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Previdência - Clipping de Notícias - 17.02.2012
Notícias dos principais jornais sobre o segmento de Previdência em seu e-mail diariamente
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O Dia da Previdência - Nossa Leitura

Atenção: Esta reunião é oportuna e muito interessante!  A visão a ser apresentada pela PREVIC, SPPC, ABRAPP, APEP, ANAPAR e de especialistas convidados sobre importantes temas do segmento desperta interesse de dirigentes e profissionais do sistema. Esta condição é demonstrada pela procura pelo encontro:  mais de 60 participantes já confirmaram presença.  O evento acontece daqui a quinze dias (dia 02 de março), no Hotel Windsor Guanabara, no Rio de Janeiro.  Contamos com o patrocínio do ITAÚ UNIBANCO e o apoio da Fundação REFER para o sucesso deste evento.  Não fique de fora!  A taxa de adesão é de R$ 300,00 (trezentos reais).  Informações complementares, reservas e inscrições pelo e-mail assprevisite2@terra.com.br

O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 1,7200, com queda de 0,17% em relação ao fechamento da quarta-feira.  A Bolsa de Valores de S.Paulo o Ibovespa fechou a quinta-feira em alta de 1,18%, com o volume financeiro no patamar de R$ 8,389 bilhões.   Nos EUA, o índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York fechou o dia em alta de 0,96% e a Nasdaq subiu 1,51%.

Atenção: Carnaval - Não operamos no período de 20 a 22 - Retornamos na quinta (23)

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PREVIC, SPPC, ABRAPP, APEP, ANAPAR e Especialistas apresentam tendências no Rio
Rio 2012
(clique no banner acima para mais informações)
Grande procura: Atenção: Mais de 60 participantes já estão confirmados no evento!

Sistema de Previdência Complementar
BB Previdencia

Sistema demonstra interesse pela reunião de 02.03
PREVIC, SPPC, ABRAPP, APEP, ANAPAR e Especialistas apresentam temas que envolvem desde o desempenho do sistema, as expectativas para 2012, fomento do sistema, os desafios pelos resultados dos investimentos, status e perspectivas para a educação financeira e previdenciária, a discussão sobre a retirada de patrocínio até a nova previdência complementar do servidor.
A visão, argumentos e opiniões a serem apresentados pelos nossos destacados palestrantes despertou grande interesse de dirigentes e profissionais do sistema -  já são mais de 60 profissionais que garantiram sua participação.
Recomendamos aos dirigentes, conselheiros, advogados, gestores e profissionais interessados neste posicionamento estratégico e diferenciado a imediata inscrição no evento, garantindo sua participação no encontro do próximo dia 02 de março, no Hotel Windsor Guanabara, no centro do Rio de Janeiro.
Lembramos que neste dia serão abordados os diversos tópicos que influenciam a vida das Entidades de Previdência Complementar do nosso país na atualidade e aquilo que se tem como tendência e expectativas para o segmento. Além da relevância e diversidade dos posicionamentos das entidades associativas teremos as abordagens da PREVIC e SPPC para temas de grande relevância para o sistema.
O tradicional encontro promovido pelo AssPreviSite agrega num único espaço as principais lideranças do setor numa diferenciada e oportuna reunião. Contamos com o patrocínio do ITAÚ UNIBANCO e o apoio da Fundação REFER para o sucesso desta iniciativa evento.
Não corra o risco de ficar de fora!  É um momento diferenciado, oportuno e bem interessante para todos.  Vai valer a pena!  A taxa de adesão é de R$ 300,00 (trezentos reais).  Informações complementares e inscrições pelo e-mail assprevisite2@terra.com.br  (AssPreviSite)

Fundos de pensão e estratégia global
Os fundos de pensão brasileiros têm papel crucial no fomento da competitividade internacional da economia brasileira. Devem desempenhar função de parceria e associação com empresas brasileiras, seja no plano interno, como no caso da privatização dos aeroportos, seja na aquisição de bens e empresas no exterior.
Além de seus robustos recursos, os fundos aportam capacidade gerencial e amplo conhecimento de fontes de financiamento e canais de fusões e aquisições fundamentais para o salto ao exterior das empresas brasileiras que almejam classe internacional. Com uma crescente sinergia entre fundos e empresas brasileiras, poderemos perceber com mais nitidez as imensas oportunidades que os mercados europeus e norte-americano estão oferecendo para aquisições e associações.
Há, todavia, as limitações do setor financeiro, sobretudo no âmbito bancário, que tem de operar sob as restrições dos Acordos de Basileia III, que restringiram enormemente o poder de financiamento dos grandes bancos. Isso é um fator complicador, sobretudo se aliado à redução de atividade dos fundos privados de investimentos que se retraíram com as vultosas retiradas de recursos por parte de seus tomadores.
Países como a China e, agora, também a Coreia do Sul e outros asiáticos estão liberando seus fundos de pensão para participarem de aquisições no exterior e, assim, valer-se do momento atual de relativa fraqueza empresarial nos países em crise na Europa e nos Estados Unidos.
De fato, o exemplo sul-coreano recente é de grande eloquência. O National Pension Service sul-coreano, quarto maior fundo do planeta, fará um investimento de US$ 7 bilhões para acelerar a compra de empresas estrangeiras por companhias sul-coreanas. Seu presidente chegou a afirmar que uma das missões precípuas do fundo sob sua responsabilidade é oferecer musculatura, em associação com outros fundos e empresas privadas do país, na busca de cumprir uma lista de compras de ativos empresariais no exterior.
Acredito que essa medida pioneira traça uma referência alternativa para o caminho futuro do financiamento de longo prazo - cada vez mais restrito em virtude das amarras presentes nos Acordos de Basileia III, que arrefeceram substancialmente o poder financiador do setor privado.
É inegável que os fundos de pensão brasileiros têm sido instrumentais no fortalecimento de nossas empresas, em atuação complementar a instituições como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Considero, nesse contexto, ser o momento apropriado para os fundos usarem a autorização legal de investirem no exterior até o limite de 10% de seus US$ 350 bilhões em ativos.
Assim, cerca de US$ 35 bilhões poderiam se transformar em investimentos, participações acionárias e debêntures a agilizar a absorção pelas empresas brasileiras de novas tecnologias, novos mercados e conceitos de gestão.
É extraordinário pensar na possibilidade de gigantes como Petrobrás, Vale, Gerdau, Odebrecht, Andrade Gutierrez e centenas de outras terem como sócios os fundos de pensão - e destarte serem apoiadas por tal volume de recursos.
Mais do que nunca, empresas e governo têm de caminhar num mesmo sentido, evitando armadilhas desestimulantes e contraproducentes, como a bitributação que agora se impõe a empresas brasileiras que operam ou se preparam para expandir no exterior.
A força do Brasil no cenário global também será expressão do número e da escala de suas empresas multinacionais. E essas oportunidades estão ao alcance da mão de um país vocacionado, até 2020, a ser a quarta maior economia do planeta.  (Mario Garnero - Agência Estado)

Previ: Novo Regulamento do PREVI Futuro
O novo Regulamento do Plano PREVI Futuro, aprovado em 25/01/2012 pela PREVIC - Superintendência Nacional de Previdência Complementar, já está disponível para consulta dos participantes.
Os artigos 6, 7 e 14 foram alterados para adequação aos termos da Resolução CGPC - Conselho de Gestão da Previdência Complementar - Nº 19, de 25.09.2006,  que dispõe sobre os institutos do benefício proporcional diferido, portabilidade, resgate e autopatrocínio em planos de entidade fechada de previdência complementar.
Acesse a íntegra do novo Regulamento no link:
http://www.previ.com.br/pls/portal/docs/
PAGE/PREVI_DESENV/DOCUMENTOS/2012_01_27_REG_P_FUTURO.PDF  (Previ/AssPreviSite)

Valia: Pagamento do abono do superávit
Os aposentados e pensionistas do Plano de Benefício Definido (BD) da Valia vão receber o abono do superávit da Valia no dia 2 de março. Em setembro do ano passado, o Sindicato Metabase e a Aposvale reivindicaram a aceleração no pagamento do dinheiro.
A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) aprovou a proposta e publicou no Diário Oficial a portaria com a autorização, no dia 15 de fevereiro. Com isso, a Valia pagará o abono excepcional no valor de três suplementações líquidas.
No mês de junho será pago outro abono no mesmo valor. A partir de 2013, os abonos, correspondentes a seis suplementações líquidas, serão pagos nos meses de junho.  (Defato Online)

Sistel: Bons resultados em 2011
A Fundação SISTEL de Seguridade Social encerrou o ano de 2011 com rentabilidade acumulada de 18%, o que representa 5,5 pontos percentuais acima da meta atuarial de 11, 91%.
De acordo com o diretor de investimentos e finanças da Sistel, Carlos Alberto Moreira, a Fundação teve um ano bastante positivo. “Obtivemos uma rentabilidade acima da média alcançada no segmento de fundos de pensão, fruto de uma política de investimentos embasada em uma rigorosa avaliação técnica, com metas definidas e , quando necessário, agilidade na movimentação (compra e venda de ativos) das carteiras de acordo com as alterações dos cenários econômicos”, destaca.
Na avaliação de Carlos Alberto, o ano de 2012 promete ser desafiador, mas a expectativa é que a SISTEL consiga alcançar a meta atuarial.  (Sistel/AssPreviSite)

OABPrev/SP: Conselheiro certificado
Desde 2009 integrando o Conselho Deliberativo da OABPrev-SP – eleito e reeleito para o cargo pelos participantes do fundo de previdência -, o advogado Jairo Haber acaba de ser certificado pelo ICSS (Instituto de Certificação dos Profissionais de Seguridade Social). “Sem dúvida, toda vez que um gestor é certificado reforça-se a credibilidade da OABPrev-SP”, avalia Haber, diplomado por critério de experiência. “Trata-se de um reconhecimento aos dirigentes que buscam capacitação, inteirando-se sobre o que há de novo no sistema de previdência complementar”, acrescenta.
Além de Haber, já estão certificados pelo ICSS os seguintes diretores ou conselheiros da OABPrev-SP: Luís Ricardo Marcondes Martins, Marco Antônio Cavezzale Curia, Jarbas Antônio de Biagi, Roberto Eiras Messina, Aparecida Ribeiro Pagliarini, Adriana de Carvalho Vieira, Luis Fernando Feola Lencioni e Marcos Aurélio Pinto.   (Diário dos Fundos de Pensão)

Postalis: Programa de qualidade de vida
Após consultar os colaboradores sobre suas expectativas em relação a um programa de qualidade de vida, a Gerência de Recursos Humanos do Postalis lança o Programa “Equilibrar”. O objetivo é estimular os colaboradores à adoção e manutenção de um estilo de vida saudável por meio de uma boa alimentação, da prática de exercícios e do monitoramento à saúde. As ações preveem ginástica laboral, orientações sobre prevenção de doenças e identificação de potenciais riscos à saúde, campanhas de imunização, incentivos à prática de esportes e atividades físicas, palestras educativas e preparação para a aposentadoria.
 “Este programa foi desenvolvido com o propósito de encorajar e apoiar hábitos e estilos de vida saudável e bem-estar aos empregados do Postalis durante sua atividade profissional”, diz Liziara Pfeifer Selhorst, Gerente de Recursos Humanos. Ela afirma ainda que um ambiente de estímulo e de suporte aos indivíduos contribui para melhoria da qualidade e produtividade profissional.
A primeira das ações deste ano foi a criação do Clube de Corrida do Postalis, por meio de uma parceria firmada com a Just Run Assessoria Desportiva, que oferecerá aos nossos colaboradores uma consultoria especializada e personalizada. (Diário dos Fundos de Pensão)

Funcef: Viabilidade econômica de Guarulhos
Investimento no terminal paulista é seguro e compatível com as expectativas de rentabilidade da Fundação
O consórcio Invepar-ACSA vai administrar o Aeroporto Internacional de Guarulhos, um dos mais importantes do país, por um período de 20 anos. A holding Invepar (da qual fazem parte FUNCEF, Previ, Petros e OAS) e a empresa sul-africana Airport Company South Africa (ACSA) arremataram, por R$ 16, 2 bilhões, a outorga de concessão de uso do terminal paulista. O leilão foi realizado dia 6/2, na sede da  BM&Bovespa, em São Paulo.
A nova gestão terá início em agosto, por meio da Sociedade de Propósito Específico (SPE), concessionária que será formada para operar o terminal.
De acordo com o presidente da FUNCEF, Carlos Alberto Caser, o investimento é estratégico e apresenta expectativa de retorno superior à meta atuarial da Fundação (INPC mais 5,5% ao ano). “Esperamos um forte crescimento da receita de tarifas, com a área imobiliária – que pode ser mais bem explorada – e também com os serviços não tarifados, que variam de estacionamento a lojas”, afirma Caser.
Ele ressalta que o Aeroporto de Guarulhos é um empreendimento maduro, com grande potencial de receita e uma demanda bem superior à capacidade oferecida pela estrutura atual. “A Invepar realizou um estudo aprofundado da viabilidade econômica do investimento e foi isso que fundamentou nossa decisão em participar do leilão”.
Expectativa de retorno - O diretor de Planejamento e Controladoria da Fundação e membro do Conselho de Administração da Invepar, Antônio Braulio de Carvalho, também destaca a expectativa de rentabilidade do negócio durante o período da concessão. “Ao participar de um investimento, nossa preocupação é a perspectiva de retorno em longo prazo e a aderência aos interesses da FUNCEF, cuja principal missão é pagar benefícios aos aposentados”.
Principal ponto de conexão - Braulio aponta a importância estratégica do Aeroporto de Guarulhos para o crescimento do setor aéreo brasileiro, já que o terminal é, hoje, o principal ponto de conexão dos destinos dos passageiros e base operacional das maiores companhias aéreas brasileiras e internacionais. Em 2011, o aeroporto transportou cerca de 30 milhões de passageiros e até o final da concessão a previsão é de que sejam transportados 60 milhões de passageiros por ano.
Para o diretor de Participações Societárias e Imobiliárias da FUNCEF, Carlos Borges, “além de rentável para a FUNCEF, o negócio é bom para a população, que será beneficiada com melhorias operacionais e de infraestrutura no principal aeroporto do país”. O diretor destaca a expertise das empresas do consórcio no setor de infraestrutura.
Outorga de concessão de uso
A concessão de uso é uma parceria em que o poder público concede à inciativa privada o direito de explorar um bem público mediante pagamento e  por um determinado tempo.
Já a outorga, no âmbito do leilão, significa o valor a ser pago pela concessionária por alguma concessão. No caso do leilão do Aeroporto de Guarulhos, o valor mínimo foi de R$ 3,4 bilhões. O consórcio Invepar-ACSA arrematou a outorga por R$ 16,2 bilhões. De acordo com o edital do leilão, esse valor será pago em 20 parcelas anuais de R$ 810,65 milhões corrigidas pelo IPCA-E (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial). Ressalte-se que a Infraero (entidade pública) arcará com 49% do valor de cada parcela e o consórcio Invepar-ACSA (entidade privada), com 51% (R$ 413,43 milhões).
Participação no leilão
Coube ao Conselho de Administração da Invepar – composto por membros indicados pelos acionistas FUNCEF, Previ, Petros e a OAS – a deliberação para a holding participar do leilão. Antes, porém, o assunto foi aprovado pela Diretoria Executiva da FUNCEF. Ainda no âmbito da Fundação, o tema será avaliado pelo Conselho Deliberativo na reunião de 07/03.
Receitas
Atualmente, as receitas do Aeroporto de Guarulhos se dividem em tarifárias (cerca de 65%) e não tarifárias (cerca de 35%). As primeiras são decorrentes do pagamento das tarifas aeroportuárias. As não tarifárias são receitas obtidas pela concessionária por meio de atividades econômicas realizadas no Aeroporto, como as provenientes de Duty Free, estacionamentos, aluguel de lojas e exploração imobiliária.
Baseando-se em outros aeroportos, percebe-se que a composição das receitas contempla até 70% de receitas não tarifárias e 30% de receitas tarifárias. No caso do Aeroporto de Guarulhos, espera-se que ao final da concessão, as tarifárias correspondam a aproximadamente 40% do total, enquanto as não tarifárias, a cerca de 60%.
Por que investir em infraestrutura
Os investimentos no setor de infraestrutura têm apresentando crescimento significativo, com atrativas taxas de retorno. Além das vantagens econômico-financeiras, os investimentos em infraestrutura proporcionam benefícios sociais à população. Sabe-se que, no setor aéreo, os aeroportos apresentam alto grau de saturação, especialmente em períodos como férias e feriados. Com a  realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas, a demanda  será ainda maior.
O número de passageiros nos aeroportos também tem crescido muito, devido ao maior poder aquisitivo da população. Todos esses fatores tornam o investimento atrativo para os investidores.
Estudo técnico da viabilidade do negócio
A Invepar iniciou os estudos sobre aeroportos em junho de 2011. Nos últimos três meses, os trabalhos se intensificaram, chegando a reunir uma equipe de aproximadamente 100 profissionais, entre funcionários próprios e terceiros. Foram contratadas consultorias especializadas como a Airport Consulting Vienna, que já realizou cerca de trezentos projetos de consultoria e participou de aproximadamente 70 processos de privatização em todo o mundo; a Deloitte, que possui equipe formada por engenheiros aeronáuticos e economistas com experiência em aquisição de aeroportos; a Typsa Engecorps, projetista com experiência na elaboração de projetos executivos de aeroportos, como o de Barcelona, Lima e Madrid; a AirCon, que presta consultoria para os diversos setores da aviação civil brasileira, a TGL–COPPE, equipe especializada na análise de indicadores do mercado de tráfego aéreo no Brasil. A Invepar, em conjunto com as citadas empresas, desenvolveram um robusto modelo operacional e financeiro que permitiram ofertar o lance vencedor.
Investimento da FUNCEF na Invepar
A FUNCEF entrou na Invepar,  juntamente com a Petros, no final de 2009. Dois anos depois, a valorização do investimento chegou a 114%. A empresa, cujos sócios originais eram PREVI e OAS, atuava exclusivamente em concessões rodoviárias.  Com a entrada dos novos sócios, foi traçado um planejamento estratégico voltado ao crescimento e à diversificação das atividades, mantendo o foco no segmento de transportes.
Hoje, o grupo administra sete empresas: o metrô do Rio de Janeiro, as rodovias Linha Amarela (RJ), Auto Raposo Tavares (SP), Litoral Norte (BA), Bahia Norte (BA), Rio Tersópolis (RJ) e a Rota Atlântico (PE).
 “Esses investimentos confirmam o sucesso do plano de negócios acordado entre os sócios da Invepar”, frisa o presidente da FUNCEF, Carlos Caser.  A holding conta com 4.500 trabalhadores e um ativo de aproximadamente 4 bilhões. Em 2011, o faturamento da empresa foi da ordem de R$ 660 milhões
Saiba mais
A ACSA, sócia da Invepar no negócio, opera os três principais aeroportos internacionais da África do Sul (O. R. Tombo, Cape Town e King Shaka) e o aeroporto de Mumbai, na Índia, que recebeu 29 milhões de passageiros em 2010. O seu principal acionista é o governo sul-africano, que controla 74,6% da companhia.
Desde a sua criação em 1993, a ACSA recebeu 20 prêmios de satisfação dos passageiros no Programa de Qualidade de Serviço Aeroportuário da ACI (Airports Council International), com base em benchmark de 180 aeroportos no mundo.
Modernização - Em entrevista à imprensa, o presidente-executivo da Invepar, Gustavo Rocha, informou que o Aeroporto Internacional de Guarulhos receberá investimentos da ordem de R$1,8 bilhão para obras de reforma, expansão e modernização do terminal. O consórcio Invepar-ACSA aportará R$ 918 milhões e a Infraero, sócia minoritária, entrará com R$ 882 milhões. Segundo o dirigente, o foco agora é preparar o aeroporto para a Copa de 2014.  (Funcef/AssPreviSite)

Infraprev: Leilão dos aeroportos
Concessionárias dos aeroportos vão manter INFRAPREV
O INFRAPREV, pelo Contrato de Concessão para Ampliação, Manutenção e Exploração dos Aeroportos Internacionais de Brasília, Campinas e Guarulhos, cujo leilão foi realizado em 06 de fevereiro, está assegurado aos participantes.
O texto sugerido pelo INFRAPREV com apoio do Sina e da direção da Infraero, quanto às garantias no processo de transição operacional e transferência às concessionárias, foi considerado no contrato de concessão integrante do Edital.  No capítulo das disposições transitórias, no item 15.2.3 consta a obrigação de manutenção da vinculação ao Instituto para os empregados transferidos.
Assim as concessionárias deverão cumprir, mediante formalização de convênio de adesão com o INFRAPREV, todas as obrigações de patrocinador do plano de benefícios, nas mesmas condições praticadas pela Infraero, para os empregados que aceitarem a transferência para a concessionária.  (Infraprev/AssPreviSite)

Fundos: Vale conquista maior lucro da história
A Vale do Rio Doce obteve o ano passado o maior lucro da história das empresas de capital aberto brasileiras, informou a consultoria Economatica. Em 2011, a Vale teve lucro líquido de R$ 37,814 bilhões.
A Economatica comparou os lucros nominais de todas as empresas brasileiras de capital aberto conforme os números oficiais encaminhados à CVM.
O lucro de 2011 de quatro empresas além da Vale Do Rio Doce aparecem entre as 20 mais lucrativas da história. A Petrobrás aparece na terceira colocação com R$ 33,313 bilhões, Itaú Unibanco em 14º lugar com R$ 14,621 bilhões, Banco do Brasil em 16º lugar com R$ 12,126 bilhões e o Bradesco em 19º lugar com R$ 11,028 bilhões.
Entre os 20 maiores lucros o setor bancário tem cinco dos maiores, a Petrobrás tem nove dos 20 maiores lucros e a Vale do Rio Doce seis. Em toda a história das companhias de capital aberto no Brasil, a Petrobrás obteve os três lucros subsequentes ao da Vale: R$ 35,189 bilhões (2010), R$ 33,313 bilhões (2011) e R$ 32,988 bilhões em 2008.
O quinto lugar é ocupado pela vale (R$ 30 bilhões em 2010), o sexto pela Petrobrás (R$ 28,982 bilhões em 2009), o sétimo pela Petrobrás (R$ 25,919 bilhões em 2006), o oitavo pela Petrobras (R$ 23,725 bilhões em 2005), o nono pela Petrobrás (R$ 21,512 bilhões em 2007) e o décimo pela Vale (R$ 21,008 bilhões em 2008).
Resultados
O resultado operacional medido pelo EBITDA totalizou R$ 60.155 milhões, 29,7% superior ao registrado no ano anterior. Já o lucro líquido foi de R$ 37.814 milhões, 25,8% acima de 2010.
De acordo com análise da Corretora Concórdia, a evolução dos resultados apresentados no ano de 2011 é fruto do aumento dos volumes vendidos de cobre (+45,6%), níquel (+44,5%), carvão (+34,0%), pelotas (+4,9%) e minério de ferro (+1,6%). Os maiores preços praticados em minério de ferro (+24,9%), pelotas (+14,2%), carvão (+29,0%), a maior contribuição do negócio fertilizantes após a aquisição da Fosfértil, o ganho não recorrente no montante de R$2.492 milhões, mais com a venda dos ativos de alumínio no 1T11 foram pontos positivos, destacou a Concorida.
Todos esses elementos que resultaram em ganhos compensaram os maiores custos e despesas operacionais, especialmente com pessoal, aquisições de produtos, pesquisa e desenvolvimento (P&D), bem como o start up dos cinco projetos entregues durante o ano.
A margem EBITDA da Vale totalizou 58,3% em 2011, 2,6pp acima da margem registrada em 2010. Cabe destacar que se desconsiderássemos o ganho não recorrente, o EBITDA da Vale seria de R$57.663 milhões (+24,3%), com margem de 55,9% (+0,2pp). Já a menor evolução do lucro líquido é basicamente explicada pela piora do resultado financeiro em função da forte valorização cambial verificada no 3T11. A mineradora encerrou o ano com uma dívida líquida de R$39.166,5 milhões, o equivalente a 0,65x o EBITDA gerado em 2011.
Expectativa
Apesar de a companhia ter atingido resultados recordes em 2011, os números ficaram abaixo da expectativa da Concordia e do mercado. Na opinião da corretora, isto ocorreu em função do fraco desempenho verificado no quarto trimestre dado os menores preços praticados, notadamente níquel, cobre e minério de ferro, aliado ao aumento dos custos e despesas operacionais, esta última influenciada pelos maiores gastos com starts ups das novas operações e das despesas com serviços de terceiros, pessoal e P&D.
No entanto, as perspectivas para o médio prazo são positivas para a companhia, adianta a Concordia, tendo em vista que os países em desenvolvimento, especialmente a China, continuarão impulsionando o consumo das commodities minerais, como por exemplo, minério de ferro, níquel e cobre.
Recomendação
Aliado a isto, temos observado os programas de injeção de liquidez promovidos principalmente pelos países desenvolvidos e atrasos nas entradas de novas capacidades ao redor do mundo, que juntos também proporcionarão preços ainda remuneradores para os produtos da companhia. De acordo com a Concordia, os resultados da Vale ainda deverão se beneficiar da maturação dos novos projetos ao longo deste ano. Por isto, a corretora continua com a recomendação de compra para a Vale. O preço alvo para a mineradora é de R$53,46 por ação.
A Corretora Planner avaliou que o balanço da empresa permanece sólido com baixa alavancagem, medida pela relação dívida total /LTM EBITDA ajustado, igual a 0,66x, e a manutenção do longo prazo médio da dívida, de 9,8 anos.
Investimentos
Os investimentos, excluindo aquisições, atingiram a marca histórica de US$ 18,0 bilhões em 2011, do quais US$ 13,4 bilhões gastos com execução de projetos e pesquisa e desenvolvimento (P&D). Cinco novos projetos foram entregues em 2011 – Onça Puma, Omã, Moatize, Estreito e Karebbe – os quais ainda estão na fase de ramp-up, com seu potencial de crescimento e geração de valor a ser materializado em 2012 e 2013.
A dinâmica de crescimento e criação de valor será suportada, na opinião da Corretora Planner, nos próximos anos pela entrega de projetos de classe mundial de minério de ferro, pelotas, carvão, cobre, níquel e potássio, atualmente em construção.
A licença de operação da área N5 Sul, no complexo da Serra Norte em Carajás, foi a primeira licença e operação em Carajás obtida desde 2002. Essa licença permita à empresa explorar o depósito de minério de ferro com maior teor de ferro, contribuindo pra manter a alta qualidade da produção.
A Planner mantém a recomendação de compra para a Vale mesmo acreditando com preço alvo de R$ 55,00 para a ação PNA, a despeito do resultado mais fraco no 4T11 o desempenho no ano foi forte. Para 2012 o crescimento dos resultados deverá ser menor, mas ainda muito consistente, indica a corretora   (Executivos Financeiros)

Fundos: Vale lucra mais que Petrobras pela 1ª vez
Apesar de mais valiosa, estatal perde liderança para a mineradora, que teve lucro recorde de R$ 37,8 bi em 2011
Desde a privatização, ganho da empresa cresceu 4.900%; no mesmo período, o da petroleira subiu 2.104%
Pela primeira vez na história, a Vale superou o lucro anual da Petrobras, cujo valor de mercado excede em mais de R$ 100 bilhões o da empresa mineradora. As duas são as maiores companhias brasileiras.
A Vale obteve lucro recorde de R$ 37,8 bilhões em 2011, deixando para trás o ganho de R$ 33,3 bilhões da Petrobras, campeã em lucratividade no país por anos, até 2010.
O lucro da mineradora superou também o da petroleira no ranking de maiores ganhos já registrados no Brasil em todos os tempos.
O desempenho da mineradora em 2011 foi obtido em meio a um período de crise, com queda de 18,6% no preço do minério de ferro no exercício, enquanto o do petróleo teve alta de 14,1% no mesmo período.
HISTÓRICO
Desde que a Vale foi privatizada, em 1997, o lucro cresceu 4.900%. O da Petrobras, que permaneceu com o Estado, subiu 2.104%.
"Não foi a Vale que cresceu. Foi a Petrobras que parou no tempo ao fazer uma gestão considerada politizada, com equívocos em relação ao conteúdo nacional", afirmou uma analista, que preferiu não se identificar.
Dois fatos são apontados pelos especialistas como razões impeditivas de um crescimento mais forte da Petrobras nos últimos anos.
O primeiro deles diz respeito à política da companhia de não reajustar o preço dos combustíveis em linha com o mercado internacional. O segundo está relacionado ao viés governamental de ter que adquirir equipamentos com forte conteúdo local.
A Vale, que tem presença do governo em seu capital por meio da Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil, e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), conseguiu dobrar de tamanho durante a gestão de Roger Agnelli, substituído da presidência por Murilo Ferreira em maio de 2011.
"O lucro da Vale está com um crescimento médio de 17% desde 2005. Não tem como falar mal do resultado de uma empresa assim", afirmou Pedro Galdi, analista da SLW Corretora sobre o resultado divulgado na véspera.
A mineradora bateu recordes de receita, produção e geração de caixa no ano passado, e em conversa com analistas ontem informou que está otimista com 2012.
REAQUECIMENTO
O preço do minério, que fechou o ano com média de US$ 136,07 a tonelada, gira agora em torno dos US$ 140 e a expectativa é que, depois do inverno na China, principal cliente da Vale, a economia volte a se aquecer.
"Acreditamos que, com o fim do inverno e com a recuperação do setor de construção na China, vai haver mais demanda por minério", diz o diretor de ferrosos e estratégia da Vale, José Carlos Martins. "A partir do segundo trimestre, deve acontecer alguma recuperação no preço."
A empresa confirmou também que está reavaliando seus ativos de petróleo e gás natural, conforme antecipou a Folha, e que não vai mais participar de leilões de áreas de petróleo -nem no Brasil nem no exterior.
Apesar de quarto trimestre fraco, horizonte é bom para mineradora
O lucro da Vale em 2011 foi 26% superior àquele registrado em 2010. Esse bom desempenho foi obtido graças aos resultados apresentados no primeiro semestre do ano.
Naquele período, os preços das commodities minerais estavam em alta e as condições de negociação com importadores eram favoráveis à Vale.
O último trimestre, porém, gerou expectativa negativa no mercado. O lucro da mineradora caiu 17% em relação a igual período do ano anterior.
Esse encolhimento nos lucros ocorreu devido à queda dos preços das commodities minerais e à recusa dos chineses em aceitar o novo sistema de precificação que a companhia pretendia impor.
Em relação às perspectivas futuras, cabe perguntar se os resultados do último trimestre de 2011 foram apenas uma acomodação temporária ou se representam uma tendência para os próximos anos.
A Vale é uma empresa global que sofre forte influência das condições econômicas externas, o que pode prejudicar os resultados ao longo deste ano.
Por outro lado, numa análise a longo prazo, o horizonte é bom porque, entre outros pontos, a demanda por minérios deve seguir alta, mesmo com a provável desaceleração do crescimento chinês.
Há também esperança de bons resultados da economia americana e de crescimento do PIB alemão, além de sinais de recuperação fiscal e das contas externas da Itália.
Esse cenário indica melhora lenta, porém consistente, da economia internacional num futuro próximo. Além disso, pesa a favor da Vale na Bolsa o fato de sofrer menos intervenção -direta ou indireta- do governo em comparação com a Petrobras.
Investimento em ações, sobretudo de empresas de grande porte, é sempre uma aposta de longo prazo. Com a consolidação da imagem do Brasil como importante ator político-econômico internacional -e da Vale como uma das mais maiores empresas mineradoras do mundo-, não há razão para temor.
Apostar na Vale deve continuar sendo vantajoso.   (DENISE LUNA, com análise de ALCIDES LEITE - Folha de S.Paulo)

Fundos: Crise afeta lucro da Vale
Apesar de recorde de US$ 22,9 bi em 2011, ganho da mineradora recua no quarto trimestre
Embora tenha apresentado faturamento e lucro líquido recordes em 2011, a Vale viu seus resultados desacelerarem no quarto trimestre, afetados pela crise global. Os papéis da companhia viveram um dia de forte queda com a expectativa do anúncio dos números, que só foram divulgados na noite de quarta-feira. Segundo balanço divulgado, a receita operacional no ano passado chegou a R$ 105,5 bilhões, valor 23,6% superior aos R$ 85,3 bilhões faturados em 2010. O lucro da empresa somou R$ 37,814 bilhões em 2011, 25,75% a mais que os R$ 30,070 bilhões do ano anterior.
Em dólares, o lucro líquido fechou o ano em US$ 22,9 bilhões, uma alta de 32,6% sobre os US$ 17,264 bilhões de 2010. A empresa admitiu, no entanto, que o resultado do último trimestre foi pior por causa da crise internacional, que reduziu os preços do minério de ferro, principal produto da companhia.
"Os resultados do quarto trimestre de 2011 foram bastante robustos, mas inferiores (em dólar) ao do terceiro trimestre de 2011, como consequência de menores preços devido à recessão europeia e às expectativas negativas produzidas pela crise de endividamento da zona do euro", afirmou a empresa em comunicado.
Lucros menores em 2012
A redução do lucro no quarto trimestre veio em linha com o esperado pela maior parte dos analistas do mercado financeiro, que estimavam uma redução entre 20% e 22% no resultado da companhia em dólares - na moeda americana, o lucro líquido caiu de US$ 5,917 bilhões no quatro trimestre de 2010 para US$ 4,672 bilhões nos últimos três meses do ano passado, uma redução de 21,04%. O número do fim de 2011, contudo, indica que a empresa pode ter resultados menores em 2012, uma vez que a crise continua, com uma economia europeia enfraquecida. Além disso, é esperada uma redução do crescimento da China, principal locomotiva da economia global.
Em reais, o lucro líquido de outubro a dezembro do ano passado somou R$ 8,354 bilhões, resultado 16,5% inferior aos R$ 10,002 bilhões registrados no quarto trimestre de 2010. Já em relação ao terceiro trimestre do ano passado, por causa da variação cambial, houve ganho de 5,8%.
Na quarta-feira, foi divulgado relatório do banco de investimentos Credit Suisse, que rebaixou a recomendação para as ADRs (recibos de ações negociados no mercado americano) da Vale. As análises do banco suíço costumam ser seguidas por investidores estrangeiros. Ontem, as corretoras que se destacaram vendendo ações da mineradora na Bovespa foram Credit Suisse, Morgan Stanley e Link, controlada pelo também suíço UBS, de acordo com dados da agência Bloomberg News.
A empresa informou ainda que as vendas de minério de ferro e pelotas foram recordes no ano passado, chegando a 299,1 milhões de toneladas, um volume 1,6% superior ao registrado em 2010. O presidente da companhia, Murilo Ferreira, comemorou os resultados, segundo nota divulgada pela Vale:
"Nosso desempenho financeiro foi extraordinário, o melhor de todos os tempos. Batemos vários recordes, a despeito de um ambiente econômico desafiador. A execução disciplinada de nossa estratégia e a performance das operações foram essenciais para que pudéssemos nos beneficiar da forte demanda global por minérios e metais".  (Portal G1)

Fundos: Petrobras paga R$ 12 bi para acionistas
A Petrobras vai remunerar seus acionistas em R$ 12 bilhões, referente ao exercício fiscal de 2011, somando juros sobre capital próprio e dividendos. A proposta de pagamento de proventos, que correspondem a R$ 0,92 por ação ordinária ou preferencial, está sendo encaminhada pela administração da companhia para aprovação dos acionistas na assembleia geral ordinária de 2012, a se realizar no dia 19 de março. O montante corresponde a 38,25% do lucro básico para determinação dos proventos.
No total de remuneração ao acionista de 2011 já estão incluídos proventos anteriormente pagos em maio, agosto e novembro, além de R$ 0,20 aprovados pelo conselho com posição acionária em 2 de janeiro deste ano e outros R$ 0,12 por ação de dividendos com base na posição acionária da data da assembleia de março, a serem pagos até 60 dias após esta data, atualizados monetariamente pela taxa Selic.
A Assembleia também discutirá a previsão de orçamento de capital no valor total de R$ 58,812 bilhões. A origem dos recursos será dividida da seguinte maneira: R$ 55,512 bilhões de recursos próprios, oriundos principalmente dos lucros gerados pelas operações, e R$ 3,3 bilhões de recursos de terceiros  (Agência Estado)

Fundos: Petrobrás vai pagar R$ 12,9 mi à diretoria
A Petrobrás convocou para o dia 19 de março uma assembleia geral extraordinária para submeter à aprovação dos acionistas propostas como a destinação de R$ 21,099 bilhões para constituição de reservas financeiras e elevar para R$ 12,902 milhões a remuneração paga à diretoria executiva da estatal.
O montante anual é 95% superior à remuneração de R$ 6,615 milhões registrada em 2009, primeiro ano de vigência da obrigatoriedade imposta pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para que as empresas passem a informar ao mercado a remuneração média de seus executivos. Em relação ao ano passado, o aumento dos diretores da Petrobrás, se aprovado pela assembleia, será de 5,5%.
A remuneração total de 2011 foi de R$ 12,222 milhões, com valor médio de R$ 1,746 milhão por membro da diretoria. A maior remuneração foi de R$ 2,106 milhões; a menor, de R$ 1,463 milhão. Todos esses valores incluem também quantias referentes à contribuição via plano de previdência.
A proposta apresentada ontem indica que aproximadamente 27% da remuneração total da diretoria executiva prevista para 2012 está atrelada a bônus por desempenho e participação nos resultados, em um total de cerca de R$ 3,5 milhões.
Em discussão. No ano passado, essa participação era equivalente a 11,8%, ou R$ 1,445 milhão, pouco inferior à taxa de 15,3% registrada em 2009. A divulgação da remuneração dos salários de executivos foi determinada pela Instrução 480 da CVM, que está sendo questionada em tribunais de terceira instância, sem previsão de conclusão.
A proposta prevê também a remuneração total de R$ 965,3 mil aos membros do conselho de administração e R$ 498,3 mil aos membros do conselho fiscal, em um total de R$ 14,366 milhões em 2012. O valor final corresponde a um aumento de 7,3% em relação à remuneração integral de 2011, e considera valores projetados a partir de fevereiro, segundo informado pela Petrobrás.
A alta do valor total a ser desembolsado este ano é explicada principalmente pela quantia destinada aos membros do conselho de administração, que saltará 36% entre 2011 e 2012.
Na proposta a ser analisada pelos acionistas da Petrobrás, a companhia destaca que, em atendimento à lei nº 12.353, de 28/12/2010, está conduzindo processo de eleição de um representante dos empregados no Conselho.  (ANDRÉ MAGNABOSCO - Agência Estado)

Fundos: Dilema na Petrobras
Graça Foster, ao assumir direção da empresa, promete fidelidade incondicional a Dilma Rousseff; preços de derivados são primeiro teste
Na cerimônia de sua posse, a nova presidente da Petrobras prometeu "fidelidade incondicional" à presidente Dilma Rousseff.
A expressão é cabível numa conversa privada entre amigas de longa data; empregada em público, suscita preocupação quanto ao rigor que Graça Foster imprimirá à necessária distinção entre Dilma, seu partido (PT) e seu governo, de um lado, e de outro a União, acionista majoritária da Petrobras.
A executiva fez mais uma promessa, dirigida a outro público: a de buscar para a companhia um lucro maior que o de 2011. Foi um aceno aos numerosos acionistas minoritários, prejudicados pela evolução decepcionante que o preço das ações da Petrobras tem apresentado desde meados de 2010.
Dentre os fatores que explicam esse desempenho, claramente inferior à média dos demais papéis que compõem o índice da Bolsa de Valores de São Paulo, está a diminuição do lucro da empresa, de R$ 35 bilhões para R$ 33 bilhões, entre 2010 e 2011. E tal redução está associada, em grande parte, à política de preços da estatal.
Vários produtos têm gerado prejuízo para a Petrobras, sobretudo porque o custo de importá-los supera o preço de venda no mercado brasileiro. É o caso da gasolina e, de forma mais marcante, do diesel. Analistas estimam que em 2011 a companhia tenha sofrido prejuízo de quase R$ 2 bilhões nas operações de importação e venda de diesel -e de mais cerca de R$ 500 milhões com a gasolina.
Aumentar os preços cobrados por esses produtos nas refinarias melhoraria a rentabilidade da empresa e poderia reforçar sua capacidade de investir. Diante de outras limitações, como os prazos longos pedidos por fornecedores, já há algum tempo a Petrobras vem descumprindo suas metas de aumento da produção. Por outro lado, reajustes de combustíveis poderiam aumentar a inflação.
No que toca à gasolina, se a Petrobras determinar altas de preço nas refinarias, o governo pode mitigar o impacto sobre a inflação por meio de redução do valor de um tributo (a Cide) cobrado sobre cada litro vendido ao consumidor.
Esse expediente, no caso do diesel, teria efeito pequeno, porém, pois a parcela da Cide embutida no preço final é bem menor. Logo, seria mais substancial o impacto sobre a inflação de um realinhamento do preço do diesel.
Fica evidente que a política de preços da Petrobras envolve um conflito de interesses, entre os objetivos políticos do Planalto e a saúde da maior empresa do Brasil. Uma solução equilibrada parece incompatível com a atitude de alinhamento automático de Graça Foster com o governo de turno.  (Folha de S.Paulo)

Órgãos, Associações e Entidades do Segmento
attps

IGI: Prazo vai até o dia 24
As associadas da ABRAPP que já aderiram ao serviço e aquelas que pretendem fazê-lo ainda nesta semana ou no início da próxima terão até  24/02 para remeter os seus dados para a confecção do 14ª Relatório do IGI – Indicadores de Gestão de Investimentos, que começa a ser produzido e   deverá ser divulgado em abril, trazendo os resultados de 2011. Na versão anterior, a décima-terceira, anunciada em setembro do ano passado,  foram analisadas as performances de 903 fundos de investimentos, num patrimônio superior a R$ 373 bilhões, sendo fácil prever que todos esses números e valores serão ultrapassados agora.
Oferecido sem ônus pela ABRAPP ao seu quadro associativo, o serviço permite às associadas inscritas analisar o desempenho dos fundos de investimento em três períodos de tempo, abrangendo os últimos 12,  24 e 36 meses, a contar tais prazos de dezembro último.  Para participar, basta que a entidade formalize a sua adesão através do endereço http://www.abrapp.org.br/igi/adesao.asp   .
O IGI é fruto do somatório das informações passadas pelas próprias entidades e consolidadas pela ABRAPP. Já participam 156 associadas. Maiores informações podem ser obtidas através dos telefones 11 3043-8741/30 ou pelo e-mail nucleotecnico@abrapp.org.br .   (Diário dos Fundos de Pensão)

Notícias de Interesse do Segmento Previdenciário
CM Corp

Outro rombo no cenário atual
Nunca se viu tanta receita produzida, tanto recurso disponível, tanta gente preparada para o trabalho. No entanto, continua o discurso oficial, canhestro, de que há um grande ‘rombo’ nas contas públicas! Substituíram o ‘rombo da Previdência Social’ (que não existe), pelo ‘rombo da conta do servidor público’ (igualmente inexistente) e nada mais frequente nas manchetes dos jornais do que o peso negativo dos servidores públicos na economia nacional.
De pronto, para que se possa fazer uma análise sensata e racional, temos que separar o funcionalismo público em civis e militares. O regime dos militares está regulado por legislação específica e em nada se confunde com os interesses e responsabilidades dos agentes civis. Prova disso é que sequer foram incluídos nessa panaceia e balbúrdia do Projeto de Lei 1992/2007 – que trata da previdência privada dos servidores civis. Melhor dizendo, trata do início da privatização da mão-de-obra qualificada que é o funcionalismo público do Estado brasileiro.
Sem envolver essa parcela (os militares), o ‘rombo’ de R$ 60 bilhões cai consideravelmente, sob a análise dos adivinhos. E, quando chegamos ao estudo do custo somente dos servidores civis, devemos ainda considerar a segmentação entre ativos e inativos.
São duas afirmações que fazemos, como mostraremos a seguir.
Primeiramente, o custeio das remunerações dos servidores públicos ativos dos poderes federal, estadual e municipal onera obrigatoriamente os orçamentos próprios desses entes. É parte dos encargos da máquina pública, tal como ocorre com os empregados terceirizados – aliás, estes sim, extremamente onerosos, porque, além do salário normal, os órgãos públicos pagam – e caro – às empresas de cessão de mão-de-obra. Então, como conclusão inicial, não se pode imputar aos servidores públicos ativos responsabilidade pelo custo de seus próprios pagamentos!
Decerto caberia inferir que, dentre as razões para o ‘rombo’ que dizem existir, está a estrutura administrativa do Estado Brasileiro, composto de 38 (trinta e oito!) ministérios, com tarefas superpostas e transversas, num amálgama que merece ser reavaliado. A criação de milhares de cargos de direção em função desse inchaço, com seus custos diretos e indiretos, pesa no custo final da máquina pública. E, a propósito, seriam técnicos os ocupantes desses cargos?
Em segundo lugar, no que concerne aos servidores públicos inativos, ocorre que os recursos auferidos durante o seu período de atividade jamais foram convenientemente tratados, para custear os proventos da inatividade. Não é verdade que os servidores públicos nada pagavam para a sua previdência. Basta consultar a tabela ‘Alíquotas de Contribuições dos Servidores’, do arquivo do Ministério da Previdência Social (MPS), para constatar que, desde fevereiro de 1938 até hoje, ou seja, há 74 anos, ou quase três gerações, existe a indicação das bases de incidência, dos benefícios (pensões, pecúlios e aposentadorias) e órgãos acolhedores (IPASE [Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado], INPS [Instituto Nacional de Previdência Social, antecessor do INSS] e União).
Não podem persistir dúvidas quanto à participação do funcionalismo público na constituição de suas reservas para custear os benefícios futuros. Omissão houve, sim, de autoridades que não cumpriram o que reza o artigo 249 da Constituição Federal de 1988, que preceitua: ‘com o objetivo de assegurar recursos para o pagamento de proventos de aposentadoria e pensões concedidas aos respectivos servidores e seus dependentes, em adição aos recursos dos respectivos tesouros, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão constituir fundos integrados pelos recursos provenientes de contribuições e por bens, direitos e ativos de qualquer natureza, mediante lei que disporá sobre a natureza e administração desses fundos’.
Se houvessem sido capitalizadas as contribuições dos servidores públicos federais (11%, sem limite, sobre o total das remunerações), essa conta atingiria hoje a casa do trilhão de reais. Onde estão esses recursos? – perguntarão nossos amigos. O mais lógico é pensar que foram utilizados no custeio da administração pública. Podemos resgatá-los?
Cremos que, em pouco espaço, ficou evidenciado o grande engodo que é o ‘rombo da conta dos servidores públicos’. Simplesmente, a verdade é que ele não existe. Está certa a presidente da República quando insiste em colocar especialistas em cargos técnicos. Essa de ensinar o bê-á-bá aos gestores, não dá! O trabalho não anda, as discussões são sucessivas e não se sai do passo inicial.
O ditado antigo cabe como uma luva: ‘cada macaco no seu galho’. E, só para marcar, mais uma vez: esses ‘rombos’ são peça de ficção; não existem.  (Clemilce Carvalho - Anfip)

CNPS: Ampliação da cobertura previdenciária
Meta é aumentar cobertura previdenciária para 77% da PO até 2015
Para atingir essa meta é preciso trazer 16 milhões de pessoas para a Previdência Social
Aumentar a cobertura previdenciária para 77% da População Ocupada (PO) até o final de 2015. Essa é uma das principais metas do Plano Estratégico da Previdência Social (2012-2015), apresentado ontem ao Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS). Hoje, a cobertura é de 67% da PO.
Para atingir essa meta é preciso trazer para a Previdência Social 16 milhões de pessoas. Segundo o secretário de Políticas de Previdência Social, Leonardo Rolim, esse é um objetivo ousado. "Temos vários públicos diferentes e para cada publico precisamos desenvolver uma ação diferente de inclusão. Esse é o maior desafio hoje para a Previdência", afirmou Rolim.
Outra meta até 2015 é implantar 651 novas Agências da Previdência Social em todo o país.
Consignado – Na reunião de hoje, o CNPS definiu as próximas reuniões do Grupo de Trabalho sobre crédito consignado. Os encontros acontecerão nos dias 14 e 28 de março. Além disso, o assunto também será discutido na próxima reunião do Conselho, no dia 29 de março.   (Talita Lorena - Ascom/MPS)

Senado: Substitutivo para a aposentadoria especial
Projeto da aposentadoria especial para portador de deficiência deve ter substitutivo no Senado
O texto alternativo conta com o apoio de entidades que prestam apoio aos deficientes
O projeto de Lei que trata da concessão de aposentadoria especial à pessoa com deficiência filiada ao Regime Geral de Previdência Social - o PLC 40/10, já aprovado pela Câmara dos Deputados – deverá receber um substitutivo no Senado. Esse texto alternativo, cujo teor já foi negociado com setores do governo federal, contará com o apoio de entidades que prestam apoio aos deficientes – entre elas a Associação dos Deficientes de Brasília (ADB) e o Movimento Habitacional e Cidadania das Pessoas com Deficiência (Mohciped).
O aval das entidades foi obtido em reunião realizada no Ministério da Previdência Social, na tarde desta quarta-feira (15), que contou também com as presenças do ministro Garibaldi Alves Filho e do senador Gim Argello (PTB/DF). O encontro também ficou definido que o ministro da Previdência conversará com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, para que o governo envie ao Congresso um outro projeto tratando da aposentadoria especial para os deficientes servidores públicos.
“Se o substitutivo for aprovado pelo Senado, ele retornará para a Câmara dos Deputados. Como o texto foi negociado com os ministérios da Fazenda e Previdência, a Casa Civil e a Secretaria de Direitos Humanos, significa que o governo mobilizará sua base para a aprovação da matéria. Dessa forma, deverá haver uma maior rapidez na sua tramitação”, explicou o ministro Garibaldi Alves Filho.   (Ascom/MPS)

Cortes no Orçamento revolta aposentados
Presidente da COBAP conclama categoria a pendurar faixas em suas entidades
O tempo passa e a cada dia aumenta a insatisfação de milhares de aposentados com as atitudes impensadas da ilustríssima senhora que hoje ocupa o trono da Presidência da República.
Depois de humilhar os 8 milhões de aposentados com um reajuste ridículo de 6,08%, Dilma volta a massacrar os velhinhos fazendo cortes terríveis no setor de Saúde.
Dos 55 bilhões bloqueados no Orçamento da União, foi a Saúde quem mais sofreu, perdendo R$ 5,47 bilhões em relação aos valores aprovados pelo Congresso Nacional.
Isto significa uma redução de médicos nos postos de saúde, menos remédios, mais filas no atendimento, mais doenças e consequentemente mais mortes em todo o Brasil.
Por tratar-se de despesa obrigatória, o Governo não pode por suas garras nos benefícios previdenciários. Mas é bem provável que, em breve, os ministros venham com a desculpa de não poderem reajustar os aposentados com dignidade devido os cortes no orçamento. Uma coisa não tem ligação com a outra.  Não vamos aceitar calados essas desculpas esfarrapadas, pois o nosso ouvido não é penico.
Diante das injustiças que estamos assistindo perplexos, faço um novo apelo aos dirigentes das federações e associações de base. Respeitosamente, peço que coloquem na frente de suas entidades uma grande faixa com os seguintes dizeres:
"SEM DINHEIRO E SEM REMÉDIO, DILMA QUER APOSENTADOS NO CEMITÉRIO"
Agradeço a colaboração. Toda forma de manifestação é válida e necessária. Muito obrigado pela atenção e bom feriado a todos. Fiquem com Deus!   (Richard Casal - Cobap)

Prova de vida para beneficiários do INSS
A Caixa Econômica Federal inicia, a partir de maio, a prova de vida dos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que recebem seus benefícios por meio de crédito em conta do banco.  O recadastramento para os aposentados e beneficiários do INSS que recebem via cartão magnético já acontece anualmente. A partir deste ano, o procedimento passa a abranger também os que recebem por meio de crédito em conta.
Serão cinco milhões de beneficiários convocados para o recadastramento na CAIXA, por meio de mensagem nos rodapés dos extratos e saques realizados, ou ainda por meio do Internet Banking CAIXA. Após o recebimento das mensagens, os aposentados e pensionistas terão 30 dias para comprovar que estão vivos. Para isso, deverão se dirigir à agência da CAIXA onde possuem conta portando o cartão magnético e um documento de identificação com foto que poder ser a carteira de identidade, Carteira de Trabalho ou Carteira Nacional de Habilitação.
Os aposentados e pensionistas do INSS devem aguardar o recebimento de comunicado do banco, sem necessidade de comparecer às agências. A prova de vida é obrigatória a todos os segurados como forma de evitar fraudes. Quem não realizar o processo corre o risco de perder o benefício.  (Cidade Verde)

Ministra quer ampliar licença-maternidade
A nova ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, quer ampliar a licença-maternidade para seis meses obrigatórios e abrir o debate sobre a ampliação da licença-paternidade no Brasil.
A ministra, que assumiu o cargo há apenas nove dias, está em Genebra para responder a uma sabatina da ONU sobre a situação das mulheres no Brasil. Ontem, declarou que a ampliação desses direitos será uma de suas bandeiras no governo.
Pela lei, cada mulher tem direito a quatro meses de licença-maternidade, com a possibilidade de mais dois - o que cada empresa pode ou não adotar. Segundo a ministra, apenas uma em cada três empresas cumpre essa política. "Será um dos pontos que vou defender em meu ministério", disse ela a jornalistas.
Atualmente, 148 municípios de 22 Estados aplicam a licença-maternidade de seis meses. As estimativas são de que cerca de 10 mil empresas no País também aderiram aos seis meses de licença facultativa.
Em 2010, o Senado aprovou a obrigatoriedade da licença-maternidade de seis meses para todos os setores. Mas o projeto está parado desde então na Câmara dos Deputados, que calculou o quanto essa ampliação custaria aos cofres públicos. Em 2010, por exemplo, a estimativa era de que R$ 1,6 bilhão extras teriam de ser gastos pela Previdência Social para arcar com esses dois meses a mais. Mas o valor não chega a 1% dos gastos da Previdência. Para os defensores da ideia, a licença ajudará principalmente as mães mais pobres, que não têm como pagar creche.
Debate. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ampliação é ideal para a amamentação e evita doenças e mortes prematuras. Mas o objetivo da nova ministra vai além da licença-maternidade. Para ela, chegou o momento de o Brasil "debater seriamente" um maior período de licença também para os pais. Hoje, esse direito se limita a oito dias. "É fundamental a participação masculina desde a primeira hora da gestação", disse. "A maternidade não é só biológica da mulher. O homem tem de ser afetivamente responsável."
Nos países escandinavos, o período de licença após o nascimento de um bebê é administrado pelos pais, com a possibilidade de que o homem ou a mulher dividam os meses que têm direito. Críticos alertam que, apesar dessa flexibilidade, quem acaba invariavelmente ficando em casa são as mulheres.
No caso do Brasil, Eleonora prefere não predeterminar qual deveria ser o período de licença-paternidade. "Os homens precisarão se organizar para reivindicar isso", declarou.   (JAMIL CHADE - Agência Estado)

Cuidado: golpe da previdência
Aposentados e pensionistas em vários estados continuam a ser alvo de quadrilhas que tentam aplicar o golpe da previdência. A abordagem ocorre por meio de cartas enviadas pelos correios e por e-mail, solicitando a realização de um depósito para o recebimento de um pagamento judicial. Os golpistas  alardeiam vitória em uma suposta “Ação Pública” gerada para ressarcir os beneficiários de montepios ou pecúlios que tiveram a falência decretada, como Capemi, Capserv Previdência, Montepio Mongeral da Família Militar, CaixaGeral S/A Seguradora.
Citam ações judiciais inexistentes e apresentam valores supostamente corrigidos das contribuições até o fim do ano passado para atrair os incautos e motivá-los a pagar a guia de recolhimento de despesas judiciais, em geral, acima de R$ 3 mil para capitais próximos de R$ 60 mil. Usam expressões do juridiguês como “Pagamento Judicial”, “Acordo Judicial”, “2ª Instância” e “V.S. foi beneficiado”, colocando até um telefone para eventuais contatos.
O propósito dos estelionatários é estimular as vítimas a pagar logo as custas. Mas trata-se de um golpe e não haverá qualquer liberação de dinheiro após o depósito, porque os processos são falsos. Então a recomendação é que as possíveis vítimas desses golpes evitem o contato com estes estelionatários. Mas guardem o envelope e a carta para entregá-los às autoridades policiais. O site da Susep, a autarquia que fiscaliza e regula o mercado segurador, enumera diversos golpes semelhantes que estão ocorrendo no mercado de seguros e de previdência privada.  (Fenaseg)

Aposentados do Santander: Benefício incorporado
TST mantém participação nos lucros a aposentados
O regulamento empresarial faz lei entre as partes, nos termos do artigo 468 da CLT, da Súmula 51 e da Súmula 288 do Tribunal Superior do Trabalho. Com base nos dispositivos, a 7ª Turma do TST manteve a extensão da parcela Participação nos Lucros e Resultado (PLR) a dois funcionários aposentados do banco Santander. A decisão foi mantida pela Subseção 1 Especializada em Dissídios Individuais, que não conheceu do recurso da empresa.
De acordo com as decisões da Justiça Trabalhista, havia previsão expressa em regulamento empresarial vigente à época da admissão dos ex-empregados de continuidade da parcela na inatividade, que passou a fazer parte de seus contratos de trabalho.
De acordo com os autores da ação, por mais de 40 anos o banco distribuiu aos aposentados parte dos lucros obtidos. No entanto, em 2005, a PLR foi paga apenas aos ativos. Esse fato os motivou a buscar na Justiça a condenação do banco ao pagamento da parcela relativa ao exercício de 2005 nos mesmos moldes do pessoal da ativa, no valor total de dois salários correspondentes ao cargo que ocupavam na ativa, além dos proventos do INSS acrescidos do valor da complementação.
Em primeira instância, a 23ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte deferiu o pedido, observando-se o valor pactuado na convenção coletiva de trabalho específica e pago aos funcionários da ativa. Também concedeu a paridade entre ativos e inativos (proventos do INSS acrescidos do abono complementar de aposentadoria).
O banco recorreu. O Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG) registrou que o pagamento da parcela estava previsto no estatuto do banco e em seu regulamento de pessoal. O TRT-3 entendeu que os instrumentos coletivos posteriores que retiraram o direito dos aposentados à PLR não tinham validade, porque a norma mais benéfica tinha se incorporado ao seu patrimônio. O TRT se baseou na Súmula 51 do TST, que estabelece que as cláusulas regulamentares vigentes quando da admissão dos funcionários são as que regem o contrato de trabalho, e são proibidas alterações que revoguem vantagens anteriormente concedidas, sob pena de violação ao artigo 468 da CLT.
A 7ª Turma do TST manteve a decisão da corte regional ao julgar recurso de revista.
RR-53300-52.2007.5.03.0023  (Consultor Jurídico)

Brasil ainda não vive pleno emprego
O Brasil ainda não vive uma situação de pleno emprego, apontou um estudo divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Apesar do aumento do número de trabalhadores com carteira assinada, o mercado de trabalho ainda é marcado por uma expressiva informalidade e por postos de trabalho considerados "precários", com baixos rendimentos.
O relatório "Considerações sobre o Pleno Emprego no Brasil" afirma que há no País diversos fatores que contribuem para um ambiente de incertezas quanto ao comportamento do nível de emprego da economia no futuro.
O estudo mostra que há um elevado contingente de pessoas que alterna momentos de inserção no mercado de trabalho - muitas vezes em situação precária, irregular ou instável - com momentos de inatividade. As próprias oscilações na taxa de atividade do País revelam que há uma grande parcela da População Economicamente Ativa que tem a sua capacidade produtiva subutilizada.
Segundo o Ipea, a demanda por mão de obra varia de acordo com o ciclo econômico, e o mercado de trabalho no País ainda é heterogêneo, ao contrário do que ocorre em países desenvolvidos.
No entanto, o Ipea salienta que houve avanços, como os ganhos salariais reais em alguns setores da economia, com mudança de patamar salarial em algumas profissões, e a falta de mão de obra em outras atividades.  (Agência Estado)

Comissão veta mudanças em ponto eletrônico
A Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS) aprovou um projeto que susta portaria do Ministério do Trabalho que disciplina o uso do Registrador Eletrônico de Ponto (REP) e a utilização do Sistema de Registro de Ponto (SREP).
O relator da proposta, senador Armando Monteiro (PTB-PE), ex-presidente da Confederação Nacional de Indústria (CNI), alega que as exigências do ministério resultarão em gasto de R$ 6 bilhões para o setor produtivo, além de criar novos direitos e deveres que não estão previstos em lei.
Pela portaria, as empresas seriam obrigadas a adquirir um novo equipamento e "encostar" o sistema hoje utilizado para registro do ponto. De iniciativa da ex-senadora Niúra Demarchi (PSDB-SC), a proposta terá ainda de ser analisada pela Comissão de Direitos Humanos (CDU), antes de ser encaminhada para avaliação da Câmara dos Deputados.
O Ministério do Trabalho determina na portaria que o ponto dos trabalhadores deve ser marcado em equipamento REP e registrado pelo SREP. É obrigatório a impressão de um comprovante da marcação do ponto do trabalhador. A empresa que não cumprir com essas determinações pode ser autuada.
O ministério deu um prazo ao "mercado" para desenvolver em 12 meses a tecnologia, fabricar, certificar, homologar, integrar com os softwares de processamento, treinar equipes em todo Brasil, bem como realizar a adequação administrativa dos empregadores e a definitiva implantação do sistema de registro de ponto.
Fraude. Armando Monteiro avalia que a portaria pressupõe que há fraude generalizada no registro de ponto dos trabalhadores, "e assim pune a maioria das empresas que utiliza corretamente os sistemas de ponto".
Ele lembra, ainda, que o tempo exigido para impressão do comprovante do registro de ponto vai provocar grandes filas na entrada e saída das fábricas e empresas.  (ROSA COSTA - Agência Estado)

Empresas e Economia
Acturarial
Previdência privada aberta cresce 16%
A previdência privada aberta fechou 2011 com arrecadação de R$ 53,5 bilhões em novos depósitos consolidando aumento de 16,26% frente a 2010, quando R$ 46 bilhões ingressaram no sistema. Em 2011, o setor bateu a marca de 7,2 milhões de pessoas com planos individuais, enquanto que em 2010 foram registrados 5,9 milhões.
No mesmo período, o número de pessoas que já usufruem dos benefícios (aposentadoria, pecúlio, pensão, renda por invalidez e renda a menores) chegou a 103 mil, cerca de 0,94 % superior ao registrado no mesmo período de 2010. Os dados são da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), entidade que reúne 65 sociedades seguradoras e 11 entidades abertas de previdência complementar no país.
Os planos empresariais foram o destaque da expansão relativa no ano. A arrecadação cresceu 29,11% e somou R$ 7 bilhões na comparação com 2010, quando essa modalidade contabilizou R$ 5,4 bilhões. O número de contratos de planos empresariais saltou de 2,6 milhões em 2010 para 2,9 milhões em 2011. “A previdência se tornou um diferencial importante nos pacotes de benefícios das empresas para atração e retenção de talentos, neste momento em que é intensa a disputa por profissionais qualificados”, diz Marco Antonio Rossi, presidente da Fenaprevi. “O crescimento da formalização das contratações também impulsionou o resultado”, avalia o executivo.
Os planos para menores também registraram crescimento expressivo no acumulado do ano: alta de 23,96% e arrecadação de R$ 1,7 bilhão em contribuições. Já os planos individuais receberam aportes de R$ 44,755 bilhões, com expansão de 14,19% no período.
De acordo com Rossi, o número de indivíduos com planos de previdência complementar aberta deve dobrar nos próximos cinco anos. “Temos um grande contingente de poupadores ingressando no sistema, especialmente da Classe C. Para este público, estamos desenvolvendo produtos com tíquete médio menor e treinando a força de vendas para deixar claro que previdência é um produto financeiro de longo prazo”, diz.
Desempenho por plano (VGBL e PGBL)
Na análise por tipo de plano, o VGBL, indicado principalmente para quem não declara imposto de renda pessoa física pelo modelo completo de declaração anual de ajustes, foi o produto com maior volume de arrecadação. A modalidade cresceu 18,03%, em relação ao mesmo período do ano anterior, e o volume de aportes totalizou R$ 43,3 bilhões. Já o PGBL, voltado para quem utiliza o modelo completo da declaração anual de ajustes do imposto de renda pessoa física, arrecadou R$ 6,9 bilhões, representando crescimento de 13,49% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os planos tradicionais totalizaram aportes de R$ 3,2 bilhões, apresentando leve alta de 1,35%.
Ranking – Acumulado 2011
A Bradesco Vida e Previdência liderou o ranking no período com 33,21% do total arrecadado; Itaú Vida e Previdência (22,05%); BrasilPrev (21,88%); Caixa Vida & Previdência (7,05%); Santander Seguros (6,06%); HSBC Vida e Prev. (4,15%); Icatu Seguros (0,94%); Sul América Seg e Prev. (0,77%); Safra Vida e Prev. (0,74%); Porto Seguro Vida e Previdência S/A (0,55%). As demais entidades somam, no total, 2,61% da arrecadação.
Carteira de Investimentos
Com o desempenho da previdência complementar aberta no acumulado, a carteira de investimentos do sistema (conjunto de ativos oferecido em garantia das obrigações assumidas com os clientes) alcançou o patamar de R$ 269,1 bilhões, em dezembro de 2011, volume 20,54% maior que os R$ 223,2 bilhões registrados no mesmo mês do ano passado.
De acordo com o balanço da FenaPrevi, a carteira de investimentos do VGBL obteve alta de 27,82%, passando de R$ 124,6 bilhões para R$ 159,3 bilhões. Já a carteira do PGBL cresceu 16,19% no período ao passar de R$ 56,4 bilhões para R$ 65,5 bilhões. Por fim, a carteira de investimentos dos planos tradicionais passou de R$ 41,6 bilhões para R$ 43,6 bilhões, leve alta de 4,87%.
Provisões
As provisões – recursos acumulados pelos titulares dos planos do sistema de previdência complementar aberta – apresentaram saldo de R$ 262,5 bilhões e alta de 21,41% no período. No mesmo período do ano anterior, as provisões totalizaram R$ 216,2 bilhões. As provisões do VGBL tiveram o crescimento mais expressivo, no período, entre os planos de maior representatividade, 27,83%, passando de R$ 125 bilhões para R$ 159,8 bilhões.
As provisões dos planos PGBL cresceram 15,99%, no período, passando de R$ 56,1 bilhões para R$ 65,1 bilhões. As reservas de planos tradicionais, por sua vez, passaram de R$ 34,5 bilhões para R$ 37 bilhões, no período, alta de 7,26%.
Com relação a market share, os planos VGBL mantiveram a liderança no volume de provisões entre os planos de caráter previdenciário, com 60,87% do total, seguidos pelos PGBL, com 24,80% do volume total de provisões, enquanto os planos tradicionais contaram com 14,13% do volume total de provisões. Outros produtos – incluindo os FAPI - completam a equação, com 0,20%.
Dezembro 2011
Na análise mensal, o total de aportes em previdência complementar aberta foi de R$ 7 bilhões, 4,87% maior que o verificado em dezembro do ano passado. No período, os planos empresariais obtiveram novamente o melhor resultado relativo. A arrecadação da modalidade cresceu 51,51% e registrou R$ 1,1 bilhão. Os planos para menores, por sua vez, movimentaram R$ 175,2 milhões, 7,42% superior a dezembro do ano passado; e os planos individuais arrecadaram R$ 5,7 bilhões no mês  (Executivos Financeiros)

Agonia da Grécia eleva os riscos
As tensões estão claramente crescendo entre a políticos e o povo
Risco. População sofre com a falta de produtos para consumo, empobrecimento e desemprego
A agonia da crise da Grécia escala para a deterioração do ambiente político entre as lideranças da Europa. O perigo é que esse ambiente traga a avaliação de que não existe mais nada a ser feito para salvar o fraco membro da Zona do Euro, abrindo a porta de saída do bloco. O tom azedou ontem, piorando o clima de incertezas que ronda o país. Além de os investidores estarem perdendo a confiança de que a Grécia conseguirá evitar o default desordenado, agora autoridades também demonstram descrença numa solução definitiva.
Começam a circular alternativas para o caso de não serem liberados os 130 bilhões de euros da ajuda da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI), na reunião de ministros de Finanças da Zona do Euro, na segunda-feira. "O prolongamento dessa saga ajudou a criar o que está escalando para uma desconfiança entre a Grécia e a União Europeia", escreveu o estrategista-chefe do Deutsche Bank, Jim Reid, em relatórios aos clientes. "Com a deterioração da confiança entre as lideranças da UE, os rumores sobre um atraso do pacote de resgate para depois das eleições gregas falam por si só", avalia Benjamin Schroder, analista do Commerzbank.
As tensões estão claramente crescendo e houve até mesmo trocas de farpas públicas ontem. "Como eu sempre disse, nós podemos ajudar. Mas não vamos colocar dinheiro em um poço sem fundo", afirmou o ministro de Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble. A resposta veio do presidente da Grécia, Carolos Papoulias: "Quem é o sr. Schaeuble para provocar a Grécia? Quem são os holandeses? Quem são os finlandeses?".
O ministro de Finanças grego, Evangelos Venizelos, disse que o país cumpriu as últimas exigências para receber o novo resgate. Entretanto, surgem rumores de que as autoridades estudam alternativas, como a liberação de recursos somente após as eleições convocadas para abril. Também aparecem dúvidas sobre a viabilidade de emprestar mais dinheiro ao país, sem a garantia de que a dívida grega entre num caminho de sustentabilidade. O ambiente está carregado de ruídos e incertezas neste momento.
Analistas ainda acreditam ser possível evitar o pior, mas alertam que os riscos aumentaram. O prazo para a Grécia evitar o default desordenado no dia 20 de março, quando tem vencimento de 14,5 bilhões de euros, está se esgotando. Para conseguir honrar o pagamento, os ministros de Finanças precisam liberar o pacote de resgate na reunião da próxima segunda-feira (20).  (O Tempo)

Grécia já tem acordo para corte de € 325 mi
Depois de quatro dias de crise social e política na Grécia e de pressões da União Europeia pelo cancelamento das eleições de abril, Atenas teve enfim ontem uma notícia boa - pelo menos aos olhos de Bruxelas. Os partidos da coalizão que sustentam o governo de Lucas Papademos teriam chegado a um acordo sobre em que áreas serão feitos os cortes de € 325 milhões exigidos pela troica. Essa negociação era um dos pré-requisitos para que o acordo com os credores privados e a liberação do novo programa de socorro de € 130 bilhões fossem encaminhados.
O acordo em torno dos cortes teria sido fechado na noite de ontem, no Parlamento. Segundo a agência Reuters, a maior fatia do novo bloqueio de recursos será feito no Ministério da Defesa, que perderá € 100 milhões de seu orçamento. Outros € 90 milhões virão da antecipação do corte de salários de alguns setores do funcionalismo público. Restarão ainda € 135 milhões, cujos recursos serão economizados em despesas operacionais dos Ministérios do Interior, da Saúde e do Trabalho, incluindo cortes na Previdência.
No início da tarde, Christos Staikouras, deputado e conselheiro econômico do Nova Democracia (direita), partido que integra o governo de união de Papademos, confirmou ao Estado que o acordo havia acontecido. Segundo ele, até segunda-feira todos os detalhes pendentes com a União Europeia e o FMI estarão resolvidos, e o compromisso, firmado. "Na segunda-feira, vamos concluir tudo com a UE, porque teremos definido todos os detalhes sobre a missão de tapar o buraco dos € 325 milhões", afirmou.
Sinal. De acordo com o porta-voz do governo grego, Pantelis Kapsis, esse acerto permitirá à UE desbloquear os recursos do segundo plano de socorro, aprovado em outubro, mas até aqui bloqueado. "As negociações estão transcorrendo sem sobressaltos. Nós esperamos que o Eurogrupo dê o sinal verde e então iniciaremos os procedimentos do plano."
A Grécia precisa desses recursos para saldar um total de € 14,5 bilhões em títulos de sua dívida soberana que vencerão em março. Caso não cumpra sua obrigação, deve declarar calote nos pagamentos - hipótese que alguns especialistas europeus consideram inevitável, mas que Fundo Monetário Internacional (FMI) e União Europeia até aqui se recusam a aceitar.
Além desses recursos, a implantação efetiva das medidas de austeridade deve resultar na assinatura do acordo com credores privados para o perdão de € 100 bilhões da dívida pública do país, que chega a 159% do Produto Interno Bruto. De acordo com as estimativas do FMI, a operação poderia trazer a dívida grega ao patamar de 120% do PIB em 2020. Em Atenas, porém, analistas entendem que mesmo o corte não reduzirá a dívida nos próximos oito anos a menos de 129% da riqueza nacional.
Eleições. A dificuldade da Grécia de cumprir as metas estabelecidas com a troica é um dos fatores pelos quais Alemanha, Holanda e Finlândia aumentaram a pressão sobre o governo de Papademos nessa semana, até mesmo falando na possibilidade de calote de pagamento. Conforme o Estado informou ontem, a pressão da UE visa a obrigar os dois maiores partidos gregos - o Partido Socialista (Pasok), no poder, e o ND - a entrarem em acordo que permita o cancelamento das eleições legislativas, previstas para abril.
De acordo com pesquisas de opinião, o líder do ND, Antonis Samaris, é o favorito para vencer as eleições, mas a tendência é de fragmentação dos votos entre diversos partidos, o que exigiria a formação de um governo de coalizão - o que Bruxelas considera um risco. Papademos, ainda segundo as sondagens, não tem chances de ser eleito. Ontem, diferentes fontes em partidos políticos da Grécia com os quais o Estado conversou nos bastidores do Parlamento confirmaram que o governo da Alemanha manobra para evitar a eleição. No final da noite de quarta-feira, o ministro de Finanças alemão, Wolfgang Schaueble, insinuou que as eleições gregas caem na hora errada, quando o país deveria estar concentrado na renegociação da dívida e na implementação dos planos de austeridade. "Devemos nos perguntar: quem vai garantir que após as eleições a Grécia respeitará o que nós decidimos atualmente com o governo grego?", questionou.  (ANDREI NETTO - Agência Estado)

'Liquidez do BCE afasta risco de contágio'
A liquidez abundante fornecida pelo Banco Central Europeu (BCE) e outros grandes bancos centrais, somada à resiliência das economias dos EUA e dos emergentes e recessão menos severa na Europa, alimentam a percepção de que a crise da dívida soberana europeia e a crise bancária recuaram e o risco de contágio estaria contido.
É o que diz o Instituto Internacional de Finanças (IIF), que representa os maiores bancos do mundo, em relatório enviado a seus membros esta semana. "O sentimento de menos perigo e de firewall significa essencialmente que investidores agora parecem entender que, indiferentemente da austeridade fiscal funcionar na Grécia e em Portugal, o contágio nesses países será contido na medida em que outras nações com problemas vão ser bem sucedidas"", afirma.
Além da enorme liquidez dada pelo BCE, a "percepção de firewall"" em torno da Grécia é reforçada pela decisão de Bruxelas de ativar já em junho o Mecanismo Europeu de Estabilidade (ESM, na sigla em inglês) com capacidade de empréstimo de € 500 bilhões. O poder de fogo contra o contágio na zona do euro poderá ser ampliado, se o EFSF, o atual mecanismo europeu de socorro, continuar a funcionar justamente com o ESM.
Essa visão benigna será testada nas próximas semanas. Nos mercados financeiros da Europa, a situação da Grécia é vista como uma roleta russa entre políticos e líderes europeus. A Europa ameaça atrasar a liberação do segundo pacote de socorro de € 130 bilhões até a eleição geral grega em abril, mas ao mesmo tempo provavelmente dando a Atenas dinheiro suficiente para evitar o calote. Já a Alemanha ainda explora a possibilidade de colocar o dinheiro para os gregos numa conta controlada pela Europa. E junto com a Holanda e a Finlândia, a Alemanha cada vez mais parece preparada para deixar a Grécia dar o calote e sair da zona do euro.
O líder da direita grega Antonis Samaras enviou ontem às pressas uma carta aos líderes europeus se comprometendo com austeridade. Mas sua observação no começo da semana, de que renegociaria o pacote de rigor depois da eleição, afundou sua credibilidade.
Para analistas, mesmo se a Europa aceitar as promessas dos gregos, o colapso é tão grande na economia do país que outra reestruturação da dívida poderá ser exigida no médio prazo. "A Grécia está em fase terminal e todo mundo sabe disso"", afirma o economista Michael Derks, da consultoria FxPro, de Londres.
A economia grega poderá sofrer contração de 5% este ano, após ter declinado 13% nos últimos quatro anos. A coleta de impostos na Grécia caiu 7% em janeiro, ao invés de aumentar 8,9% como planejado, ilustrando a dificuldade de implementar o que assinou junto aos europeus.
Diante desse cenário, cresce a convicção de que a Grécia acabará sendo empurrada para fora ou tomando a porta de saída da zona do euro, agora que a União Europeia poderia conter o impacto de um calote desordenado grego. (Assis Moreira - Valor)

Alívio na crise e início de retomada
Para especialistas, crescimento de 0,57% em dezembro calculado pelo BC aumenta chances de um PIB maior em 2012
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de dezembro, ao crescer 0,57% ante novembro, trouxe duas importantes mensagens, segundo o economista-chefe da Bradesco Asset Management (Bram), Fernando Honorato Barbosa: que a recuperação da atividade econômica no quarto trimestre do ano passado não era exuberante e que o pior momento da atividade brasileira estacionou em outubro de 2011.
É por essa razão que ele trabalha com uma taxa de crescimento zero do Produto Interno Bruto (PIB) para o último trimestre de 2011. "É a cara do Brasil em 2011, e eu atribuo 70% da desaceleração econômica no ano passado aos apertos decorrentes das medidas macroprudenciais, juros e política fiscal."
Na opinião de Barbosa, o IBC-Br marca o fim do pior momento da atividade econômica brasileira e aponta para uma taxa de crescimento maior para a frente.
Partindo de uma avaliação do IBC-Br de dezembro para a frente, Barbosa calcula que o indicador de atividade do BC carrega para o PIB do primeiro trimestre de 2012 um efeito estatístico (carry over) de 0,8%. Assim, o economista espera crescimento de 0,9% da economia no acumulado do primeiro trimestre.
No segundo trimestre, o PIB deverá crescer 1,4%. Para o ano cheio, a Bram trabalha com crescimento de 3,3%. "O que veremos a partir do primeiro trimestre deste ano é a reversão dos efeitos das medidas de contenção do crescimento adotadas no passado, com juros caindo, macroprudenciais mais frouxas e política fiscal neutra em relação a 2011", prevê o economista. Pesa ainda neste ano a favor de taxas trimestrais de expansão do PIB, de acordo com Barbosa, o aumento de 14% do salário mínimo concedido em janeiro.
Já o economista e sócio da MCM, Antônio Madeira, atribui a alta de 0,57% calculada pelo IBC-Br à melhora do desempenho da indústria e do varejo em dezembro. O resultado veio dentro do que a consultoria esperava, que era de 0,6%, o que não alterou a previsão de alta do PIB de apenas 0,2% no quarto trimestre e manteve a projeção de crescimento de 2,8% em 2011.
Para janeiro, Madeira prevê que o IBC-Br poderá apresentar resultado muito próximo de dezembro, por causa da continuidade da recuperação da economia. Nesse contexto de melhora do nível de atividade, ele também acredita que o setor manufatureiro e as vendas do varejo devem continuar respondendo de forma positiva aos estímulos do governo, como a redução dos juros pelo Banco Central e o corte do IPI para a aquisição de produtos da linha branca ocorrido no fim do ano passado.
Na avaliação do especialista, o cenário para 2012 do nível de atividade indica alta do PIB de 3,2%, pouco maior do que em 2011. Como ele prevê que o IPCA não deve repetir os 6,5% no ano passado - embora ainda fique acima da meta de 4,5%, pois deve atingir 5,5% -, ele não vê muito espaço para que o BC continue baixando os juros neste ano. Na sua avaliação, a Selic deve chegar a 9,5% em 18 de abril e permanecer assim até o fim de 2012. "A situação da economia neste ano deve ser melhor, mas a inflação requer cuidados."
Aceleração
Na opinião de Flavio Serrano, economista-sênior do Besi Brasil, a variação de 0,57% de dezembro do IBC-Br mostra que a economia brasileira recuperou a tração no quarto trimestre do ano passado e, sobretudo, amplia a probabilidade de aceleração da trajetória nos próximos meses.
Para o período de outubro a dezembro de 2011, a expectativa do economista é de que o PIB tenha crescido 0,4%. Para o primeiro trimestre deste ano, a projeção do Besi é de uma expansão de 0,8% e crescimento de 3,5% acumulado de 2012.
O bom desempenho do IBC-Br em dezembro, de acordo com Serrano, reflete o crescimento de 1,6% no indicador de vendas do varejo ampliado em dezembro do ano passado comparado a novembro e a expansão de 0,9% da produção industrial, na mesma base de comparação.
O resultado do IBC-Br ficou de acordo com a projeção do departamento econômico do Besi Brasil, de alta de 0,6%. O economista avalia ainda que o Copom parece estar inclinado a aumentar os estímulos monetários nos próximos meses. "Mantemos nossa previsão de que a inflação deve desacelerar no curto prazo, impulsionado por efeitos temporários, mas com tendência de aumento no longo prazo."  (Francisco Carlos de Assis e Ricardo Leopoldo - Agência Estado)

Um novo ciclo virtuoso
O petróleo do pré-sal abre a perspectiva de início de um novo e especial ciclo de industrialização para o país
A história brasileira apresenta uma série de ciclos em que um determinado segmento da atividade econômica sobressaiu sobre os demais, causando importantes mudanças populacionais, culturais e políticas na sociedade.
Ao longo dos tempos, a importância desses ciclos foi sendo atenuada pela maior diversidade e complexidade da economia nacional, mas podemos estar entrando em um novo ciclo que, se bem aproveitado, deverá ser transformacional, sobretudo em termos de benefícios sociais ao nosso país.
O primeiro e mais longo ciclo econômico foi o da cana-de-açúcar, que começou logo após o descobrimento do Brasil, com as capitanias hereditárias, e durou até 1700.
Era um negócio bastante lucrativo para os donatários por serem culturas extensivas em terras doadas por Portugal, pelos bons preços do produto na Europa e pelo baixíssimo custo da mão de obra devido à utilização de escravos.
A esse se seguiu o ciclo da mineração, com as famosas entradas e bandeiras, que tiveram importante papel na ocupação do interior do país. As expedições varreram boa parte do território nacional em busca de ouro, prata e pedras preciosas. Foi um período de grande fluxo populacional vindo de Portugal para os hoje Estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.
O século 19 começa com a chegada do ciclo do café. A cultura desse produto foi iniciada pelo Vale do Paraíba, se alastrando posteriormente para o interior de São Paulo e do Paraná, e foi responsável por uma forte imigração europeia. O café foi o principal produto de exportação do país por quase cem anos, tendo sofrido forte impacto com a crise de 1929 pela redução do consumo mundial e pela queda de preços.
Outro importante ciclo que ocorreu em meio ao auge do plantio de café no país foi o da borracha na Amazônia. Esse produto chegou a ser responsável por 40% das exportações brasileiras. Foi um período de grande geração de riqueza, ostentação e luxo que durou até o início do século passado, mas que ruiu graças à ampliação da oferta de látex propiciada pela biopirataria de milhares de seringueiras para o Oriente, pela utilização cada vez maior de borracha sintética e pela Primeira Guerra Mundial.
O fim da República Velha, em 1930, marca também o início do ciclo da industrialização brasileira. Na sua fase inicial, o foco era privilegiar as empresas nacionais como forma de evitar a total dependência externa de produtos industrializados. Alguns marcos desse período foram a criação da CSN, da Vale do Rio Doce, da Chesf e da Petrobras.
A partir de 1955, o desenvolvimento industrial ganhou novos rumos com a abertura da economia que atraiu empresas multinacionais.
Nas décadas subsequentes, esse processo continuou a prosperar apesar das crises. Hoje, temos um parque industrial bastante diversificado, mas, em muitos casos, ainda dependente de tecnologia externa.
A abertura do setor do petróleo a partir de 1997, associada à recente descoberta do pré-sal e às expectativas de que suas reservas sejam de fato gigantescas, abre a perspectiva para o início de um novo e especial ciclo de industrialização que promete ser o mais importante de nossa história econômica.
A maior diferença desse para os ciclos anteriores está associada ao fato de envolver uma atividade econômica que emprega enorme quantidade de profissionais com elevado nível de qualificação e consegue pagar salários bem acima da média nacional.
Além disso, temos uma política de conteúdo local em vigor obrigando que uma parcela significativa dos investimentos no setor de petróleo seja feita no Brasil e existe uma empresa gigante, controlada pela União, com musculatura, saúde financeira e a obrigação de ser a principal fomentadora dessa política.
O Brasil já apresenta uma economia diversificada que vem proporcionando a ascensão de uma nova classe média. Já alcançamos praticamente o pleno emprego no país. O maior desafio agora é melhorar a sua qualidade e, nesse aspecto, a indústria do petróleo e de bens e serviços de sua cadeia produtiva tem muito a contribuir.   (RODOLFO LANDIM - Folha de S.Paulo)

Prévia mostra que PIB cresceu 2,79%
Maioria dos analistas estimavam alta entre 2,7% e 2,9%
Cautela. Ministro disse que número é apenas prévia, governo espera resultado um pouco melhor
O Ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem que o crescimento da economia brasileira em 2011 deve ficar em torno de 3%. Pela manhã, o Banco Central divulgou um indicador de atividade que aponta para um crescimento de 2,79% no ano passado. O resultado ficou abaixo do esperado pelo governo, mas de acordo com o previsto pela maioria dos analistas, que estimavam uma alta entre 2,7% e 2,9%.
Sobre estas diferenças de estimativas, Mantega afirmou que "esse número não é o Produto Interno Bruto (PIB), é uma estimativa". Ele disse que o PIB deverá ficar em torno de 3%, um pouco a mais um pouco a menos. "Mas o importante é a trajetória. Esse resultado já está ficando para trás e estamos caminhando para um PIB maior em 2012. Várias condições estão mais favoráveis [para este crescimento], por exemplo a inflação que está caindo o que possibilita uma política monetária mais flexível do BC e com isso o crédito deve aumentar e os juros devem cair", afirmou.
Segundo o ministro, o índice demonstra que nos meses de novembro e dezembro houve uma aceleração da economia, inclusive para a indústria. "A indústria é o setor que mais acelerou mostrando que o setor com mais dificuldades econômicas já está na rota da aceleração. Portanto, entramos em 2012 já com a economia acelerando, e devemos manter essa trajetória, começando mais lentamente no primeiro semestre e acelerando no segundo", afirmou.  (O Tempo)

BC: Economia tem crescimento de 2,79% em 2011
Segundo o Banco Central (BC), o crescimento da economia no quarto trimestre do ano foi de 0,27%.
A economia brasileira teve expansão de 2,79% em 2011, segundo o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado ontem. Os dados possuem ajuste sazonal.
O indicador é uma prévia do BC para o Produto Interno Bruto (PIB) do país, cujos dados oficiais serão divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 6 de março.
No ano de 2010, o Produto Interno Bruto teve expansão de 7,5%, segundo o IBGE.
De acordo com os dados do BC, o crescimento da economia no quarto trimestre do ano foi de 0,27%. No terceiro trimestre. , O PIB brasileiro teve variação nula, e o IBC-Br teve recuo de 0,2%.
Apenas em dezembro, o IBC-Br teve alta de 0,57%, sendo que em novembro a expansão foi de 1,3%, segundo dados revisados.  (Brasil Econômico)

IGP-10 cai pela metade e sinaliza desaceleração
Favorecida pela redução no preços de alimentos, taxa recuou de 0,08% em janeiro para 0,04% em fevereiro, a mais baixa em sete meses
A inflação dos Índices Gerais de Preços (IGPs) iniciou novo ciclo de desaceleração com o IGP-10, que caiu pela metade, de 0,08% em janeiro para 0,04% em fevereiro. A taxa, a menor em sete meses, foi favorecida por onda de alimentos mais baratos no atacado e no varejo, movimento que deve prosseguir nos próximos meses.
Para a LCA Consultores, a trajetória do IGP-10 deve ser parâmetro para os outros IGPs do mês. O coordenador de Análises Econômicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Salomão Quadros não descarta novas deflações na família dos IGPs, pelo menos no curto prazo. "Não é impossível. Se não houver deflação, pode ficar muito perto da linha divisória", afirmou.
O declínio nos preços dos alimentos foi tão intenso que manteve a variação de preços no atacado negativa (de -0,27% para -0,19%) de janeiro para fevereiro. Os preços de produtos agropecuários intensificaram deflação (de -0,15% para -0,24%). Essas commodities seguem comportamento moderado de preços, por causa da perda de força na demanda global, causada por desaceleração da economia chinesa, e turbulências na Europa.
Os analistas da consultoria Alessandra Ribeiro e Thiago Curado lembraram que a valorização do real desde o início do ano tem provocado rápida queda dos preços das commodities agrícolas em reais, já que o preço em dólares de tais produtos tem mostrado pouca oscilação.
Com quadro benigno no atacado, a inflação dos alimentos diminuiu de 1,77% para 0,17%, e freou o avanço da inflação do varejo (de 0,92% para 0,41%). Carnes bovinas, aves e pão francês ficaram mais baratos para o consumidor em fevereiro. Esses itens ajudaram a compensar o impacto, no orçamento doméstico, de aumentos em tarifas de ônibus urbano, aluguel e mensalidades escolares, que costumam ser reajustados no início de cada ano.
Já a inflação na construção civil acelerou, de 0,43% para 0,66% de janeiro para fevereiro, pressionada por materiais e mão de obra mais caros.
Minério. O IGP-10 poderia ter sido menor, não fosse o minério de ferro. Houve enfraquecimento da queda no preço do produto no atacado, de 6,04% para 3,84%, de janeiro para fevereiro. Mas isso não sinaliza melhora na demanda global por este produto.
No momento, ocorre um "ajuste" no preço, que mostrou quedas intensas no fim do ano passado. "O minério está se equilibrando a esta piora na demanda. Creio que o preço está mais próximo da estabilidade que de novas quedas", avaliou Quadros.  (ALESSANDRA SARAIVA - Agência Estado)

Ritmo da inflação medida pelo IPC-S diminui
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) diminuiu na segunda leitura do mês e ficou em 0,3% na semana de 15 de fevereiro. Uma semana antes (na de 7 de fevereiro), o indicador havia registrado taxa de 0,46%.
De acordo com dados divulgados ontem, pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo, principalmente o grupo educação, leitura e recreação (de 2,72% para 1,69%). Subiram com menos intensidade no período os preços de cursos formais (de 5,37% para 3,21%).
Também diminuíram o ritmo de alta os preços de alimentação (de 0,24% para 0,02%), com a contribuição de hortaliças e legumes (de 4,73% para 0,66%); transportes (de 0,46% para 0,28%), principalmente tarifa de ônibus urbano (de 2,47% para 1,91%); comunicação (de 0,38% para 0,25%), com a influência de tarifa de telefone residencial (de 1,16% para 0,71%), e despesas diversas (de 0,57% para 0,50%), com destaque para cartório (de 4,93% para 4,22%).
Por outro lado, houve aumento nas taxas de vestuário (de -0,53% para -0,42%), saúde e cuidados pessoais (de 0,33% para 0,39%) e habitação (de 0,27% para 0,28%).
Para calcular o IPC-S da segunda semana do mês, foram coletados preços entre os dias 16 de janeiro e 15 de fevereiro deste ano e comparados aos vigentes entre 16 de dezembro de 2011 e 15 de janeiro de 2012.   (Agência Brasil)

Mercado Financeiro
Itau Unibanco
www.itauinstitucionais.com.br

Ibovespa sobe mais de 1%
Após abrir em queda, o índice paulista se recuperou diante do número de novas construções americanas e seguiu as bolsas em Wall Street, que também fecharam em alta.
Ontem o principal índice acionário do país registrou alta de 1,18%, seguindo o índice Dow Jones, que foi beneficiado pelos dados positivos do setor de construção civil dos Estados Unidos.
Durante o pregão foi divulgado o indicador Housing Starts, que teve alta de 6,4% em janeiro, saltando para 699 mil casas em construção. O número veio bem acima das 671 mil moradias esperadas pelo mercado.
Além desse fator, Fernando Góes, analista do Rico, home broker da Octo Investimentos, acrescenta que o cenário otimista contribuiu para a alta, já que os mercados operam na expectativa de redução na taxa básica de juros para um dígito no segundo semestre do ano.
Com a retomada da operação positiva, o Ibovespa fechou aos 66.142 pontos. Foram 833.785 negócios realizados, que somaram R$ 8,389 bilhões.
Em Wall Street, Dow Jones subiu 0,96%. O índice de tecnologia Nasdaq subiu 1,51% e Standard & Poor's 500 avançou 1,10%.
Na Europa, alguns índices fecharam em baixa, pressionados pela ameaça de corte nas notas de crédito de 114 bancos europeus pela agência de classificação de risco Moody's.
Ainda há a expectativa de adiamento do resgate da Grécia de € 130 bilhões para depois das eleições de abril ou a entrega parcelada. A situação será discutida em reunião na próxima segunda-feira (20/2) pelos ministros de Finanças da Zona do Euro.
Destaques
As ações da Cielo (CIEL3) subiram 6,24%, para R$ 59,9. De acordo com Góes, os bons fundamentos demonstrados pela empresa desde o fim do ano passado e o mercado de consumo aquecido beneficiaram a ação.
Papés da Tim (TIMP3) avançaram 4,07%, para R$ 9,97, e ações da MMX Mineração (MMXM3) tiveram alta de 3,6%, para R$ 8,92.
Na outra ponta, as voláteis ações da B2W (BTOW3) recuaram 3,92%, para R$ 11,26, e os ativos da JBS (JBSS3) caíram 3,07%.   (Weruska Goeking - Brasil Econômico)

Ibovespa marca nova máxima no ano
Não foi desta vez que o investidor resolveu embolsar parte dos expressivos ganhos já acumulados neste ano. O mercado acionário brasileiro começou os negócios com uma trajetória incerta, com um tom de preocupação com a cena europeia impedindo os compradores de se aventurarem.
O medo de um adiamento de novo socorro financeiro à Grécia estava no ar, e o temor de um corte das notas de uma série de instituições financeiras europeias e americanas, conforme alertado pela Moody’s, contribuía para a cautela dos agentes.
Foi então que a economia americana entrou em cena e mudou a cara do pregão. A animação com indicadores de emprego e atividade no país fez com que as vendas nas bolsas europeias perdessem força e a alta de Wall Street acabou contagiando as operações brasileiras.
O noticiário do “velho continente” ainda guardou algumas surpresas positivas para o fim do dia, garantindo a procura por ativos de risco. O governo da Grécia reiterou que espera a aprovação do pacote de ajuda financeira de 130 bilhões de euros pelos demais países da zona do euro no encontro de segunda-feira (20) dos ministros de Finanças da região.
Além disso, o jornal alemão "Die Welt" noticiou que os bancos centrais da zona do euro estão trocando suas posições em dívida da Grécia por novos papéis do governo do país. O lucro gerado será distribuído entre os governos da zona do euro, por meio de seus bancos centrais, e o swap de papéis gregos com investidores privados poderá ocorrer na sequência.
Foi de olho na melhora no front externo e embalado pelas “blue chips”, com destaque para a Petrobras, que o Ibovespa conseguiu romper a linha dos 66 mil pontos e estabeleceu nova máxima para o ano.
O índice fechou com valorização de 1,18%, aos 66.141 pontos, o maior nível desde 27 de abril de 2011 (66.264 pontos). O giro financeiro atingiu R$ 8,388 bilhões. Na semana, o Ibovespa já acumula alta de 3,4% e, no mês, de 4,9%. No ano, o índice já ganha 16,5%.
Embora considere que a economia americana está caminhando normalmente para uma recuperação, o gestor de renda variável da Máxima Asset Management, Felipe Casotti, não se apega às boas notícias da Europa para concluir que a crise está chegando ao fim. Pelo contrário, ele indica que há ainda um tortuoso caminho a ser percorrido.
“Podemos estar contornando a situação da Grécia, mas o quadro da Europa como um todo continuará difícil e os temores de default de outros países e da própria Grécia podem voltar”, diz Casotti. “A probabilidade de uma instituição financeira quebrar está bem menor hoje, o que garante certo alívio para os mercados financeiros, mas o ano não será nada fácil aos mercados.”
Empresas
Dentro do Ibovespa, diante do anúncio da proposta de pagamento de R$ 12 bilhões em dividendos aos acionistas, as ações da Petrobras tiveram papel essencial para a alta da bolsa.
Petrobras PN subiu 3,37%, a R$ 23,88, com giro de R$ 864 milhões, e as ações ON avançaram 3,32%, a R$ 25,49.
Além disso, as maiores altas do índice partiram dos papéis Cielo ON (6,24%, a R$ 59,90), TIM Participações ON (4,07%, a R$ 9,97) e MMX ON (3,60%, a R$ 8,92).
Após divulgar seu balanço trimestral, que chegou a pesar negativamente ao longo de boa parte do pregão, Vale PNA subiu 0,66%, a R$ 42,36, com volume financeiro de R$ 902 milhões. OGX Petróleo ON teve valorização de 0,28%, a R$ 17,30, com total negociado de R$ 292 milhões.
Na direção oposta, as maiores quedas pertenceram às ações BM&FBovespa ON (-2,32%, a R$ 11,76), JBS ON (-3,07%, a R$ 7,25) e B2W ON (-3,92%, a R$ 11,26).  (Beatriz Cutait - Valor)

Gestão, Produtos e Serviços
Mestra

XIII Congresso Nacional dos Participantes
A ANAPAR realizará o XIII Congresso Nacional dos Participantes e a Assembléia Geral anual de seus associados nos dias 29, 30 e 31 de Março deste ano, no Centro de Convenções do CASTRO’S PARK HOTEL, na cidade de Goiânia (GO).
Congresso – O Congresso acontece nos dias 29 e 30, e a participação é aberta a todo participante de fundo de pensão, independentemente de ser ou não associado da ANAPAR.
O XIII Congresso terá cinco painéis onde serão abordados: a política de investimentos no novo cenário de redução de taxa de juros; as ações contra a Resolução CGPC 26/08; proposta para alteração da legislação de previdência complementar; as alterações nos planos e os conflitos judiciais decorrentes; o fomento da previdência complementar no Brasil.
Assembléia Geral – A Assembléia Geral vai ser realizada a partir de 17:00 do dia 30 e manhã do dia 31 de março. Os associados presentes na assembléia irão discutir e deliberar sobre o balanço de 2011, orçamento de 2012, relatório de atividades da diretoria, plano de ação para 2012 e a instituição de plano de saúde pela ANAPAR. A novidade deste ano vai ser o debate sobre as diretrizes políticas de atuação da entidade através de teses a serem apresentadas pelos associados.
Só podem participar da assembléia os associados da ANAPAR quites com suas anuidades. É necessário, também, que o associado participe das plenárias regionais e seja eleito nestes eventos como delegado à assembléia nacional. As plenárias regionais acontecerão entre 05 e 20 de março – as datas e locais serão informadas através do site da entidade.
Teses – As teses deverão ser encaminhadas por email (anapar@anapar.com.br) até o dia 29 de fevereiro e somente serão aceitas se assinadas por um mínimo de 30 associados da ANAPAR. Devem abordar o tema do Congresso e apontar avaliações e diretrizes de atuação da entidade. Os requisitos e o formato de apresentação das teses estão disponíveis para download aqui.
Taxa de inscrição – A taxa de inscrição é de R$ 300,00 para associados da ANAPAR e R$ 350,00 para não associados. A taxa de inscrição cobrirá somente os custos de infra-estrutura do evento e os almoços dos dias 30 e 31 de março. As inscrições poderão ser efetuadas no nosso site (www.anapar.com.br). Em breve a ficha de inscrição digital será disponibilizada.
Hospedagem e transporte – Hospedagem e transporte correm por conta dos participantes dos encontros. As reservas de hotel deverão ser solicitadas junto à empresa contratada pela ANAPAR – Voe Alto Turismo (www.voealtoturismo.com.br) e as passagens aéreas também podem ser feitas através desta empresa.  (Anapar)
 

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