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Previdência - Clipping de Notícias - 15.09.2011
Notícias dos principais jornais sobre o segmento de Previdência em seu e-mail diariamente
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O Dia da Previdência - Nossa Leitura

AssPreviSite: Novo site tem foco específico nos serviços de clipping e geração de conteúdo - Missão básica do AssPreviSite para incentivo e apoio a formação da Cultura Previdenciária de nosso país.  Dentro deste contexto, a partir de segunda-feira, dia 12, o site www.assprevisite.com.br tem implantada a mudança de conteúdo e forma.  Agradecemos a participação dos profissionais do sistema no acesso ao conteúdo apresentado até aqui por aquele site.

O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 1,7200, com alta de 0,42% em relação ao fechamento da terça-feira.  Na Bolsa de Valores de S.Paulo o Ibovespa fechou a quarta-feira em alta de 1,34%, com o volume financeiro no patamar de R$ 6,460 bilhões.   Nos EUA, o índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York fechou o dia em alta de 1,27% e a Nasdaq subiu 1,60%.

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CNPC altera Resolução 5 e regulamentará outros pontos
Na última reunião do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), realizada no dia 12 de setembro, os conselheiros aprovaram por unanimidade proposta de alteração da Resolução CGPC 08/2004, apresentada em conjunto pela Anapar, Abrapp e representantes dos patrocinadores e instituidores. A nova resolução, que valerá a partir da publicação no Diário Oficial, obriga as entidades fechadas de previdência complementar a informar aos participantes o conteúdo das alterações regulamentares e estatutárias com antecedência de trinta dias de sua remessa para aprovação da PREVIC.
Não havia esta exigência na legislação nem em normativos da previdência complementar. Geralmente os participantes tomavam conhecimento das alterações nos estatutos e regulamentos de seus planos de previdência somente depois de aprovados pela PREVIC. Em abril deste ano, por sugestão da ANAPAR o CNPC introduziu esta exigência através da Resolução CNPC 5, que impunha prazo de sessenta dias para informação aos participantes. Várias entidades, através da ABRAPP, questionaram a medida com vistas a agilizar os procedimentos de aprovação de regulamentos e estatutos. Após algumas reuniões, foi acertado que o novo prazo para comunicação aos participantes será de trinta dias, conforme ficou decidido pelo CNPC.
As entidades terão de comunicar a síntese das alterações aos participantes pelos meios de comunicação que usualmente utilizam e deixar o inteiro teor destas alterações disponível no site da entidade e em sua sede, à disposição dos participantes. A medida visa dar transparência ao sistema e possibilitar aos participantes questionar as alterações antes de sua aprovação pelo órgão fiscalizador.
Resolução CGPC 01/2000
Na reunião de 12 de setembro, o CNPC revogou a Resolução CGPC 01, de dezembro de 2000. Esta resolução tratava do estabelecimento da paridade contributiva nos planos de previdência patrocinados por empresas e órgãos públicos, decorrentes da aprovação da Emenda Constitucional nº 20, de 1998. Era uma resolução de aplicabilidade transitória, mas continha, em seu artigo 3º, uma ressalva que permitia às patrocinadoras assumir contribuições ou aportes maiores que os dos participantes em caso de incentivo à migração para outros planos de previdências. Por insistência dos representantes da ANAPAR, que reivindicaram a edição de norma que trate deste tema ressalvado, ficou acordado que as “contribuições extraordinárias” previstas no inciso II do Artigo 19 serão regulamentadas de imediato, em conjunto com a retirada de patrocínio. Esta nova norma deverá orientar uma série de soluções para planos que exigem maiores aportes das patrocinadoras.
Comissões temáticas para discutir regulamentação
Na reunião do dia 12 ficou definido que serão criadas, nos próximos dias, algumas comissões temáticas para tratar de temas pendentes de regulamentação. As comissões temáticas serão criadas no âmbito do CNPC, terão a participação de todos os órgãos e entidades que compõem o Conselho, e discutirão os seguintes temas:
• Retirada de patrocínio, reorganização societária, transferência de gestão, cisão, fusão e incorporação de planos e contribuições extraordinárias;
• Revisão do marco regulatório e da legislação das EFPC;
• Novos produtos e ações de fomento para o regime de previdência complementar;
• Certificação de dirigentes.   (Boletim Anapar)

32º Congresso: Mais palestras técnicas
Uma ferramenta extraordinária e sem ônus que muito pode ajudar as associadas a qualificar cada vez mais a sua gestão. Este é o atrativo de uma das palestras técnicas que serão apresentadas no Auditório Quest 3, no dia 20/09, no horário das 12h00-13h00, durante o 32º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão, em Florianóplis, sendo o tema “Como o IDGII pode agregar valor para as Entidades”.
Paulo Ricardo Peixoto da Silva (coordenador da CT Ad-Hoc do IDGII), Carlos Augusto Pacheco Pereira (membro da CT Ad-Hoc do IDGII) e Fabiano Romes Maciel (membro da CT Ad-Hoc do IDGII), farão uma ampla apresentação de como refinar as informações geradas pelo sistema de Indicadores de Desempenho de Gestão, para uma adequada utilização dos dados informados nos relatórios de gestão estratégica das entidades.
“Bônus Demográfico - O Amadurecimento da População” será tema de outra palestra técnica, esta agendada para o dia 21/09, no horário das  10h30-11h30. Fernando Tendolini (Superintendente  Executivo  de  Produtos  de Longo Prazo e Renda Variável da SulAmérica Investimentos) irá analisar os efeitos do fenômeno do bônus ou dividendo demográfico como variável de impulso ou freio no crescimento econômico das sociedades. Para tanto, apresentará as características do bônus, sua ocorrência no mundo e os efeitos esperados. Será explorada ainda pelo expositor a expectativa dos efeitos que já podem ser observados no Brasil e que se estenderão até meados da próxima década. (Diário dos Fundos de Pensão)

Funcef: R$ 800 milhões para aplicar em private equity
A Funcef, fundo de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal, vai ampliar seus investimentos em fundos de private equity. Com R$ 800 milhões disponíveis para aplicar, a fundação está avaliando 22 propostas de investimentos de gestoras, segundo Demósthenes Marques, diretor de investimentos da Funcef. No meio desses novos fundos estão gestoras internacionais. Atualmente, a Funcef tem recursos investidos em 33 fundos de private equity. O objetivo com a avaliação dessas 22, segundo Marques, é selecionar sete ou oito e chegar a 40 ou 41 gestoras. - A fundação tem patrimônio de R$ 43,6 bilhões, segundo dados de julho. O executivo disse que até 10% desse total poderá ser alocado em private equity. Mas o total de capital voltado para esses fundos está abaixo desse percentual. É, atualmente, de R$ 3,6 bilhões, por isso o espaço para aumentar a alocação, destaca Marques. Deste total, R$ 2,5 bilhões já foram alocados em fundos e R$ 1,1 bilhão já foi comprometido com gestoras, embora ainda não tenham sido alocados.
Três áreas foram escolhidas como prioritárias para os investimentos da Funcef: o segmento de consumo, o setor de infraestrutura e as empresas que operam em setores em que o Brasil tem vantagens competitivas, como o agronegócio e o pré-sal. Os 33 fundos investidos já aplicaram em 99 empresas e avaliam mais sete investimentos. A Funcef é o terceiro maior fundo de pensão do Brasil. O ranking é liderado pela Previ, dos funcionários do Banco do Brasil.
Nova concorrente
A gestora americana de fundos de private equity 57 Stars vai abrir escritório no Brasil. Com US$ 1,3 bilhão em patrimônio, o interesse principal no Pais é o varejo e o setor de consumo, segundo Christopher Bruneau, diretor executivo da empresa.
A 57 Stars é uma gestora de fundos, ou seja, aplica diretamente em carteiras das gestoras de recursos de empresas deprivate equity. São essas gestoras que vão investir o dinheiro em empresas dos mais diferentes setores. No caso do Brasil, a 57 busca gestoras focadas no setor de varejo.
Além de alocar recursos no País, Bruneau afirma que o interesse também é captar do investidor local, sobretudo de fundos de pensão, para investir no exterior. Um dos maiores cotistas da 57 é a Calpers, fundo de pensão do professores da Califórnia e a maior fundação do mundo.
Com sede em Washington, a empresa tem escritórios em Munique, Alemanha (para o mercado europeu) e em Cingapura (para o mercado asiático). O Brasil seria a unidade responsável pela América Latina. O nome da gestora vem da forma com os marinheiros se orientam em alto mar, olhando um conjunto de 57 estrelas.
Bruneau diz que o fundo investe no Brasil desde 2007, mas a partir da sua unidade dos Estados Unidos. Agora terá uma equipe aqui. "Estamos muito empolgados com o mercado brasileiro", disse ele.  (Agência Estado/Veja/DCI)

Petros: Repactuação
Aposentados e pensionistas que repactuaram terão parcela Petros reajustada este mês
Os aposentados e pensionistas do Plano Petros do Sistema Petrobras oriundos das patrocinadoras Petrobras, BR Distribuidora, Refap e Petroquisa que aderiram à repactuação terão o Benefício Petros reajustado em 7,23% na folha de pagamento de setembro. Os valores são relativos à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro de 2010 a agosto de 2011. Os aposentados e pensionistas oriundos da Petrobras-Mar e da Petros, e que também optaram pela repactuação, terão os benefícios reajustados pelo IPCA em novembro deste ano, data-base de reajuste dessas patrocinadoras.  (Petros/AssPreviSite)

Fundação Copel: Conselho aprova nova tábua
O Conselho Deliberativo da Fundação Copel, em reunião realizada na data de hoje e em atendimento à recomendação do atuário externo, aprovou a mudança da tábua de sobrevivência, da AT-83 para a AT-2000, segregada por sexo, a partir de 1.º de dezembro de 2011.
Considerando que há reservas suficientes o Conselho Deliberativo autorizou a sua utilização para que não haja impacto nos benefícios concedidos e a conceder, na adoção da AT2000.
Prestaremos informações mais detalhadas sobre a alteração e utilização da nova tábua, nas próximas edições de nossos informativos e no site da Fundação Copel www.fundacaocopel.org.br.  (Fundação Copel/AssPreviSite)

Ceres: Private Equity World Brasil
Está sendo realizada em São Paulo a terceira edição do Private Equity World Brasil, evento que une os principais investidores, empresas de private equity e empreendedores do país. O evento que começou na terça-feira, 14 e terminará amanhã, 16, conta hoje, 15, com a participação do Diretor de Investimentos da Ceres, Dante Scolari, durante o Painel ‘Opiniões de Investidores’.
Scolari apresentará o tema ‘Investimentos em Private Equity: a visão da Fundação Ceres’. No Painel será abordado o sistema de gestão de investimentos adotado pela Fundação; os procedimentos e mecanismos de controles internos e de avaliação de riscos de cada um dos 15 planos de benefícios administrados; o sistema de acompanhamento contínuo dos investimentos nas diferentes carteiras, com uso de modelos e estratégias que visam reduzir riscos e maximizar a rentabilidade; a estrutura funcional colegiada para o processo de decisão, com destaque para o Grupo de Análise Preliminar de Investimentos - GAPI e o Comitê de Investimentos – CI. Scolari falará ainda sobre o foco dos investimentos, as metas de rentabilidade e as estratégias adotadas para cada segmento de aplicação.
Atualmente a Ceres tem menos de 4% do seu patrimônio alocado em private equity por meio de aplicações em Fundos de Investimentos em Participações (FIP) e Fundos Mútuos de Investimentos em Empresas Emergentes (FMIEE). “Portanto, existe a possibilidade de aplicações adicionais. O mercado brasileiro ainda tem espaço para os fundos específicos de private equity em setores emergentes da economia,” comenta Scolari.  Segundo o Diretor, a grande maioria das empresas brasileiras é de pequeno e médio porte, possui estrutura de governança deficiente, dificuldades de acesso a capital de investimentos, dificuldades na comercialização dos seus produtos e gestão de cunho familiar. “É um mercado com grande potencial de crescimento no futuro próximo”, afirma.
Durante o Private Equity World Brasil também serão temas de Seminários: o aquecimento da economia brasileira, os principais obstáculos para o desenvolvimento do país, o impacto do crescimento de investidores internacionais e as expectativas de retornos e riscos para o Brasil, setores mais promissores para os fundos de private equity investirem, o Brasil em comparação a outros mercados emergentes, os setores que proporcionam ao Brasil uma vantagem competitiva, estruturas de investimentos alternativos, Capital de risco no mercado brasileiro, entre outros.  (Ceres/AssPreviSite)

Previ: Contribuição para campanha de responsabilidade social
Na segunda-feira, 12/9, as operações de renda variável da PREVI na BMF&Bovespa foram realizadas por meio da corretora BGC Liquidez, que promoveu a segunda edição do seu Charity Day no Brasil. O evento tem por objetivo transformar a memória trágica do 11 de Setembro em motivo de esperança para milhares de pessoas.
O faturamento arrecadado com as operações dos escritórios da BGC ao redor do mundo, inclusive Rio e São Paulo, é doado para instituições que realizam trabalhos sociais.
As operações da PREVI superaram R$ 9 milhões, o que resultou em corretagem de cerca de R$ 4,5 mil, revertida ao evento.
No Brasil, as três organizações beneficiadas este ano são:
1) CCI - Centro de Convivência Infantil - Oferece assistência básica em regime de abrigo a crianças com idade entre zero a cinco anos portadoras do vírus HIV /ou em situação de vulnerabilidade social (crianças com pais dependentes químicos, negligentes ou sujeitas a maus tratos e violência doméstica). www.larcci.org.br.
2) Fundação Gol de Letra - Com a missão de dar outra perspectiva de vida a crianças e jovens de comunidades socialmente vulneráveis, a Fundação desenvolve atividades de arte, cultura, comunicação, esporte, lazer, cidadania e educação para o trabalho através da educação integral e do fortalecimento das famílias e comunidades. A Fundação tem sedes em São Paulo e no Rio de Janeiro.  www.goldeletra.org.br.
3) Projeto Velho Amigo - Promove por meio de assistência e do desenvolvimento social, da educação, do esporte, da cultura e do lazer, a melhoria da qualidade de vida dos idosos, como forma de resgatar a sua dignidade e auto-estima. www.velhoamigo.org.br.  (Previ/AssPreviSite)

Metrus: II Concurso de Redação e Desenho
Para criar no âmbito familiar uma cultura previdenciária e de cuidados com a saúde, o Metrus realiza a segunda edição do Concurso de Redação e Desenho, voltado para dependentes e agregados dos participantes do Metrus (ativos ou assistidos), com idades entre 6 e 14 anos.
As categorias são as seguintes:
Crianças de 6 a 11 anos: desenhos sobre saúde e meio ambiente
Crianças de 12 a 14 anos: redação com o tema “A importância do Metrus no futuro da minha família”
Os melhores trabalhos, além de receber prêmios serão usados em publicações do Instituto.
Conheça em breve as regras e os prazos!    (Metrus/AssPrevISite)

Santa Previdência
Igreja também busca produto de previdência. O plano de benefícios Messius, que tem mais de 500 participantes e a Igreja Messiânica Mundial do Brasil como patrocinadora, passa a ser administrado pela BB Previdência.
Com o acordo, o primeiro do tipo com uma entidade religiosa, a companhia captará mais de R$ 50 milhões.
O grupo religioso também tem empresa de jardinagem e fundação educacional.  (Maria Crisitina Frias - Folha de S.Paulo)

Fundos: CVM fecha acordo com conselheiros de VCP e Aracruz
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está determinada a deixar claro a responsabilidade dos conselheiros em reestruturações societárias. Ontem, a autarquia encerrou mais um processo desse tipo após fechar um termo de compromisso com administradores das antigas Votorantim Celulose e Papel (VCP) e Aracruz, atualmente unificadas na Fibria.
Com isso, se tornou público que os conselheiros de ambas as empresas foram acusados por não ter divulgado informações que justificariam uma das etapas da polêmica unificação das companhias, e que seria submetida aos acionistas em assembleia.
A etapa em questão era a conversão das ações preferenciais em ordinárias pelas duas companhias, para permitir a adesão ao Novo Mercado, na proporção de 0,91 ordinária a cada preferencial - condição estabelecida pelos controladores. Essa, contudo, era a fase menos problemática da transação.
Na visão da área técnica da CVM, os conselheiros deveriam ter buscado com os controladores as justificativas para a relação de conversão de preferenciais em ordinárias, para fornecer aos acionistas, e deveriam ter se manifestado sobre o critério adotado. Como não o fizeram, teriam faltado com dever de diligência e deixado de atender ao artigo das Lei das Sociedades por Ações que trata dos documentos a ser fornecidos para uma assembleia.
Foram acusados os então membros do conselho de administração da VCP, Paulo Henrique de Oliveira Santos, João Carvalho de Miranda e José Luciano Duarte Penido, e os então membros do colegiado da Aracruz, Raul Calfat, Sergio Duarte Pinheiro, Gilberto Lara Nogueira, Wang Wei Chang, Jorge Eduardo Martins Moraes e Alexandre Silva D'Ambrosio.
No termo de compromisso, ficou estabelecido que cada um pagará R$ 100 mil, totalizando R$ 900 mil. A proposta inicial à autarquia oferecida pelos acusados foi de R$ 50 mil.
A criação da Fibria envolveu diversas polêmicas porque a negociação pelo controle teve início antes dos US$ 2,1 bilhões de prejuízo com derivativos da Aracruz. A transação, contudo, foi concluída depois das perdas e a maior discussão foi em torno da incorporação das preferenciais da empresa pela VCP por preço substancialmente inferior ao pago pelas ordinárias - que possuem acesso a 80% do prêmio de controle garantido pela Lei das S.A.
O processo em questão, contudo, não tratava dessa etapa. A discussão encerrada pelo termo de compromisso assinado no dia 2 de agosto dizia respeito única e exclusivamente à conversão das preferenciais em ordinárias das empresas de papel e celulose.
Tal etapa foi particular dessa operação e não guarda relação com o processo da CVM que avaliará as responsabilidades dos administradores da Aracruz pelo prejuízo com derivativos - ainda sem julgamento.
No caso da junção de Sadia e Perdigão, que deu origem à BRF-Brasil Foods, não houve essa passagem. Além disso, a Perdigão, pessoa jurídica que sobreviveu à transação, já era uma companhia listada no Novo Mercado e as preferenciais da Sadia tinham garantia ao prêmio de controle garantida no estatuto social da empresa.
A Perdigão incorporou a Sadia depois que esta entrou em dificuldades em 2008 após perder R$ 2,6 bilhões com derivativos cambiais, semelhantes aos contratos da Aracruz.   (Graziella Valenti - Valor Online)

Órgãos, Associações e Entidades do Segmento
attps

IGI: Novo relatório já está disponível
Está disponível para download e consulta o 13° Relatório do IGI (Indicadores de Gestão de Investimento), que permite às associadas inscritas analisar o desempenho dos fundos de investimento nos períodos de 12 meses (julho/10 a junho/11), 24 meses (julho/09 a junho/11) e, a partir desta versão, também 36 meses. O número de entidades que já aderiram é de 152, sendo que o patrimônio analisado chega a R$ 372,9 bilhões. São analisados 903 fundos de investimento.
Assim como na edição anterior, também está sendo considerado o Relatório de Fundos, no qual são analisados os fundos de 2° e 3° níveis. Para as associadas que o enviaram, as carteiras nele listadas aparecerão nos gráficos e tabelas comparativas.
Adicionalmente, no início de cada classe de fundo (ex.: Renda Fixa, Ações, etc.) é apresentada uma listagem dos fundos analisados e nela são apresentadas informações como benchmark e alocação da entidade nestas carteiras.
O produto é oferecido sem qualquer tipo de ônus ao quadro associativo, sendo que aquelas associadas interessadas em aderir podem fazê-lo através do link: http://www.abrapp.org.br/igi/ .
Os dados consolidados desta nova versão serão apresentados no 32º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão,em palestra que acontecerá no dia 20/9/2011, às 16h, no auditório técnico. (Diário dos Fundos de Pensão)

Notícias de Interesse do Segmento Previdenciário
CM Corp

Aumento de aposentados pode sair neste mês
Proposta eleva em 11,7% benefícios de segurados que recebem acima de R$ 545. Aprovação está nas mãos de Dilma
A proposta que reajusta em 11,7% os benefícios de aposentados e pensionistas do INSS que recebem acima do mínimo (R$ 545) pode sair já nas próximas semanas. A Força Sindical e o Sindicato dos Aposentados, ligado à entidade, encaminharam à Presidência da República pedido de audiência urgente com a presidenta Dilma Rousseff.
Caso ela aprove os 11,7% de aumento — que considera a inflação em 5,7%, mais 80% do PIB —, aposentados que recebem acima do piso nacional contarão com pouco mais de R$ 30 extras na conta. Já para quem ganha o teto previdenciário (R$ 3.689), o aumento seria de R$ 221.
Segundo as lideranças da Força Sindical, a resposta da Presidência deverá vir em menos de duas semanas. Caso contrário, aposentados vão organizar protestos. “Se Dilma não nos chamar para o debate, vamos fazer pressão em cima do Congresso Nacional. Também já estamos planejando ações para 1º de outubro, Dia Nacional do Idoso. A fórmula de reajuste é negociável, o que não dá é não sermos ouvidos”, disse João Batista Inocenttini, presidente do Sindicato dos Aposentados e Pensionistas da Força.
Para o diretor nacional da Cobap (Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas), Luiz Legnani, independente do índice, o que importa é recompor o poder de compra dos segurados: “Queremos garantir um reajuste real para quem ganha acima do mínimo. Pode ser 80% sobre o PIB ou até 60%, mais a inflação. Infelizmente, todo ano, os aposentados só ganham alguma migalha por meio de mobilização”.
Governo quer dar apenas a inflação
Ao vetar, no mês passado, a proposta de reajuste dos aposentados, que havia ganho artigo na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2012, a presidenta Dilma Rousseff deixou claro que estava reticente sobre o aumento dos segurados do INSS que ganham acima do salário mínimo (R$ 545). A emenda, do senador Paulo Paim (PT-RS), previa reajuste de 100% sobre o PIB, mais inflação do ano de 2011. No entanto, o governo concedeu apenas o percentual de inflação, medido pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que deve fechar em 5,7%   (ALINE SALGADO - O Dia Online)

Apoio de prefeitos para ampliar rede do INSS
Recursos disponíveis são suficientes para concluir as obras já iniciadas
Durante a Mobilização Municipalista Nacional, que reuniu ontem prefeitos de todo o país no Senado Federal, o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, alertou que a construção de outras Agências da Previdência Social (APS) vai depender de novos recursos e sugeriu aos prefeitos que procurem os parlamentares nos seus estados para que eles façam emendas ao orçamento. “O dinheiro que temos hoje só dá para concluir o que já está em andamento. As emendas são imprescindíveis”, declarou.
O Plano de Expansão da Rede de Atendimento (PEX) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já inaugurou 76 agências da Previdência em diferentes cidades do Brasil. Segundo o ministro, outras 150 agências já estão prontas. “Essas unidades vão melhorar ainda mais o atendimento aos cidadãos e proporcionar mais conforto”, disse.
Garibaldi também voltou a reforçar a necessidade de uma reforma previdenciária em breve. De acordo com o ministro, a população já está em um processo de envelhecimento e a sustentabilidade do sistema, em risco. “Depois de 2030, a população vai envelhecer. Do jeito que está, se não fizermos uma reforma na Previdência, quem vai garantir que os benefícios serão pagos? Ninguém quer prejudicar o direito adquirido de ninguém”, disse.  (Renata Brumano - Ascom/MPS)

Ministro propõe união a prefeitos
Mais do que expressar apoio às principais reivindicações do Movimento Nacional Municipalista, o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, propôs ontem a união entre as prefeituras, o governo federal e o Congresso Nacional para viabilizar a conclusão do Plano de Expansão da Rede de Atendimento (PEX) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ele falou aos mais de 800 participantes do Movimento Municipalista durante reunião realizada no Auditório Petrônio Portela, do Senado Federal, na manhã de ontem.
No encontro com prefeitos, Garibaldi defende mudanças na legislação para garantir sustentabilidade do sistema previdenciárioGaribaldi informou que, das 720 agências previstas para serem construídas por meio do Plano de Expansão, cerca de 150 estão praticamente prontas e 76 já foram inauguradas. Porém, o ministro alertou que os recursos destinados ao Ministério da Previdência somente serão suficientes para garantir a conclusão das unidades cuja construção já foi iniciada.
"As unidades que ainda não estão com obras em andamento só poderão ser iniciadas com recursos novos. 'Recursos novos' significa colocar no Orçamento do próximo ano a verba necessária para construir as agências. É importante que os prefeitos, sobretudo os que já doaram o terreno onde será construída a agência, procurem os parlamentares para que eles possam apresentar emendas com esta finalidade", declarou o ministro Garibaldi Alves Filho.
Outro assunto abordado pelo ministro Garibaldi Alves foi a necessidade de o Brasil promover alterações na legislação que garantam a sustentabilidade do seu sistema previdenciário. O ministro lembrou que - segundo pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar (PNAD) de 2009 - a queda da fecundidade, aliada a uma maior expectativa de vida, levará nas próximas décadas ao envelhecimento do perfil do trabalhador brasileiro.
O estudo do IPEA aponta que, a partir de 2030, somente os grupos populacionais com idade acima de 45 anos continuarão crescendo. Na avaliação do ministro, esses dados devem funcionar como um sinal de alerta sobre a necessidade de o Brasil aprovar reformas que garantam o futuro da previdência social. Garibaldi Alves destacou que, "se as alterações forem feitas agora, o governo terá condições de honrar os compromissos assumidos com os que já ingressaram no mercado de trabalho." Ele alertou que se o problema não for encarado em tempo, os trabalhadores poderão encontrar dificuldades em ver honrados até mesmo os seus direitos já adquiridos.
Do Plenário do Senado, o representante de Rondônia, senador Valdir Raupp, destacou em pronunciamento que o Ministério da Previdência Social tem adotado providências para combater a inadimplência e a sonegação e evitar as fraudes, o desperdício e o desvio de recursos. Ele opinou que o aumento da eficiência da administração contribuirá para a redução dos custos operacionais da Previdência, refletindo na produtividade e na ampliação dos benefícios.
"A habilidade política e a capacidade de negociação do ministro Garibaldi Alves Filho nos dão a garantia de que temas cruciais como o fator previdenciário, idade mínima de aposentadoria e valor das aposentadorias individuais terão solução adequada e negociada com a sociedade brasileira, garantindo sustentabilidade de longo prazo ao sistema previdenciário", declarou Valdir Raupp.  (Tribuna do Norte)

Contagem de tempo diferenciado do trabalho insalubre
Pedido de vista do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli suspendeu, na tarde desta quarta-feira (14), o julgamento conjunto de agravos regimentais em onze Mandados de Injunção (MIs), interpostos pela União contra decisões individuais do ministro Marco Aurélio. Relator dos processos, o ministro reconheceu que os impetrantes têm direito à contagem de tempo diferenciado do trabalho em condições insalubres.
Nas decisões individuais questionadas pela União, o relator das ações, ministro Marco Aurélio, revelou que ao julgar o MI 721, o Plenário da Corte reconheceu a omissão legislativa em razão da inexistência de lei que viabilize a aposentadoria especial dos servidores públicos como determina a Constituição Federal, em seu artigo 40, parágrafo 4º. E que em virtude dessa mora devia ser adotado o sistema revelado pelo Regime Geral da Previdência Social, previsto no artigo 57 da Lei 8.213/91.
Diante disso, o ministro decidiu individualmente os onze casos, reconhecendo aos impetrantes, servidores públicos, o direito à contagem de tempo diferenciado do trabalho em condições insalubres. O ministro apontou, na ocasião, que caberia ao órgão a que o impetrante está integrado a responsabilidade pelo exame do atendimento ao requisito do tempo de serviço.
A União contestou as decisões, apontando a existência de precedentes do próprio STF em que se assentou a inviabilidade de se conceder aposentação por MI, devendo o provimento ficar restrito à mera integração legislativa. E que o pedido de contagem especial de tempo é hipótese diferente do direito à aposentadoria especial, previsto no artigo 40, parágrafo 4º da Constituição Federal.
Em seu voto proferido na tarde desta quarta-feira, o ministro Marco Aurélio lembrou que no julgamento do MI 2195, realizado no STF em fevereiro de 2011, prevaleceu a tese defendida pela União. O ministro, contudo, lembrou que estava ausente naquela oportunidade.
“Penso não assistir razão à tese limitativa”, asseverou o ministro. Para ele, a Constituição Federal, em seu artigo 40, parágrafo 4º, prevê a adoção de requisitos e critérios específicos e diferenciados para concessão de aposentadoria aos servidores cujas atividades prejudiquem a saúde.
E, como afirmou nas decisões individuais, o ministro disse entender que, enquanto não for editada uma lei regulando o tema, os impetrantes têm direito à contagem diferenciada do tempo de serviço em decorrência de atividades exercidas em trabalho especial, aplicando-se o regime da Lei 8213/91, para fins da aposentadoria cogitada no artigo 40, parágrafo 4º, da Constituição.
Após o ministro Luiz Fux votar no mesmo sentido do relator, pelo desprovimento dos agravos, pediu vista dos autos o ministro Dias Toffoli.  (Correio do Brasil)

Aposentadoria para donas de casa por R$ 27 sai em outubro
O INSS  prepara o código de recolhimento especial para que donas de casa passem a contribuir com menos dinheiro para se aposentar por idade (60 anos).
A expectativa da Previdência Social é que a partir de outubro as interessadas possam pagar apenas 5% sobre o salário mínimo (R$ 545), o que, atualmente, custaria R$ 27,25 ao mês - abaixo, acompanhe todas as regras para adesão ao programa.  Com esse valor, além da aposentadoria, a segurada garante a cobertura previdenciária, o que inclui benefícios como auxílio-doença, salário-maternidade e licença-saúde.  A família também receberá pensão em caso de morte da contribuinte. Antes, autônomos, categoria que incluía donas de casa, pagavam 11% sobre o salário mínimo (R$ 59,95) ao mês para contarem com os benefícios previdenciários. A possibilidade de pagar menos é voltada para quem tem renda mensal de até dois salários mínimos (R$ 1.090) e exige ao menos 15 anos de contribuição. As regras constam na Medida Provisória 259, já publicada no "Diário Oficial" da União e sancionada pela presidente Dilma Rousseff. A resolução reduz a contribuição de 11% para 5% de microempreendedores individuais com renda anual de até R$ 36 mil. Somente agora as donas de casa foram incluídas nas regras. A MP deve atrair cerca de R$ 10 milhões de donas de casa que trabalham por conta própria. Porém, a modalidade ainda não está disponível, o que deve ocorrer a partir de outubro, que é quando o INSS deve divulgar o código especial para preenchimento da GPS (Guia de Recolhimento da Previdência Social). O presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas, ligado à Força Sindical, João Batista Inocentini, vê com cautela a decisão do governo em reduzir a alíquota de contribuição. Para ele, no futuro, vai faltar dinheiro para pagar todos os segurados. "A redução do valor de contribuição é válida desde que a diferença seja paga pelo governo e não com o dinheiro dos demais trabalhadores", diz.  (Diário do Povo)

Geração de empregos formais
Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego indicam que foram criados 1,82 milhão de empregos com carteira assinada de janeiro a agosto deste ano no País. Esse resultado aponta um recuo de 16,8% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram abertos 2,19 milhões de postos formais.
Os dados divulgados mostram também que em agosto foram abertas 199.446 vagas com carteira assinada, com uma queda de 36,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foram criados 299.415 postos formais.
Com isso, houve um recuo de cerca de 100 mil vagas na comparação com agosto do ano passado, o pior resultado para o período desde 2007, quando foram geradas 133 mil vagas de emprego com carteira assinada no País.
Os dados sobre a criação de empregos este anos em 2010 foram revisados para incorporar as informações enviadas pelas empresas fora do prazo estipulado pelo Ministério do Trabalho.
Na semana passada, o ministro Carlos Lupi, admitiu que a criação de empregos com carteira assinada em 2011 deve ficar abaixo da meta de três milhões. Nesta quarta-feira, Lupi afirmou que a criação de empregos formais, com a incorporação dos servidores públicos com os números da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), que serão apresentadas apenas em 2012, deve ficar entre 2,7 milhões e 2,9 milhões. (Executivos Financeiros)

Emprego formal em agosto recua em relação a 2010
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou ontem que a nova meta de geração de empregos formais neste ano deve ficar entre 2,7 milhões e 3 milhões de postos.
Na semana passada, Lupi já havia adiantado que a meta de geração de 3 milhões de novos empregos em 2011 não seria cumprida.
"Vamos ter um cálculo mais preciso a partir do mês que vem", afirmou o ministro ao comentar os resultados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
O cadastro apontou para a criação de 190.446 mil vagas com carteira assinada em agosto. Esse resultado é 36,3% menor do que o verificado no mesmo mês do ano passado, quando foram gerados 299.415 postos.
O número, no entanto, é maior do que o verificado em julho deste ano, quando foram geradas 157 mil vagas.
O resultado é decorrente da contratação de 1,830 milhão de pessoas e da demissão de outras 1,639 milhão.
Entre janeiro e agosto, foram geradas 1,825 milhão de vagas, número 16,8% abaixo do verificado no mesmo período do ano passado, quando o Brasil abriu 2,195 milhões de postos de trabalho.
De janeiro de 2003 a julho deste ano, foram gerados 17,209 milhões de postos.   (Folha de S.Paulo)

Empresas e Economia
Acturarial

Cresce aportes na previdência aberta
Aportes em fundos de previdência privada crescem 12,8% em julho, para R$ 3,7 bilhões
O mercado de previdência privada aberta fechou julho com arrecadação de R$ 3,7 bilhões, alta de 12,8% frente ao mesmo período de 2010, segundo a Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida). Planos empresariais cresceram 28,62%, com R$ 509,7 milhões em novos depósitos, enquanto os para menores obtiveram alta de 13,95%, para R$ 129 milhões, e os individuais de 10,58%, para R$ 3,1 bilhões. Na análise por tipo de plano, o VGBL (indicado para quem não declara imposto de renda pessoa física pelo modelo completo de declaração anual de ajustes) foi o produto preferido dos participantes. A modalidade cresceu 16,27% em julho, com arrecadação total de R$ 3 bilhões. Já o PGBL (voltado para quem utiliza o modelo completo da declaração anual de ajustes do imposto de renda pessoa física), arrecadou R$ 475,5 milhões em julho, alta de 7,39%. (Brasil Econômico)

Previdência aberta cresceu 12,8% em julho
O mercado de previdência privada aberta continua a ser generoso com seus operadores. Em julho, sua arrecadação, mantida na casa de dois dígitos, cresceu 12,8% sobre o mesmo mês do ano anterior, alcançando R$ 3,7 bilhões.
Os dados foram divulgados há pouco pela Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), entidade que reúne 64 seguradoras e 15 entidades abertas de previdência complementar no País.
No mês, o destaque das vendas foram os planos empresariais, que cresceram 28,62%, com depósitos da ordem de R$ 507,9 milhões.
Na sequência, os planos para menores, que tiveram alta de 13,95% e aportes de R$ 129 milhões. Em contrapartida, os planos individuais foram os que receberam o maior volume de aportes: R$ 3,1 bilhões, com expansão de 10,58%.
O presidente da Fenaprevi, Marco Antonio Rossi, explicou que a arrecadação maior dos planos empresariais deve-se ao aumento do emprego formal nesse período. “A previdência privada aberta tem sido um dos benefícios oferecidos pelas empresas para dar mais segurança aos seus empregados e também para atrair e reter talentos”, afirma ele.
Na análise por tipo de plano, o VGBL, indicado principalmente para quem não declara Imposto de Renda pessoa física pelo modelo completo de declaração anual de ajustes, foi o produto preferido dos participantes. A modalidade cresceu 16,27% em julho, com arrecadação total de R$ 3 bilhões.
Já o PGBL, voltado para quem utiliza o modelo completo da declaração anual de ajustes do Imposto de Renda pessoa física, arrecadou R$ 475,5 milhões em julho, alta de 7,39% frente ao mesmo mês no ano passado.  (Seguros Dia-a-Dia)

Previdência aberta arrecada R$ 3,7 bi em julho
Planos empresariais foram destaque no período com expansão de 28,62% devido ao maior número de emprego formal e com carteira assinada
O mercado de previdência privada aberta fechou o mês de julho com arrecadação de R$ 3,7 bilhões. O volume de aportes no sistema é 12,81% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior, quando R$ 3,3 bilhões ingressaram nessa modalidade de poupança de longo prazo.
No mês de julho, os dados da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), entidade que reúne 64 seguradoras e 15 entidades abertas de previdência complementar no país, mostram que os planos empresariais cresceram 28,62% e novos depósitos totalizaram R$ 507,9 milhões. Os planos para menores obtiveram alta de 13,95% e aportes de R$ 129 milhões. Já os planos individuais receberam o maior volume de aportes: R$ 3,1 bilhões com expansão de 10,58%.
Segundo Marco Antonio Rossi, presidente da Fenaprevi, o crescimento a maior expansão na arrecadação dos planos empresariais deve-se ao aumento do emprego formal e com carteira assinada nesse período. “A previdência privada aberta tem sido um dos benefícios oferecido pelas empresas para dar mais segurança aos seus empregados e também para atrair e reter talentos”, afirma.
Na análise por tipo de plano, o VGBL, indicado principalmente para quem não declara imposto de renda pessoa física pelo modelo completo de declaração anual de ajustes, foi o produto preferido dos participantes. A modalidade cresceu 16,27% em julho com arrecadação total de R$ 3 bilhões. Já o PGBL, voltado para quem utiliza o modelo completo da declaração anual de ajustes do imposto de renda pessoa física, arrecadou R$ 475,5 milhões em julho, alta de 7,39% frente ao mesmo mês no ano passado.
Carteira de investimento
Com o desempenho, a carteira de investimento do sistema (total de recursos das diversas modalidades de ativos) contabilizou R$ 246,6 bilhões em julho, volume 22,16% maior que os R$ 201,8 bilhões registrados no mesmo mês do ano passado.
De acordo com o balanço da Fenaprevi, a carteira do VGBL obteve alta de 30,02%, passando de R$ 108,7 bilhões para R$ 141,4 bilhões. Já o PGBL cresceu 15,93% no período. A carteira do produto passou de R$ 52 bilhões para R$ 60,4 bilhões. Por fim, a carteira de planos tradicionais passou de R$ 40,4 bilhões para R$ 44,1 bilhões, alta de 9,31%.
Provisões
As provisões — recursos acumulados pelos participantes do sistema de previdência complementar — somaram R$ 238 bilhões em julho de 2011, alta de 22,74% em relação a julho de 2010 quando as provisões totalizaram R$ 193,9 bilhões. As provisões dos planos VGBL, correspondendo a expectativa do mercado, tiveram o crescimento mais expressivo (30,02%), passando de R$ 109 bilhões em julho de 2010 para R$ 141,8 bilhões em julho de 2011.
As provisões de PGBL cresceram 15,78%, sendo que as provisões do produto passaram de R$ 51,8 bilhões em julho do ano passado para R$ 59,9 bilhões em julho deste ano. As provisões dos planos tradicionais passaram de R$ 32,5 bilhões em julho de 2010 para R$ 35,6 bilhões no mesmo mês em 2011 — alta de 9,74%.
Com relação a market share, os planos VGBL mantiveram a liderança no volume de depósitos no sistema de previdência complementar, com 59,59% do total, seguidos pelos PGBL, com 25,20% do volume total de provisões, enquanto os planos tradicionais contaram com 14,99% do volume total de provisões. Outros produtos – incluindo os Fapi — completam a equação, com 0,20%.
Ranking – Julho 2010
A Bradesco Vida e Previdência liderou o ranking de arrecadação em julho com 31,23% do total arrecadado, seguida pela Itaú Vida e Previdência (25,54%), BrasilPrev (19,91%), Caixa Vida e Previdência (6,91%), Santander Seguros (6,47%), HSBC Vida e Previdência (4,64%), Safra Vida e Previdência (1,10%), Icatu Seguros (0,97%), Sul América (0,72%), Porto Seguros (0,61%. As demais seguradoras somam, no total, 1,91% da arrecadação.
Resultado Acumulado
Em relação ao resultado acumulado de janeiro a julho de 2011 os planos de previdência arrecadaram R$ 28,7 bilhões, crescimento de 23,80% na comparação com o acumulado do ano anterior. O crescimento foi puxado pelo VGBL que somou R$ 23,3 bilhões, alta de 28,06% frente ao acumulado de 2010.
Os planos PGBL apresentaram alta de 15,63% no período com arrecadação de R$ 3,4 bilhões. Já os planos tradicionais registraram queda de 3,60% e arrecadaram R$ 1,8 bilhões em comparação aos R$ 1,9 bilhões no acumulado de 2010.
No resultado acumulado do ano os planos individuais obtiveram o melhor desempenho com arrecadação de R$ 24,1 bilhões, um crescimento de 24,18%. Já os planos empresariais somaram R$ 3,6 bilhões, alta de 22,29%. Os planos para menores, por sua vez, acumularam 934,5 milhões, expansão de 20,38%.  (Fnaseg/CQCS)

Seguros: Empresas registram resultados acima do esperado
Em 2011, a projeção é de que o mercado de seguros cresça entre 14% e 16%, segundo a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg). Entretanto, alguns resultados do primeiro semestre já revelam números acima do esperado e com perspectivas superiores para o segundo semestre. A Cardif do Brasil, empresa de seguros do BNP Paribas, registrou R$ 440,7 milhões em prêmios, aumento de 58% em relação ao mesmo período de 2010 e a expectativa é de encerrar o ano acima dos R$ 800 milhões. Já o grupo segurador Banco do Brasil e Mapfre alcançou R$ 4,6 bilhões em prêmios e prevê fechar o ano com R$ 8,6 bilhões.
Na composição do grupo francês BNP Paribas Cardif, a filial brasileira, Cardif do Brasil, ocupa a terceira posição no ranking de prêmios emitidos da organização, com Ebitda (lucro antes dos impostos) de R$ 49,2 milhões, acréscimo de 94% ante o primeiro semestre de 2010, quando somou R$ 25,3 milhões. O resultado é relativo às empresas Cardif Vida, com lucro de R$ 31,4 milhões; Cardif Garantias, de R$ 4,7 milhões; Cardif Capitalização; R$ 1,9 milhão e Luizaseg, com R$ 11,2 milhões. A última consiste em uma joint venture com a rede varejista Magazine Luiza.
Para o presidente da Cardif do Brasil, Alexandre Boccia, a evolução da companhia está relacionada ao amadurecimento das carteiras, principalmente prestamista e garantia estendida. "O crescimento de 58% no faturamento (prêmios), acredito que seja muito superior ao do mercado no primeiro semestre, que creio que foi de 15%."
O diferencial para a expansão e conquista de mercado nos últimos anos, conta Boccia, está na rede de distribuição. "Trabalhamos com parcerias para distribuir produtos, alcançando alianças com empresas que possuem rede própria, como supermercados, bancos e lojas." O presidente lembra que em outros países onde o grupo atua, como França, a distribuição ocorre em agências. Até o atual momento, a rede de distribuição possui 40 parcerias. "A gente observa oportunidades, mas privilegia os parceiros atuais, o que tem funcionado muito bem, com acordos que tem cinco, seis ou 10 anos. Crescem bastante e aproveitamos."
Na Europa, a semana está repleta de rumores sobre quebras de bancos, inclusive a agência classificadora de risco Moody´s rebaixou a nota de dois bancos franceses, Société Générale e Crédit Agricole, e manteve em status de revisão o BNP Paribas. Ao ser questionado sobre os impactos do controlador na filial brasileira, Alexandre Boccia demonstra otimismo. "Nenhum reflexo, continuam as operações. Inclusive, a matriz realizou um aporte de R$ 42 milhões em julho para elevar a margem de solvência." O presidente justifica que a solvência no Brasil varia de acordo com o volume do faturamento.
Até 2010, a Cardif do Brasil trabalhou em lançamentos de produtos diversificados, como estratégia de ganhar espaço no mercado, com destaque para o segmento automobilístico. "Conquistamos uma forte alta em nosso faturamento. Nos últimos cinco anos, a Cardif do Brasil mais que quadruplicou sua receita, sempre focada no modelo de negócios baseado em distribuição por meio de importantes parcerias de mercado, oferecendo diferenciais e atendendo suas necessidades de vendas", pontua Boccia.
Para os anos seguintes, as expectativas são positivas. "A gente acha que o efeito da crise externa será moderada no Brasil e que o consumo deve continuar a crescer", finaliza o presidente, que acrescenta que o aumento do poder aquisitivo dos brasileiros é benéfico, pois a venda é realizada em redes de consumo.
O recente Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre também apresenta números significativos referentes aos seis primeiros meses de 2011, com lucro líquido de R$ 351 milhões nos segmentos de pessoas e ramos elementares. O patrimônio líquido totaliza R$ 4,5 bilhões e o Ebitda chegou a R$ 504,6 milhões. O grupo, que prevê duração de 20 anos, possui 15,6% de participação de mercado (market share, na sigla em inglês) e 25 milhões de segurados.  (Marcelle Gutierrez - DCI)

Socorro à Grécia ameaça 'fazer água'
O segundo pacote de socorro da Grécia parece ameaçado. Desde o dia em que foi firmado, no fim de julho, o pacote de € 109 bilhões - o segundo socorro internacional em 15 meses - parecia malfadado. Foi de longe o resgate mais complicado de um país da zona do euro e até mesmo os funcionários dos ministérios das finanças do bloco que o assinaram tiveram dificuldades para explicar com o que exatamente concordaram.
Decorridos menos de dois meses quase todas as partes do novo pacote - além do socorro anterior de € 110 bilhões de maio - estão à beira do colapso. A economia grega está em uma espiral de queda, os detentores de bônus estão indignados e os eleitores dos países credores da Europa invocam seus líderes a se livrar da Grécia. "Não pode haver mais tabu", disse no fim de semana o ministro da Economia da Alemanha Philipp Rösler. "Isso inclui, se necessário, uma falência ordeira da Grécia."
Um problema fundamental é que a elaboração do pacote de julho foi falha, representando uma ameaça à sua sobrevivência, segundo Sony Kapoor, diretor da consultoria econômica Re-Define. "Acredito que bom senso suficiente e vontade política podem ser alcançados para que o colapso do acordo não seja iminente, mas estou menos confiante em relação às perspectivas para o fim deste ano."
Ao contrário do resgate anterior, e os planos similares elaborados para Irlanda e Portugal, o acordo de julho contém mais que os tradicionais empréstimos a juros baixos que possibilitam a um país em dificuldades pagar suas contas por três anos enquanto a economia é reestruturada. Em parte por causa da crescente oposição política no norte do continente, os líderes europeus prometeram encontrar novas maneiras de ajudar a Grécia sem contar com a ajuda de seus próprios contribuintes.
Atenas foi forçada a entrar em um programa de privatização de €50 bilhões, cujos recursos serão usados como parte do pacote. Uma série complexa de swaps de bônus e rolagens serão oferecidos aos atuais detentores de dívida, um processo que as autoridades acreditam que poderá adiar o pagamento de € 135 bilhões em dívidas por até 30 anos.
Mas todos esses elementos, além dos tradicionais empréstimos de resgate, foram baseados em uma série de suposições que começam a parecer otimistas demais. O total de € 109 bilhões, que foi reconhecido como apenas uma estimativa no dia em que foi acertado, poderá ter de ser revisto para cima. "Acho que teremos que montar um novo pacote para a Grécia", diz Guntram Wolff do instituto de pesquisas Bruegel de Bruxelas.
De fato, o valor de € 109 bilhões é de certa forma equivocado. Todo ele terá de ser levantado por instituições financeiras internacionais, mas apenas cerca de um terço (€ 34 bilhões) irá para Atenas na forma de empréstimos para atender às necessidades de financiamento do governo. Mais da metade será usada para fornecer apoio às complicadas recompras de bônus, swaps e rolagens. Conforme observado por mais de uma autoridade, muito dinheiro público será necessário para assegurar que os detentores privados de bônus arquem com parte do ônus do socorro.
Para entender melhor as necessidades da Grécia e por que o segundo pacote de resgate está ameaçado, é mais ilustrativo olhar para o montante da ajuda que Atenas precisa para conduzir suas operações do dia-a-dia pelos próximos três anos: € 172 bilhões. Alguém - os contribuintes gregos, bancos internacionais ou investidores privados - terá que surgir com dinheiro suficiente para preencher esse rombo, caso contrário a Grécia embarcará em um default potencialmente desorganizado.
Embora € 172 bilhões pareça uma soma enorme, na verdade já pode ser pequena demais. Desde que os economistas da União Europeia fizeram a estimativa em julho, Atenas foi forçada a admitir que sua economia está encolhendo mais rapidamente que o esperado. No domingo, o governo disse que o PIB deverá cair 5,3% este ano; bancos internacionais estimam o crescimento em menos de 4%.
As receitas fiscais, já magras, devem diminuir mais. Sem levar isso em consideração, quando o acordo de julho foi firmado, as autoridades acreditavam que poderiam tapar o rombo de € 172 bilhões com recursos oriundos de quatro fontes: o dinheiro restante do primeiro pacote de ajuda à Grécia; novos empréstimos do segundo pacote de resgate; o programa de privatização; e os swaps e rolagens de bônus. Todas as quatro fontes parecem ameaçadas. Se qualquer uma delas não der certo, o socorro terá de ser reconstruído - ou a Grécia poderá entrar em default.   (Peter Spiegel e Kerin Hope - Financial Times/Valor Online)

Solução para a crise grega concentra dilemas do euro
As dificuldades para obter 90% de adesão dos investidores privados ao pacote de socorro aprovado em julho e a histórica tergiversação dos países do G-7 reunidos em Marselha na semana passada podem ter selado o destino da Grécia, que marcha para um default desde o início considerado inevitável, diante de uma avalanche de dívidas de € 350 bilhões. A Grécia cavou esse buraco sozinha, mas os líderes da zona do euro fizeram menos do que poderiam para impedir que a tragédia grega se espalhasse por grandes economias do bloco, como Itália e Espanha, e deixaram que a crise das dívidas soberanas chegasse perto de detonar uma nova crise bancária, desta vez em solo europeu.
A espiral de dívidas que levou à lona Grécia, Irlanda e Portugal e ameaça levar Itália e Espanha envolve países que compõem um terço do PIB da união monetária. A dívida grega é pequena perto da italiana e espanhola, mas os líderes da zona do euro demoraram demais para agir e, quando o fizeram, tomaram meias medidas. A Alemanha teve um papel relevante para a letargia que agora ameaça implodir a união monetária. Os últimos sobressaltos no mercado, na sexta-feira passada, foram provenientes de Berlim. O ministro da Economia alemão, Philipp Roesler, foi claro: "Não pode haver mais tabus. Isso inclui, se necessário, uma falência organizada da Grécia". Às declarações se somaram indicações de que o governo alemão já tinha preparado um plano B de proteção a seus bancos.
Coube à premiê Angela Merkel tentar desfazer essa impressão. Não pareceu convincente e demonstrou que o fato de a zona do euro estar prestes a cair em um abismo não a emociona. "Todos nós sentimos a falta de uma palavra mágica que resolva o problema que temos na zona do euro, seja eurobônus, insolvência ou outras. Isso não vai acontecer. Será um longo, lento processo, de passo a passo". Foi essa estratégia que não resolveu nenhuma questão relevante relacionada à dívida soberana e tornou a solução bem mais custosa e difícil.
O novo pacote de ajuda de € 109 bilhões alinhavado em julho ameaça se esboroar. Os bancos privados concordaram em postergar € 135 bilhões que venceriam até 2020 por 30 anos com um desconto de 21% - muito abaixo do que o mercado descontava dos títulos gregos -, mas, com a ajuda do governo finlandês, criaram um complexo sistema de colaterais para as várias opções de reestruturação. O resultado financeiro é fantástico: do total, apenas € 34 bilhões irão para o governo grego, e o restante ficará enredado em garantias várias ("Financial Times", 13 de setembro). Estima-se que o governo necessite para continuar funcionando nos próximos três anos de € 172 bilhões.
A solução europeia ficou a meio caminho, com alguns progressos. O Banco Central Europeu abriu linhas de liquidez para os bancos em dificuldades dos países afetados e saiu às compras no mercado secundário dos títulos soberanos, inclusive de Itália e Espanha - hoje têm € 140 bilhões deles nas mãos. A ampliação das funções e do dinheiro do fundo de estabilização dá a ele um papel fundamental de emprestador de última instância na área do euro, mas, na hora da decisão relevante para a crise, prevalece o interesse político e o impasse. Ou os governos se comprometem a manter a união monetária como está até o fim, com todos os custos decorrentes, ou o bloco começará a se partir pela periferia, abrindo, por contágio no sistema financeiro, uma crise com potencial destrutivo semelhante ao da quebra da Lehman Brothers.
O dilema foi claramente enunciado pelo presidente do Bundesbank alemão, Jens Weidmann. Ele disse que a solução a ser tomada rapidamente envolvia ou um "grande salto" em direção a uma união política ou o retorno a uma união monetária mais restrita, composta por países fiscalmente responsáveis. Mas os líderes da zona do euro parecem atolados no meio do caminho e o arranjo atual tende a "entrar em colapso sob o peso da própria inconsistência".
Já se sabe disso há meses, inclusive que a Grécia não tem como pagar suas dívidas sem uma séria reestruturação. O país está perto de um ponto de não retorno político, com queda de 7% no PIB no último trimestre, receitas fiscais 5,3% menores e teve a meta fiscal diminuída de 7,6% do PIB para 8,1% do PIB, tudo isso envolto em grande indignação popular. FMI, BCE e União Europeia pressionaram por mais ajustes, mas, em todos os sentidos, a Grécia dá sinais de não aguentar muito mais.   (Valor Online)

Os países emergentes vão socorrer o euro?
Para um continente como a Europa, cheio de orgulho e cansado de glórias, uma região que conduziu por tanto tempo e, às vezes, de maneira tão violenta a história do mundo, é o cúmulo da humilhação receber a ajuda de países exóticos, muitas vezes olhados com condescendência e, em certos casos, tratados quase como colônias ou como entrepostos comerciais. Mas é exatamente isto que está ocorrendo.
Ontem, o mundo todo se inclinava na beira do abismo no fundo do qual a Europa se debate. Mas agora mãos compassivas estendem-se para ajudar Bruxelas, Atenas, Roma ou Paris a se reerguer.
Na terça-feira, quando as bolsas europeias enlouqueceram, a China demonstrou que tem bom coração, enquanto Brasília, pela voz de Guido Mantega, anunciava que os países do grupo do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) se reunirão no dia 22 em Washington, a fim de avaliar de que modo poderão socorrer a Europa cujo corpo, asfixiado pelas dívidas, e exangue, está indo contra a corrente.
Foi o primeiro-ministro chinês em pessoa, Wen Jiabao, que se declarou disposto a "estender uma mão amiga".
Wen se mostrou generoso, compreensivo, indulgente. Mas, em todo caso, não perdeu a oportunidade para distribuir alguns conselhos aos europeus. Seu desejo é que eles "adotem políticas fiscais e monetárias responsáveis, administrem adequadamente as questões do endividamento, garantam a estabilidade das operações de investimento no mercado e preservem a confiança dos investidores em todo o mundo".
A Europa poderia ofender-se e irritar-se pelo fato de os chineses resolverem adotar a postura do mestre bondoso, do sábio que quer ajudar um moleque impertinente desde que este prometa fazer menos besteiras. E que também pede contrapartidas por sua benevolência.
No entanto, não disse nada. Ficou feliz demais com a possibilidade de a rica China correr em sua ajuda, ainda que ao preço de uma boa dose de humilhação.
A Europa teria até desejado que a China não se contentasse com palavras gentis, e que logo colocasse a mão no bolso. Um gesto concreto de Pequim teria, por exemplo, evitado que a Itália tivesse de propor um juro (enorme) de 5,6% para encontrar compradores dos 6,5 bilhões em títulos emitidos no mesmo dia.
O exemplo italiano não foi escolhido ao acaso. Na zona do euro, a Itália ocupa uma posição nevrálgica: ela corre um sério perigo, mas, ao mesmo tempo, é a terceira economia da zona do euro, ou seja, suas dívidas são muito superiores às da Grécia ou de Portugal. Segundo foi anunciado ontem, elas chegam a 1,911,8 trilhão, portanto o seu calote abalaria todo o continente. Um "doente" tão enorme que seria quase impossível salvá-lo, o que provocaria a agonia de toda a zona do euro.
Além disso, Roma tem cortejado os chineses. Uma delegação de Pequim se encontrou na terça-feira com o ministro de Finanças italiano para a aquisição de uma parte da dívida italiana.
Quanto ao Brics, também estudam uma possibilidade de comprar uma parte da dívida da zona do euro. No entanto, a fórmula é vaga e sua tradução na prática não está clara. De fato, o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira já recorre à Ásia para grande parte de suas captações de recursos.
É por isso que o anúncio da próxima reunião do Brics em Washington está sendo interpretado aqui, principalmente, como uma mensagem política tranquilizadora. Portanto, não nos resta senão aguardar esse encontro crucial.  (Gilles Lapouge, tradução Anna Capovilla - O Estado de S.Paulo)

De volta aos anos 30?
A OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), em uma avaliação das perspectivas de crescimento mundial nos próximos seis meses, reportou que todas as áreas do planeta registram desaceleração.
Os grandes países industrializados do G7 caíram de 102,5 a 102 pontos em junho no índice da OCDE, no qual 100 representa crescimento zero. Os indicadores referentes a Brasil, Índia e China também recuaram.
O motivo central de preocupação é a crise da Grécia, cujos custos de captação dispararam, gerando rumores insistentes de um calote. A renúncia do economista-chefe do Banco Central Europeu, o alemão Jürgen Stark, agravou a crise. Stark defendeu limites para a assistência à Grécia e objetou à compra de títulos públicos italianos e espanhóis pela instituição.
O ministro da Economia alemão, Philipp Rösler, afirmou que para estabilizar o euro pode ser necessária "uma falência ordeira" na Grécia.
Christian Lindner, secretário-geral dos Democratas Livres -parceiros na coalizão governista de Angela Merkel-, foi mais longe. "Em última análise", afirmou, "não se pode descartar a ideia de que a Grécia deve, ou poderia desejar, sair da zona do euro".
O bilionário investidor e filantropo norte-americano George Soros vem dizendo mais ou menos a mesma coisa.
Ele defende a ideia de um título público unificado para a zona do euro, subscrito conjuntamente pelos 17 países usuários da moeda comum.
Mas Merkel se opõe firmemente a um título unificado. A Alemanha tem a economia mais forte da Europa e é a fiadora do futuro econômico do continente. Mas a votação quanto a diversos aspectos dos resgates aos países-membros da zona do euro só acontecerá em 29 de setembro no Legislativo alemão.
A aprovação de um novo pacote para a Grécia deve ocorrer em outubro. Em dezembro, haverá uma votação sobre o tratado que cria um fundo permanente para estabilizar crises na zona do euro.
O problema é que esse calendário político vem sendo atropelado pelas exigências dos mercados em pânico. Já não se trata só da Grécia. Muitos operadores acreditam que um calote grego seria hoje a melhor resposta aos problemas europeus.
Autoridades dos EUA vêm declarando, em foro privado, que o fracasso europeu em combater a crise da dívida responde por dois terços da instabilidade no mercado mundial.
Mas tampouco os EUA começaram a colocar a casa em ordem. O risco é que, com a desaceleração na economia mundial, combinada à paralisia política na Europa e nos EUA, a situação se torne cada vez mais como a dos anos 30.   (KENNETH MAXWELL, tradução de PAULO MIGLIACCI - Folha de S.Paulo)

Governo buscará alta de 4% do PIB
Presidente afirma que princípios que regem países desenvolvidos são os de recessão, e no Brasil são os de crescimento
Prévia aponta para expansão da economia em julho, mas governo espera moderação no segundo semestre
Apesar da melhora nos indicadores econômicos em julho, o governo avalia que o país terá crescimento mais moderado e abaixo do limite que geraria pressões inflacionárias no segundo semestre.
Ontem a presidente Dilma Rousseff reavaliou a previsão de crescimento de 4,5%: "Vamos fazer um esforço para chegar a quatro, quatro e pouco [%]", declarou.
Reportagem da Folha mostrou que a equipe econômica estima um crescimento menor, em torno de 3,7%, por causa da crise internacional.
Dilma tentou conciliar o discurso desenvolvimentista - que dá ênfase ao crescimento - com a necessidade de combater a alta de preços. Disse que o Brasil precisa crescer a "taxas que levem em conta a inflação", mas que sejam compatíveis com continuidade da criação de emprego e de renda.
Segundo a presidente, o desempenho da economia no terceiro trimestre será um pouco baixo. Mas ela disse contar com recuperação no último trimestre.
CRÉDITO 'PUJANTE'
Duas semanas após o Banco Central cortar os juros para evitar o contágio da crise global, ela afirmou que o governo está tomando medidas para beneficiar o consumo e que o crédito está "pujante".
"Não queremos no Brasil nenhum dos princípios que estão regendo as economias desenvolvidas, que é recessão, recessão, recessão. Aqui nós teremos crescimento, crescimento, crescimento."
Enquanto Dilma destacava o "crescimento", o BC tenta mostrar que a expansão atual é mais moderada do que a ocorrida no início do ano.
O IBC-Br (Índice de Atividade do BC), que funciona como uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto) mostrou o maior crescimento em seis meses, de 0,46% na comparação mensal.
Mas o BC prefere comparar o desempenho no último bimestre com os dois meses anteriores, que mostra "crescimento zero".
Cálculo do BC mostra ainda que se a expansão da economia nos últimos três meses se repetir nos próximos trimestres, ela ficará inferior a 2% no fim do ano.
Ou seja, menos da metade do percentual que a economia pode crescer sem gerar pressões inflacionárias- limite estimado em 4,5% pelo mercado financeiro.
Se o ano acabasse em julho, a economia teria crescido 4,52% em 12 meses, o que indica desaceleração ante os dados oficiais do PIB divulgados pelo IBGE até junho.
Para o BC, é preciso que a economia cresça abaixo do seu potencial por alguns trimestres para que a inflação caia dos atuais 7,23% para 4,5% até o fim de 2012.
PREVISÕES PARA 2011
4,52%
é a estimativa de crescimento da economia em 12 meses, até julho, segundo o Banco Central
4%
é a estimativa oficial do Banco Central para o PIB neste ano
3,56%
é o que esperam especialistas do mercado
3,7%
é o crescimento estimado pela equipe econômica do governo (ANA FLOR e EDUARDO CUCOLO - Folha de S.Paulo)

Taxa de juros, inflação, incertezas e o mercado
A recente decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), que reduziu a taxa básica de juros, ou Selic, de 12,5% para 12% ao ano, causou grande surpresa no mercado financeiro, pois a grande maioria dos seus analistas previa que a taxa não seria alterada. Conforme se diz nesse mercado, eles estavam ancorados nessa previsão de estabilidade.
Isso se evidenciou, por exemplo, em reportagem do jornal Valor publicada na edição do fim de semana anterior à data da reunião. Ouvidos 33 analistas, a matéria concluiu que a estabilidade da Selic era a opinião unânime. Além disso, só três esperavam queda da Selic ainda em 2011 e apenas 13, uma taxa menor até o fim de 2012. Os demais previam a estabilidade da taxa até o fim do ano que vem!
Acertar previsões é muito importante para analistas e instituições a que servem. Entre outros aspectos, orientam decisões quanto à alocação de recursos entre diferentes aplicações, bem como a remuneração oferecida a depositantes. Sei de instituições em que parte da remuneração de seus analistas está ligada ao acerto de previsões, o qual também tem efeito no prestígio que sustenta carreiras profissionais. Compreende-se, assim, parte das frustrações após a decisão do Copom.
Por essa e outras razões, a redução da Selic foi bastante criticada no mercado financeiro. Entre outros aspectos, as críticas apontaram que o Copom alterou sua forma de decidir, passando de aumento a redução da Selic sem uma pausa intermediária, assim afetando sua previsibilidade; que a independência do BC foi violada (às vezes ela é um eufemismo para uma desejada dependência do mercado); que a decisão teria sido política (caso em que o BC seria dependente do governo que integra); e que o Copom assumiu também a missão de defender o nível de atividade da economia, quando deveria cuidar apenas da inflação.
Há muita espuma nesse chope em que se afogaram frustrações e outras reações quanto à decisão. Em particular, analistas ignoraram uma lição fundamental dos cursos de estatística pelos quais devem ter passado. Previsões envolvem, em geral, um elemento de incerteza e, assim, devem incluir uma avaliação probabilística. O que fizeram foi atribuir 100% de certeza à estabilidade da taxa, denotando excesso de confiança, que não se coaduna com a frieza analítica que procuram cultivar.
Note-se que o mês de agosto marcou mais uma etapa da crise econômica mundial, com destaque para agravados problemas na área do euro, juntamente com mais notícias ruins sobre os EUA. Nesse mês, os EUA chegaram ao clímax daquele enorme problema de aumentar o teto de sua dívida - que o mercado viu como mal resolvido -, e que também levou à redução da nota do país na avaliação de seu status como devedor, por uma agência do ramo. Tudo isso turvou ainda mais o cenário econômico, reforçou as previsões de menor crescimento lá fora e aqui e levantou até o temor de uma nova recessão mundial. E, vale lembrar, o nível de atividade atua sobre a inflação, que tende a cair com o arrefecimento dele, sendo assim muito relevante para as decisões do Copom quanto à taxa Selic.
Ora, na esteira da recessão de 2008-2009 o BC foi muito criticado pela sua demora em reduzir a Selic, o que deve ter ficado na cabeça dos membros do Copom e seus sucessores. Assim, sem discutir se certo ou errado, também era possível que na reunião o Copom optasse logo por uma redução da Selic, mesmo sendo mais provável - mas, vale repetir, não garantidamente certo - que viesse a decidir pela estabilidade dessa taxa. E não estou argumentando só a posteriori, pois antes da decisão levantei a hipótese de redução em texto escrito para uma instituição financeira.
A avaliação de probabilidades é a tecnologia para trabalhar em condições de incerteza, de modo a levar a previsões mais robustas, mas sempre sujeitas a erros. E, ainda, para não pôr a cabeça a prêmio, se turvada pela confiança excessiva em acertos de previsão.
O Copom faz previsões, e se mostra também muito convicto de que está no caminho certo, embora nas suas atas faça referências à incerteza. Elas costumam apresentar previsões da inflação futura, que há tempos a revelam em 2011 sempre acima do centro da meta de 4,5% no ano, juntamente com dados recentes que a mostram superando até o teto dessa meta, de 6,5% ao ano. Tampouco as previsões do Copom dão maior segurança quanto ao sucesso de suas ações em 2012, outra razão sendo que estimativas de prazo mais longo têm menores chances de se materializar, dada a maior incerteza que envolvem.
Desta vez, a ata veio com uma novidade na previsão, em econometrês: "Um modelo de equilíbrio geral dinâmico estocástico de médio porte admite que a atual deterioração (...) internacional cause um impacto sobre a economia brasileira equivalente a um quarto do impacto (...) durante (...) 2008/2009 (...). Nesse cenário (...), a atividade (...) doméstica desacelera e, apesar de (...) depreciação da taxa de câmbio e de (...) redução da taxa básica de juros (...), a (...) inflação se posiciona em patamar inferior ao que seria observado (se) não (...) considerado o (...) efeito da crise internacional".
O Copom também prevê que neste terceiro trimestre se encerra o ciclo de aumento da inflação acumulada em 12 meses e confia numa tendência declinante a partir do próximo. Também admite que o governo que integra vai colaborar no combate à inflação contendo gastos, embora o tímido ajuste fiscal se limite a gastar menos de uma receita que continua aumentando.
Quem de fora do governo contempla toda essa aposta, refletindo sobre os fundamentos dela para suas decisões, não pode ignorar as incertezas que a cercam, nem deixar de ter um plano B caso venha a se frustrar, o que faltou a quem apostou num só resultado para a última reunião do Copom. (O Estado de S.Paulo)

Mercado Financeiro
Itau Unibanco
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Ibovespa registra alta de 1,34%
O Ibovespa iniciou a sessão de ontem no azul, mas acompanhou o mau humor do mercado internacional pela manhã com temores acerca da economia da Zona do Euro, chegando a cair 0,82% em sua mínima no intraday. Entretanto, o índice engatou uma recuperação após encontro entre os líderes de Alemanha, França e Grécia, realizado durante a tarde, e fechou em alta de 1,34%, aos 55.944 pontos. O giro financeiro foi de R$ 6,447 bilhões.
O benchmark da bolsa brasileira acompanhou o otimismo dos investidores com a recuperação econômica grega, após o primeiro-ministro do país, George Papandreou, reiterar, em teleconferência com a chanceler alemã, Angela Merkel e o presidente francês, Nicholas Sarokzy, que cumprirá todas as medidas acordadas com as instituições internacionais para receber uma nova rodada de auxílio financeiro. Os líderes da França e da Alemanha reiteraram seu apoio à Grécia.
Ainda no front externo, a câmara de deputados da Itália aprovou o pacote de medidas de austeridade no valor de US$ 54 bilhões do primeiro ministro do país, Sílvio Berlusconi. Enquanto isso, a agência de classificação de risco Moody’s rebaixou o rating das dívidas de longo prazo dos dois maiores bancos franceses, Société Générale e Credit Agricole.
Destaques do pregão
Na ponta positiva, destaque para as ações das siderúrgicas. A Gerdau (GGBR4, +3,91%, R$ 14,36) registrou a quinta maior alta do Ibovespa, após rumores sobre a aquisição de uma fatia da Usiminas (USIM3, USIM5), que viu seus papéis PNA e ON subirem 3,5% e 1,8%, respectivamente, fechando a R$ 12,07 e R$ 24,84, nessa ordem. (InfoMoney)

Ibovespa sobe pela 1ª vez em 4 dias
A esperança que estimulou o mercado no início dos negócios reapareceu pela tarde e proporcionou um rali de alta das bolsas americanas e brasileira. O dia foi marcado por intensa volatilidade, com os investidores atentos mais uma vez às notícias da Grécia.
O esforço feito pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a primeira-ministra alemã, Angela Merkel, para convencer os investidores que a crise tem solução funcionou. Ao menos os compradores puderam justificar sua atuação nas bolsas.
No Brasil, o Ibovespa chegou a cair 0,8% na mínima do dia, mas fechou com ganho de 1,34%, aos 56.286 pontos. O giro financeiro subiu em relação aos últimos pregões e atingiu R$ 6,447 bilhões. Esta foi a primeira alta do índice em quatro pregões.
No mercado americano, o índice Dow Jones ganhou 1,27%, aos 11.246,73 pontos, enquanto o Nasdaq subiu 1,60%, aos 2.572,55 pontos, e o S&P 500 avançou 1,35%, aos 1.188,68 pontos.
Com os indicadores econômicos americanos relegados ao segundo plano, o noticiário sobre a crise da dívida soberana europeia voltou a pautar a negociação nas praças acionárias. Evento mais aguardado do dia, a teleconferência entre Sarkozy, Merkel e o primeiro-ministro grego, George Papandreou, não trouxe nada de concreto, mas conseguiu acalmar os ânimos exaltados pelo medo de um default do país.
Os líderes da França e da Alemanha disseram que estão “convencidos” de que a Grécia permanecerá na zona do euro, mas enfatizaram a necessidade de o país colocar em prática, de forma efetiva e rigorosa, seu programa de austeridade fiscal previsto no atual pacote de ajuda financeira ao país.
Eles também concordaram em ampliar o escopo do atual fundo de resgate europeu (European Financial Stability Facility, em inglês) para dar poderes a ele de compra de títulos (bonds) no mercado secundário. Antes disso, Sarkozy e Merkel já haviam decidido ampliar a capacidade de empréstimo do fundo para 440 bilhões de euros. Ambas as medidas ainda dependem de aprovação de alguns parlamentos europeus, entre eles o alemão.
Ainda que a Grécia insista que vai cumprir com suas obrigações, o comitê executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) não tomou ontem nenhuma decisão sobre o programa de financiamento ao país europeu em encontro informal.
Representantes europeus e do Fundo retornaram a Atenas mais cedo reiniciando a revisão do programa de ajuda à Grécia depois da interrupção nas negociações quase duas semanas atrás. O governo grego não conseguiu cumprir várias das metas básicas que eram condição para a liberação da próxima parcela dos recursos do pacote de ajuda. Ao mesmo tempo, há discordâncias entre a União Europeia e o FMI sobre quão rigorosas devem ser as condições para que o país receba a ajuda.
Embora a economia grega esteja na berlinda, outros países europeus permanecem no foco e estão tentando reconquistar a confiança dos investidores. Na Itália, o Parlamento aprovou o pacote de austeridade de 54 bilhões de euros proposto pelo governo do primeiro-ministro Silvio Berlusconi para equilibrar o orçamento do país em 2013. Já o governo de Portugal anunciou novos cortes no setor público com objetivo de economizar 100 milhões de euros.
Apesar de admitir que as declarações de Merkel e Sarkozy não tenham proporcionado medidas concretas para salvar a Grécia, o economista da Legan Asset Management, Fausto Gouveia, ressalta que elas foram suficientes para animar os investidores.
“As expectativas do mercado apontam para uma solução satisfatória para a crise na Grécia não se espalhar e não haver um contágio entre os bancos, principalmente os franceses”, destaca. “De toda forma, o mercado ainda está muito volátil, sem nenhuma definição, e o movimento pode inclusive se intensificar pelo vencimento de opções da próxima segunda-feira.”
Empresas
No quadro corporativo nacional, a maior parte das ações fechou em alta, com destaque para Embraer ON (4,92%, a R$ 11,07) e OGX Petróleo ON (4,71%, a R$ 11,55). Gol PN ainda subiu 4,16%, a R$ 12,75, em dia de queda dos preços do petróleo. Além disso, a companhia aérea anunciou mudanças em seu comando.
Destaque também para o desempenho dos papéis Gerdau PN (3,9%, a R$ 14,36), Usiminas PNA (3,5%, a R$ 12,11) e CSN ON (2,35%, a R$ 15,67).
O mercado acompanhou de perto as negociações entre  a Nippon Steel, maior siderúrgica do Japão, e a brasileira Gerdau para evitar o êxito de uma oferta rival de US$ 2,9 bilhões, da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), por uma participação na Usiminas, conforme noticiou a "Bloomberg News".
Também no campo positivo, Vale PNA subiu 1,41%, para R$ 42,15, com giro financeiro de R$ 761 milhões, e Petrobras PN avançou 0,98%, a R$ 20,52, com volume de R$ 403 milhões.
Já as principais quedas partiram de papéis que haviam liderado as altas de ontem: B2W ON (-2,53%, a R$ 17,27) e Lojas Americanas PN (-3,83%, a R$ 15,53).  (Beatriz Cutait - Valor)

Gestão, Produtos e Serviços
Mestra

Seminário Internacional sobre IFRS
A “International Financial Reporting Standards (IFRS) Conference: São Paulo” ocorrerá em 27 e 28 de outubro em São Paulo, no Hotel Tivoli, com tradução simultânea Português – Inglês – Espanhol.
O evento é organizado diretamente de Londres pela equipe do IASB + IFRS Foundation e os palestrantes principais são membros do Board do IASB, membros do staff técnico sênior da IFRS Foundation e profissionais de grandes companhias brasileiras diretamente envolvidos no processo de adoção das normas IFRSs. O Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC apóia institucionalmente a realização deste evento no Brasil.
O foco desta Conferência é dedicado ao debate dos projetos de elaboração/aprimoramento dos IFRSs. Esta é uma tradicional conferência realizada periodicamente pela IFRS Foundation há vários anos, e será a primeira IFRS Conference realizada em país da América Latina.
Os palestrantes apresentam o estágio de execução dos projetos e as principais diferenças entre o entendimento atual e a versão disponibilizada para consulta pública (ou versão anterior do IAS/IFRS alterado), explicam os aspectos cruciais para interpretação dos “novos” IFRSs e colhem comentários da audiência com o propósito de aprimorar os projetos em andamento.
Por essa razão, o público-alvo é multidisciplinar: abrange elaboradores, auditores, reguladores e usuários das informações contábeis, bem como acadêmicos – enfim, os mais diversos stakeholders do IASB.
Considerando a multiplicidade de temas relevantes, o evento é organizado em um misto de sessões plenárias e sessões temáticas paralelas, de modo que o participante possa se direcionar à sala temática de maior interesse.
Neste evento haverá a oportunidade de ouvir, pela primeira vez pessoalmente em nossa região, as palavras Hans Hoogervorst, novo “chairman” do IASB, além de autoridades reguladoras brasileiras, executivos de empresas no Brasil, analistas, auditores e acadêmicos.
As inscrições podem ser feitas acessando o  endereço eletrônico: http://www.informaglobalevents.com/event/ifrs-foundation-conference-sao-paulo-brazil-2011 .
É necessária atenção para as datas de inscrição, porque há desconto para quem se antecipar (preços diferenciados para inscrições). Ademais, deve ser considerada a oferta do preço aplicável a “nossa região” (MIDDLE INCOME COUNTRIES – classificação do Banco Mundial), com desconto de 35% e para “acadêmicos” com desconto de 45%, não cumulativos.
É uma oportunidade ímpar para um contato pessoal e direto com os que escrevem as normas internacionais IFRS, os principais executivos de finanças e contabilidade que as implementam, os seus auditores, os reguladores e os acadêmicos com elas envolvidos.  (Abrasca/Diário dos Fundos de Pensão)

Mercado de securitização em congresso
O 2º Congresso Uqbar de Finanças Estruturadas discutirá o mercado de securitização. Entre os palestrantes, Maria Helena Santana, presidente da CVM, e Renato Villela, secretário de Fazenda do Rio.
Data: 22 de setembro
Horário: 8h30 às 18h
Local: Rua João Cachoeira, 107, SP
Informações:www.uqbar.com.br/institucional/oque/Congresso_Financas_Estruturadas_11.jsp  (Valor Online)

Greve nos Correios pode comprometer envio de boletos
Em decorrência da greve dos funcionários do Correio, que começou ontem em todo o País por tempo indeterminado, a Federação Brasileira de Bancos – FEBRABAN sugere alguns procedimentos para evitar transtornos por causa do não recebimento de boletos bancário.
É importante o cliente identificar os pagamentos recorrentes mensais, ou aqueles eventuais que poderão incidir no período da paralisação. Com essas informações, o cliente deve procurar as agências das concessionárias ou empresas emissoras dos boletos e solicitar a segunda via da cobrança para efetuar o pagamento.
A FEBRABAN observa ainda que o DDA – Débito Direto Autorizado, serviço bancário disponível desde 2009, elimina a necessidade do boleto impresso. Podem ser acessados eletronicamente pelos consumidores, sem o risco de extravio da correspondência e a alteração dos dados.  (Executivos Financeiros)

AssPreviSite tem novo Site
Planejado para ocorrer em duas etapas, mudamos a linha editorial do nosso site na Internet.
Por ser um canal aberto, somos levados a mudar a estratégia de divulgação de conteúdos, mantendo o respeito a autores, editores e órgãos de divulgação de nosso país, como sempre fizemos
A partir de ontem, dia 12, o site www.assprevisite.com.br passou por uma mudança de conteúdo e forma de comunicação e divulgação.
Com isto nosso site passa a ter o foco exclusivo nos serviços de clipping diário e geração de conteúdos (previdênca, saúde e educação previdenciária) para todos interessados nos sistemas de Previdência (Oficial e Complementar) e Saúde (Básico e Suplementar).  (Editoria - AssPreviSite)
 

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