Na manhã da próxima sexta, dia 7, o AssPreviSite promove evento da área de previdência onde se destaca a participação do Dr. Carlos Eduardo, Diretor da SPC, Dr. Martin Glogowsky - Presidente da Fundação CESP, Dr. Paulo Leite Julião - Diretor Superintendente do Economus, Dr. Fábio Junqueira de Carvalho – Sócio da JCM&B Advogados e Consultores, estudiosos e convidados do AssPreviSite, além dos especialistas do Itaú Unibanco e Watson Wyatt. O encontro promove a exposição das diversas visões sobre as mudanças da SPC que estão em curso neste ano de 2009 e que impactam na gestão, nos riscos e na governança das Entidades. Nossa reunião, um dos marcos dos 10 anos do AssPreviSite, acontece no auditório da Fundação CESP, na Alameda Santos, 2477 (região da Avenida Paulista), São Paulo. Recomendamos que sua Entidade marque presença - Vale a pena! Taxa de adesão de R$ 300,00 (trezentos reais) Informações e inscrições pelo e-mail assprevisite2@terra.com.br
O dólar comercial encerrou a sexta-feira cotado a R$ 1,8650 com queda de 0,53% em relação ao fechamento de quinta-feira. Na Bolsa de Valores de S.Paulo o Ibovespa fechou a semana em alta de 0,53% com o volume financeiro no patamar de R$ 4,25 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones da Bolsa de Nova York fechou a sexta-feira em alta de 0,19% e a Nasdaq caiu 0,29%.
AssPreviSite
Desp Adm.
- Previc - 3456 - Juros em queda - Governança - Gestão de
Riscos
Nesta sexta,
em SP, venha interagir com a SPC, Dirigentes e Especialistas
Governança:
atenção ao prazo da pesquisa
O quadro associativo da
ABRAPP têm até o próximo dia 5 para responder
à Pesquisa sobre Governança Corporativa nos Fundos de Pensão,
uma iniciativa que vai mostrar de forma abrangente e profunda a visão
e as práticas de nossas associadas relativamente ao tema. Realizada
pela Deloitte com apoio institucional da ABRAPP, sua importância
é absolutamente clara, uma vez que muito poderá contribuir
para orientar conquistas futuras, sendo a participação ativa
do maior universo possível de fundos de pensão naturalmente
determinante para garantir tal êxito.
Os fundos de pensão
são defensores da melhor gestão por três razões
muito evidentes: o fato de constituírem um sistema totalmente dependente
da credibilidade que inspira, em segundo lugar a circunstância de
na qualidade de grandes investidores terem muito a ganhar com os resultados
de empresas administradas com o máximo de transparência e
sucesso e, em terceiro lugar, os benefícios trazidos para a gestão
das próprias entidades. Nesse sentido, sabemos com certeza, que
as nossas associadas defendem uma governança ampla e comprometida
com as melhores práticas.
Por isso mesmo a ABRAPP
está certa do sucesso da pesquisa, cujos resultados, a serem divulgados
durante o 30º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão, a
realizar-se em Curitiba, no período de 30 de setembro a 2 de outubro,
só poderão nos ajudar a avançar ainda mais.
E participar requer pouco
tempo, dado que os 17 enunciados são apresentados objetivamente
em formulário on line para facilitar as respostas, que serão
recebidas em banco de dados específico, com toda
a garantia de sigilo.
Os dados serão divulgados
de forma consolidada, abrangendo todo o universo pesquisado, para assegurar
a privacidade das associadas, sendo que esclarecimentos adicionais
poderão ser obtidos com o Abrapp Atende por meio dos telefones (11)
3043-8783 / 8784/ 8785. (Diário dos Fundos de Pensão)
Participe
do 2º Prêmio de Monografias
Participe do 2º Prêmio
de Monografias, promovido pela Secretaria de Previdência Complementar
(SPC), em parceria com a Fundação ANFIP de Estudos da Seguridade
Social. As inscrições terminam dia 17 de agosto e os trabalhos
podem ser tanto individuais quando coletivos. Conforme o regulamento do
concurso, cada participante deve escolher um entre os cinco temas definidos
no regulamento. Serão premiados os três primeiros colocados,
sendo o primeiro prêmio no valor de R$ 10 mil, o segundo, R$ 7 mil,
e o terceiro, R$ 3 mil.
A comissão julgadora
será composta por pessoas designadas pelo secretário de Previdência
Complementar, incluindo um representante da Fundação ANFIP,
que julgarão os trabalhos de acordo com os critérios estabelecidos
no regulamento. A premiação acontece durante o 30º Congresso
Brasileiro dos Fundos de Pensão, no dia 30 de setembro, e os primeiros
colocados terão seus trabalhos publicados.
Confira o regulamento no
link http://www.anfip.org.br/arqs-pdfs/portaria_n157_08062009.pdf
(Anfip)
Fundos
de pensão devem investir em infraestrutura
Com a queda na taxa de juros,
os fundos de pensão vão reduzir os investimentos em títulos
da dívida pública e disponibilizar mais recursos de suas
bilionárias carteiras para as empresas, principalmente da área
de infraestrutura, aponta estudo do Banco de Desenvolvimento Econômico
e Social (BNDES). O setor privado poderia ter à disposição
a expressiva soma de R$ 160 bilhões, se as aplicações
desses fundos em títulos públicos caíssem, por exemplo,
para um nível semelhante ao do Chile. Os técnicos do BNDES
ponderam, no entanto, que a mudança só ocorrerá aos
poucos e no longo prazo. Segundo a Associação Brasileira
de Previdência Privada (Abrapp), em março, 48,8% dos R$ 458
bilhões de ativos dos fundos de pensão brasileiros estavam
em títulos da dívida pública. No Chile, esse percentual
é de 13%. Para atingir o nível chileno, os fundos de previdência
complementar brasileiros teriam de retirar do setor público e migrar
para o privado mais de 35% do seu patrimônio. O país vizinho
tem um perfil parecido com o das nações ricas. Nos Estados
Unidos, Japão e Alemanha, ao menos dois terços dos investimentos
dos fundos de pensão são destinados ao setor privado. Já
no Brasil, México, República Checa e Turquia, a concentração
de títulos públicos varia de 50% a 75%. "A crise trouxe novas
oportunidades para os fundos de pensão, com efeitos positivos para
o Brasil. Esses fundos vão começar a ter um papel complementar
ao do BNDES, porque a lógica é a mesma", disse André
Albuquerque SantAnna, economista do banco. "Os fundos vão buscar
aplicações que assegurem rentabilidade no longo prazo, como
a infraestrutura", completa Gilberto Rodrigues Borça Júnior,
também do BNDES. Na avaliação da área de Pesquisa
e Acompanhamento Econômico do BNDES, duas tendências vão
se juntar nos próximos anos: a busca dos fundos de pensão
por aplicações mais vantajosas e os vultosos projetos de
infraestrutura do Brasil. Segundo o banco, os setores de energia elétrica
e de rodovias são os mais atrativos para os fundos porque possuem
rentabilidade previsível e fluxo de caixa estáveis, por meio
da venda da energia e dos pedágios. (A Tribuna-02.08)
Fundações
retornam ao superávit
Depois de viver em 2008
o pior ano da sua história recente, o segmento dos fundos de pensão
voltou a superar a meta atuarial, com rentabilidade recuperada e crescente
graças à ajuda da Bolsa em alta e da inflação
em queda no primeiro semestre deste ano.
O surpreendente desempenho
do mercado acionário no período permitiu aos que têm
maior parcela da carteira em ações obter alta rentabilidade,
como a Previ, que atingiu ganhos de 12,4% no Plano 1 e 13,34% no Plano
2. O maior fundo do país voltou a ter superávit de R$ 8,151
bilhões, após encerrar 2008 com déficit acumulado
de R$ 26 bilhões.
Outros fundos de grande
porte, como Petros, Funcef e Valia também tiveram ganhos acima da
meta de 5,7%, o que ocorreu com a maior parte do setor. Mesmo os que priorizaram
a renda fixa, como Real Grandeza e Eletros também tiveram suas aplicações
valorizadas. A maioria das fundações ouvidas pelo Valor apresentou
superávit, à exceção da Petros e da Eletros.
"Foi um bom semestre, impulsionado
pela recuperação do mercado de ações, mas ainda
não ganhamos tudo que perdemos em 2008", disse Antônio Cruz,
conselheiro e coordenador de investimentos da Associação
Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp).
"O ano passado foi um ano para ser esquecido." Para ele, o segundo semestre
vai garantir ainda um resultado positivo para os fundos, mas certamente
menor que o do primeiro por conta dos ganhos na Bolsa. "A evolução
do mercado de ações será mais lenta, mas muita gente
já obteve nos seis primeiros meses do ano a rentabilidade que esperava
no ano inteiro".
Sérgio Rosa, presidente
da Previ, com patrimônio de R$ 127,19 bilhões, tem análise
semelhante. A recuperação das contas da fundação
dos funcionários do Banco do Brasil se deve ao rendimento das suas
aplicações como um todo, que somou R$ 13,6 bilhões.
O investimento em renda variável contribuiu sozinho com R$ 12,5
bilhões, a maior fatia do ganho total. "Foi uma boa surpresa pois
prevíamos uma Bolsa estável no período, com retomada
só no final de 2009".
A Previ conseguiu elevar
o valor total de sua carteira de ações entre janeiro e junho
para R$ 75,8 bilhões nos dois planos, recuperando R$ 10,7 bilhões
do valor da carteira antes da crise, que era de R$ 86,2 bilhões
em junho de 2008. Os investimentos com imóveis renderam ao fundo
13,33% e as aplicações em renda fixa, seu maior portfólio,
7,5%. O superávit do período foi de R$ 8,1 bilhões,
garantindo à Previ um excedente acumulado de R$ 33 bilhões.
"Se a Previ abater seu passivo do seu ativo, ainda sobra este valor. Bem
maior do que uma Mega-Sena", brincou Rosa.
Os planos do presidente
da Previ para o segundo semestre não mudam em relação
ao primeiro. Ele vai manter uma estratégia de desinvestimento em
renda variável na carteira do Plano I, como fez de janeiro a junho,
quando vendeu R$ 3 bilhões em ações e investiu apenas
na operação de aumento de capital da Brasil Foods. E prevê
compra de novas ações para ampliar a carteira do Plano 2,
ancorada no IBrX 50 da BM&FBovespa.
A Petros, que tem o segundo
maior patrimônio dos fundos de pensão fechados, de R$ 47 bilhões,
teve rentabilidade de 8,06% e um déficit no balanço do primeiro
semestre de R$ 245 milhões. Também foi a carteira de renda
variável da fundação da Petrobras que teve maior ganho
no período entre todos seus investimentos, de 17,04%, informou seu
presidente Wagner Pinheiro.
A Funcef, dos empregados
da Caixa Econômica Federal, tem ganhos projetados de 8,5% entre janeiro
e junho, um superávit de R$ 750 milhões e um patrimônio
de R$ 34,5 bilhões. A carteira imobiliária, de R$ 2,6 bilhões,
correspondente a 8% dos ativos do fundo, foi sua vedete no semestre. Seu
portfólio reúne 15 shoppings centers e cinco hotéis.
Assim como outros fundos, a Funcef também investiu em títulos
de longo prazo do Tesouro, as NTN-B para 2045. "Nossa carteira está
desenhada para um cenário de longo prazo", explica o secretário-geral
da fundação, Fabiano Silva. "Foram R$ 20 bilhões alongados".
A carteira de renda variável da Funcef, de R$ 10 bilhões,
se valorizou 10,69% no período.
A Valia, dos empregados
da Vale do Rio Doce com patrimônio de R$ 10,7 bilhões, teve
rentabilidade no semestre de 10,7%, o dobro da meta atuarial, puxada por
investimentos em renda variável que acumularam ganho de 29,57%.
A fundação aproveitou a crise para aplicar R$ 200 milhões
na compra de papéis da BRMalls, GP Investimentos, Localiza e Dasa,
informou Eustáquio Lott, presidente do fundo. Depois de fechar com
déficit em 2008, a fundação teve superávit
de R$ 435 milhões no primeiro semestre. Nos próximos seis
meses , a Valia manterá foco na Bolsa e em imóveis e nos
fundos de infraestrutura, disse Lott.
A fundação
Real Grandeza, de Furnas, privilegiou a renda fixa no de janeiro a junho
e fugiu do mercado financeiro. O fundo fechou o período superavitário
em R$ 230 milhões e rentabilidade de 11,11%. Sergio Wilson Fontes,
presidente do Real Grandeza, disse que o principal investimento foi em
títulos do governo de longo prazo. Até junho a rentabilidade
da aplicação foi de 12,69%. Fontes explicou que a fundação
não esqueceu o mercado acionário, cuja carteira lhe rendeu
no período 26,02%.
A fundação
Eletros também optou por reduzir sua exposição à
renda variável adotando uma estratégia similar à da
Real Grandeza, investindo em NTN-B com vencimento em 2045. Com isto, atingiu
uma rentabilidade de 9% no semestre. Mas ainda se manteve deficitária
em R$ 75 milhões. "Fechamos o ano com déficit de R$ 107 milhões
e a meta é chegar ao fim do ano com déficit de R$ 53 milhões",
prevê o diretor financeiro do fundo, Luis Guilherme Pinto. "Terminamos
o ano de 2008 com perda de 4,74% e agora já estamos positivos, com
percentual de rendimento bem acima da meta", diz Pinto.
Decisão judicial
afeta o resultado da Petros
Uma briga de quase 20 anos
afetou o resultado do segundo maior fundo de pensão do país,
a Petros, no primeiro semestre. Com uma rentabilidade de 8,06%, a fundação
poderia ter terminado a primeira metade do ano com um superávit
de R$ 89 milhões não fosse uma decisão judicial que
a obrigou a desembolsar R$ 334 milhões para 565 aposentados da Petrobras.
A batalha judicial começou
em abril de 1990, quando os então empregados da estatal petrolífera,
que não tinham aderido ao plano, quiseram participar pagando apenas
as contribuições em atraso. A Petros, no entanto, queria
cobrar uma joia, ou seja, um pedágio para que eles tivessem direito
à contagem do período que ainda não tinham contribuído.
A batalha foi parar na Justiça. Em acórdão publicado
em 17 de junho de 2002, pela 10ª Câmara Cível do Tribunal
de Justiça do Rio de Janeiro, os funcionários tiveram seu
direito reconhecido. A decisão favorável aos autores é
de dezembro de 2003. Mas a fase de execução só foi
finalizada este ano.
Apesar disso, o presidente
da fundação, Wagner Pinheiro, diz que o resultado do semestre
foi bastante positivo. Em 2008, a fundação, que tem 54.413
assistidos, a maioria da Petrobras, teve superávit de R$ 100 milhões,
com rentabilidade de 2%.
Pinheiro explica que o primeiro
semestre deste ano foi bastante positivo para os fundos que estavam capitalizados.
"Como a liquidez do mercado secou, pudemos agir mais agressivamente em
vários setores, aproveitando oportunidades que não surgiam
há muito tempo", explica Pinheiro. "Investimos, por exemplo, R$
10 milhões em fundos de crédito de empresas de médio
porte que chegaram a pagar 150% do CDI". A carteira de renda fixa, responsável
por 69,48% do investimento da Petros, rendeu ao fundo 5,08% no período.
Mas foi na carteira de renda
variável que a Petros ganhou mais, 17,04%. A fundação
aumentou sua participação em várias empresas, como
Petrobras, Lupatech, Vale e ALL. Só na Lupatech, a empresa aumentou
sua participação de 10% para 15%. "Olhamos os fundamentos
das empresas e comparamos com o preço no mercado", explica o presidente
da Petros. "Também fizemos vários aportes em fundos de participações
e em venture capital, outro mercado que pagou até 150% do CDI neste
período de escassez de liquidez".
Batalhas jurídicas
ou de negociações com sindicatos fazem parte da história
da Petros. No ano passado, a fundação recebeu aporte de cerca
de R$ 6 bilhões após a negociação de repactuação
do plano Petros 2. Esse valor está contabilizado no fundo. No entanto,
ainda será pago, por isso a diferença entre o patrimônio
e o valor que a fundação pode investir, de R$ 42 bilhões.
(Vera Saavedra Durão e Paola Moura - Valor Online)
Mudanças
da SPC, Governança e Gestão nas EFPCs
Venha participar de um encontro
que trata o contexto e implicações que envolvem a nova Previc,
as mudanças em curso nas despesas administrativas, as prováveis
alterações na 3456, as exigências e novos aspectos
para a governança nos fundos de pensão e uma desafiadora
gestão de riscos frente a um cenário econômico de grande
volatilidade, além da queda nas taxas de juros.
Todos estes tópicos,
de grande relevância para as EFPCs, serão tratados no oportuno
encontro, na manhã do dia 07 de agosto, no Auditório da Fundação
CESP, em São Paulo, que irá abordar a complexidade deste
cenário para o sistema.
Venha interagir com as observações
e comentários sobre estes aspectos e seus impactos com o Dr. Carlos
Eduardo - Diretor da Secretaria de Previdência Complementar-SPC,
Dr. Martin Glogowsky - Presidente da Fundação CESP, Dr. Paulo
Leite Julião - Diretor Superintendente do Economus, Dr. Fábio
Junqueira de Carvalho – Sócio da JCM&B Advogados e Consultores,
estudiosos e convidados do AssPreviSite, além dos especialistas
do Itaú Unibanco e Watson Wyatt.
Taxa de adesão de
R$ 300,00 (trezentos reais). Inscrições e informações
através do e-mail assprevisite2@terra.com.br (AssPreviSite)
Petros
passa a deter 10,5% da Log-In
A empresa enviou o seguinte
Comunicado ao Mercado:
"Rio de Janeiro, 31 de julho
de 2009 - A Log-In Logistica Intermodal S.A. ("Companhia"; codigo Isin:
BRLOGNACNOR3 - LOGN3) informa que, em cumprimento ao que estabelece o artigo
12 da Instrucao CVM numero 358 de 3 de janeiro de 2002, foi comunicada
pela Fundacao Petrobras de Seguridade Social ("Petros" ou "Investidor"),
entidade fechada de previdencia complementar, registrada no CNPJ/MF sob
o numero 34.053.942/0001-50, com sede na Rua do Ouvidor, 98, Centro, Rio
de Janeiro, RJ, CEP 200400-030, que esta atingiu em 27 de julho de 2009,
a posicao acionaria de 9.602.100 acoes ordinarias, representando 10,5%
do capital social da Companhia.
A Petros esclareceu que
o objetivo da participacao societaria visa o investimento de longo prazo
na Companhia para obter ganhos financeiros provenientes de seu crescimento
esperado e, nao tem como objetivo alterar a composicao do controle ou a
estrutura administrativa da mesma.
A Petros nao possui bonus
de subscricao, bem como direitos de subscricao de acoes e de opcoes de
compra de acoes e, tambem nao detem debentures conversiveis de emissao
da Log-In e nao foram celebrados quaisquer contratos ou acordos que regulem
o exercicio do direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliarios
emitidos pela Log-In." (Bovespa/InfoMoney)
Fundação
CEEE: Dia do amigo
A Fundação
CEEE comemorou durante o mês de julho o dia do amigo. A campanha
“Dia do amigo Fundação CEEE” foi dirigida a todos os colaboradores
que foram convidados a deixar mensagens para os seus amigos conquistados
dentro da empresa. Os recados foram fixados no mural da recepção
da Fundação e todos puderam ler os bilhetes de amizade. A
campanha teve 79 recados e mostrou que na Fundação CEEE além
de relações profissionais nasceram grandes amizades.
Atualmente a Fundação
possui 94 colaboradores, 2 menores aprendizes e 7 estagiários.
A campanha de dia do amigo faz parte do Programa de Endomarketing que objetiva
sintonizar toda a instituição em prol do desenvolvimento
da cultura previdenciária. (Fundação CEEE/AssPreviSite)
Economus
bate meta atuarial
No primeiro semestre deste
ano, a rentabilidade do Economus superou a meta atuarial em 17,27% (a meta
atuarial está fixada em INPC mais 6% ao ano). Embora a carteira
de renda variável represente apenas 10% do patrimônio, o desempenho
da bolsa foi bom, proporcionando ao Instituto uma perfiormance positiva
nessa modalidade. Quanto à renda fixa, 50% dos ativos estão
alocados em NTNs-C (IGP-M mais cupom de aquisição de 10,22%
a.a.). Apesar do cupom ser excelente, o IGP-M foi negativo em 1,67%.
(Economus/AssPreviSite)
OABPrev-SP:
Cesa assina convênio
Dentro da reunião
mensal do Conselho da OABPrev-SP, no dia 29 de julho, na sede da entidade,
foi assinado o Convênio entre o Centro de Estudos de Sociedades de
Advogados (Cesa) e a OAB Prev-SP, visando assegurar acesso dos advogados
e estagiários de escritórios ligados ao Cesa ao plano de
previdência privada complementar instituído pela OAB-SP e
CAASP. O Cesa atualmente congrega 800 sociedades em todo o país,
que reúnem cerca de 16 mil advogados.
A idéia do convênio
entre o Cesa e a OABPrev-SP nasceu no ano passado, durante a XXXII Reunião
de Presidentes de Subsecções da OAB-SP, em Campinas."Partindo
do princípio de que a OAB-SP representa tanto os advogados como
as sociedades de advogados, levantamos essa questão, pois a OABPrev-SP
vinha se dedicando somente ao advogado pessoa física, e foi aprovado
no encontro que, de alguma forma, a OABPrev-SP deveria abranger também
as sociedades de advogados", lembra Clemência Beatriz Walters, diretora-executiva
do Cesa e conselheira seccional da OAB-SP.
Arnor Gomes da Silva Júnior,
presidente da OABPrev-SP, tem uma expectativa positiva com o ingresso do
Cesa, que deve levar grande número de advogados a aderir à
OABPrev-SP. " O Cesa é uma entidade muito importante dentro da advocacia,
que representa os escritórios de expressão, agregando grande
número de advogados. A expectativa é que o número
de adesões seja muito expressivo. Evidentemente que a idéia
da OABPrev-SP é aculturar o advogado em relação à
previdência complementar, a assegurar um futuro tranqüilo e
não vender plano de previdência. Esse convênio com o
Cesa divulgará a nossa filosofia ao mesmo tempo em que trará
novos participantes para a OABPrev-SP, que é um caso de sucesso
dentro da previdência complementar", assegurou Arnor.
Para Clemência, a
parceria é interessante para a OABPrev-SP e para as sociedades que,
em vez de procurar previdências privadas, podem procurar seu próprio
órgão representativo. "A previdência privada, assim
como a assistência médica, é uma vantagem que os escritórios
oferecem aos seus integrantes; é uma espécie de remuneração
indireta. É muito comum que, ao firmar um plano, seja de seguro
saúde seja de previdência privada, o escritório incorpore
os seus integrantes no plano e arque com uma parte do custo. Isso é
visto como um benefício para a integração da sociedade.
O advogado que deixar a sociedade certamente poderá converter o
plano de previdência dele vinculado à sociedade num plano
individual, coisa que não aconteceria em outra previdência
que não representasse a própria categoria", ponderou.
Clemência também
levantou uma questão sobre a previdência complementar para
o pessoal administrativo das sociedades vinculado à atividade principal
, que não poderá ser abrigado na OABPrev-SP, voltada exclusivamente
advogados e estagiários. "Vamos passar a estudar juntos com os nossos
colaboradores, Mongeral e Icatu, uma forma de viabilizar um plano que beneficie
também os funcionários administrativos das sociedades, provavelmente
o chamado plano espelho", detalhou Arnor.
O vice-presidente do conselho
Deliberativo da OABPrev-SP e secretário geral adjunto da CAASP,
Luis Ricardo Marcondes Martins, agradeceu o empenho de Clemência
e Mateucci na concretização do convênio e entende que
o Comitê de Acompanhamento do Convênio entre a OABPrev e o
Cesa não terá dificuldades em chegar à formatação
de plano que satisfaça as sociedades enquanto empregadoras e defina
a participação do Cesa em sua gestão. "Hoje o fundo
instituído já traz na sua diretriz legal às premissas
dessa adesão. Na verdade, isso vai funcionar como uma ferramenta
de recursos humanos, como um incentivo a um benefício que o empregador
vai oferecer por meio de um convênio que vai regular o aporte do
empregador na OABPrev-SP. Esse documento vai estabelecer que o escritório
como empregador vai aportar no plano", afirmou.
Entendendo também
que o plano de previdência da OABPrev-SP pode ser um benefício
a ser utilizado como ferramenta de RH, Carlos Roberto Fornes Mateucci,
vice-presidente nacional do Cesa e conselheiro da OAB-SP, acredita que
o Cesa será um difusor de modo a beneficiar as sociedades de advogados,
a advocacia e os próprios advogados. "Nesse sentido, as sociedades
de advogados ganham na medida em que conseguem potencializar o seu plano
de carreira junto aos seus advogados internos, aumentando assim a qualidade
do seu serviço. O advogado também ganha na medida em que
consegue, de um modo mais efetivo, planejar o seu futuro, e a advocacia
ganha porque esse projeto representa mais uma iniciativa que busca o benefício
dos próprios advogados e da classe em geral", afirmou.
A reunião também
contou com a participação do presidente da CAASP e diretor
financeiro da OABPrev-SP, Sidney Ulliris Bortolato Alves; do diretor-tesoureiro
da OAB-SP, Marcos da Costa; do presidente da subsecção de
Santos e diretor administrativo e de benefícios da OABPrev-SP, Rodrigo
Ferreira de Souza de Figueiredo Lyra; e Rogério Barbosa, diretor
da OABPRev-PE; além de conselheiros titulares e suplentes da OABPrev-SP.
Lyra lembrou que em poucos anos, a OABPrev-SP tornou-se um case de sucesso,
sendo o maior plano de previdência complementar fechada do país,
em número de participantes e aporte de recursos. (Jornal do
Commercio Brasil)
HolandaPrevi:
Ação garante direitos dos participantes
O Sindicato dos Bancários
de Apucarana ganhou, através de ação junto à
Justiça do Trabalho, antecipação de tutela, que garante
aos funcionários do Santander Brasil a manutenção
dos direitos previstos no Regulamento da HolandaPrevi antes das alterações
impostas pelo banco. Os efeitos dessa decisão valem para os bancários
contratados até 31 de maio de 2009.
Na sentença proferida,
o juiz da Vara do Trabalho de Arapongas, Luzivaldo Luiz Ferreira, também
determinou que o banco mantenha suas contribuições na forma
como estabelecia o Regulamento. Caso o Santander não acate a decisão
do juiz, arcará com multa diária de R$ 5 mil por obrigação
não cumprida.
Na avaliação
do presidente do Sindicato de Apucarana, Damião Rodrigues, a Justiça
do Trabalho reconheceu a legitimidade da ação. "O juiz constatou,
através dos documentos que apresentamos, que os funcionários
teriam danos irreparáveis em função da mudanças
feitas no HolandaPrevi, com efeitos negativos para a aposentadoria", explica.
Damião destaca ainda o entendimento do juiz no que diz respeito
à alteração no Contrato de Trabalho, que ficou evidenciada
na medida tomada pelo bancos.
"Como bem lembrou o juiz,
o Regulamento do plano de aposentadoria complementar integra o contrato
individual do empregado, não podendo ser alterado durante a vigência
do vínculo com a empresa", observa. A prática de coação,
pelo banco, contra os funcionários para que aderissem ao novo plano,
sob pena de não terem mais o direito de contribuir para o plano
de aposentadoria complementar ou mesmo receber a contribuição
da patrocinadora, foi outro fator levado em conta na concessão da
antecipação de tutela.
No dia 8 de setembro haverá
audiência na Justiça do Trabalho de Arapongas para que o Santander
Brasil apresente sua defesa.
Para o secretário
de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr, "trata-se da primeira vitória
judicial na luta pela manutenção do plano antigo do HolandaPrevi.
Esperamos novas decisões favoráveis aos trabalhadores pelo
Brasil afora, como forma de preservar os direitos, a exemplo de Apucarana.
Queremos que o Santander respeite o Brasil e os brasileiros". (Bancários)
Ageprev:
Recadastramento de servidores
A Agência de Previdência
Social de Mato Grosso do Sul (Ageprev) está convocando todos os
servidores estaduais, civis e militares da reserva remunerada, reformados
e pensionistas do regime próprio de Previdência Social do
Estado (MSPREV) para comparecerem a qualquer agência do Banco do
Brasil, em qualquer unidade da Federação para atualizarem
seus dados cadastrais.
Para realizar a atualização
cadastral é necessária a apresentação dos seguintes
documentos originais: Cédula de Identidade; CPF; Carteira de Trabalho
- CTPS, NB OU NIT (INSS), cadastramento no PIS/PASEP, Título de
Eleitor e comprovante de residência. A atualização
deverá ser feota, preferencialmente, no mês de nascimento
do segurado.
Os nascidos entre os meses
de janeiro e abril devem realizar a atualização a partir
de 1º de agosto até o dia 31 do mesmo mês; para os nascidos
entre maio e agosto, a atualização pode ser feita até
30 de setembro; e os nascidos entre setembro e dezembro, até o dia
31 de outubro.
Os aposentados e pensionistas
poderão ainda efetuar a pré-atualização via
telefone através da central de atendimento do Banco do Brasil: 4004-0001
ou pela internet no site www.bb.com.br
Plantão
O Banco do Brasil estará
de plantão neste fim de semana (sábado e domingo) em Campo
Grande, para fazer o recadastramento dos servidores públicos estaduais
inativos. O plantão será na agência do BB da Avenida
Afonso Pena esquina com a rua 13 de Maio. Os servidores devem comparecer
à agência da Avenida Afonso Pena (Praça Ary Coelho)
no sábado, no horário das 8h às 14h, e no domingo,
entre às 8h e 15h. (A Tribuna)
Ipajm: Recadastramento
Vitória - O Instituto
de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado (IPAJM)
publicou, na última sexta-feira (31), no Diário Oficial (DIOES),
o edital 002/2009, que convoca os aposentados e pensionistas que deveriam
ter se recadastrado no primeiro período - 15/05 a 14/07 - a providenciarem
o recadastramento, comparecendo a uma agência do Banestes, até
o dia 17 de agosto.
A coordenadora do recadastramento
do IPAJM, Gabriela Salgado, ressalta que esse edital é direcionado
aos aposentados com as iniciais dos nomes entre A e E e os pensionistas
de segurados que tenham nomes iniciados com essas mesmas letras. "Alertamos
às pessoas que se encontram nessa situação, aproximadamente
1.300, a efetuarem o recadastramento para não terem os pagamentos
suspensos, pois esse é o prazo final".
No edital, disponível
no link abaixo, é possível conferir o nome dos beneficiários
que precisam comparecer em qualquer agência do Banestes, até
o dia 17 de agosto, para garantirem o recebimento do benefício.
A relação está disponível também no
site do IPAJM http://www.ipajm.es.gov.br, no banner Recadastramento.
Os demais aposentados e
pensionistas do IPAJM devem respeitar o calendário já divulgado.
Confira abaixo:
Acamados
Os beneficiários
acamados ou com impossibilidade de locomoção, que entraram
em contato com o Instituto para agendar o recadastramento domiciliar, devem
aguardar a visita da equipe do IPAJM. "Se o aposentado ou pensionista que
se encontra nessa situação, já entrou em contato com
o Instituto, não precisa se preocupar com a suspensão do
pagamento, basta aguardar a visita da nossa equipe", esclarece a coordenadora
da ação, Gabriela Salgado.
Vale destacar que, se o
beneficiário está acamado ou com impossibilidade de se locomover
e ainda não agendou a visita, é preciso agendá-la
logo, caso contrário, o pagamento poderá ser suspenso.
Para agendar a visita ligue
para o 0800-2836640 ou envie mensagem eletrônica para o endereço
ipajm@ipajm.es.gov.br, informando seu número funcional, nome e endereço
completos e um telefone para contato. (A Gazeta-02.08)
ParanáPrevidência
recorre ao STF
A PARANAPREVIDÊNCIA,
gestora do sistema previdenciário do estado do Paraná, ajuizou,
no Supremo Tribunal Federal (STF), a Reclamação (RLC) nº
8706 contra decisão do juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública,
Falências e Concordatas do Foro Central da Comarca da Região
Metropolitana de Curitiba (PR), que determinou sua intimação
para devolver suposto desconto indevido da folha salarial dos policiais
militares ativos, inativos e pensionistas daquele estado, no prazo de 15
dias, sob pena de lhe ser aplicada multa de 10% e penhora de bens.
Trata-se, no caso, da restituição
de descontos a título de contribuição previdenciária
e médico-hospitalar sobre proventos de inatividade incidentes sobre
parcelas dos vencimentos que ultrapassarem R$ 1.200,00. Tais descontos
foram instituídos pelos artigos 78 e 79 da Lei 12.398 do Paraná.
Alegações
A PARANAPREVIDÊNCIA
alega que a decisão descumpre decisões do STF nas Ações
Diretas de Inconstitucionalidade nºs 1662, 1252 e 225. Também
estariam sendo descumpridas decisões do STF no Recurso Extraordinário
(RE) 220906/DF, na Ação Cautelar (AC) 669, na RCL 8355 e
na AC 2318, no sentido de que as pessoas jurídicas de direito privado
que prestam serviço público de execução exclusiva
do Estado devem ser executadas pelo regime de precatório.
Segundo a PARANAPREVIDÊNCIA,
a cobrança dessa forma lhe foi imposta pelo fato de ser entidade
de direito privado, tendo-se desconsiderado o fato de que ela é
gestora de recursos públicos que lhe são repassados pelo
governo estadual. Nesta condição, ela não poderia
saldar débitos como o cobrado, a não ser por meio de precatório,
aprovado pela Assembleia Legislativa do estado para pagamento em exercício
posterior.
Ela sustenta que a decisão
do juiz da Fazenda decorre de entendimento majoritário do Tribunal
de Justiça paranaense (TJ-PR) de que, pelo simples fato de ser uma
pessoa jurídica de direito privado, as execuções em
seu desfavor devem seguir pelo rito do artigo 475-J do Código de
Processo Civil (CPC), que concede prazo de 15 dias para pagamento do devedor,
na execução, sob risco de imposição de multa
de 10% e penhora de bens.
Relata ainda que, “em decorrência
deste entendimento inconstitucional, várias penhoras on-line já
foram efetivadas nas verbas públicas geridas pela PARANAPREVIDÊNCIA”.
E, em nenhum momento, apesar do pleito da empresa, foi observado o artigo
100 da Constituição Federal (CF), a ela aplicável,
que prevê a disponibilização de recursos para a mencionada
finalidade apenas por precatório.
Descumprimento
A entidade previdenciária
paranaense lembra que, no julgamento da ADI 1662, o STF, louvando-se no
parágrafo 2º do artigo 100 da Constituição Federal
(CF), concluiu que apenas na hipótese de caracterização
de quebra da ordem cronológica de pagamento de precatório
fica autorizada a decretação de sequestro.
No mesmo sentido, na ADI
1252, também amparada no artigo 10 da CF, a Suprema Corte julgou
inconstitucional a criação de critérios discriminatórios,
pela Fazenda Federal, Estadual e Municipal, para pagamento de sentença
judiciária, na medida em que o supracitado dispositivo constitucional
exige indistintamente que o pagamento seja efetivado por meio de precatório.
Por seu turno, no julgamento
da ADI 225, o STF, igualmente com base no artigo 100 da CF, concluiu que
os pagamentos realizados pelos entes federativos devem ser incluídos
em orçamento.
Para provar que administra
apenas recursos públicos, a entidade observa que, “em todos os exercícios,
a Lei Orçamentária estadual traz a previsão do pagamento
de aposentados e pensionistas e da arrecadação/recebimento
das contribuições previdenciárias”.
Ainda segundo a entidade,
após definir a dotação orçamentária
e a fonte, o estado repassa valores de sua arrecadação destinados
ao pagamento dos benefícios previdenciários dos servidores
e pensionistas vinculados àquele fundo (de previdência), os
quais são depositados em uma conta bancária do Fundo Financeiro
gerido pela PARANAPREVIDÊNCIA.
Perigo na demora
Ao alegar periculum in mora
(perigo na demora da decisão), a PARANAPREVIDÊNCIA alega que
está em jogo um valor superior a R$ 3 milhões e que há
risco de penhora de verbas públicas por ela geridas, o que poderá
acarretar “irreparável prejuízo aos cofres públicos,
porque o estado do Paraná terá de repassar este montante
à reclamante, a fim de arcar com o pagamento de vários benefícios
previdenciários”.
Diante desses argumentos,
a RCL pede a suspensão cautelar da decisão do juiz da 3ª
Vara da Fazenda Pública e, no mérito, a cassação
da decisão. (STF)
ParanaPrevidência
tenta afastar ameaça de multa
A ParanaPrevidência,
gestora do sistema previdenciário do estado do Paraná, recorreu
ao Supremo Tribunal Federal para se livrar de multa e penhora de bens.
É que a 3ª Vara da Fazenda Pública do estado mandou
o órgão devolver desconto indevido da folha salarial dos
policiais militares ativos, inativos e pensionistas daquele estado, no
prazo de 15 dias, sob pena de lhe ser aplicada multa de 10% e penhora de
bens
O caso trata da restituição
de descontos a título de contribuição previdenciária
e médico-hospitalar sobre proventos de inatividade incidentes sobre
parcelas dos vencimentos que ultrapassarem R$ 1,2 mil. Tais descontos foram
instituídos pelos artigos 78 e 79 da Lei 12.398 do Paraná.
As alegações
No recurso, a ParanaPrevidência
alega que a decisão descumpre decisões do STF nas Ações
Diretas de Inconstitucionalidade 1.662, 1.252 e 225. Também estariam
sendo descumpridas decisões do STF no Recurso Extraordinário
(RE) 22.090-6/DF, na Ação Cautelar (AC) 669, na RCL 8.355
e na AC 2.318, no sentido de que as pessoas jurídicas de direito
privado que prestam serviço público de execução
exclusiva do Estado devem ser executadas pelo regime de precatório.
Segundo o órgão,
a cobrança dessa forma lhe foi imposta pelo fato de ser entidade
de direito privado, tendo-se desconsiderado o fato de que ela é
gestora de recursos públicos que lhe são repassados pelo
governo estadual. Nesta condição, ela não poderia
saldar débitos como o cobrado, a não ser por meio de precatório,
aprovado pela Assembleia Legislativa do estado para pagamento em exercício
posterior.
Ela sustenta também
que a decisão do juiz da Fazenda decorre de entendimento majoritário
do Tribunal de Justiça paranaense de que, pelo simples fato de ser
uma pessoa jurídica de direito privado, as execuções
em seu desfavor devem seguir pelo rito do artigo 475-J do Código
de Processo Civil, que concede prazo de 15 dias para pagamento do devedor,
na execução, sob risco de imposição de multa
de 10% e penhora de bens.
Relata ainda que, “em decorrência
deste entendimento inconstitucional, várias penhoras online já
foram efetivadas nas verbas públicas geridas pela ParanaPrevidência”.
E, em nenhum momento, apesar do pleito da empresa, foi observado o artigo
100 da Constituição Federal, a ela aplicável, que
prevê a disponibilização de recursos para a mencionada
finalidade apenas por precatório.
Perigo na demora
Ao alegar periculum in mora
(perigo na demora da decisão), a ParanaPrevidência afirma
que está em jogo um valor superior a R$ 3 milhões e que há
risco de penhora de verbas públicas por ela geridas, o que poderá
acarretar “irreparável prejuízo aos cofres públicos,
porque o estado do Paraná terá de repassar este montante
à reclamante, a fim de arcar com o pagamento de vários benefícios
previdenciários”.
Diante desses argumentos,
a reclamação pede a suspensão cautelar da decisão
do juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública e, no mérito,
a cassação da decisão. Com informações
da Assessoria de Imprensa do Supremo Tribunal Federal. Rcl
8.706 (Conjur)
Fundos:
Fusão entre Perdigão e Sadia sob risco na CVM
A determinação
da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) de impedir os controladores
da fabricante de materiais de construção Duratex de votar
na assembleia de acionistas que decidirá sobre a incorporação
pela Satipel abre um precedente para que o mesmo ocorra na megafusão
entre Perdigão e Sadia. A avaliação é de advogados
e especialistas de mercado. Questionada, a CVM informou que não
pode comentar operações em análise, mas confirmou
que a posição adotada pelo colegiado da autarquia no caso
da Duratex pode influenciar futuras decisões.
Assim como no caso das empresas
de construção, a união que formará a gigante
de alimentos Brasil Foods prevê uma relação de troca
diferenciada para as ações ordinárias (ON, com direito
a voto) dos controladores e dos minoritários, o que abre espaço
para contestações.
Enquanto o grupo formado
pelas famílias Furlan e Fontana receberá um valor equivalente
a R$ 5,59 por cada uma de suas ações, a relação
de troca para os papéis dos minoritários ficou em R$ 4,48.
A assembleia que votará a incorporação da Sadia está
prevista para o dia 18 de agosto. Procurada, a Sadia não comentou
o assunto.
A decisão da CVM
sobre a Duratex foi elogiada e classificada como "exemplar" por profissionais
de mercado, que enxergaram nas recentes incorporações uma
tentativa de prejudicar os minoritários. A legislação
brasileira determina que os pequenos acionistas devem receber pelo menos
80% do valor recebido pelos controladores em caso de venda da companhia,
mas não prevê tratamento diferenciado em incorporações
via troca de ações, como as da Sadia e da Satipel. "Não
existe ala VIP ou econômica nesse tipo de negócio", compara
o vice-presidente da Associação de Investidores no Mercado
de Capitais (Amec), Regis Abreu.
O mercado também
questionava o fato de as aquisições realizadas via incorporação
de ações serem compulsórias para os minoritários,
ao contrário das tradicionais, em que existe uma oferta pelos papéis
à qual os acionistas podem ou não aderir. "As companhias
vinham transformando um direito do minoritário em uma obrigação",
diz o sócio da gestora Polo Capital, Marcos Duarte.
O vice-presidente do Instituto
Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), João Pinheiro
Nogueira Batista, também considera positiva a posição
da autarquia. "A decisão torna o processo mais democrático",
destaca. Ele pondera que as aquisições via incorporações
de ações são um instrumento legítimo, desde
que bem usado. Após a decisão da CVM, a Duratex informou
que os acionistas controladores da companhia irão se abster de votar
na assembleia que decidirá sobre a incorporação.
FIM DE BRECHA. Na análise
de um advogado especializado em mercado de capitais, que preferiu não
ser identificado, a decisão da autarquia criou uma espécie
de jurisprudência sobre o caso e fechou uma brecha usada para reduzir
os custos de aquisições entre empresas abertas, o que não
deve impedir novas polêmicas no futuro. "A CVM já fechou a
porta e a janela, mas nada impede que os advogados das companhias não
descubram uma chaminé", diz.
Ele lembra que controvérsias
a respeito de processos de incorporação não são
novidade. Em 2006, motivada pela primeira tentativa de reestruturação
da Oi (ex-Telemar), a própria CVM editou um parecer no qual orientava
aos controladores ficarem impedidos de votar em operações
de incorporação nas quais fossem atribuídos diferentes
valores para as ações. Naquela ocasião, os minoritários
da Telemar rejeitaram a proposta. (VINÍCIUS PINHEIRO - Agência
Estado)Jornal do Commercio Brasil)
Fundos:
Apesar de lucro, Embraer nega contratações
Ganhos da empresa, que demitiu
4.200 na crise, cresceram 31% no 2º trimestre
Segundo executivo, indústria
ainda sente a crise, receitas e encomendas de aeronaves encolheram fortemente
no ano e impedem admissões
A Embraer ainda não
vê possibilidade, no curto prazo, de retomada na produção
de aeronaves e, consequentemente, de novas contratações,
apesar dos resultados positivos obtidos no primeiro e segundo trimestres
de 2009. Em razão da crise financeira, a empresa demitiu, no início
do ano, cerca de 4.200 funcionários.
Em teleconferência
ontem, o vice-presidente-executivo financeiro e de relação
com os investidores da Embraer, Luiz Carlos Siqueira Aguiar, disse que
o mercado aeronáutico ainda sente os reflexos da crise e que os
resultados positivos do primeiro semestre são fruto de corte de
custos e redução nos investimentos.
Aguiar afirmou que a receita
da empresa vem hoje basicamente do que já havia sido encomendado
por seus clientes antes da crise. Segundo ele, nos primeiros seis meses
de 2009 a Embraer registrou oito novos pedidos da família de jatos
comerciais 170/190. No ano passado, foram pelo menos 31 apenas no primeiro
trimestre.
"Os clientes estão
apresentando resultados negativos mundo afora e estão contendo seus
investimentos na aquisição de novas aeronaves. Infelizmente,
neste momento, não há como vislumbrar essa situação
[de retomada das contratações]", disse Aguiar. A Embraer
emprega atualmente cerca de 17 mil trabalhadores.
O executivo informou ainda
que houve queda de receita. No ano passado, disse Aguiar, ela foi, em média,
de US$ 1,6 bilhão por trimestre. Em 2009, a média está
em US$ 1,3 bilhão. Ainda de acordo com ele, a fábrica de
São José dos Campos (SP) produz hoje, em média, dez
aeronaves da família 170/190 por mês. Eram 14 há um
ano.
"Não temos encomendas
no nível que tínhamos anteriormente. Esse é um fato
que leva a uma redução [de custos]. Fizemos na força
de trabalho o ajuste compatível com a redução de receita."
Aguiar não informou o peso do corte de funcionários no resultado
obtido.
Anteontem, a Embraer anunciou
lucro de R$ 466,9 milhões no segundo trimestre, 31% maior do que
o registrado em igual período do ano passado. No primeiro trimestre
a empresa já havia informado resultado positivo, de R$ 38,3 milhões,
o primeiro depois de dois trimestres de prejuízo. (FÁBIO
AMATO - Folha de S.Paulo-01.08)
Fundos:
Embraer não vê risco em dívidas de curto prazo
A concentração
de dívidas de curto prazo não preocupa a Embraer, afirmou
na sexta-feira seu vice-presidente executivo de Finanças e de Relações
com Investidores, Luiz Carlos Aguiar. Quase 49% do endividamento total
de R$ 3,578 bilhões da empresa estava concentrado no curto prazo
no segundo trimestre de 2009. Segundo Aguiar, as aplicações
financeiras da Embraer dão conta do pagamento desta dívida.
- E tendo geração
operacional de caixa positiva, não vemos nenhum risco ou incerteza.
Se tivermos de liquidar esta dívida de curto prazo nos próximos
11 meses, não teríamos nenhuma dificuldade em fazê-lo
- comentou.
As obrigações
financeiras com prazo mais curto, com vencimento nos próximos 12
meses, referem-se a financiamentos, oferecidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (Bndes) e repassados pela rede bancária,
para estimular as exportações.Ainda que o mercado esteja
parado para novos negócios e a volatilidade do câmbio traga
incertezas, Luiz Carlos Aguiar disse que está mantida a meta de
atingir uma margem operacional de 10% em 2009, pelo padrão contábil
norte-americano US Gaap. No segundo trimestre, o lucro operacional da companhia
ficou em US$ 174,6 milhões, com margem operacional de 12% no intervalo.
(Monitor Mercantil)
Fundos:
Royalties do pré-sal devem ser repartidos
Tendência é
que pagamento não priorize mais só a região onde o
produto foi extraído, mas seja dividido por Estados e municípios
Governadores e prefeitos
de áreas produtoras contestam alteração da regra;
sistema de royalties de campos já concedidos não irá
mudar
O ministro Edison Lobão
(Minas e Energia) afirmou sexta-feira que existe a tendência de fazer
uma "divisão equitativa" com todos os Estados e municípios
dos royalties cobrados na exploração do pré-sal.
Esse é o tema que
deve provocar mais polêmica dentro do Congresso na votação
do novo modelo de exploração de petróleo no país,
e já gera reações do governador do Rio, Sérgio
Cabral (PMDB).
Ao ser questionado ontem
sobre o assunto, Lobão disse que o "petróleo no pré-sal
pertence à União". O ministro destacou, porém, que
não será feita modificação em relação
aos royalties em cobrança atualmente pelos campos já concedidos.
O problema é que
governadores e prefeitos de regiões próximas aos campos de
petróleo, como no Rio de Janeiro, defendem a manutenção
de uma regra similar à atual, pela qual eles recebem o grosso da
receita dos royalties.
Pela Constituição,
os Estados e municípios próximos a campos são beneficiados
por serem afetados pela exploração do petróleo, que
demanda mais investimentos em infraestrutura local e traz danos ambientais.
A comissão interministerial
que estuda as novas regras do setor, porém, não concorda
que a divisão dos royalties do pré-sal siga esse modelo.
A ideia é mesmo beneficiar mais todo o território nacional.
Alguma compensação extra, contudo, terá de ser concedida
aos Estados e municípios classificados de confrontantes com os campos
de óleo.
Na defesa de sua proposta,
membros da comissão destacam que a regra atual não pode ser
aplicada a uma riqueza que se situa a 300 km da costa.
Outro ponto do novo modelo
que deve gerar polêmica é a decisão de não cobrar
participação especial no sistema de partilha de produção,
que será adotado na exploração do pré-sal -fora
as áreas já concedidas, que não sofrerão modificação
em suas regras.
Hoje, Estados ficam com
40% desse tipo de tributo, cobrado na exploração de petróleo.
Os municípios embolsam 10%. A União fica com a maior parcela,
50%.
No ano passado, os royalties
renderam R$ 10,94 bilhões. Os Estados ficaram com R$ 3,29 bilhões,
a União, com R$ 3,06 bilhões e os municípios, com
R$ 3,70 bilhões. Entre os Estados, o Rio ficou com a maior parcela,
R$ 2,28 bilhões, equivalente a 69% do bolo destinado aos governadores.
Ontem, Lobão confirmou
detalhes do modelo de exploração do pré-sal e afirmou
que as novas regras serão entregues ao presidente Luiz Inácio
Lula da Silva na próxima semana.
Com o novo marco regulatório,
a Petrobras será operadora em todos os blocos no pré-sal.
Outras empresas interessadas na exploração do local terão
de ser sócias da estatal.
Será criada também
uma nova estatal, que vai gerir a riqueza do pré-sal, e um fundo
com a receita dessa nova riqueza do país. Os recursos desse fundo
serão aplicados na área social e em investimentos no Brasil
e no exterior, sempre com retorno financeiro garantido.
O ministro disse ainda que
a ocorrência de poços secos na região não é
preocupante. Segundo ele, de 34 poços perfurados até agora,
apenas um pode ser considerado seco (sem petróleo viável),
porque foi "perfurado de maneira errada". (LORENNA RODRIGUES e VALDO
CRUZ - Folha de S.Paulo-01.08)
Fator
previdenciário e as perdas dos aposentados
A polêmica em torno
do reajuste dos benefícios previdenciários (INSS) e do fim
do fator previdenciário promete ter novos desdobramentos nos meses
de agosto e setembro próximos, com o reinício dos trabalhos
legislativos após o recesso parlamentar de julho.
São quatro Projetos
de Lei em pauta:
1) PL 3299/08 que trata
da extinção do Fator Previdenciário e muda a forma
de cálculo dos benefícios da Previdência;
2) PL 58/03 que recompõe
o poder aquisitivo das aposentadorias e pensões pagas pela Previdência
Social aos seus segurados, com base no número de salários
mínimos que tinham na data de suas concessão. Na Câmara,
este projeto tramita com o número PL 4434/08;
3) Emenda 01EMS altera o
PL 01/07 para estender os reajustes futuros do salário mínimo
aos aposentados e pensionistas do INSS;
4) veto do Presidente da
República ao § 2.º, do art. 1.º, da Lei 11.321/06.
Esta lei fixou o reajuste do salário mínimo em 2006 no percentual
de 16,66%, tendo o § 2.º resultado de uma emenda que estendeu
o reajuste aos benefícios do INSS. Havia expectativa que o veto
fosse apreciada no último dia 08, mas não ocorreu.
Em relação
ao fator previdenciário a questão está praticamente
acordada nos termos do parecer do relator, que é pela manutenção
do Fator Previdenciário com as seguintes alterações:
a) congelamento da tábua
de expectativa de vida na data que o segurado completar os requisitos para
aposentadoria. A vantagem seria o segurado continuar trabalhando além
do tempo normal para, quando requerer o benefício, tê-lo calculado
com base em uma tábua de expectativa de vida mais benéfica;
b) cálculo do benefício
pela média de 70% (setenta por cento) das contribuições
do período de cálculo, aproveitando as maiores contribuições.
Hoje o cálculo é feito aproveitando 80% (oitenta por cento)
das contribuições do período;
c) instituir uma nova regra
que permita ao segurado se aposentar sem aplicação do Fator
Previdenciário. Trata-se de uma fórmula, conhecida como regra
85/95, que soma a idade do segurado com o seu tempo de contribuição.
Quando esta soma atingir 95, para o homem, e 85, para a mulher, não
será aplicado o redutor do Fator Previdenciário. Para os
professores a fórmula seria 90 para o homem e 80 para a mulher.
Portanto, não haverá
idade mínima para aposentadoria. Quem completar o tempo de contribuição
poderá se aposentar com o fator, caso não inplemente a regra
da soma de tempo com a idade e não queira aguardar.
A novidade é que
o Governo aceitou negociar a questão do reajuste dos benefícios.
Porém, a proposta que está sendo alinhavada contempla apenas
o próximo reajuste, de janeiro de 2010. Ficando, ainda, o compromisso
futuro de rever a política de reajuste para os próximos anos.
Com isso seriam arquivados ou rejeitados os demais projetos que tratam
do assunto.
Esta proposta, certamente,
encontra resistência de amplos setores. Porém, poderá
garantir a unificação da base parlamentar aliada do Governo
no Congresso para, caso não haja acordo, derrotar as demais propostas.
Portanto, as negociações
quanto ao reajuste dos benefícios deve evoluir durante o recesso
parlamentar e, com isso, viabilizar sua votação juntamente
com o fator previdenciário, nos próximos meses.
(Matusalém dos Santos - Paraná Online)
Fator
previdenciário questionado na Justiça
Juizado proferiu decisão
sem incidência de índice em benefício
Quem optou por se aposentar
proporcionalmente a partir de 1999 - quando foram modificadas as regras
previdenciárias - está acobertado judicialmente a solicitar
revisão do benefício e, com isso, conseguir aumento de até
50% de sua aposentadoria. A decisão que servirá de parâmetro
para todo o País foi proferida semana passada pela Turma Recursal
do Juizado Federal de Santa Catarina, que definiu ser indevida a incidência
do fator previdenciário na aposentadoria proporcional, uma vez que
nesse tipo de benefício já existe uma regra que prevê
a idade mínima, que é de 48 anos (mulher) e de 53 anos (homem).
“Essa medida é muito
importante porque abre precedente de jurisprudência para que os demais
aposentados questionem a incidência do fator previdenciário
no cálculo da aposentadoria. Então, quem se aposentou a partir
de 1999 pode recorrer pedindo que os cálculos do benefício
sejam revistos e sendo deferido o aposentado além de receber uma
aposentadoria maior ainda terá direito aos atrasados do período”,
explicou o advogado previdenciário, Rômulo Saraiva. Ele acrescentou
que a decisão evita que ocorra na aposentadoria proporcional a dupla
incidência do requisito “idade mínima”, pois o fator previdenciário
é composto por essa variante e mais o tempo de contribuição
do segurado ao se aposentar e a expectativa de sobrevida com base nos dados
da tábua de mortalidade do IBGE.
De acordo com o art. 9°
da Emenda Constitucional n° 20/98, a aposentadoria proporcional é
deferida quando o segurado alcança o tempo de 30 anos (homem) e
25 anos (mulher) de contribuição, a idade mínima e
o pedágio cobrado pela Previdência Social. Já a aposentadoria
integral que ainda terá incidência do fator previdenciário)
exige 35 anos de contribuição, para os homens, e 30 anos,
para as mulheres. “Quem se aposenta proporcionalmente sofre uma redução
significativa no benefício de até 30% e, com a incidência
do fator previdenciário, pode reduzir para até 40%”, afirma
Saraiva.
A aposentadoria proporcional,
segundo o advogado, só pode ser pleiteada para quem estava filiado
à Previdência Social até o ano de 1999, quando ocorreu
a Reforma da Previdência. Para essas pessoas, é possível
ainda se aposentar com menos de 35 anos de contribuição,
desde que atenda cumulativamente os requisitos: da idade, tempo de contribuição
e o pedágio (período adicional de contribuição
equivalente a vinte por cento do tempo que, em 15 de dezembro de 1998,
faltaria para atingir o limite de tempo de 35 anos). (Jamille Coelho -
Folha de Pernambuco)
Governo
cancela reunião com os aposentados
COBAP pede a Temer que cumpra
promessa e coloque projeto em votação
O Governo Federal pisou
novamente na bola com milhões de aposentados e pensionistas brasileiros
que aguardam ansiosamente um reajuste único e decente. De maneira
desrespeitosa e sem avisar ninguém, os governistas desmarcaram a
reunião com a COBAP marcada para esta segunda-feira, 3 agosto. Neste
novo encontro, o governo estava comprometido a apresentar a proposta de
reajuste aos aposentados. Esta reunião estava agendada desde o dia
14 de julho, data em que a COBAP esteve no gabinete da presidência
da República em negociação salarial com o ministro
Luiz Dulce e o líder petista Henrique Fontana.
Irritados com a morosidade
do governo em apresentar o índice de reajuste, dirigentes da COBAP
irão pressionar a Câmara Federal para colocar rapidamente
em votação o PL 01/2007, conforme promessa do presidente
Michel Temer.
Nesta semana, logo no primeiro
dia após o recesso parlamentar, a COBAP juntamente com o senador
Paulo Paim e deputados federais, estarão indo ao gabinete de Temer
para discutir o assunto. Nos dias 4 e 5 deste mês, presidentes de
todas as federações de aposentados do País estarão
em Brasília para deliberar novas estratégias de luta.
(Richard Casal - Cobap)
Governo
confirma negociação nesta semana
A Secretaria Geral da Presidência
da República confirmou que a proposta de reajuste para quem ganha
mais do que R$ 465 de benefício será apresentada nesta semana
sem falta.
O governo sinalizou que
vai propor um índice de reajuste com ganho real para os benefícios
--acima da inflação, prevista em 3,64%. No entanto, o governo
não adiantou qual será a proposta.
As entidades querem um aumento
igual ao do salário mínimo, de 8,9%. A reunião estava
agendada para segunda-feira, dia 3, mas foi desmarcada pelo governo porque
o ministro Luiz Dulci, da Secretaria Geral da Presidência, vai participar
do Congresso Nacional da CUT.
Além disso, o governo
só quer conversar com as centrais sindicais e com as entidades de
aposentados após o recesso dos parlamentares, que termina nesta
semana. A notícia que o governo não iria retomar as negociações
sobre o reajuste na segunda irritou a diretoria da Cobap (Confederação
Brasileira de Aposentados e Pensionistas).
Segundo a entidade, a data
havia sido definida na reunião do dia 14 de julho. "O governo está
tratando os aposentados com descaso", disse Warley Martins, presidente
da Cobap. A confederação já marcou duas manifestações
no Estado de São Paulo para protestar contra o atraso nas negociações.
Um protesto será
em São José dos Campos, no dia 14, e o outro em Jundiaí,
no dia 19. O governo pretende incluir na negociação a troca
do fator previdenciário, índice que reduz em até 40%
o valor da aposentadoria integral, pela regra do fator 85/95. Tanto a extinção
do fator quanto o reajuste de 8,9% para os aposentados são tema
de projetos, já aprovados no Senado, que podem ir à votação
neste mês na Câmara dos Deputados. (Juca Guimarães
- Agora S.Paulo-01.08)
Metade
do 13º será paga a partir do dia 25
O INSS (Instituto Nacional
do Seguro Social) confirmou que a antecipação do 13º
benefício dos segurados começará a ser paga ainda
neste mês.
O valor, que corresponde
a 50% do total, estará disponível para saque a partir do
dia 25, para os segurados que recebem até o piso do INSS e têm
cartão de pagamento com final 1 a 5.
Quem recebe mais do que
R$ 465 de benefício ou tem cartão de pagamento com final
de 6 a zero vai receber a grana do 13º no início do mês
que vem. Os créditos da primeira parcela do abono de Natal serão
feitos no pagamento normal do benefício.
Têm direito ao 13º
os segurados que recebem aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo
de contribuição, pensão por morte e auxílio-doença
(veja ao lado quem não recebe o 13º).
Proporcional
O crédito do abono
só será integral para os segurados que recebem o benefício
há mais de oito meses.
Quem teve o benefício
concedido a partir de janeiro irá receber um valor proporcional
de 13º. No ano que vem, se esses segurados ainda estiverem recebendo
o benefício, o pagamento será integral --dividido em duas
parcelas.
De acordo com o INSS, a
segunda parcela do 13º será paga no final de novembro e no
início de dezembro.
A estimativa de gasto do
INSS com o abono para este ano é de R$ 7,9 bilhões --além
da folha normal, que é de, em média, R$ 16,9 bilhões.
No ano passado, a primeira parcela da antecipação do 13º
custou R$ 7 bilhões para o INSS. Na época, o valor médio
da folha de pagamento, sem o abono, era deR$ 14,9 bilhões.
Do total de 26,6 milhões
de beneficiários do INSS em todo o país, 8,2 milhões
(ou cerca de 30%) recebem um valor maior do que R$ 465 por mês.
(Juca Guimarães - Agora S.Paulo-01.08)
Antecipação
do 13º garantida em 2010
Até o ano que vem,
pelo menos, os aposentados e pensionistas terão a antecipação
de 50% do abono de Natal garantida para agosto.
O acordo do adiantamento
do 13º foi feito, em 2006, entre governo e aposentados e tem validade
até 2010 --último ano do governo Lula. As entidades de aposentados
reivindicaram o adiamento do abono para que os segurados pudessem ter uma
escala de pagamento parecida com a dos trabalhadores da ativa (com antecipação
do 13º salário).
Para que a antecipação
do abono fique valendo para 2011 e para os outros anos, será necessário
um novo acordo com o governo.
O mês da antecipação
da metade do 13º benefício do ano que vem ainda não
foi definido. A tendência é que o pagamento da primeira parcela
comece em agosto e a segunda em novembro --como ocorrerá neste ano.
Imposto
Na segunda parcela, será
feito o desconto do Imposto de Renda. Terão que pagar o tributo
os segurados que recebem, no total, mais do que R$ 1.434,59.
Porém, os aposentados
com mais de 65 anos ganham uma parcela extra de isenção,
também no valor de R$ 1.434,39. Por exemplo, quem ganha R$ 2.000
terá imposto cobrado sobre R$ 565,41, valor que tem alíquota
zero. (Juca Guimarães - Agora S.Paulo-01.08)
Melhoria
dos serviços reduz tempo de atendimento
Número de dias que
o segurado aguarda pela aposentadoria reduziu em 54,3%
No último ano, o
tempo que o segurado espera entre o agendamento eletrônico e o momento
de ser atendido na Agência da Previdência Social (APS) caiu,
na média nacional, em 54,3%, para as aposentadorias, e em 29,96%,
para o salário-maternidade. O avanço, que permitiu aos usuários
terem acesso mais rápido aos seus benefícios, resulta do
aumento e gerenciamento de vagas nas unidades do INSS e outras medidas
de melhoria do atendimento e de segurança do sistema de marcação.
Em junho, o segurado da
Previdência Social aguardava uma média de 20 dias para ser
atendido em uma APS para requerer a aposentadoria (tanto por idade quanto
por tempo de contribuição). No mesmo mês do ano passado
a espera era de 43 dias. Para o salário-maternidade, o tempo caiu
de 42 para 30 dias. O tempo é contado a partir do agendamento, pela
Central 135 ou na página www.previdencia.gov.br, até o atendimento
na APS.
A queda ocorreu não
só na média nacional. O Tempo Médio de Espera do Atendimento
Agendado (TMEA) diminuiu na maioria dos estados. Em São Paulo, caiu
81,5%, no último ano, para as aposentadorias, indo de 61 para 11
dias. No salário-maternidade, o melhor índice foi observado
no Rio Grande do Norte. A espera das seguradas foi reduzida de 59 para
nove dias (queda de 84,3%).
Vagas – A redução
do TMEA foi possível devido à abertura de mais vagas para
atendimento nas APS. Segundo o INSS, desde junho do ano passado foram abertas
2,5 milhões de vagas, para as aposentadorias, e um milhão
para o salário-maternidade. Somente em junho deste ano, por exemplo,
a oferta de vagas para os segurados que procuravam aposentadoria – por
idade ou tempo de contribuição – era 22,1% maior do que no
mesmo mês do ano passado. No caso do salário-maternidade,
a oferta de vagas cresceu 33,8% neste período.
Este ano, a concessão
de benefícios em até 30 minutos intensificou a abertura de
vagas, para fazer frente à demanda por parte dos segurados que,
alertados pela Previdência, passaram a buscar mais informações
sobre seus direitos. Somente de janeiro a junho, a oferta de vagas para
as trabalhadoras que buscaram o salário-maternidade cresceu 21,1%.
Segurança – As medidas
adotadas pelo INSS para reforçar a segurança dos usuários
também contribuíram na redução do TMEA. No
último ano, o instituto intensificou suas ações para
coibir os intermediários, salientando aos segurados que os serviços
previdenciários são simplificados e gratuitos.
Da mesma forma, mecanismos
foram desenvolvidos na Central 135 e no portal da Previdência Social
para evitar agendamentos desnecessários ou fraudulentos. Quem liga
para o 135 ou acessa a internet não pode, por exemplo, agendar ao
mesmo tempo benefícios incompatíveis, como aposentadoria
e auxílio-reclusão. Nem tampouco um homem pode agendar salário-maternidade.
Com essas ações de proteção, o INSS garante
a reserva de vagas apenas aos segurados que realmente necessitem do benefício,
reduzindo o tempo de espera. (Rilton Pimentel - AgPrev)
Aposentadoria
por invalidez não deverá ser partilhada
Apesar de algumas decisões
da Justiça permitirem que verbas decorrentes de indenização
sejam divididas entre ex-marido e ex-mulher, há casos em que a partilha
não é prevista.
O que for recebido como
indenização em caso de aposentadoria por invalidez ou por
danos por acidente de trabalho, por exemplo, não costuma ser dividido
em nenhum tipo de regime.
Isso porque, de acordo com
decisões do STJ (Superior Tribunal de Justiça), a verba recebida
depois de um acidente de trabalho é paga ao trabalhador para reparar
um dano sofrido.
De acordo com o advogado
Danilo Montemurro, há alguns casos em que o trabalhador pode recorrer
da partilha da grana do FGTS. "Se ele foi demitido, por exemplo, e comprovar
que o FGTS é primordial para a sua sobrevivência, poderá
conseguir na Justiça a não partilha dessa grana", disse.
Uma indenização
por danos morais, por exemplo, também nunca deve ser dividida com
ex-mulher ou ex-marido. "Trata-se de uma verba personalíssima. Somente
deve ser dividida quando tiver cunho familiar", disse o advogado Alexandre
Berthe.
O que deve ser dividido
quando há separação
Antes de casar, quase ninguém
pensa que, em caso de divórcio, pode ter de dividir com a ex-mulher
ou com o ex-marido as verbas trabalhistas que vier a ganhar.
Isso porque a Justiça
entende que, se a grana recebida for referente a um período em que
o casal ainda estava junto, a partilha deve ser feita.
De acordo com advogados
consultados pelo Agora, a Justiça tem considerado que deve ser dividido
com o ex-marido ou com a ex-mulher os valores recebidos referentes a FGTS
(Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), a PIS, a indenizações
trabalhistas, a PDV (Plano de Demissão Voluntária) e a atrasados
do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), que são as diferenças
não pagas nos últimos cinco anos ao segurado da Previdência.
Porém, não
são todos os regimes de casamento que garantem essa chance de partilha.
A divisão só é possível em caso de regime de
comunhão parcial ou total de bens. Há alguns juízes
que permitem que a partilha seja feita também em caso de união
estável.
Já se o regime for
de separação total de bens, as verbas não poderão
ser divididas.
"Esses entendimentos não
podem ser aplicados para qualquer caso, pois foram adotados pelo STJ (Superior
Tribunal de Justiça) consideradas as circunstâncias de cada
caso", disse o advogado Franco Mauro Russo Brugioni, do Moreau Advogados.
Regimes
No regime universal, a partilha
é devida mesmo se o saque do FGTS, por exemplo, for feito depois
da separação. Se o casamento ocorreu antes de 2002, há
mais chances ainda de conseguir a divisão. É que após
esse ano --quando entrou em vigor o novo Código Civil-- as decisões
sobre a partilha não têm sido unânimes. Mesmo assim,
há sentenças que permitem que a grana seja dividida após
essa data.
Já na comunhão
parcial, a Justiça costuma permitir que apenas a grana referente
ao período em que o casal esteve junto seja partilhada. Se o trabalhador
recebeu uma indenização por 20 anos trabalhados em uma empresa,
mas esteve casado por cinco anos nesse período, o dinheiro a ser
dividido será referente somente aos cinco anos.
Para quem tem união
estável, os entendimentos da Justiça podem ser diferentes.
Há três tipos de decisão recorrentes. É possível
que a partilha seja total ou parcial (referente ao período em que
o casal viveu junto). Por outro lado, também é possível
que nada seja dividido. (Anay Cury - Agora S.Paulo-02.08)
Falta
de atualização de dados pode cortar benefícios
No Brasil, 22,5 milhões
de aposentados que movimentam em média R$ 14 bilhões por
mês
A Previdência Social
recadastrou quase todos os aposentados no Brasil para evitar fraudes. Mas
quem recebe complementação e não atualizou os dados,
pode ter o benefício cortado.
Benedito Nogueira Rocha
recebeu pelos Correios um aviso de recadastramento. O ex-ferroviário
de 95 anos, não soube preencher o documento e o papel ficou na gaveta.
"Eu pensei que quem fizesse a declaração de Imposto de Renda
não precisasse", conta. O resultado foi que o dinheiro da aposentadoria
dele foi bloqueado.
No Brasil, 22,5 milhões
de aposentados que movimentam em média R$ 14 bilhões por
mês. Para evitar fraudes, a Previdência recadastrou todos os
aposentados do país nos últimos anos. Mas quem recebe complemento
do benefício de outras instituições tem que atualizar
o cadastro.
É o caso do Ministério
dos Transportes, que conta com 97 mil aposentados e pensionistas. Cinco
mil ex-funcionários ficaram sem os benefícios por deixar
de se recadastrar, como Benedito Rocha.
O INSS (Instituto Nacional
do Seguro Social) estima que 220 mil pessoas no Brasil tiveram os benefícios
bloqueados por falta de atualização cadastral. Josué
Lopes Moreira Filho, gerente da Previdência, explica que, muitas
vezes, o benefício é bloqueado porque o beneficiário
não comunica a mudança de endereço. "Se a Previdência
Social encaminhar uma carta para uma pessoa e não tiver a resposta,
o INSS se vê no direito e na obrigação de bloquear
o pagamento para que a pessoa compareça e regularize seu banco de
dados", informa.
Quem perdeu o prazo de recastramento,
basta apresentar os documentos à instituição pagadora
para voltar a receber o benefício. "O dinheiro fica guardado e quando
acerta a situação, o aposentado recebe todo o valor referente
ao período que foi suspenso", informa a advogada Ana Paula Moretti.
O benefício do mês
de junho do aposentado Benedito Nogueira Rocha já foi normalizado.
Agora ele espera receber os vencimentos dos últimos dez meses que
ainda estão pendentes. (Tem Mais)
Servidor
do Estado pode ter até 7 gratificações
S.Paulo - Os servidores
aposentados do Estado podem conseguir na Justiça o direito de receber
as gratificações pagas apenas aos funcionários ativos.
Veja como funciona o pagamento
de gratificações na edição impressa do Agora,
nas bancas nesta segunda-feira, 03 de agosto
Professora já conseguiu
bônus
Isso porque, para sete tipos
de bonificações, criadas entre junho de 2000 e outubro de
2005, há o entendimento judicial de que elas seriam uma espécie
de aumento para os servidores, e, por isso, os aposentados também
teriam o direito de receber. Hoje, o Estado tem 477 mil aposentados e pensionistas.
Podem pedir a incorporação
das gratificações os servidores das polícias Civil
e Militar, da Educação, da Saúde, entre outros. Algumas,
segundo o Estado, já foram incorporadas. Mas é preciso pedir
o pagamento dos atrasados (diferenças não pagas nos últimos
cinco anos).
"No caso de algumas gratificações,
há tantas ações para que elas sejam incorporadas ao
benefício que já existem instruções normativas
favoráveis", diz o advogado Fábio Ribeiro Credidio, do escritório
Ribeiro, Credidio e Yano.
Esse é o caso da
GAM (Gratificação por Atividade de Magistério), que
é paga apenas aos funcionários da ativa da rede estadual
de Educação e representa um acréscimo de 15% no salário.
Em junho deste ano, o STF
(Supremo Tribunal Federal) concedeu o direito de os aposentados receberem
essa gratificação. "A Justiça entende que o aposentado
tem um bom argumento", afirma o advogado Leandro Tamborda G. Marques, do
escritório Dabul & Reis Lobo. Nesse caso, o CPP (Centro do Professorado
Paulista) tem 400 ações na Justiça, que somam 12 mil
servidores, e a Apeoesp tem cerca de 500 ações, representando
15 mil pessoas.
As regras
Para conseguir a incorporação
e receber os atrasados, é preciso ir à Justiça. Além
disso, é preciso que o aposentado se enquadre em algumas regras.
Os aposentados após
2003 devem preencher os seguintes requisitos para obter a incorporação
da gratificação: ter 60 anos de idade e 35 anos de contribuição,
se homem, e 55 anos de idade e 30 anos de contribuição, se
mulher, ter 20 anos de efetivo exercício no serviço público
e cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se aposentou.
Isso porque, em dezembro
de 2003, uma emenda constitucional acabou com a igualdade salarial entre
servidores da ativa e aposentados. Porém, aqueles que ingressaram
no serviço público antes dessa data e se aposentaram depois
continuam tendo direito à paridade. (Camila Souza -
Agora S.Paulo)
Idosos:
Atendimento preferencial a partir dos 60 anos
Lei publicada na edição
no Diário Oficial da União de quinta-feira garante a pessoas
a partir dos 60 anos de idade ou com doenças graves prioridade no
andamento de processos judiciais e atendimento na administração
pública. Antes, a prioridade valia apenas para quem tinha mais de
65 anos de idade.
A nova lei estende a preferência
para portador de doença grave ou de deficiência física
ou mental no caso de procedimentos administrativos federais, mesmo que
a doença tenha surgido depois do início do processo. Para
ter direito ao benefício, a pessoa precisa comprovar a doença
ou deficiência aos órgãos competentes. Os autos judiciais
ou administrativos passarão a tramitar com numeração
diferenciada dos demais. Em caso de morte, a prioridade é transferida
ao cônjuge ou companheira. (Anfip)
Executivos:
Aposentadoria em massa em 7 anos
Metade dos principais executivos
se aposentará nos próximos sete anos
Um cenário assustador
para as empresas ao redor do mundo. Nos próximos sete anos, metade
dos executivos em posição de liderança estará
aposentada. A situação coloca uma questão: há
líderes prontos para assumir o comando? Com isso em vista, muitos
profissionais reavaliam agora sua carreira e seus planos de aposentadoria,
aponta a pesquisa Executive Quiz, realizada pela Korn/Ferry Institute com
executivos de mais de 70 países.
O estuda mostra que a maioria
deles, 52%, pretende adiar os planos de aposentadoria para depois dos 64
anos. O resultado é 8% superior ao registrado em 2004. O Quiz também
revela que 63% dos líderes, 73% no caso dos brasileiros, pretendem
estender sua atuação profissional por mais tempo do que o
planejado há três anos.
A pesquisa também
mostra apreensão crescente nas companhias em relação
à perda de conhecimento acumulado pela atual geração
de executivos no momento de suas aposentadorias. Para 41% dos entrevistados,
há um crescimento considerável da preocupação
de perda de capital intelectual crítico para o sucesso das empresas.
Esse percentual é 7% maior do que em 2004. No Brasil, 54% dos executivos
estão igualmente preocupados. (Brasília em Tempo
Real)
Valdir
Simão nega ter sido convidado para a Receita
O presidente do Instituto
Nacional do Seguro Social (NSS), Valdir Simão, negou, em nota oficial,
que tenha sido convidado a ocupar o cargo de secretário da Receita
Federal em substituição a Lina Maria Vieira, demitida no
final do mês passado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Na
nota, Simão disse que a sua "disposição" é
a de "continuar colaborando com a gestão inovadora do ministro da
Previdência Social, José Pimentel, enquanto merecedor de sua
confiança e respeito." "Não fui convidado oficialmente a
ocupar nenhum outro cargo de direção na administração
pública", afirma Simão, na nota.A Agência Estado apurou,
no entanto, que Simão foi convidado pelo ministro Guido Mantega
para ocupar o posto na Receita. A sua indicação, porém,
enfrenta resistência da corporação do órgão.
O Ministério da Fazenda já solicitou à Agência
Brasileira de Inteligência (Abin) um levantamento da vida profissional
de Simão para se certificar de que não há denúncias
contra ele. (A Tarde Online)
Livro:
Direito da Previdência Social
MATTIA PERSIANI
Editora: Quartier Latin
(0/xx/11/3101-5780); Quanto: R$ 114 (429 págs.)
A obra fundamental de Persiani
foi traduzida, sob a coordenação de Wagner Balera, a contar
da 14ª edição italiana. (Folha de S.Paulo-01.08)
Livro:
Direito Social - Aposentadoria
ROBERTA SOARES DA SILVA
Editora: LTr (0/xx/11/3826-2788);
Quanto: R$ 35 (144 págs.)
Mestre em direito previdenciário
(PUC/ SP), a escritora oferece obra de grande utilidade para os interessados
no tema. (Folha de S.Paulo-01.08)
Previdência
penalizada pela Selic
Vale a pena migrar para
a poupança?
Economista diz que somente
planos de previdência com taxa de administração abaixo
de 3% compensam, frente à poupança.
Fundos de investimento cuja
rentabilidade seguem a Selic têm sofrido com as quedas da taxa, perdendo
competitividade para a poupança. Mas não são somente
os aplicadores da modalidade que devem ficar em alerta: existem planos
de previdência que alocam recursos em renda fixa e que também
têm sido penalizados pelo movimento do juro básico.
E, para não prejudicar
o planejamento da aposentadoria, o interessante é ficar de olho
com aquilo que se paga para manter o plano de previdência. De acordo
com a professora da FGV (Fundação Getulio Vargas), Myrian
Lund, somente os planos com taxa de administração abaixo
de 3% é que estão compensando. Acima disso, vale a pena pensar
em investir na poupança, se o perfil do aplicador é mais
conservador.
"Quando você está
falando de aposentadoria para perfil renda fixa, o PGBL e o VGBL cobram
uma taxa de administração que, de modo geral, está
em torno de 3% ao ano, uma taxa em que você pode não conseguir
acumular um bom montante para se aposentar", explicou Myrian, para quem,
neste caso, vale a pena migrar para a poupança.
Uma pessoa com um plano
com taxa de administração de 3% e que segue a Selic de 8,75%
terá uma rentabilidade de 5,75% ao ano, contra a de 6% ao ano mais
TR (taxa referencial) da poupança. "Esse é um primeiro cuidado:
olhar a taxa de administração. Negocie para que ela fique
próxima de 1% ao ano".
Ideal x real
Se o ideal é ter
uma taxa de administração abaixo de 3% ao ano, difícil
é encontrar no mercado algo assim. No Bradesco*, a taxa de administração
cobrada tanto no PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) quanto
no VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) da linha Proteção
Familiar é de 3% ao ano sobre o patrimônio.
No Itaú, por exemplo,
o FlexPrev PGBL RF (renda fixa) tem taxa de administração
de 3,2%, mesma cobrança realizada quando se aplica no Flex VGBL
RF (renda fixa). Quando o aplicador parte para o produto balanceado (com
renda variável), a taxa de administração sobe para
4%, tanto no Flexprev PGBL Balanceado v40 quanto no Flexprev VGBL v40.
No HSBC, por sua vez, tanto
o Previdência PGBL quanto o Previdência VGBL têm taxas
de administração de 3% ao ano.
O outro lado
De acordo com o superintendente
de Investimentos da Brasilprev, Márcio Matos, a queda da Selic mexe
com o mercado financeiro como um todo, mas também abre uma janela
de oportunidades, incentivando a busca por soluções por gestores
de planos de previdência com recursos alocados em renda fixa.
Sobre o fato de a previdência
estar com resultados não tão favoráveis, frente à
poupança, Matos afirmou que isso pode acontecer no curto prazo,
dependendo da taxa de administração e de carregamento, mas
que o investidor de planos de previdência deve se atentar ao longo
prazo, quando pode deixar de ter oportunidade de rentabilidade, se estiver
nas cadernetas.
"Nada é estático.
Uma poupança, de fato, tem rentabilidade garantida", ponderou o
superintendente, para quem é comum o investidor olhar o curto prazo,
mas, na previdência, apostar no que está rendendo mais não
é sempre a melhor opção.
*As informações
foram retiradas dos sites dos bancos no dia 29 de julho e dizem respeito
somente às modalidades citadas. Vale lembrar que essas taxas variam
conforme o relacionamento do cliente com a instituição, o
aporte inicial e o patrimônio que se possui (Flávia
Furlan Nunes - InfoMoney/Administradores)
Juros
baixos reduzem renda das aposentadorias privadas
Segundo estudo, investidor
corre o risco de ter menos dinheiro do que espera
A queda da taxa básica
de juros (Selic) para os níveis mais baixos da história do
País vai mudar radicalmente o cenário para os brasileiros
que já têm e os que pretendem ter um plano privado de aposentadoria,
como o PGBL e o VGBL. As instituições financeiras que vendem
esses produtos já começam a se adaptar à nova realidade.
Mas o principal interessado, o poupador, ainda não parece ter se
dado conta do que vem pela frente.
Um estudo da consultoria
RiskOffice, obtido com exclusividade pelo Estado, dá uma dimensão
do desafio. O trabalho toma por premissa uma contribuição
mensal de R$ 500 por 30 anos e um benefício futuro durante 23 anos
(tempo médio que um brasileiro vive depois de se aposentar, segundo
estatísticas usadas pelos bancos). O que varia na simulação
é a taxa de juros real, que já desconta a inflação.
Com uma taxa de 10% ao ano,
a remuneração mensal pós-aposentadoria seria de R$
3.575,96. Com taxa de 6%, cai para menos da metade: R$ 1.718,66. Com 4,5%,
faixa em que o juro real se encontra hoje, o benefício vai para
R$ 1.326,24. "Parte dos investidores que põem dinheiro em fundos
PGBL e VGBL está correndo o risco de frustração",
afirma o diretor da RiskOffice Fernando Lovisotto, responsável pelo
estudo. "Pode ocorrer aquela situação em que a pessoa guarda,
guarda, guarda para comprar um carro e, no fim das contas, só tem
dinheiro para um jogo de pneus."
Quando a Selic era mais
alta, o investidor não precisava fazer muito esforço para
conseguir um juro real de 10% ao ano - em outubro do ano passado, por exemplo,
com a Selic de 13,75%, essa taxa estava em 9,6%. Bastava colocar o dinheiro
em algum fundo que comprasse títulos públicos e esperar.
O fermento, no caso o juro básico elevado, faria a maior parte do
serviço.
NOVA ERA
"Acabou a era da rentabilidade
fácil", diz o professor e educador do Centro de Estudos e Formação
de Patrimônio Calil & Calil, Mauro Calil. Agora, segundo os especialistas,
só há duas saídas para o investidor: poupar mais a
cada mês ou aplicar os recursos em ativos mais arriscados, como a
bolsa, na expectativa de que a rentabilidade compense o risco maior.
"No primeiro semestre deste
ano, o Ibovespa (principal índice da bolsa brasileira) rendeu 37%
e o CDI (taxa de juros do mercado financeiro, que tem como referência
a Selic) avançou 5,33%", compara o diretor executivo do Itaú-Unibanco
responsável pela área de previdência, Osvaldo Nascimento.
Pela legislação,
o brasileiro pode aplicar no máximo 49% do patrimônio de um
fundo de previdência no mercado acionário. Mas as estatísticas
mostram que o investidor não se tem mostrado disposto a enfrentar
o vaivém das cotações dos papéis. Embora o
balanço da previdência privada aberta (que inclui planos PGBL,
VGBL e Fapi) mostre uma captação líquida (depósitos
menos saques) positiva de quase R$ 8 bilhões até o fim de
julho, o fluxo é praticamente todo concentrado nos produtos de renda
fixa.
"A parcela de recursos aplicada
em renda variável (ações) tem se mantido estável",
afirma Renato Russo, vice-presidente da Federação Nacional
de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi) e presidente de Vida e
Previdência da Sul América Investimentos. "Isso leva a crer
que o investidor não se sente suficientemente tranquilo para migrar
para o risco."
Para ele, o poupador está
certo ao tomar as decisões com cautela. "Não é correto
fazer projeção de rentabilidade de longo prazo olhando para
a taxa de curto prazo", afirma. "Seria prematuro orientar o investidor
a mudar agressivamente de produto com base no cenário de curto prazo."
No mercado financeiro, os
analistas estão divididos quanto à tendência de médio
e longo prazo para a Selic. Parte acredita que o juro mais baixo veio para
ficar. Outros especialistas avaliam que o Banco Central terá de
elevar a taxa básica em algum momento do ano que vem, em resposta
à provável recuperação da atividade econômica.
De qualquer forma, mesmo os que apostam no segundo cenário não
projetam um aumento expressivo da Selic.
Independentemente de qual
cenário vai se concretizar, o fato é que o investidor deve
ficar atento às mudanças. "A mensagem para o cliente é:
tome mais cuidado com as projeções", recomenda o diretor
de Previdência do Santander, Edson Franco, referindo-se às
simulações que as pessoas fazem antes de contratar um plano.
(Leandro Modé - O Estado de S.Paulo-02.08)
Susep
aprova incorporação de Unibanco e Itaú
A transferência do
controle acionário direto e a incorporação da Unibanco
Capitalização pela Itaú Capitalização
foram aprovadas pela Susep (Superintendência de Seguros Privados).
O controle acionário
indireto e a ingerência efetiva nos negócios da nova empresa
serão exercidos pela Itaú Unibanco Banco Múltiplo.
Com isso, a Itaú Capitalização elevou o capital de
R$ 686,5 milhões para R$ 2,077 bilhões, aumento de 49,3%.
(Executivos Financeiros)
EUA:
PIB cai 1,0% no segundo trimestre
A economia dos Estados Unidos
diminuiu o ritmo de contração no segundo trimestre, enquanto
a queda no investimento comercial e residencial reduziu acentuadamente,
apontaram dados do governo na sexta-feira (31).
De acordo com o Departamento
de Comércio, o Produto Interno Bruto (PIB), que mede a produção
total de bens e serviços dentro do país, caiu 1% na taxa
anualizada, após queda revisada de 6,4% no primeiro trimestre, maior
declínio desde a leitura equivalente no primeiro trimestre de 1982.
A queda divulgada inicialmente era de 5,5%.
Com a contração
no segundo trimestre, o PIB norte-americano cedeu em quarto trimestres
consecutivos pela primeira vez desde o início dos registros do governo
em 1947. (Executivos Financeiros)
EUA:
Gastos estatais freiam recessão
PIB do país encolhe
1% no 2º trimestre após queda anterior de 6,4%, mas registra
maior sequência de recuos desde 1947
Obama diz que economia americana
reagiu "melhor do que pensávamos'; previsão é de expansão
nos próximos trimestres do ano
Os gastos estatais bilionários
adotados pelo governo de Barack Obama conseguiram frear o ritmo de contração
da economia dos EUA no segundo trimestre deste ano.
O PIB (Produto Interno Bruto)
do país encolheu 1% no período em termos anualizados. Nos
três trimestres anteriores, as quedas haviam sido de 6,4%, 5,4% e
2,7%, respectivamente.
Esta é a maior sequência
de recuos desde 1947, quando o Departamento do Comércio começou
a colher esses dados.
A diminuição
na velocidade da contração é um indicativo de que
os EUA podem voltar a crescer nos próximos trimestres. A expectativa,
porém, é que a recuperação seja lenta e sem
a criação de novos empregos no médio prazo. O detalhamento
do PIB divulgado ontem também aponta nesse direção.
Mais de um quinto da atividade
econômica entre abril e junho teve como causa direta o gasto público,
como o vinculado ao pacote de US$ 787 bilhões aprovado no início
do ano pelo Congresso. A despesa estatal subiu 10,9% no trimestre.
Mas o consumo das famílias,
que representa 70% do PIB nos EUA, surpreendeu negativamente e caiu 1,2%,
depois de ter aumentado 0,6% no trimestre anterior. Também recuaram
a produção e as vendas de bens duráveis (7,1%) e de
não duráveis (2,5%). Ambas haviam crescido no primeiro trimestre.
Os investimentos empresariais,
maiores fontes para a criação de empregos em qualquer economia,
também voltaram a cair, mas em ritmo bem menor. A queda foi de 8,9%,
ante 39,2% no trimestre anterior.
Apesar de os números
do setor privado ainda serem muito ruins, Obama reagiu com otimismo moderado
diante dos resultados do PIB. "Os dados revelam que a economia estava em
um estado muito pior do que imaginávamos quando assumi o governo",
disse Obama. "Mas o PIB também vem mostrando nos últimos
meses que a economia vem reagindo melhor do que nós pensávamos."
Algumas estatísticas
divulgadas nesta semana dão peso ao argumento de Obama. As vendas
de casas novas aumentaram pela quarta vez em seis meses e as encomendas
industriais fora do setor de transporte também cresceram.
O PIB também revela
que o processo de queima de estoques comerciais e industriais que teve
início ainda no final de 2008 está chegando ao fim, o que
pode ajudar a elevar a produção industrial.
Entre abril e junho, a redução
de estoques subtraiu 0,83 ponto percentual do PIB. No trimestre anterior,
foram 2,36 pontos a menos.
"Os resultados sobre a diminuição
dos estoques montam o palco para a volta de um PIB positivo, e provavelmente
bastante decente, no terceiro trimestre", disse John Ryding, economista
da RDQ Economics, em Nova York.
Se a diminuição
de estoques pudesse ser retirada do cálculo, o PIB do segundo trimestre
teria encolhido apenas 0,2%.
As exportações
norte-americanas também caíram menos: 7%, ante uma redução
de 30% entre janeiro e março. Já as importações,
que são computadas negativamente no cálculo do PIB, recuaram
15,1%.
O Departamento do Comércio
também revisou os dados completos do PIB de 2008, mostrando que
o agravamento da crise a partir de setembro foi muito pior do que se imaginava.
No ano passado todo, segundo o órgão, o PIB norte-americano
cresceu apenas 0,4%, e não 1,1%, como divulgado anteriormente.
Em relatório específico
sobre a economia norte-americana divulgado ontem, o FMI (Fundo Monetário
Internacional) voltou a alertar o país sobre a necessidade de começar
a preparar políticas "ambiciosas" para diminuir seu endividamento
público diante da explosão de gastos estatais.
Segundo o FMI, o endividamento
público como proporção do PIB subirá de 63,4%
para cerca de 112% até 2014. (FERNANDO CANZIAN - Folha de
S.Paulo-01.08)
O
crescimento que parece recessão
Um ano atrás, a economia
dos Estados Unidos estava em recessão. Agora, pode ser que ela esteja
prestes a emergir desse longo declínio. Mas, se a economia está
perto de retomar o crescimento, isso se dará a partir de um nível
muito baixo. A recessão produziu contrações muito
maiores do que os declínios anteriores nos últimos 50 anos.
Como resultado, a economia
pode parecer em depressão mesmo depois que o crescimento voltar.
Isso pode ser observado
em setores como o de bens duráveis fabricados por empresas americanas.
O fornecimento de tais itens caiu mais de 20% durante esta recessão
e teria caído ainda mais se não fosse pelo aumento na produção
de armamentos.
Nos declínios anteriores
registrados desde 1958, quando tais dados começaram a ser medidos,
em nenhum momento a contração chegou a 14%.
A queda é ainda mais
notável porque o fornecimento desse tipo de artigo aumentou num
ritmo relativamente contido durante o período anterior de crescimento
econômico, especialmente quando as vendas militares são excluídas
dos números. Em junho, o fornecimento para finalidades civis ajustado
para
a temporada estava 19% abaixo do valor médio registrado em 2000.
O fornecimento de itens militares estava 123% acima da média de
2000.
A economia dos Estados Unidos
continua sendo predominantemente civil.
O Exército absorve
agora cerca de 8% de todos os bens duráveis, um aumento em relação
aos 3% registrados em 2000.
Em geral, o fornecimento
para finalidades não-militares registrava queda de 20%, enquanto
as encomendas apresentavam queda de 27%. Em alguns setores, os declínios
foram muito maiores, com a encomenda de produtos primários metálicos,
como o ferro e o aço, apresentando queda de 44%. O governo não
pode acompanhar as encomendas de semicondutores porque a Intel não
divulga esses dados, mas o fornecimento nessa categoria registrava queda
de 33%.
O fornecimento de aeronaves
comerciais e peças sobressalentes caiu apenas 7%, principalmente
porque o intervalo entre encomenda e fornecimento desse tipo de produto
é demorado, e isso ajudou a manter o declínio no fornecimento
abaixo daquilo que poderia ter sido. Mas as encomendas registraram queda
de 65%.
Esses declínios não
correspondem a períodos de prosperidade. No início de 2008,
a recessão já assolava a economia, e o fornecimento de bens
duráveis já estava caindo. Esse fornecimento tinha chegado
ao ápice no semestre anterior, e o Escritório Nacional de
Pesquisa Econômica determinou posteriormente que a recessão
teve início em dezembro de 2007.
Ao divulgar esta semana
os números de junho, o Escritório Censitário disse
que a encomenda de bens duráveis de algumas categorias registrava
aumento em relação ao mês passado, apesar de o fornecimento
seguir em declínio. Isso reforçou as provas de que a recessão
está perto do fim. Mas um retorno ao grande volume de encomendas,
ou de fornecimento, pode ainda demorar meses. (Floyd Norris
- O Estado de S.Paulo-01.08)
Brasil
poderá crescer até 4% em 2009
O Brasil deverá crescer
em 2009 a uma taxa entre 3,5% e 4%, tendo já crescido no acumulado
deste ano a um ritmo de 2%, de acordo com declaração ministro
do Planejamento, Paulo Bernardo, na quinta-feira. Em 2008, o ministro aponta
que o crescimento foi de 5,1%, resultado que poderia ter sido maior, não
fosse o desempenho negativo alcançado pelo país no último
semestre, impulsionado pela crise financeira mundial.
De acordo com Paulo Bernardo,
a indústria já se recupera há cinco meses. O Brasil
é praticamente o único país do chamado G20, as maiores
economias mundiais, que gerou emprego positivo. Todos os países
tiveram perda de postos de trabalho. O ministro chegou a enumerar várias
condições que tornam o país atrativo para investidores
estrangeiros, como regras estáveis, instituições fortes
e uma política macroeconômica consolidada, com inflação
controlada e endividamento estável.
“A crise baixou a nossa
receita, foi preciso tomar medidas”, argumentou o ministro. Segundo Paulo
Bernardo, há gastos que não podem ser cortados, mesmo em
situação de crise. “As pessoas falam: o governo diminuiu
o imposto e prejudicou os municípios. Nós já compensamos
os municípios. Mas se não tivesse diminuído, provavelmente
teríamos um desemprego muito maior”. Só em seguro-desemprego,
o governo gastou no primeiro semestre deste ano quase R$ 10 bilhões.
O objetivo do governo, segundo
o ministro, era chegar a 2010 com 50% do PIB (Produto Interno Bruto) em
crédito para a economia, faixa que até o momento está
em aproximadamente 44%. O ministro disse que o crédito para pequenas
empresas “ainda é muito difícil, porque essas empresas precisam
ter garantias suficientes, como são exigidas pelos bancos”. Sobre
este assunto, o Ministério planeja um fundo garantidor para evitar
inadimplência (Executivos Financeiros)
Crescimento
vai passar de 4,5% em 2010, diz Lula
Otimista, presidente enfatiza
recuperação do País e prevê que, "em 10 ou 15
anos" o Brasil será "a quarta ou quinta" economia mundial
Em mais um diagnóstico
otimista para a economia brasileira, o presidente Luiz Inácio Lula
da Silva disse sexta-feira que o governo trabalha com a expectativa de
crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) acima de 4,5% em 2010. Em entrevista
à rádio Itatiaia, em Belo Horizonte, Lula afirmou também
que o País poderá, em 10 ou 15 anos, chegar ao nível
de quarta ou quinta economia mundial.
O presidente ressaltou que
em dezembro foi à TV e, em rede nacional, afirmou que a "crise tinha
chegado por último no Brasil e ia sair primeiro". "O que está
acontecendo agora? De todos os países, China e Brasil são
os que estão em melhor situação", avaliou. "A economia
brasileira está se recuperando, eu tenho dito aos meus ministros
que nós não temos de ser ufanistas, nós temos os pés
no chão. Mas os sinais são extraordinários da economia
se consolidando e nós trabalhamos para um crescimento no próximo
ano acima de 4,5%."
Para Lula, se o Brasil continuar,
pelo menos na próxima década, "trabalhando com seriedade",
poderá assumir uma nova posição no clube das maiores
economias do mundo. "Eu tenho dito: nós, daqui a 10 ou 15 anos,
seremos a quarta ou quinta economia mundial."
Na opinião do presidente,
o atual desempenho se deve em grande parte às medidas adotadas durante
o ajuste fiscal no início de seu governo. "Você está
lembrado que eu levei o superávit primário para 4,25%. Começamos
o governo cortando praticamente US$ 14 bilhões do orçamento",
disse. "Fui muito criticado, perdi até gente do PT, que saiu do
PT. Entretanto, hoje nós estamos colhendo aquilo que plantamos."
Lula também enalteceu
o nível atual da Selic, a taxa básica de juros. "Nós
aumentamos o juros quando precisávamos aumentar, reduzimos os juros
quando tínhamos folga para reduzir e hoje nós temos o menor
juro da história deste país, juro real abaixo de 5% eu não
lembro o tempo que o Brasil teve."
PREVIDÊNCIA
Questionado, o presidente
admitiu a possibilidade de aumento real das aposentadorias, mas observou
que a prioridade do governo é garantir que o salário mínimo
continue crescendo.
"Cada um de nós se
aposenta com aquilo que contribuímos. Se bem que você tem
setores privilegiados e setores que amargam (perdas). De qualquer forma,
isso só vai mudar no dia que você tiver uma reforma na Previdência
Social." (Eduardo Kattah - O Estado de S.Paulo-01.08)
Bolsa
sobe 46% de janeiro a julho
Ranking de investimentos
mostra que poupança ganha de CDBs e fundos DI
O Índice da Bolsa
de Valores de São Paulo (Ibovespa) subiu quase 46% nos primeiros
sete meses de 2009, melhor desempenho para esse período em dez anos,
segundo a empresa de informações financeiras Economática.
Especificamente em julho, o principal termômetro da bolsa brasileira
avançou 6,41%, colocando-o novamente no topo do ranking dos investimentos
do mês. A bolsa já havia liderado o levantamento em março,
abril e maio.
O ranking de julho também
confirma outra tendência: a poupança já rende mais
que os CDBs e os fundos DI (compostos por títulos públicos
pós-fixados) voltados ao pequeno investidor. A caderneta rendeu
0,61% no mês, ante 0,47% dos CDBs e 0,50% dos fundos DI. Os fundos
DI e de renda fixa destinados aos maiores investidores (que têm taxa
de administração mais baixa) ainda ganham da poupança:
ficaram com 0,63% e 0,71%, respectivamente.
"Ou os fundos de varejo
se reinventam ou vão desaparecer", disse o professor do Centro de
Estudos e Formação de Patrimônio Calil & Calil,
Mauro Calil. "Cedo ou tarde, o investidor migrará para a poupança."
Até o dia 27, o balanço
da caderneta mostrava uma captação líquida (depósitos
menos saques) positiva de R$ 4,1 bilhões, segundo o Banco Central
(BC). É bem mais que no primeiro semestre inteiro, quando a captação
foi de R$ 2,4 bilhões. No mesmo período, os depósitos
nos fundos de renda fixa superavam os saques em R$ 3,6 bilhões.
Nos DIs, eram apenas R$ 87,9 milhões positivos.
O administrador de investimentos
Fábio Colombo observa que a maioria dos fundos de renda fixa tem
conseguido bater de longe a taxa do CDI (Certificado de Depósito
Interbancário, juro de referência do mercado financeiro).
"Na média, esses fundos têm dado entre 110% e 120% do CDI
ao mês", disse.
No entanto, Colombo frisa
que esse desempenho decorre, em grande medida, ao aumento da participação
de papéis emitidos por empresas na carteira dos fundos. "O investidor
deve olhar esse movimento com atenção", recomenda. Segundo
especialistas, bônus empresariais (como debêntures) não
oferecem a mesma segurança de um título do governo.
AÇÕES
Os analistas estão
divididos quanto às perspectivas para a bolsa de valores nos próximos
meses. Enquanto Colombo considera o preço das ações
"puxado", Calil acredita que a tendência para o mercado acionário
ainda é positiva.
"A bolsa está cara,
há um pouco de oba-oba. Por isso, acho salutar uma correção
de preço", disse Colombo. "O investidor que comprou ações
nos últimos meses e já apura algum ganho deve realizar vendas
gradativamente para apurar o lucro."
Calil avalia que ainda há
espaço para o Ibovespa subir. "Não acho que a bolsa esteja
em um nível alto, mas médio", argumentou.
O professor de finanças
Alcides Leite, da Trevisan Escola de Negócios, concorda com Calil.
"Acredito em uma tendência consistente para a bolsa, não mais
por causa da recuperação da queda do ano passado, mas por
causa das perspectivas positivas para a economia brasileira", afirmou.
"Mas isso não significa que não haverá volatilidade
no meio do caminho. Sempre há momentos em que os investidores vendem
papéis para realizar lucros."
Até o dia 30, a bolsa
brasileira era a que tinha a segunda maior valorização de
2009, atrás apenas da bolsa indonésia, segundo o índice
MSCI, compilado pelo banco de investimentos Morgan Stanley. O MSCI Brasil
avançava 67,84% em dólar, ante 85,81% da Indonésia.
Em 12 meses, porém, o indicador brasileiro ainda acumulava baixa
de 29,3%. (Leandro Modé - O Estado de S.Paulo-01.08)
Bovespa
é destaque com alta de 82% em dólar
Entre os maiores mercados
do planeta, apenas Xangai, com 87%, tem desempenho melhor no ano
Com mais uma alta em julho,
de 6,41%, a Bolsa de Valores de São Paulo consolidou sua posição
como um dos mercados acionários com melhor resultado em 2009. Em
dólares, a Bovespa acumula valorização anual de 82,02%.
Entre as maiores Bolsas do planeta, fica atrás apenas da de Xangai,
que subiu 87,18% no período.
A depreciação
do dólar neste ano, que chega a 20%, turbinou o resultado do mercado
acionário brasileiro aos olhos do investidor estrangeiro. Sexta-feira,
a moeda norte-americana caiu 0,48%, para terminar o dia vendida a R$ 1,865.
Esse é o mais baixo valor registrado desde setembro passado. No
mês, o dólar recuou 5,04%.
A expressiva valorização
da Bolsa local no ano pode estimular os investidores estrangeiros a vender
ações de companhias brasileiras para embolsar os elevados
lucros acumulados.
"Mas temos de lembrar que
o capital externo tem vindo para cá também por falta de alternativas
no exterior", afirma William Eid Júnior, coordenador do Centro de
Estudos em Finanças da FGV.
Com os baixíssimos
juros praticados no mercado internacional, as ações brasileiras,
que haviam se depreciado consideravelmente no segundo semestre de 2008,
ampliaram sua atratividade. Tanto que em julho a participação
do capital externo na Bolsa alcançou o pico histórico de
38% do total.
Os emergentes como um todo
têm tido em 2009 um ano de forte apreciação. Isso indica
que não é apenas o Brasil que tem sido favorecido por haver
menos opções de investimento no mercado, decorrência
do agravamento da crise internacional após setembro passado.
Entre os outros Brics (grupo
que conta com Brasil, China, Rússia e Índia), a alta das
ações no ano também são bem elevadas. Na Rússia,
a Bolsa tem ganho de 59,14% no ano; na Índia, a alta em dólares
é de 64,50%.
Em Wall Street, o mercado
acionário foi destaque no mês, mas registra desempenho menos
expressivo no ano. O Dow Jones, que subiu 8,58% em julho, tem alta anual
de apenas 4,5%. A Nasdaq subiu 7,82% no mês e 25,46% em 2009.
"A Bovespa está à
frente de seus pares no ano, mas temos de lembrar que tem acompanhado uma
tendência mundial de apreciação", diz José Augusto
Miranda, chefe da mesa de operações da HSBC Corretora.
Todavia, apesar da escalada
dos últimos meses, a Bolsa ainda está bem abaixo de seu pico
histórico, que foram os 73.516 pontos registrados em 20 de maio
de 2008. Sexta-feira o índice Ibovespa fechou aos 54.765 pontos
-patamar máximo deste ano. Nesse nível, o Ibovespa está
cerca de 25% abaixo de seu ponto mais elevado.
A pontuação
oscila com a variação do preço das ações.
O atual nível mostra que os papéis das empresas estão,
na média, valendo menos do que no auge do ano passado.
Juros menores
Se a apreciação
do mercado acionário é uma tendência mundial, o mesmo
vale para a redução das taxas de juros. No Brasil, o Copom
reduziu em julho a taxa básica de 9,25% para 8,75% anuais. Essa
decisão influenciou as aplicações que acompanham os
juros, como os fundos DI e os CDBs.
Em julho, essas aplicações
ficaram bem atrás da Bovespa, que subiu 6,41%. "O resultado da Bolsa
no mês mostrou que, apesar da alta forte, não está
havendo muita realização de lucro [venda de ações
para embolsar ganhos]", diz Miranda, da HSBC Corretora.
Na média, os CDBs
(Certificados de Depósito Bancário) pagaram taxa de 0,79%
no mês. Os fundos DI, que são os que seguem mais de perto
as oscilações da Selic, deram rentabilidade média
bruta de 0,76% no mês. A poupança pagou um pouco menos, 0,61%.
Mas, como os fundos cobram
taxa de administração e Imposto de Renda, o que não
ocorre com a poupança, a vantagem da caderneta passou a se destacar
ainda mais com a Selic a 8,75%. Para um fundo bater atualmente a poupança
em rentabilidade líquida (descontadas taxas e IR), é necessário
que cobre uma taxa de administração de cerca de 0,5%, percentual
difícil de ser encontrado, especialmente no segmento de varejo.
(FABRICIO VIEIRA - Folha de S.Paulo-01.08)
Inscrições
com desconto para Encontro de Atuários
Estudantes EIBA’s matriculados
no Instituto Brasileiro de Atuária (IBA) e empresas que inscreverem
três participantes terão desconto no I Encontro Nacional de
Atuários, organizado pela Escola Nacional de Seguros e pela CNSeg.
No primeiro caso, o valor da inscrição terá redução
de 50%, enquanto as organizações jurídicas ganharão
a quarta inscrição gratuitamente.
O evento acontecerá
nos dias 12 e 13 de agosto, no Hotel Renaissance, em São Paulo,
com as apresentações ocorrendo simultaneamente em três
salas. Para a presidente do IBA, Natalie Hurtado, esta é uma importante
iniciativa diante do ambiente atual vivido pelos profissionais do segmento.
“Mudanças e inovações
nas práticas profissionais diárias dos atuários, advindas
com a implantação das novas normas internacionais, exigem
o debate, a troca de experiências e a disseminação
do conhecimento, permitindo que os atuários brasileiros possam se
informar e se antecipar às novas exigências”, acredita.
O valor inteiro das inscrições
é R$ 590,00 e elas devem ser feitas no www.funenseg.org.br para
pessoa física e pelo e-mail inscricaoevento@funenseg.org.br para
pessoa jurídica. Neste último caso, a mensagem deverá
conter as informações solicitadas no site da Escola. O evento
tem patrocínio da Deloitte Touche Tohmatsu, EMB, Milliman, PricewaterhouseCoopers
e Ernst & Young. (CQCS)