O AssPreviSite tem uma proposta de parceria que visa levar um conteúdo informativo específico para ser utilizado pelos canais de relacionamento com participantes e o seu aproveitamento pelos sistemas de comunicação das Entidades nas ações de Educação Financeira e Previdenciária. Com um reconhecido trabalho de instituição geradora do melhor e mais abrangente informativo diário sobre o segmento previdenciário do país voltado a dirigentes, conselheiros e profissionais do sistema, colocamos a disposição das EFPCS um serviço de alta qualidade, dando o devido apoio diário para atender ao primeiro nível do projeto - INFORMAÇÂO no processo de Educação Previdenciária das Entidades. Solicite mais informações através do e-mail assprevisite2@terra.com.br
O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 1,7900, com alta de 1,19% em relação ao fechamento de terça-feira. Na Bolsa de Valores de S.Paulo o Ibovespa fechou a quarta-feira em queda de 2,44%, com o volume financeiro no patamar de R$ 7,50 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones da Bolsa de Nova York fechou o dia em queda de 1,14% e a Nasdaq subiu 0,97%.
AssPreviSite
Dia 25: Feriado em S.Paulo - Não operamos nesta segunda-feira
Fundos
de entidades são futuro do sistema
Especialistas dizem que
os planos instituídos são os que têm maior potencial
de crescimento, em número de participantes
Enquanto os fundos de pensão
apresentam crescimento modesto em termos de novos participantes, os fundos
instituídos - fundos de pensão de entidades de classe, conselhos
de profissionais liberais, sindicatos e cooperativas - caminham na contramão
do mercado. "Atualmente, o avanço que o sistema apresenta, em número
de participantes, vem dos fundos instituídos. Isso porque as entidades
ligadas às empresas não fazem grandes contratações,
além de ser muito oneroso montar um fundo de pensão", explica
José Ribeiro Pena Neto, vice-presidente da Associação
Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp).
A previdência associativa
foi criada em 2001, com a edição da Lei Complementar nº
109. Hoje, o mercado conta com mais de 100 mil participantes, R$ 692,8
milhões em patrimônio e 53 planos de 439 instituidoras
A previdência associativa
foi criada em 2001, com a edição da Lei Complementar nº
109, mas só saiu do papel em 2003. Hoje, o sistema soma cerca de
100 mil participantes, patrimônio de R$ 692,8 milhões e 53
planos de 439 entidades instituidoras (um plano pode ser instituído
por várias entidades). Antes, só existiam os planos patrocinados,
vinculados a empresas. Com a LC nº 109, o benefício do plano
de previdência foi ampliado para pessoas ligadas a associações,
cooperativas, sindicatos e entidades de classe. "A previdência fechada
vai crescer com os planos instituídos", afirma Helder Molina, presidente
da Mongeral Aegon, seguradora que faz a gestão do risco de morte
e invalidez de 18 fundos instituídos.
Atualmente, o maior fundo
instituído é o da Ordem dos Advogados do Brasil (OABPrev)
- isso se somado os participantes das oito seccionais; apenas os estados
de Alagoas e Bahia não estão abrangidos no sistema. De acordo
com Roberto Dias Perecini, diretor-presidente seccional de Minas Gerais,
ao final de 2009, o OABPrev contava com 40 mil participantes e R$ 300 milhões
em patrimônio. A expectativa é avançar entre 15 mil
e 20 mil participantes em 2010. "Creio que até o final de 2011 devemos
estar entre os cinco maiores fundos de pensão, em número
de participantes. Ou seja, devemos superar os 100 mil participantes", afirma.
Mas o potencial de crescimento
é ainda maior dado o universo de advogados brasileiros e seus familiares.
"A massa de advogados no Brasil é de 730 mil. Como o fundo pode
ser comercializado também aos familiares, o universo de potenciais
participantes do sistema pode chegar a dois milhões. Isso sem considerar
os estagiários associados àOAB", diz Perecini.
Outra vantagem dos planos
instituídos são as taxas de administração inferiores
às praticadas no mercado, comenta Molina. "Isso é possível
porque os fundos são sem fins lucrativos", ressalta o executivo.[2]
A taxa de administração
do OABPrev-MG, por exemplo, é de 1,5% ao mês para patrimônio
até R$ 10 mil e 0,5% aomês para montantes superiores a R$
10 mil. "A partir deste ano, a taxa de carregamento será zerada.
Ou seja, o valor do aporte que o participante fizer será contabilizado
integralmente", completa Perecini.
Distribuição
Em um fundo de pensão
tradicional, patrocinado por empresas, a distribuição do
plano é feita por meio do RH, já na previdência associativa,
como as entidades são espalhadas por todo o Brasil contam com o
poder de venda da seguradoras. A Mongeral, por exemplo, tem quatro mil
consultores de benefícios distribuídos pelo país.
(Vanessa Correia e Thais Folego - Segs)
Fundos
homenageiam os seus aposentados
A cerimônia em homenagem
ao Dia do Aposentados vem se revelando todos os anos um sucesso de público,
reunindo ao redor de duas centenas de pessoas. Em 2010 esse êxito
poderá ser ainda maior, uma vez que as confirmações
de presença não param de chegar ao serviço Abrapp
Atende, através dos telefones 3043-8783/8784 e 8785 ou pelo e-mail
abrappatende@abrapp.org.br . Nada menos de 70 aposentados já tinham
sido indicados até ontem por suas entidades para serem homenageados
representando todos os assistidos.
A solenidade será
realizada nesta sexta-feira, dia 22, tendo início às 13h30,
na Academia Brasileira de Letras (ABL), em seu Teatro Raimundo Magalhães
Jr., localizado na Avenida Presidente Wilson, 203, no centro do Rio. A
realização é da ABRAPP, com o apoio do ICSS e do SINDAPP
e o patrocínio do Banco Itaú Unibanco.
É preciso que as
associadas aproveitem o dia de hoje para designar os aposentados que irão
representar a sua entidade na solenidade, informando os seus nomes ao serviço
Abrapp Atende. Os próprios dirigentes poderão fazer a entrega
dos diplomas aos representantes de seus fundos de pensão, se assim
o desejarem. (Diário dos Fundos de Pensão)
Sistel:
Dia do Aposentado
O Dia do Aposentado simboliza
o merecido reconhecimento a quem se dedicou para a construção
de um país melhor.
A Fundação
Sistel de Seguridade Social marcará presença, representada
pela gerente de previdência, Lucy da Silva Brandão, no evento
comemorativo promovido pela ABRAPP em homenagem ao Dia do Aposentado, que
amanhã, dia 22 de janeiro, na Academia Brasileira de Letras, no
Rio de Janeiro.
A homenageada da Sistel,
representando todos os aposentados da Fundação, é
a senhora Jandira Siqueira e Silva, selecionada em reconhecimento ao trabalho
desenvolvido junto aos assistidos do estado de Pernambuco.
A Sistel parabeniza todos
os seus aposentados! (Sistel/AssPreviSIte)
Visão
Prev: Dia dos Aposentados
Nesta sexta-feira, dia 22
de Janeiro, a Visão Prev levará dois de seus participantes
para serem homenageados no evento organizado pela ABRAPP referente ao Dia
dos Aposentados (24 de Janeiro).
O evento que ocorrerá
na Academia Brasileira de Letras no teatro Raimundo Magalhães Jr,
no Rio de Janeiro, contará com a participação de diversas
entidades e tem como objetivo homenagear os aposentados e ressaltar a importância
da Previdência Complementar para o país.
A Visão Prev comparecerá
representada por dois dirigentes, que efetuará a entrega de um brinde
e homenageará os seus participantes. (Visão Prev/AssPreviSite)
Serpros:
Homenagem aos aposentados
Nesta sexta-feira, dia 22,
o SERPROS participará da cerimônia em comemoração
ao Dia do Aposentado, realizada pelo Instituto Cultural de Seguridade Social
- ICSS, com o apoio institucional da Associação Brasileira
das Entidades Fechadas de Previdência Complementar - ABRAPP e do
Sindicato Nacional das Entidades Fechadas de Previdência Complementar
- SINDAPP.
Durante o evento, o Diretor-Presidente
do SERPROS Armando de Almirante Frid fará a entrega do diploma de
reconhecimento a participante aposentada Nelcira Mendes de Moraes, escolhida
para representar todos os assistidos da Entidade.
O evento irá acontecer
no Rio de janeiro, às 13:30h, na Academia Brasileira de Letras (ABL),
no Teatro Raimundo Magalhães Junior. (Serpros/AssPreviSite)
Fundação
CEEE: Pesquisa de satisfação
A Fundação
CEEE encartou na última edição de sua revista, enviada
em dezembro, o formulário de pesquisa de satisfação
de participantes. Esse é um dos meios que a entidade utiliza para
aprimorar os serviços, abrindo espaço para ouvir a opinião
de cada um dos 13.900 participantes dos oito planos que administra. Com
a pesquisa, a Fundação CEEE tem um panorama sobre o que eles
pensam a respeito dos valores de benefícios, valores de contribuição,
seguros, empréstimos, serviço social, instrumentos de comunicação,
atendimento, e sobre a gestão de sua entidade de previdência.
A Fundação CEEE aplica esta pesquisa a cada dois anos, desde
1999, obtendo índices de satisfação entre 80% e 90%.
Com os resultados, a entidade pode implantar novos projetos que proporcionem
mais benefícios aos participantes. (Fundação
CEEE/AssPreviSite)
Funcef:
Mudanças nos descontos em folha
Medida garantirá
percentual de renda aos assistidos e adequará os descontos à
margem consignável
Com o intuito de garantir
percentual de renda líquida mensal aos assistidos e adequar os descontos
averbados em folha de pagamento à margem consignável, que
hoje é de 40%, e observados os aspectos legais, a FUNCEF realizará
um ajuste dos descontos voluntários à margem consignável
dos seus aposentados e pensionistas.
Este ajuste, que foi aprovado
pela Diretoria Executiva em 23/12 e tem previsão de início
em março de 2010, limitará inicialmente os descontos voluntários
na folha de pagamento em 70%, percentual esse que será reduzido
em 5% por mês, até alcançar porcentagem igual a da
margem consignável de 40%.
Para se chegar à
margem consignável primeiro são efetuados os descontos obrigatórios
sobre os benefícios FUNCEF/INSS. Ou seja, do valor dos benefícios
são deduzidos o imposto de renda, pensão alimentícia,
taxa administrativa/contribuição FUNCEF. Após estes
descontos obrigatórios aplica-se o percentual de 40%, encontrando-se
assim a margem consignável, que será o valor limite para
fins dos descontos voluntários: empréstimos, mensalidades
de associações, sindicatos etc.
A FUNCEF tem observado que
em alguns casos há a extrapolação deste limite, o
que tem ocasionado baixos valores líquidos nos contracheques dos
aposentados e pensionistas. Assim, o que será feito a partir de
março de 2010 é iniciar com o limite de 70% para desconto
em folha, na mesma forma descrita para cálculo da margem. Importante
registrar que os descontos das mensalidades associativas, bem como as mensalidade
do Saúde CAIXA, serão excluídas da citada limitação,
pois tratam-se da manutenção das associações
e do benefício do plano de saúde.
Esta etapa é continuidade
das adequações iniciadas com a remodelagem da margem consignável
implementada em setembro de 2009, época em que foi ajustado o valor
informado ao real endividamento dos assistidos da Fundação.
(Funcef/AssPreviSite)
Aerus:
Aposentados protestam no domingo
Neste domingo, 24 de janeiro,
o centro da cidade do Rio de Janeiro será palco de uma grande manifestação
em defesa dos antigos funcionários de uma das maiores companhias
aéreas já existentes no Brasil. A data foi escolhida propositalmente
no Dia Nacional do Aposentado. O ato público começa às
15h30, com concentração na esquina da avenida Princesa Isabel
com a avenida Atlândica. Os militantes irão marchar em passeata
até o Posto 6, no Forte Copacabana.
Os trabalhadores demitidos
da VARIG ainda não receberam as rescisões trabalhistas a
que têm direito; encontram-se na eminência de perderem tudo
o que depositaram durante 20 anos no Fundo de Pensão AERUS.
A Secretaria de Previdência
Complementar, órgão do Governo Federal, por omissão
e conivência, permitiu que a situação chegasse ao caos
financeiro. Agora se exime da responsabilidade e manda os ex-trabalhadores
da Varig, os aposentados e pensionistas AERUS pagarem a conta.
Comovida com o drama destas
centenas de famílias, a COBAP declara publicamente seu apoio aos
inativos da VARIG e se engaja nesta luta pelo bem comum dos aposentados.
(Richard Casal - Cobap)
Fundos:
CVM investiga compra da BrT e o Opportunity
No dia 14 de janeiro a Oi
surpreendeu o mercado ao informar que estava interrompendo o processo de
incorporação das ações da BrT, devido à
necessidade de reajustar a relação de substituição
de ações da BrT por ações da Telemar. A auditoria
BDO Trevisan constatou que existem pendências judiciais na BrT, no
valor de R$ 1,29 bilhão, que não haviam sido até então
provisionadas pela companhia.
A CVM informou a este noticiário
que analisa e acompanha todas as operações de reestruturação
societária das companhias abertas não só no que tange
às questões de divulgação, como também
"a operação propriamente dita, sua estrutura e condições
estabelecidas". Assim, fica claro que o órgão que regula
o mercado de capitais no Brasil está de olho no desenrolar da incorporação.
A CVM não comenta
casos específicos, mas com relação à aquisição
da BrT pela Oi esse aumento da provisão pode prejudicar os acionistas
da BrT, que tomaram decisão de compra venda ou manutenção
de suas posições com base na relação de troca
anteriormente estabelecida. Além disso, os acionistas da própria
Telemar também podem ser prejudicados porque a BrT seria adquirida
com uma provisão muito maior do que aquela que a empresa anunciara.
A nova relação
de troca vai ser calculada pela Telemar e será submetida à
aprovação dos acionistas da BrT. É certo que a Telemar
vai tentar repassar todo o ônus no ajuste da relação
de troca. Analistas de mercado acreditam que o repasse integral da nova
provisão dificilmente será aceito passivamente pelos minoritários
da BrT. Fontes da Oi relataram a este noticiário que na época
em que a relação de troca foi estabelecida não puderam
fazer uma due digilence rigorosa nas contas da BrT porque normas da Anatel
não permitem que uma concessionária tenha acesso a informações
da outra. A due diligence, vale lembrar, foi efetuada antes do decreto
presidencial que alterou o Plano Geral de Outorgas (PGO) permitindo a incorporação,
feita a toque de caixa no final de 2008.
Origem do rombo
Essa provisão extra
encontrada pela auditoria refere-se a processos judiciais gerados pela
aquisição de direitos de titulares dos antigos planos de
expansão do Sistema Telebrás. A Brasil Telecom foi alvo de
operações suspeitas com esses direitos, operadas por empresas
que pertenciam ao Opportunity – antigo gestor da operadora. Essas empresas,
Parcom e Forpart, compraram ações ou títulos que davam
direito a ações fora da Bolsa, prática conhecida como
garimpagem. De posse desses papéis, as empresas – que assim como
a BrT também eram geridas e controladas pelo grupo Opportunity –
entraram com processos judiciais contra a Brasil Telecom alegando basicamente
que a demora na entrega das ações teria gerado uma diminuição
injustificada nas participações a que teriam direito. E o
que é ainda mais impressionante, propunham acordos para encerrar
as ações que eram aceitos pelos dirigentes da BrT. Ou seja,
criou-se um precedente que resultou em uma avalanche de processos em toda
a região da BrT, mas especialmente no sul do País, por parte
de outros detentores de ações adquiridas com os planos de
expansão da antiga Telebrás.
Os novos gestores da Brasil
Telecom (Citigroup e fundos de pensão) denunciaram a prática
em 2005 à CVM e o processo está sendo investigado até
hoje. A argumentação dos novos gestores baseia-se no conflito
de interesses que existia na relação do grupo Opportunity
com a BrT, Parcom e Forpart.
O grupo Opportunity, na
condição de gestor da companhia, conhecia toda a estratégia
de defesa e os pontos fracos da Brasil Telecom e, ao mesmo tempo, era quem
buscava ressarcimento na Justiça. Em nenhum momento, o Opportunity
se declarou impedido de deliberar sobre questões que envolviam interesses
de outras empresas do grupo. Mais do que isso, de acordo com o aditamento
à representação (processo RJ Nº 2005/9887) feita
junto à CVM a procuração que constituía advogados
para processar a Brasil Telecom foi assinada por Verônica Dantas
que era diretora da Parcom e Forpart e, ao mesmo tempo, da Brasil Telecom
Participações. (Teletime News)
Fundos:
Catar quer investir em Petrobras e BB
A Qatar Investment Authority
(QIA) pretende adquirir participação acionária na
Petrobras e no Banco do Brasil. Fundo soberano do Catar, um dos maiores
exportadores de gás natural liquefeito (GNL), o QIA conta com uma
reserva de US$ 65 bilhões e uma voracidade por acumular uma diversificada
carteira de participação acionária em empresas e instituições
financeiras. O ponto de partida para uma atuação mais presente
no Brasil foi dado com a visita, ontem (20), do emir do Catar, xeque Hamad
Bin Khalifa Al Thani, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A oferta da QIA foi apresentada
ao presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, na terça-feira,
antes da visita oficial do emir do Catar. Segundo o ministro do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, a QIA costuma
negociar diretamente com as companhias a concessão de ações
e tende a se afastar da compra nas bolsas de valores. Esse foi o seu procedimento
na aquisição de parcelas minoritárias do Credit Suisse
e da Volkswagen. No caso da Petrobras, não haveria como a empresa
vender uma parcela de suas ações reservadas a controle privado,
que são negociadas em bolsas de valores. "Mas, se for de interesse
da Petrobrás, isso pode ser futuramente discutido pelo conselho
da empresa", afirmou Miguel Jorge. Segundo o ministro, a Qatar Holding,
que agrega empresas estatais do país, conta desde o ano passado
com uma pequena participação na Vale e pretende ampliá-la.
Ontem, a holding assinou memorandos de entendimento com essa empresa e
também com a Previ, fundo de pensão dos funcionários
do Banco do Brasil, e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social (Bndes).
Outro aspecto econômico-comercial
da visita do emir do Catar foi seu interesse de atrair a participação
de empresas brasileiras para projetos de infraestrutura no país
- em especial, a construção de ferrovias, de estradas e de
redes de esgoto. O conjunto dessas obras totalizaria U$S 60 bilhões.
"Temos pontos de vista comuns para reforçar nossas relações
comerciais e investimentos mútuos. Também temos oportunidades
de investimento a oferecer no Catar", afirmou o xeque Al Thani. (Agência
Estado)
Fundos:
Modelo de capitalização da Petrobras
O modelo de capitalização
da Petrobras já tem um desenho oficial, embora o projeto de lei
que é parte da regulação da exploração
do pré-sal ainda não tenha sido votado na Câmara. Tão
logo esteja aprovado, o governo deverá divulgar a regulamentação
do projeto da capitalização que será feita em títulos
públicos e lastreada em reservas de um determinado campo de petróleo.
Para dar valor aos 5 bilhões
de barris de óleo envolvidos no processo de capitalização
da estatal, tanto a Petrobras quanto a Agência Nacional do Petróleo
(ANP) vão fazer avaliações com os instrumentais que
a indústria do setor usa, como avaliação geológica,
potencial do campo e outros fatores relevantes na formação
do preço.
Ainda assim, não
estará claro quais são as verdadeiras condições
do campo que será previamente definido. Na partida, portanto, será
calculado um valor, mas, no contrato, haverá cláusula de
reajuste desse valor provavelmente no prazo de um ano.
Se a primeira imputação
de valor conferir ao petróleo daquela reserva o preço de
US$ 8,00 por barril, por exemplo, a União vai aportar à estatal
o equivalente a US$ 40 bilhões em títulos do Tesouro Nacional.
Ou seja, será contabilizado como dívida pública. A
Petrobras comprará da União os 5 bilhões de barris,
o que, segundo fontes do governo responsáveis pela elaboração
dessa regulamentação, será uma operação
excelente para a empresa, pois poucas são as companhias de petróleo
no mundo que dispõe de uma reserva como essa.
Aos acionistas minoritários
da Petrobras serão oferecidas ações equivalentes aos
US$ 40 bilhões. "O tratamento dos minoritários será
o mais transparente e o mais justo possível", garantiu uma fonte
do Ministério da Fazenda, reiterando o compromisso já assumido
pelo secretário do Tesouro, Arno Augustin. E aos acionistas que
usaram parte do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para
investir na empresa no passado também será oferecida a possibilidade
de compra com recursos próprios, "como ele teria que fazer em qualquer
chamada de capital de qualquer empresa que ele queira participar", explicou
a fonte.
Passado um ano - o prazo
exato ainda não está decidido - da primeira operação,
será feita uma nova avaliação daquele campo de petróleo,
desta vez já com informações mais seguras, pois já
terá havido perfuração e alguma exploração.
Se nessa reavaliação
for constatado que o preço anterior estava aquém do que efetivamente
vale aquele óleo, o Tesouro Nacional receberá da Petrobras
a diferença. Ou, ao contrário, se ficar claro que vale menos
do que os US$ 10,00 o barril, a União também devolverá
a diferença para a estatal. Com isso, pretende-se evitar que a participação
do controlador (a União) na empresa seja volátil.
Uma das dúvidas que
aflige o mercado, segundo os técnicos do governo envolvidos na discussão,
é exatamente sobre o fato do aporte em número de barris de
petróleo, dado o desconhecimento inicial do valor do produto, poder
aumentar artificialmente a participação da União na
companhia. Isso se resolve fazendo a operação em títulos,
mas lastreada em barris.
"Será como uma operação
comercial, como se a Petrobras estivesse comprando qualquer outro produto
com cláusula de reajuste futuro", explicou uma fonte do governo.
(Claudia Safatle - Valor Online)
AssPreviSite
e o novo perfil dos participantes
Não importa o porte
do seu fundo, o número e os tipos de planos que administra, o AssPreviSite
presta um serviço de apoio específico de geração
de informações, matérias e notícias para ser
utilizado pelos canais de relacionamento com participantes e para ser absorvido
pelos sistemas de comunicação das Entidades nos programas
de Educação Financeira e Previdenciária. Neste
início de 2010 podemos nos colocar a disposição das
EFPCS para prestar um serviço de alta qualidade, dando o devido
apoio para esta nova postura da fundação, com um conteúdo
específico sobre a Educação Financeira e Previdenciária,
com o foco exclusivo no participante dos planos das EFPCs.
Esta atividade do AssPreviSite apoia e libera os profissionais da fundação
para uma dedicação exclusiva nos temas específicos
envolvendo os benefícios da entidade, as características
de cada plano e os aspectos enevolvendo a polítca de investimentos
e seu desempenho. Solicite uma demonstração e mais
informações através do e-mail assprevisite2@terra.com.br
(AssPreviSite)
"Déficit"
da Previdência cresce 12,65%
Em 2009, o regime geral
da Previdência Social fechou o ano com um suposto déficit
de R$ 42,867 bilhões, 12,65% maior do que o registrado em 2008 em
termos reais (descontada a inflação medida pela INPC). Suposto
porque na conta não estão incluídas as receitas previstas
na Constituição de 88 para financiar a Seguridade social.
Em dezembro, a Previdência teve superávit de R$ 1,756 bilhão
e enquanto no mês anterior, havia sido de R$ 3,116 bilhões.
Em dezembro de 2008, com valores atualizados pelo INPC, a Previdência
registrou superávit de R$ 1,81 bilhão.
No resultado de 2009, a
Previdência urbana teve déficit de R$ 2,582 bilhões
e a rural, um saldo negativo de R$ 40,286 bilhões. Somente no mês
de dezembro, a Previdência urbana teve superávit de R$ 6,049
bilhões e a rural apresentou déficit de R$ 4,293 bilhões.
O secretário de Previdência
Social, Helmut Schwarzer, afirmou que tanto a arrecadação
líquida quanto o pagamento de benefícios previdenciários
em 2009 foram recorde histórico. No ano passado, a arrecadação
líquida somou R$ 182,008 bilhões ante R$ 163,355 bilhões
no ano anterior, representando um crescimento real (descontada a inflação
medida pelo INPC) de 6,13%. (Jornal Monitor Mercantil)
Otimismo
apenas na cidade
Apesar do déficit
de R$ 43.614 bilhões em 2009 nos cofres da Previdência Social,
o ministro José Pimentel se mostrou otimista sobre a arrecadação
deste ano, mas apenas em relação às contas da Previdência
urbana.
Ao participar, na manhã
de ontem, de entrevista a emissoras de rádio durante o programa
Bom Dia, Ministro, ele disse que “os números serão muito
mais animadores”.
Pimentel admitiu, entretanto,
que o otimismo diz respeito apenas às contas da Previdência
urbana, não à rural. Ele lembrou que o Orçamento 2010
foi aprovado pelo Congresso Nacional fazendo a separação
das contas urbanas e rurais. O objetivo, segundo Pimentel, é acabar
com a ideia de “rombo” na Previdência.
– O que falta é financiamento
na área rural – afirmou.
Em 2009, a Previdência
urbana arrecadou R$ 25.147 bilhões, enquanto as despesas não
passaram de R$ 19.097 bilhões, o que gerou saldo de R$ 6.049 bilhões.
Já a área rural apresentou um déficit de R$ 40 bilhões.
O ministro Pimentela acredita
que, caso o ritmo da pasta seja mantido até 2019, pelo menos a Previdência
urbana poderá ficar “financeiramente equilibrada”. Já sobre
as perspectivas para a Previdência rural, Pimentel declarou que esta
será sempre subsidiada pela sociedade brasileira.
– Jamais haverá receita
suficiente para cobrir sua folha – completou. (Diário Catarinense)
Fator previdenciário
Quem aguarda o fim do fator
previdenciário para requerer aposentadoria pode ser prejudicado
pela demora do Congresso em votar esse projeto. Se não houver mobilização,
o assunto não entrará em pauta, admite o relator Pepe Vargas
(PT), porque “a proposta ótima está sendo inimiga da proposta
boa”. Esse impasse se parece com a posição hipotética
de um sindicato que exige reajuste de 10% no salário e, como o empregador
oferece 5%, recusa a proposta, comparou Pepe Vargas. O governo sabe que
o tema divide centrais sindicais e federações de aposentados.
(Ana Amélia Lemos - Zero Hora)
Aposentados
reagem às declarações de Pimentel
A Confederação
Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap) considerou as declarações
do ministro da Previdência, José Pimentel, contrária
aos interesses dos aposentados. Na terça-feira, Pimentel disse no
programa Bom Dia, Ministro que nenhuma categoria obteve ganho real maior
que os aposentados e os pensionistas no último ano.
“O enfoque do ministro é
outro. Nossa visão é contrária, nós estamos
perdendo. O salário mínimo terá um reajuste de 9,68%
e nós teremos 6,14%. Estamos perdendo poder de compra. Na prática
estamos perdendo 3%”, considerou o diretor-financeiro da Cobap, Nelson
Osório.
No dia 23 de dezembro, o
presidente Lula assinou uma medida provisória que aumenta o salário
mínimo de R$ 450 para R$ 510, e reajusta as pensões e aposentadorias
acima do mínimo em 6,14%. O aumento real dos aposentados repôs
a inflação de 2009 mais 50% da variação do
Produto Interno Bruto (PIB) de 2008. Os valores passaram a vigorar a partir
do dia 1º de janeiro.
A medida foi encaminhada
para votação no Congresso. Segundo Osório, a Cobap
irá pressionar para que o mesmo reajuste do mínimo, de 9,68%,
seja dado aos aposentados. No início do ano legislativo, no próximo
dia 2 de fevereiro, os aposentados prometem dar início a uma campanha
nacional para pressionar o Congresso por um reajuste maior de aposentadorias
e pensões.
“Esse ano é ano eleitoral.
Vamos pressionar e fazer a campanha de que ‘sem aprovação,
não tem reeleição’. Quem não nos apoiar, não
terá o apoio dos aposentados, dos filhos dos aposentados, dos vizinhos
dos aposentados. Queremos que os parlamentares não se deixem influenciar
pelos cálculos frios desses economistas”, declarou Osório.
(Renata Camargo - Congresso em foco)
INSS
devolve IR cobrado a mais em janeiro
Os 27 milhões de
aposentados e pensionistas já podem consultar quanto vão
receber, após o reajuste de 6,12% nos benefícios. A partir
de segunda-feira, dia 25, recebem os beneficiários que ganham até
um salário mínimo. Acima de um mínimo, o pagamento
começa no dia 1º de fevereiro. Quem paga imposto de renda na
fonte terá a devolução do que foi cobrado a mais em
janeiro.
O detalhamento do próximo
crédito pode ser consultado no site da Previdência Social.
Você deve informar o número do benefício, data de nascimento,
no completo, CPF e as letras indicadas na tela. Em alguns casos é
pedido a senha cadastrada no INSS. Clique aqui para entrar na página
do INSS.
Como a folha do INSS é
rodada com antecedência (por causa do grande número de créditos),
quem recebeu em janeiro e está sujeito ao IR na fonte ainda pagou
imposto com base na antiga tabela, sem reajuste de 4,5%. É esse
valor que está sendo creditado agora, juntamente com o pagamento
que começa dia 1º. (DiárioNet)
Aposentados:
Missa em Aparecida no domingo
Aposentados abraçam
a 2ª maior Basílica do Mundo
Cerca de 10 mil romeiros
participam da tradicional missa em ação de graças
aos aposentados em Aparecida do Norte
Está chegando a hora
dos aposentados mostrarem novamente suu grande poder de mobilização.
No próximo domingo, 24 de janeiro, o ponto alto das comemorações
do Dia Nacional do Aposentado terá como cenário principal
a sagrada cidade de Aparecida do Norte/SP.
São esperadas caravanas
de todo o Brasil, dezenas de associações de aposentados já
estão com ônibus reservados para participar das atividades
religiosas, cívicas e reivindicatórias. Duas caravanas já
partiram, uma do Rio Grande do Norte e outra da Bahia. Seus corajosos componentes
irão percorrer mais de 2 mil quilômetros, viajando durante
50 horas, com o firme propósito de pedir as bênçãos
de Nossa Senhora Aparecida.
A missa em ação
de graças aos aposentados começa pontualmente às 8
horas. Dirigentes da COBAP, federações e de centrais sindicais
convidadas estarão subindo ao altar empunhando bandeiras e objetos
com palavras de ordem. Será uma belíssima celebração,
cujo palco maior é nada mais, nada menos que a segunda maior igreja
do mundo, a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, que anualmente
recebe milhões de visitantes em busca de graças e milagres.
Liderando tradicionalmente
este maravilhoso movimento de luta ecumênica, a COBAP estendeu convite
à todas as centrais sindicais do País, tais como Fórum
Sindical dos Trabalhadores, Nova Central, CTB, CGTB, CUT, Força
Sindical e UGT. A palavra de ordem em 2010 será união em
busca de conquistas coletivas para todos os brasileiros, em especial os
aposentados e pensionistas. (Richard Casal - Cobap)
INSS
deve aceitar troca por aposentadoria maior
Os postos do INSS não
podem se negar a trocar a aposentadoria normal por tempo de contribuição
de um segurado se ele tiver direito à aposentadoria especial. A
decisão está em um parecer da AGU (Advocacia-Geral da União)
de dezembro do ano passado e vale mesmo se o segurado já tiver adquirido
o primeiro benefício do INSS.
Para ter a conversão,
o segurado deve ter preenchido as condições para se aposentar
de forma especial, que possibilita a concessão do benefício
mais cedo e sem o fator previdenciário.
O parecer foi feito pela
Pocuradoria Federal Especializada junto ao INSS, mesmo órgão
que defende a Previdência em questões judiciais.
(Paulo Muzzolon - Agora S.Paulo)
Consignado:
Aposentados contratam R$ 1,85 bi
Valor de dezembro de 2009
é 122,7% acima do verificado no mesmo mês em 2008
Em dezembro de 2009, as
operações de crédito consignado realizadas pelos aposentados
e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por instituições
financeiras, somaram R$1,85 bilhão. O valor ficou 122,7% acima do
verificado no mesmo mês em 2008. Foram registradas 674,9 mil operações,
quantidade 74,7% superior à de novembro de 2008.
De janeiro a dezembro de
2009, os contratos de consignado alcançaram R$ 22,3 bilhões,
152,3% acima do registrado no mesmo período de 2008. A quantidade
acumulada de operações foi de 9,4 milhões, 55,6% superior
ao total realizado em todo o ano de 2008.
O secretário de Políticas
de Previdência Social, Helmut Schwarzer, explica que o aumento no
volume de crédito ocorreu devido à autorização
do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), em abril, para
que a margem consignável para o empréstimo consignado subisse
de 20% para 30%. Ele informa que a medida foi tomada exatamente para estimular
a economia e acelerar a saída do país da crise econômico
financeira.
Empréstimo - Mais
uma vez, os valores dos contratos de empréstimos pessoais representaram
quase a totalidade das operações e atingiram R$1,83 bilhão
em dezembro de 2009. O montante ficou 144,3% acima do registrado em igual
mês do ano anterior. No período, foram realizadas 652,6 mil
operações, com uma alta de 113,5% na comparação
com dezembro de 2008.
No acumulado de 2009, os
contratos de empréstimos pessoais somaram R$ 21,8 bilhões.
O montante foi 171% superior ao verificado em igual período anterior.
Durante todo o ano passado, foram realizadas 8,9 milhões de operações,
157,6% acima do total registrado entre janeiro e dezembro de 2008.
Cartão – No mês
de dezembro, as operações com cartão de crédito
somaram 22,3 mil, quantidade 72,3% inferior à verificada em igual
mês de 2008. O número em queda dessas operações
demonstra que aposentados e pensionistas têm se desinteressado pelo
produto. O valor das operações de cartão de crédito
alcançou R$ 14,1 milhões em dezembro, 82% inferior ao registrado
no mesmo mês de 2008.
No acumulado de 2009, foram
registradas 482 mil operações, quantidade 81,3% inferior
à verificada no mesmo período de 2008. Os contratos com cartão
corresponderam ao total de R$ 520,8 milhões no mês, uma queda
de 35,8% em relação a 2008.
Renda – No mês de
dezembro, do total de operações de cartão de crédito
e empréstimo pessoal, 60,5% foram feitas por segurados com renda
de até um salário mínimo. Esses aposentados e pensionistas
responderam por 407,9 mil das operações que somou um total
de R$ 875,3 milhões, um pouco menos da metade (47%) dos valores
dos créditos colocados no mercado, em dezembro deste ano, consignados
em folha de pagamento para aposentados e pensionistas.
Os segurados que recebem
até um salário mínimo contrataram, em média,
R$ 2.194,54, abaixo dos R$ 2.214,48 registrados no mês de novembro.
O montante para aqueles com renda entre um e três salários
foi de R$ 2.948,96 também inferior a média do mês anterior,
quando o valor contratado foi de R$ 2974,52. Os aposentados na faixa salarial
de mais de três salários mínimos contrataram empréstimos
com valor médio levemente superior ao mês anterior. Passou
de R$ 5.144,81, em novembro, para R$ 5.171,07, em dezembro.
A maioria dos contratos
de empréstimo pessoal, 75%, foi parcelada de 49 a 60 meses. Dos
652,6 mil empréstimos concedidos em dezembro, 508 mil foram divididos
dessa forma. Do total de operações, 36% foram contratadas
por segurados na faixa de 60 a 69 anos. Logo em seguida, o que corresponde
a 24% das operações, foram assumidas por aposentados e pensionistas
na faixa de 70 a 79 anos.
Regiões – Em dezembro
de 2009, R$ 824,9 milhões em empréstimos consignados foram
disponibilizados no mercado da Região Sudeste, por meio de 290,1
mil contratos. São Paulo é líder nacional tanto em
valor quanto em quantidade de operações e respondeu por 51,6%
do volume de contratos e 55,3% do total de recursos da região.
Em segundo lugar vem a Região
Nordeste com 203 mil operações que corresponderam a R$ 529,9
milhões. A Bahia lidera os estados da região com um total
de 49,8 mil operações (24,5%) e um montante de R$ 132,6 milhões
(25%) do total contratado no Nordeste.
Na Região Sul, as
operações de crédito consignado somaram R$ 302,9 milhões
no mês de dezembro. No total, foram realizados 113 mil contratos.
O Rio Grande do Sul foi o estado que mais contratou com um percentual de
44,3% que corresponderam a 50,1 mil contratos 45,8% do total dos recursos,
equivalentes a R$ 138,6 milhões.
Distribuídos em 38
mil operações, a Região Norte somou R$ 105,3 milhões
em contratos. A liderança ficou com o Pará. No estado, foram
realizadas 21,5 mil operações (56,6%) que corresponderam
a R$ 60 milhões em valor (57%).
No Centro-Oeste, foram realizados
30,6 mil contratos de crédito consignado em dezembro, o que representou
um total de R$ 84 milhões de recursos concedidos. Goiás liderou
a região, com 11,8 mil operações (38,7%) que representaram
R$ 31,3 milhões (37,3%). (Margareth Lourenço
- AgPrev)
Perícia:
Problemas de agendamento
Beneficiários podem
esperar meses para agendar consulta no INSS
Com falta de médicos,
demora pode ser de até cinco meses. Cerca de 500 profissionais devem
ser contratados este ano
Muitas pessoas estão
encontrando problemas para agendar uma perícia nas agências
do INSS em todo o Brasil. Para conseguir uma consulta leva meses e a esperança
para reduzir a fila e o tempo de espera é um concurso que deve ser
realizado este ano..
Afastado do trabalho por
problemas psicológicos, Wagner Campos Silva passa pelo médico
a cada três meses, entretanto, a última perícia que
deveria ser em dezembro, foi só marcada para fevereiro, e, como
o prazo venceu, seu benefício foi cortado. “Vou ter que fazer uma
nova perícia para poder validar os dois meses anteriores e, assim,
poder receber”, relata.
O ajudante de eletricista,
João Moraes, que teve quatro fraturas no pé em um acidente
de trabalho em novembro, só agora vai fazer a perícia. “Como
estou morando em Água Boa para mim seria melhor em Campo Mourão,
mas lá só em abril, então é melhor vir pra
cá”, comenta.
O principal problema encontrado
é a falta de médicos. Em Maringá dos nove concursados,
dois se aposentaram, dois estão de férias e uma medica em
licença maternidade. Em campo mourão quatro se aposentaram
e apenas um continua em atendimento.
Com o número reduzido
de profissionais para fazer à consulta a espera é longa.
Em Maringá quem agenda uma perícia hoje só vai ser
atendido em março. Já em Campo Mourão são cinco
meses de espera.
“Não tem condições
de antecipar porque é feito atendimento por agendamento e o agendamento
está lotado, então as pessoas que procuram a previdência
têm que aguardar o dia da vaga disponível”, diz a gerente
executiva do INSS Maringá, Marlene Corteline. (Jônatas
Lucizano - RPC.com)
Acidente
de trabalho de empregado aposentado
Empregado aposentado que
sofre acidente de trabalho tem direito à estabilidade provisória
A Segunda Turma do Tribunal
Superior do Trabalho (TST) firmou entendimento no sentido de que o empregado
aposentado, em atividade, que sofre acidente de trabalho tem direito à
estabilidade provisória. Por unanimidade, o colegiado acompanhou
voto do ministro relator Renato de Lacerda Paiva no julgamento de recurso
de revista de trabalhador contra a empresa em que trabalhava.
Em seu voto o ministro esclareceu
que, para a concessão da estabilidade provisória (garantia
mínima de doze meses de emprego, prevista na Lei nº 8.213/91),
é necessário que o empregado fique afastado do serviço
por prazo superior a 15 dias e receba o benefício do auxílio-doença
acidentário. De qualquer modo, segundo o relator, o empregado não
perde o direito à estabilidade provisória pelo fato de receber
aposentadoria.
A estabilidade provisória,
para o ministro Renato de Lacerda Paiva, deve ser estendida ao empregado
que, embora não tenha recebido auxílio-doença, atende
aos pressupostos para o recebimento do benefício, ou seja, sofreu
acidente de trabalho e teve que se afastar por prazo superior a quinze
dias. (Anfip)
Avanços
tecnológicos da Previdência
Dataprev representa o Brasil
em seminário que discute seguridade social
Os avanços tecnológicos
na Previdência Social brasileira serão apresentados nesta
quinta-feira (21) em Tóquio, no Japão, durante o Seminário
Internacional de Gestão de Pensões, que está sendo
realizado até amanhã, dia 22. Representando o Brasil, o presidente
da Dataprev, Rodrigo Assumpção vai explicar a importância
da utilização de tecnologias na seguridade social.
Organizado pela Universidade
Hitotsubashi, em parceria com a Associação Internacional
de Seguridade Social (AISS), o evento visa discutir temas relevantes para
a reorganização do sistema de pensões japonês.
Participam cerca de 40 países,
que, de acordo com a organização, se destacaram nessa área
com modelos e implementações potencialmente aplicáveis
no Japão.
“Promover o acesso dos cidadãos
aos serviços públicos é um grande desafio para todos
os governos. Para enfrentar esta tarefa, com destaque para as últimas
duas décadas, pode-se afirmar que as nações têm
investido cada vez mais no uso das tecnologias de informação
e comunicação para ampliar e facilitar o acesso dos cidadãos
aos serviços e bens públicos, sobretudo, quando o foco é
o reconhecimento de direitos mais que a cobrança de deveres”, acredita
Assumpção.
Para o presidente da Dataprev,
no Brasil esse esforço começa a ficar mais nítido
a partir de 2003, quando o Estado Brasileiro decide desenhar uma série
de orientações e diretrizes para a ampliação
dos serviços e o acesso a eles. Período em que uma gama maior
e serviços começa a ser acessível pela internet e
que há um arranque na instalação e manutenção
de centros comunitários e públicos de acesso gratuito à
internet, os chamados telecentros.
“Toda esta movimentação
propiciou o desenho de uma política de governo eletrônico
que atua prioritariamente em três frentes: junto ao cidadão;
na melhoria da sua própria gestão interna; e na integração
com parceiros e fornecedores”, disse.
Gestão de pensão
– No painel que trata da aplicação das Tecnologias da Informação
e Comunicação (TIC) na gestão de pensão, Assumpção
vai explicar o funcionamento e a composição da empresa e
a forma como ela se relaciona e presta serviços às instituições
públicas, com ênfase para o Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS), seu principal cliente.
“Antes o cidadão
brasileiro precisa comprovar que estava apto a aposentar-se. Passava horas
em filas para garantir uma senha e marcar seu atendimento. O uso das TICs,
atrelado a uma forte política previdenciária para garantia
de direitos, permitiu considerável mudança nesse cenário.
Hoje é a Previdência quem avisa em casa ao trabalhador que
ele já está apto a receber seu benefício”, ressalta
Assumpção.
Discussões – Além
da palestra, o executivo participa de uma série de debates e, em
particular, de duas discussões relacionadas à qualidade de
dados e às estratégias de relacionamento com o cidadão.
(AgPrev)
Fator
Acidentário de Prevenção
Receita orienta empresas
a preencher campo na GFIP
Fator Acidentário
de Prevenção começou a ser utilizado em janeiro deste
ano para calcular as alíquotas do SAT
O Ato Declaratório
Executivo n° 03/2010, da Secretaria da Receita Federal do Brasil, publicado
no Diário Oficial da União (DOU) de terça-feira (19),
orienta as empresas como preencher o campo do Fator Acidentário
de Prevenção (FAP) na Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço e Informações à Previdência
Social (GFIP/SEFIP).
O fator acidentário
começou a ser utilizado em janeiro deste ano para calcular as alíquotas
da tarifação individual de 952.561 empresas ao Seguro Acidente
de Trabalho (SAT).
Caso haja dúvidas
sobre o preenchimento da GFIP, as empresas podem consultar o ato declaratório
na própria página da Secretaria da Receita Federal do Brasil,
ou em link do FAP no portal do Ministério da Previdência Social
(MPS).
Senha – Para verificar o
valor do FAP, os dados por empresa e outras informações sobre
o novo fator, é necessário que cada uma tenha senha de acesso,
que é a mesma utilizada pelas empresas nas suas operações
fiscais coma Receita Federal na internet. Dúvidas em relação
a senhas devem ser tiradas diretamente na Receita ou em suas unidades de
atendimento. (Pedro Arruda - AgPrev)
O
que muda com a implementação do SAT
A mudança nas regras
para o cálculo da Contribuição Previdenciária
incidente sobre a folha de salários, que passará a vigorar
já a partir de janeiro de 2010, está atormentando muitas
empresas.
A mudança poderá
representar uma elevação nos encargos previdenciários
para muitas, mas poderá resultar em redução dos encargos
para outras.
Isso porque a empresa que
explorar ‘atividade' que apresente baixo índice de acidentes de
trabalho terá os encargos sobre a folha reduzidos.
Desde o ano de 2003, a Lei
10.666 já previa que as alíquotas da Contribuição
Previdenciária sobre folha, de 1%, 2% ou 3%, destinadas ao Seguro
de Acidentes do Trabalho (SAT) poderão ser reduzidas em até
50% ou aumentadas em até 100%, conforme dispuser o regulamento.
Tudo isso em razão
do desempenho da atividade da empresa, apurado através de índices
de freqüência, gravidade e custo, calculados segundo metodologia
aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência Social. Só
em 2008 o assunto foi regulamentado pelo Decreto nº 6957.
A partir de janeiro de 2010,
os novos percentuais variarão de acordo com a aplicação
de um multiplicador denominado FAP (Fator Acidentário de Prevenção).
Isso significa que quanto
maior o número de acidentes de trabalho e o acionamento do INSS,
maior será o FAP para aquela atividade e, conseqüentemente,
as alíquotas serão aumentadas para elas.
Para as empresas cujos índices
demonstrarem que o ambiente de trabalho não oferece riscos, o FAP
deverá ser calculado abaixo de 1%, o que resultará na diminuição
da alíquota sobre folha.
Os novos percentuais terão
por base a atividade principal explorada pela empresa, identificada através
do CNAE-Fiscal (Classificação Nacional de Atividade Econômica),
constante no CNPJ.
Podem existir vários
CNAEs, sendo um principal e outros secundários. Apenas o CNAE-Fiscal
principal será levado em consideração para fins de
apurar as novas alíquotas.
O FAP tem como objetivo
incentivar a melhoria das condições de trabalho e da saúde
do trabalhador, estimulando individualmente cada empresa a implementar
políticas mais efetivas de saúde e segurança no trabalho,
para reduzir os casos de acidentes do trabalho.
O FAP, que será recalculado
periodicamente por empresa, é um multiplicador a ser aplicado às
alíquotas de 1%, 2% ou 3%, a partir da tarifação coletiva
por atividade econômica. O FAP pode variar de 0,5 a 2,0 pontos percentuais,
o que significa que a alíquota de contribuição pode
ser reduzida à metade ou dobrar.
Para consultar o índice
do FAP, cada empresa poderá acessar o site da Previdência
(www.mpas.gov.br). É necessário ter antecipadamente a senha
previdenciária, que poderá ser obtida em uma agência
da Previdência Social.
Em síntese, a partir
de janeiro de 2010, a empresa cuja atividade apresente maior número
de acidentes de trabalho passará a contribuir com um valor maior
sobre a folha de salários, enquanto as atividades com menor número
de acidentes terão uma redução nos encargos previdenciários.
Segundo os técnicos
da Previdência Social, os novos critérios garantem mais justiça
na contribuição do empregador. Mas uma coisa é certa:
isso significa mais gastos que as empresas terão que arcar para
fins de prevenção de acidentes de trabalho. (Welinton
Moreira - Brasil Econômico)
Seguros:
Mais movimentos ainda estão por vir
O mercado de seguros está
em pleno processo de concentração e a última noiva
desse mercado é a SulAmérica, que o setor especulava que
poderia ser levada pelo Bradesco. O ING tem participação
na seguradora da família Larragoiti e já anunciou publicamente
que está saindo de suas operações de seguros em todo
o mundo. A SulAmérica perdeu a parceria que tinha com o Banco do
Brasil (BB) na distribuição de seguros para veículos
para a Mapfre. Nos negócios de capitalização, o BB
fechou com a Icatu Hartford. Em previdência, o banco tem parceria
com a Principal e os negócios de seguros na área de saúde
ainda então indefinidos, está sendo negociado se a carteira
vai ficar com o BB ou com a SulAmérica. "Sem a parceria com o BB,
a SulAmérica fica sem um grande canal de distribuição",
comenta uma fonte. (CQCS)
Brasil
alcança sua posição mais sólida
O Brasil deixou para trás
o impacto da crise financeira global e sua situação macroeconômica
é a mais sólida de sua história, afirmou ontem o presidente
do Banco Central, Henrique Meirelles.
Em uma avaliação
da economia brasileira no último ano, Meirelles reiterou a projeção
do Banco Central de que a maior economia da América Latina crescerá
5,8% em 2010.
" A economia brasileira
está agora em sua posição macroeconômica mais
sólida " , assegurou em uma teleconferência com jornalistas
de vários países.
Explicou que a solidez se
manteve ao largo da crise, que teve impacto no segundo semestre de 2008,
graças a políticas macroeconômicas firmes, metas inflacionárias,
regime de câmbio flutuante e uma queda na dívida pública
em relação ao Produto Interno Bruto (PIB).
Meirelles, um ex-presidente
do BankBoston, reconheceu que a crise golpeou o Brasil con mais força
do que esperavam muitos analistas, provocando uma retração
no setor industrial e no nível de investimento estrangeiro direto.
Disse que, para enfrentá-la
" o fator chave fou não só um diagnóstico preciso,
mas também ações rápidas e o fato de que o
Brasil tinha recursos para atuar. "
O governo lançou
programas de estímulo, com a redução de impostos para
setores chave da economia e o Banco Central emprestou dinheiro a setores
que perderam acesso a suas fontes usuais de financiamento.
Meirelles frisou que o crédito
recuperou o nível que tinha antes da crise, enquanto a produção
industrial e o investimento externo devem retomar seu nível normal
neste ano.
O crescimento econômico
de 5,8% projetado para este ano será impulsionado pelo investimento
e sustentado em uma recuperação do nível de emprego,
assegurou.
O governo brasileiro prevê
crescimento econômico de 0,2% para 2009. (Associated Press/Valor)
País
crescerá menos que emergentes, diz Bird
Órgão prevê
alta de 3,6% do PIB, mas vê risco de bolha de ativos e de perda de
competitividade externa
O Brasil terá neste
ano um crescimento inferior ao da média dos países em desenvolvimento
e há risco de formação de uma bolha no preço
de ativos (como ações), afirma o Banco Mundial (Bird).
Pela previsão da
entidade, o PIB brasileiro se expandirá em 3,6%, graças especialmente
à recuperação do investimento e do consumo privado,
assim como pela forte demanda externa, principalmente da China.
O avanço, caso confirmado,
será inferior ao dos países em desenvolvimento, que, puxados
pela China, terão um crescimento de 5,2%. Não que essa diferença
seja novidade: de 1985 para cá, em apenas cinco oportunidades o
PIB brasileiro se expandiu mais do que a média do grupo dos países
emergentes -e a última vez que isso ocorreu foi em 1995, no início
do Plano Real, de acordo com dados do FMI.
A previsão do Banco
Mundial para o Brasil também é inferior à da maioria
dos organismos internacionais e esse menor otimismo passa em parte pela
entrada de capital estrangeiro no país. Para o Bird, a cobrança
de 2% de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre
capital estrangeiro, adotada pelo governo em outubro do ano passado, "tem
se mostrado ineficaz na prevenção de entrada de capital e
de apreciação da moeda". O real foi a divisa que mais se
valorizou no ano passado em relação a dólar, euro,
iene, libra e franco suíço.
"Caso esses fluxos [de entrada
de capital estrangeiro] persistam, isso pode levar a renovadas bolhas de
preço de ativos. E também algumas economias podem perder
competitividade externa por causa da apreciação da moeda
em um momento em que a recuperação da demanda externa permanece
frágil", diz o documento "Perspectivas para a Economia Global".
O texto informa também
que, apesar de o pior já ter passado, a economia global continua
frágil e a retomada vai perder força durante o ano, à
medida que os planos de estímulo elaborados pelo governo comecem
a ser desmontados. A previsão do Bird é que o PIB mundial
cresça 2,7% neste ano.
Nações Unidas
A ONU também divulgou
previsão ontem para a economia mundial e tem uma projeção
mais otimista para o Brasil que o Bird. Prevê crescimento econômico
de 4,5% em 2010, mas o resultado também será inferior ao
dos emergentes, que deverão se expandir em 5,3%. Para o mundo, a
projeção é de alta de 2,4%.
Entre os principais órgãos
internacionais, o FMI é o que prevê maior crescimento para
o PIB brasileiro: 5,5%. Já a OCDE (Organização para
a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) é
a que projeta menor avanço para este ano, de 3,5%. (Folha
de S.Paulo)
Bovespa
fecha em forte baixa
Faz mais de dois meses que
a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) não registra um
ajuste como observado ontem. Com 57 dos 63 ativos em baixa, o Ibovespa
perdeu 2,44%, para fechar aos 68.200 pontos. O giro foi elevado, somando
R$ 7,51 bilhões.
A maior perda diária
desde 12 de novembro (-2,99%) foi estimulada pela preocupação
com a restrição ao crédito na China. Contribuindo
para o tom vendedor, os balanços do Bank of America e Morgan Stanley
não agradaram.
Analisando o mercado com
base em um modelo quantitativo que avalia as posições dos
grandes agentes de mercado em mais de 50 ativos ao redor do mundo, Milton
Wagner, da Wagner Investimentos Ltda, mostra que o momento é delicado,
não só para a bolsa, mas também para o mercado de
câmbio e commodities.
Entre os ativos acompanhados,
Bovespa, dólar e commodities ameaçam romper as concentrações
de longo prazo dos agentes, o que indica que uma forte reversão
de tendência pode acontecer.
No caso da bolsa, a linha
que determina a diferença entre realização e reversão
está aos 67.500 pontos. Já no câmbio, ao ir para cima
de R$ 1,790 o dólar já opera ligeiramente acima dessa concentração,
mas isso ocorre mais por influência de um euro bastante deprimido.
Para avaliar a bolsa, Wagner
olha primeiro para a relação dólar/commodities, o
que faz bastante sentido, já que as matérias-primas têm
peso de 50% do Ibovespa.
O euro perde força
de forma consistente contra o dólar, voltando à linha de
US$ 1,41. Segundo o especialista, essa debandada da moeda comum europeia
tem relação com o tema Grécia, que traz consigo uma
desconfiança quanto uma desagregação do bloco. O país
tem sérios problemas fiscais e, por ora, não há solução
à vista.
Wagner lembra que países
que passaram por situação semelhante - Brasil e Rússia,
por exemplo - fizeram grandes desvalorizações cambiais e
conseguiram se recuperar. A questão é que a Grécia
só poderia fazer isso se deixasse o bloco, o que torna a questão
muito mais delicada.
Voltando ao mercado, à
medida que o euro perde força, o dólar reafirma sua postura
de moeda de reserva. Soma-se a isso o fato de a China promover um enxugamento
de liquidez. E esses dois fatores batem direto nas commodities e, por consequência,
na bolsa brasileira.
Acontece que a definição
está próxima. Hoje à noite é conhecida uma
série de indicadores sobre a economia chinesa, como PIB, vendas
no varejo e produção industrial. E esses números,
segundo Wagner, podem levar os mercados a retomar suas tendências:
valorização da bolsa e queda no preço do dólar.
"Bons números da
economia chinesa podem reverter esse quadro de preocupação",
diz Wagner, ponderando que, se o governo chinês, que já tem
ciência desses números, toma medidas restritivas é
porque os resultados são bastante fortes.
O conselho prático
que o modelo quantitativo dá é: venda sua carteira de ações
caso a bolsa se mantenha abaixo dos 67.500 pontos, pois ela pode vir buscar
os 64 mil pontos. No caso do dólar, mantido o preço atual,
reduza sua posição vendida.
No campo corporativo, os
carros-chefe seguiram o preço das commodities. Vale PNA devolveu
1,77%, a R$ 46,41, Petrobras PN perdeu 2,55%, a R$ 35,45; OGX Petróleo
cedeu 4,04%, a R$ 18,52, e Usiminas PNA devolveu 3,77%, a R$ 48,69.
Entre os bancos, Bradesco
PN, Itaú Unibanco PN e Banco do Brasil ON caíram mais de
2% cada.
As ações da
B2W Varejo lideraram as perdas da abertura ao fechamento. O papel ON fechou
com baixa de 6,17%, a R$ 39,08. O Pão de Açúcar movimentou
o setor ao anunciar um plano de investimento de R$ 5 bilhões para
os próximos três anos, que contempla a abertura de 300 novas
lojas até 2012, sendo que destas, 100 devem ser abertas em 2010.
O papel PNA da companhia ganhou 0,26%, a R$ 68,19. Ainda no segmento, Lojas
Americanas PN devolveram 4,13%, a R$ 14,14.
Também entre as maiores
baixas do dia, Telemar ON perdeu 4,72%, a R$ 39,30. Com menor intensidade,
Brasil Telecom PN cedeu 1,69%, a R$ 13,96.
O setor imobiliário
também apanhou. Cyrela ON e Rossi ON caíram mais de 4% cada,
enquanto Cyrela perdeu 3,86%.
Depois de subir mais de
4%, Eletrobrás ON perdeu 1,34%, a R$ 36,70. A empresa voltou a se
pronunciar sobre o pagamento de dividendos atrasados, indicando que estuda
todas as opções possíveis, incluindo a possibilidade
de quitação aliada a uma operação simultânea
de aumento de capital, na qual os acionistas poderiam subscrever novas
ações com os recursos provenientes da reserva de dividendos.
No entanto, a empresa ressaltou
que " não existe, no momento, definição quanto à
data e a forma para quitação " .
Escapando à vendas,
BRF Foods ON subiu 2,55%, a R$ 48,20. Sadia e Perdigão receberam
liberação para fazer compras de carne em conjunto. De caráter
defensivo, Souza Cruz ON teve leve alta de 0,46%, a R$ 63,19. Confirmando
alta de 6,12% observada ontem, CCR Rodovias avançou 0,45%, a R$
44,20. Telesp PN e CPFL Energia ganharam 0,26% e 0,13%, para R$ 42,00 e
R$ 36,00, respectivamente.
Fora do índice, BR
Malls ON foi destaque ao movimentar mais de R$ 468 milhões, terceiro
maior volume da bolsa, antes de fechar com alta de 4,68%, para R$ 22,10.
Ocorreu leilão com
o papel por saída dos fundos da GP, Private Equity Partners A e
Private Equity Partners B, LLC, que alienaram 13.721.092 ações,
ou toda sua fatia na empresa de shopping centers.
Telebrás PN manteve
forte volume, mais de R$ 140 milhões, mas caiu 2,85%, a R$ 1,70.
Ontem, o ativo tinha disparado 37,79%. Os recibos da Laep defenderam alta
de 1,20%, a R$ 2,53, e giro de R$ 120 milhões.
(Eduardo Campos - Valor)
Bolsa
de SP recua 2,44%
Dólar salta para
R$ 1,793, maior valor em 4 meses
Diante de um cenário
internacional pouco amistoso, o dólar saltou 1,24% e foi a R$ 1,793,
patamar que não alcançava desde setembro do ano passado.
Na Bolsa de Valores de São Paulo, o que se viu foi uma queda expressiva
de 2,44%.
A China voltou a agitar
os mercados. Isso ocorreu porque o presidente da comissão de regulação
bancária sinalizou que o país asiático pode tomar
medidas para limitar a expansão do crédito, como forma de
conter o aquecimento econômico.
Quedas expressivas foram
registradas nas principais Bolsas de Valores do mundo. A China é
um dos grandes consumidores de commodities do planeta. Assim, se limita
seu crescimento, acabará por afetar os preços nos mercados
internacionais, o que é preocupante especialmente para países
como o Brasil, muito dependente de suas commodities.
"A China começou
o ano com ajustes fortes, e devem surgir mais medidas por aí. Se
a China cresce menos, a demanda por commodities vai diminuir, o que afeta
diretamente nosso país", diz Alex Agostini, economista-chefe da
Austin Rating.
"Porém, mesmo com
esse cenário, o câmbio parece que já exagerou um pouco.
É claro que o câmbio reflete a maior preocupação
no cenário internacional, mas o dólar tem subido forte e
rapidamente demais. Seria mais razoável se estivesse mais perto
de R$ 1,70 do que de R$ 1,80", afirma.
No mês, o dólar
já se apreciou 2,87% diante do real.
A elevação
da moeda norte-americana ontem não se restringiu ao real. Em relação
ao euro, por exemplo, o dólar registrou alta de 1,30% e foi a seu
mais elevado patamar desde agosto -fechou a US$ 1,4108.
Na Europa, a Bolsa de Londres
recuou 1,67%. Em Frankfurt, houve baixa de 2,09%.
O mercado acionário
norte-americano também teve de lidar com os resultados trimestrais
de grandes bancos. O índice Dow Jones recuou 1,14%. Das 30 ações
que formam o Dow Jones, 24 caíram ontem.
Uma das exceções
foi a ação do Bank of America -que divulgou que teve prejuízo
de US$ 2,2 bilhões em 2009-, que encerrou as operações
com alta de 1,04%. O Wells Fargo, que também apresentou seu balanço,
registrou queda de 1,63%.
Queda generalizada
Na Bolsa brasileira, apenas
6 das 63 ações que entram no Ibovespa escaparam da baixa.
No topo ficaram BRF Foods ON, com ganhos de 2,55%, Souza Cruz ON (0,46%)
e CCR Rodovias ON (0,45%).
Com as commodities em baixa,
as ações mais negociadas da BM&FBovespa encerraram com
depreciações expressivas.
Em resposta ao recuo de
1,77% no barril de petróleo em Nova York, as ações
preferenciais da Petrobras caíram 2,55%. Para OGX Petróleo
ON, a desvalorização foi de 4,04%.
O resultado negativo de
ontem levou o Ibovespa aos 68.200 pontos, o que representa queda de 0,57%
no mês. (FABRICIO VIEIRA - Folha de S.Paulo)
IBA:
Exame de admissão em março
O quinto Exame de Admissão
ao Instituto Brasileiro de Atuária (IBA) ocorrerá no dia
2 de março em seis cidades: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo
Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e Fortaleza. Os candidatos poderão
se inscrever até 5 de fevereiro. Para participar, é necessário
estar cursando o penúltimo ou o último período do
curso de graduação em Ciências Atuariais, com a possibilidade
de conclui-lo até a data da prova, ou ter concluído o bacharelado,
reconhecido pelo MEC, e não possuir registro de membro do IBA. As
inscrições devem ser feitas no www.funenseg.org.br, com pagamento
de taxa de R$ 165,00.
A Escola enviará
a confirmação de inscrição para o e-mail informado
pelo candidato a partir de 11 de fevereiro, na qual constará o local
de prova. Ele deverá manter sob sua posse, para eventuais comprovações,
impressão da ficha de inscrição on-line e do boleto
de pagamento autenticado pelo banco. O regulamento também está
disponível no site. (CQCS)
Fipecafi:
MBA Gestão Financeira e Risco
A Fipecafi (Fundação
Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras) está
com inscrições abertas para o MBA Gestão Financeira
e Risco. O curso busca promover o estudo da mensuração e
gestão de risco no ambiente de Finanças Corporativas e nas
decisões de mercado.
Além disso, as aulas
destacam o aspecto conflitante e críticos, priorizando os desafios
da competitividade e proporcionando suporte técnico à gestão
das empresas em ambientes de risco.
As aulas começam
em março, mas o processo seletivo já foi iniciado. Os interessados
podem obter mais informações pelo telefone (11) 2184-2020.
(Executivos Financeiros)