Previdência
- Clipping de Notícias - 24.04.2012
Notícias dos principais jornais sobre
o segmento de Previdência em seu e-mail diariamente
(Caso
deseje cancelar o recebimento deste material - favor retornar mensagem
com esta finalidade. Gratos)
O Dia da Previdência - Nossa Leitura
No final de junho o tema “O Benefício Futuro: Rio+20 e os Fundos de Pensão – Uma Reflexão” será tratado no Espaço AssPreviSite Previdência, logo após o evento da ONU, no Rio de Janeiro. Este espaço no Rio é originário da realização do encontro RIO+20 em junho, fator motivador para uma reflexão de dirigentes e profissionais dos fundos de pensão quanto aos aspectos motivadores deste evento mundial. Conversar com nossas lideranças sobre o papel das EFPCs com as questões da economia verde e sustentável versus os investimentos que são realizados. Os preceitos de sustentabilidade e as boas práticas e ações empreendidas pelas EFPCs. A responsabilidade social e os programas das fundações – alguns já em andamento. Faz-se necessário lembrar ainda a identificação dos fundos de pensão com o “futuro saudável” para os beneficiários de seus planos de previdência – Cuidar para que o benefício possa ser bem usufruído por nossos futuros aposentados. Reserve sua agenda desde já: Dia 29 de junho – 09h30 às 16h30 – Hotel Guanabara, no centro do Rio. Consulta sobre informações preliminares sobre o encontro através do e-mail assprevisite1@uol.com.br
O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 1,8826, com alta de 0,70% em relação ao fechamento de sexta-feira. A Bolsa de Valores de S.Paulo o Ibovespa fechou a segunda-feira em queda de 1,53%, com o volume financeiro no patamar de R$ 6,83 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York fechou o dia em queda de 0,78% e a Nasdaq caiu 1,00%.
AssPreviSite
Dilma
vai vetar parte da lei que cria Funpresp
A presidente Dilma Rousseff
deve vetar parte da lei que criou a Fundação de Previdência
Complementar dos Servidores Públicos (Funpresp). O ministro da Previdência,
Garibaldi Alves, já antecipou que um dos vetos deverá atingir
parágrafo que diz respeito à gestão do fundo no Judiciário
pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Depois que a lei for sancionada
e publicada no Diário Oficial da União, o governo tem 180
dias para fazer a regulamentação dos fundos de previdência
complementar do funcionalismo. Está pronto para votação
na Comissão Mista de Orçamento (CMO) o projeto de lei enviado
pelo Executivo, para destinar recursos aos três fundos de previdência.
Serão destinados
R$50 milhões para o fundo do Executivo (Funpresp-Exe), e R$25 milhões
para cada um dos outros fundos, o do Legislativo (Funpresp-Leg) e o do
Judiciário (Funpresp-Jud). Os recursos serão remanejados
da reserva de contingência.
O relator, deputado Josias
Gomes (PT-BA), deu parecer favorável ao projeto que ainda precisa
ser votado no plenário do Congresso.
Nomeações
suspensas
O Executivo suspendeu as
nomeações para cargos públicos preenchidos por meio
de concurso público até que a nova lei seja sancionada, a
fim de que os novos servidores contratados já se enquadrem na nova
regra.
A nova lei limitará
a aposentadoria dos futuros servidores públicos ao teto de benefícios
do Regime Geral da Previdência, de R$3.916,20 mensais. Para complementar
esse valor, os servidores terão de contribuir para fundos previdenciários.
Pelo texto, o governo contribuirá com 8,5% e os servidores, com
7,5%.
As entidades fechadas de
previdência complementar serão administradas com participação
dos trabalhadores. Foi criado ainda um Fundo de Cobertura de Benefícios
Extraordinários para garantir aposentadoria especial a categorias
como professores e profissões de risco. (Agências)
Funcef:
Balanço 2011- Apresentações pelo Brasil
Eventos reúnem participantes
da Fundação para conhecer e debater os resultados de 2011
Começa hoje (24/4),
o ciclo de apresentação dos resultados da gestão dos
planos de benefícios da FUNCEF. Diretores e gestores da Fundação
percorrerão 18 cidades, contemplando as cinco regiões brasileiras,
com o objetivo de garantir a máxima transparência e difundir
a cultura previdenciária entre os participantes - empregados da
ativa, aposentados e pensionistas. A primeira apresentação
do balanço anual acontece em Brasília e será destinada
ao Conselho Diretor da CAIXA.
Os números mostram
que a administração adequada dos investimentos permitiu minimizar
os efeitos da crise do mercado de capitais e valorizar o patrimônio
da Fundação, que saltou de R$ 43,78 bilhões em 2010
para os atuais R$ 47,97 bilhões em 2011, um crescimento de 9,57%.
A FUNCEF fechou o ano com
rentabilidade de 10,69%. Apesar de positivo, o índice não
atingiu a meta atuarial de 11,91% (INPC + 5.5 % ao ano), devido, principalmente,
dos impactos negativos na carteira de renda variável. O equilíbrio
da maioria dos planos, no entanto, foi mantido em função
dos bons resultados de anos anteriores.
A íntegra do Balanço
2011 também está disponível no site da FUNCEF (leia
aqui) para consulta dos seus mais de 117 mil participantes ativos, aposentados
e pensionistas. Mais detalhes sobre os resultados estão divulgados
na edição nº 57 (março/abril) da Revista FUNCEF,
já disponível no site da Fundação e no Relatório
Anual 2011, que será publicado até o dia 30/4.
Responsabilidade e resultados
compartilhados
Gestão participativa
e transparência são valores que têm pautado a administração
da FUNCEF nos últimos anos. Exemplo disso é a gestão
paritária, na qual os participantes escolhem por voto direto seus
representantes para a Diretoria Executiva e para os conselhos Deliberativo
e Fiscal.
Essa constituição
equilibrada dos órgãos colegiados também se estende
aos comitês de assessoramento técnico (Benefícios,
Ética, Auditoria e Investimentos), formados por membros indicados
pela CAIXA, pela FUNCEF e pelos associados, por meio de entidades representativas.
A apresentação do balanço anual é, portanto,
um momento privilegiado para conhecer e debater a gestão dos planos
de benefícios da FUNCEF com todos os participantes. (Funcef/AssPreviSIte)
Economus:
Bons resultados do PrevMais
PrevMais apresenta bons
resultados no primeiro trimestre de 2012
Com os investimentos realizados
pelo Economus, todos os perfis de investimento do PrevMais apresentaram
retornos superiores aos respectivos indicadores de referência.
No primeiro trimestre de
2012 o resultado da renda fixa alcançou 3,04%, equivalente a 123,58%
do CDI, que foi 2,46%. O bom desempenho da renda fixa deve-se, principalmente,
aos investimentos realizados no início do ano, em fundos IMA-B¹.
A renda variável
acompanhou a alta da bolsa nesse período com 13% de retorno.
¹ IMA - Índices
de renda fixa calculados com base na evolução do valor de
mercado de carteiras compostas por títulos públicos. O IMA-B
é composto por títulos atrelados ao IPCA (NTN-B). (Economus/AssPreviSite)
Postalis:
Núcleos Regionais - Encontro
Nos dias 11, 12 e 13/04,
em Brasília, os coordenadores dos Núcleos Regionais Postalis
– NRP estiveram reunidos para o 1º encontro deste ano com o objetivo
de incentivar a troca de experiências entre os gestores e ampliar
os conhecimentos sobre as ações e projetos do Instituto para
o ano de 2012.
Na abertura, que contou
com a presença da Diretoria Executiva, o Diretor-Presidente Antonio
Carlos Conquista, teve o primeiro contato com o grupo de Coordenadores.
Ele deu as boas-vindas destacando a necessidade de reforçar a atuação
dos Núcleos Regionais: “Não há como o Instituto atuar
sem este apoio na ponta, que certamente é a razão do sucesso
do negócio”, citando como exemplo suas experiências anteriores
na GEAP e no Ministério da Pesca, que também tinham estruturas
de representações regionais.
Conquista transmitiu a expectativa
de que o Postalis evolua nos seus indicadores ao longo do ano de 2012 e
que no próximo encontro possam analisar dados positivos em relação
à produtividade. Ele também colocou como meta visitar a maioria
dos Núcleos para conhecer como trabalham e quais são as condições
de cada regional.
Na programação,
os coordenadores assistiram palestras relacionadas às principais
áreas do Instituto. Dentre os diversos assuntos tratados no evento,
o Modelo de Excelência em Gestão – MEG, proposto pela Fundação
Nacional de Qualidade - FNQ, à qual o Postalis recentemente se filiou,
foi apresentado pela Gerência da Qualidade.
Segundo o Gerente de Atendimento,
Luiz Carlos dos Santos, o destaque do encontro foi a apresentação
dos resultados da Pesquisa de Satisfação 2011 pela empresa
Plus Consult, pois permitiu aos coordenadores conhecer a atual realidade
do Instituto na visão dos participantes, possibilitando o planejamento
de ações para melhorar os indicadores e aprimorar o atendimento
em determinadas regiões. A apresentação teve um módulo
específico sobre as avaliações em cada estado, esclarecendo
onde estão os pontos de melhoria a serem tratados.
Outro ponto ressaltado por
Luiz Carlos foi a palestra proferida pela consultora Cristina Milagres,
a respeito da interpretação e comentários sobre as
Leis Complementares 108 e 109/2001, que norteiam os trabalhos dos fundos
de pensão. “A visão trazida pela consultora pôde esclarecer
dúvidas e divergências de interpretação da lei,
bem como, permitiu obter um panorama do segmento em relação
a temas específicos, uma vez que a consultora já atuou em
diversos fundos de pensão”.
Cabe destacar ainda as apresentações
do Diretor de Seguridade, Sinecio Jorge Greve, sobre o Relatório
Gerencial de 2011 e do Assessor da DSE Raul Castro. Este, de forma lúdica,
apresentou conceitos atuariais importantes para esclarecimento dos coordenadores.
Júlio César
Dias, coordenador do NRP/GO, considerou coerentes as apresentações
da GCC e GBE, que alinharam conceitos e oportunidades de melhoria no atendimento
aos participantes. “Acredito que o encontro agregou valores, informações
e conhecimento em relação às leis 108 e 109/2001,
ampliando nossa visão da interpretação destes dispositivos.
Por outro lado, acredito que a apresentação sobre conceitos
atuariais teve um tempo muito reduzido e sugiro que seja incluída
novamente na pauta do próximo encontro. O assunto é muito
rico e importante para os coordenadores, pois nos permite melhorar a cultura
de previdência junto ao público ecetista”.
Valdira Coutinho, coordenadora
do NRP/CE, destacou a apresentação do novo Presidente que
transmitiu tranquilidade e conhecimento do negócio previdenciário.
Segundo ela, há preocupação com os efeitos da crise
em relação à rentabilidade dos investimentos do Instituto
e com o aumento de ações ajuizadas pelos participantes.
O Encontro de Coordenadores
ainda teve a premiação dos Núcleos Regionais que se
destacaram na Campanha de Adesão dos novos contratados da ECT em
2011, aliados a outros critérios de produtividade estabelecidos
pela Diretoria de Seguridade. Os núcleos premiados foram SPI, MG
e CE que receberam uma viagem para qualquer cidade brasileira com direito
a acompanhante. O prêmio foi concedido pela PAR Relacionamento, parceira
no Universo Postalis.
Como sempre acontece, a
AEPOS – Associação dos Empregados do Postalis ofereceu uma
festa de confraternização realizada na noite do dia 12/04,
para possibilitar o estreitamento das relações entre os coordenadores
e os colaboradores da sede. Música ao vivo e saborosos tira-gostos
fizeram o clima de descontração e alegria durante a festa.
O evento foi um sucesso e bastante elogiado pelos presentes. (Postalis/AssPreviSite)
Jusprev:
Certificação ICSS
Na última semana,
a Gerente da JUSPREV, a advogada Deborah Traldi Maggio, foi certificada
por experiência pelo Instituto de Certificação dos
Profissionais de Seguridade Social (ICSS), obtendo o título de Profissional
Certificado com Ênfase em Administração. Atuando na
Comissão Técnica Regional Sul de Assuntos Jurídicos,
foi também recentemente convidada para integrar a Comissão
Técnica Nacional de Assuntos Jurídicos da ABRAPP.
Em 2011 os Diretores Executivos,
Maria Tereza Uille Gomes, Jair Eduardo Santana e Fábio Bertoli Esmanhotto,
os Conselheiros Deliberativos, Jorge Franklin Alves Felipe, Flodesmidt
Riani e o membro do Comitê de Investimentos, Luiz Fernando Baldi,
foram certificados pelo ICSS, através do critério experiência.
“É motivo de orgulho
pessoal e profissional integrar a Comissão Técnica Nacional
de Assuntos Jurídicos da ABRAPP e ter obtido a aprovação
da certificação por experiência junto ao ICSS, através
da Banca de Avaliação do Sistema. Isso demonstra o engajamento
da Entidade na qualificação de sua equipe. O objetivo para
o corrente ano é investir na qualificação e aperfeiçoamento
de todos os membros da equipe JUSPREV, bem como a continuação
das certificações dos integrantes dos Órgãos
Colegiados”, destaca a gerente Deborah Maggio. (Diário dos Fundos
de Pensão)
Aeros:
Novo lote de sucata para leilão
Estacionados há sete
anos em Congonhas, quatro aviões da Vasp estão sendo desmontados
desde o início do mês. A sucata irá a leilão.
Esse já foi o destino
de outras quatro aeronaves em agosto de 2011 -somente uma foi vendida inteira.
Cada uma ocupa um espaço que poderia gerar receita de R$ 100 mil
ao mês à Infraero.
Os aviões fazem parte
da massa falida da Vasp, que deixou de voar em 2005 e veio à falência
em 2008, após não conseguir cumprir seu plano de recuperação
judicial.
A Infraero foi contratada
pelo Conselho Nacional de Justiça para fazer o serviço com
o objetivo de agilizar o processo de falência, além de abrir
espaço no aeroporto.
Toda a sucata, porém,
ainda permanece no pátio do aeroporto. Num primeiro leilão,
em fevereiro, foram arrecadados R$ 291 mil com os quatro primeiros aviões
sucateados e um Boeing-737/200 inteiro -tudo até hoje no local.
Os recursos serão usados para saldar dívidas da Vasp.
Não há data
para o leilão do material que sobrou dos quatro aviões "picotados"
neste mês. A expectativa é obter ao menos R$ 30 mil com a
sucata de cada aeronave -menos do que o custo de R$ 35 mil para transformar
cada avião em ferro-velho.
Do segundo lote de aviões
desmontados, a Infraero concluiu o serviço em três -um Airbus
A300 e dois Boeing-737/300. A estatal espera terminar de "picotar" o último
A300 -com 208 lugares e que foi usado em rotas internacionais- em três
dias.
O espólio da Vasp
ocupa 118 mil metros quadrados em Congonhas -7% da área do aeroporto.
A ideia do CNJ é que numa segunda etapa sejam leiloados prédios
antes usados pela companhia.
Um hangar de manutenção
não pode ser retomado porque restam nele 80 mil peças de
reposição que integram a massa falida e devem ser leiloados,
após a sucata dos aviões desmontados neste mês.
(PEDRO SOARES - Folha de S.Paulo)
EUA:
fundo vai esgotar antes do esperado
Insolvência chegará
em 2033, três anos antes do que o previsto
O fundo de pensões
norte-americano irá ficar sem dinheiro três anos antes do
que foi incialmente previsto. Segundo a agência Reuters, esta informação
está a pressionar o legislador a reformar a segurança social
para milhões de americanos.
O fundo ficará insolvente
em 2033, enquanto os fundos da Medicare irão terminar em 2024, a
data prevista ainda no ano passado.
O principal fator na revisão
desta previsão prende-se com o facto de a média salarial
ter crescido mais lentamente do que o esperado, e por isso levou a uma
menor arrecadação de receitas que financiam o fundo.
(Agência Financeira)
Anapar:
Seminário em Minas
Anapar e Senge-MG realizam
seminário em Belo Horizonte
A ANAPAR e o Sindicato dos
Engenheiros de Minas Gerais, realizarão em Belo Horizonte o seminário
FUNDOS DE PENSÃO: RISCOS E OPORTUNIDADES no dia 05 de maio deste
ano no Centro de Convenções do HOTEL DAYRELL, Rua Espírito
Santo,901 - Centro - em Belo Horizonte.
O seminário está
estruturado em quatro painéis onde serão abordados temas
relevantes para o universo dos participantes de Fundos de Pensão.
No PAINEL I será apresentada e discutida a atual – ESTRUTURA DA
PREVIDENCIÁRIA COMPLEMENTAR NO BRASIL. No PAINEL II pretendemos
debater a importância da PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR COMO INDUTORA
DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E ECONÔMICO DO PAÍS. O PAINEL III
terá como tema as ALTERAÇÕES NOS PLANOS DE BENDEFÍCIO
e o respeito ao DIREITO ACUMULADO E ADQUIRIDO DOS PARTICIPANTES. Por fim,
o PAINEL IV pretende apontar os rumos discutindo o FOMENTO E PERSPECTIVAS
DA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR NO BRASIL.
O evento é direcionado
ao conjunto de participantes ativos e assistidos de previdência complementar,
representantes de entidades de classe e associativas, e dirigentes de fundos
de pensão e demais formadores de opinião.
Inscrição
– A inscrição é gratuita e deverá ser feita
diretamente no SENGE – MG por meio do site www.sengemg.com.br.
Transporte e alimentação
– As despesa de transporte e alimentação correm por conta
dos participantes do seminário.
Apoio – O evento tem o apoio
da FISENGE, da AEA-MG e da PETROS.
Para maiores informações,
entre em contato com a ANAPAR, através do email anapar@anapar.com.br
ou pelos telefones (61) 3326-3086 - (61) 3326-3087, com o SENGE-MG, por
meio do endereço eletrônico sengemg@sengemg.com.br ou pelo
telefone (031) 32717355 (Boletim)
Ancep:
Impacto do PGA e contabilização de benefícios
Fontes e limites, Despesas
administrativas dos planos previdenciários e plano assistencial,
Critérios quantitativos e qualitativos do orçamento administrativo,
Contabilização: segregação das despesas de
administração previdencial e de investimentos (específicas
e comuns) e outros assuntos serão apresentados e discutidos no "Seminário
Avaliação, Repercussão e Impacto do Custeio Administrativo
- PGA - Diante da Legislação Vigente (Resolução
CPCG No. 29/2009)" que a ANCEP realizará nos dias 14 de maio, no
Rio de Janeiro e 17 de maio, em Florianópolis. Informa ainda aquela
Associação que continuam abertas as inscrições
para o seminário do dia 11 de maio em Brasília intitulado
?Contabilização de Benefícios Pós Emprego de
Acordo com as Normas IAS-19 e CVM-600? cujo propósito é auxiliar
os contadores, gestores e fundos de pensão e profissionais das empresas
patrocinadoras no entendimentos dos reflexos das diferenças entre
os resultados do fundo de pensão para atendimento da legislação
e os valores demonstrados no relatório de IAS-19 para fins de contabilização
da patrocinadora. As inscrições para ambos seminários
se encontram disponíveis em www.ancep.org.br. Informações
através do telefone (21) 2253-0464. (Diário dos Fundos de
Pensão)
Segurados
ganharão atrasados em maio
O CJF (Conselho da Justiça
Federal) liberou ontem R$ 360.145.756,61 para o pagamento de atrasados
do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) de até R$ 37.320.
Vão receber 52.982
segurados que ganharam 47.820 ações de concessão ou
de revisão de benefício na Justiça.
Do total liberado pelo governo,
R$ 86.653.028,80 são para ações previdenciárias
iniciadas no TRF 3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região),
que atende São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Nesses Estados, serão
beneficiados 9.140 segurados.
O depósito deve ser
feito no dia 10 de maio.
Entrará no lote quem
teve a ordem de pagamento emitida pelo juiz em março.
As ações de
até 60 salários mínimos (R$ 37.320 hoje) são
chamadas de RPVs (requisições de pequeno valor).
Por lei, o INSS tem até
90 dias para quitar essas dívidas ganhas na Justiça, mas
costuma fazer isso em dois meses. (Gisele Lobato - Agora S.Paulo)
Fim do fator
previdenciário
O Grupo de Trabalho Câmara
Negociação Desenvolvimento Econômico e Social, criado
para buscar consenso em propostas que interessam a trabalhadores e empresários,
se reúne nesta terça-feira (24) para analisar o projeto que
acaba com o fator previdenciário (PL 3299/08). Serão discutidos
os pareceres dos dois relatores: deputado Assis Melo (PCdoB-RS), cujo texto
representa a opinião dos trabalhadores, e deputado Jorge Corte Real
(PTB-PE), que reuniu as sugestões dos empresários. A reunião
será às 15 horas, no Plenário 15.
O objetivo do grupo é,
a partir dos dois relatórios, buscar um texto único a ser
apresentado no Plenário, quando o PL 3299/08 for analisado. No mês
passado, em audiência na Câmara, o governo admitiu que o fator
previdenciário, criado em 1999, não conseguiu atingir seu
objetivo principal de adiar a aposentadoria dos trabalhadores do Regime
Geral da Previdência Social.
O fim do fator já
havia sido aprovado no Congresso em 2010, mas a proposta foi vetada pelo
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Íntegra da proposta:
PL-3299/2008
(Agência Câmara)
Aviso
de aposentadoria do INSS
O lote de cartas remetidas
pelo INSS traz instruções gerais sobre a concessão
e foi enviado a 1.316
O Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS) enviou, na semana passada, 2.122 cartas de aviso para
segurados urbanos que estão em condições de requerer
aposentadoria por idade no mês de maio. A partir da data do aniversário
do segurado, ele poderá ser atendido nas agências da Previdência
Social para requerer o benefício. O agendamento pode ser feito pelo
telefone 135, da Previdência Social. A ligação é
grátis.
O lote de cartas remetidas
pelo INSS traz instruções gerais sobre a concessão
e foi enviado a 1.316 mulheres que vão completar 60 anos de idade
e a 806 para homens que vão completar 65 anos. O segurado que estiver
na idade para aposentadoria e não receber a correspondência
também deverá ligar para o telefone 135 e atualizar o cadastro
pessoal. O INSS informa aos trabalhadores que não manda o aviso
por meio de intermediários. Apenas por meio de carta direta.
Para evitar fraudes, a carta
traz um código de segurança que permite a confirmação,
pelo interessado, da autenticidade do comunicado. Todo esse processo deve
ser feito pelo telefone gratuito da Previdência. O INSS pede aos
trabalhadores que mantenham atualizado o endereço pessoal, para
evitar extravio da correspondência de aviso. (180graus)
A transição
na Previdência
Para abordar o tema do texto
de hoje, parte da minha série de artigos sobre a necessidade de
reformar a Previdência Social no Brasil, vou me valer de duas citações
de dois dos políticos brasileiros mais importantes da pós-redemocratização.
A primeira é de Ulysses Guimarães, que dizia que "há
ocasiões em que não basta fazer o que se pode; tem-se que
fazer o que é preciso". A segunda, especificamente sobre o tema
deste artigo, é do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que
certa vez fez esta interessante análise: "Maquiavel dizia que os
problemas políticos, em seu início, são difíceis
de ser percebidos e fáceis de resolver, ao passo que, quando se
torna fácil percebê-los, já então é difícil
resolvê-los. O dito se aplica ao problema previdenciário no
Brasil." A frase não poderia ser mais precisa.
O que se espera dos verdadeiros
líderes políticos é que eles apontem o caminho pelo
qual o país deve transitar, mesmo que às vezes isso implique
mudar a opinião que a população faz acerca de algum
tema. Na Inglaterra, ficou famosa a frase de Margaret Thatcher de que "consenso
é a negação da liderança". E, aqui no Brasil,
Fernando Henrique Cardoso liderou uma agenda de modernização
do país - fim dos monopólios estatais no petróleo
e nas comunicações, reforma do Estado, Proer, Lei de Responsabilidade
Fiscal, ajuste fiscal etc. -enfrentando a oposição feroz
do PT e, em alguns casos, de parte expressiva da opinião pública,
modernização essa cujos efeitos positivos se fazem sentir
até agora.
Está na hora de a
liderança política do Brasil propor uma agenda previdenciária,
sem o que o caminho para a prosperidade das gerações futuras
será certamente mais difícil. Como ingredientes dessa possível
agenda, defendi aqui em artigos anteriores, além de uma revisão
da política de reajustes do salário mínimo - a partir
de 2015, o que porém não impede aprovar a medida antes -,
a adoção de uma regra dura de aposentadoria para os chamados
"novos entrantes" no mercado de trabalho, moldada para as condições
demográficas e a maior expectativa de vida previstas para a altura
de meados do século atual.
No artigo de hoje, quero
defender um outro ponto dessa agenda: a aprovação de uma
regra de transição das condições de aposentadoria
para aqueles que já estão no mercado de trabalho. Vez por
outra, algum político desavisado, querendo se mostrar atento à
necessidade de reformas, mas sem querer correr qualquer risco de perda
de popularidade, aparece com o seguinte chavão: "Precisamos adotar
uma regra para a aposentadoria, mas só para os novos trabalhadores,
pois não devemos sacrificar aqueles que já se encontram no
mercado de trabalho." Sob a auréola do "politicamente correto",
a frase é na verdade uma tremenda tolice, pois implica tratar da
mesma forma um jovem recém-saído da adolescência no
seu primeiro emprego e um senhor que depois de 34 anos e 11 meses de contribuição
está a ponto de se aposentar.
Para entender melhor a natureza
da questão, é útil dividir a sociedade em três
grupos. O primeiro é o dos idosos. A este a reforma da Previdência
não se aplica, pois o respeito ao direito adquirido é algo
sagrado e nada vai mudar para eles. O segundo é o outro extremo
da distribuição etária: as crianças e os adolescentes.
Estes ainda não assinaram o "contrato social", não estão
ainda sujeitos a uma regra e portanto não há entrave algum
em mudar a regra para eles. O problema político da reforma da Previdência
está em como lidar com o terceiro grupo social: aqueles que já
estão na ativa e ainda não se aposentaram. O segredo para
este grupo é tratar desigualmente os desiguais e implementar uma
transição que implique ter uma regra tão mais próxima
da regra futura quanto mais jovem for a pessoa e tão mais próxima
da regra atual quanto maior tiver sido o tempo de contribuição
prévio do indivíduo. Assim, quem tiver ingressado há
pouco tempo no mercado de trabalho teria que ter um tempo de contribuição
muito similar ao que será exigido, pela nova regra, de quem ainda
não ingressou no mercado; e quem estiver perto de se aposentar teria
que trabalhar apenas poucos meses a mais. Trata-se de uma transição
suave, perfeitamente defensável e que pode ser compreendida por
todos. Vale a pena explorar a ideia. (FABIO GIAMBIAGI - O Globo)
A
questão da previdência social
Déficit previdenciário,
contribuição progressiva, justiça e equidade social
P.Alegre - A questão
da previdência social é um sério problema hoje em todo
o mundo. Não é diferente no Brasil e não é
diferente no Rio Grande do Sul. A mudança do perfil demográfico
da população, com o aumento da longevidade e a diminuição
da natalidade, conjugada à mudança do padrão produtivo,
com o aumento da produtividade do trabalho e a diminuição
da contratação de novos trabalhadores/servidores tem resultado
na incapacidade de as agências de previdência arcarem, com
recursos próprios, com o pagamento das aposentadorias de trabalhadores
da iniciativa privada e também dos servidores públicos.
Na iniciativa privada, a
solução adotada em diversos países tem sido a privatização
dos sistemas previdenciários, o que os tem transformado em grandes
fundos de investimentos e de controle acionário de inúmeras
empresas (privadas e de economia mista), sem que os benefícios de
seus ganhos tenham se transferido, de modo efetivo, para os seus contribuintes.
No setor público, visando minimizar os déficits previdenciários,
muitos países têm elevado as alíquotas de desconto
sobre os vencimentos dos servidores e, ao mesmo tempo, muitos governos
têm adotado políticas de corte de pessoal e enxugamento da
máquina pública, sem conseguirem, entretanto, reestabelecer
o equilíbrio entre contribuições e pagamentos de benefícios.
No caso brasileiro, o chamado
déficit previdenciário tem sido agravado pela ampliação
dos direitos sociais e pelo aumento das atribuições atribuídas
ao sistema previdenciário dos trabalhadores da iniciativa privada
pela Constituição de 1988, sem que tenham sido ampliadas
as fontes de recursos colocados à disposição do sistema.
Desde a vigência da nova Constituição Federal, o Instituto
Nacional de Seguridade Social (INSS) passou a se responsabilizar não
apenas pelo pagamento e a gestão das aposentadorias dos trabalhadores
da iniciativa privada, mas também pela prestação de
um grande número de benefícios de segurança social
prestados para o conjunto da população, sejam os usuários
contribuintes ou não do sistema previdenciário oficial.
Além disto, parte
das receitas proveniente dos impostos e das contribuições
sociais que deveriam financiar o sistema previdenciário federal
tem sido utilizada, ao longo dos anos, para outros fins. O exemplo mais
marcante é o da Contribuição para o Financiamento
da Seguridade Social (Cofins), cujos recursos não têm sido
destinados exclusivamente para a seguridade social, como seria de se esperar,
considerando-se o próprio nome da contribuição. Durante
muito tempo também, notadamente durante o regime ditatorial-militar
(1964/1985), os recursos previdenciários, que eram superavitários
naquela época, foram transferidos para outras áreas governamentais
sem que nunca tenham sido restituídos aos cofres originais.
No caso do Rio Grande do
Sul, durante muitos anos todo o custo do pagamento dos inativos e pensionistas
foi arcado integralmente pelo tesouro público estadual. Foi a partir
do governo de Antônio Britto que os servidores públicos estaduais
passaram a contribuir para o sistema previdenciário estadual, recolhendo
algo em torno de 3% de seus salários para este fim. Ao longo dos
anos, estes percentuais foram sendo aumentados, sendo que no governo Yeda
Crusius, acompanhando o que ocorre no plano federal e em 15 dos 26 estados
brasileiros, chegou-se a proporção de 2 para 1, com o erário
público passando a contribuir com 22% e os servidores, inativos
e pensionistas com 11% de seus vencimentos mensais.
Não obstante estes
recolhimentos, o déficit previdenciário tem crescido ano
a ano em todo o país. Hoje, no RS, ele atinge a casa dos R$ 5 bilhões
anuais. O aumento dos anos de sobrevida dos servidores públicos
após a aposentadoria fez com que se alongasse o período de
recebimento de vencimentos de inativos e pensionistas que passou da média
anterior de 15 a 20 anos para a média atual que já supere
os 30 anos. Além disso, o desmonte sistemático do Estado,
promovido durante o período de hegemonia neoliberal, com o corte
sistemático de servidores e com as demissões voluntárias
incentivadas, fez com que a proporção de servidores ativos/inativos
chegasse hoje a uma relação de 1 servidor ativo para 1 inativo.
Para ser exato, o quadro funcional no Rio Grande do Sul hoje é composto
por 51% de servidores ativos e por 49% de servidores inativos ou pensionistas.
Agrava-se ainda mais a situação
previdenciária gaúcha, pois continuam vigentes aqui muitas
das vantagens e benefícios conquistados pelos servidores públicos
ao longo do período do Estado de padrão Varguista (grosso
modo, construído após a Revolução de 1930 e
desmontado, ao menos parcialmente, durante os governos de FHC) e que foram
extintas em diversos estados do país. Exemplo é o fato de
o servidor público inativo gaúcho continuar recebendo o mesmo
vencimento que recebia no momento em que requereu seu desligamento do serviço
ativo, com todas as vantagens, promoções e incorporações
ocorridas ao longo do seu período de trabalho, desde que tenha recebido
os seus valores durante cinco anos consecutivos ou 10 anos intermitentes.
Visando minorar o déficit
previdenciário no Rio Grande do Sul, o governo Tarso Genro conseguiu
fazer aprovar leis estaduais que criaram: a) um Fundo de Capitalização
Previdenciário, para os servidores que ingressarem no serviço
público estadual a partir de 2011, e b) alíquotas diferenciadas
de contribuição previdenciária para os servidores
públicos estaduais integrantes do quadro atualmente existente. O
Fundo de Capitalização já começou a recolher
as contribuições dos servidores ativos e só passará
a pagar aposentadorias no ano de 2026. Criado a partir de cálculos
atuariais que se espera sejam corretos e realistas, ele terá tempo
para se solidificar, desafogando os cofres públicos em médio
prazo. As alíquotas diferenciadas de contribuição
foram, entretanto, barradas pelo poder Judiciário, que, por meio
de ação provisória, as considerou inconstitucionais,
já que estabeleceriam um sistema de contribuição progressivo
não previsto na Constituição Federal de 1988.
Estivessem vigentes as alíquotas
previdenciárias então aprovadas, continuariam existindo as
parcelas de contribuição de 22% por parte do Estado e de
11% por parte da maioria dos servidores e seria instituído um recolhimento
de cerca de 14% sobre as parcelas salariais que superassem o teto da previdência
social privada, hoje de R$ 3.900,00. De acordo com os cálculos da
Fazenda estadual, perto de 80% dos servidores públicos estaduais
continuariam contribuindo com 11% de seus vencimentos, sendo que os demais
recolheriam parcelas salariais que oscilariam entre 11,5%, 12%, 12,5%,
13%, 13,% e 14%. Afirma o governo estadual, que apenas algo em torno de
5% dos servidores contribuiriam com 14% sobre a parcela de seus salários
que excedesse o teto estabelecido.
O impedimento judicial da
aplicação destes percentuais fez com que o governo enviasse
agora um novo projeto de lei para a Assembleia Legislativa propondo a criação
de uma alíquota de contribuição previdenciária
única de 13,5%, que deverá incidir sobre o total dos vencimentos
de todos os servidores públicos do RS. A imposição
desta nova alíquota não eliminará o déficit
previdenciário no estado, mas minorará seus efeitos, aliviando,
em parte, os cofres públicos. Mais uma vez, no entanto, a prevalecer
a decisão judicial e a se implantar a legislação ora
proposta, a conta será paga pelas parcelas mais fracas e de menores
rendimentos dos servidores públicos estaduais. Ainda que a parcela
a ser recolhida seja a mesma para todos os servidores, independente do
valor de seus vencimentos, o impacto do desconto será tanto maior
quanto menor for o salário recebido pelo servidor. Não foi
por outro motivo que o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social
do Rio Grande do Sul (CDESRS), reunido nesta segunda feira (23), sugeriu
ao governador que encabece um debate nacional pela mudança da Constituição
Federal, visando permitir o critério da progressividade.
Independente do que o tenha
gerado e das (i)responsabilidades dos governos, o déficit previdenciário
existe e precisa ser sanado, tanto no Rio Grande do Sul quanto na maioria
dos estados do país e também no âmbito federal. Diante
disto, o melhor que se pode fazer é dividir os ônus e os sacrifícios
do modo mais equilibrado e equânime possível. Ou seja, os
que ganham mais devem recolher parcelas nominalmente e percentualmente
maiores de seus salários e os que ganham menos devem pagar recolher
parcelas menores, tanto em termos nominais quanto em termos percentuais.
Além disto, será preciso que as dívidas históricas
contraídas com a previdência sejam quitadas e que seja modificado
o modo de repartição das vantagens e benefícios salariais
entre o conjunto dos servidores. Não é justo, por exemplo,
que se continue concedendo reajustes salariais mais elevados para as categoriais
de servidores melhor pagas e com maior poder de pressão e menos
elevados para os servidores pior remunerados e com menor poder de pressão.
(Sul21)
Consignados
do INSS recuam 26% no CE
Segundo a Previdência,
diferença para primeiro mês deste ano foi de quase 23 mil
contratos desse tipo de crédito
O Ministério da Previdência
Social identificou queda no número de operações de
crédito consignado realizadas por aposentados e pensionistas do
Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), no Ceará, em fevereiro
deste ano em relação ao mês imediatamente anterior.
De acordo com as estatísticas
divulgadas no site do Ministério, o recuo foi de 26%. Em fevereiro,
foram registrados 65.254 contratos no Estado ante 88.219 confirmados no
primeiro mês de 2012. Uma diferença de quase 23 mil créditos
consignados.
Segundo no NE
Mesmo assim, o Ceará
se firmou como a segunda unidade federativa da região nordestina
com maior soma dos empréstimos pessoais em instituições
financeiras e da utilização de cartão de crédito.
A Bahia, com 91.545 contratos, ficou novamente em primeiro no ranking,
com 23% de participação do Nordeste, contra 16% do Ceará.
Em percentual de participação
de volume total contratado, o Estado, com 15%, foi o terceiro colocado
do ranking na região, em fevereiro de 2012, atrás apenas
de Pernambuco e, de novo, dos baianos, com 17% e 24%, respectivamente.
Montante contratado
O Ceará também
registrou retração nesse indicador. A quantidade de operações
de crédito consignado realizadas por aposentados e pensionistas
do INSS caiu 9%. Em fevereiro de 2012, foram movimentados R$ 115,5 milhões
ante R$ 126,7 milhões do primeiro mês deste ano.
A diferença entre
ambos os períodos foi pouco maior que R$ 11 milhões no volume
total contratado. O Estado acompanhou, de certa forma, uma tendência
de todas as unidades federativas localizadas na região nordestina.
Ao todo, em fevereiro último, o somatório do Nordeste alcançou
397.397 créditos consignados concedidos com valor de R$ 734,8 milhões.
Em janeiro do mesmo ano,
foram 502.372 contratos ao valor de R$ 764,3 milhões. Quedas respectivas
de 21% e 4% - um pouco abaixo do resultado cearense, segundo a Previdência.
Brasil
O comportamento no País
foi distinto do Ceará e da região Nordeste. No Brasil, aposentados
e pensionistas do INSS tomaram quase R$ 2,97 bilhões em crédito
consignado, em fevereiro, e registraram crescimento de 2,38% sobre janeiro
de 2012 (R$ 2,9 bilhões).
No entanto, no total de
operações houve diminuição de quase 1,56 milhão,
em janeiro, para 1,36 milhão no mês seguinte. Recuo de 13%.
O empréstimo liderou os contratos de fevereiro, totalizando R$ 2,97
bilhões em 1,36 milhão de operações. Já
as operações com cartão estão em queda. Na
comparação anual, houve retração de 65,15%
no valor das operações, para R$ 1,59 milhão em apenas
2.811 contratos.
De acordo com dados do INSS,
a maior parte dos empréstimos (87,36%) foi parcelada de 49 a 60
meses.
Do total de operações
contratadas, 37,29% foram de segurados de 60 a 69 anos. A faixa etária
de 50 a 59 anos fez 22,56% dos empréstimos, e a de 70 a 79 anos,
23,32%.
VALOR MENOR
115 milhões foi o
montante dos 65 mil contratos de crédito consignado feitos em fevereiro
de 2012. Em janeiro, foi registrado
o total de R$ 126 milhões.
(Diário do Nordeste)
Perícia
do INSS em Ponta Grossa: Fila
Fila da perícia no
INSS tem 12 mil trabalhadores
Das 13 agências que
são vinculadas à Gerência Executiva do INSS em PG,
em apenas 7 delas existem médicos para a realização
de perícia médica
Tamanho da letraCompartilhe
ImprimirRSSComunicar erro
A Gerência Executiva
do INSS em Ponta Grossa – que conta com 13 agências vinculadas –
tem 12 mil perícias médicas agendadas até setembro
deste ano. As informações foram repassadas pelo INSS após
matéria publicada pelo Jornal da Manhã, na semana passada,
que relatava a demora entre o agendamento e a realização
da perícia médica de aproximadamente três meses. Das
13 agências vinculadas à Gerência Executiva em Ponta
Grossa, em apenas sete existem médicos peritos.
O INSS revela ainda que
somente na Agência da Previdência Social em Ponta Grossa são
6 mil perícias médicas agendadas até setembro deste
ano. O tempo médio de três meses entre o agendamento e a realização
da perícia médica, conforme o INSS, se deve em função
do reduzido quadro de servidores ocupantes da categoria, ocasionado em
função de aposentadorias e de um período longo sem
a existência de concursos públicos para suprir as vacâncias.
Atualmente, a Agência da Previdência Social em Ponta Grossa
conta com seis servidores ocupantes da categoria de Perito Médico
Previdenciário. (JM News)
Trabalho:
16 mil mortes em 6 anos
"É preciso focar
em prevenção de acidentes", diz juíza do trabalho
Em mais de 3 milhões
de acidentes de trabalho em um período de seis anos, o Brasil contabiliza
16,8 mil mortes
A juíza do trabalho
Noêmia Porto afirmou ontem, em audiência pública realizada
no Senado, que as empresas devem focar em prevenção para
diminuir os danos provenientes de acidentes de trabalho. A juíza
representou a Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados
da Justiça do Trabalho) em debate para discutir o panorama brasileiro
sobre acidentes de trabalho.
Dados divulgados pelo Sinait
(Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho) contabilizam 16,8
mil mortes em acidentes de trabalho entres os anos de 2005 e 2010. Totalizam-se
3,8 milhões de ocorrências, que deixaram 74,7 mil trabalhadores
incapacitados. Com cerca de 700 mil notificações por ano,
o Brasil é o 4º país com maior número de ocorrências
no mundo.
No entendimento do vice-presidente
do Sinait, Francisco Luís Lima, a grande quantidade de acidentes
é sinal da degradação das condições
de trabalho. De acordo com Lima, contribuem para essa realidade a falta
de treinamento dos profissionais, a deficiência em fornecer proteção
individual, além do incorreto sistema de remuneração
por produção — que, segundo Lima, induz ao trabalho excessivo
e exaustivo.
O coordenador nacional do
Fórum Sindical dos Trabalhadores, José Augusto da Silva Filho,
cobrou mais proteção aos trabalhadores terceirizados. De
acordo com ele, 80% dos acidentes ocorrem com empregados com esse tipo
de vínculo trabalhista.
Para a presidenta do Sinait,
Rosângela Rassy, o atual quadro de 3.025 auditores fiscais evidencia
o “definhamento” da inspeção do trabalho. Segundo ela, o
contingente de fiscais é insuficiente para cobrir as mais de 7 milhões
de empresas espalhadas pelo país.
O debate foi organizado
pela CDH (Comissão de Direitos Humanos e Legislação
Participativa) do Senado, por ocasião do Dia Internacional em Memória
às Vítimas de Acidentes de Trabalho, no próximo dia
28. Participaram da audiência pública representantes do MTE
(Ministério do Trabalho e Emprego), além de entidades sindicais.
Ações regressivas
A secretária de inspeção
do trabalho, Vera Albuquerque, destacou um termo de cooperação
entre o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e o MTE para análise
dos acidentes de trabalho.
Iniciada em 2008, a parceria
já resultou em 1,250 ações regressivas acidentárias,
com expectativa de ressarcimento, em torno de R$ 200 milhões. Nesse
tipo de ação, o INSS cobra do empregador os valores pagos
em benefício dos trabalhadores incapacitados. (Agência
Senado/Última Instância)
Prazo
para licença por doença terá sugestões
INSS receberá opiniões
até quinta-feira, dia 26
O Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS) abriu, no início deste mês, consulta
pública para definir uma nova lista com os prazos para afastamento
do trabalho por doença ou lesão.
Até quinta-feira,
dia 26, é possível sugerir quantos dias o trabalhador deve
ficar em repouso, a depender da situação em que se encontra.
A chamada "tabela de repouso"
em consulta pública, explica nota técnica do Ministério
da Previdência Social, leva em conta a média histórica
dos dias parados por doença, diretrizes do INSS e parâmetros
internacionais.
Segundo a tabela, sinusite
aguda, por exemplo, requer cinco dias de afastamento, e cólera,
sete dias.
A ideia é que médicos
e sociedade, de forma ampla, possam opinar sobre os prazos praticados atualmente.
Segundo o modelo hoje em
vigor, o trabalhador precisa passar por perícia médica do
INSS somente a partir do 16º dia parado, quando começa a ser
custeado pelo instituto -até esse momento, cabe à empresa
pagar pelos dias em que o trabalhador ficar parado devido à doença.
(Folha de S.Paulo)
Espanha
entra em nova recessão
País tentará
rever meta de déficit público
A Espanha entrou em recessão,
pela segunda vez desde 2009. Os dados divulgados ontem chamaram a atenção
para o desafio considerável enfrentado pelo governo espanhol para
corrigir o terceiro maior déficit da zona do euro em meio a um processo
de encolhimento de sua economia.
Relatório mensal
do Banco de España (o BC do país) mostrou que o Produto Interno
Bruto (PIB) caiu 0,4% nos três primeiros meses de 2012, reforçando
a contração de 0,3% registrada no trimestre anterior.
Os dois trimestres de crescimento
negativo empurraram o país para uma recessão técnica
que vinha sendo bastante sinalizada para os mercados.
O governo de centro-direita
da Espanha já prevê que a economia do país vai encolher
1,7% este ano, e a maioria dos economistas projeta um aprofundamento da
recessão com a aproximação do verão (de junho
a setembro no Hemisfério Norte).
Paralelamente, a agência
de estatística oficial da União Europeia (UE) confirmou o
déficit público computado pela Espanha em 2011, de 8,5%.
Os dados desencadeiam uma reavaliação por parte de Bruxelas
das rígidas metas orçamentárias da Espanha, que, segundo
algumas autoridades, são inalcançáveis e deveriam
ser adiadas ou abrandadas.
O dado da agência
de estatística Eurostat corresponde ao fornecido por Madri, o que
refuta especulações de que o governo de Mariano Rajoy teria
superdimensionado o déficit de 2011 para poder exaltar o seu desempenho
agora em 2012.
A Comissão Europeia
disse que os dados revelaram que não deve haver "nenhuma dúvida"
sobre a confiabilidade das estatísticas espanholas. "Circulou todo
tipo de rumor e especulação, de que os dados tinham sido
adaptados... Isso não se confirmou", afirmou a Comissão.
As cifras deixarão
aos ministros espanhóis pouco à vontade em sua tentativa
de realizar outra rodada de cortes para reduzir o déficit de 8,5%
para 3% do PIB em 2013. As medidas se somarão aos € 27 bilhões
já eliminados.
A Espanha continua às
voltas com um desemprego de 23% e com a queda dos preços dos imóveis,
fatores que estão obstruindo o crédito, num momento em que
os bancos são obrigados a assumir valores cada vez mais altos a
título de provisões contra empréstimos não
quitados.
A situação
de algumas regiões autônomas da Espanha tem preocupado Bruxelas.
O governo espanhol ameaçou intervir diretamente nas finanças
dessas regiões já em maio, se alguma delas não implementar
seu programa de corte de gastos.
A Eurostat mostra que a
onda de austeridade ajudou a reduzir o déficit público médio
da zona do euro, dos 6,2% de 2010 para 4,1% em 2011.
O endividamento, no entanto,
subiu para seu nível máximo desde a criação
da moeda única, de uma média de 85,3% do PIB em 2010 para
87,2% no fim de 2011.
A Irlanda é o país
da zona do euro com o maior déficit público. Os custos de
socorrer seus dois maiores bancos puxaram o déficit para 13,1%,
bem acima da previsão de Dublin, de 10%. Quando se exclui o custo
de € 5,8 bilhões de seu mais recente resgate dos bancos, o
déficit estrutural cai para 9,4% do PIB, abaixo assim da meta de
10,6% fixada pelos bancos internacionais.
Michael Noonan, ministro
da Fazenda da Irlanda, disse que o déficit oficial subiu devido
à "reclassificação estatística" realizada pelo
Eurostat do capital injetado no Irish Life & Permanent e no Allied
Irish Banks.
O déficit da Grécia,
de 9,1%, superou, ligeiramente, o saldo negativo de 9,3% previsto pela
UE e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) em março.
(Miles Johnson, Alex Barker e Jamie Smyth - Financial Times/Valor Online)
País
só deixa lanterna de crescimento em 2013
Apesar da queda dos juros
e do esforço para evitar a perda de dinamismo da indústria,
o Brasil só deixará a retaguarda do crescimento na América
Latina e no Caribe em 2013, quando a variação do Produto
Interno Bruto (PIB) pode se acelerar para 4,1%. Neste ano, a expansão
de 3% será maior apenas do que o desempenho de outros quatro países
da região - Belize, El Salvador, Jamaica, Paraguai e Trinidad e
Tobago -, além de algumas minúsculas ilhas caribenhas com
economia de base rudimentar.
Dessa forma, o Brasil praticamente
repete a performance registrada em 2011, quando somente quatro de seus
vizinhos latino-americanos cresceram menos. A comparação
engloba 23 países e usa como referência as estimativas para
a variação do PIB do último Panorama Econômico
Mundial, que foi divulgado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI)
na semana passada.
Só em 2013, quando
as projeções do FMI indicam que a economia brasileira acelerará
o ritmo, o país abandonará o pelotão traseiro do crescimento
latino-americano e entrará na zona intermediária. Se essas
estimativas se confirmarem, o Brasil terá o 11º maior crescimento
entre 23 países da região, ficando à frente, inclusive,
das duas economias mais próximas à sua em tamanho - Argentina
e México.
O economista Wilson Benício
Siqueira, conselheiro do Conselho Federal de Economia, aponta três
obstáculos para a aceleração do crescimento no Brasil:
o câmbio sobrevalorizado, a carga tributária elevada e o nível
de juros ainda muito alto. "São três gargalos da economia
brasileira que nem o PSDB, nem o PT conseguiram encarar de frente", opina.
"Nós representamos
57% de tudo o que a América Latina produz do México para
baixo, mas estamos perdendo espaço", afirma Siqueira. Para ele,
a maior preocupação é a perda de competitividade da
indústria. "Sem crescer 5%, não vamos dar nenhum salto de
prosperidade. O consumo das famílias tem sustentado o PIB, mas não
dá para atingir esse índice sem dinamismo industrial", diz
o economista.
Neste ano, o Brasil perdeu
o desagradável título de lanterninha do crescimento na América
do Sul para o Paraguai, que deverá enfrentar contração
de 1,5% no PIB de 2012. A recessão tem dois grandes motivos: a quebra
da safra de soja, por causa da seca, e o impacto do ressurgimento da febre
aftosa nas exportações de carne. Há ainda reflexos
negativos das barreiras protecionistas argentinas nas vendas de produtos
agroindustriais. Economistas locais estimam queda de até 20% da
produção agropecuária do Paraguai.
A Comissão Econômica
para a América Latina e o Caribe (Cepal) avalia que a "região
toda respondeu muito bem à crise, mas de formas diferenciadas",
segundo Carlos Mussi, diretor do escritório em Brasília.
Para ele, vão melhor os países "ligados a commodities e virados
para o Pacífico".
Quando se comparam 23 economias
de tamanhos tão diferentes, observa Mussi, é preciso lembrar
que um ou poucos investimentos específicos podem inflar temporariamente
a taxa de crescimento. Ele cita o caso da ampliação do Canal
do Panamá, com forte reflexo na variação do PIB local,
que deverá aumentar 7,5% em 2012 e 6,6% em 2013.
Já outros países,
como o Peru, vivem um ciclo de investimentos muito ligado à alta
de commodities minerais e agrícolas. Por fim, segundo o diretor
regional da Cepal, deve-se considerar como os países saíram
do auge da crise mundial, em 2009. Economias cuja recessão foi moderada
e a recuperação em 2010 foi forte, como o Brasil, cresceram
menos nos anos seguintes. Já países como o México,
que sofreram mais em 2009 (-6,3%) e se recuperaram de modo menos intenso
em 2010 (5,5%), tendem a apresentar agora uma expansão mais constante.
Neste ano, porém,
nenhum país superará o ritmo do Haiti - o mais pobre das
Américas - em reconstrução, com crescimento de 7,8%.
No ano que vem, o título de maior crescimento deve ser do Paraguai,
como efeito-rebote da recessão vivenciada em 2012.
De acordo com as últimas
projeções do FMI, a América Latina e o Caribe como
um todo vão crescer 3,7% neste ano, aumentando o ritmo para 4,1%
em 2013. (Daniel Rittner - Valor Online)
'Economia
global oferece janela para corte de juro'
"Não há razão
para o Brasil não testar taxas de juros mais baixas, e é
o que o Banco Central está fazendo", disse Luciano Coutinho, do
BNDES, em Nova York
A desaceleração
da economia mundial, principalmente dos países asiáticos,
abre uma "janela de oportunidade" para o Brasil reduzir os juros, na opinião
do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES). "Não há razão para o Brasil não testar
taxas de juros mais baixas, e é o que o Banco Central está
fazendo", disse Luciano Coutinho, durante conferência promovida pela
Câmara Brasileira-Americana de Comércio.
O presidente do BNDES explicou
que a desaceleração global está produzindo moderação
nos preços das commodities, principais itens da pauta de exportação
brasileira, e ajudando a manter a inflação em níveis
mais baixos. Essa conjuntura favorece a redução dos juros
no Brasil, mas Coutinho esclareceu, em rápida entrevista após
o evento, que cabe ao BC decidir se e quando os juros vão cair.
"Eu não disse que
o juro vai cair abaixo de 9%. Disse que a conjuntura internacional, onde
os preços de commodities estão mais moderados, a inflação
mundial vai estar mais baixa, onde houve uma desaceleração
global, é uma janela de oportunidade que o Banco Central está
usando. Até onde ele [o juro] vai é uma tarefa do BC, sobre
a qual não me cabe fazer comentário ou recomendação",
esclareceu.
Em sua palestra, Coutinho
disse não acreditar que a economia chinesa vá sofrer um "hard
landing" (um pouso forçado). Sua hipótese é a de uma
desaceleração suave, com a China crescendo 8,1% em 2012.
Esse cenário, à medida que diminui a pressão por importação
de commodities brasileiras, também representa uma oportunidade para
o Brasil. "É uma oportunidade para termos uma moeda menos apreciada."
A desaceleração da Ásia, explicou, é em alguma
medida um "cenário bom" para o Brasil, uma vez que permitirá
um maior equilíbrio da economia mundial.
Coutinho informou que, possivelmente
motivada pela queda da taxa básica de juros (Selic), a demanda por
papéis privados de longo prazo está crescendo, o que permitirá
ao BNDES mais adiante diminuir sua participação na concessão
de crédito de longo prazo, hoje predominante. Segundo ele, há
"aperfeiçoamentos" a serem feitos para estimular as operações
privadas de prazos maiores, uma agenda na qual vem trabalhando desde o
governo Lula. "As condições estão melhorando. Nós
enxergamos um potencial já em 2012 de ampliação do
mercado de renda fixa privado de longo prazo", assinalou o presidente do
BNDES, acrescentando que será necessário desenvolver um mercado
secundário de títulos privados.
"O mercado secundário
é um pouco ovo e galinha. É preciso que os bancos emissores
façam mais 'trading' [negociação de papéis]
de curto prazo. Nós mesmos [o BNDES] intensificamos as nossas operações
de 'trading' porque, se todo o mundo negocia no curto prazo, a liquidez
aumenta. Estamos em entendimento com vários agentes de mercado nos
últimos meses para aumentar a liquidez", revelou.
Coutinho acha que os bancos
privados têm reagido de forma "cooperativa" na redução
dos spreads bancários, em processo forçado por bancos estatais
por decisão do governo. Para o presidente do BNDES, há ainda
no Brasil, por parte dos investidores, a mentalidade de que os papéis
precisam ter rentabilidade alta, liquidez imediata e baixo risco.
"Isso tem a ver com uma
cultura que se criou no Brasil, que, para evitar a dolarização,
criou uma série de superatrativos para ativos em nossa moeda, uma
espécie de quase-moeda de curto prazo. Acho que está na hora
de começarmos a nos mover. Isso não se faz de uma forma a
destruir confiança. Faz-se de um forma a criar outros ativos, à
medida que os juros caem, mais atrativos porque combinam um tratamento
tributário e regulatório mais favorável e oferece
ao investidor uma alternativa melhor, e ele vai migrando", explicou.
Ele disse que, depois de
um 2011 ruim, os investimentos estão voltando. Pesquisa do BNDES
mostrou que, no primeiro trimestre, embora os desembolsos tenham recuado
1% em relação ao mesmo trimestre de 2011, as consultas das
empresas cresceram 37%. A expectativa do governo é que a taxa de
investimento, que vem crescendo, em média, 6% ao ano, avance pelo
menos 8%, o dobro do crescimento anual médio esperado para o Produto
Interno Bruto (PIB).
O presidente do BNDES, que
participa hoje em Nova York de seminário organizado pelo Valor em
parceria com o "Financial Times" sobre a Rio +20, explicou que uma boa
parte dos investimentos que vêm sendo feitos no Brasil não
tem risco de demanda. São investimentos em infraestrutura realizados
pelo setor privado por meio de contratos de concessão e parcerias-público-privadas
(PPPs). "É um modo mais eficiente de alavancar recursos e investimentos",
comentou. "Os desembolsos do BNDES para projetos de infraestrutura crescem
há dois anos a uma taxa de 25% ao ano. Em 2012 e 2013, crescerão
acima de 25%." (Cristiano Romero - Valor Online)
A
ofensiva do governo contra o juro alto
Forçar os fundos
de investimento a reduzir taxas de administração cobradas
na gestão de recursos dos cotistas para que essa modalidade de aplicação
financeira continue competitiva frente a uma caderneta de poupança
mais atraente é um campo importante de ação para o
governo. A Caixa Econômica Federal fez o primeiro movimento na sexta-feira.
Outro campo a ser explorado é levar os fundos a alterar a composição
de suas carteiras de ativos. Essas carteiras são compostas, em mais
de 50%, por Letras Financeiras do Tesouro (LFT) - títulos de risco
zero e rentabilidade alinhada à taxa Selic, que é o indexador
de sua remuneração.
As carteiras dos fundos
ainda comportam operações compromissadas com o Banco Central
(BC), que são aplicações de curtíssimo prazo
e também lastreadas em títulos federais; e outros papéis
públicos que, em operações travadas em contratos futuros
de juros, garantem retorno muito próximo à taxa Selic ou
ao CDI. Se os gestores dos fundos optarem por aplicações
em renda fixa com prazos mais longos, a rentabilidade pode chegar a dois
dígitos - confortavelmente acima do retorno da poupança.
O governo pode aplicar na
trilionária indústria de fundos de investimento fórmula
semelhante à usada para mobilizar os bancos privados a reduzirem
as taxas de juros cobradas em várias linhas de crédito. Os
fundos certamente são o segmento mais ameaçado pela vantagem
que o rendimento real fixo da poupança, de 6,17% ao ano e isenção
do Imposto de Renda. A cruzada contra o elevado spread bancário
foi bem-sucedida. Levou a duas rodadas de corte de juro no crédito
pelo Banco do Brasil e Caixa. E, por ora, a uma rodada de redução
de taxas por Itaú Unibanco, Bradesco, Santander e HSBC.
Em paralelo, há a
questão da trava que a remuneração da poupança
impõe a uma redução maior dos juros básicos
da economia. Na semana passada, ainda em Washington, o ministro da Fazenda,
Guido Mantega, afirmou que Selic a 9% não impõe a necessidade
de revisão da poupança. Essa colocação não
significa que mudanças não serão propostas ao Congresso,
já que a rentabilidade da caderneta é fixada em lei. Mas
o espinhoso tema, que em 2009 semeou confrontos políticos, pode
levar o governo a outras iniciativas para driblar o maior entrave à
queda da Selic a novo recorde histórico.
Além de eliminar
a trava que a atual estrutura de rendimento da caderneta impõe para
que o BC leve o juro a um novo patamar, há uma urgência política
para o encaminhamento de propostas concretas de mudança na regra
de correção do ativo mais popular do país. O governo
deve fazer um esforço para colocar o assunto em debate para não
correr o risco de provocar marola no eleitoral ano de 2014.
Especialistas não
acreditam que mudanças na poupança serão chanceladas
pelo Congresso a toque de caixa e sem (mais) desgaste nas relações
entre Executivo e Legislativo. A revisão da correção
tem potencial de conflito e de repercussão em mercado.
A divulgação
da ata do Copom, na quinta-feira, será parâmetro para discussões
e tomada de decisões pelo governo que envolvam os dois temas que
mais movimentaram o mercado brasileiro nos últimos quinze dias.
(Angela Bittencourt - Valor Online)
Tendências
distintas em índices de inflação
O mercado revisou para cima
as projeções para o IGP-DI e IGP-M de 4,89% para 5,05% e
de 4,84% para 4,91%, respectivamente no último relatório
Focus, que avalia as perspectivas de mercado. Já o IPC-Fipe foi
revisado de 4,36% para 4,34%. O IPCA foi mantido em 5,08%.
Para 2012, o mercado mantém
a previsão da Selic em 9,28% ao ano e para 2013 revisou para baixo
a projeção de 9,83% para 9,82%.
A dívida líquida
do setor público foi revista de 36,15% do PIB para 36,20%. Para
2013, o mercado antecipa um endividamento maior de 34,70% do PIB para 35%.
No percentual de crescimento do PIB, foi considerado um ponto a mais, passando
de 3,20% para 3,21% nesta semana. Para 2013, o mercado rebaixou as expectativas
do PIB de 4,30% para 4,25%.
Para 2012 e 2013, a conta
corrente foi revisada negativamente de US$ -68,63 bilhões para US$
-69 bilhões e de US$ -72 bilhões para US$ -75 bilhões,
respectivamente. O mercado reviu positivamente o desempenho da indústria
de 2% para 2,02% em 2012. Para 2013, a perspectiva de crescimento foi mantida
em 4%.
Em 2012, o investimento
estrangeiro deverá aumentar de US$ 56,40 bilhões para US$
57 bilhões. Para 2013, a expectativa foi mantida em US$ 56,40 bilhões.
(Executivos Financeiros)
Mercado Financeiro
www.itauinstitucionais.com.br
Bovespa
acompanha piora do clima externo
O clima adverso no exterior
mais uma vez pesou sobre os mercados na segunda-feira. Indicadores de atividade
da China e da Europa vieram abaixo do esperado por economistas. Investidores
mostraram preocupação com o futuro da França, por
causa da derrota do atual presidente Nicolas Sarkozy no primeiro turno
das eleições, e também com a Holanda, onde o governo
não conseguiu aprovar medidas de austeridade e o primeiro-ministro
pediu demissão do cargo.
No quadro doméstico,
as atenções ficaram com o balanço do Bradesco e com
a estreia da Locamerica, que reabriu a temporada de ofertas iniciais de
ações (IPOs, na sigla em inglês) na Bovespa após
quase 10 meses sem novas operações no mercado local.
O Ibovespa fechou em baixa
de 1,53%, aos 61.539 pontos. O volume financeiro alcançou R$ 6,833
bilhões, mais foi inflado pela oferta de fechamento de capital (OPA)
da fabricante de tubos Confab, que respondeu sozinha por R$ 1,3 bilhão.
Entre as mais negociadas,
Vale PNA caiu 0,54%, para R$ 41,70; Petrobras PN perdeu 0,83%, para R$
21,28; e OGX ON fechou em baixa de 0,45%, a R$ 13,05.
JBS ON despencou 6,26%,
para R$ 7,18, e liderou as perdas do Ibovespa. O frigorífico confirmou
a intenção de comprar o Grupo Independência, que está
em recuperação judicial, por R$ 268 milhões, conforme
antecipou o Valor. A proposta prevê o pagamento de R$ 135 milhões
em ações da JBS, ao valor de R$ 7,91 por ação,
e mais R$ 133 milhões em dinheiro. Porém, o JBS ressaltou
que não assumirá "qualquer contingência financeira,
fiscal ou trabalhista".
Bradesco PN fechou estável,
a R$ 30,40. A instituição abriu a fila de balanços
do primeiro trimestre dos bancos privados, com lucro de R$ 2,793 bilhões.
Expansão menor do crédito e aumento da inadimplência
chamaram a atenção dos analistas.
A estreante Locamerica ON,
empresa do segmento de locação de veículos para empresas,
perdeu 5,55% e fechou a R$ 8,50, após realizar o primeiro IPO na
Bovespa neste ano. O papel saiu ao preço de R$ 9,00 por ação,
abaixo do piso inicial da operação, que era de R$ 11,00.
Ainda esta semana devem estrear as ações da operação
mais aguardada dos últimos tempos: o IPO do banco de investimento
BTG Pactual, de André Esteves.
Enquanto isso, o ritmo dos
negócios no mercado continua lento, por conta da agenda carregada
desta semana, que inclui a reunião do Federal Reserve (Fed, o banco
central americano), a ata da última reunião do Comitê
de Política Monetária (Copom) e mais balanços de bancos
privados brasileiros.
O economista-chefe da Prosper
Corretora, Eduardo Velho, lembra que, além de confirmar o atual
afrouxamento da política monetária americana, o Fed vai divulgar
projeções revisadas para emprego e crescimento da economia.
"Se houver melhora nos números, o mercado pode reacender a expectativa
de que os juros nos Estados Unidos começarão a subir no fim
de 2013." Atualmente, a indicação dada pelo próprio
Fed é de que os juros subirão somente a partir de 2014. "Isso
ajudaria o dólar, mas prejudicaria o euro e também as commodities",
observa. Vale lembrar que as empresas mais relevantes da bolsa brasileira
estão sujeitas ao comportamento dos preços das commodities.
(Téo Takar - Valor Online)
Prevenção:
Evento transferido para 01 de junho
Será em junho o Espaço
AssPreviSite Saúde anteriormente previsto para o início de
maio (04). Considerando problemas da agenda pós feriado (1o. de
maio) e a necessidade de ajuste da abrangência e oportunidade do
programa com convidados palestrantes e parceiros, o evento do dia 4 de
maio foi adiado. Nova programação está em elaboração
e desenvolvimento para viabilizar a sua realização no início
de junho. Informações pelo e-mail assprevisite2@terra.com.br
(AssPreviSite)
Abrapp-Sindapp:
Banco de Talentos
No Banco de Talentos estão
hoje disponíveis nada menos de 1.051 currículos, sendo que
348 deles (perto de 30% do total) são novos ou foram atualizados
este ano. E cerca de 73% receberam ao menos alguma informação
nova ou tiveram os seus dados revisitados nos últimos 12 meses.
Isso garante que permanecem atuais, tornando o BT com certeza mais
útil à gestão dos recursos humanos das entidades.
Essa atualização
recorde decorre dos alertas, que passaram a ser mandados desde o final
do ano passado aos candidatos interessados em trabalhar em fundos de pensão,
advertindo-os de que a partir de agora serão desabilitados os currículos
não acessados há mais de um ano.
O BT está disponível
na internet, no endereçowww.portaldosfundosdepensao.org.br . Essa
ferramenta de gestão dos recursos humanos, lançada em 2007
pelo SINDAPP, tem como objetivo facilitar a aproximação entre
profissionais que se oferecem para trabalhar e seus potenciais empregadores
e contratantes. Desse modo, reduz custos e otimiza os procedimentos de
contratação de novos funcionários ou prestadores de
serviço. (Diário dos Fundos de Pensão)