Previdência
- Clipping de Notícias - 09.10.2013
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O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 2,2055, com queda de 0,14% em relação ao fechamento da segunda-feira. Na Bolsa de Valores de S.Paulo o Ibovespa fechou a terça-feira em queda de 0,2%, com o volume financeiro no patamar de R$ 5,5 bilhões. Nos EUA o índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York fechou o dia em queda de 1,07% e a Nasdaq caiu 2,00%.
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para quem faz mais pela futura qualidade de vida destes.
Previc
pede saída de diretor financeiro do Postalis
A Previc responsabilizou
Ricardo Oliveira pelo prejuízo de R$ 762 milhões do Postalis,
fundo de pensão dos funcionários dos Correios
A Superintendência
Nacional de Previdência Complementar (Previc) determinou o afastamento
por dois anos do atual diretor-financeiro do fundo de pensão dos
Correios, Ricardo Oliveira, por investimentos que deram prejuízos
de, ao menos, 762 milhões de reais ao Postalis. Mantido com recursos
dos Correios e dos servidores da estatal, o fundo é o terceiro maior
do Brasil, considerando o número de associados, e um dos principais
investidores institucionais do país, com patrimônio de 7,7
bilhões de reais.
A Previc, responsável
por fiscalizar os fundos de pensão, também aplicou multa
de 40 mil reais a Oliveira, em decisão publicada no dia 21 de agosto.
A despeito da orientação da Previc, Ricardo Oliveira será
mantido no cargo, segundo informou o Postalis. O fundo não comentou
os motivos da punição pela Previc.
Na última semana
dez entidades ligadas a fundos de pensão e aos trabalhadores dos
Correios encaminharam carta à presidente Dilma Rousseff e aos ministros
Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Paulo Bernardo (Planejamento) pedindo a
saída de Ricardo Oliveira do cargo e de "todos os demais responsáveis
pelas decisões de investimentos que impuseram perdas ao Postalis
que terão de ser cobertas pelos Correios e pelos servidores".
O afastamento do diretor
financeiro do Postalis já foi defendido por seus colegas no ano
passado, mas ele foi mantido no cargo. Em novembro, o conselho deliberativo,
por quatro votos a dois, deliberou pela demissão de Oliveira por
causa dos prejuízos ao fundo. Treze dias depois dessa decisão,
contudo, o conselheiro Reginaldo Alcântara mudou o voto, revertendo
a demissão.
Na ata da reunião,
à qual o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, os conselheiros
favoráveis ao afastamento apontaram que o déficit num dos
planos de investimento do Postalis saltou de 392 milhões para 762
milhões de reais entre 2011 e 2012.
"Agrava-se a situação
em função do atual diretor financeiro ter sido gerente de
aplicações e membro do comitê de investimentos do Postalis
antes de assumir a diretoria, tendo conhecimento da real situação
das aplicações do fundo", registraram os conselheiros em
defesa do afastamento.
Ao mudar seu voto, o conselheiro
Reginaldo Alcântara justificou ter pensado melhor. "Não está
claro para mim que o diretor financeiro, muito embora tenha sido gerente
de aplicações, tenha que ser responsabilizado por nós."
Investigação
Na mesma reunião,
de 2012, os diretores citam investigação da Comissão
de Valores Mobiliários (CVM) e da Securities and Exchange Comission
(SEC), reguladora do mercado de capitais dos Estados Unidos, sobre uma
corretora contratada para investir recursos do fundo que resultou em prejuízo
ao Postalis de 16,2 milhões de dólares. A corretora aplicou
46 milhões de dólares do Postalis em dois fundos. A investigação
apura fraude nos valores de comissões dessas operações.
Oliveira foi indicado para
a diretoria financeira por apadrinhados do PMDB. O partido controla o Postalis
ao lado do PT, que indicou o presidente. Procurado, Ricardo Oliveira não
quis dar entrevista. (Portal Veja)
Governo
determina demissão de diretor do Postalis
O governo determinou, na
noite de ontem a demissão do diretor financeiro do Postalis, Ricardo
Oliveira Azevedo, após o jornal O Estado de S. Paulo revelar que
uma investigação da Superintendência Nacional de Previdência
Complementar (Previc), órgão do Ministério da Previdência,
pediu, no fim de agosto, seu afastamento por investimentos que provocaram
prejuízos de R$ 762 milhões ao fundo de pensão dos
Correios.
Segundo a reportagem apurou
com a alta cúpula dos Correios, foi dado um prazo até esta
noite para que Ricardo Oliveira peça demissão, caso contrário
haverá uma reunião da diretoria para aprovar sua saída
do órgão na quarta-feira, 09. O ministro Paulo Bernardo (Comunicações)
já vinha discutindo o assunto, mas, segundo um interlocutor, a situação
se agravou após a reportagem revelar o tamanho do prejuízo.
Conforme o jornal apurou,
desde as 15 horas, interlocutores do ministério e dos Correios tentam
convencer Oliveira a pedir demissão. Até o início
da noite, porém, ele recusou a sugestão para uma saída
honrosa. Mais cedo, o ministro informou que vinha "discutindo as providências
cabíveis" em relação ao diretor financeiro. A reportagem
pediu ao Postalis uma entrevista com Oliveira, mas não houve retorno.
Com base na decisão
da Previc, dez entidades ligadas a fundos de pensão e aos trabalhadores
dos Correios solicitaram aos ministros da Casa Civil, das Comunicações
e à presidente Dilma Rousseff o afastamento do diretor por prejuízos
causados ao Postalis, que é o terceiro maior do País em número
de contribuintes.
O diretor financeiro foi
mantido no cargo mesmo após a Previc determinar, no final de agosto,
o afastamento dele do cargo por dois anos e aplicar multa de R$ 40 mil.
Além de Oliveira, foram punidos pelo órgão outros
quatro ex-diretores do Postalis. O Postalis argumenta que cabe recurso
da decisão, por isso não afastou Oliveira.
Ata
Conforme O Estado de S.Paulo
revelou, o conselho do Postalis chegou a deliberar pela demissão
de Oliveira no ano passado, mas 13 dias depois, um diretor mudou o voto
o que resultou na permanência dele. Os diretores favoráveis
ao afastamento alegaram que, antes de assumir a diretoria financeira, Oliveira
era gerente de aplicações e membro do comitê de investimentos
do Postalis.
Funcionário do Postalis,
Oliveira foi indicado para o cargo por aliados do PMDB no órgão.
A diretoria financeira era controlada anteriormente por Adilson Florêncio
da Costa, ligado ao PMDB do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão,
e do ex-ministro das Comunicações Hélio Costa. A reportagem
apurou que o novo diretor financeiro deve ser indicado pelo PT que tem
a presidência do Postalis. (Agência Estado)
Saúde:
Sinal amarelo
O
Índice do Custo de Vida (ICV), calculado pelo Dieese no município
de São Paulo, subiu 0,24% em setembro, acima do mês anterior
(0,09%). No ano, o ICV está acumulado em 4,44% e, em 12 meses, chega
a 6,34%. Mas a notícia que mais interessa às entidades, em
particular as que administram planos de saúde no regime de autogestão,
é que a elevação dos preços foi puxada basicamente
pelo grupo Saúde (1,42%), responsável por 0,21 ponto percentual.
Segundo o Dieese, o resultado se deve ao aumento em assistência médica
(1,73%), consequência da alta nos seguros e convênios (2,07%),
consultas médicas (0,30%) e exames laboratoriais (0,12%). Não
por acaso, portanto, no mesmo dia em que o ICV era divulgado, reunida em
Vitória (ES) a Comissão Técnica Nacional de
Planos de Autogestão em Saúde concentrava as suas discussões
exatamente na questão dos custos crescentes. “A sustentabilidade
é o nosso maior desafio”, resume Ubiratan Lage Silvério,
Coordenador do Núcleo Assistencial da Desban (BDMG), que explica
as presentes dificuldades “pelas mudanças na pirâmide demográfica
brasileira e a incorporação desenfreada de avanços
tecnológicos aos procedimentos”.
Ubiratan,
que também coordena a CTN, está longe de ser uma voz isolada
ao manifestar as suas preocupações. Para Marco Aurélio
de Siqueira Paz, gerente-executivo da FUNSEST (ArcelorMittal), os custos
na autogestão estão de fato subindo de forma preocupante.
É preciso fazer algo para mudar a rota, reconhece. O diagnóstico,
na verdade, foi de toda a Comissão.
Ao
mesmo tempo em que o envelhecimento da população, os avanços
tecnológicos crescentes na medicina contribuem para que a inflação
da saúde seja sempre superior à oficial, esta última
utilizada na recomposição dos salários e balizadora
dos reajustes das mensalidades dos planos de saúde coletivos mas
sempre ultrapassada pela elevação dos custos. Assim, fica
difícil fechar a conta.
“No
caso da DESBAN, nos últimos quatro anos temos observado elevações
significativas em nossa taxa de sinistralidade (despesas assistenciais/receitas
assistenciais), seja pelo aumento das despesas, seja pela limitação
na recomposição das receitas”, assinala Ubiratan, chamando
a atenção para o fato de que muito em função
disso “as duas últimas avaliações atuariais projetaram
necessidades de reajustes da ordem 20%, muito superiores à inflação
oficial”. Apesar disso, nos últimos dois anos o reajuste aplicado
foi muito próximo à inflação e o que salvou
foi a existência de um fundo assistencial que acumula reservas desde
cerca do ano 2000.
“Mas
um fundo assistencial assim é algo do qual nem todas as entidades
podem lançar mão”, reconhece Ubiratan. Tal fundo daria para
cobrir as despesas por mais 36 meses, mesmo que não houvesse o ingresso
de mais nenhuma contribuição, quando em outras entidades
isso não passa de quatro meses (benchmark). “Mas não podemos
continuar indefinidamente usando esse fundo”, admite Ubiratan.
A
Desban trabalha hoje com uma taxa de sinistralidade de 102%, quando a média
do sistema gira em torno de 94%. Está longe de ser o ideal e precisa
baixar. A própria FUNSEST, que opera com 90%, quer reduzir para
80%, sem fixar um prazo para essa descida, explica Marco Aurélio.
O
que se diz é que para enfrentar tal cenário é preciso
uma mudança na gestão. Ubiratan resume: “É preciso
gerirmos nosso risco epidemiológico, melhor conhecendo nossa massa
de usuários, identificando suas vulnerabilidades e adotando medidas
preventivas. Assim, estaremos reduzindo a probabilidade de ocorrência
de sinistros e custos indesejáveis. É preciso mudança
de foco: da gestão da doença, pagadora de contas exorbitantes
e agravos sem controle, para a gestão da saúde, via
ações de prevenção de doenças e promoção
da saúde.”
Esse
conjunto de ideias vai ocupar um espaço importante no programa de
trabalho das entidades em 2014. A Desban, por exemplo, pretende estender
o check-up anual na data de aniversário, hoje oferecido apenas aos
aposentados, às suas esposas e pensionistas. (Diário dos
Fundos de Pensão)
EFPC:
Conteúdo para a saúde dos beneficiários
Como
várias fundações já se aperceberam, tratar
a saúde dos participantes é um caminho adequado para se alcançar
uma boa qualidade de vida em tempos de maior longevidade. Assim,
tenha um processo que complementa e cria facilidades para suas ações
em saúde e nos programas de promoção, prevenção
e atenção à saude dos participantes das EFPCs..
Hoje
o AssPreviSite produz um conteúdo semanal como opção
de aplicação nas ações das empresas, entidades,
instituições e operadoras de saúde, em suas várias
modalidades.
Disponibilizamos
matérias, artigos e conceitos para uso em suas ações
de atenção à saúde. O conteúdo oferece
também um material voltado à conscientização
e incentivo de participantes na necessária conscientização
para formação de uma poupança de longo prazo que suporte
os custos de um plano de saúde - É uma base interessante
para o futuro PreviSaúde. Assim o contexto do material oferecido
tem recursos necessários para atender a abrangência de uma
melhor qualidade de vida futura, contemplando a Saúde Física
e a Saúde Financeira do indivíduo.
Conheça
e participe deste grupo diferenciado. Solicite mais informações
e demonstração pelo e-mail assprevisite2@terra.com.br
(AssPreviSite)
Forluz:
Evento Para Viver Melhor acontece em Lavras
A
Forluz realiza na próxima quarta-feira, 16 de outubro, a partir
das 13h30, mais um evento do Programa de Educação Previdenciária
e Financeira – Para Viver Melhor, em Lavras. O encontro faz parte da programação
da Sipat, que ocorre na Cemig local durante a semana.
O
evento será destinado a participantes ativos e assistidos, que poderão
se atualizar sobre temas importantes que envolvem a Fundação
e os assuntos previdenciários. O local do evento será o auditório
da Apae, à rua Padre Dehon, 209, Centro. Os participantes assistidos
deverão confirmar presença pelo e-mail cinara@forluz.org.br.
Os
especialistas da Forluz farão apresentações sobre
os planos previdenciários, e estarão disponíveis para
esclarecer dúvidas dos participantes. E para o painel de educação
financeira foi convidado o consultor Erasmo Vieira, que irá abordar,
de forma bem humorada, temas ligados à melhor administração
dos recursos financeiros, planilhas e orçamentos. (Forluz/AssPreviSite)
Previ:
Carim realiza 17ª convocação do Plano 1
Em
2/10, todos os 196 participantes habilitados que registraram sua manifestação
até 1/10 foram convocados. Se você encontrou seu imóvel,
manifeste-se pelo Autoatendimento no site PREVI ou pela Central 0800-729-0505
e aguarde sua convocação! (Previ/AssPreviSite)
Serpros:
Contribuição variável agora é permanente
A
partir de agora o simulador para alteração da contribuição
variável estará disponível permanentemente na área
restrita do site. Assim, o participante pode planejar constantemente qual
o melhor percentual que pode contribuir, respeitando o limite de 15%. O
novo percentual entra em vigor sempre para o mês seguinte a alteração.
Por exemplo: o participante que mudar seu percentual durante o mês
de outubro será descontado em novembro.
Importante
lembrar que a contribuição variável tem paridade da
patrocinadora e pode ser utilizada para abatimento na base de cálculo
do Imposto de Renda em até 12%.
Vale
ressaltar ainda que, com a redução da taxa de juros da meta
atuarial, o simulador para alteração da contribuição
variável permanentemente disponível possibilita que o participante
se programe melhor para garantir uma renda de aposentadoria mais condizente
com suas necessidades futuras.
Para
avaliar qual percentual é mais adequado ao seu planejamento previdenciário,
basta acessar a área restrita no site, clicar em “Contribuições”
e, em seguida, em “Altera % de contr. Variável”.
Em
caso de dúvidas, entre em contato com o Serviço de Atendimento
ao Participante pelo telefone 0800 721 1010, de segunda a sexta, das 9h
às 17h, ou pelo e-mail sap@serpros.com.br. (Serpros/AssPreviSite)
Regimes
próprios: Operação Miquéias
Inquérito
sobre fraudes em fundo de pensão chega ao Supremo
Operação
Miquéias ficará no STF por envolvimento de dois deputados.
Waldir
Maranhão e Eduardo Gomes negam envolvimento no caso.
O
inquérito sobre a Operação Miquéias, ação
da Polícia Federal que investiga desvio de dinheiro de fundos de
pensão municipais, chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta
terça-feira (8). Na semana passada, o processo havia sido remetido
ao Supremo por decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª
Região por conta do envolvimento de parlamentares no esquema.
O
processo foi distribuído ao ministro Marco Aurélio Mello,
a quem caberá supervisionar a investigação.
Dois
parlamentares são alvos do inquérito: Waldir Maranhão
(PP-MA) e Eduardo Gomes (PSDB-TO). O deputado Davi Alcolumbre (DEM-AP)
também foi citado em escutas telefônicas, mas não aparece
como investigado. Os três negaram vínculo com fraudes.
O
Supremo vai investigar o caso porque os parlamentares têm foro privilegiado
e só podem ser alvos de inquéritos autorizados pelo tribunal
e com acompanhamento da Procuradoria Geral da República. Para prosseguir
com as investigações sobre os parlamanteres, a PGR precisa
obter autorização do STF.
Gravações
telefônicas
O
envolvimento dos parlamentares foi constatado em telefonemas gravados pela
Polícia Federal com autorização da Justiça.
Segundo a PF, o doleiro Fayed Treboulsi, citado como o chefe do esquema,
foi flagrado conversando com deputados em diversas ocasiões.
Em
um dos diálogos, Eduardo Gomes conversa com o doleiro para marcar
encontro com um prefeito. Ainda conforme a PF, uma agenda de Fayed apreendida
traz anotações de valores ao lado de Eduardo Gomes: R$ 60
mil, R$ 250 mil e R$ 100 mil. A PF, porém, não informa do
que se tratam os valores.
Conforme
a PF, foram identificados dois depósitos de R$ 100 mil cada um na
conta de um funcionário de Gomes. As transferências foram
feitas, afirma a investigação, por empresas e pessoas ligadas
ao doleiro Fayed.
O
deputado licenciado e secretário do Tocantins admitiu que apresentou
prefeitos ao doleiro, mas disse que não foram fechados negócios.
Eduardo Gomes afirmou que vai verificar sobre depósitos feitos na
conta de um funcionário dele.
O
deputado Waldir Maranhão afirmou que nunca teve contato com o doleiro
e Davi Alcolumbre negou que tivesse intermediado encontros. (Mariana Oliveira
- Portal G1)
Fundos:
Petrobras terá que investir R$ 1 bi a mais
Agência
reguladora determina a abertura de 10 poços para recuperar a produção
do maior campo do país
Avaliação
é que operação na bacia de Campos ficou em 2º
plano por causa do pré-sal; estatal não comenta
A
Petrobras terá que ampliar seus investimentos em mais de R$ 1 bilhão
em seu maior campo produtor, o Marlim Sul, diante de novas exigências
da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
A
revisão do plano de desenvolvimento do campo já foi finalizada
e deve ser aprovada em reunião da diretoria da agência prevista
para hoje, segundo apurou a Folha.
O
documento, debatido entre a ANP e a estatal nos últimos três
meses, listará medidas para aumentar a produção do
campo, cuja operação, na avaliação de técnicos,
vem sendo negligenciada.
O
novo plano prevê que a Petrobras faça pelo menos dez poços
em Marlim Sul, sendo três ainda neste ano. Hoje há cerca de
40.
A
agência demandará ainda que a estatal mantenha todas as plataformas
que operam no campo --a companhia pretendia retirar uma delas.
Na
bacia de Campos, Marlim Sul começou a ser explorado em 1994 e é
o maior campo produtor de petróleo do país, com 15% da produção
diária da Petrobras no Brasil.
O
campo recebeu, em agosto de 2011, o reforço de uma nova plataforma
com capacidade para produzir 100 mil barris de petróleo por dia.
Mas, desde então, só aumentou a extração em
cerca de 50 mil barris, para os atuais 290 mil barris diários. Além
disso, vem enfrentando declínio na produção neste
ano.
É
comum que, em campos mais antigos, a produção de petróleo
diminua, uma vez que a geração de água durante o processo
de extração cresce. Na avaliação da ANP, contudo,
há perda excessiva de produção em Marlim Sul.
As
novas exigências fazem parte de um movimento mais amplo da agência,
que se preocupa com a operação da estatal na bacia de Campos.
A
avaliação é que, nos últimos anos, a Petrobras
focou esforços no desenvolvimento do pré-sal em detrimento
dessa área, de onde vêm 82% da produção nacional.
A
perda de eficiência fez com que a Petrobras amargasse queda em sua
produção média diária pelo segundo ano consecutivo.
A
revisão de Marlim Sul é a segunda de 11 previstas pela ANP
em campos operados pela estatal. Em janeiro, foi aprovado o programa de
Roncador. O próximo deve ser Marlim, que baixou de 600 mil barris
por dia para 170 mil. A Petrobras não se manifestou até a
conclusão da edição.
Petrobras
pode dar lance em leilão de Libra
Estatal
deposita garantias, o que lhe permite aumentar sua participação
no pré-sal, cujo leilão é em 21 de outubro
Governo
tem interesse em aumentar a porcentagem da estatal no campo, para evitar
críticas de privatização
A
Petrobras depositou garantias para ter o direito de fazer lances no primeiro
leilão do pré-sal pelo sistema de partilha, apurou a Folha
com o governo.
A
estatal foi uma das nove empresas que depositaram garantias financeiras
de R$ 156 milhões para fazer lances no leilão do campo de
Libra, na bacia de Santos, que será vendido no dia 21.
A
Petrobras já tem garantida participação de 30% no
consórcio vencedor do leilão, segundo a lei que instituiu
o regime de partilha no país.
O
depósito indica que a estatal quer aumentar essa fatia, apurou a
Folha.
Para
o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura Adriano Pires, a tendência
é que a Petrobras fique com entre 50% e 60% do campo de Libra, para
sustentar o discurso do governo "de que o petróleo ainda é
nosso".
A
tendência é que a Petrobras feche consórcio com empresas
chinesas. A dúvida é se irá com Cnooc, CNPC, Repsol/Sinopec
(consórcio que já atua no Brasil) ou com as três. Com
o caixa apertado, a estatal brasileira teria sua parte coberta pelas capitalizadas
empresas chinesas, e pagaria em petróleo.
"Dessa
maneira o governo consegue o caixa que precisa para fechar o ano e ainda
rebate as acusações de privatizar o pré-sal", afirma
Pires.
Onze
empresas já haviam pago a taxa de participação no
leilão, de R$ 2 milhões, porém apenas nove apresentaram
garantias anteontem, último passo antes do leilão.
Segundo
o diretor da ANP (Agência Nacional do Petróleo) Hélder
Queiroz, a ausência do depósito por parte de duas empresas
não quer dizer que elas desistiram da disputa. Ele espera a formação
de dois a três consórcios --já o governo trabalha com
uma margem de um a quatro.
Queiroz
afirmou que as empresas que não depositaram garantias foram classificadas
como operadoras classe B, que não possuem experiência em águas
profundas.
Estão
nessa categoria a portuguesa Petrogal, a hispano-chinesa Repsol/Sinopec,
a colombiana Ecopetrol e a japonesa Mitsui.
O
consórcio que vencer o leilão terá que depositar na
conta do governo em novembro R$ 15 bilhões, referentes ao bônus
de assinatura. Esses recursos ajudariam o governo a fechar o ano dentro
da meta do superavit. Petroleiros e outros movimentos sindicais prometem
uma batalha jurídica contra o leilão de Libra, cuja venda
é considerada por eles uma traição por parte da presidente
Dilma Rousseff.
Na
campanha de 2010, ela prometeu não privatizar o pré-sal,
argumentam, e agora cobram que cancele o leilão. (RENATA AGOSTINI,
DIMMI AMORA e DENISE LUNA - Folha de S.Paulo)
Fundos:
Vale poderá desistir de ação de R$ 30 bi
A
Vale poderá desistir da discussão judicial de cerca de R$
30 bilhões sobre a tributação dos lucros de empresas
controladas (aquelas em que possui mais de 50% das ações)
no exterior para aderir ao Refis. A reabertura do programa de parcelamento
deve ser sancionada hoje pela presidente Dilma Rousseff.
O
caso da mineradora está na pauta da 1ª Turma do Superior Tribunal
de Justiça (STJ). O julgamento foi marcado para o dia 22. Mas a
chance de ocorrer, porém, é pequena, segundo fontes. Advogados
de outras empresas nessa mesma situação aguardavam com grande
expectativa o julgamento, que definiria parâmetros para a adesão
ou não ao Refis.
Com
a reabertura do Refis, por meio da conversão em lei da Medida Provisória
(MP) nº 615, os contribuintes que decidirem pagar à vista seus
débitos terão perdão de 100% dos juros, das multas
e dos encargos legais. Em caso de parcelamento de débito em até
120 meses, conseguirão desconto de 80% nas multas, de 40% nos juros
e de 100% nos encargos legais.
No
STJ, a Vale questiona decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª
Região (Rio de Janeiro e Espírito Santo) que considerou legítima
a cobrança do Imposto de Renda (IR) e CSLL sobre os resultados de
controladas em Bermudas, Luxemburgo, Dinamarca e Bélgica.
A
avaliação, até agora, é que é perigoso
e sem sentindo deixar o STJ abrir um precedente sobre um assunto cujo passivo
será, "com 90% de chance", parcelado pela Vale. Uma decisão
favorável ao Fisco poderia dificultar ainda a discussão de
outras multinacionais com pendências semelhantes na Justiça
e na esfera administrativa.
A
Vale, porém, ainda teria a possibilidade de pedir ao relator do
caso, ministro Napoleão Nunes Maia Filho, o adiamento da análise
do processo. Ou ainda apostar as fichas no julgamento e, em caso de derrota,
parcelar os débitos. O prazo limite para adesão ao Refis
das controladas e coligadas é 29 de novembro. Fontes ponderam, no
entanto, que pela complexidade do tema o julgamento poderia ser suspenso
e a decisão do STJ adiada se algum dos cinco ministros da 1ª
Turma pedir vista dos autos.
A
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) tomou conhecimento na segunda-feira
do agendamento do julgamento no STJ e, segundo fontes, está "em
alerta".
A
adesão da Vale ao Refis estaria condicionada, segundo fontes, à
inclusão de uma proposta na nova legislação sobre
a tributação de lucros de coligadas e controladas de multinacionais
brasileiras no exterior, em negociação com o governo. A companhia
defende a consolidação global dos resultados, que permitiria
aos contribuintes abaterem o prejuízo verificado em um país
do lucro gerado em outro lugar. Ainda dependeria de acordo com o governo
o uso de prejuízos fiscais na modalidade de pagamento à vista
do Refis. Com os pontos acordados, a tendência é, "com 90%
de chance", de adesão da Vale ao parcelamento.
A
assessoria de imprensa da Vale informou que ainda não decidiu se
vai aderir ao Refis. Acrescentou ainda que deverá ter uma resposta
"somente em novembro, quando termina o prazo para as empresas se manifestarem".
O
caso da Vale no STJ desperta a atenção dos advogados porque
será a primeira vez que analisará se devem ser aplicados
os tratados assinados com outros países para evitar a bitributação.
A análise dos acordos internacionais é a grande aposta dos
contribuintes para vencer a disputa. Atualmente, há 29 tratados.
Para alguns tributaristas, por ser matéria infraconstitucional,
a instância máxima para discutir o assunto seria o STJ.
Em
abril, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu sobre a constitucionalidade
da cobrança instituída pelo governo por meio da Medida Provisória
nº 2.158, de 2001. Pela norma, "os lucros auferidos por controlada
ou coligada no exterior serão considerados disponibilizados para
controladora ou coligada no Brasil na data do balanço no qual tiverem
sido apurados". Na ocasião, os ministros definiram que o lucro de
coligadas fora de paraísos fiscais não deve ser tributado,
mas que o imposto deve ser cobrado sobre o ganho de controladas localizadas
em paraísos fiscais. Porém, quando se trata de controladas
em países nos quais há acordo de bitributação,
deve ser analisado caso a caso.
No
caso da Vale, a maior parte dos lucros de controladas foi obtida em países
com os quais há acordo para evitar a bitributação.
Porém, as Ilhas Bermudas são consideradas paraíso
fiscal pela Receita Federal, de acordo com a Instrução Normativa
nº 1.037, de junho de 2010.
Uma
eventual derrota da Vale no STJ não autorizará a Fazenda
Nacional a executá-la. A mineradora continuaria protegida por uma
liminar concedida pelo Supremo que suspende a cobrança fiscal. A
liminar só perderá a eficácia depois do julgamento
de mérito pelos ministros da Corte. (Bárbara Pombo
e Adriana Aguiar - Valor Online)
Previpar:
1º Encontro de Aposentados e Pensionistas
22
de outubro
Centro
de Convenções do Paraná
A
Associação dos Fundos de Pensão do Paraná (Previpar)
realiza, no dia 22 de outubro, o 1º Encontro de Aposentados e Pensionistas.
Na programação estão os palestrantes: professor
Clóvis de Barros , Renato Follador e Dr. Marcos Cabrera.
O
evento, que será no Centro de Convenções do Paraná,
é gratuito e com vagas limitadas. Garanta a sua inscrição
pelo contato (41) 3023-8918. (Fundação Copel/AssPreviSite)
Notícias
de Interesse do Segmento Previdenciário
SAS, Qd.01, Lt.02, Bl.N,
salas 802/804
Ed. Terra Brasilis –
Brasília-DF – CEP: 70.070-010 - Tel. (61) 3322-0410
Conferir
o laudo todo ano facilita o benefício especial
O
segurado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que trabalha em
atividade insalubre ou de risco deve conferir o laudo da empresa todo ano
para garantir a aposentadoria especial.
O
PPP (Perfil Profissiográfico Profissional) preenchido corretamente
garante o benefício no posto, sem que seja necessário ir
à Justiça.
A
aposentadoria especial é concedida com menos tempo de pagamentos
à Previdência Social (15, 20 ou 25 anos).
Para
ter direito, o trabalhador deverá comprovar, além do tempo
de trabalho, exposição aos agentes nocivos químicos,
físicos e biológicos. (Juliano Moreira e Clayton Castelani
- Agora S.Paulo)
SC
reconhece pensão por morte em união homoafetiva
TJ
confirmou ontem decisão que reconhece pensão.
Parceiro
morreu e homem entrou na Justiça para admissão de direitos.
)O
Tribunal de Justiça (TJ) confirmou nesta terça-feira (8)
a decisão que reconheceu uma união homoafetiva e a pensão
devido a morte de um dos parceiros. A decisão da 2ª Câmara
de Direito Público do TJ reconheceu a união estável
e concedeu a pensão ao companheiro de um servidor público
de Balneário Camboriú, município localizado no Litoral
Norte de Santa Catarina. "A orientação que veio do Tribunal
de Contas era que a lei não era clara na época", afirmou
Ricardo Lucas da Silva Demonti, advogado do homem.
De
acordo com o TJ, levou-se em consideração o posicionamento
do próprio Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a matéria.
O Instituto de Previdência Social Municipal era contra a concessão
do benefício e negou o direito na época. Alegou, entre outros
motivos, que não havia prova da existência de união
estável entre os envolvidos.
Porém,
testemunhas confirmaram que o casal homossexual estava junto havia mais
de três anos. A câmara fez adequações em relação
à data do recebimento e aos fatores de correção a
serem aplicados sobre as parcelas inadimplidas até o momento. A
decisão judicial foi unânime. (Portal G1)
48%
dos brasileiros não têm nenhum tipo de previdência
Quase
metade dos brasileiros não possui qualquer tipo de amparo para a
velhice ou para um sinistro que venha acontecer na vida. O alerta é
do Indicador Serasa Experian de Educação Financeira do Consumidor.
O estudo aponta que 48% dos brasileiros são negligentes quando o
assunto é previdência e não fazem nenhum tipo de investimento
para sua aposentadoria. O fato é particularmente preocupante em
um país que envelhece no dobro da velocidade dos Estados Unidos.
O
índice do Serasa é um dos únicos indicadores do nível
de educação financeira da população brasileira
e o maior em termos de abrangência e nível de detalhes. Para
chegar aos resultados, foram consultadas 2.002 pessoas em 142 cidades de
todos os estados brasileiros e do Distrito Federal no primeiro trimestre
de 2013.
A
pesquisa mostrou que a contribuição à Previdência
Social – ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) – é o único
tipo de investimento para a aposentadoria para 42% dos entrevistados. E
apenas 5% combinam a contribuição ao INSS com um plano de
previdência privada.
Uma
parcela ainda menor, correspondente a 2% dos entrevistados, possui a previdência
privada como única forma de acumulação de patrimônio
para a aposentadoria.
Cerca
de 3% dos entrevistados não souberam ou se recusaram a responder
se possuem algum tipo de poupança para a aposentadoria.
Celso
Matos, pesquisador responsável pelo indicador da Serasa, afirma
que o desleixo do brasileiro em relação à sua aposentadoria
pode ser explicado pelo imediatismo com que ele lida com suas decisões
financeiras.
Segundo
ele, existe uma orientação muito forte ao curto prazo, em
detrimento do longo prazo. “O brasileiro pensa que a aposentadoria vai
demorar a chegar e acaba priorizando tudo o que quer consumir hoje, independentemente
das consequências disso no longo prazo”, explica Matos.
Planejamento
Os
dados divulgados pelo Serasa destacam a falta de planejamento do brasileiro,
questão que tem sido bastante discutida por especialistas em aposentadoria.
E
mesmo quem investe pensando no longo prazo muitas vezes planeja sua aposentadoria
da forma errada. Alguns dos equívocos mais comuns são considerar
que a aposentadoria durará apenas 10 ou 20 anos, acreditar que os
gastos vão diminuir futuramente e investir sem calcular o real efeito
da inflação. (Agências)
Entidades
pedem fim de multa sobre FGTS
Três
entidades que representam empresas privadas entraram com ações
no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a Lei nº 110/2001, que instituiu
o adicional de 10% de multa sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo
de Serviço (FGTS) em demissões sem justa causa. Os processos
são relatados pelo ministro Luís Roberto Barroso.
As
ações foram protocoladas pela Confederação
Nacional do Sistema Financeiro (Consif), Confederação Nacional
das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde
Suplementar e Capitalização (Cnseg) e pela Confederação
Nacional do Comércio de Bens, Serviço e Turismo (CNC).
Nas
ações, as entidades declaram que o adicional foi criado para
cobrir déficit pela atualização monetária nas
contas do FGTS durante o Plano Verão e Plano Collor, entre 1989
e 1991. Elas alegam que os custos foram cobertos e os valores são
destinados para outras áreas.
“Com
a edição da lei, foi criado esse socorro temporário
para equilibrar as contas do FGTS através do adicional de 10% nos
casos de demissão sem justa causa, adicional que não é
revertido para o trabalhador, que continua recebendo apenas os 40% de multa
rescisória”, diz a CNC.
Em
julho, a presidenta Dilma Rousseff vetou o Projeto de Lei Complementar
200 de 2012 que extinguia a multa de 10% sobre o saldo do FGTS de trabalhadores,
em casos de demissão sem justa causa. (Agência Brasil)
Atuários:
Os novos desafios
Ainda
que em mercados diferentes, fundos de pensão e seguradoras e seus
planos abertos de previdência dividem, entre outras, preocupações
como fazer as reservas acumuladas renderem o necessário para fazer
frente às obrigações futuras. Interessa conhecer,
portanto, algumas colocações feitas por Charles Lutz,
da Swiss Re, em palestra do “3º Encontro Nacional de Atuários
– Novos Desafios Atuariais – Em busca de Serviços e Soluções”,
realizado pela CNseg em São Paulo.
Lutz
acredita que o mercado de seguros brasileiro, ainda em fase de adoção
dos conceitos de capital baseado em risco, terá um movimento natural
de fusões e aquisições no médio prazo, quando
as regras de riscos de mercado forem implementadas.
A
crise trouxe uma infinidade de itens nos quais os atuários precisam
ficar de olho. Um ponto que exige muita atenção do profissional,
diz Lutz, é com a projeção da taxa de juros no longo
prazo. Ele cita o exemplo da Itália. “As seguradoras italianas vendiam
produtos com garantia de juros de 3 a 4%, quando o mercado trabalhava com
taxas de 15% ao ano. Quinze anos depois, as taxas estão próximas
de zero e as companhias tem dificuldades de encontrar ativos para garantir
os produtos comercializados no passado. Ningúem imaginava que isso
viria a acontecer quando os produtos foram criados”, mencionou.
Tendo
como princípio o fato de que os ganhos financeiros serão
menores daqui para frente, evidenciando que as companhias terão
de aumentar as margens técnicas para compensar rendimentos mais
baixos, o atuário passou a ter uma responsabilidade muito maior.
Ainda mais quando consideramos o agravamento dos riscos políticos,
ambientais, regulatórios e cibernéticos, entre outros que
podem comprometer a solvência de uma companhia.
Para
finalizar, Lutz ressaltou a atuação do atuário na
sociedade moderna. Segundo ele, o profissional, que tinha pouca importância
num cenário de ganhos elevados, agora tem de ampliar o seu escopo
de atuação. “É importante conquistar um espaço
para a discussão atuarial dentro dos conselhos. É preciso
ser proativo na identificação de problemas e no acompanhamento
da solução dos mesmos. E, por fim, é crucial ter uma
mentalidade flexível para adaptar as expectativas a realidade de
mercado, bem como antecipar o desconhecido nos cálculos atuarias
dos produtos”, disse. (Diário dos Fundos de Pensão)
Expansão:
Escola Nacional de Seguros
Com
um aporte de R$ 25 milhões, a Escola Nacional de Seguros acaba de
adquirir um imóvel em São Paulo, na rua Augusta, para instalar
sua sede.
Hoje,
a instituição atua em três locais diferentes da cidade.
"Vamos poder nos concentrar em um único ponto", diz Renato Campos,
diretor-executivo da escola.
A
iniciativa faz parte dos planos de expansão da instituição
no mercado paulista, onde estão 60% dos alunos da entidade.
O
novo prédio terá 28 salas de aula, dois laboratórios
de informática, biblioteca e auditório para 110 pessoas em
uma área total de cerca de 4.500 metros quadrados.
"É
o suficiente para receber nossa atual estrutura e tem capacidade para um
crescimento de 40%."
A
escola tem atualmente 7.000 estudantes. Aproximadamente 25% deles estão
no Rio de Janeiro, cidade-sede da instituição.
R$
25 milhões
foi
o investimento no novo prédio da escola
7.000
é
o número de alunos da instituição (Maria
Cristina Frias - Folha de S.Paulo)
FMI:
Crescimento menor para o Brasil em 2014
Estimativa
de 2,5% é inferior à metade da média projetada para
os países emergentes
O
Fundo Monetário Internacional (FMI) manteve a previsão de
que economia brasileira vai crescer 2,5% em 2013, o mesmo nível
que havia previsto em julho, mas reduziu em 0,7 ponto percentual sua projeção
para 2014, para 2,5% de expansão. Segundo o FMI, os países
emergentes devem crescer 5,1% no ano que vem, mais que o dobro da estimativa
para o Brasil.
A
recente desvalorização da moeda no Brasil deve melhorar a
competitividade externa do país, afirma o relatório semestral
da instituição, que também adverte para a inflação
mais elevada, que reduz os rendimentos reais e pode pesar no consumo.
A
estimativa de crescimento de 2,5% para a economia brasileira neste ano
coincide com as previsões do governo e do mercado. O Brasil cresceu
7,5% em 2010, mas a economia desacelerou e a expansão passou para
2,7% em 2011 e 0,9% no ano passado.
No
primeiro semestre deste ano, o PIB brasileiro avançou 1,5%, estimulado
pelo investimento das empresas. O FMI, no entanto, estimou que o ritmo
será mais moderado na segunda metade do ano.
O
FMI também reduziu a previsão de crescimento para a economia
global em 2013 e 2014, e alertou que o cenário poderá piorar
se houver um prolongamento da situação de bloqueio orçamentário
nos Estados Unidos. A economia global deve fechar o ano de 2013 com expansão
de de 2,9%, abaixo dos 3,2% registrados no ano passado e dos 3,9% de 2011.
Em 2014, o crescimento global deve alcançar 3,6%. (Brasil
Econômico)
FMI:
País cresce menos que emergentes
Fundo
prevê que expansão do PIB brasileiro será menos da
metade da média dos seus pares no próximo ano
Órgão
estima expansão de 2,5% da economia em 2013 e 2014 e recomenda aumento
da taxa de juros
Pela
segunda vez neste ano, o FMI (Fundo Monetário Internacional) reduziu
a sua previsão de crescimento para o PIB brasileiro no ano que vem
e agora prevê que a economia nacional vai crescer menos da metade
da média dos países emergentes.
O
Fundo estima agora expansão de 2,5% para a economia brasileira em
2014, 0,7 ponto percentual menos que na previsão anterior, de julho.
Na sua primeira projeção, em janeiro, o organismo previa
crescimento de 4%.
No
caso dos emergentes, a previsão é de alta de 5,1%, ante estimativa
anterior de 5,5%.
O
desempenho projetado pelo FMI, se confirmado, mostra um cenário
cada vez mais frequente: o Brasil em ritmo mais fraco que seus pares. Nos
anos 80 e na primeira metade dos anos 90, era comum a economia brasileira
crescer mais rápido que a média dos emergentes. No período
de 2001 a 2012, no entanto, em seis anos o Brasil cresceu menos da metade
do que os países em desenvolvimento --e, em 2009, registrou retração,
enquanto os mercados emergentes cresceram.
A
explicação passa tanto pelas dificuldades brasileiras de
acelerar o crescimento e manter o ritmo forte (em 2010, por exemplo, o
PIB teve alta de 7,5%, mas freou para 2,7% em 2011), como pelo fato de
muitos emergentes estarem em um estágio econômico anterior,
o que "facilita" crescimentos mais fortes.
"Não
tem sido um período tranquilo exatamente [de 2011 para cá],
mas os ingredientes necessários para seguir em frente e manter a
economia estável estão lá", afirmou ontem Thomas Helbling,
diretor do FMI, citando problemas enfrentados pelo Brasil como superaquecimento
da economia, inflação, crise europeia e, mais recentemente,
turbulência nos mercados.
Apesar
da redução, o FMI está mais otimista que os analistas
consultados pelo Banco Central para o seu relatório Focus, que apontam
alta de 2,2% para 2014.
Para
2013, o Fundo manteve a sua previsão de crescimento de 2,5% para
o Brasil. Já os emergentes devem se expandir em 4,5% (0,5 ponto
percentual menos que sua estimativa de julho), com fortes recuos nas projeções
para Rússia, México e Índia.
Em
2012, o PIB brasileiro avançou 0,9%, e o dos emergentes, 4,9%.
"A
recuperação do Brasil vai continuar em ritmo moderado, ajudado
pela depreciação no câmbio, por um ganho de força
do consumo e por políticas que visam o aumento do investimento",
disse o Fundo em relatório.
No
entanto, afirma que a inflação alta (o IPCA acumula alta
de 6,1% em 12 meses até agosto) está afetando a renda real
e pode "pesar no consumo". Por isso, recomenda o aumento na taxa de juros.
O Banco Central já elevou os juros quatro vezes neste ano, de 7,25%
para 9%, e a expectativa é que suba novamente na reunião
de hoje. (Folha de S.Paulo)
BC
tem aval do Planalto para levar Selic para dois dígitos
Análise
é que inflação traria mais danos a Dilma na eleição
de 2014 do que juros altos
Expectativa
é taxa Selic seja elevada hoje em 0,5 ponto percentual, para 9,5%
anuais, e feche este ano em 9,75%
O
Banco Central tem o aval do Palácio do Planalto para elevar a taxa
de juros, que deve subir hoje de 9% para 9,5% ao ano, para a casa dos dois
dígitos caso a inflação indique que não seguirá
recuando nos próximos meses.
A
avaliação do governo é que uma inflação
em alta causa mais estragos para a imagem da presidente Dilma que a elevação
da taxa Selic, referência para o mercado.
Nesse
contexto, a equipe presidencial considera que a política monetária
do BC deve garantir que a inflação continue recuando nos
próximos meses e, principalmente, em 2014, ano da campanha da reeleição
de Dilma.
A
expectativa da equipe econômica é que a inflação
de setembro, que será divulgada hoje, fique na casa de 0,35%, fazendo
o índice acumulado em doze meses recuar dos 6,1% encerrados em agosto
para 5,9%.
A
meta do BC é fazer a inflação deste ano ficar abaixo
da do ano passado, de 5,84%.
CÂMBIO
O
governo acredita que o câmbio mais comportado vai deixar de pressionar
a inflação. O dólar, que chegou a superar R$ 2,30,
agora recuou para a faixa de R$ 2,20.
Nesse
cenário, o Planalto acredita que a Selic pode encerrar o ano abaixo
dos dois dígitos, no máximo em 9,75%.
Assessores
presidenciais reforçam, porém, que a volta da Selic ao patamar
de dois dígitos deixou de ser tabu dentro do Planalto, principalmente
diante de um cenário econômico de muita incerteza pela frente
no exterior.
O
BC vem enfatizando o compromisso de buscar se aproximar o máximo
possível do centro da meta (4,5%), mas ainda sofre com a perda de
credibilidade da área econômica do governo. (VALDO CRUZ
e SHEILA D'AMORIM - Folha de S.Paulo)
IGP-DI
acelera 1,36% em setembro
O
Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI)
registrou alta de 1,36%, em setembro, de acordo com a Fundação
Getulio Vargas.
A
variação registrada em agosto foi de 0,46%. Em setembro de
2012, a variação foi de 0,88%. A variação acumulada
em 2013, até setembro, é de 3,86%. Em 12 meses, o IGP-DI
variou 4,47%. O IGP-DI de setembrofoicalculado com base nos preços
coletados entre os dias 1º e 30 do mês de referência.
O
Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação
de 1,90%, em setembro. No mês anterior, o índice apresentou
variação de 0,58%. O índice relativo a Bens Finais
apresentou variação de 0,42%. No mês anterior, a taxa
de variação foi de 0,03%. O principal responsável
por esta aceleração foi o subgrupo alimentos processados,
cuja taxa passou de 0,94% para 2,36%. O índice de Bens Finais (ex),
que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis,
registrou variação de 1,32%, ante 0,44%, no mês anterior.
O
índice do grupo Bens Intermediários apresentou taxa de variação
de 2,01%, ante 1,01%, no mês anterior. O principal responsável
por este avanço foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura,
cuja taxa de variação passou de 1,22% para 2,89%. O índice
de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão
de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou
variação de 2,22%. No mês anterior, a variação
foi de 1,03%.
No
estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação
passou de 0,74%, em agosto, para 3,55%, em setembro. Os destaques no sentido
ascendente foram: soja (em grão) (0,25% para 7,51%), minério
de ferro (-0,07%para 4,79%) e milho (em grão) (-4,55% para 1,23%).
Em sentido descendente, vale mencionar: café em grão (-1,87%para
-6,57%), leite in natura (3,45% para 2,27%) e arroz (em casca) (1,95% para
0,31%).
O
Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação
de 0,30%, em setembro, ante 0,20%, no mês anterior. Cinco das oito
classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo
em suas taxas de variação. A contribuição de
maior magnitude para o avanço da taxa do índice partiu do
grupo Transportes (-0,26% para 0,07%). Nesta classe de despesa, vale mencionar
o comportamento do item automóvel novo, cuja taxa passou de -0,43%
para 0,19%.
Também
foram computados acréscimos nas taxas de variação
de outras quatro classes de despesa Habitação (0,35% para
0,51%); Vestuário (0,34% para 0,86%); Saúde e Cuidados Pessoais
(0,32% para 0,43%); e Comunicação (0,05% para 0,20%).
Os
itens que mais contribuíram para estes movimentos foram: empregados
domésticos (0,09% para 0,60%), roupas (0,30% para 0,76%), medicamentos
em geral (-0,17% para 0,15%) e pacotes de telefonia fixa e internet (-0,19%
para 1,70%), respectivamente.
Em
contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação
(0,63% para 0,11%), Alimentação(0,17% para 0,14%) e Despesas
Diversas (0,18% para 0,09%) registraram decréscimo em suas taxas
de variação. Para estas classes de despesa, vale citar o
comportamento dos itens: passagem aérea (10,83% para -0,95%), hortaliças
e legumes (-7,66% para -12,54%) e alimentos para animais domésticos
(0,48% para -0,14%), nesta ordem.
O
núcleo do IPC registrou variação de 0,45%, em setembro.
Em agosto, a taxa foi de 0,26%. Dos 85 itens componentes do IPC, 44 foram
excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 19 apresentaram
taxas abaixo de 0,13%, linha de corte inferior, e 25 registraram variações
acima de 0,80%, linha de corte superior. Em setembro, o índice de
difusão, que mede a proporção de itens com taxa de
variação positiva, foi de 63,91%, ante 57,10%, no mês
anterior.
O
Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou,
em setembro, taxa de variação de 0,43%, acima do resultado
do mês anterior, de 0,31%. O índice relativo a Materiais,
Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,91%.
No mês anterior, a taxa havia sido de 0,66%. O índice que
representa o custo da Mão de Obra não registrou variação
pelo segundo mês consecutivo. (Brasil Econômico)
Economistas
estimam alta de 0,34% para IPCA
Os
preços dos alimentos ainda devem ter mostrado variações
bem comportadas em setembro e vão contribuir para que o Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) tenha aceleração
modesta na passagem mensal, apesar das pressões características
do período e do fim do alívio dado pelo cancelamento dos
reajustes das passagens de ônibus em meados do ano, avaliam economistas.
Após a alta de 0,24% em agosto, a média das estimativas de
19 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor
Data apontam para avanço de 0,34% do índice em setembro.
As estimativas para o indicador, que será divulgado hoje pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), variam entre alta
de 0,31% e 0,36% no período.
No
acumulado em 12 meses, a tendência ainda é de desaceleração,
principalmente porque saem da conta as variações mais intensas
observadas no terceiro trimestre do ano passado. Com os efeitos da escalada
de grãos por causa da seca nos Estados Unidos mais distantes, a
inflação no acumulado em 12 meses, que atingiu o pico de
6,7% em junho, caiu para 6,09% em agosto e agora deve ceder para 5,85%,
a menor variação nesta base de comparação desde
dezembro do ano passado, quando o IPCA acumulava alta de 5,84%.
Para
Flavio Serrano, economista do BES Investimento, os alimentos e bebidas,
que ficaram praticamente estáveis em agosto, com alta de apenas
0,01%, devem ter alta apenas ligeiramente maior neste mês. "O grupo
como um todo ainda vai mostrar inflação próxima a
zero e a alimentação no domicílio deve seguir em deflação",
comenta. Para Serrano, esses itens estão devolvendo parte dos "excessos"
observados nos primeiros meses do ano.
Fabio
Romão, economista da LCA Consultores, projeta alta de 0,08% do grupo
em setembro e afirma que os alimentos ainda vão subir pouco por
causa da continuidade da deflação dos produtos in natura,
como batata, tomate e legumes. Outros grupos serão mais importantes
para explicar a aceleração esperada para o IPCA no período,
afirma Romão, que estima alta de 0,33% do índice.
Os
artigos de vestuário, por exemplo, devem acompanhar a sazonalidade,
com a mudança de coleção nas lojas, e deixar avanço
de 0,08% em agosto para subir 0,74% nesta leitura. No caso dos transportes,
além do fim dos efeitos da revogação dos reajustes
da tarifa de ônibus, Romão ressalta o comportamento dos preços
das passagens aéreas, que subiram 16,08% no IPCA-15 de setembro,
resultado que se repete na leitura para o mês fechado. Em conjunto,
esses fatores devem levar o grupo a subir 0,34% em setembro, após
retração de 0,06% no mês anterior.
Para
o economista, apesar da surpresa positiva com a inflação
no terceiro trimestre, a partir de outubro o IPCA deve voltar a ganhar
força, já que este é um período em que os preços
ficam mais pressionados.
Eduardo
Velho, economista-chefe da economista-chefe da INVX Global Partners, ressalta
ainda que neste mês os índices de preços no varejo
devem começar a absorver o impacto da desvalorização
do câmbio. "A inflação no atacado, de acordo com os
IGPs, avançou mais do que 1% no mês passado, o que deve ter
reflexos sobre o varejo em outubro", afirma.
Nos
documentos oficiais, o Banco Central sinalizou esperar que a inflação
no último trimestre seja menor do que em igual período do
ano passado. Uma alta superior a 0,59% do IPCA em outubro, portanto, poderia
alimentar expectativas de que a Selic encerre este ano em dois dígitos,
afirma Velho. Por enquanto, de acordo com o Boletim Focus, a expectativa
é de alta de 0,5 ponto percentual hoje e de 0,25 ponto em novembro,
o que levaria a Selic a encerrar o ano em 9,75%.
Para
o último trimestre do ano, Romão projeta IPCA acumulado de
2,11%, ante 1,99% no ano passado. Embora a variação seja
apenas um pouco mais elevada do que a observada no ano passado, será
suficiente para levar o IPCA a encerrar o ano em 5,96%, acima da meta informal
do BC para este ano. O cenário da LCA conta com reajuste de 8,5%
da gasolina nas bombas ainda este ano. "Se não tivermos aumento
do combustível, o IPCA poderia encerrar o ano em 5,7%, mas acho
difícil que com aumento da gasolina a inflação neste
ano não ultrapasse a de 2012", afirma.
Serrano,
do BES Investimento, não descarta que a inflação neste
ano fique abaixo do índice observado em 2012, de 5,84%, caso não
haja reajuste de combustíveis pela Petrobras. Ainda assim, comenta
o economista, não há muito espaço para otimismo. A
média das medidas de núcleo, que procuram suavizar ou expurgar
as variações dos itens mais voláteis, deve subir 0,49%
em setembro, sustentando patamar de 6% no acumulado em 12 meses. Já
para 2014, Serrano estima alta de 6% do IPCA. Apesar do ciclo de aperto
monetário em curso, a política fiscal atua em direção
contrária, porque mantém a demanda aquecida, comenta, o que
mitiga em parte o efeito da Selic mais alta sobre os preços. (Tainara
Machado - Valor Online)
Mercado Financeiro
www.itauinstitucionais.com.br
Dólar
respeita piso de R$ 2,20
A
venda de quase US$ 500 milhões em swaps cambiais tradicionais pelo
Banco Central novamente foi decisiva para garantir um viés de queda
para o dólar ante o real na terça-feira, num movimento que
foi respaldado ainda pela desvalorização da moeda americana
ante outras divisas emergentes.
A
sessão foi marcada por oscilações moderadas e fluxo
fraco, com o mercado adotando posições mais conservadoras
em meio ao impasse fiscal nos EUA e antes da decisão sobre o juro
básico no Brasil e da divulgação da ata da última
reunião de política monetária do Fed (BC dos EUA).
No
fechamento, o dólar comercial recuou 0,18%, cotado a R$ 2,2050.
O dólar futuro para o mês de novembro subiu 0,29%, para R$
2,2245.
Para
o diretor de câmbio da Intercam Corretora, Jaime Ferreira, contudo,
apenas uma mudança de tom do BC poderia impactar o dólar.
"O [dólar] futuro já precifica um aumento da Selic a 9,50%
amanhã [hoje]. Só se o BC der sinais de que vai estender
o aperto monetário ou interrompê-lo agora é que vamos
ver algum impacto mais relevante no dólar", diz.
Na
visão do operador de câmbio de um grande banco nacional, o
dólar tende a continuar operando perto de R$ 2,20 enquanto a situação
fiscal americana não for definida. Ele ressalva, no entanto, que
o viés para o dólar no Brasil acaba sendo de ligeira baixa
devido às injeções diárias de liquidez pelo
BC. "O mercado vê isso [a intervenção] como uma chance
de fazer giro e, como o swap simula uma colocação de dólar
no futuro, o mercado acaba vendendo moeda", diz. (José de
Castro e Silvia Rosa - Valor Online)
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