em um
leilão de energia. (Jornal do Comércio)
Hoje:
Reunião do AssPreviSite com presença da Previc
Agradecemos os mais de 70
dirigentes e profissionais registrados para estar hoje no QI Inteligent
(av Ibijaú, 364, em Moema, São Paulo) para tratar da Educação
Financeira e Previdenciária com o Dr. Edevaldo Fernandes da Silva,
Diretor da Previc, que nos trará a visão institucional do
órgão sobre a temática, estabelecendo o "pano de fundo"
e o status da educação financeira e previdenciária
no sistema.
No momento seguinte desta
"conversa" com o Diretor da Previc, teremos os seguintes destacados dirigentes
e profissionais do sistema::
- José Ribeiro
Pena Neto, Vice Presidente da ABRAPP e Diretor da FORLUZ, com o tema "O
papel da entidade junto aos Conselhos e a Patrocinadora: A participação,
o incentivo e as parcerias";
- Leandro de Paula Loiola,
Especialista do ITAÚ UNIBANCO, com o tema "Educação
Financeira no processo: A base da cultura para a poupança previdenciária";
- Ednei Delfim, Consultor
Senior de Comunicação da TOWERS WATSON, com o tema A comunicação,
informações e interação com os participantes:
A central de atendimento e outros
mecanismos/instrumentos
praticados";
- Solange Regina Schutesky,
Gerente da FUNDAÇÃO COPEL, com o tema "O processo dentro
das entidades: Ações vencedoras e dificuldades operativas".
A reunião tem o patrocínio
e apoio do ITAÚ UNIBANCO e da TOWERS WATSON.
Informações
pelo e-mail assprevisite2@terra.com.br (AssPreviSite)
Defesa dos
aposentados
Frente Parlamentar em Defesa
dos Aposentados vai mobilizar as propostas do segmento
Relançada em março
deste ano, a Frente Parlamentar em Defesa dos Aposentados reúne
em sua direção executiva os deputados federais Cleber Verde
(PRB-MA), Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), Marçal Filho (PMDB-MS)
e o senador gaúcho Paulo Paim (PT-RS). Com apoio da COBAP e outras
entidades que defendem o segmento, a nova diretoria visa levar em votação
os principais projetos de lei que beneficiam os aposentados e mobilizar
politicamente para que sejam aprovados em Plenário.
Para o presidente interino
da COBAP, Moacir Meirelles, “as propostas referentes aos aposentados sofrem
grande dificuldade de votação e uma Frente Parlamentar que
abrace a causa tende a movimentar o andamento dos projetos”. As principais
propostas são ainda a recomposição das perdas salariais
dos aposentados e pensionistas, o mesmo índice de reajuste do salário
mínimo aos benefícios previdenciários e o fim do fator
previdenciário, além dos projetos que beneficiam aposentados
do serviço público e por invalidez.
A COBAP segue em unificação
de forças com a Frente Parlamentar em Defesa dos Aposentados e demais
entidades que lutam pela causa em prol do segmento. (Livia Rospantini
- Cobap)
Decisões
que merecem comentários
Os servidores públicos
acompanham, no Congresso Nacional, o dia-a-dia da tramitação
dos projetos de lei que tratam de matérias de seus interesses, a
maioria deles, de recuperação de direitos preteridos ou denegados
ao longo dos últimos anos.
Vimos, com muita satisfação,
a aprovação, na Câmara dos Deputados, da Proposta de
Emenda à Constituição 270/2008, de autoria da deputada
Andreia Zito (PSDB-RJ), que resgata o direito à aposentadoria integral
dos funcionários públicos aposentados por invalidez. Um sem-número
de entidades, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Associação
Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (ANFIP), a
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o Instituto MOSAP
(Movimento dos Servidores Aposentados e Pensionistas), além de sindicatos
e associações, colocaram-se contra toda a arbitrariedade,
outrora inserida na Emenda Constitucional 41/2003.
Tantos anos se passaram,
tanta injustiça foi praticada! Nem as cortes superiores de Justiça
interpuseram um cobro para tanto desvario. Os comentários se postam
para enaltecer a grandeza da iniciativa da parlamentar fluminense, que
recupera, em parte, as atrocidades do que se batizou à época
de ‘Reforma da Previdência’.
Se a aprovação
da PEC 270/2008 pela Câmara foi comemorada, o que dizer de sua tramitação
pelo Senado, como Projeto de Lei Complementar 05/2012, com aprovação
por unanimidade? Qual a lição que se tira disso? Vejo o Congresso
independente quando se trata de fazer justiça, restaurando direitos.
Então, que esta postura possa se repetir na análise e votação
de outro PLC, o 02/2012, que trata da previdência complementar do
servidor público.
Vamos fazer comentários
acerca de sua tramitação e votação, na Câmara
dos Deputados. De pronto, já colocamos nossa posição
contrária ao que pretende o projeto que, ao autorizar a formação
de grande poupança interna para ser usada por quem não sabemos
(?!), irá iniciar a privatização do serviço
público, atingindo frontalmente os seus pilares. Crueldade e desrespeito
para com os que representam o estado brasileiro na interface com a sociedade.
Num primeiro momento, só atingirá os que ganham acima do
teto da Previdência Social (RGPS); mas daí para a frente,
quem dirá que não será expandido para todo o contingente
de servidores?
Constitui ato de renúncia
a uma responsabilidade precípua do estado, desobrigar-se de uma
ação inerente à administração pública.
Ao contrário do que se propala, não são tantos os
servidores no Brasil, em números relativos: a relação
entre o contingente de servidores e a população como um todo
é a menor, dentre os demais países equivalentes a nós,
em porte e estágio de desenvolvimento.
O que é despropositado
e, aí sim, está o xis do problema, é o número
de ministérios e órgãos assemelhados, com as decorrentes
sobreposições de cargos e atribuições, contratações
desmedidas de pessoal terceirizado... Tudo contrariando os elementares
princípios da boa gestão pública. E o servidor público
é quem tem que pagar essa conta? É a ele que há de
ser atribuído o ônus do excessivo custo da máquina
pública? E os juros da dívida interna, entram ou não
nesse rolo?
Voltando ao PLC 02/2012,
ansiamos que o Senado Federal tenha a mesma independência que teve
na aprovação do PLC 05/2012 e, com desassombro, resgate os
direitos dos servidores públicos e impeça a implantação
dessa barbaridade que se pretende implantar, para beneficiar tão-somente
o mercado e o lucro; enfim, não o servidor público nem o
país, mas entes privilegiados do segmento financeiro (Clemilce
Sanfim de Carvalho - Anfip)
15
dias para o INSS pagar aposentadoria especial
A Justiça Federal
deu 15 dias para o INSS conceder a aposentadoria especial a um segurado
que trabalhou 23 anos com a produção de explosivos.
O pedido de antecipação
do benefício foi aceito e o INSS tem até hoje para começar
a pagar.
O segurado tentava converter
o período trabalhado em condições prejudiciais à
saúde em tempo comum.
Ele queria se aposentar
por tempo de contribuição, mas o INSS não reconheceu
o período especial.
A juíza Maria Cristina
Ribeiro Botelho Kanto, da 1ª Vara Federal de Nova Iguaçu (RJ),
entendeu, que ele tinha o direito à aposentadoria especial --em
que são necessários 15, 20 ou 25 anos de contribuição
do trabalhador-- , pois esse seria o melhor benefício possível.
(Fernanda Brigatti - Agora S.Paulo)
Pane
em sistemas da Dataprev prejudica atendimento
O INSS irá considerar
para a concessão dos benefícios a data da entrada do requerimento.
Assim, o não-atendimento de ontem não se refletirá
em prejuízo aos segurados
O Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS) informa que os aposentados, pensionistas e demais
segurados que não foram atendidos na manhã de ontem em função
de problemas nos sistemas das Agências da Previdência Social
deverão remarcar o atendimento.
A Empresa de Tecnologia
e Informações da Previdência Social (Dataprev) trabalhava
ontem para que o problema ocorrido na Dataprev em São Paulo seja
solucionado o mais rápido possível, para que o atendimento
nas agências afetadas pela pane seja normalizado.
Para que os usuários
que não tinham condições de esperar o retorno dos
sistemas não sejam prejudicados, o INSS irá considerar para
a concessão dos benefícios a data da entrada do requerimento.
Assim, o não-atendimento de hoje não se refletirá
em prejuízo aos segurados. (Ascom/MPS)
Consignado:
10 anos de prisão para golpe
Projeto de Lei aumenta punição
para quem comete fraude ou toma crédito sem autorização
Quadrilhas que falsificam
documentos e assinatura de aposentados do INSS ou, ainda, familiares que
se utilizam de procurações para tomar empréstimo consignado
em nome de parente idoso podem amargar até 10 anos na cadeia. A
Câmara dos Deputados já aprecia Projeto de Lei (807/2011)
que tipifica o crime de fraude em empréstimo consignado no Código
Penal, tornando-o inafiançável e com punição
de três a 10 anos de prisão, além de multa.
Só no ano passado,
os agentes da Polícia Federal fizeram 280 prisões de envolvidos
| Foto: Divulgação
Autor do projeto, que está
sob análise da Comissão de Constituição, Justiça
e de Cidadania (CCJ), o deputado federal Marllos Sampaio (PMDB-PI) explica
que o aumento da pena visa coibir, especialmente, que filhos e netos dos
idosos peguem empréstimos sem consentimento.
“Hoje, a fraude no consignado
se configura apenas como crime de estelionato, que prevê pena máxima
de quatro anos de prisão. Ao tipificar o crime dentro do Estatuto
do Idoso, aumentamos as chances de proteger a vida financeira e a saúde
dos idosos, mais vulneráveis a golpes, até mesmo por parte
de familiares”, afirma o parlamentar.
À frente da Delegacia
Especial de Atendimento à Pessoa da Terceira Idade do Rio de Janeiro,
a delegada Catarina Noble alerta que são comuns os casos de filhos
que se utilizam de procuração, obtida para representar o
idoso com problemas de saúde e de locomoção no INSS,
por exemplo, para obter empréstimo consignado em financeiras.
“Muitas vezes o idoso só
descobre tarde que a procuração foi utilizada para outros
fins, como o pedido de crédito sem seu consentimento”, explica a
delegada.
Segundo dados do Ministério
da Previdência, só no ano passado, 3.320 aposentados e pensionistas
do INSS foram vítimas de golpes no empréstimo consignado.
O número de reclamações no instituto chega a 15 mil.
COMO DENUNCIAR
O aposentado ou pensionista
que constatar que foi feito um desconto de empréstimo consignado
irregular em seu extrato previdenciário deve se dirigir a uma delegacia
e efetuar o Boletim de Ocorrência. Como provas, bastará o
relato do problema e o comprovante de rendimento com o desconto feito em
folha.
O segundo passo será
comunicar ao INSS. O segurado deverá registrar reclamação
por meio do site www.previdencia.gov.br ou pela Central 135. Após
o recebimento e análise, a Ouvidoria Geral da Previdência
encaminhará as reclamações para a Diretoria de Benefícios
do INSS.
A partir do recebimento
da reclamação, as financeiras terão 10 dias úteis
para responder. Em caso de irregularidade ou desconto indevido, terão
dois dias úteis para devolver a quantia ao segurado. (ALINE SALGADO
- O Dia)
Acordos
internacionais: Atendimento mais fácil
Qualquer Agência da
Previdência Social pode receber os requerimentos de benefícios
A partir de agora, segurados
beneficiados por acordos previdenciários internacionais, brasileiros
ou estrangeiros, poderão comparecer a qualquer Agência da
Previdência Social (APS) para requerer benefícios. Antes,
os segurados tinham de se descolar para uma APS específica.
A facilidade inclui o requerimento
para a concessão de benefício, para a contagem do tempo de
contribuição exclusivo no Brasil ou no exterior, como também
para os chamados benefícios por totalização, que são
aqueles que incluem o tempo de contribuição no país
de origem e no exterior.
No caso de benefício
com tempo de contribuição exclusivo no Brasil, a própria
APS escolhida pelo segurado fará a recepção, análise
e conclusão do pedido. Nos demais casos, a agência só
recepciona o pedido e encaminha para a APS Atendimento Acordos Internacionais
(APSAI), que continua com as competências de análise e conclusão
do pedido.
Para os segurados que residem
no exterior e são beneficiados por acordos previdenciários
entre o Brasil e país estrangeiro, independentemente de onde se
deu a contribuição, é o organismo de ligação
estrangeiro o responsável pelo envio do pedido à APSAI.
Quando expressamente previsto
em acordo, o requerimento de certificado de deslocamento temporário
deverá ser realizado pelo empregador, no caso de empregado, ou pelo
trabalhador por conta própria (contribuinte individual). Nesses
casos, o requerimento também será recebido por qualquer APS.
As mudanças estão
regulamentadas no Memorando-circular conjunto nº 21 Dirben/Dirsat
do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). (Rafael Toscano
- Ascom/MPS)
Abertas:
Salto em arrecadação em fevereiro
A preocupação
em preservar a qualidade de vida no futuro, com dinheiro suficiente para
fazer frente às despesas maiores provocadas pelo envelhecimento,
ou o simples ato de constituir já reservas para o custeio da faculdade
dos filhos ainda pequenos continuam a soar como um canto de sereia, levando
cada vez pessoas aos planos de previdência privada. Resultado: o
mercado de previdência privada teve uma arrecadação
de R$ 4,4 bilhões em fevereiro, crescimento de extraordinários
19,45% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
A forte expansão
de fevereiro segue tendência verificada em janeiro, mês em
que as contribuições avançaram 19,27%. No primeiro
bimestre, a arrecadação bateu a marca de R$ 9,1 bilhões
contra R$ 7,6 bilhões no mesmo período de 2011, aponta a
Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi),
entidade que reúne 61 sociedades seguradoras e 15 entidades abertas
de previdência complementar no País. “Começamos o ano
em ritmo forte de expansão, que traduz a preocupação
das famílias com a formação de poupança de
longo prazo”, avaliza Marco Antonio Rossi, presidente da entidade. “O ritmo
de aportes no sistema também expressa o bom momento do emprego e
da renda no País”, avalia o executivo.
Ao contrário do verificado
nos últimos dois meses (dezembro/2011 e janeiro/2012), os planos
empresariais deixaram o posto de maior crescimento relativo no sistema.
Os dados da Fenaprevi mostram que, em fevereiro, os planos individuais
foram os que registraram maior expansão percentual. Com aportes
de R$ 3,7 bilhões, esta categoria de planos registrou avanço
de 20,87% na comparação aos R$ 3,1 bilhões arrecadados
em fevereiro de 2011. Os planos empresariais, por sua vez, tiveram alta
de 11,01% e arrecadação de R$ 508,4 milhões. Já
os aportes para os planos para menores registraram R$ 143 milhões,
alta de 14,84%
Segundo o levantamento,
em fevereiro, o produto VGBL arrecadou R$ 3,62 bilhões com crescimento
de 23,63%. O produto é indicado ao investidor que não declara
Imposto de Renda Pessoa Física pelo modelo completo de declaração
anual de ajustes.
A arrecadação
dos planos PGBL’s cresceu 7,96% e movimentou R$ 513,7 milhões. Estes
planos são voltados para quem utiliza o modelo completo da declaração
anual de ajustes do imposto de renda pessoa física. Já os
planos tradicionais totalizaram aportes no valor R$ 247 milhões
no período.
Bimestre. No resultado da
captação acumulada no primeiro bimestre, o destaque ficou
por conta dos planos empresariais, que cresceram 23,30% e somaram R$ 1,2
bilhão em aportes frente ao mesmo período de 2011. Os planos
individuais tiveram alta de 18,96% e aportes de R$ 7,6 bilhões.
Já os planos para menores arrecadaram R$ 293 milhões, alta
de 14,31%.
No acumulado de janeiro
e fevereiro, o produto VGBL contabilizou R$ 7,5 bilhões em ingressos,
com alta de 21,38%. O PGBL, por sua vez, apresentou alta de 16,26%, arrecadando
R$ 1 bilhão frente aos R$ 932,8 milhões registrados no mesmo
período do ano anterior.
Líderes de mercado.
A BrasilPrev liderou o ranking de arrecadação em fevereiro
de 2012, com 31,06% do total arrecadado; seguida da Bradesco Seguros (26,41%);
Itaú Vida e Previdência (23,68%); Santander Seguros (5,42%);
Caixa Vida & Previdência (4,94%); HSBC Vida e Prev (4,15%); Icatu
Seguros (0,80%); Sul América (0,61%); Porto Seguro Vida e Prev.
(0,54%); Mongeral Aegon Seg. e Prev. (0,47%). As demais seguradoras somam,
no total, 1,93% da arrecadação.
Provisões. Os recursos
acumulados pelos titulares dos planos do sistema de previdência complementar
apresentaram saldo de R$ 270,4 bilhões e alta de 22,86% em fevereiro
de 2012. No mesmo período do ano anterior, as provisões totalizaram
R$ 220 bilhões. As provisões do VGBL tiveram o crescimento
mais expressivo em fevereiro, 30,32%, passando de R$ 127,9 bilhões
para R$ 166,7 bilhões.
O PGBL cresceu 18,51% no
período e as reservas do produto passaram de R$ 56,4 bilhões
para R$ 66,8 bilhões. As reservas de planos tradicionais, por sua
vez, passaram de R$ 35,1 bilhões para R$ 336,2 bilhões no
período, alta de 3,02%.
Com relação
a market share, os planos VGBL mantiveram a liderança no volume
de depósitos no sistema de previdência complementar, com 61,66%
do total, seguidos pelos PGBL, com 24,74% do volume total de provisões,
enquanto os planos tradicionais contaram com 13,41% do volume total de
provisões.
Carteira. Em relação
à carteira de investimentos – diversas modalidades de ativos que
garantem as obrigações corporificadas nas provisões
que corresponde aos ativos que garantem as provisões técnicas
– o mercado de previdência complementar cresceu 19,64% em relação
a fevereiro de 2012. Com isso, a carteira do setor totalizou R$ 274,6 bilhões.
De acordo com o balanço da Fenaprevi, o VGBL obteve alta de 28,28%
do total de recursos, passando de R$ 128,9 bilhões para R$ 165,4
bilhões. Já o PGBL cresceu 14,82% no período. A carteira
do produto passou de R$ 57,3 bilhões para R$ 65,8 bilhões.
Por fim, a carteira de planos tradicionais passou de R$ 42,7 bilhões
para R$ 43,2 bilhões, alta de 1,05%. (Fenaseg)
Previdência
aberta arrecada R$ 4,4 bilhões
O mercado de previdência
privada fechou o mês de fevereiro com arrecadação de
R$ 4,4 bilhões, consolidando crescimento de 19,45% na comparação
com o mesmo período do ano anterior. A forte expansão segue
tendência verificada em janeiro, mês em que as contribuições
avançaram 19,27%. No primeiro bimestre, a arrecadação
bateu a marca de R$ 9,1 bilhões contra R$ 7,6 bilhões no
mesmo período de 2011, aponta a Fenaprevi, (Federação
Nacional de Previdência Privada e Vida), entidade que reúne
61 sociedades seguradoras e 15 entidades abertas de previdência complementar
no país.
“Começamos o ano
em ritmo forte de expansão, que traduz a preocupação
das famílias com a formação de poupança de
longo prazo”, avalia Marco Antonio Rossi, presidente da entidade. “O ritmo
de aportes no sistema também expressa o bom momento do emprego e
da renda no país”, avalia o executivo.
Ao contrário do que
vinha sendo verificado nos últimos dois meses (dezembro/2011 e janeiro/2012),
os planos empresarias deixaram o posto de maior crescimento relativo do
sistema. Os dados da Fenaprevi mostram que em fevereiro, os planos individuais
foram os que registraram maior expansão percentual. Com aportes
de R$ 3,7 bilhões, esta categoria de planos registrou avanço
de 20,87% na comparação aos R$ 3,1 bilhões arrecadados
em fevereiro de 2011. Os planos empresariais, por sua vez, tiveram alta
de 11,01% e arrecadação de R$ 508,4 milhões. Já
os aportes para os planos para menores registraram R$ 143 milhões,
alta de 14,84%
Segundo o levantamento,
em fevereiro, o produto VGBL arrecadou R$ 3,62 bilhões com crescimento
de 23,63%. O produto é indicado ao investidor que não declara
imposto de renda pessoa física pelo modelo completo de declaração
anual de ajustes. A arrecadação dos planos PGBL’s cresceu
7,96% e movimentou R$ 513,7 milhões. Estes planos são voltados
para quem utiliza o modelo completo da declaração anual de
ajustes do imposto de renda pessoa física. Já os planos tradicionais
totalizaram aportes no valor R$ 247 milhões no período.
Bimestre (jan/fev de 2012)
No resultado da captação
acumulada no primeiro bimestre, o destaque ficou por conta dos planos empresariais
que cresceram 23,30% e somaram R$ 1,2 bilhão em aportes frente a
igual período de 2011. Os planos individuais tiveram alta de 18,96%
e aportes de R$ 7,6 bilhões. Já os planos para menores arrecadaram
R$ 293 milhões, alta de 14,31%.
No acumulado de janeiro
e fevereiro, o produto VGBL contabilizou R$ 7,5 bilhões em ingressos,
com alta de 21,38%. O PGBL, por sua vez, apresentou alta de 16,26%, arrecadando
R$ 1 bilhão frente aos R$ 932,8 milhões registrados no mesmo
período do ano anterior.
Ranking – Resultado Mensal
A BrasilPrev liderou o ranking
de arrecadação em fevereiro de 2012 com 31,06% do total arrecadado,
Bradesco Seguros (26,41%), Itaú Vida e Previdência (23,68%),
Santander Seguros (5,42%), Caixa Vida & Previdência (4,94%),
HSBC Vida e Prev (4,15%), Icatu Seguros (0,80%), Sul América (0,61%),
Porto Seguro Vida e Prev. (0,54%), Mongeral Aegon Seg. e Prev. (0,47%).
As demais seguradoras somam, no total, 1,93% da arrecadação.
Provisões
As provisões – recursos
acumulados pelos titulares dos planos do sistema de previdência complementar
– apresentaram saldo de R$ 270,4 bilhões e alta de 22,86% em fevereiro
de 2012. No mesmo período do ano anterior, as provisões totalizaram
R$ 220 bilhões. As provisões do VGBL tiveram o crescimento
mais expressivo em fevereiro, 30,32%, passando de R$ 127,9 bilhões
para R$ 166,7 bilhões.
O PGBL cresceu 18,51% no
período e as reservas do produto passaram de R$ 56,4 bilhões
para R$ 66,8 bilhões. As reservas de planos tradicionais, por sua
vez, passaram de R$ 35,1 bilhões para R$ 336,2 bilhões no
período, alta de 3,02%.
Com relação
a market share, os planos VGBL mantiveram a liderança no volume
de depósitos no sistema de previdência complementar, com 61,66%
do total, seguidos pelos PGBL, com 24,74% do volume total de provisões,
enquanto os planos tradicionais contaram com 13,41% do volume total de
provisões.
Carteira
Em relação
à carteira de investimentos – diversas modalidades de ativos que
garantem as obrigações corporificadas nas provisões
que corresponde aos ativos que garantem as provisões técnicas
– o mercado de previdência complementar cresceu 19,64% em relação
a fevereiro de 2012. Com isso, a carteira do setor totalizou R$ 274,6 bilhões.
De acordo com o balanço da Fenaprevi, o VGBL obteve alta de 28,28%
do total de recursos, passando de R$ 128,9 bilhões para R$ 165,4
bilhões. Já o PGBL cresceu 14,82% no período. A carteira
do produto passou de R$ 57,3 bilhões para R$ 65,8 bilhões.
Por fim, a carteira de planos tradicionais passou de R$ 42,7 bilhões
para R$ 43,2 bilhões, alta de 1,05%. (Executivos Financeiros)
Novo
dado gera receio nos EUA
Os pedidos de seguro-desemprego
aumentaram em 13 mil nos Estados Unidos, para 380 mil na semana até
o dia 7, informou ontem o Departamento de Trabalho. Esse foi o maior aumento
semanal do número de pedidos em quase um ano e causou apreensão
quanto ao vigor da recuperação da economia americana.
A maioria dos analistas,
porém, espera que, nos próximos meses, prossiga a melhora
no setor de empregos nos EUA. Economistas previam aumento de mil pedidos,
para 358 mil. O dado da semana anterior foi revisado de 357 mil para 367
mil pedidos. A taxa de desemprego entre os trabalhadores com direito ao
benefício permaneceu em 2,6%.
Segundo dados divulgados
na semana passada, houve a geração de 120 mil vagas em março,
abaixo do esperado, que era a criação de cerca de 200 mil
vagas. A taxa de desemprego recuou de 8,3% em fevereiro para 8,2% em março,
porém isso ocorreu menos porque vagas foram geradas e mais pelo
motivo de que menos pessoas estavam buscando trabalho.
Também ontem, o Departamento
de Comércio informou que o déficit comercial do país
registrou seu maior declínio em quase três anos em fevereiro,
auxiliado por um recorde nas exportações e pelo recuo nas
importações de petróleo e produtos chineses. O déficit
em bens e serviços caiu 12,4% em fevereiro, no maior recuo desde
maio de 2009, para US$ 46,03 bilhões.
A demanda americana por
petróleo caiu, após as recentes altas nos preços.
O volume de petróleo importado em fevereiro ficou no nível
mais baixo em mais de 15 anos, em 225,7 milhões de barris. O déficit
comercial com a China recuou 25,6%, para US$ 19,36 bilhões, no nível
mais baixo em quase um ano. As exportações americanas para
o país asiático subiram 4,6%, enquanto as importações
recuaram 18,2%. (Agências internacionais/Valor Online)
Espanha
intervém nas regiões para economizar
O Partido Popular (PP),
no poder na Espanha, atacou o que chamou de "excessos" de algumas das 17
regiões autônomas do país e prometeu enquadrá-las
nos drásticos cortes dos gastos públicos acertados com a
União Europeia.
O PP, de centro-direita,
enviou ontem ao Parlamento uma lei de "estabilidade orçamentária"
que obriga a Espanha a reduzir seu déficit fiscal anual a zero até
2020 - dos € 90 bilhões, ou 8,5% do PIB, do ano passado - e
limita o endividamento público total a 60% do PIB; contra 80% previstos
para este ano.
Os líderes do PP,
sob o comando do premiê Mariano Rajoy, aprovaram rapidamente a nova
lei, que permite ao governo central intervir nas regiões que não
se enquadrarem, para garantir seu cumprimento. É uma resposta ao
temor de investidores e de autoridades europeias de que os gastos de regiões
e municípios espanhóis possam estar fora do controle.
Com a contínua pressão
sobre bônus e ações espanholas, Antonio Beteta, secretário
de Estado para a administração pública, criticou os
"excessos" dos "mini-Estados" na Espanha desde a morte do ditador Francisco
Franco e a implementação da atual Constituição
democrática, em 1978.
Entretanto, Beteta e outros
líderes do PP não foram tão longe quanto Esperanza
Aguirre, da ala direita do partido e premiê da região de Madri,
que nesta semana pediu que o controle de saúde, educação
e Justiça - as principais responsabilidades financeiras e administrativas
das regiões - seja devolvido ao governo central. Ela disse ter sugerido
a Rajoy que haveria economia de € 48 bilhões com uma "revisão
profunda" do sistema de autonomia das regiões.
Investidores internacionais
em bônus soberanos estão temerosos com as perspectivas econômicas
para a Espanha porque o país estourou a meta de déficit de
6% para 2011 acertada com a UE, registrando déficit de 8,5% - só
uma leve redução em relação a 2010.
A maior parte dos excessos
veio das regiões autônomas. O PP controla 11 das 17, mas a
Catalunha e a Andaluzia, duas das maiores, são dominadas, respectivamente,
por nacionalistas catalães e socialistas.
Assim como os radicais do
PP, empresas espanholas e estrangeiras há muito se queixam das ineficiências
da autonomia regional na Espanha, criticando a duplicidade dos serviços
públicos e uma multiplicidade de regulações regionais
que Rajoy prometeu simplificar.
O Círculo de Empresários,
um grupo lobista, disse em estudo sobre a autonomia publicado em 2011 que
o número de servidores públicos no país subiu de 2,2
milhões para quase 3,2 milhões desde 1996, muito mais que
o justificado pela expansão da população.
A Espanha tem, na verdade,
quatro níveis de governos - central, regional, provincial e municipal
- além de milhares de empresas públicas. A preocupação
com o desperdício e o excesso de funcionários vem crescendo
desde o estouro da crise financeira em 2008.
Algumas regiões endividadas
e centenas de municípios estão com pagamentos atrasados a
fornecedores de bens e serviços. (Victor Mallet - Financial
TimesValor Online)
Mudanças
na economia brasileira?
Francisco Lopes comentou
certa feita que a estabilização iniciada com o Plano Real
só se completaria quando a inflação caísse
para taxas próximas às de expansão do Produto Interno
Bruto (PIB). Nos últimos 15 anos, porém, o PIB cresceu em
média 2,8% ao ano, contra alta média anual de 6,6% dos preços.
Esses números se comparam, respectivamente, às taxas de 2,4%
e 2,5% nos EUA e de 1,7% e 1,9% na área do euro. Nossa estabilização
está, portanto, incompleta.
Desde o Plano Real, 2006-08
foi o único triênio em que o PIB subiu mais que os preços.
Já em 2009, porém, as duas taxas começaram outra vez
a divergir, com altas médias de preços e do PIB de 5,6% e
3,3%, respectivamente, em 2009-11. Em 2011, os preços ao consumidor
aumentaram mais do que o dobro do PIB.
Essa dinâmica reflete
fatos conhecidos sobre nossa economia. Primeiro, o PIB passou a crescer
acima do seu potencial, como revelam a queda do desemprego, o aumento do
déficit em conta corrente - a despeito da evolução
favorável dos termos de troca - e, mais recentemente, a inflação
sistematicamente acima da meta, o que, por si só, já é
alta para padrões internacionais. Segundo, que o crescimento foi
amplamente liderado pela demanda doméstica, com expansão
de 5,2% ao ano em 2005-11.
A inflação
passou a ser mais influenciada pelo que acontece no mercado de trabalho
do que no de bens
Terceiro, que o desempenho
setorial foi muito heterogêneo. Assim, a expansão foi puxada
pelo comércio e pela intermediação financeira, responsáveis
por 34% do crescimento do PIB nos últimos sete anos, apesar de só
responderem por 17% do PIB em 2004. A construção teve uma
influência semelhante, ainda que menor. Se esses três setores
tivessem crescido à mesma taxa que os demais, o PIB (a preços
básicos) teria se expandido 3% ao ano, em vez dos 3,7% observados.
Uma contrapartida da forte
expansão desses três setores foi o fraco desempenho da indústria
de transformação: apesar de responder por 19% do PIB em 2004,
ela contribuiu com apenas 8% da expansão do nível de atividade
em 2005-11.
Uma consequência (e
causa) desse padrão de crescimento foi a alta do emprego. Em 2004,
foram necessários 34 trabalhadores para gerar um milhão de
reais de PIB na indústria de transformação; na média
dos três setores mais dinâmicos, essa relação
foi de 57 trabalhadores por milhão de reais de PIB. A expansão
em 2005-11 foi, portanto, intensiva em trabalho. Isso ajuda a explicar,
junto com o aumento do salário mínimo, a alta real de 3,4%
ao ano no rendimento médio, assim como por que o mercado de trabalho
continua pujante.
Assim, uma interpretação
dos anos 2005-11 é a seguinte: por diversos fatores, com destaque
para reformas institucionais e a forte entrada de capitais externos, houve
acentuada expansão no crédito às pessoas físicas
(14% ao ano acima da inflação), que puxou os setores de instituições
financeiras, comércio e construção. Isso gerou forte
alta no emprego, pois são setores trabalho-intensivos, e nos rendimentos,
o que, junto com a apreciação cambial, diminuiu a competitividade
da indústria de transformação.
Com a demanda crescendo
mais que a oferta, o hiato foi fechado por importações em
setores em que o Brasil é pouco competitivo - leia-se, indústria
de transformação. Com isso, esta cresceu pouco e perdeu participação
no PIB.
Um efeito colateral foi
que a inflação passou a ser mais influenciada pelo que acontece
no mercado de trabalho do que no de bens, em que a importação,
o real apreciado e a lenta expansão da indústria de transformação
limitam a alta dos preços. Assim, nos últimos 48 meses, a
inflação de itens não comercializáveis internacionalmente
(por exemplo, serviços) foi em média de 7,1% ao ano, contra
5% para os bens comercializáveis, como produtos manufaturados.
O governo vem tentando estimular
a demanda doméstica reduzindo a Selic e os spreads bancários
nos bancos públicos, assim como ampliando o crédito público
e isentando de impostos artigos de consumo. Além disso, elevou barreiras
às importações e promoveu a desvalorização
do real, na expectativa de que a demanda se dirija ao produto nacional.
Por outro lado, espera uma queda da inflação para 4,5%, dois
pontos percentuais a menos que em 2011.
Será possível
obter simultaneamente mais crescimento, com diferente perfil setorial e
menos inflação? Sim, mas há riscos. Em especial, o
estímulo à demanda pode gerar mais inflação
e pouca alta do PIB, se este não mudar de composição.
Isso pode ocorrer, por exemplo, se as famílias estiverem pouco dispostas
a adquirir bens de consumo duráveis, devido ao elevado endividamento
e alguma saturação de compra, enquanto o desemprego reduzido
pode fazer com que a alta da demanda por não comercializáveis
vire inflação, em vez de mais oferta. Por outro lado, é
possível que os estímulos à demanda gerem pouco resultado,
caso a redução dos spreads leve a uma contração
na oferta de crédito, já premida pela alta na inadimplência.
De um jeito ou de outro,
o modelo brasileiro está mudando. Se na direção de
completar a estabilização ou não, só saberemos
mais à frente. (Armando Castelar Pinheiro - Valor Online)
Tá
legal, eu aceito o argumento
Mas não me altere
a política econômica tanto assim. Se é inegável
que a crise de 2008 trouxe questionamentos importantes e consequentes quebras
de paradigmas (no Brasil, em particular) em relação à
política econômica de consenso vigente até então,
é também necessário separar o que havia de bom e de
ruim na antiga ordem antes de se mudar por inteiro o ritmo do samba.
Começando pelas mudanças
bem-vindas em nosso país do samba e carnaval, há de se convir
que a nova onda de regulamentação macroprudencial é
uma evolução benfazeja e esperada ante o aumento da alavancagem
e a falta de prudência demonstrada pelos sistemas bancários,
principalmente dos países desenvolvidos. Ao contrário do
pensamento em voga até 2007, os agentes têm muito pouco incentivo
à autorregulação e a um comportamento anticíclico
em suas posições. A regulação brasileira já
era reconhecidamente mais dura do que a dos países desenvolvidos
e pode ter sido uma das grandes responsáveis pela solidez do sistema
bancário local em meio à crise (afinal, já passamos
pela nossa turbulência bancária de grandes proporções
na época do Programa de Estímulo à Reestruturação
e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional - Proer).
Preocupa o abandono da agenda
de reformas estruturais e a adoção de medidas de proteção
à indústria
É certo que algumas
"inovações", como o requerimento de capital anticíclico
ou a elevação no capital exigido dos bancos, deverão
contribuir para coibir excessos de alavancagem que penalizam a economia,
em geral em seus momentos de reversão, como se vê na Europa
e nos EUA. Inicialmente, vista com grande descaso no Brasil, em parte devido
ao seu efeito incerto sobre a demanda agregada em um momento de aceleração
inflacionária, a regulação macroprudencial se mostrou
complemento válido para a política monetária nos últimos
dois anos.
Em outra frente, a crise
trouxe também uma maior consciência sobre os tamanhos das
dívidas públicas e, no Brasil, uma atrasada desaceleração
no ritmo de crescimento das despesas primárias do governo federal.
Por outro lado, medidas
recentes dão a impressão de que estão sendo lentamente
abandonadas certas linhas de atuação da política econômica
que serviram como pilares para que o Brasil alcançasse o status
de sucesso e inveja mundial do qual goza hoje. As mesmas medidas macroprudenciais
louvadas acima estão se tornando protagonistas da ação
do Banco Central (BC), desbancando o ajuste da taxa de juros como instrumento
principal de contenção da demanda agregada, o que diminui
a previsibilidade da política monetária e a própria
credibilidade do BC. Fica claro que, quando (e se) ocorrer, um ciclo de
aperto nas condições monetárias passará inicialmente,
se não completamente (dada a forte disposição em levar
as taxas de juros na marra para a convergência internacional), por
medidas de caráter "regulatório" que buscarão conter
o avanço do crédito.
Não é à
toa que as medidas de expectativas de inflação além
de 2012 se mantêm obstinadamente acima do centro da meta de inflação.
Igualmente preocupante é o abandono da agenda de reformas estruturais
e a escolha por medidas pontuais de "proteção" ou "ajuda"
a setores pouco competitivos da economia.
Um caso emblemático
é o da reforma tributária - vale lembrar que, há anos,
a carga tributária é apontada como o principal problema da
indústria nas pesquisas feitas pela CNI. Não é só
o tamanho da carga que incomoda e onera, mas sim sua própria complexidade,
como foi lembrado na reunião recente da presidente Dilma Rousseff
com empresários de diversos setores. Este é o tipo de agenda
que, ainda que politicamente desafiadora e complexa, permitiu ao Brasil
começar a colocar a "casa em ordem" nos últimos anos. É
também uma solução muito mais eficaz e duradoura para
a perda de competitividade de alguns setores da indústria nacional
do que cortes temporários de imposto (que provavelmente só
mudam a distribuição intertemporal da produção
e do consumo) ou medidas protecionistas que os livram da competição
externa.
Aliás, é realmente
espantoso ver o empenho do governo em garantir que o consumidor brasileiro
siga pagando o carro mais caro do mundo por meio de um abusivo imposto
sobre a importação - vale lembrar que, em outubro, o Ministério
Público formalizou um pedido ao Ministério da Fazenda para
que fosse feita uma investigação sobre uma possível
prática de lucro abusivo das montadoras. E, como ficou claro que
mudou a melodia no que tange práticas protecionistas, todo tipo
de lobby se organiza agora para garantir, também, a sua salvaguarda
ou limitação à importação: até
a "tradicionalíssima" indústria vinífera brasileira
se mobiliza para conter a sanha dos merlots e malbecs importados. Infelizmente,
protecionismo não melhora o terroir, e nem a competitividade e o
crescimento da economia, como a década de 80 mostrou.
Assim, ainda parafraseando
Paulinho da Viola, recomendar-se-ia que no atual momento de grande incerteza
e volatilidade que cerca o cenário global, "faça como o velho
marinheiro, que durante o nevoeiro, leva o barco devagar". Nem tudo na
ordem anterior estava errado, e aproveitar a tormenta atual para experimentalismos
perigosos pode minar o bom momento da economia brasileira.
(Fernanda Guardado - Valor Online)
CNI
mantém previsão para PIB em 3%
A Confederação
Nacional da Indústria (CNI) apresentou hoje suas estimativas econômicas
para 2012. Segundo a entidade, o Produto Interno Bruto (PIB) continuará
a crescer 3%, como já se previa em dezembro, mas com menor auxílio
do setor industrial. A expectativa para o PIB industrial deste ano passou
de 2,3% para 2,0%.
Caso o dado da CNI seja
confirmado, o resultado do segmento fabril ficará melhor do que
o visto em 2011, quando cresceu 1,6%. A projeção para o PIB
geral também ficará levemente superior ao resultado do ano
passado, quando houve alta de 2,7%.
Para projetar o PIB, a CNI
fez também estimativas para seus componentes. Segundo a entidade,
o consumo das famílias crescerá 4% este ano — como já
era aguardado em dezembro. Os investimentos, porém, sofreram revisão
para cima.
Para a CNI, a Formação
Bruta de Capital Fixo (FBCF) crescerá 5,6%, ante projeção
de 5% apresentada no fim de 2011. A taxa de desemprego, conforme a entidade,
deverá ser de 5,5% da População Economicamente Ativa
(PEA), taxa inferior à projetada em dezembro, de 5,8%.
(Célia Froufe - Agência Estado)
Queda da inflação
A inflação
está caindo fortemente em todos os índices. No ano passado,
nesta mesma época, o cenário era de estouro do teto da meta.
E estourou. Agora, o IPCA está menos de um ponto percentual acima
do centro da meta, e o IGP-M está numa trajetória de queda
ininterrupta há 14 meses, em que despencou de 11,5% para 3,2%. Há
vários fatores favoráveis e um preço reprimido explicando
o resultado.
O Banco Central tem motivos
para ficar aliviado. No ano passado, em 31 de agosto, ele fez o primeiro
corte da taxa de juros quando a inflação estava subindo e
chegou ao pico de 7,3%, em 12 meses, em setembro. Desde então, ela
caiu. O mercado apostava que cairia, mas não com essa velocidade.
O Banco Central viu de forma
mais precisa o tamanho do agravamento da crise internacional do final do
ano passado, que desacelerou a economia mundial e derrubou preços
de commodities. Viu de forma mais precisa a desaceleração
da atividade no Brasil. Nesses dois pontos o termômetro do BC foi
mais exato do que o do mercado. O crescimento foi muito fraco no terceiro
e quarto trimestres do ano passado e tudo indica que continuou frio no
primeiro trimestre deste ano.
A inflação
no final do ano ficou em 6,5%, o teto do permitido, mas porque houve fatos
como o adiamento da elevação dos impostos sobre cigarro.
O imposto subiria em outubro, ficou para dezembro. Se tivesse sido aprovado
em dezembro, a inflação estouraria o teto da meta.
Para a atual queda da inflação,
que em março foi mais forte do que era projetado, o economista Luiz
Roberto Cunha lista uma série de motivos.
- Os preços dos alimentos
caíram. Estavam num patamar muito alto pelos efeitos climáticos
de 2010 e 2011. No primeiro trimestre, normalmente os preços ficam
mais baixos, exceto hortifrúti quando há muita chuva. Mas
nos dois últimos anos não houve essa folga. Este ano houve
pouco aumento de ônibus porque é ano eleitoral. Isso fez com
que preços administrados ficassem baixos. No começo de mandato
de prefeito os ônibus costumam subir muito. Além disso, a
mudança do cálculo da inflação, que reduziu
o peso de educação, também puxou o índice para
baixo - diz o economista.
Todo o aumento da educação
acontece no começo do ano, por isso é um item relevante do
primeiro trimestre. Neste ano, no entanto, começou a valer o novo
sistema de pesos do IBGE.
Os bens duráveis
estão em deflação por causa do câmbio valorizado
e porque a crise internacional está reduzindo os preços desses
produtos. Com isso, a importação acaba derrubando os preços
internos. Neste ponto, há um conflito entre os objetivos do governo:
o de querer a inflação baixa, e o de criar barreiras contra
os importados que estão ajudando a manter a inflação
baixa.
O IGP-M em forte queda produz
vários efeitos benéficos porque ele é indexador de
contratos. Mas tudo depende do ritmo da economia.
- Quando o IGP está
alto, os aluguéis sobem conforme o índice; quando está
baixo, mas o mercado de aluguéis está aquecido, aí
eles acabam corrigidos pelo indicador que for maior - diz Cunha.
O Boletim Focus vem reduzindo
as projeções de inflação deste ano. Já
estiveram em 5,5% e agora estão em 5,1%. Luiz Roberto Cunha acha
difícil se confirmar o cenário do Banco Central, que é
a convergência para a meta de 4,5%:
- Este ano haverá
entressafra, ou seja, os preços de alimentos subirão no segundo
semestre, a partir de agosto. Nos anos anteriores os preços estavam
tão altos na safra que não houve muita elevação.
Como este ano os alimentos tiveram queda, é natural que subam no
período de maior escassez de oferta.
A inflação
de serviços também caiu, mas continua bem elevada. Terminou
o ano passado em 9%. Deve continuar caindo, mas dificilmente fica abaixo
de 7%, mesmo com as mudanças de ponderações e alguns
fatos positivos. Empregado doméstico teve alta forte este ano, mas
outros itens que haviam subido muito pararam um pouco. O custo do item
"mudanças" subiu 22% no ano passado. Manicure e cabeleireiro também
subiram muito. Por uma alteração sugerida pelo Banco Central,
passagens aéreas saíram do subgrupo "preços administrados"
e foram para serviços. No ano passado, as passagens tiveram aumentos
fortíssimos - de 53% - e a expectativa é que este ano não
subam tanto, segundo o professor Luiz Roberto Cunha.
O aumento do imposto sobre
cigarros, que havia sido adiado, já está valendo e impactando
a inflação de abril, que ficará bem acima dos 0,21%
de março. Uma parte do resultado é explicada pela forte deflação
de vestuário.
O cenário é
favorável, mas o Banco Central está prevendo que no começo
do ano que vem a inflação volte a subir. A grande questão
é se em algum momento a gasolina que é fornecida pela Petrobras
às distribuidoras será corrigida. Hoje, ela está congelada.
Gasolina tem peso quatro na composição do índice.
Se o preço subir 10%, já representa 0,4 ponto percentual.
Com petróleo em alta e dólar mais valorizado aumenta o prejuízo
da Petrobras.
De qualquer maneira, até
o momento, o Banco Central está vencendo a batalha, oferecendo o
melhor dos mundos: derrubando os juros e a inflação ao mesmo
tempo. (Míriam Leitão - Portal G1)
Anbima:
Novas projeções para IGP-M
A projeção
para o IGP-M do final de abril de 2012 é de 0,57%, divulgou o Comitê
de Acompanhamento Macroeconômico da Anbima. Já o resultado
apurado para a projeção do IGP-M final de maio ficou em 0,49%.
As projeções foram estimadas no dia 11 de abril. No dia 29
de março, o IGP-M para abril era apontado em 0,50% e para maio em
0,47%. (Executivos Financeiros)
Mercado Financeiro
www.itauinstitucionais.com.br
Bolsa:
Maior alta em quase um mês
Após três quedas
consecutivas, o Ibovespa terminou a sessão no azul, ao registrar
ontem ganhos de 2,88%, terminando aos 63.058 pontos. Esta foi a maior alta
do índice desde 13 de março, quando avançou 3,03%.
A forte alta das ações da Vale (VALE3, +6,35%; VALE5, +6,07%)
colaboraram para esses ganhos, já que os papéis da empresa
representam 12,24% do índice. O giro financeiro foi de R$ 8,18 bilhões.
O mercado se mostrou aliviado
com o cenário espanhol, após uma missão da Comissão
Europeia chegar a Madri para começar a avaliar a economia do país.
Além disso, Mariano Rajoy, o primeiro-ministro do país, descartou
a necessidade de um resgate financeiro na Espanha, afirmando que seu governo
tem feito o necessário.
Essa não foi a única
referência europeia que animou o mercado. A Produção
Industrial da Zona do Euro avançou 0,5% em março, superando
as expectativas de queda. Em contrapartida, a diretora-gerente do FMI (Fundo
Monetária Internacional), Christine Lagarde, lembrou que embora
medidas estejam sendo tomadas, os riscos para a economia mundial permanecem
elevados.
O dólar comercial
manteve-se no campo negativo durante toda a sessão de ontem e encerrou
o dia com desvalorização de 0,26%, cotado a R$ 1,8299 na
venda. (Portal Uai)
Private equity
O congresso de private equity
da Abvcap vai debater o ambiente de investimentos de longo prazo no Brasil,
os avanços regulatórios, a participação dos
investidores institucionais, a perspectiva de captação de
recursos estrangeiros, bem como o cenário de investimentos.
Data: 16 e 17 de abril
Horário: 8h às
21h
Local: Av. das Nações
Unidas, 13301, São Paulo, SP
Informações:
(11) 3167-0821 (Valor Online)
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