AssPreviSite
Previdência - Clipping de Notícias - 03.08.2009
Notícias dos principais jornais sobre o segmento de Previdência em seu e-mail diariamente
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O Dia da Previdência - Nossa Leitura

Na manhã da próxima sexta, dia 7, o AssPreviSite promove evento da área de previdência onde se destaca a participação do Dr. Carlos Eduardo, Diretor da SPC, Dr. Martin Glogowsky - Presidente da Fundação CESP, Dr. Paulo Leite Julião - Diretor Superintendente do Economus, Dr. Fábio Junqueira de Carvalho – Sócio da JCM&B Advogados e Consultores, estudiosos e convidados do AssPreviSite, além dos especialistas do Itaú Unibanco e Watson Wyatt.   O encontro promove a exposição das diversas visões sobre as mudanças da SPC que estão em curso neste ano de 2009 e que impactam na gestão, nos riscos e na governança das Entidades.  Nossa reunião, um dos marcos dos 10 anos do AssPreviSite, acontece no auditório da Fundação CESP, na Alameda Santos, 2477 (região da Avenida Paulista), São Paulo.  Recomendamos que sua Entidade marque presença - Vale a pena!  Taxa de adesão de R$ 300,00 (trezentos reais)  Informações e inscrições pelo e-mail assprevisite2@terra.com.br

O dólar comercial encerrou a sexta-feira cotado a R$ 1,8650 com queda de 0,53% em relação ao fechamento de quinta-feira.  Na Bolsa de Valores de S.Paulo o Ibovespa fechou a semana em alta de 0,53% com o volume financeiro no patamar de R$ 4,25 bilhões.  Nos EUA, o índice Dow Jones da Bolsa de Nova York fechou  a sexta-feira em alta de 0,19% e a Nasdaq caiu 0,29%.

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 Desp Adm. - Previc - 3456 - Juros em queda - Governança - Gestão de Riscos
GovernancaSP
Nesta sexta, em SP, venha interagir com a SPC, Dirigentes e Especialistas



Sistema de Previdência Complementar,
Atos de gestão e o dia a dia das Entidades

BB Previdencia

 
Previc: CAE deve analisar voto de Senador
Na sua reunião desta terça-feira (4), às 10h, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) deverá analisar voto do senador Romero Jucá (PMDB-RR) favorável ao projeto oriundo da Presidência da República, o PLC 136/09, que cria a Superintendência Nacional de Previdência Complementar e trata do seu quadro de pessoal e inclui a Câmara de Recursos da Previdência Complementar na estrutura básica do Ministério da Previdência Social.  (Agência Senado)

Governança: atenção ao prazo da pesquisa
O quadro associativo da ABRAPP têm até o próximo dia 5 para responder  à Pesquisa sobre Governança Corporativa nos Fundos de Pensão, uma iniciativa que vai mostrar de forma abrangente e profunda a visão e as práticas de nossas associadas relativamente ao tema. Realizada pela Deloitte com apoio institucional da ABRAPP, sua importância é absolutamente clara, uma vez que muito poderá contribuir para orientar conquistas futuras, sendo a participação ativa do maior universo possível de fundos de pensão naturalmente determinante para garantir tal êxito.
Os fundos de pensão são defensores da melhor gestão por três razões muito evidentes: o fato de constituírem um sistema totalmente dependente da credibilidade que inspira, em segundo lugar a circunstância de na qualidade de grandes investidores terem muito a ganhar com os resultados de empresas administradas com o máximo de transparência e sucesso e, em terceiro lugar, os benefícios trazidos para a gestão das próprias entidades. Nesse sentido, sabemos com certeza, que as nossas associadas defendem uma governança ampla e comprometida com as melhores práticas.
Por isso mesmo a ABRAPP está certa do sucesso da pesquisa, cujos resultados, a serem divulgados durante o 30º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão, a realizar-se em Curitiba, no período de 30 de setembro a 2 de outubro, só poderão nos ajudar a avançar ainda mais.
E participar requer pouco tempo, dado que os 17 enunciados são apresentados objetivamente em formulário on line para facilitar as respostas, que serão recebidas  em banco de dados específico,  com  toda  a garantia de  sigilo.
Os dados serão divulgados de forma consolidada, abrangendo todo o universo pesquisado, para assegurar a privacidade das associadas, sendo que  esclarecimentos adicionais poderão ser obtidos com o Abrapp Atende por meio dos telefones (11) 3043-8783 / 8784/ 8785. (Diário dos Fundos de Pensão)

Participe do 2º Prêmio de Monografias
Participe do 2º Prêmio de Monografias, promovido pela Secretaria de Previdência Complementar (SPC), em parceria com a Fundação ANFIP de Estudos da Seguridade Social. As inscrições terminam dia 17 de agosto e os trabalhos podem ser tanto individuais quando coletivos. Conforme o regulamento do concurso, cada participante deve escolher um entre os cinco temas definidos no regulamento. Serão premiados os três primeiros colocados, sendo o primeiro prêmio no valor de R$ 10 mil, o segundo, R$ 7 mil, e o terceiro, R$ 3 mil.
A comissão julgadora será composta por pessoas designadas pelo secretário de Previdência Complementar, incluindo um representante da Fundação ANFIP, que julgarão os trabalhos de acordo com os critérios estabelecidos no regulamento. A premiação acontece durante o 30º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão, no dia 30 de setembro, e os primeiros colocados terão seus trabalhos publicados.
Confira o regulamento no link  http://www.anfip.org.br/arqs-pdfs/portaria_n157_08062009.pdf    (Anfip)

Fundos de pensão devem investir em infraestrutura
Com a queda na taxa de juros, os fundos de pensão vão reduzir os investimentos em títulos da dívida pública e disponibilizar mais recursos de suas bilionárias carteiras para as empresas, principalmente da área de infraestrutura, aponta estudo do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O setor privado poderia ter à disposição a expressiva soma de R$ 160 bilhões, se as aplicações desses fundos em títulos públicos caíssem, por exemplo, para um nível semelhante ao do Chile. Os técnicos do BNDES ponderam, no entanto, que a mudança só ocorrerá aos poucos e no longo prazo. Segundo a Associação Brasileira de Previdência Privada (Abrapp), em março, 48,8% dos R$ 458 bilhões de ativos dos fundos de pensão brasileiros estavam em títulos da dívida pública. No Chile, esse percentual é de 13%. Para atingir o nível chileno, os fundos de previdência complementar brasileiros teriam de retirar do setor público e migrar para o privado mais de 35% do seu patrimônio. O país vizinho tem um perfil parecido com o das nações ricas. Nos Estados Unidos, Japão e Alemanha, ao menos dois terços dos investimentos dos fundos de pensão são destinados ao setor privado. Já no Brasil, México, República Checa e Turquia, a concentração de títulos públicos varia de 50% a 75%. "A crise trouxe novas oportunidades para os fundos de pensão, com efeitos positivos para o Brasil. Esses fundos vão começar a ter um papel complementar ao do BNDES, porque a lógica é a mesma", disse André Albuquerque SantAnna, economista do banco. "Os fundos vão buscar aplicações que assegurem rentabilidade no longo prazo, como a infraestrutura", completa Gilberto Rodrigues Borça Júnior, também do BNDES. Na avaliação da área de Pesquisa e Acompanhamento Econômico do BNDES, duas tendências vão se juntar nos próximos anos: a busca dos fundos de pensão por aplicações mais vantajosas e os vultosos projetos de infraestrutura do Brasil. Segundo o banco, os setores de energia elétrica e de rodovias são os mais atrativos para os fundos porque possuem rentabilidade previsível e fluxo de caixa estáveis, por meio da venda da energia e dos pedágios.  (A Tribuna-02.08)

Fundações retornam ao superávit
Depois de viver em 2008 o pior ano da sua história recente, o segmento dos fundos de pensão voltou a superar a meta atuarial, com rentabilidade recuperada e crescente graças à ajuda da Bolsa em alta e da inflação em queda no primeiro semestre deste ano.
O surpreendente desempenho do mercado acionário no período permitiu aos que têm maior parcela da carteira em ações obter alta rentabilidade, como a Previ, que atingiu ganhos de 12,4% no Plano 1 e 13,34% no Plano 2. O maior fundo do país voltou a ter superávit de R$ 8,151 bilhões, após encerrar 2008 com déficit acumulado de R$ 26 bilhões.
Outros fundos de grande porte, como Petros, Funcef e Valia também tiveram ganhos acima da meta de 5,7%, o que ocorreu com a maior parte do setor. Mesmo os que priorizaram a renda fixa, como Real Grandeza e Eletros também tiveram suas aplicações valorizadas. A maioria das fundações ouvidas pelo Valor apresentou superávit, à exceção da Petros e da Eletros.
"Foi um bom semestre, impulsionado pela recuperação do mercado de ações, mas ainda não ganhamos tudo que perdemos em 2008", disse Antônio Cruz, conselheiro e coordenador de investimentos da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp). "O ano passado foi um ano para ser esquecido." Para ele, o segundo semestre vai garantir ainda um resultado positivo para os fundos, mas certamente menor que o do primeiro por conta dos ganhos na Bolsa. "A evolução do mercado de ações será mais lenta, mas muita gente já obteve nos seis primeiros meses do ano a rentabilidade que esperava no ano inteiro".
Sérgio Rosa, presidente da Previ, com patrimônio de R$ 127,19 bilhões, tem análise semelhante. A recuperação das contas da fundação dos funcionários do Banco do Brasil se deve ao rendimento das suas aplicações como um todo, que somou R$ 13,6 bilhões. O investimento em renda variável contribuiu sozinho com R$ 12,5 bilhões, a maior fatia do ganho total. "Foi uma boa surpresa pois prevíamos uma Bolsa estável no período, com retomada só no final de 2009".
A Previ conseguiu elevar o valor total de sua carteira de ações entre janeiro e junho para R$ 75,8 bilhões nos dois planos, recuperando R$ 10,7 bilhões do valor da carteira antes da crise, que era de R$ 86,2 bilhões em junho de 2008. Os investimentos com imóveis renderam ao fundo 13,33% e as aplicações em renda fixa, seu maior portfólio, 7,5%. O superávit do período foi de R$ 8,1 bilhões, garantindo à Previ um excedente acumulado de R$ 33 bilhões. "Se a Previ abater seu passivo do seu ativo, ainda sobra este valor. Bem maior do que uma Mega-Sena", brincou Rosa.
Os planos do presidente da Previ para o segundo semestre não mudam em relação ao primeiro. Ele vai manter uma estratégia de desinvestimento em renda variável na carteira do Plano I, como fez de janeiro a junho, quando vendeu R$ 3 bilhões em ações e investiu apenas na operação de aumento de capital da Brasil Foods. E prevê compra de novas ações para ampliar a carteira do Plano 2, ancorada no IBrX 50 da BM&FBovespa.
A Petros, que tem o segundo maior patrimônio dos fundos de pensão fechados, de R$ 47 bilhões, teve rentabilidade de 8,06% e um déficit no balanço do primeiro semestre de R$ 245 milhões. Também foi a carteira de renda variável da fundação da Petrobras que teve maior ganho no período entre todos seus investimentos, de 17,04%, informou seu presidente Wagner Pinheiro.
A Funcef, dos empregados da Caixa Econômica Federal, tem ganhos projetados de 8,5% entre janeiro e junho, um superávit de R$ 750 milhões e um patrimônio de R$ 34,5 bilhões. A carteira imobiliária, de R$ 2,6 bilhões, correspondente a 8% dos ativos do fundo, foi sua vedete no semestre. Seu portfólio reúne 15 shoppings centers e cinco hotéis. Assim como outros fundos, a Funcef também investiu em títulos de longo prazo do Tesouro, as NTN-B para 2045. "Nossa carteira está desenhada para um cenário de longo prazo", explica o secretário-geral da fundação, Fabiano Silva. "Foram R$ 20 bilhões alongados". A carteira de renda variável da Funcef, de R$ 10 bilhões, se valorizou 10,69% no período.
A Valia, dos empregados da Vale do Rio Doce com patrimônio de R$ 10,7 bilhões, teve rentabilidade no semestre de 10,7%, o dobro da meta atuarial, puxada por investimentos em renda variável que acumularam ganho de 29,57%. A fundação aproveitou a crise para aplicar R$ 200 milhões na compra de papéis da BRMalls, GP Investimentos, Localiza e Dasa, informou Eustáquio Lott, presidente do fundo. Depois de fechar com déficit em 2008, a fundação teve superávit de R$ 435 milhões no primeiro semestre. Nos próximos seis meses , a Valia manterá foco na Bolsa e em imóveis e nos fundos de infraestrutura, disse Lott.
A fundação Real Grandeza, de Furnas, privilegiou a renda fixa no de janeiro a junho e fugiu do mercado financeiro. O fundo fechou o período superavitário em R$ 230 milhões e rentabilidade de 11,11%. Sergio Wilson Fontes, presidente do Real Grandeza, disse que o principal investimento foi em títulos do governo de longo prazo. Até junho a rentabilidade da aplicação foi de 12,69%. Fontes explicou que a fundação não esqueceu o mercado acionário, cuja carteira lhe rendeu no período 26,02%.
A fundação Eletros também optou por reduzir sua exposição à renda variável adotando uma estratégia similar à da Real Grandeza, investindo em NTN-B com vencimento em 2045. Com isto, atingiu uma rentabilidade de 9% no semestre. Mas ainda se manteve deficitária em R$ 75 milhões. "Fechamos o ano com déficit de R$ 107 milhões e a meta é chegar ao fim do ano com déficit de R$ 53 milhões", prevê o diretor financeiro do fundo, Luis Guilherme Pinto. "Terminamos o ano de 2008 com perda de 4,74% e agora já estamos positivos, com percentual de rendimento bem acima da meta", diz Pinto.
Decisão judicial afeta o resultado da Petros
Uma briga de quase 20 anos afetou o resultado do segundo maior fundo de pensão do país, a Petros, no primeiro semestre. Com uma rentabilidade de 8,06%, a fundação poderia ter terminado a primeira metade do ano com um superávit de R$ 89 milhões não fosse uma decisão judicial que a obrigou a desembolsar R$ 334 milhões para 565 aposentados da Petrobras.
A batalha judicial começou em abril de 1990, quando os então empregados da estatal petrolífera, que não tinham aderido ao plano, quiseram participar pagando apenas as contribuições em atraso. A Petros, no entanto, queria cobrar uma joia, ou seja, um pedágio para que eles tivessem direito à contagem do período que ainda não tinham contribuído. A batalha foi parar na Justiça. Em acórdão publicado em 17 de junho de 2002, pela 10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, os funcionários tiveram seu direito reconhecido. A decisão favorável aos autores é de dezembro de 2003. Mas a fase de execução só foi finalizada este ano.
Apesar disso, o presidente da fundação, Wagner Pinheiro, diz que o resultado do semestre foi bastante positivo. Em 2008, a fundação, que tem 54.413 assistidos, a maioria da Petrobras, teve superávit de R$ 100 milhões, com rentabilidade de 2%.
Pinheiro explica que o primeiro semestre deste ano foi bastante positivo para os fundos que estavam capitalizados. "Como a liquidez do mercado secou, pudemos agir mais agressivamente em vários setores, aproveitando oportunidades que não surgiam há muito tempo", explica Pinheiro. "Investimos, por exemplo, R$ 10 milhões em fundos de crédito de empresas de médio porte que chegaram a pagar 150% do CDI". A carteira de renda fixa, responsável por 69,48% do investimento da Petros, rendeu ao fundo 5,08% no período.
Mas foi na carteira de renda variável que a Petros ganhou mais, 17,04%. A fundação aumentou sua participação em várias empresas, como Petrobras, Lupatech, Vale e ALL. Só na Lupatech, a empresa aumentou sua participação de 10% para 15%. "Olhamos os fundamentos das empresas e comparamos com o preço no mercado", explica o presidente da Petros. "Também fizemos vários aportes em fundos de participações e em venture capital, outro mercado que pagou até 150% do CDI neste período de escassez de liquidez".
Batalhas jurídicas ou de negociações com sindicatos fazem parte da história da Petros. No ano passado, a fundação recebeu aporte de cerca de R$ 6 bilhões após a negociação de repactuação do plano Petros 2. Esse valor está contabilizado no fundo. No entanto, ainda será pago, por isso a diferença entre o patrimônio e o valor que a fundação pode investir, de R$ 42 bilhões.    (Vera Saavedra Durão e Paola Moura - Valor Online)

Mudanças da SPC, Governança e Gestão nas EFPCs
Venha participar de um encontro que trata o contexto e implicações que envolvem a nova Previc, as mudanças em curso nas despesas administrativas, as prováveis alterações na 3456, as exigências e novos aspectos para a governança nos fundos de pensão e uma desafiadora gestão de riscos frente a um cenário econômico de grande volatilidade, além da queda nas taxas de juros.
Todos estes tópicos, de grande relevância para as EFPCs, serão tratados no oportuno encontro, na manhã do dia 07 de agosto, no Auditório da Fundação CESP, em São Paulo, que irá abordar a complexidade deste cenário para o sistema.
Venha interagir com as observações e comentários sobre estes aspectos e seus impactos com o Dr. Carlos Eduardo - Diretor da Secretaria de Previdência Complementar-SPC, Dr. Martin Glogowsky - Presidente da Fundação CESP, Dr. Paulo Leite Julião - Diretor Superintendente do Economus, Dr. Fábio Junqueira de Carvalho – Sócio da JCM&B Advogados e Consultores, estudiosos e convidados do AssPreviSite, além dos especialistas do Itaú Unibanco e Watson Wyatt.
Taxa de adesão de R$ 300,00 (trezentos reais).  Inscrições e informações através do e-mail assprevisite2@terra.com.br    (AssPreviSite)

Petros passa a deter 10,5% da Log-In
A empresa enviou o seguinte Comunicado ao Mercado:
"Rio de Janeiro, 31 de julho de 2009 - A Log-In Logistica Intermodal S.A. ("Companhia"; codigo Isin: BRLOGNACNOR3 - LOGN3) informa que, em cumprimento ao que estabelece o artigo 12 da Instrucao CVM numero 358 de 3 de janeiro de 2002, foi comunicada pela Fundacao Petrobras de Seguridade Social ("Petros" ou "Investidor"), entidade fechada de previdencia complementar, registrada no CNPJ/MF sob o numero 34.053.942/0001-50, com sede na Rua do Ouvidor, 98, Centro, Rio de Janeiro, RJ, CEP 200400-030, que esta atingiu em 27 de julho de 2009, a posicao acionaria de 9.602.100 acoes ordinarias, representando 10,5% do capital social da Companhia.
A Petros esclareceu que o objetivo da participacao societaria visa o investimento de longo prazo na Companhia para obter ganhos financeiros provenientes de seu crescimento esperado e, nao tem como objetivo alterar a composicao do controle ou a estrutura administrativa da mesma.
A Petros nao possui bonus de subscricao, bem como direitos de subscricao de acoes e de opcoes de compra de acoes e, tambem nao detem debentures conversiveis de emissao da Log-In e nao foram celebrados quaisquer contratos ou acordos que regulem o exercicio do direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliarios emitidos pela Log-In."  (Bovespa/InfoMoney)

Fundação CEEE: Dia do amigo
A Fundação CEEE comemorou durante o mês de julho o dia do amigo. A campanha “Dia do amigo Fundação CEEE” foi dirigida a todos os colaboradores que foram convidados a deixar mensagens para os seus amigos conquistados dentro da empresa. Os recados foram fixados no mural da recepção da Fundação e todos puderam ler os bilhetes de amizade. A campanha teve 79 recados e mostrou que na Fundação CEEE além de relações profissionais nasceram grandes amizades.
Atualmente a Fundação possui 94 colaboradores, 2 menores aprendizes e  7 estagiários. A campanha de dia do amigo faz parte do Programa de Endomarketing que objetiva sintonizar toda a instituição em prol do desenvolvimento da cultura previdenciária.  (Fundação CEEE/AssPreviSite)

Economus bate meta atuarial
No primeiro semestre deste ano, a rentabilidade do Economus superou a meta atuarial em 17,27% (a meta atuarial está fixada em INPC mais 6% ao ano). Embora a carteira de renda variável represente apenas 10% do patrimônio, o desempenho da bolsa foi bom, proporcionando ao Instituto uma perfiormance positiva nessa modalidade. Quanto à renda fixa, 50% dos ativos estão alocados em NTNs-C (IGP-M mais cupom de aquisição de 10,22% a.a.). Apesar do cupom ser excelente, o IGP-M foi negativo em 1,67%.  (Economus/AssPreviSite)

OABPrev-SP: Cesa assina convênio
Dentro da reunião mensal do Conselho da OABPrev-SP, no dia 29 de julho, na sede da entidade, foi assinado o Convênio entre o Centro de Estudos de Sociedades de Advogados (Cesa) e a OAB Prev-SP, visando assegurar acesso dos advogados e estagiários de escritórios ligados ao Cesa ao plano de previdência privada complementar instituído pela OAB-SP e CAASP. O Cesa atualmente congrega 800 sociedades em todo o país, que reúnem cerca de 16 mil advogados.
A idéia do convênio entre o Cesa e a OABPrev-SP nasceu no ano passado, durante a XXXII Reunião de Presidentes de Subsecções da OAB-SP, em Campinas."Partindo do princípio de que a OAB-SP representa tanto os advogados como as sociedades de advogados, levantamos essa questão, pois a OABPrev-SP vinha se dedicando somente ao advogado pessoa física, e foi aprovado no encontro que, de alguma forma, a OABPrev-SP deveria abranger também as sociedades de advogados", lembra Clemência Beatriz Walters, diretora-executiva do Cesa e conselheira seccional da OAB-SP.
Arnor Gomes da Silva Júnior, presidente da OABPrev-SP, tem uma expectativa positiva com o ingresso do Cesa, que deve levar grande número de advogados a aderir à OABPrev-SP. " O Cesa é uma entidade muito importante dentro da advocacia, que representa os escritórios de expressão, agregando grande número de advogados. A expectativa é que o número de adesões seja muito expressivo. Evidentemente que a idéia da OABPrev-SP é aculturar o advogado em relação à previdência complementar, a assegurar um futuro tranqüilo e não vender plano de previdência. Esse convênio com o Cesa divulgará a nossa filosofia ao mesmo tempo em que trará novos participantes para a OABPrev-SP, que é um caso de sucesso dentro da previdência complementar", assegurou Arnor.
Para Clemência, a parceria é interessante para a OABPrev-SP e para as sociedades que, em vez de procurar previdências privadas, podem procurar seu próprio órgão representativo. "A previdência privada, assim como a assistência médica, é uma vantagem que os escritórios oferecem aos seus integrantes; é uma espécie de remuneração indireta. É muito comum que, ao firmar um plano, seja de seguro saúde seja de previdência privada, o escritório incorpore os seus integrantes no plano e arque com uma parte do custo. Isso é visto como um benefício para a integração da sociedade. O advogado que deixar a sociedade certamente poderá converter o plano de previdência dele vinculado à sociedade num plano individual, coisa que não aconteceria em outra previdência que não representasse a própria categoria", ponderou.
Clemência também levantou uma questão sobre a previdência complementar para o pessoal administrativo das sociedades vinculado à atividade principal , que não poderá ser abrigado na OABPrev-SP, voltada exclusivamente advogados e estagiários. "Vamos passar a estudar juntos com os nossos colaboradores, Mongeral e Icatu, uma forma de viabilizar um plano que beneficie também os funcionários administrativos das sociedades, provavelmente o chamado plano espelho", detalhou Arnor.
O vice-presidente do conselho Deliberativo da OABPrev-SP e secretário geral adjunto da CAASP, Luis Ricardo Marcondes Martins, agradeceu o empenho de Clemência e Mateucci na concretização do convênio e entende que o Comitê de Acompanhamento do Convênio entre a OABPrev e o Cesa não terá dificuldades em chegar à formatação de plano que satisfaça as sociedades enquanto empregadoras e defina a participação do Cesa em sua gestão. "Hoje o fundo instituído já traz na sua diretriz legal às premissas dessa adesão. Na verdade, isso vai funcionar como uma ferramenta de recursos humanos, como um incentivo a um benefício que o empregador vai oferecer por meio de um convênio que vai regular o aporte do empregador na OABPrev-SP. Esse documento vai estabelecer que o escritório como empregador vai aportar no plano", afirmou.
Entendendo também que o plano de previdência da OABPrev-SP pode ser um benefício a ser utilizado como ferramenta de RH, Carlos Roberto Fornes Mateucci, vice-presidente nacional do Cesa e conselheiro da OAB-SP, acredita que o Cesa será um difusor de modo a beneficiar as sociedades de advogados, a advocacia e os próprios advogados. "Nesse sentido, as sociedades de advogados ganham na medida em que conseguem potencializar o seu plano de carreira junto aos seus advogados internos, aumentando assim a qualidade do seu serviço. O advogado também ganha na medida em que consegue, de um modo mais efetivo, planejar o seu futuro, e a advocacia ganha porque esse projeto representa mais uma iniciativa que busca o benefício dos próprios advogados e da classe em geral", afirmou.
A reunião também contou com a participação do presidente da CAASP e diretor financeiro da OABPrev-SP, Sidney Ulliris Bortolato Alves; do diretor-tesoureiro da OAB-SP, Marcos da Costa; do presidente da subsecção de Santos e diretor administrativo e de benefícios da OABPrev-SP, Rodrigo Ferreira de Souza de Figueiredo Lyra; e Rogério Barbosa, diretor da OABPRev-PE; além de conselheiros titulares e suplentes da OABPrev-SP. Lyra lembrou que em poucos anos, a OABPrev-SP tornou-se um case de sucesso, sendo o maior plano de previdência complementar fechada do país, em número de participantes e aporte de recursos.  (Jornal do Commercio Brasil)

HolandaPrevi: Ação garante direitos dos participantes
O Sindicato dos Bancários de Apucarana ganhou, através de ação junto à Justiça do Trabalho, antecipação de tutela, que garante aos funcionários do Santander Brasil a manutenção dos direitos previstos no Regulamento da HolandaPrevi antes das alterações impostas pelo banco. Os efeitos dessa decisão valem para os bancários contratados até 31 de maio de 2009.
Na sentença proferida, o juiz da Vara do Trabalho de Arapongas, Luzivaldo Luiz Ferreira, também determinou que o banco mantenha suas contribuições na forma como estabelecia o Regulamento. Caso o Santander não acate a decisão do juiz, arcará com multa diária de R$ 5 mil por obrigação não cumprida.
Na avaliação do presidente do Sindicato de Apucarana, Damião Rodrigues, a Justiça do Trabalho reconheceu a legitimidade da ação. "O juiz constatou, através dos documentos que apresentamos, que os funcionários teriam danos irreparáveis em função da mudanças feitas no HolandaPrevi, com efeitos negativos para a aposentadoria", explica. Damião destaca ainda o entendimento do juiz no que diz respeito à alteração no Contrato de Trabalho, que ficou evidenciada na medida tomada pelo bancos.
"Como bem lembrou o juiz, o Regulamento do plano de aposentadoria complementar integra o contrato individual do empregado, não podendo ser alterado durante a vigência do vínculo com a empresa", observa. A prática de coação, pelo banco, contra os funcionários para que aderissem ao novo plano, sob pena de não terem mais o direito de contribuir para o plano de aposentadoria complementar ou mesmo receber a contribuição da patrocinadora, foi outro fator levado em conta na concessão da antecipação de tutela.
No dia 8 de setembro haverá audiência na Justiça do Trabalho de Arapongas para que o Santander Brasil apresente sua defesa.
Para o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr, "trata-se da primeira vitória judicial na luta pela manutenção do plano antigo do HolandaPrevi. Esperamos novas decisões favoráveis aos trabalhadores pelo Brasil afora, como forma de preservar os direitos, a exemplo de Apucarana. Queremos que o Santander respeite o Brasil e os brasileiros".  (Bancários)

Ageprev: Recadastramento de servidores
A Agência de Previdência Social de Mato Grosso do Sul (Ageprev) está convocando todos os servidores estaduais, civis e militares da reserva remunerada, reformados e pensionistas do regime próprio de Previdência Social do Estado (MSPREV) para comparecerem a qualquer agência do Banco do Brasil, em qualquer unidade da Federação para atualizarem seus dados cadastrais.
Para realizar a atualização cadastral é necessária a apresentação dos seguintes documentos originais: Cédula de Identidade; CPF; Carteira de Trabalho - CTPS, NB OU NIT (INSS), cadastramento no PIS/PASEP, Título de Eleitor e comprovante de residência. A atualização deverá ser feota, preferencialmente, no mês de nascimento do segurado.
Os nascidos entre os meses de janeiro e abril devem realizar a atualização a partir de 1º de agosto até o dia 31 do mesmo mês; para os nascidos entre maio e agosto, a atualização pode ser feita até 30 de setembro; e os nascidos entre setembro e dezembro, até o dia 31 de outubro.
Os aposentados e pensionistas poderão ainda efetuar a pré-atualização via telefone através da central de atendimento do Banco do Brasil: 4004-0001 ou pela internet no site www.bb.com.br
Plantão
O Banco do Brasil estará de plantão neste fim de semana (sábado e domingo) em Campo Grande, para fazer o recadastramento dos servidores públicos estaduais inativos. O plantão será na agência do BB da Avenida Afonso Pena esquina com a rua 13 de Maio. Os servidores devem comparecer à agência da Avenida Afonso Pena (Praça Ary Coelho) no sábado, no horário das 8h às 14h, e no domingo, entre às 8h e 15h.  (A Tribuna)

Ipajm: Recadastramento
Vitória - O Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado (IPAJM) publicou, na última sexta-feira (31), no Diário Oficial (DIOES), o edital 002/2009, que convoca os aposentados e pensionistas que deveriam ter se recadastrado no primeiro período - 15/05 a 14/07 - a providenciarem o recadastramento, comparecendo a uma agência do Banestes, até o dia 17 de agosto.
A coordenadora do recadastramento do IPAJM, Gabriela Salgado, ressalta que esse edital é direcionado aos aposentados com as iniciais dos nomes entre A e E e os pensionistas de segurados que tenham nomes iniciados com essas mesmas letras. "Alertamos às pessoas que se encontram nessa situação, aproximadamente 1.300, a efetuarem o recadastramento para não terem os pagamentos suspensos, pois esse é o prazo final".
No edital, disponível no link abaixo, é possível conferir o nome dos beneficiários que precisam comparecer em qualquer agência do Banestes, até o dia 17 de agosto, para garantirem o recebimento do benefício. A relação está disponível também no site do IPAJM http://www.ipajm.es.gov.br, no banner Recadastramento.
Os demais aposentados e pensionistas do IPAJM devem respeitar o calendário já divulgado. Confira abaixo:
Acamados
Os beneficiários acamados ou com impossibilidade de locomoção, que entraram em contato com o Instituto para agendar o recadastramento domiciliar, devem aguardar a visita da equipe do IPAJM. "Se o aposentado ou pensionista que se encontra nessa situação, já entrou em contato com o Instituto, não precisa se preocupar com a suspensão do pagamento, basta aguardar a visita da nossa equipe", esclarece a coordenadora da ação, Gabriela Salgado.
Vale destacar que, se o beneficiário está acamado ou com impossibilidade de se locomover e ainda não agendou a visita, é preciso agendá-la logo, caso contrário, o pagamento poderá ser suspenso.
Para agendar a visita ligue para o 0800-2836640 ou envie mensagem eletrônica para o endereço ipajm@ipajm.es.gov.br, informando seu número funcional, nome e endereço completos e um telefone para contato.  (A Gazeta-02.08)

ParanáPrevidência recorre ao STF
A PARANAPREVIDÊNCIA, gestora do sistema previdenciário do estado do Paraná, ajuizou, no Supremo Tribunal Federal (STF), a Reclamação (RLC) nº 8706 contra decisão do juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública, Falências e Concordatas do Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba (PR), que determinou sua intimação para devolver suposto desconto indevido da folha salarial dos policiais militares ativos, inativos e pensionistas daquele estado, no prazo de 15 dias, sob pena de lhe ser aplicada multa de 10% e penhora de bens.
Trata-se, no caso, da restituição de descontos a título de contribuição previdenciária e médico-hospitalar sobre proventos de inatividade incidentes sobre parcelas dos vencimentos que ultrapassarem R$ 1.200,00. Tais descontos foram instituídos pelos artigos 78 e 79 da Lei 12.398 do Paraná.
Alegações
A PARANAPREVIDÊNCIA alega que a decisão descumpre decisões do STF nas Ações Diretas de Inconstitucionalidade nºs 1662, 1252 e 225. Também estariam sendo descumpridas decisões do STF no Recurso Extraordinário (RE) 220906/DF, na Ação Cautelar (AC) 669, na RCL 8355 e na AC 2318, no sentido de que as pessoas jurídicas de direito privado que prestam serviço público de execução exclusiva do Estado devem ser executadas pelo regime de precatório.
Segundo a PARANAPREVIDÊNCIA, a cobrança dessa forma lhe foi imposta pelo fato de ser entidade de direito privado, tendo-se desconsiderado o fato de que ela é gestora de recursos públicos que lhe são repassados pelo governo estadual. Nesta condição, ela não poderia saldar débitos como o cobrado, a não ser por meio de precatório, aprovado pela Assembleia Legislativa do estado para pagamento em exercício posterior.
Ela sustenta que a decisão do juiz da Fazenda decorre de entendimento majoritário do Tribunal de Justiça paranaense (TJ-PR) de que, pelo simples fato de ser uma pessoa jurídica de direito privado, as execuções em seu desfavor devem seguir pelo rito do artigo 475-J do Código de Processo Civil (CPC), que concede prazo de 15 dias para pagamento do devedor, na execução, sob risco de imposição de multa de 10% e penhora de bens.
Relata ainda que, “em decorrência deste entendimento inconstitucional, várias penhoras on-line já foram efetivadas nas verbas públicas geridas pela PARANAPREVIDÊNCIA”. E, em nenhum momento, apesar do pleito da empresa, foi observado o artigo 100 da Constituição Federal (CF), a ela aplicável, que prevê a disponibilização de recursos para a mencionada finalidade apenas por precatório.
Descumprimento
A entidade previdenciária paranaense lembra que, no julgamento da ADI 1662, o STF, louvando-se no parágrafo 2º do artigo 100 da Constituição Federal (CF), concluiu que apenas na hipótese de caracterização de quebra da ordem cronológica de pagamento de precatório fica autorizada a decretação de sequestro.
No mesmo sentido, na ADI 1252, também amparada no artigo 10 da CF, a Suprema Corte julgou inconstitucional a criação de critérios discriminatórios, pela Fazenda Federal, Estadual e Municipal, para pagamento de sentença judiciária, na medida em que o supracitado dispositivo constitucional exige indistintamente que o pagamento seja efetivado por meio de precatório.
Por seu turno, no julgamento da ADI 225, o STF, igualmente com base no artigo 100 da CF, concluiu que os pagamentos realizados pelos entes federativos devem ser incluídos em orçamento.
Para provar que administra apenas recursos públicos, a entidade observa que, “em todos os exercícios, a Lei Orçamentária estadual traz a previsão do pagamento de aposentados e pensionistas e da arrecadação/recebimento das contribuições previdenciárias”.
Ainda segundo a entidade, após definir a dotação orçamentária e a fonte, o estado repassa valores de sua arrecadação destinados ao pagamento dos benefícios previdenciários dos servidores e pensionistas vinculados àquele fundo (de previdência), os quais são depositados em uma conta bancária do Fundo Financeiro gerido pela PARANAPREVIDÊNCIA.
Perigo na demora
Ao alegar periculum in mora (perigo na demora da decisão), a PARANAPREVIDÊNCIA alega que está em jogo um valor superior a R$ 3 milhões e que há risco de penhora de verbas públicas por ela geridas, o que poderá acarretar “irreparável prejuízo aos cofres públicos, porque o estado do Paraná terá de repassar este montante à reclamante, a fim de arcar com o pagamento de vários benefícios previdenciários”.
Diante desses argumentos, a RCL pede a suspensão cautelar da decisão do juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública e, no mérito, a cassação da decisão.  (STF)

ParanaPrevidência tenta afastar ameaça de multa
A ParanaPrevidência, gestora do sistema previdenciário do estado do Paraná, recorreu ao Supremo Tribunal Federal para se livrar de multa e penhora de bens. É que a 3ª Vara da Fazenda Pública do estado mandou o órgão devolver desconto indevido da folha salarial dos policiais militares ativos, inativos e pensionistas daquele estado, no prazo de 15 dias, sob pena de lhe ser aplicada multa de 10% e penhora de bens
O caso trata da restituição de descontos a título de contribuição previdenciária e médico-hospitalar sobre proventos de inatividade incidentes sobre parcelas dos vencimentos que ultrapassarem R$ 1,2 mil. Tais descontos foram instituídos pelos artigos 78 e 79 da Lei 12.398 do Paraná.
As alegações
No recurso, a ParanaPrevidência alega que a decisão descumpre decisões do STF nas Ações Diretas de Inconstitucionalidade 1.662, 1.252 e 225. Também estariam sendo descumpridas decisões do STF no Recurso Extraordinário (RE) 22.090-6/DF, na Ação Cautelar (AC) 669, na RCL 8.355 e na AC 2.318, no sentido de que as pessoas jurídicas de direito privado que prestam serviço público de execução exclusiva do Estado devem ser executadas pelo regime de precatório.
Segundo o órgão, a cobrança dessa forma lhe foi imposta pelo fato de ser entidade de direito privado, tendo-se desconsiderado o fato de que ela é gestora de recursos públicos que lhe são repassados pelo governo estadual. Nesta condição, ela não poderia saldar débitos como o cobrado, a não ser por meio de precatório, aprovado pela Assembleia Legislativa do estado para pagamento em exercício posterior.
Ela sustenta também que a decisão do juiz da Fazenda decorre de entendimento majoritário do Tribunal de Justiça paranaense de que, pelo simples fato de ser uma pessoa jurídica de direito privado, as execuções em seu desfavor devem seguir pelo rito do artigo 475-J do Código de Processo Civil, que concede prazo de 15 dias para pagamento do devedor, na execução, sob risco de imposição de multa de 10% e penhora de bens.
Relata ainda que, “em decorrência deste entendimento inconstitucional, várias penhoras online já foram efetivadas nas verbas públicas geridas pela ParanaPrevidência”. E, em nenhum momento, apesar do pleito da empresa, foi observado o artigo 100 da Constituição Federal, a ela aplicável, que prevê a disponibilização de recursos para a mencionada finalidade apenas por precatório.
Perigo na demora
Ao alegar periculum in mora (perigo na demora da decisão), a ParanaPrevidência afirma que está em jogo um valor superior a R$ 3 milhões e que há risco de penhora de verbas públicas por ela geridas, o que poderá acarretar “irreparável prejuízo aos cofres públicos, porque o estado do Paraná terá de repassar este montante à reclamante, a fim de arcar com o pagamento de vários benefícios previdenciários”.
Diante desses argumentos, a reclamação pede a suspensão cautelar da decisão do juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública e, no mérito, a cassação da decisão. Com informações da Assessoria de Imprensa do Supremo Tribunal Federal.   Rcl 8.706 (Conjur)

Fundos: Fusão entre Perdigão e Sadia sob risco na CVM
A determinação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) de impedir os controladores da fabricante de materiais de construção Duratex de votar na assembleia de acionistas que decidirá sobre a incorporação pela Satipel abre um precedente para que o mesmo ocorra na megafusão entre Perdigão e Sadia. A avaliação é de advogados e especialistas de mercado. Questionada, a CVM informou que não pode comentar operações em análise, mas confirmou que a posição adotada pelo colegiado da autarquia no caso da Duratex pode influenciar futuras decisões.
Assim como no caso das empresas de construção, a união que formará a gigante de alimentos Brasil Foods prevê uma relação de troca diferenciada para as ações ordinárias (ON, com direito a voto) dos controladores e dos minoritários, o que abre espaço para contestações.
Enquanto o grupo formado pelas famílias Furlan e Fontana receberá um valor equivalente a R$ 5,59 por cada uma de suas ações, a relação de troca para os papéis dos minoritários ficou em R$ 4,48. A assembleia que votará a incorporação da Sadia está prevista para o dia 18 de agosto. Procurada, a Sadia não comentou o assunto.
A decisão da CVM sobre a Duratex foi elogiada e classificada como "exemplar" por profissionais de mercado, que enxergaram nas recentes incorporações uma tentativa de prejudicar os minoritários. A legislação brasileira determina que os pequenos acionistas devem receber pelo menos 80% do valor recebido pelos controladores em caso de venda da companhia, mas não prevê tratamento diferenciado em incorporações via troca de ações, como as da Sadia e da Satipel. "Não existe ala VIP ou econômica nesse tipo de negócio", compara o vice-presidente da Associação de Investidores no Mercado de Capitais (Amec), Regis Abreu.
O mercado também questionava o fato de as aquisições realizadas via incorporação de ações serem compulsórias para os minoritários, ao contrário das tradicionais, em que existe uma oferta pelos papéis à qual os acionistas podem ou não aderir. "As companhias vinham transformando um direito do minoritário em uma obrigação", diz o sócio da gestora Polo Capital, Marcos Duarte.
O vice-presidente do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), João Pinheiro Nogueira Batista, também considera positiva a posição da autarquia. "A decisão torna o processo mais democrático", destaca. Ele pondera que as aquisições via incorporações de ações são um instrumento legítimo, desde que bem usado. Após a decisão da CVM, a Duratex informou que os acionistas controladores da companhia irão se abster de votar na assembleia que decidirá sobre a incorporação.
FIM DE BRECHA. Na análise de um advogado especializado em mercado de capitais, que preferiu não ser identificado, a decisão da autarquia criou uma espécie de jurisprudência sobre o caso e fechou uma brecha usada para reduzir os custos de aquisições entre empresas abertas, o que não deve impedir novas polêmicas no futuro. "A CVM já fechou a porta e a janela, mas nada impede que os advogados das companhias não descubram uma chaminé", diz.
Ele lembra que controvérsias a respeito de processos de incorporação não são novidade. Em 2006, motivada pela primeira tentativa de reestruturação da Oi (ex-Telemar), a própria CVM editou um parecer no qual orientava aos controladores ficarem impedidos de votar em operações de incorporação nas quais fossem atribuídos diferentes valores para as ações. Naquela ocasião, os minoritários da Telemar rejeitaram a proposta.  (VINÍCIUS PINHEIRO - Agência Estado)Jornal do Commercio Brasil)

Fundos: Apesar de lucro, Embraer nega contratações
Ganhos da empresa, que demitiu 4.200 na crise, cresceram 31% no 2º trimestre
Segundo executivo, indústria ainda sente a crise, receitas e encomendas de aeronaves encolheram fortemente no ano e impedem admissões
A Embraer ainda não vê possibilidade, no curto prazo, de retomada na produção de aeronaves e, consequentemente, de novas contratações, apesar dos resultados positivos obtidos no primeiro e segundo trimestres de 2009. Em razão da crise financeira, a empresa demitiu, no início do ano, cerca de 4.200 funcionários.
Em teleconferência ontem, o vice-presidente-executivo financeiro e de relação com os investidores da Embraer, Luiz Carlos Siqueira Aguiar, disse que o mercado aeronáutico ainda sente os reflexos da crise e que os resultados positivos do primeiro semestre são fruto de corte de custos e redução nos investimentos.
Aguiar afirmou que a receita da empresa vem hoje basicamente do que já havia sido encomendado por seus clientes antes da crise. Segundo ele, nos primeiros seis meses de 2009 a Embraer registrou oito novos pedidos da família de jatos comerciais 170/190. No ano passado, foram pelo menos 31 apenas no primeiro trimestre.
"Os clientes estão apresentando resultados negativos mundo afora e estão contendo seus investimentos na aquisição de novas aeronaves. Infelizmente, neste momento, não há como vislumbrar essa situação [de retomada das contratações]", disse Aguiar. A Embraer emprega atualmente cerca de 17 mil trabalhadores.
O executivo informou ainda que houve queda de receita. No ano passado, disse Aguiar, ela foi, em média, de US$ 1,6 bilhão por trimestre. Em 2009, a média está em US$ 1,3 bilhão. Ainda de acordo com ele, a fábrica de São José dos Campos (SP) produz hoje, em média, dez aeronaves da família 170/190 por mês. Eram 14 há um ano.
"Não temos encomendas no nível que tínhamos anteriormente. Esse é um fato que leva a uma redução [de custos]. Fizemos na força de trabalho o ajuste compatível com a redução de receita." Aguiar não informou o peso do corte de funcionários no resultado obtido.
Anteontem, a Embraer anunciou lucro de R$ 466,9 milhões no segundo trimestre, 31% maior do que o registrado em igual período do ano passado. No primeiro trimestre a empresa já havia informado resultado positivo, de R$ 38,3 milhões, o primeiro depois de dois trimestres de prejuízo.  (FÁBIO AMATO - Folha de S.Paulo-01.08)

Fundos: Embraer não vê risco em dívidas de curto prazo
A concentração de dívidas de curto prazo não preocupa a Embraer, afirmou na sexta-feira seu vice-presidente executivo de Finanças e de Relações com Investidores, Luiz Carlos Aguiar. Quase 49% do endividamento total de R$ 3,578 bilhões da empresa estava concentrado no curto prazo no segundo trimestre de 2009. Segundo Aguiar, as aplicações financeiras da Embraer dão conta do pagamento desta dívida.
- E tendo geração operacional de caixa positiva, não vemos nenhum risco ou incerteza. Se tivermos de liquidar esta dívida de curto prazo nos próximos 11 meses, não teríamos nenhuma dificuldade em fazê-lo - comentou.
As obrigações financeiras com prazo mais curto, com vencimento nos próximos 12 meses, referem-se a financiamentos, oferecidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) e repassados pela rede bancária, para estimular as exportações.Ainda que o mercado esteja parado para novos negócios e a volatilidade do câmbio traga incertezas, Luiz Carlos Aguiar disse que está mantida a meta de atingir uma margem operacional de 10% em 2009, pelo padrão contábil norte-americano US Gaap. No segundo trimestre, o lucro operacional da companhia ficou em US$ 174,6 milhões, com margem operacional de 12% no intervalo.   (Monitor Mercantil)

Fundos: Royalties do pré-sal devem ser repartidos
Tendência é que pagamento não priorize mais só a região onde o produto foi extraído, mas seja dividido por Estados e municípios
Governadores e prefeitos de áreas produtoras contestam alteração da regra; sistema de royalties de campos já concedidos não irá mudar
O ministro Edison Lobão (Minas e Energia) afirmou sexta-feira que existe a tendência de fazer uma "divisão equitativa" com todos os Estados e municípios dos royalties cobrados na exploração do pré-sal.
Esse é o tema que deve provocar mais polêmica dentro do Congresso na votação do novo modelo de exploração de petróleo no país, e já gera reações do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB).
Ao ser questionado ontem sobre o assunto, Lobão disse que o "petróleo no pré-sal pertence à União". O ministro destacou, porém, que não será feita modificação em relação aos royalties em cobrança atualmente pelos campos já concedidos.
O problema é que governadores e prefeitos de regiões próximas aos campos de petróleo, como no Rio de Janeiro, defendem a manutenção de uma regra similar à atual, pela qual eles recebem o grosso da receita dos royalties.
Pela Constituição, os Estados e municípios próximos a campos são beneficiados por serem afetados pela exploração do petróleo, que demanda mais investimentos em infraestrutura local e traz danos ambientais.
A comissão interministerial que estuda as novas regras do setor, porém, não concorda que a divisão dos royalties do pré-sal siga esse modelo. A ideia é mesmo beneficiar mais todo o território nacional. Alguma compensação extra, contudo, terá de ser concedida aos Estados e municípios classificados de confrontantes com os campos de óleo.
Na defesa de sua proposta, membros da comissão destacam que a regra atual não pode ser aplicada a uma riqueza que se situa a 300 km da costa.
Outro ponto do novo modelo que deve gerar polêmica é a decisão de não cobrar participação especial no sistema de partilha de produção, que será adotado na exploração do pré-sal -fora as áreas já concedidas, que não sofrerão modificação em suas regras.
Hoje, Estados ficam com 40% desse tipo de tributo, cobrado na exploração de petróleo. Os municípios embolsam 10%. A União fica com a maior parcela, 50%.
No ano passado, os royalties renderam R$ 10,94 bilhões. Os Estados ficaram com R$ 3,29 bilhões, a União, com R$ 3,06 bilhões e os municípios, com R$ 3,70 bilhões. Entre os Estados, o Rio ficou com a maior parcela, R$ 2,28 bilhões, equivalente a 69% do bolo destinado aos governadores.
Ontem, Lobão confirmou detalhes do modelo de exploração do pré-sal e afirmou que as novas regras serão entregues ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na próxima semana.
Com o novo marco regulatório, a Petrobras será operadora em todos os blocos no pré-sal. Outras empresas interessadas na exploração do local terão de ser sócias da estatal.
Será criada também uma nova estatal, que vai gerir a riqueza do pré-sal, e um fundo com a receita dessa nova riqueza do país. Os recursos desse fundo serão aplicados na área social e em investimentos no Brasil e no exterior, sempre com retorno financeiro garantido.
O ministro disse ainda que a ocorrência de poços secos na região não é preocupante. Segundo ele, de 34 poços perfurados até agora, apenas um pode ser considerado seco (sem petróleo viável), porque foi "perfurado de maneira errada".  (LORENNA RODRIGUES e VALDO CRUZ - Folha de S.Paulo-01.08)


Órgãos, Associações e Entidades do Segmento

 
Anapar: Módulo Básico em Previdência Complementar
Nos dias 27 e 28 de agosto, acontece em Brasília (DF) o curso Módulo Básico em Previdência Complementar.
O curso terá duração de 16 horas-aula. O público-alvo são os militantes e dirigentes de entidades de classe, trabalhadores de fundos de pensão, dirigentes de fundos de pensão e participantes que tenham interesse pelo tema.
Módulo Básico
O curso apresenta o conceito de formação do custo previdenciário, as formas de financiamento aplicadas no ambiente previdenciário e as modelagens clássicas de estruturação de um plano previdenciário, além dos conceitos de reserva matemática, equilíbrio de um plano de previdência e a caracterização de um déficit ou superávit atuarial. Apresenta a atual estrutura da previdência no Brasil com destaque para as EFPC.
Serviço
Local: Eletronorte – SCN Qd. 6 Conjunto A Bloco C – Entrada Norte 2 – 2º andar – Centro de Treinamento Bem-te-vi sala Juriti - Asa Norte - Brasília - DF.
Data: 27 e 28 de agosto de 2009
Horário: 09h às 18h
Inscrições: no site www.anapar.com.br
Informações: (61) 3326-3086 / 3326-3087 – e-mail rosana@anapar.com.br   (Anapar)

Notícias de Interesse do Segmento Previdenciário

CM

 
Com direito, mas sem dinheiro
Os aposentados que ganham mais de um salário mínimo, cujos vencimentos são reajustados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), vão elevar a pressão para que o governo os equipare aos que ganham um salário mínimo, e que vêm recebendo aumentos bem maiores. Nos últimos seis anos, os vencimentos destes últimos cresceram 72%.
A investida começa nesta semana com uma reunião entre os representantes dos aposentados pelo INSS e a equipe econômica. Os reclamantes vão mostrar o abismo entre as duas modalidades de ganhos. Os de salário mínimo chegaram a receber mais do que o dobro dos outros, como aconteceu em 2006. Foram 13%, contra 5,92%. E isso com o plus de 1% dado pelo Planalto, depois de muita pressão das centrais sindicais aliadas, cujos inativos estão situados na faixa de vencimentos maiores. Se o reajuste das aposentadorias fosse em junho passado, por exemplo, o aumento pelo INPC ficaria em 4,94%.
Há poucos dias, o governo encaminhou ao Congresso Nacional uma proposta de reajuste de 2,5% acima do índice, valendo a partir de dezembro. Não deu certo. A equipe econômica avisou que a investida iria custar R$ 3 bilhões aos cofres da União. A turma do Planalto colocou o assunto em banho-maria. Outra proposta entrou no lugar: um reajuste real mais modesto, de 1% a 1,5%, com impacto nas contas públicas abaixo de R$ 2 bilhões.
Mais forte do que achar o pleito justo – ou por causa das eleições presidenciais em 2010 –, o governo está inquieto com a possibilidade de o Congresso aprovar um dos vários projetos em tramitação que aumentam os reajustes. Mais estressante é a possibilidade de derrubada do veto de Lula à emenda aprovada em 2006, que equipara totalmente os vencimentos nas duas faixas. O rombo da Previdência Social acresceria em R$ 36 bilhões e, dentro de alguns anos, com certeza, não haveria dinheiro para pagar a todos.
A queda da arrecadação, na esteira da crise mundial, complica ainda mais. A União está no vermelho há nove meses. No primeiro semestre do ano, o presidente Lula enfrentou o pior resultado fiscal de seus dois governos. O superávit primário, economia feita para pagar os juros da dívida pública, caiu 70% em relação ao primeiro semestre de 2008. A receita líquida recuou 1,8% no período. A única coisa que cresceu, de fato, foram os gastos com o funcionalismo público, mais de 21%.
Os aposentados têm toda a razão de reclamar. A maioria trabalhou muito, ganha pouco e não deveria receber menos do que os colegas. Mas o rombo da Previdência Social, em franca expansão, não ajuda. Em junho último, o governo registrou uma arrecadação líquida de R$ 14,06 bilhões, e apenas com as aposentadorias e pensões, gastou R$ 17,44 bilhões. No primeiro semestre, o sistema acumulou um resultado negativo de R$ 21,54 bilhões.
O conflito está posto. Os aposentados têm razão, e o governo não dispõe para pagar, a não ser que engula a chave do cofre, coisa improvável com a campanha presidencial da ministra Dilma Rousseff nas ruas. Com certeza, os aposentados não vão levar o que pedem, mas sem dúvida estão com razão. Quem sabe o Congresso tem alguma idéia.  (EUCLIDES LISBÔA - Diário Catarinense-02.08)

Fator previdenciário e as perdas dos aposentados
A polêmica em torno do reajuste dos benefícios previdenciários (INSS) e do fim do fator previdenciário promete ter novos desdobramentos nos meses de agosto e setembro próximos, com o reinício dos trabalhos legislativos após o recesso parlamentar de julho.
São quatro Projetos de Lei em pauta:
1) PL 3299/08 que trata da extinção do Fator Previdenciário e muda a forma de cálculo dos benefícios da Previdência;
2) PL 58/03 que recompõe o poder aquisitivo das aposentadorias e pensões pagas pela Previdência Social aos seus segurados, com base no número de salários mínimos que tinham na data de suas concessão. Na Câmara, este projeto tramita com o número PL 4434/08;
3) Emenda 01EMS altera o PL 01/07 para estender os reajustes futuros do salário mínimo aos aposentados e pensionistas do INSS;
4) veto do Presidente da República ao § 2.º, do art. 1.º, da Lei 11.321/06. Esta lei fixou o reajuste do salário mínimo em 2006 no percentual de 16,66%, tendo o § 2.º resultado de uma emenda que estendeu o reajuste aos benefícios do INSS. Havia expectativa que o veto fosse apreciada no último dia 08, mas não ocorreu.
Em relação ao fator previdenciário a questão está praticamente acordada nos termos do parecer do relator, que é pela manutenção do Fator Previdenciário com as seguintes alterações:
a) congelamento da tábua de expectativa de vida na data que o segurado completar os requisitos para aposentadoria. A vantagem seria o segurado continuar trabalhando além do tempo normal para, quando requerer o benefício, tê-lo calculado com base em uma tábua de expectativa de vida mais benéfica;
b) cálculo do benefício pela média de 70% (setenta por cento) das contribuições do período de cálculo, aproveitando as maiores contribuições. Hoje o cálculo é feito aproveitando 80% (oitenta por cento) das contribuições do período;
c) instituir uma nova regra que permita ao segurado se aposentar sem aplicação do Fator Previdenciário. Trata-se de uma fórmula, conhecida como regra 85/95, que soma a idade do segurado com o seu tempo de contribuição. Quando esta soma atingir 95, para o homem, e 85, para a mulher, não será aplicado o redutor do Fator Previdenciário. Para os professores a fórmula seria 90 para o homem e 80 para a mulher.
Portanto, não haverá idade mínima para aposentadoria. Quem completar o tempo de contribuição poderá se aposentar com o fator, caso não inplemente a regra da soma de tempo com a idade e não queira aguardar.
A novidade é que o Governo aceitou negociar a questão do reajuste dos benefícios. Porém, a proposta que está sendo alinhavada contempla apenas o próximo reajuste, de janeiro de 2010. Ficando, ainda, o compromisso futuro de rever a política de reajuste para os próximos anos. Com isso seriam arquivados ou rejeitados os demais projetos que tratam do assunto.
Esta proposta, certamente, encontra resistência de amplos setores. Porém, poderá garantir a unificação da base parlamentar aliada do Governo no Congresso para, caso não haja acordo, derrotar as demais propostas.
Portanto, as negociações quanto ao reajuste dos benefícios deve evoluir durante o recesso parlamentar e, com isso, viabilizar sua votação juntamente com o fator previdenciário, nos próximos meses.   (Matusalém dos Santos - Paraná Online)

Fator previdenciário questionado na Justiça
Juizado proferiu decisão sem incidência de índice em benefício
Quem optou por se aposentar proporcionalmente a partir de 1999 - quando foram modificadas as regras previdenciárias - está acobertado judicialmente a solicitar revisão do benefício e, com isso, conseguir aumento de até 50% de sua aposentadoria. A decisão que servirá de parâmetro para todo o País foi proferida semana passada pela Turma Recursal do Juizado Federal de Santa Catarina, que definiu ser indevida a incidência do fator previdenciário na aposentadoria proporcional, uma vez que nesse tipo de benefício já existe uma regra que prevê a idade mínima, que é de 48 anos (mulher) e de 53 anos (homem).
“Essa medida é muito importante porque abre precedente de jurisprudência para que os demais aposentados questionem a incidência do fator previdenciário no cálculo da aposentadoria. Então, quem se aposentou a partir de 1999 pode recorrer pedindo que os cálculos do benefício sejam revistos e sendo deferido o aposentado além de receber uma aposentadoria maior ainda terá direito aos atrasados do período”, explicou o advogado previdenciário, Rômulo Saraiva. Ele acrescentou que a decisão evita que ocorra na aposentadoria proporcional a dupla incidência do requisito “idade mínima”, pois o fator previdenciário é composto por essa variante e mais o tempo de contribuição do segurado ao se aposentar e a expectativa de sobrevida com base nos dados da tábua de mortalidade do IBGE.
De acordo com o art. 9° da Emenda Constitucional n° 20/98, a aposentadoria proporcional é deferida quando o segurado alcança o tempo de 30 anos (homem) e 25 anos (mulher) de contribuição, a idade mínima e o pedágio cobrado pela Previdência Social. Já a aposentadoria integral que ainda terá incidência do fator previdenciário) exige 35 anos de contribuição, para os homens, e 30 anos, para as mulheres. “Quem se aposenta proporcionalmente sofre uma redução significativa no benefício de até 30% e, com a incidência do fator previdenciário, pode reduzir para até 40%”, afirma Saraiva.
A aposentadoria proporcional, segundo o advogado, só pode ser pleiteada para quem estava filiado à Previdência Social até o ano de 1999, quando ocorreu a Reforma da Previdência. Para essas pessoas, é possível ainda se aposentar com menos de 35 anos de contribuição, desde que atenda cumulativamente os requisitos: da idade, tempo de contribuição e o pedágio (período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do tempo que, em 15 de dezembro de 1998, faltaria para atingir o limite de tempo de 35 anos). (Jamille Coelho - Folha de Pernambuco)

Governo cancela reunião com os aposentados
COBAP pede a Temer que cumpra promessa e coloque projeto em votação
O Governo Federal pisou novamente na bola com milhões de aposentados e pensionistas brasileiros que aguardam ansiosamente um reajuste único e decente. De maneira desrespeitosa e sem avisar ninguém, os governistas desmarcaram a reunião com a COBAP marcada para esta segunda-feira, 3 agosto. Neste novo encontro, o governo estava comprometido a apresentar a proposta de reajuste aos aposentados. Esta reunião estava agendada desde o dia 14 de julho, data em que a COBAP esteve no gabinete da presidência da República em negociação salarial com o ministro Luiz Dulce e o líder petista Henrique Fontana.
Irritados com a morosidade do governo em apresentar o índice de reajuste, dirigentes da COBAP irão pressionar a Câmara Federal para colocar rapidamente em votação o PL 01/2007, conforme promessa do presidente Michel Temer.
Nesta semana, logo no primeiro dia após o recesso parlamentar, a COBAP juntamente com o senador Paulo Paim e deputados federais, estarão indo ao gabinete de Temer para discutir o assunto. Nos dias 4 e 5 deste mês, presidentes de todas as federações de aposentados do País estarão em Brasília para deliberar novas estratégias de luta.   (Richard Casal - Cobap)

Governo confirma negociação nesta semana
A Secretaria Geral da Presidência da República confirmou que a proposta de reajuste para quem ganha mais do que R$ 465 de benefício será apresentada nesta semana sem falta.
O governo sinalizou que vai propor um índice de reajuste com ganho real para os benefícios --acima da inflação, prevista em 3,64%. No entanto, o governo não adiantou qual será a proposta.
As entidades querem um aumento igual ao do salário mínimo, de 8,9%. A reunião estava agendada para segunda-feira, dia 3, mas foi desmarcada pelo governo porque o ministro Luiz Dulci, da Secretaria Geral da Presidência, vai participar do Congresso Nacional da CUT.
Além disso, o governo só quer conversar com as centrais sindicais e com as entidades de aposentados após o recesso dos parlamentares, que termina nesta semana. A notícia que o governo não iria retomar as negociações sobre o reajuste na segunda irritou a diretoria da Cobap (Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas).
Segundo a entidade, a data havia sido definida na reunião do dia 14 de julho. "O governo está tratando os aposentados com descaso", disse Warley Martins, presidente da Cobap. A confederação já marcou duas manifestações no Estado de São Paulo para protestar contra o atraso nas negociações.
Um protesto será em São José dos Campos, no dia 14, e o outro em Jundiaí, no dia 19. O governo pretende incluir na negociação a troca do fator previdenciário, índice que reduz em até 40% o valor da aposentadoria integral, pela regra do fator 85/95. Tanto a extinção do fator quanto o reajuste de 8,9% para os aposentados são tema de projetos, já aprovados no Senado, que podem ir à votação neste mês na Câmara dos Deputados.   (Juca Guimarães - Agora S.Paulo-01.08)

Metade do 13º será paga a partir do dia 25
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) confirmou que a antecipação do 13º benefício dos segurados começará a ser paga ainda neste mês.
O valor, que corresponde a 50% do total, estará disponível para saque a partir do dia 25, para os segurados que recebem até o piso do INSS e têm cartão de pagamento com final 1 a 5.
Quem recebe mais do que R$ 465 de benefício ou tem cartão de pagamento com final de 6 a zero vai receber a grana do 13º no início do mês que vem. Os créditos da primeira parcela do abono de Natal serão feitos no pagamento normal do benefício.
Têm direito ao 13º os segurados que recebem aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de contribuição, pensão por morte e auxílio-doença (veja ao lado quem não recebe o 13º).
Proporcional
O crédito do abono só será integral para os segurados que recebem o benefício há mais de oito meses.
Quem teve o benefício concedido a partir de janeiro irá receber um valor proporcional de 13º. No ano que vem, se esses segurados ainda estiverem recebendo o benefício, o pagamento será integral --dividido em duas parcelas.
De acordo com o INSS, a segunda parcela do 13º será paga no final de novembro e no início de dezembro.
A estimativa de gasto do INSS com o abono para este ano é de R$ 7,9 bilhões --além da folha normal, que é de, em média, R$ 16,9 bilhões. No ano passado, a primeira parcela da antecipação do 13º custou R$ 7 bilhões para o INSS. Na época, o valor médio da folha de pagamento, sem o abono, era deR$ 14,9 bilhões.
Do total de 26,6 milhões de beneficiários do INSS em todo o país, 8,2 milhões (ou cerca de 30%) recebem um valor maior do que R$ 465 por mês.  (Juca Guimarães - Agora S.Paulo-01.08)

Antecipação do 13º garantida em 2010
Até o ano que vem, pelo menos, os aposentados e pensionistas terão a antecipação de 50% do abono de Natal garantida para agosto.
O acordo do adiantamento do 13º foi feito, em 2006, entre governo e aposentados e tem validade até 2010 --último ano do governo Lula. As entidades de aposentados reivindicaram o adiamento do abono para que os segurados pudessem ter uma escala de pagamento parecida com a dos trabalhadores da ativa (com antecipação do 13º salário).
Para que a antecipação do abono fique valendo para 2011 e para os outros anos, será necessário um novo acordo com o governo.
O mês da antecipação da metade do 13º benefício do ano que vem ainda não foi definido. A tendência é que o pagamento da primeira parcela comece em agosto e a segunda em novembro --como ocorrerá neste ano.
Imposto
Na segunda parcela, será feito o desconto do Imposto de Renda. Terão que pagar o tributo os segurados que recebem, no total, mais do que R$ 1.434,59.
Porém, os aposentados com mais de 65 anos ganham uma parcela extra de isenção, também no valor de R$ 1.434,39. Por exemplo, quem ganha R$ 2.000 terá imposto cobrado sobre R$ 565,41, valor que tem alíquota zero.     (Juca Guimarães - Agora S.Paulo-01.08)

Melhoria dos serviços reduz tempo de atendimento
Número de dias que o segurado aguarda pela aposentadoria reduziu em 54,3%
No último ano, o tempo que o segurado espera entre o agendamento eletrônico e o momento de ser atendido na Agência da Previdência Social (APS) caiu, na média nacional, em 54,3%, para as aposentadorias, e em 29,96%, para o salário-maternidade. O avanço, que permitiu aos usuários terem acesso mais rápido aos seus benefícios, resulta do aumento e gerenciamento de vagas nas unidades do INSS e outras medidas de melhoria do atendimento e de segurança do sistema de marcação.
Em junho, o segurado da Previdência Social aguardava uma média de 20 dias para ser atendido em uma APS para requerer a aposentadoria (tanto por idade quanto por tempo de contribuição). No mesmo mês do ano passado a espera era de 43 dias. Para o salário-maternidade, o tempo caiu de 42 para 30 dias. O tempo é contado a partir do agendamento, pela Central 135 ou na página www.previdencia.gov.br, até o atendimento na APS.
A queda ocorreu não só na média nacional. O Tempo Médio de Espera do Atendimento Agendado (TMEA) diminuiu na maioria dos estados. Em São Paulo, caiu 81,5%, no último ano, para as aposentadorias, indo de 61 para 11 dias. No salário-maternidade, o melhor índice foi observado no Rio Grande do Norte. A espera das seguradas foi reduzida de 59 para nove dias (queda de 84,3%).
Vagas – A redução do TMEA foi possível devido à abertura de mais vagas para atendimento nas APS. Segundo o INSS, desde junho do ano passado foram abertas 2,5 milhões de vagas, para as aposentadorias, e um milhão para o salário-maternidade. Somente em junho deste ano, por exemplo, a oferta de vagas para os segurados que procuravam aposentadoria – por idade ou tempo de contribuição – era 22,1% maior do que no mesmo mês do ano passado. No caso do salário-maternidade, a oferta de vagas cresceu 33,8% neste período.
Este ano, a concessão de benefícios em até 30 minutos intensificou a abertura de vagas, para fazer frente à demanda por parte dos segurados que, alertados pela Previdência, passaram a buscar mais informações sobre seus direitos. Somente de janeiro a junho, a oferta de vagas para as trabalhadoras que buscaram o salário-maternidade cresceu 21,1%.
Segurança – As medidas adotadas pelo INSS para reforçar a segurança dos usuários também contribuíram na redução do TMEA. No último ano, o instituto intensificou suas ações para coibir os intermediários, salientando aos segurados que os serviços previdenciários são simplificados e gratuitos.
Da mesma forma, mecanismos foram desenvolvidos na Central 135 e no portal da Previdência Social para evitar agendamentos desnecessários ou fraudulentos. Quem liga para o 135 ou acessa a internet não pode, por exemplo, agendar ao mesmo tempo benefícios incompatíveis, como aposentadoria e auxílio-reclusão. Nem tampouco um homem pode agendar salário-maternidade. Com essas ações de proteção, o INSS garante a reserva de vagas apenas aos segurados que realmente necessitem do benefício, reduzindo o tempo de espera.    (Rilton Pimentel - AgPrev)

Aposentadoria por invalidez não deverá ser partilhada
Apesar de algumas decisões da Justiça permitirem que verbas decorrentes de indenização sejam divididas entre ex-marido e ex-mulher, há casos em que a partilha não é prevista.
O que for recebido como indenização em caso de aposentadoria por invalidez ou por danos por acidente de trabalho, por exemplo, não costuma ser dividido em nenhum tipo de regime.
Isso porque, de acordo com decisões do STJ (Superior Tribunal de Justiça), a verba recebida depois de um acidente de trabalho é paga ao trabalhador para reparar um dano sofrido.
De acordo com o advogado Danilo Montemurro, há alguns casos em que o trabalhador pode recorrer da partilha da grana do FGTS. "Se ele foi demitido, por exemplo, e comprovar que o FGTS é primordial para a sua sobrevivência, poderá conseguir na Justiça a não partilha dessa grana", disse.
Uma indenização por danos morais, por exemplo, também nunca deve ser dividida com ex-mulher ou ex-marido. "Trata-se de uma verba personalíssima. Somente deve ser dividida quando tiver cunho familiar", disse o advogado Alexandre Berthe.
O que deve ser dividido quando há separação
Antes de casar, quase ninguém pensa que, em caso de divórcio, pode ter de dividir com a ex-mulher ou com o ex-marido as verbas trabalhistas que vier a ganhar.
Isso porque a Justiça entende que, se a grana recebida for referente a um período em que o casal ainda estava junto, a partilha deve ser feita.
De acordo com advogados consultados pelo Agora, a Justiça tem considerado que deve ser dividido com o ex-marido ou com a ex-mulher os valores recebidos referentes a FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), a PIS, a indenizações trabalhistas, a PDV (Plano de Demissão Voluntária) e a atrasados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), que são as diferenças não pagas nos últimos cinco anos ao segurado da Previdência.
Porém, não são todos os regimes de casamento que garantem essa chance de partilha. A divisão só é possível em caso de regime de comunhão parcial ou total de bens. Há alguns juízes que permitem que a partilha seja feita também em caso de união estável.
Já se o regime for de separação total de bens, as verbas não poderão ser divididas.
"Esses entendimentos não podem ser aplicados para qualquer caso, pois foram adotados pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) consideradas as circunstâncias de cada caso", disse o advogado Franco Mauro Russo Brugioni, do Moreau Advogados.
Regimes
No regime universal, a partilha é devida mesmo se o saque do FGTS, por exemplo, for feito depois da separação. Se o casamento ocorreu antes de 2002, há mais chances ainda de conseguir a divisão. É que após esse ano --quando entrou em vigor o novo Código Civil-- as decisões sobre a partilha não têm sido unânimes. Mesmo assim, há sentenças que permitem que a grana seja dividida após essa data.
Já na comunhão parcial, a Justiça costuma permitir que apenas a grana referente ao período em que o casal esteve junto seja partilhada. Se o trabalhador recebeu uma indenização por 20 anos trabalhados em uma empresa, mas esteve casado por cinco anos nesse período, o dinheiro a ser dividido será referente somente aos cinco anos.
Para quem tem união estável, os entendimentos da Justiça podem ser diferentes. Há três tipos de decisão recorrentes. É possível que a partilha seja total ou parcial (referente ao período em que o casal viveu junto). Por outro lado, também é possível que nada seja dividido.   (Anay Cury - Agora S.Paulo-02.08)

Falta de atualização de dados pode cortar benefícios
No Brasil, 22,5 milhões de aposentados que movimentam em média R$ 14 bilhões por mês
A Previdência Social recadastrou quase todos os aposentados no Brasil para evitar fraudes. Mas quem recebe complementação e não atualizou os dados, pode ter o benefício cortado.
Benedito Nogueira Rocha recebeu pelos Correios um aviso de recadastramento. O ex-ferroviário de 95 anos, não soube preencher o documento e o papel ficou na gaveta. "Eu pensei que quem fizesse a declaração de Imposto de Renda não precisasse", conta. O resultado foi que o dinheiro da aposentadoria dele foi bloqueado.
No Brasil, 22,5 milhões de aposentados que movimentam em média R$ 14 bilhões por mês. Para evitar fraudes, a Previdência recadastrou todos os aposentados do país nos últimos anos. Mas quem recebe complemento do benefício de outras instituições tem que atualizar o cadastro.
É o caso do Ministério dos Transportes, que conta com 97 mil aposentados e pensionistas. Cinco mil ex-funcionários ficaram sem os benefícios por deixar de se recadastrar, como Benedito Rocha.
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) estima que 220 mil pessoas no Brasil tiveram os benefícios bloqueados por falta de atualização cadastral. Josué Lopes Moreira Filho, gerente da Previdência, explica que, muitas vezes, o benefício é bloqueado porque o beneficiário não comunica a mudança de endereço. "Se a Previdência Social encaminhar uma carta para uma pessoa e não tiver a resposta, o INSS se vê no direito e na obrigação de bloquear o pagamento para que a pessoa compareça e regularize seu banco de dados", informa.
Quem perdeu o prazo de recastramento, basta apresentar os documentos à instituição pagadora para voltar a receber o benefício. "O dinheiro fica guardado e quando acerta a situação, o aposentado recebe todo o valor referente ao período que foi suspenso", informa a advogada Ana Paula Moretti.
O benefício do mês de junho do aposentado Benedito Nogueira Rocha já foi normalizado. Agora ele espera receber os vencimentos dos últimos dez meses que ainda estão pendentes. (Tem Mais)

Servidor do Estado pode ter até 7 gratificações
S.Paulo - Os servidores aposentados do Estado podem conseguir na Justiça o direito de receber as gratificações pagas apenas aos funcionários ativos.
Veja como funciona o pagamento de gratificações na edição impressa do Agora, nas bancas nesta segunda-feira, 03 de agosto
Professora já conseguiu bônus
Isso porque, para sete tipos de bonificações, criadas entre junho de 2000 e outubro de 2005, há o entendimento judicial de que elas seriam uma espécie de aumento para os servidores, e, por isso, os aposentados também teriam o direito de receber. Hoje, o Estado tem 477 mil aposentados e pensionistas.
Podem pedir a incorporação das gratificações os servidores das polícias Civil e Militar, da Educação, da Saúde, entre outros. Algumas, segundo o Estado, já foram incorporadas. Mas é preciso pedir o pagamento dos atrasados (diferenças não pagas nos últimos cinco anos).
"No caso de algumas gratificações, há tantas ações para que elas sejam incorporadas ao benefício que já existem instruções normativas favoráveis", diz o advogado Fábio Ribeiro Credidio, do escritório Ribeiro, Credidio e Yano.
Esse é o caso da GAM (Gratificação por Atividade de Magistério), que é paga apenas aos funcionários da ativa da rede estadual de Educação e representa um acréscimo de 15% no salário.
Em junho deste ano, o STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu o direito de os aposentados receberem essa gratificação. "A Justiça entende que o aposentado tem um bom argumento", afirma o advogado Leandro Tamborda G. Marques, do escritório Dabul & Reis Lobo. Nesse caso, o CPP (Centro do Professorado Paulista) tem 400 ações na Justiça, que somam 12 mil servidores, e a Apeoesp tem cerca de 500 ações, representando 15 mil pessoas.
As regras
Para conseguir a incorporação e receber os atrasados, é preciso ir à Justiça. Além disso, é preciso que o aposentado se enquadre em algumas regras.
Os aposentados após 2003 devem preencher os seguintes requisitos para obter a incorporação da gratificação: ter 60 anos de idade e 35 anos de contribuição, se homem, e 55 anos de idade e 30 anos de contribuição, se mulher, ter 20 anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se aposentou.
Isso porque, em dezembro de 2003, uma emenda constitucional acabou com a igualdade salarial entre servidores da ativa e aposentados. Porém, aqueles que ingressaram no serviço público antes dessa data e se aposentaram depois continuam tendo direito à paridade.   (Camila Souza - Agora S.Paulo)

Idosos: Atendimento preferencial a partir dos 60 anos
Lei publicada na edição no Diário Oficial da União de quinta-feira garante a pessoas a partir dos 60 anos de idade ou com doenças graves prioridade no andamento de processos judiciais e atendimento na administração pública. Antes, a prioridade valia apenas para quem tinha mais de 65 anos de idade.
A nova lei estende a preferência para portador de doença grave ou de deficiência física ou mental no caso de procedimentos administrativos federais, mesmo que a doença tenha surgido depois do início do processo. Para ter direito ao benefício, a pessoa precisa comprovar a doença ou deficiência aos órgãos competentes. Os autos judiciais ou administrativos passarão a tramitar com numeração diferenciada dos demais. Em caso de morte, a prioridade é transferida ao cônjuge ou companheira.   (Anfip)

Executivos: Aposentadoria em massa em 7 anos
Metade dos principais executivos se aposentará nos próximos sete anos
Um cenário assustador para as empresas ao redor do mundo. Nos próximos sete anos, metade dos executivos em posição de liderança estará aposentada. A situação coloca uma questão: há líderes prontos para assumir o comando? Com isso em vista, muitos profissionais reavaliam agora sua carreira e seus planos de aposentadoria, aponta a pesquisa Executive Quiz, realizada pela Korn/Ferry Institute com executivos de mais de 70 países.
O estuda mostra que a maioria deles, 52%, pretende adiar os planos de aposentadoria para depois dos 64 anos. O resultado é 8% superior ao registrado em 2004. O Quiz também revela que 63% dos líderes, 73% no caso dos brasileiros, pretendem estender sua atuação profissional por mais tempo do que o planejado há três anos.
A pesquisa também mostra apreensão crescente nas companhias em relação à perda de conhecimento acumulado pela atual geração de executivos no momento de suas aposentadorias. Para 41% dos entrevistados, há um crescimento considerável da preocupação de perda de capital intelectual crítico para o sucesso das empresas. Esse percentual é 7% maior do que em 2004. No Brasil, 54% dos executivos estão igualmente preocupados.   (Brasília em Tempo Real)

Valdir Simão nega ter sido convidado para a Receita
O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (NSS), Valdir Simão, negou, em nota oficial, que tenha sido convidado a ocupar o cargo de secretário da Receita Federal em substituição a Lina Maria Vieira, demitida no final do mês passado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Na nota, Simão disse que a sua "disposição" é a de "continuar colaborando com a gestão inovadora do ministro da Previdência Social, José Pimentel, enquanto merecedor de sua confiança e respeito." "Não fui convidado oficialmente a ocupar nenhum outro cargo de direção na administração pública", afirma Simão, na nota.A Agência Estado apurou, no entanto, que Simão foi convidado pelo ministro Guido Mantega para ocupar o posto na Receita. A sua indicação, porém, enfrenta resistência da corporação do órgão. O Ministério da Fazenda já solicitou à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) um levantamento da vida profissional de Simão para se certificar de que não há denúncias contra ele.   (A Tarde Online)

Livro: Direito da Previdência Social
MATTIA PERSIANI
Editora: Quartier Latin (0/xx/11/3101-5780); Quanto: R$ 114 (429 págs.)
A obra fundamental de Persiani foi traduzida, sob a coordenação de Wagner Balera, a contar da 14ª edição italiana.  (Folha de S.Paulo-01.08)

Livro: Direito Social - Aposentadoria
ROBERTA SOARES DA SILVA
Editora: LTr (0/xx/11/3826-2788); Quanto: R$ 35 (144 págs.)
Mestre em direito previdenciário (PUC/ SP), a escritora oferece obra de grande utilidade para os interessados no tema.  (Folha de S.Paulo-01.08)


 Empresas, Seguros e Economia

 
Fenaprevi busca formas de estimular crescimento do setor
Os segmentos de previdência privada e vida têm grandes desafios e oportunidades neste ano. O ritmo de crescimento esperado é menor do que o registrado nos últimos anos, em razão da redução de capacidade de poupança da população diante da crise mundial. Mas mesmo diante deste cenário, a expectativa é de manter o crescimento em torno de 12% registrado até maio deste ano, disse o vice-presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), Renato Russo. Diante deste novo cenário da economia, a Fenaprevi elegeu cinco pontos principais para serem tratados pela entidade neste ano: a aprovação junto ao governo dos novos produtos de previdência privada direcionado a acumulação de reservas gastos com saúde e educação; o desenvolvimento de uma tábua biométrica de referência, para ser usada por todo o setor no desenvolvimento de produtos com maior segurança estatística, está em estágio avançado; o desenvolvimento do microsseguro; a adequação às novas regras de solvência que a Susep desenvolve para o segmento de previdência; e a revisão de todas as regras tributárias do segmento, tanto as que se referem aos produtos como às empresas, uma vez que administram recursos de longo prazo, otimizando a poupança interna que dá sustentabilidade ao crescimento do país.   (Monitor Mercantil)

Previdência penalizada pela Selic
Vale a pena migrar para a poupança?
Economista diz que somente planos de previdência com taxa de administração abaixo de 3% compensam, frente à poupança.
Fundos de investimento cuja rentabilidade seguem a Selic têm sofrido com as quedas da taxa, perdendo competitividade para a poupança. Mas não são somente os aplicadores da modalidade que devem ficar em alerta: existem planos de previdência que alocam recursos em renda fixa e que também têm sido penalizados pelo movimento do juro básico.
E, para não prejudicar o planejamento da aposentadoria, o interessante é ficar de olho com aquilo que se paga para manter o plano de previdência. De acordo com a professora da FGV (Fundação Getulio Vargas), Myrian Lund, somente os planos com taxa de administração abaixo de 3% é que estão compensando. Acima disso, vale a pena pensar em investir na poupança, se o perfil do aplicador é mais conservador.
"Quando você está falando de aposentadoria para perfil renda fixa, o PGBL e o VGBL cobram uma taxa de administração que, de modo geral, está em torno de 3% ao ano, uma taxa em que você pode não conseguir acumular um bom montante para se aposentar", explicou Myrian, para quem, neste caso, vale a pena migrar para a poupança.
Uma pessoa com um plano com taxa de administração de 3% e que segue a Selic de 8,75% terá uma rentabilidade de 5,75% ao ano, contra a de 6% ao ano mais TR (taxa referencial) da poupança. "Esse é um primeiro cuidado: olhar a taxa de administração. Negocie para que ela fique próxima de 1% ao ano".
Ideal x real
Se o ideal é ter uma taxa de administração abaixo de 3% ao ano, difícil é encontrar no mercado algo assim. No Bradesco*, a taxa de administração cobrada tanto no PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) quanto no VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) da linha Proteção Familiar é de 3% ao ano sobre o patrimônio.
No Itaú, por exemplo, o FlexPrev PGBL RF (renda fixa) tem taxa de administração de 3,2%, mesma cobrança realizada quando se aplica no Flex VGBL RF (renda fixa). Quando o aplicador parte para o produto balanceado (com renda variável), a taxa de administração sobe para 4%, tanto no Flexprev PGBL Balanceado v40 quanto no Flexprev VGBL v40.
No HSBC, por sua vez, tanto o Previdência PGBL quanto o Previdência VGBL têm taxas de administração de 3% ao ano.
O outro lado
De acordo com o superintendente de Investimentos da Brasilprev, Márcio Matos, a queda da Selic mexe com o mercado financeiro como um todo, mas também abre uma janela de oportunidades, incentivando a busca por soluções por gestores de planos de previdência com recursos alocados em renda fixa.
Sobre o fato de a previdência estar com resultados não tão favoráveis, frente à poupança, Matos afirmou que isso pode acontecer no curto prazo, dependendo da taxa de administração e de carregamento, mas que o investidor de planos de previdência deve se atentar ao longo prazo, quando pode deixar de ter oportunidade de rentabilidade, se estiver nas cadernetas.
"Nada é estático. Uma poupança, de fato, tem rentabilidade garantida", ponderou o superintendente, para quem é comum o investidor olhar o curto prazo, mas, na previdência, apostar no que está rendendo mais não é sempre a melhor opção.
*As informações foram retiradas dos sites dos bancos no dia 29 de julho e dizem respeito somente às modalidades citadas. Vale lembrar que essas taxas variam conforme o relacionamento do cliente com a instituição, o aporte inicial e o patrimônio que se possui   (Flávia Furlan Nunes - InfoMoney/Administradores)

Juros baixos reduzem renda das aposentadorias privadas
Segundo estudo, investidor corre o risco de ter menos dinheiro do que espera
A queda da taxa básica de juros (Selic) para os níveis mais baixos da história do País vai mudar radicalmente o cenário para os brasileiros que já têm e os que pretendem ter um plano privado de aposentadoria, como o PGBL e o VGBL. As instituições financeiras que vendem esses produtos já começam a se adaptar à nova realidade. Mas o principal interessado, o poupador, ainda não parece ter se dado conta do que vem pela frente.
Um estudo da consultoria RiskOffice, obtido com exclusividade pelo Estado, dá uma dimensão do desafio. O trabalho toma por premissa uma contribuição mensal de R$ 500 por 30 anos e um benefício futuro durante 23 anos (tempo médio que um brasileiro vive depois de se aposentar, segundo estatísticas usadas pelos bancos). O que varia na simulação é a taxa de juros real, que já desconta a inflação.
Com uma taxa de 10% ao ano, a remuneração mensal pós-aposentadoria seria de R$ 3.575,96. Com taxa de 6%, cai para menos da metade: R$ 1.718,66. Com 4,5%, faixa em que o juro real se encontra hoje, o benefício vai para R$ 1.326,24. "Parte dos investidores que põem dinheiro em fundos PGBL e VGBL está correndo o risco de frustração", afirma o diretor da RiskOffice Fernando Lovisotto, responsável pelo estudo. "Pode ocorrer aquela situação em que a pessoa guarda, guarda, guarda para comprar um carro e, no fim das contas, só tem dinheiro para um jogo de pneus."
Quando a Selic era mais alta, o investidor não precisava fazer muito esforço para conseguir um juro real de 10% ao ano - em outubro do ano passado, por exemplo, com a Selic de 13,75%, essa taxa estava em 9,6%. Bastava colocar o dinheiro em algum fundo que comprasse títulos públicos e esperar. O fermento, no caso o juro básico elevado, faria a maior parte do serviço.
NOVA ERA
"Acabou a era da rentabilidade fácil", diz o professor e educador do Centro de Estudos e Formação de Patrimônio Calil & Calil, Mauro Calil. Agora, segundo os especialistas, só há duas saídas para o investidor: poupar mais a cada mês ou aplicar os recursos em ativos mais arriscados, como a bolsa, na expectativa de que a rentabilidade compense o risco maior.
"No primeiro semestre deste ano, o Ibovespa (principal índice da bolsa brasileira) rendeu 37% e o CDI (taxa de juros do mercado financeiro, que tem como referência a Selic) avançou 5,33%", compara o diretor executivo do Itaú-Unibanco responsável pela área de previdência, Osvaldo Nascimento.
Pela legislação, o brasileiro pode aplicar no máximo 49% do patrimônio de um fundo de previdência no mercado acionário. Mas as estatísticas mostram que o investidor não se tem mostrado disposto a enfrentar o vaivém das cotações dos papéis. Embora o balanço da previdência privada aberta (que inclui planos PGBL, VGBL e Fapi) mostre uma captação líquida (depósitos menos saques) positiva de quase R$ 8 bilhões até o fim de julho, o fluxo é praticamente todo concentrado nos produtos de renda fixa.
"A parcela de recursos aplicada em renda variável (ações) tem se mantido estável", afirma Renato Russo, vice-presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi) e presidente de Vida e Previdência da Sul América Investimentos. "Isso leva a crer que o investidor não se sente suficientemente tranquilo para migrar para o risco."
Para ele, o poupador está certo ao tomar as decisões com cautela. "Não é correto fazer projeção de rentabilidade de longo prazo olhando para a taxa de curto prazo", afirma. "Seria prematuro orientar o investidor a mudar agressivamente de produto com base no cenário de curto prazo."
No mercado financeiro, os analistas estão divididos quanto à tendência de médio e longo prazo para a Selic. Parte acredita que o juro mais baixo veio para ficar. Outros especialistas avaliam que o Banco Central terá de elevar a taxa básica em algum momento do ano que vem, em resposta à provável recuperação da atividade econômica. De qualquer forma, mesmo os que apostam no segundo cenário não projetam um aumento expressivo da Selic.
Independentemente de qual cenário vai se concretizar, o fato é que o investidor deve ficar atento às mudanças. "A mensagem para o cliente é: tome mais cuidado com as projeções", recomenda o diretor de Previdência do Santander, Edson Franco, referindo-se às simulações que as pessoas fazem antes de contratar um plano.  (Leandro Modé - O Estado de S.Paulo-02.08)

Susep aprova incorporação de Unibanco e Itaú
A transferência do controle acionário direto e a incorporação da Unibanco Capitalização pela Itaú Capitalização foram aprovadas pela Susep (Superintendência de Seguros Privados).
O controle acionário indireto e a ingerência efetiva nos negócios da nova empresa serão exercidos pela Itaú Unibanco Banco Múltiplo. Com isso, a Itaú Capitalização elevou o capital de R$ 686,5 milhões para R$ 2,077 bilhões, aumento de 49,3%.   (Executivos Financeiros)

EUA: PIB cai 1,0% no segundo trimestre
A economia dos Estados Unidos diminuiu o ritmo de contração no segundo trimestre, enquanto a queda no investimento comercial e residencial reduziu acentuadamente, apontaram dados do governo na sexta-feira (31).
De acordo com o Departamento de Comércio, o Produto Interno Bruto (PIB), que mede a produção total de bens e serviços dentro do país, caiu 1% na taxa anualizada, após queda revisada de 6,4% no primeiro trimestre, maior declínio desde a leitura equivalente no primeiro trimestre de 1982. A queda divulgada inicialmente era de 5,5%.
Com a contração no segundo trimestre, o PIB norte-americano cedeu em quarto trimestres consecutivos pela primeira vez desde o início dos registros do governo em 1947.     (Executivos Financeiros)

EUA: Gastos estatais freiam recessão
PIB do país encolhe 1% no 2º trimestre após queda anterior de 6,4%, mas registra maior sequência de recuos desde 1947
Obama diz que economia americana reagiu "melhor do que pensávamos'; previsão é de expansão nos próximos trimestres do ano
Os gastos estatais bilionários adotados pelo governo de Barack Obama conseguiram frear o ritmo de contração da economia dos EUA no segundo trimestre deste ano.
O PIB (Produto Interno Bruto) do país encolheu 1% no período em termos anualizados. Nos três trimestres anteriores, as quedas haviam sido de 6,4%, 5,4% e 2,7%, respectivamente.
Esta é a maior sequência de recuos desde 1947, quando o Departamento do Comércio começou a colher esses dados.
A diminuição na velocidade da contração é um indicativo de que os EUA podem voltar a crescer nos próximos trimestres. A expectativa, porém, é que a recuperação seja lenta e sem a criação de novos empregos no médio prazo. O detalhamento do PIB divulgado ontem também aponta nesse direção.
Mais de um quinto da atividade econômica entre abril e junho teve como causa direta o gasto público, como o vinculado ao pacote de US$ 787 bilhões aprovado no início do ano pelo Congresso. A despesa estatal subiu 10,9% no trimestre.
Mas o consumo das famílias, que representa 70% do PIB nos EUA, surpreendeu negativamente e caiu 1,2%, depois de ter aumentado 0,6% no trimestre anterior. Também recuaram a produção e as vendas de bens duráveis (7,1%) e de não duráveis (2,5%). Ambas haviam crescido no primeiro trimestre.
Os investimentos empresariais, maiores fontes para a criação de empregos em qualquer economia, também voltaram a cair, mas em ritmo bem menor. A queda foi de 8,9%, ante 39,2% no trimestre anterior.
Apesar de os números do setor privado ainda serem muito ruins, Obama reagiu com otimismo moderado diante dos resultados do PIB. "Os dados revelam que a economia estava em um estado muito pior do que imaginávamos quando assumi o governo", disse Obama. "Mas o PIB também vem mostrando nos últimos meses que a economia vem reagindo melhor do que nós pensávamos."
Algumas estatísticas divulgadas nesta semana dão peso ao argumento de Obama. As vendas de casas novas aumentaram pela quarta vez em seis meses e as encomendas industriais fora do setor de transporte também cresceram.
O PIB também revela que o processo de queima de estoques comerciais e industriais que teve início ainda no final de 2008 está chegando ao fim, o que pode ajudar a elevar a produção industrial.
Entre abril e junho, a redução de estoques subtraiu 0,83 ponto percentual do PIB. No trimestre anterior, foram 2,36 pontos a menos.
"Os resultados sobre a diminuição dos estoques montam o palco para a volta de um PIB positivo, e provavelmente bastante decente, no terceiro trimestre", disse John Ryding, economista da RDQ Economics, em Nova York.
Se a diminuição de estoques pudesse ser retirada do cálculo, o PIB do segundo trimestre teria encolhido apenas 0,2%.
As exportações norte-americanas também caíram menos: 7%, ante uma redução de 30% entre janeiro e março. Já as importações, que são computadas negativamente no cálculo do PIB, recuaram 15,1%.
O Departamento do Comércio também revisou os dados completos do PIB de 2008, mostrando que o agravamento da crise a partir de setembro foi muito pior do que se imaginava. No ano passado todo, segundo o órgão, o PIB norte-americano cresceu apenas 0,4%, e não 1,1%, como divulgado anteriormente.
Em relatório específico sobre a economia norte-americana divulgado ontem, o FMI (Fundo Monetário Internacional) voltou a alertar o país sobre a necessidade de começar a preparar políticas "ambiciosas" para diminuir seu endividamento público diante da explosão de gastos estatais.
Segundo o FMI, o endividamento público como proporção do PIB subirá de 63,4% para cerca de 112% até 2014.  (FERNANDO CANZIAN - Folha de S.Paulo-01.08)

O crescimento que parece recessão
Um ano atrás, a economia dos Estados Unidos estava em recessão. Agora, pode ser que ela esteja prestes a emergir desse longo declínio. Mas, se a economia está perto de retomar o crescimento, isso se dará a partir de um nível muito baixo. A recessão produziu contrações muito maiores do que os declínios anteriores nos últimos 50 anos.
Como resultado, a economia pode parecer em depressão mesmo depois que o crescimento voltar.
Isso pode ser observado em setores como o de bens duráveis fabricados por empresas americanas. O fornecimento de tais itens caiu mais de 20% durante esta recessão e teria caído ainda mais se não fosse pelo aumento na produção de armamentos.
Nos declínios anteriores registrados desde 1958, quando tais dados começaram a ser medidos, em nenhum momento a contração chegou a 14%.
A queda é ainda mais notável porque o fornecimento desse tipo de artigo aumentou num ritmo relativamente contido durante o período anterior de crescimento econômico, especialmente quando as vendas militares são excluídas dos números. Em junho, o fornecimento para finalidades civis ajustado para a temporada estava 19% abaixo do valor médio registrado em 2000. O fornecimento de itens militares estava 123% acima da média de 2000.
A economia dos Estados Unidos continua sendo predominantemente civil.
O Exército absorve agora cerca de 8% de todos os bens duráveis, um aumento em relação aos 3% registrados em 2000.
Em geral, o fornecimento para finalidades não-militares registrava queda de 20%, enquanto as encomendas apresentavam queda de 27%. Em alguns setores, os declínios foram muito maiores, com a encomenda de produtos primários metálicos, como o ferro e o aço, apresentando queda de 44%. O governo não pode acompanhar as encomendas de semicondutores porque a Intel não divulga esses dados, mas o fornecimento nessa categoria registrava queda de 33%.
O fornecimento de aeronaves comerciais e peças sobressalentes caiu apenas 7%, principalmente porque o intervalo entre encomenda e fornecimento desse tipo de produto é demorado, e isso ajudou a manter o declínio no fornecimento abaixo daquilo que poderia ter sido. Mas as encomendas registraram queda de 65%.
Esses declínios não correspondem a períodos de prosperidade. No início de 2008, a recessão já assolava a economia, e o fornecimento de bens duráveis já estava caindo. Esse fornecimento tinha chegado ao ápice no semestre anterior, e o Escritório Nacional de Pesquisa Econômica determinou posteriormente que a recessão teve início em dezembro de 2007.
Ao divulgar esta semana os números de junho, o Escritório Censitário disse que a encomenda de bens duráveis de algumas categorias registrava aumento em relação ao mês passado, apesar de o fornecimento seguir em declínio. Isso reforçou as provas de que a recessão está perto do fim. Mas um retorno ao grande volume de encomendas, ou de fornecimento, pode ainda demorar meses.   (Floyd Norris - O Estado de S.Paulo-01.08)

Brasil poderá crescer até 4% em 2009
O Brasil deverá crescer em 2009 a uma taxa entre 3,5% e 4%, tendo já crescido no acumulado deste ano a um ritmo de 2%, de acordo com declaração ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, na quinta-feira. Em 2008, o ministro aponta que o crescimento foi de 5,1%, resultado que poderia ter sido maior, não fosse o desempenho negativo alcançado pelo país no último semestre, impulsionado pela crise financeira mundial.
De acordo com Paulo Bernardo, a indústria já se recupera há cinco meses. O Brasil é praticamente o único país do chamado G20, as maiores economias mundiais, que gerou emprego positivo. Todos os países tiveram perda de postos de trabalho. O ministro chegou a enumerar várias condições que tornam o país atrativo para investidores estrangeiros, como regras estáveis, instituições fortes e uma política macroeconômica consolidada, com inflação controlada e endividamento estável.
“A crise baixou a nossa receita, foi preciso tomar medidas”, argumentou o ministro. Segundo Paulo Bernardo, há gastos que não podem ser cortados, mesmo em situação de crise. “As pessoas falam: o governo diminuiu o imposto e prejudicou os municípios. Nós já compensamos os municípios. Mas se não tivesse diminuído, provavelmente teríamos um desemprego muito maior”. Só em seguro-desemprego, o governo gastou no primeiro semestre deste ano quase R$ 10 bilhões.
O objetivo do governo, segundo o ministro, era chegar a 2010 com 50% do PIB (Produto Interno Bruto) em crédito para a economia, faixa que até o momento está em aproximadamente 44%. O ministro disse que o crédito para pequenas empresas “ainda é muito difícil, porque essas empresas precisam ter garantias suficientes, como são exigidas pelos bancos”. Sobre este assunto, o Ministério planeja um fundo garantidor para evitar inadimplência   (Executivos Financeiros)

Crescimento vai passar de 4,5% em 2010, diz Lula
Otimista, presidente enfatiza recuperação do País e prevê que, "em 10 ou 15 anos" o Brasil será "a quarta ou quinta" economia mundial
Em mais um diagnóstico otimista para a economia brasileira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse sexta-feira que o governo trabalha com a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) acima de 4,5% em 2010. Em entrevista à rádio Itatiaia, em Belo Horizonte, Lula afirmou também que o País poderá, em 10 ou 15 anos, chegar ao nível de quarta ou quinta economia mundial.
O presidente ressaltou que em dezembro foi à TV e, em rede nacional, afirmou que a "crise tinha chegado por último no Brasil e ia sair primeiro". "O que está acontecendo agora? De todos os países, China e Brasil são os que estão em melhor situação", avaliou. "A economia brasileira está se recuperando, eu tenho dito aos meus ministros que nós não temos de ser ufanistas, nós temos os pés no chão. Mas os sinais são extraordinários da economia se consolidando e nós trabalhamos para um crescimento no próximo ano acima de 4,5%."
Para Lula, se o Brasil continuar, pelo menos na próxima década, "trabalhando com seriedade", poderá assumir uma nova posição no clube das maiores economias do mundo. "Eu tenho dito: nós, daqui a 10 ou 15 anos, seremos a quarta ou quinta economia mundial."
Na opinião do presidente, o atual desempenho se deve em grande parte às medidas adotadas durante o ajuste fiscal no início de seu governo. "Você está lembrado que eu levei o superávit primário para 4,25%. Começamos o governo cortando praticamente US$ 14 bilhões do orçamento", disse. "Fui muito criticado, perdi até gente do PT, que saiu do PT. Entretanto, hoje nós estamos colhendo aquilo que plantamos."
Lula também enalteceu o nível atual da Selic, a taxa básica de juros. "Nós aumentamos o juros quando precisávamos aumentar, reduzimos os juros quando tínhamos folga para reduzir e hoje nós temos o menor juro da história deste país, juro real abaixo de 5% eu não lembro o tempo que o Brasil teve."
PREVIDÊNCIA
Questionado, o presidente admitiu a possibilidade de aumento real das aposentadorias, mas observou que a prioridade do governo é garantir que o salário mínimo continue crescendo.
"Cada um de nós se aposenta com aquilo que contribuímos. Se bem que você tem setores privilegiados e setores que amargam (perdas). De qualquer forma, isso só vai mudar no dia que você tiver uma reforma na Previdência Social."   (Eduardo Kattah - O Estado de S.Paulo-01.08)



Mercado Financeiro

Itau

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Bovespa sobe 6,41% em julho
Ganho no ano vai a 45,84%
A sexta-feira marcou uma tentativa frustrada de rompimento dos 55 mil pontos na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). No entanto, a leve valorização do dia garantiu nova máxima de pontuação para o ano.
Apoiado nas ações da Petrobras e da Vale, o Ibovespa garantiu alta de 0,53%, fechando aos 54.765 pontos, maior patamar desde 1º de setembro do ano passado, quando o índice marcou 55.162 pontos. O giro financeiro, porém, foi baixo, somando R$ 4,25 bilhões.
Tal pontuação garantiu ao índice ganho de 0,57% na semana e valorização de 6,41% no mês de julho. Já no ano, o Ibovespa acumula alta de 45,84%.
O diretor da Indusval Corretora, José Costa Gonçalves, aponta que, como em todo fechamento de mês, os investidores defenderam suas posições, sustentando o Ibovespa em patamar elevado.
Fora isso, diz o especialista, a sinalização externa, como sempre, também fez preço no mercado local. Em Wall Street, o Dow Jones fechou com leve alta de 0,19%, e o Nasdaq caiu 0,29%. Já no mês, o principal indicador americano garantiu alta de 8,6%, melhor desempenho mensal desde outubro de 2002.
De volta à Bovespa, Costa avalia que não dá para jogar contra o mercado brasileiro. O país continua atraindo compradores, dada a crescente perspectiva de que a economia local terá um desempenho melhor do que o esperado em 2009.
Costa volta a chamar atenção para as ações de empresas dependentes do mercado doméstico, pois esses ativos apresentam espaço para valorização independentemente do humor externo e do comportamento do preço das matérias-primas. " O investidor tem que ficar cada vez mais seletivo, e uma boa aposta é o mercado doméstico. "
No front corporativo, a valorização no preço do petróleo deu fôlego às ações da Petrobras, que lideraram o volume negociado. O papel PN registrou alta de 0,80%, para R$ 31,47. Ainda no setor de commodities, Vale PNA subiu 1,21%, para R$ 32,40, e Gerdau PN teve acréscimo de 1,71%, a R$ 21,93.
Evitando um melhor desempenho do índice, Natura ON caiu 0,74%, para R$ 26,65, com o terceiro maior volume do dia. O preço do papel se ajustava ao valor de emissão das ações na oferta secundária, que ficou em R$ 26,50. Acionistas da empresa venderam mais de 49 milhões de ações.
Ainda entre os mais negociados, Itaú Unibanco PN recuou 0,47%, para R$ 33,60, e Bradesco PN cedeu 0,73%, fechando a R$ 29,55.
Em movimento atípico, já que o petróleo se aproxima dos US$ 70 o barril, o papel PNA da petroquímica Braskem saltou 6,53%, para R$ 8,31. Normalmente, quando o óleo sobe, as petroquímicas perdem valor, pois têm seus custos atrelados ao preço da commodity.
Bom desempenho, também, para Embraer ON, que subiu 6,04%, para R$ 9,12. Ontem, a companhia reportou lucro de R$ 466,9 milhões para o segundo trimestre, alta de 31% no comparativo anual.
Duratex PN e Klabin PN ganharam mais de 4% cada, para R$ 27,40 e R$ 3,34, respectivamente. Usiminas ON, Telemar Norte Leste PNA e Cyrela ON subiram mais de 2% cada.
Liderando as vendas, Gol PN perdeu 3,37%, a R$ 13,73, Cosan ON caiu 2,80%, a R$ 17,01. Depois de ganhos expressivos nas sessões anteriores, VCP PN e Aracruz PN devolveram mais de 2% cada, fechando a R$ 27,70 e R$ 3,68, respectivamente.
Fora do índice, destaque para o papel PN do banco Sofisa, que disparou 10,68%, a R$ 5,49, e MMX Mineração ON, que aumentou 8,52%, a R$ 7,13.   (Eduardo Campos - Valor)

Bolsa sobe 46% de janeiro a julho
Ranking de investimentos mostra que poupança ganha de CDBs e fundos DI
O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) subiu quase 46% nos primeiros sete meses de 2009, melhor desempenho para esse período em dez anos, segundo a empresa de informações financeiras Economática. Especificamente em julho, o principal termômetro da bolsa brasileira avançou 6,41%, colocando-o novamente no topo do ranking dos investimentos do mês. A bolsa já havia liderado o levantamento em março, abril e maio.
O ranking de julho também confirma outra tendência: a poupança já rende mais que os CDBs e os fundos DI (compostos por títulos públicos pós-fixados) voltados ao pequeno investidor. A caderneta rendeu 0,61% no mês, ante 0,47% dos CDBs e 0,50% dos fundos DI. Os fundos DI e de renda fixa destinados aos maiores investidores (que têm taxa de administração mais baixa) ainda ganham da poupança: ficaram com 0,63% e 0,71%, respectivamente.
"Ou os fundos de varejo se reinventam ou vão desaparecer", disse o professor do Centro de Estudos e Formação de Patrimônio Calil & Calil, Mauro Calil. "Cedo ou tarde, o investidor migrará para a poupança."
Até o dia 27, o balanço da caderneta mostrava uma captação líquida (depósitos menos saques) positiva de R$ 4,1 bilhões, segundo o Banco Central (BC). É bem mais que no primeiro semestre inteiro, quando a captação foi de R$ 2,4 bilhões. No mesmo período, os depósitos nos fundos de renda fixa superavam os saques em R$ 3,6 bilhões. Nos DIs, eram apenas R$ 87,9 milhões positivos.
O administrador de investimentos Fábio Colombo observa que a maioria dos fundos de renda fixa tem conseguido bater de longe a taxa do CDI (Certificado de Depósito Interbancário, juro de referência do mercado financeiro). "Na média, esses fundos têm dado entre 110% e 120% do CDI ao mês", disse.
No entanto, Colombo frisa que esse desempenho decorre, em grande medida, ao aumento da participação de papéis emitidos por empresas na carteira dos fundos. "O investidor deve olhar esse movimento com atenção", recomenda. Segundo especialistas, bônus empresariais (como debêntures) não oferecem a mesma segurança de um título do governo.
AÇÕES
Os analistas estão divididos quanto às perspectivas para a bolsa de valores nos próximos meses. Enquanto Colombo considera o preço das ações "puxado", Calil acredita que a tendência para o mercado acionário ainda é positiva.
"A bolsa está cara, há um pouco de oba-oba. Por isso, acho salutar uma correção de preço", disse Colombo. "O investidor que comprou ações nos últimos meses e já apura algum ganho deve realizar vendas gradativamente para apurar o lucro."
Calil avalia que ainda há espaço para o Ibovespa subir. "Não acho que a bolsa esteja em um nível alto, mas médio", argumentou.
O professor de finanças Alcides Leite, da Trevisan Escola de Negócios, concorda com Calil. "Acredito em uma tendência consistente para a bolsa, não mais por causa da recuperação da queda do ano passado, mas por causa das perspectivas positivas para a economia brasileira", afirmou. "Mas isso não significa que não haverá volatilidade no meio do caminho. Sempre há momentos em que os investidores vendem papéis para realizar lucros."
Até o dia 30, a bolsa brasileira era a que tinha a segunda maior valorização de 2009, atrás apenas da bolsa indonésia, segundo o índice MSCI, compilado pelo banco de investimentos Morgan Stanley. O MSCI Brasil avançava 67,84% em dólar, ante 85,81% da Indonésia. Em 12 meses, porém, o indicador brasileiro ainda acumulava baixa de 29,3%.   (Leandro Modé - O Estado de S.Paulo-01.08)

Bovespa é destaque com alta de 82% em dólar
Entre os maiores mercados do planeta, apenas Xangai, com 87%, tem desempenho melhor no ano
Com mais uma alta em julho, de 6,41%, a Bolsa de Valores de São Paulo consolidou sua posição como um dos mercados acionários com melhor resultado em 2009. Em dólares, a Bovespa acumula valorização anual de 82,02%. Entre as maiores Bolsas do planeta, fica atrás apenas da de Xangai, que subiu 87,18% no período.
A depreciação do dólar neste ano, que chega a 20%, turbinou o resultado do mercado acionário brasileiro aos olhos do investidor estrangeiro. Sexta-feira, a moeda norte-americana caiu 0,48%, para terminar o dia vendida a R$ 1,865. Esse é o mais baixo valor registrado desde setembro passado. No mês, o dólar recuou 5,04%.
A expressiva valorização da Bolsa local no ano pode estimular os investidores estrangeiros a vender ações de companhias brasileiras para embolsar os elevados lucros acumulados.
"Mas temos de lembrar que o capital externo tem vindo para cá também por falta de alternativas no exterior", afirma William Eid Júnior, coordenador do Centro de Estudos em Finanças da FGV.
Com os baixíssimos juros praticados no mercado internacional, as ações brasileiras, que haviam se depreciado consideravelmente no segundo semestre de 2008, ampliaram sua atratividade. Tanto que em julho a participação do capital externo na Bolsa alcançou o pico histórico de 38% do total.
Os emergentes como um todo têm tido em 2009 um ano de forte apreciação. Isso indica que não é apenas o Brasil que tem sido favorecido por haver menos opções de investimento no mercado, decorrência do agravamento da crise internacional após setembro passado.
Entre os outros Brics (grupo que conta com Brasil, China, Rússia e Índia), a alta das ações no ano também são bem elevadas. Na Rússia, a Bolsa tem ganho de 59,14% no ano; na Índia, a alta em dólares é de 64,50%.
Em Wall Street, o mercado acionário foi destaque no mês, mas registra desempenho menos expressivo no ano. O Dow Jones, que subiu 8,58% em julho, tem alta anual de apenas 4,5%. A Nasdaq subiu 7,82% no mês e 25,46% em 2009.
"A Bovespa está à frente de seus pares no ano, mas temos de lembrar que tem acompanhado uma tendência mundial de apreciação", diz José Augusto Miranda, chefe da mesa de operações da HSBC Corretora.
Todavia, apesar da escalada dos últimos meses, a Bolsa ainda está bem abaixo de seu pico histórico, que foram os 73.516 pontos registrados em 20 de maio de 2008. Sexta-feira o índice Ibovespa fechou aos 54.765 pontos -patamar máximo deste ano. Nesse nível, o Ibovespa está cerca de 25% abaixo de seu ponto mais elevado.
A pontuação oscila com a variação do preço das ações. O atual nível mostra que os papéis das empresas estão, na média, valendo menos do que no auge do ano passado.
Juros menores
Se a apreciação do mercado acionário é uma tendência mundial, o mesmo vale para a redução das taxas de juros. No Brasil, o Copom reduziu em julho a taxa básica de 9,25% para 8,75% anuais. Essa decisão influenciou as aplicações que acompanham os juros, como os fundos DI e os CDBs.
Em julho, essas aplicações ficaram bem atrás da Bovespa, que subiu 6,41%. "O resultado da Bolsa no mês mostrou que, apesar da alta forte, não está havendo muita realização de lucro [venda de ações para embolsar ganhos]", diz Miranda, da HSBC Corretora.
Na média, os CDBs (Certificados de Depósito Bancário) pagaram taxa de 0,79% no mês. Os fundos DI, que são os que seguem mais de perto as oscilações da Selic, deram rentabilidade média bruta de 0,76% no mês. A poupança pagou um pouco menos, 0,61%.
Mas, como os fundos cobram taxa de administração e Imposto de Renda, o que não ocorre com a poupança, a vantagem da caderneta passou a se destacar ainda mais com a Selic a 8,75%. Para um fundo bater atualmente a poupança em rentabilidade líquida (descontadas taxas e IR), é necessário que cobre uma taxa de administração de cerca de 0,5%, percentual difícil de ser encontrado, especialmente no segmento de varejo.   (FABRICIO VIEIRA - Folha de S.Paulo-01.08)


Gestão, Produtos e Serviços

Mestra


Inscrições com desconto para Encontro de Atuários
Estudantes EIBA’s matriculados no Instituto Brasileiro de Atuária (IBA) e empresas que inscreverem três participantes terão desconto no I Encontro Nacional de Atuários, organizado pela Escola Nacional de Seguros e pela CNSeg. No primeiro caso, o valor da inscrição terá redução de 50%, enquanto as organizações jurídicas ganharão a quarta inscrição gratuitamente.
O evento acontecerá nos dias 12 e 13 de agosto, no Hotel Renaissance, em São Paulo, com as apresentações ocorrendo simultaneamente em três salas. Para a presidente do IBA, Natalie Hurtado, esta é uma importante iniciativa diante do ambiente atual vivido pelos profissionais do segmento.
“Mudanças e inovações nas práticas profissionais diárias dos atuários, advindas com a implantação das novas normas internacionais, exigem o debate, a troca de experiências e a disseminação do conhecimento, permitindo que os atuários brasileiros possam se informar e se antecipar às novas exigências”, acredita.
O valor inteiro das inscrições é R$ 590,00 e elas devem ser feitas no www.funenseg.org.br para pessoa física e pelo e-mail inscricaoevento@funenseg.org.br para pessoa jurídica. Neste último caso, a mensagem deverá conter as informações solicitadas no site da Escola. O evento tem patrocínio da Deloitte Touche Tohmatsu, EMB, Milliman, PricewaterhouseCoopers e Ernst & Young.   (CQCS)



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